barreiras não tarifárias a exportação de carnes: resíduos de drogas veterinárias em aves

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IV Simpósio Internacional ABRAPA de IV Simpósio Internacional ABRAPA de Inocuidade de Alimentos e II Seminário ITAL Inocuidade de Alimentos e II Seminário ITAL de Segurança Alimentar de Segurança Alimentar São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005 São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005 Barreiras Não Tarifárias a Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves Drogas Veterinárias em Aves Ariel Antonio Mendes Professor Titular da FMVZ/UNESP Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA [email protected]

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IV Simpósio Internacional ABRAPA de Inocuidade de Alimentos e II Seminário ITAL de Segurança Alimentar São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005. Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves. Ariel Antonio Mendes Professor Titular da FMVZ/UNESP - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

IV Simpósio Internacional ABRAPA de Inocuidade de IV Simpósio Internacional ABRAPA de Inocuidade de Alimentos e II Seminário ITAL de Segurança AlimentarAlimentos e II Seminário ITAL de Segurança Alimentar

São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005São Paulo, 13 e 14 de junho de 2005

Barreiras Não Tarifárias a Exportação Barreiras Não Tarifárias a Exportação

de Carnes: Resíduos de Drogas de Carnes: Resíduos de Drogas

Veterinárias em AvesVeterinárias em Aves

Ariel Antonio Mendes

Professor Titular da FMVZ/UNESP

Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA

[email protected]

Page 2: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO E

EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE

CARNES NOS ÚLTIMOS ANOS CARNES NOS ÚLTIMOS ANOS

Page 3: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DE CARNES (mihões de toneladas)

BovinosBovinos FrangosFrangos SuínosSuínos

19911991 4,54,5 2,62,6 1,11,1

19931993 4,84,8 3,13,1 1,21,2

19951995 5,75,7 4,04,0 1,41,4

19971997 5,85,8 4,44,4 1,51,5

19991999 6,26,2 5,55,5 1,81,8

20012001 6,86,8 6,26,2 2,22,2

20032003 7,67,6 7,87,8 2,82,8

Fontes: Agroconsult, MAPA, FAO Abef, Abiec e UBAFontes: Agroconsult, MAPA, FAO Abef, Abiec e UBA

2004 7,8 8,5 2,72004 7,8 8,5 2,7

Page 4: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DE CARNES (%) NO PERÍODO 1994/2004

BOVINA 51%

SUINA 102%

FRANGO 150%

Page 5: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

2002 2003 2004 % 2004/2003Aves 26.587.301 28.752.672 34.950.239 21,55

kg total 219.645.806 271.439.108 314.526.328 15,87

2002 2003 2004 % 2004/2003kg. M Int 130.490.652 161.043.905 180.211.176 11,90

2002 2003 2004 % 2004/2003kg 89.155.154 110.395.203 134.315.152 21,67

US$ 104.009.117 152.287.918 212.370.851 39,45

Abate

Mercado interno

Exportações

Produção de perus - 2004

Fonte: UBA, ABEF e APINCO

PRODUÇÃO E EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE PERU

Page 6: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS DE CARNE DE AVESBRASILEIRAS DE CARNE DE AVES

Page 7: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO

Segundo produto nas exportações do agronegócio

Sexto lugar na pauta brasileira de exportaçãoSexto lugar na pauta brasileira de exportação

Page 8: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO

Maior exportador mundial em volume e em receita cambial

2,470 milhões de toneladas exportadas

2,6 bilhões de dólares

43% das exportaçòes mundiais

Mais cortes exportados que frango inteiro

58,7% Cortes

39,5% Inteiro

1,8% industrializado

Page 9: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO…

Embora os volumes exportados ainda sejam pequenos,

existe uma tendência de aumento na quantidade e

variedade de produtos industrializados fabricados sob

encomenda de importadores

Page 10: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

FATOS SOBRE AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO…

O Brasil exporta para 141 paísesO Brasil exporta para 141 países

30,5% Oriente Médio (frango inteiro)30,5% Oriente Médio (frango inteiro)

26,6% Ásia (cortes)26,6% Ásia (cortes)

17,7% Europa (cortes)17,7% Europa (cortes)

10,0% África10,0% África

7,9% Russia7,9% Russia

3,5% América do Sul3,5% América do Sul

2,7% América Central2,7% América Central

0,9% América do Norte0,9% América do Norte

0,2% Oceania0,2% Oceania

Page 11: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 1CONCLUSÃO 1

SE NÃO OCORRER NENHUMA CATÁSTROFE SANITÁRIA EM NOSSO PAÍS, O BRASIL SERÁ O MAIOR PRODUTOR E EXPORTADOR DE CARNES DO MUNDO

Page 12: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

COMO AS BARREIRAS NÃO COMO AS BARREIRAS NÃO

TARIFÁRIAS AFETAM O MERCADO TARIFÁRIAS AFETAM O MERCADO

INTERNACIONAL DE CARNESINTERNACIONAL DE CARNES

Page 13: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS

“ “ São aquelas medidas distintas das tarifárias, controladas

direta ou indiretamente pelo governo e que tendem a

restringir ou alterar o volume, a composição por produtos e

o destino do comércio internacional. ”

Conferência da ONU sobre o Comércio e Desenvolvimento -

UNCATAD..

Page 14: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BARREIRAS NÃO TARIFÁRIAS

Classificação:Classificação:

Quotas e contingenciamento de importação

Subsídios dados aos produtores locais

Barreiras técnicas

Exigências quanto ao bem estar animal

Exigências ambientais e laborais.

Barreiras sanitárias e fitosanitárias

Page 15: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Legislação de 1994:

Carne com mais de 1,2% de sal paga 15,4%

Carne congelada pagaria 1024 Euros/Ton

Isso equivale a um imposto de 75%

Vendas brasileiras de peito salgado para industrialização explodiram depois de 1998

Em 2002 os europeus mudaram a legislação, dizendo que o sal só poderia ser adicionado com a finalidade de conservação do produto. Brasil entra na OMC e ganha em março de 2005.

