barómetro de opinião hispano -luso (bohl ) 3º edição...
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Barómetro de Opinião Hispano-Luso(BOHL )
3º Edição - Resultados 2011
Barómetro de Opinião Hispano-Luso(BOHL )
Mariano Fernández Enguita (Universidade Complutense)
Salvador Santiuste Cué(Universidade de Salamanca)
CENTRO DE ANÁLISIS SOCIALES (SALAMANCA)com a colaboração do
CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E ESTUDOS DE SOCIOLOGIA, CIES-IUL (LISBOA)Fernando Luís Machado e António Firmino da Costa
Apresentação PúblicaMadrid, 5 de Abril de 2011
Objetivos do estudo
O Barómetro de Opinião Hispano-Luso (BOHL) é um estudo de opinião pública que visaa recolha de informação sistemática sobre a opinião que existe em Espanha e Portugalquanto a temas e questões relativos a ambos os países.
O estudo foi realizado por Mariano Fernández Enguita (director), da UniversidadeComplutense, e por Salvador Santuíste Cué, da Universidade de Salamanca. O trabalho foiencomendado ao Centro de Análisis Sociales de la Universidad de Salamanca (CASUS). Oestudo tem o apoio do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL), doInstituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).
O BOHL consiste num inquérito de aplicação regular (periodicidade anual) que recolhe aspercepções, atitudes e opiniões que são dadas em ambos os lados da fronteira a respeitode assuntos comuns.
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Ficha técnica do estudo (ano 2011)
Universo : População com 16 e mais anos com nacionalidade espanhola ou portuguesa. Âmbito geográfico: Espanha e Portugal.Dimensão da amostra: 1741 indivíduos.- Amostra de Espanha: 893 (Erro de ± 3,34%)- Amostra de Portugal: 848 (Erro de ± 3,43%) Representatividade: Erro amostral de ± 2,39%, com um nível de confiança de 95,5% (dois sigma) e para p=q=0,5. Desenho da amostra: amostragem aleatória estratificada por províncias (em Espanha) e distritos (Portugal). O procedimento de amostragem seguiu uma selecção bietápica do entrevistado: - Unidades primárias (alojamentos) mediante uma selecção aleatória de números detelefone.- Unidades últimas (indivíduos) segundo quotas de sexo e idade.
Método de recolha de informação: inquérito telefónico assistido por computador (CATI).
Período de Trabalho de Campo: Fevereiro e Março de 2011. Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Avaliação Geral
Estado actual das relações entre Espanha e Portugal
Como em edições anteriores, agrande maioria dos espanhóis e portugueses considera que as relações actuais entre ambos os países são boas, ou inclusivamente muito boas.
Não há diferenças significativas entre os dois países, excepto que em Portugal é maior a percentagem dos que as consideram “regulares”.
A assinalar, também, uma maior percentagem de NS/NC entre os espanhóis
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Muy buenas Buenas Regulares Malas Muy malas N.S/N.C
6,7%
68,3%
16,9%
1,0% 0,1%7,0%
8,7%
62,7%
25,6%
0,9% 0,2% 1,8%
España Portugal
Muito boas Boas Regulares Más Muito Más NS/NR
Espanha
Percepção das relações entre ambos os países nos últimos anos
Novamente, a maioria dos espanhóis pensa que as relações entre ambos os países se têm mantido iguais nos últimos anos. Declaram-no 65,7% dos inquiridos.
Em Portugal considera-se, também como em edições anteriores, que nos últimos anos as relações entre ambos os países melhoraram. Assim pensam 44,6% dos portugueses.
Verifica-se novamente em Espanha uma maior percentagem de NS/NR.
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Han mejorado Se han mantenido Han empeorado N.S/N.C
17,8%
65,7%
5,5%
11,0%
44,6%49,8%
3,2% 2,5%
España PortugalEspanha
Melhoraram Mantiveram-se Pioraram NS/NR
Propostas de cooperação
Posição dos espanhóis face a diferentes propostas de cooperação
Os espanhóis estão maioritariamente a favor de todas as opções expostas, excepto a da homogeneização fiscal. Relativamente a 2010, aumenta a percentagem dos que estão a favor de todas as opções apresentadas, excepto na que faz referência à colaboração policial, judicial e militar , a qualsofre um lligeiro decréscimo de 4 pontos. O maior aumento verifica-se na apresentação de candidaturas conjuntas (11 pontos) e na utilização conjunta de serviços e equipamentos (6 pontos).