TAXAÇÃO IMPOSTA PELA COMUNIDADE EUROPÉIA – O CASO DO PEITO SALGADO

Page 16: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BARREIRAS TÉCNICASBARREIRAS TÉCNICAS

São restrições ao fluxo de comércio relacionadas às São restrições ao fluxo de comércio relacionadas às

características dos produtos a serem importados ou características dos produtos a serem importados ou

ao seu método e processo de produção. Essas ao seu método e processo de produção. Essas

restrições baseiam-se ora no conteúdo do produto, restrições baseiam-se ora no conteúdo do produto,

ora nos testes que indicam a conformidade destes ora nos testes que indicam a conformidade destes

aos padrões exigidos pelo importador. Representam aos padrões exigidos pelo importador. Representam

uma categoria das barreiras não-tarifárias. uma categoria das barreiras não-tarifárias.

Page 17: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

REGULAMENTAÇÀO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO REGULAMENTAÇÀO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO

COMÉRCIOCOMÉRCIO

Celebrado durante a Rodada Tóquio (1973-1979)Celebrado durante a Rodada Tóquio (1973-1979)

Objetivos legítimos: resguardar a segurança nacional, Objetivos legítimos: resguardar a segurança nacional,

evitar práticas enganosas ao comércio, proteger a saúde e a evitar práticas enganosas ao comércio, proteger a saúde e a

segurança humana, vida e saúde animal e vegetal e o segurança humana, vida e saúde animal e vegetal e o

meio ambiente. Serviu como base para a criação dos meio ambiente. Serviu como base para a criação dos

acordos da OMC: acordos da OMC:

Acordo sobre Barreiras Técnicas (TBT)Acordo sobre Barreiras Técnicas (TBT)

Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias eAcordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e

Fitosanitárias (SPS)Fitosanitárias (SPS)

Page 18: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ACORDO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO ACORDO SOBRE BARREIRAS TÉCNICAS AO

COMÉRCIO (TBC) DA OMCCOMÉRCIO (TBC) DA OMC

Foi criado na Rodada Uruguai e regula a aplicação de

barreiras técnicas ao comércio

Objetivos legítimosObjetivos legítimos: segurança nacional, prevenção de : segurança nacional, prevenção de

práticas enganosas, proteção da saúde ou segurança práticas enganosas, proteção da saúde ou segurança

humana, vida e saúde animal e vegetal, e meio ambiente;humana, vida e saúde animal e vegetal, e meio ambiente;

Verificação do riscoVerificação do risco deve considerar as informações deve considerar as informações

técnicas e científicas disponíveis, tecnologias de técnicas e científicas disponíveis, tecnologias de

processamento e a destinação final dos produtos.processamento e a destinação final dos produtos.

Page 19: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ACORDO SOBRE A APLICAÇÃO DE MEDIDAS ACORDO SOBRE A APLICAÇÃO DE MEDIDAS SANITÁRIAS E FITOSANITÁRIAS (SPS Agreement)SANITÁRIAS E FITOSANITÁRIAS (SPS Agreement)

Objetivo: facilitar o comércio mas salvaguardando a saúde humana, animal e das plantas

Princípios básicos: Base científica A menor restrição possível para atingir o nivel adequado de proteção Não deve ser discriminatório Consistente

As medidas do acordo SPS não podem ser usadas como barreiras pelos países

Page 20: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Harmonização

Transparência

Análise de RiscoRegionalização

Equivalência

Acordo SPS

PONTOS CHAVES DO ACORDO SPS

Page 21: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Acordo SPS

Inocuidade

alimentar

Saúde Animal

Saúde vegetal

Page 22: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CODEX ALIMENTARIUSCODEX ALIMENTARIUS

Criado em 1963Criado em 1963

É um órgão da FAO e da OMSÉ um órgão da FAO e da OMS

Objetivo:Objetivo: elaborar normas sobre inocuidade e elaborar normas sobre inocuidade e

qualidade dos alimentosqualidade dos alimentos

Está constituído por uma Comissão Central e um Está constituído por uma Comissão Central e um

Comitê Executivo, também por vários Comitês de Comitê Executivo, também por vários Comitês de

Assuntos Gerais e de ProdutosAssuntos Gerais e de Produtos

Page 23: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

COMITÊS DE ASSUNTOS GERAISCOMITÊS DE ASSUNTOS GERAIS(Também chamados de Comitês Horizontais)(Também chamados de Comitês Horizontais)

Comitê sobre Princípios Gerais (França)Comitê sobre Princípios Gerais (França)

Comitê sobre Rotulagem (Canadá)Comitê sobre Rotulagem (Canadá)

Comitê sobre Métodos de Análises e Coleta de Amostras Comitê sobre Métodos de Análises e Coleta de Amostras

(Hungria)(Hungria)

Comitê sobre Higiene dos Alimentos (Estados Unidos)Comitê sobre Higiene dos Alimentos (Estados Unidos)

Comitês sobre Nutrição e Alimentos para Regimes Comitês sobre Nutrição e Alimentos para Regimes

Especiais (Alemanha)Especiais (Alemanha)

Page 24: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Comitê sobre Resíduos Praguicidas (Holanda)Comitê sobre Resíduos Praguicidas (Holanda)

Comitê sobre Aditivos Alimentares e Contaminantes Comitê sobre Aditivos Alimentares e Contaminantes

(Holanda)(Holanda)

Comitê sobre Sistemas de Inspeção e Certificação das Comitê sobre Sistemas de Inspeção e Certificação das

Importações e Exportação (Austrália)Importações e Exportação (Austrália)

Comitê de Resíduos de Medicamentos Veterinários nos Comitê de Resíduos de Medicamentos Veterinários nos

Alimentos (Estados Unidos)Alimentos (Estados Unidos)

COMITÊS DE ASSUNTOS GERAISCOMITÊS DE ASSUNTOS GERAIS(Também chamados de Comitês Horizontais)(Também chamados de Comitês Horizontais)

Page 25: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

COMITÊS DE PRODUTOSCOMITÊS DE PRODUTOS

São 13 Comitês, sendo que os de interesse São 13 Comitês, sendo que os de interesse

avícola são:avícola são:

Comitê sobre Gorduras e Azeites (Reino Unido)Comitê sobre Gorduras e Azeites (Reino Unido)

Comitê sobre Higiene da Carne ( Nova Zelândia)Comitê sobre Higiene da Carne ( Nova Zelândia)

Page 26: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

JECFA - Joint FAO/WHO Expert Commette on Food JECFA - Joint FAO/WHO Expert Commette on Food

AdditivesAdditives

JMPR - Joint FAO/WHO Meetings on Pesticide JMPR - Joint FAO/WHO Meetings on Pesticide

ResiduesResidues

JEMRA - Joint FAO/WHO Meetings on Microbiological JEMRA - Joint FAO/WHO Meetings on Microbiological

Risck AssessmentRisck Assessment

GRUPOS DE ESPECIALISTASGRUPOS DE ESPECIALISTAS

(Órgãos Auxiliares)(Órgãos Auxiliares)

Page 27: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Organização Mundial de Saúde Animal

Fundada com 28 países em 1924 Reconhecida pela OMC como referência para

questões de saúde animal em 1994 Hoje são 167 os países membros

Comitê International da OIE Cada país, um voto

Page 28: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

2544

49

12

25

167 países membros

Americas: 29 – Africa: 47 – Europa: 49 – Oreinete Médio: 13 – Asia: 29

2947

49

29

13

Page 29: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

NOVOS MANDATOS DA OIE

Bem-estar animalBem-estar animal– Grupo de TrabalhoGrupo de Trabalho– Grupos Ad hocGrupos Ad hoc

TransporteTransporteAbate Abate Bem-estar dos animais aquáticosBem-estar dos animais aquáticos

Produção e inocuidade de alimentosProdução e inocuidade de alimentos–Da granja ao pratoDa granja ao prato

Page 30: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BARREIRAS SANITÁRIASBARREIRAS SANITÁRIAS

São restrições ao fluxo de comércio relacionadas São restrições ao fluxo de comércio relacionadas

com aspectos sanitários e fitosanitárioscom aspectos sanitários e fitosanitários

Page 31: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

MOTIVOS PARA APLICAÇÃO DE BARREIRAS MOTIVOS PARA APLICAÇÃO DE BARREIRAS SANITÁRIAS POR UM PAÍS IMPORTADORSANITÁRIAS POR UM PAÍS IMPORTADOR

Proteger a vida e a saúde humana, animal e vegetal Proteger a vida e a saúde humana, animal e vegetal

certificando de que o alimento a ser importado é seguro e que certificando de que o alimento a ser importado é seguro e que

o país/região de origem do produto é considerado(a) livre da o país/região de origem do produto é considerado(a) livre da

febre aftosa, por exemplo, ou que a embalagem de madeira febre aftosa, por exemplo, ou que a embalagem de madeira

que acondiciona os produtos a serem exportados passou por que acondiciona os produtos a serem exportados passou por

um tratamento capaz de assegurar que não transportará um tratamento capaz de assegurar que não transportará

pestes ou doenças. pestes ou doenças.

Page 32: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

PORQUE EXISTEM TANTAS BARREIRAS SANITÁRIAS PORQUE EXISTEM TANTAS BARREIRAS SANITÁRIAS ATUALMENTEATUALMENTE

Opinião dos consumidoresOpinião dos consumidores

Aspecto legal, definido pelos políticosAspecto legal, definido pelos políticos

Exigência dos importadoresExigência dos importadores

Dificultar processos de competição internacional Dificultar processos de competição internacional

Page 33: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ESSAS EXIGÊNCIAS SURGIRAM DEPOIS DA OCORRÊNCIA DE VÁRIAS CRISES ENVOLVENDO

A CADEIA ALIMENTAS, COMO POR EXEMPLO:

BSE – (Vaca louca) – 1996, 1998, 2000 ... Dioxina – Bélgica 1998/1999; Peste suína clássica – 1997/1998; Febre aftosa – Reino Unido – 2001; Adulteração de produtos no Japão; Resíduos de nitrofuranos – 2002; Contaminação por salmonella em 2002, 2003 Contaminação por Listeria nos USA - 2003 Influenza aviária na Holanda – 2002. Influenza aviária na Ásia – 2003/2004.

Page 34: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

COM ISSO, HOUVE UMA REAÇÃO EM CADEIA....

Exaustiva atenção da mídia com críticas ao sistema intensivo de produção

Aumento de interesse para orgânicos, mais no debate que no consumo

Muita emoção antes que fatos Extensivas novas Legislações (fator emocional)

Aumento dos controles próprios na Indústria - Rastreabilidade

- Programas de Certificação

Page 35: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

POR ISSO, O MERCADO IMPORTADOR EXIGE:

Avaliação do risco

Qualidade e segurança do alimento

Sanidade e bem-estar animal

Meio ambiente

Bem-estar do homem

Saúde do homem

Rastreabilidade

Page 36: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

NA UNIÃO EUROPÉIA, FORAM IMPLEMENTADAS POLÍTICAS PARA:

Controlar a BSE

Monitorar as zoonoses

Banir antibióticos promotores de crescimento

Banimento UCO– Setembro de 2002

Definir LMRs para dioxina, PCB’s (bifenilas

policloradas) , metais pesados, pesticidas, resíduos

de antibióticos e aditivos, micotoxinas

Rotulagem para OGMs

Eliminar a contaminação por patógenos (Salmonella,

Campylobacter e Liseria)

Page 37: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

AINDA EM FUNÇÃO DESSESAINDA EM FUNÇÃO DESSES FATOS, SURGIRAM NOVAS REGULAMENTAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Proibido alimentar animais com sub-produtos da mesma espécie

Proibido uso de restos de cozinha

Proibido uso de adubo orgânico em pastagens, exceto esterco

Excepcionalmente, peixes e animais de peleteria poderão ser alimentados com proteína animal

Uso obrigatório de etiquetado, com origem dos componentes do alimento

Page 38: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 2CONCLUSÃO 2

ALÉM DA COMUNIDADE EUROPÉIA, ALÉM DA COMUNIDADE EUROPÉIA, OUTROS MERCADOS (JAPÃO, ORIENTE OUTROS MERCADOS (JAPÃO, ORIENTE

MÉDIO) ESTÃO CADA VEZ MAIS MÉDIO) ESTÃO CADA VEZ MAIS EXIGENTES, POIS A EUROPA É EXIGENTES, POIS A EUROPA É

FORMADORA DE OPINIÃOFORMADORA DE OPINIÃO

Page 39: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

MAS EXISTEM LIMITES PARA A APLICAÇÃO DE PROTEÇÃO SANITÁRIA E FITOSANITÁRIA (acordo SPS da OMC).

Não existe risco zero e toda transação de produtos Não existe risco zero e toda transação de produtos agropecuários está associado com um certo nível de riscoagropecuários está associado com um certo nível de risco

Os países membros devem atender prontamente pedidos Os países membros devem atender prontamente pedidos para a abertura de análise de risco para a abertura de análise de risco

A decisão sobre a importação ou não de um produto A decisão sobre a importação ou não de um produto agropecuário deve ser fundada em análise de riscoagropecuário deve ser fundada em análise de riscoA partir do resultado da análise de risco o país importador A partir do resultado da análise de risco o país importador estabelece os requisitos sanitários e o nível adequado de estabelece os requisitos sanitários e o nível adequado de proteção – sanidade animal e saúde públicaproteção – sanidade animal e saúde pública

O processo é dinâmico e pois sempre estão surgindo O processo é dinâmico e pois sempre estão surgindo novos perigos e com isso, novas exigênciasnovos perigos e com isso, novas exigências

Page 40: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BARREIRAS SANITÁRIASBARREIRAS SANITÁRIAS PODEM SER:PODEM SER:

Justificadas ou não justificadasJustificadas ou não justificadas

Impostas por países com mercados abertos ou Impostas por países com mercados abertos ou

fechadosfechados

Page 41: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM

PAÍSES COM MERCADOS FECHADOSPAÍSES COM MERCADOS FECHADOS

Alguns países utilizam seus serviços sanitários como instrumento de política comercial

Serviços veterinários não realizam análise de risco ou o fazem de maneira morosa. Com isso, o processo pode durar de seis meses a 20 anos

Page 42: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DA RÚSSIA...O EXEMPLO DA RÚSSIA...

Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em

setembro de 2004, a Rússia suspendeu as importações de setembro de 2004, a Rússia suspendeu as importações de

carnes do Brasil, liberando alguns Estados para a carne bovina carnes do Brasil, liberando alguns Estados para a carne bovina

e suína recentemente, para alguns Estados, apenas. Além e suína recentemente, para alguns Estados, apenas. Além

disso, a carne não será vendida diretamente ao consumidor disso, a carne não será vendida diretamente ao consumidor

russo pois será utilizada apenas como matéria-prima.russo pois será utilizada apenas como matéria-prima.

Page 43: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DA INDONÉSIA...O EXEMPLO DA INDONÉSIA...

Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em Com a ocorrência de surtos de aftosa no Amazonas em

setembro de 2004, a Indonésia suspendeu as importações de setembro de 2004, a Indonésia suspendeu as importações de

farelo de soja do Brasil, no dia 25 de novembro de 2004.farelo de soja do Brasil, no dia 25 de novembro de 2004.

Page 44: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DOS ESTADOS UNIDOS E DO CHILE...O EXEMPLO DOS ESTADOS UNIDOS E DO CHILE...

Há anos o Brasil tenta negociar um acordo sanitário com os Há anos o Brasil tenta negociar um acordo sanitário com os

Estados Unidos para exportar carne de aves, sem resultados Estados Unidos para exportar carne de aves, sem resultados

práticos. Alegação dos americanos: doença de Newcastlepráticos. Alegação dos americanos: doença de Newcastle

O mesmo ocorre com o Chile e outros países....O mesmo ocorre com o Chile e outros países....

Page 45: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM EXEMPLO DE BARREIRA SANITÁRIA INJUSTIFICADA EM

PAÍSES COM MERCADOS ABERTOSPAÍSES COM MERCADOS ABERTOS

Argumentos cientícos com pouca consistência motivados por Argumentos cientícos com pouca consistência motivados por

pressões políticas – Ex. promotores de crescimentopressões políticas – Ex. promotores de crescimento

Análise de risco tendenciosa – determinam análise de risco alto Análise de risco tendenciosa – determinam análise de risco alto

quando ele é manejável. Ex Japão e vacinação de aftosaquando ele é manejável. Ex Japão e vacinação de aftosa

Requisitos impossíveis de serem cumpridos . Ex. Listeria em Requisitos impossíveis de serem cumpridos . Ex. Listeria em

produtos crusprodutos crus

Princípio da precauçãoPrincípio da precaução

Perigos inexistentes – Ex exigência de análise de de hormonios Perigos inexistentes – Ex exigência de análise de de hormonios

em frangos por parte da UEem frangos por parte da UE

Page 46: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DA LISTÉRIA (Espanha)…

Em 2004 a Espanha exigiu Listeria zero de carne de frango in natura, o que é um absurdo já que essa exigência é válida apenas para produtos cosidos. Essa exigência caiu após intensas negociações entre Brasil e Espanha….

Page 47: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 3CONCLUSÃO 3

EXISTEM NORMAS E REGULAMENTOS QUE DISCIPLINAM O COMERCIO

INTERNACIONAL E QUE OS PAÍSES MEMBROS DA OMC DEVEM SEGUIR, SOB

PENA DE SEREM LEVADOS AOS TRIBUNAIS INTERNACIONAIS.

Page 48: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 3 cont....CONCLUSÃO 3 cont....

Os países membros deverão fazer com que as medidas de proteção por eles adotadas mantenham-se dentro de um nível apropriado de exigências que não imponham restrições ao comércio internacional e devem levar em conta os aspéctos de viabilidade técnica e econômica de sua aplicação (Segundo o acordo SPS da OMC).

Page 49: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

USO DE ANTIBIÓTICOS NA PRÁTICA USO DE ANTIBIÓTICOS NA PRÁTICA VETERINÁRIAVETERINÁRIA

Page 50: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ANTIBIÓTICOS

Surgiram na década de 50 (Penicilina)Inibem o crescimento de bactérias e microorganismos correlatos.

- redução no sofrimento e/ou morte por infecções bacterianas.

Na produção animal

- produtores buscam criar seus animais de forma a produzir alimentos saudáveis a partir de criações saudáveis.

Page 51: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

USO DE ANTIBIÓTICOS NA PRODUÇÃO ANIMAL

87%–para fins de tratamento, controle e prevenção.

13%–usados para o aumento da eficácia nutricional. Alguns antibióticos estão proibidos no Brasil e em muitos outros países, como promotores de crescimento.

Page 52: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

PROMOTORES DE CRESCIMENTO

São antimicrobianos de uso contínuo adicionados em pequenas doses a raçao a fim de controlar as bactérias do trato gastrintestinal dos animais

Com isso, ocorre uma melhoria no ganho de peso e na conversão alimentar

Page 53: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

POLÊMICA

“O USO DE ANTIBIÓTICOS EM ANIMAIS DIMINUI A EFICIÊNCIA DOS ANTIBIÓTICOS EMPREGADOS EM MEDICINA HUMANA PELO FORTALECIMENTO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA”

Page 54: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

POR ISSO, OS PROMOTORES DE CRESCIMENTO ESTÀO POR ISSO, OS PROMOTORES DE CRESCIMENTO ESTÀO SENDO PROIBIDOS EM VÁRIOS PAÍSESSENDO PROIBIDOS EM VÁRIOS PAÍSES

A UE anunciou o banimento total dos promotores de

crescimento em janeiro de 2006 (permitidos atualmente

apenas avilamicina e flavomicina)

Coccidiostáticos e histomonostáticos deverão ser banidos

em 1 de janeiro de 2009 se nenhuma lei for aprovada até

01 de janeiro de 2008, permitindo seu uso

Page 55: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CRONOLOGIA DA RETIRADA DE ANTIBIÓTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO

1997 – Comunidade Européia - Proibição de avoparcina.

1998 – CE - Proibição de tilosina, espiramicina, bacitracina de

zinco e virginiamicina.

1998 – Brasil – proibição do cloranfenicol, penicilinas,

tetraciclinas e sulfonamidas.

1999 - Proibições parciais: Tailândia, Japão, Suíça, Estados

Unidos.

Page 56: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CRONOLOGIA DA RETIRADA DE ANTIBIÓTICOS PROMOTORES DE CRESCIMENTO

2000 – Chile – Proibição do uso de bacitracina, virginiamicina e tilosina.

2001 – Nova Zelândia – proibição do uso de bacitracina, virginiamicina e tilosina.

2002 – Brasil – proibição do uso de arsenicais e antimoniais.

2002 – Brasil – proibição do uso de nitrofuranos

Page 57: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

JUSTIFICATIVAS PARA A PROIBIÇÃO DO USO DE JUSTIFICATIVAS PARA A PROIBIÇÃO DO USO DE PROMOTORES QUÍMICOS DE CRECIMENTOPROMOTORES QUÍMICOS DE CRECIMENTO

Presença de resíduos na carne, ovos ou leite de

animais;

Indução de resistência cruzada para bactérias

patógenas para humanos;

Agressão ao meio ambiente (contaminação do solo

e lençóis freáticos).

Page 58: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Não existem dados suficientes sobre a implicação de uso de APC e a relação com riscos para a saúde humana*.

Não existem dados suficientes para relacionar a resistência bacteriana aos antibióticos usados em animais e a resistência aos antibióticos de uso humano*.

Não existem dados epidemiológicos que demonstrem um incremento de doenças infecciosas como resultados de uso de APC*.

EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ATUAIS

**Relatório do grupo Independente de Cientistas Europeus da Heidelberg Appeal Nederland Foundation, 1999

Page 59: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ENTRETANTO…

Até o momento não existem evidências reais e concretas que os antibióticos usados em medicina veterinária podem comprometer a eficiência dos antibióticos usados em medicina humana.Nenhuma informação epidemiológica sugere qualquer incremento nas doenças infecciosas.Com o uso de alguns antibióticos sendo proibido em produção animal houve um incremento de 30% no uso terapêutico.

Page 60: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONEQU6ENCIAS DA PROIBIÇÃO DO USO DE ALGUNS ANTIBIÓTICOS

Com a proibição do uso de alguns antibióticos como promotores de crescimento, houve um incremento de 30% no uso terapêutico.

Page 61: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

ALTERNATIVAS AO USO DE PROMOTORES QUÍMICOS DE CRESCIMENTO

PProbióticos + prebióticos

Ácidos orgânicos

Extratos naturais de plantas

efeito sinérgico com ácidos orgânicos

doses elevadas para serem efetivos

Enzimas

Page 62: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS EM AVESVETERINÁRIOS EM AVES

Page 63: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Resíduo de medicamento veterinário

São os compostos de origem e/ou seus metábolitos presentes em qualquer alimento de origem animal, bem como os resíduos de impurezas relacionados com o medicamento veterinário correspondente

Page 64: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CRITÉRIOS PARA DEFINIR PRIORIDADES NA PESQUISA DE RESÍDUOS DE PRINCÍPIOS ATIVOS DE MEDICAMENTOS

VETERINÁRIOS (NRPP - USDA- FSIS, 1994)

Medicamentos que deixam resíduos nos alimentos

Medicamentos que por deixarem resíduos nos alimentos oferecem alto

risco a saude humana, por serem:

carcinogenicos

teratogênicos

mutagênicos

que afetam a função reprodutiva

que causam alterções irreversíveis e reações no homem

Medicamentos muito utilizados na prática veterinária, com alto potencial de

exposição do consumidor

Medicamentos para os quais existe disponibilidade de metodologia analítica

confiável, prática e de baixo custo para o programa de controle de resíduos

Page 65: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

REGULAMENTAÇÃO DE RESIDUOS EM PAÍSES IMPORTADORES

Vários países, inclusive da União EuropéiaMedidas para proteger a saúde de seus consumidores.

Estabelecimento de Limite Máximo de Resíduos (LMR)

Calculado a partir de ensaios toxicológicos e concentrações de segurança para cada medicamento, em diferentes espécies.

Os LMR’s são listados no regulamento do Conselho 2377/90 em seus anexos.

Page 66: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONSELHO 2377/90 – ANEXOS

Anexo I - requerem LMRAnexo II - não requerem LMRAnexo III – LMR provisórioAnexo IV – substâncias banidas sem LMR

Os nitrofuranos são antibacterianos pertencentes ao Anexo IV.

Page 67: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

1. Gerenciamento do risco nos principais países importadores Pesquisa constante na relação entre resíduos e saúde pública. Monitoramento dos embargues em suas fronteirasMissões veterinárias em países exportadoresUtilização do principio da precaução (SPS/OMC) para proteger o seu consumidorInvestimento pesados em pesquisas constante para desenvolver metodologias analíticas mais sensíveis e com matrizes mais seguras.Requisitos mais exigentes do que os das referência internacionais (CODEX, JECFA, FAO, OMS)

CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

Page 68: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

2. Gerenciamento do risco no Brasil (PNCR) Objetivos definidos pela I.N.42

Programa para carne, leite, mel, pescados O Brasil segue a linha do Codex Alimentarius (amostragem e LMRs)

Adequação as exigências específicas (Ex: Nicarbazina proibida para exportações ao Japão)

Page 69: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

3. Certificação específica para os principais países importadores

JAPÃODeclaro ademais que a carne de aves mencionada no Certificado Veterinário acima mencionado, foi obtida de aves criadas em estabelecimentos que não utilizam NICARBAZINA na ração.

ARÁBIA SAUDITAO certificado será emitido mediante anexação de laudo de análise laboratorial atestando resultado negativo para pesquisa de METABÓLITOS DE NITROFURANOS

UNIÃO EUROPÉIA PNCR tem que ser equivalente aos requisitos europeus (Legislações principais: 2377/90; 96/23; 657/2002; 1831/2003)

CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

Page 70: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

4. Diversas não conformidades foram apontadas pela auditoria da União européia em outubro de 2003

Deficiência na elaboração, abrangência e implementação do programa.

Plano de amostragem insuficiente.

Metodologias de detecção com grau de precisão superado.

Ausência de um sistema de fiscalização da comercialização.

Ausência de um sistema de controle de qualidade de medicamentos veterinários.

CONTROLE DE RESÍDUOS DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS

Page 71: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DOS NITROFURANOS…

União EuropéiaExige a implementação de planos de monitoramento de resíduos de drogas veterinárias aos países membros.

Sistema de alerta rápidoInforma presença de resíduos em alimentos importados de países membros e terceiros ao bloco europeu.

Page 72: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DOS NITROFURANOS

PassadoTestes de resíduos da droga mãe nos tecidos provenientes dos animais.

Alternativa que se mostrou ineficazNitrofuranos são metabolizados poucas horas após a sua aplicação, produzindo compostos intimamente ligados aos tecidos.

Metabólitos estáveis e persistentes nos tecidos dos animais tratados.

Page 73: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

METABÓLITOS DE NITROFURANOS

DROGA METABÓLITO

Furazolidona AOZ

Furaltadona AMOZ

Nitrofurantoina AHD

Nitrofurazona SEM

Drogas proibidas, não há LMR (Anexo IV)

Page 74: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O EXEMPLO DOS NITROFURANOS

2003 - Brasil 39 notificações de presença de nitrofuranos ligados a proteínas.

Isso levou a comunidade européia a aplicar sanções contra a carne de frango brasileira de modo que 100% dos containeres passaram a ser testados antes de entrar em território europeu.

Após intensa ação corretiva de controle houve a liberação e hoje apenas 20% das partidas sào testadas.

Page 75: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CUSTO DA MONITORIA PARA NITROFURANOS

 Comercio mensal com a União Européia: 24.000 toneladas = 1.200 embarques.

Estimativa dos custos mensais: 1,2 milhão de Euros

Conceitos: Depósito – análises – financeiro.Tempo da duração da vigilância: 16 meses  Custo total:19,2 milhões de Euros = R$ 70 milhões 

Page 76: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

DROGAS MONITORADAS EM CARNE DE AVES

Classif

Antimicrobianos

Droga

Penicilina

Estrepto-micina

Tetraci-

Ciclina*

Eritro-

micina

Neomi-cina

Substrato

Músculo

Fígado

Rim

Músculo

Fígado

Rim

Músculo

Fígado

Rim

Músculo

Fígado

Rim

Músculo

Fígado

Rim

Metodo

Suabe

e

Teste

de

Bioensaio

LD/MIC

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

25

LMR/NA

50

50

50

500

500

1000

100

300

600

400

400

400

500

500

10000

Anal/ano

90

Laboratório

LARA/MG

LARA/RS

Page 77: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS EM CARNE

Classif

Antimicrobianos

Droga

Clortetra-ciclina

Cloranfe-nicol

Sulfatiazol

Sulfametaz

Sulfadime-toxina

Nicarbazina

Nitrofurazon

Furazolidon

Substrato

Músculo

Fígado

Rim

Músculo

Rim

Músculo

Fígado

Músculo

Músculo

Músculo

Músculo

MetodoSuabe eTeste de Bioensaio

Elisa eCLAE-UV

CCDDensito-metria

CLAE-UVCLAE-UVCLAE-UV

LD/MIC

10

10

10

5

50

20

20

20

5

5

5

LMR/NA

100

300

300

5

100

100

100

100

200

500

500

Anal/ano

90

90

90

90

90

90

300

300

300

Laboratório

LARA/MG

LARA/RS

Page 78: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE RESÍDUOS BIOLÓGICOS EM CARNE

Classif

Contaminantes

Droga

Aldrin

Alfa-BHC

Beta-BHC

Lindane

HCB

Diedrin

Eldrin

Heplacor

Clordane

Mirex

DDT e Metabolitos

Metociclor

PCBs

Substrato

Gordura

Metodo

CG-DCE

LD/MIC

20

10

40

10

10

10

30

10

50

40

40

150

300

LMR/NA

200

200

200

2000

200

200

50

200

50

100

1000

300

3000

Anal/ano

60

Laboratório

LARA/MG

LARA/RS

Page 79: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

COMO AS EMPRESAS EXPORTADORAS COMO AS EMPRESAS EXPORTADORAS TERÃO DE SE ADEQUAR PARA ATENDER TERÃO DE SE ADEQUAR PARA ATENDER

OS REQUISITOS DOS IMPORTADORESOS REQUISITOS DOS IMPORTADORES

Page 80: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

1. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE PARA SATISFAZER MERCADOS

IMPORTADORES

Reconhecer que Segurança Alimentar é a preocupação Reconhecer que Segurança Alimentar é a preocupação

número um da Europa e de muitos outros paísesnúmero um da Europa e de muitos outros países

Conformidade com os requisitos dos países importadores, Conformidade com os requisitos dos países importadores,

como por exemplocomo por exemplo, produtos sem proteína animal, livres

de antibióticos promotores de crescimento, sem milho e

soja geneticamente modificados, etc.

Page 81: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Cont…

Conformidade com requisitos de exportação específicos, Conformidade com requisitos de exportação específicos,

como por exemplo, de supermercados e redes de fast como por exemplo, de supermercados e redes de fast

food, como Mc Donald, KFC e outrosfood, como Mc Donald, KFC e outros

Conformidade com requisitos das agências certificadoras Conformidade com requisitos das agências certificadoras

internacionais. internacionais.

Page 82: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLAM PROGRAMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLAM PATÓGENOS E RESÍDUOSPATÓGENOS E RESÍDUOS

Os Programas de Segurança Alimentar baseados em Os Programas de Segurança Alimentar baseados em

HACCP combinam, em um único processo:HACCP combinam, em um único processo:

Controle de Controle de SalmonellaSalmonella

Controle de Contaminação BacterianaControle de Contaminação Bacteriana

Controle Ambiental (Ex: pragas)Controle Ambiental (Ex: pragas)

Controle de Medicamentos VeterináriosControle de Medicamentos Veterinários

Testes para Verificação de ResíduosTestes para Verificação de Resíduos

Avaliação de risco de quaisquer perigos Avaliação de risco de quaisquer perigos

inerentes à cadeia de produção alimentarinerentes à cadeia de produção alimentar

Page 83: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

GMP na Empresa de GenéticaGMP na Empresa de Genética

GMPGMP GMP na Operação de ReproduçãoGMP na Operação de Reprodução GMP naGMP nano Incubatóriono Incubatório Fábrica de Fábrica de RaçãoRação

GMP na Granja de Matrizes / PoedeirasGMP na Granja de Matrizes / Poedeiras

HACCP no FrigoríficoHACCP no Frigorífico

HACCP em outras instalações de HACCP em outras instalações de processamento ou processamento ou de de cozimentocozimento

ConsumidorConsumidor

A INTER-RELAÇÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE NA A INTER-RELAÇÃO DE PROGRAMAS DE QUALIDADE NA AVICULTURAAVICULTURA

Page 84: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

2. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE RASTREABILIDADE PARA:

Garantir a segurança do alimentoGarantir a segurança do alimento

Prover reconhecimento internacional sobre o produtoProver reconhecimento internacional sobre o produto

Promover defesa legal por motivos de:Promover defesa legal por motivos de:

Objeções do consumidor

Bem-estar da criação

Bem-estar do homem do homem

FraudesFraudes

Page 85: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

OS ELEMENTOS DA CADEIA DE RASTREABILIDADE OS ELEMENTOS DA CADEIA DE RASTREABILIDADE SÃO: SÃO:

Controle de Origem dos Alimentos

Controle de Movimentação e Transporte

Controle de Ingredientes

Controle de Processamento dos Alimentos

A “Cadeia de Distribuição” deverá prover informação

rastreável em ambos sentidos Produção- > Consumidor

e Consumidor > Produção

Page 86: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

3. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMAS DE CERTIFICAÇÃO

A Certificação de produto é um processo sistematizado, acompanhado e avaliado com o objetivo de assegurar que um produto ou serviço atenda à legislação vigente ou norma relacionada, através de ensaios e auditorias de avaliação.

Têm papel fundamental no comércio internacional, sendo exigidos por diversos países como pré-requisito para compra de produtos alimentícios.

Page 87: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Exigências de mercado e modelos de certificação

HACCP– Hoje, o APPCC destaca-se por ser o mais importante sistema de

Controle e Garantia de Qualidade em indústrias de alimentos, sendo indicado pelas mais conceituadas entidades internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), Codex Alimentarius e PDV (Product Board Animal Feed).

– Exigido pela União Européia e EUA

EUREPGAP – Para responder às preocupações dos consumidores quanto à

• segurança alimentar, • bem-estar animal, • proteção do ambiente e condições de trabalho,• saúde e segurança dos trabalhadores

Page 88: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

BRC (Britsh Retail Consortium) – para exportações ao Reino Unido. – “Toda a importação de carne da rede varejista do Reino Unido

passa pela certificação BRC”. Já foram certificados os frigoríficos Bertin, Marfrig. Independência e Bom Charque

PVD (Product Board Animal Feed)– define os critérios que deverão ser adotados pelas empresas

exportadoras que pretendem fornecer ingredientes para ração animal.

– Grupo Maggi já possui essa certificação

Exigências de mercado e modelos de certificação

Page 89: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

• ISPS Code (International Ship and Port Facility Security Code)

– Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias

– série de medidas de segurança contra atos terroristas – A não adequação do Brasil a essa norma impedirá todo o fluxo

de exportações– Portos onde já existe a implementação:

• Fortaleza• Pecém• Suape (PE)• Itajaí (SC)• 30 terminais privativos

Exigências de mercado e modelos de certificação

Page 90: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

4. IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE LEGISLAÇÃO E NOVAS

EXIGÊNCIAS DO MERCADO

Acompanhamento das novas Diretivas Européias e da legislação de outros países

Acompanhamento dos trabalhos dos Comitês do Codex Alimentarius

Acompanhamento de reuniões da OMC, OMS e OIE

Acompanhamento das missões técnicas dos países importadores

Page 91: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 4CONCLUSÃO 4

SOMENTE AS EMPRESAS BEM SOMENTE AS EMPRESAS BEM ESTRUTURADAS TERÃO CONDIÇÕES DE ESTRUTURADAS TERÃO CONDIÇÕES DE

SOBREVIVER NO MERCADO SOBREVIVER NO MERCADO INTERNACIONALINTERNACIONAL

Page 92: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E AÇÕES GOVERNAMENTAIS E

CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS

INTERESSES DO SETOR DE PRODUÇÃO E INTERESSES DO SETOR DE PRODUÇÃO E

EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CÁRNEOSEXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CÁRNEOS

Page 93: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O governo deve modernizar seus laboratórios, capacitar seus técnicos e estabelecer procedimentos de análise e avaliação de riscos e perigos, tanto para exportações como para importações (incrementar o Programa Nacional de Resíduos Bíológicos).

Estimular e capacitar as indústrias para aplicarem análises de riscos e perigos em seus processos produtivos.

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR

Page 94: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

Elaborar um programa de esclarecimento para disponibilizar informações e propor mecanismos de ação para melhorar a qualidade dos produtos exportados

Criar um grupo com a participação da iniciativa privada e do governo para acompanhamento da legislação internacional

Page 95: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

O governo deve criar “escritórios virtuais” (a exemplo dos laboratórios virtuais criados pela Embrapa - Labex) na Europa para rastrear e mapear estudos de medidas protecionistas e restritivas.

O governo deve formar profissionais competentes para negociação e diplomacia para defesa dos nossos interesses comerciais.

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

Page 96: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

Estabelecer um programa nacional de monitoria do uso de antimicrobianos*

Estabelecer um sistema de registro e controle dos agentes antimicrobianos e de produtos que os contenham*

Coletar dados da quantidade total de cada agente antimicrobiano utilizado e reportá-los anualmente em quilogramas de ingredientes ativos*

* * Recomendações da Organização mundial da Saúde - Reunião de Oslo - Set/01

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E CORPORATIVAS PARA DEFENDER OS INTERESSES SO SETOR...

Page 97: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO 5CONCLUSÃO 5

SEM UMA PROFISSIONALIZAÇÃO DO SEM UMA PROFISSIONALIZAÇÃO DO GOVERNO E DO SETOR PRIVADO, SERÁ GOVERNO E DO SETOR PRIVADO, SERÁ

MUITO DIFÍCIL O BRASIL SUSTENTAR MUITO DIFÍCIL O BRASIL SUSTENTAR SUAS EXPORTAÇÕES DE CARNES SEM SUAS EXPORTAÇÕES DE CARNES SEM TER DE ENFRENTAR UMA CRISE ATRÁS TER DE ENFRENTAR UMA CRISE ATRÁS

DA OUTRA, POIS OS PAÍSES DA OUTRA, POIS OS PAÍSES IMPORTADORES ESTÃO CADA VEZ MAIS IMPORTADORES ESTÃO CADA VEZ MAIS

EXIGENTES E A CADA 15 DIAS UMA EXIGENTES E A CADA 15 DIAS UMA MISSÃO VISITA NOSSO PAÍS.MISSÃO VISITA NOSSO PAÍS.

Page 98: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO GERAL 1CONCLUSÃO GERAL 1

A ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS ANOS DEVE SER:

PRODUTOS COM VALOR AGREGADO, AO INVÉZ DE COMMODITIES

NO CASO DA CARNE DE AVES, DEVEMOS AUMENTAR A EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS COZIDOS

COMPROMISSO EM CUMPRIR OS REQUISITOS REGULAMENTARES DE COMPRADORES E E GOVERNOS DE PAÍSES IMPORTADORES GOVERNOS DE PAÍSES IMPORTADORES

Page 99: Barreiras Não Tarifárias a Exportação de Carnes: Resíduos de Drogas Veterinárias em Aves

CONCLUSÃO GERAL 2CONCLUSÃO GERAL 2

O PAÍS CHEGOU ATÉ AQUI NA RAÇA E NA VONTADE DE FAZER ACONTECER. PRECISAMOS CONTINUAR COM ESSA DISPOSIÇÃO, POIS DA UNIÃO DE ESFORÇOS DO SETOR PRIVADO E GOVERNO SURGIRÃO AS AÇÕES NECESSÁRIAS PARA CONSOLIDAR O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO E AS EXPORTAÇÕES DE PRODUTOS AVÍCOLAS

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MUITO OBRIGADOMUITO OBRIGADO