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Una reunión trimestral de ambos gobiernos en pleno
Mayor colaboración policial, judicial y militar
Presentación de candidaturas conjuntas para eventos internacionales (campeonatos de futbol, olimpiadas, ferias …
La supresión de todas las restricciones a la movilidad y asentamiento de profesinales, trabajadores y empresas
La utilización conjunta de servicios y equipamientos en municipios o comarcas fronterizas
La homogeneización del sistema fiscal
78,3%
88,8%
64,8%
75,7%
81,9%
44,1%
17,7%
8,0%
29,2%
17,9%
12,8%
41,1%
4,1%
3,2%
6,0%
6,3%
5,3%
14,9%
A favor
En contra
N.S/N.C
Supressão de todas as restrições à mobilidade e fixação de quadros, trabalhadores e empresas
Maior colaboração policial, judicial e militar
Uma reunião trimestral dos dois governos
Contra
A favor
NS/NR
Homogeneização do sistema fiscal
Utilização conjunta de serviços e equipamentos em municípios e comarcas fronteiriças
Apresentação de candidaturas conjuntas para eventos internacionais (campeonatos de futebol, olimpíadas, feiras…)
Posição dos portugueses face a diferentes propostas de cooperação
Os portugueses apoiam mais do que os espanhóis todas as propostas de possível cooperação entre ambos os países. Todas, sem excepção, recebem um apoio maioritário. Relativamente a 2010, as variaçõessão muito ligeiras ou insignificantes, embora seja de destacar, dado o momento económico actual, o aumento de 5 pontos dos que estão a favor da homogeneização do sistema fiscal.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Una reunión trimestral de ambos gobiernos en pleno
Mayor colaboración policial, judicial y militar
Presentación de candidaturas conjuntas para eventos internacionales (campeonatos de futbol, olimpiadas, …
La supresión de todas las restricciones a la movilidad y asentamiento de profesinales, trabajadores y empresas
La utilización conjunta de servicios y equipamientos en municipios o comarcas fronterizas
La homogeneización del sistema fiscal
83,0%
92,2%
89,4%
86,3%
94,7%
70,4%
12,0%
4,8%
6,7%
8,0%
2,9%
20,3%
5,0%
2,9%
3,9%
5,7%
2,4%
9,3%
A favor
En contra
N.S/N.C
Contra
A favor
NS/NR
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Homogeneização do sistema fiscal
Utilização conjunta de serviços e equipamentos em municípios e comarcas fronteiriças
Supressão de todas as restrições à mobilidade e fixação de quadros, trabalhadores e empresas
Apresentação de candidaturas conjuntas para eventos internacionais (campeonatos de futebol, olimpíadas, feiras…)
Maior colaboração policial, judicial e militar
Uma reunião trimestral dos dois governos
Contra
O carácter obrigatório ou opcional das línguas
Em 2011, os espanhóis mostram-se contra a possibilidade do idioma português ser língua de estudo obrigatória: apostam, sem dúvidas, no seu carácter optativo.
Em Portugal, pelo contrário, aumenta a percentagem de pessoas a favor do carácter obrigatório do espanhol, alcançando-se os 51,4% quando em 2010 se situava nos 44,6%. Dito isto, o consenso é muito maior relativamente ao uso optativo da língua castelhana.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A favor En contra N.S N.C
51,4% 45,4%
2,6% 0,6%
89,9%
7,5%2,1% 0,5%
Portugal
El español como lengua de estudio obligatoria en primaria y secundaria
El español como lengua de estudio optativa en primaria y secundaria
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A favor En contra N.S N.C
19,7%
76,4%
3,2% 0,7%
80,8%
16,5%
2,3% 0,4%
España
El portugués como lengua de estudio obligatoria en primaria y secundaria
El portugués como lengua de estudio optativa en primaria y secundaria
N.R.
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
O espanhol como língua de estudo obrigatória no ensino primário e secundário
O espanhol como língua de estudo optativa no ensino primário e secundário
O português como língua de estudo obrigatória no ensino primário e secundário
O português como língua de estudo optativa no ensino primário e secundário
Espanha
Contra
Contra N.R.
Propostas de integração
Espanha e Portugal deveriam unir-se para formar uma Federação
No Barómetro de 2009 a ideia de uma Federação de Estados era apoiada por 30,3% dos espanhóis epor 39,9% dos portugueses (sumando “concordo totalmente” e “concordo”). Em 2010, as percentagenselevam-se aos 31%, no caso dos espanhóis, e até aos 45,6% entre os portugueses. No Barómetroactual, as percentagens voltam a subir: para os 39,8% entre os espanhóis e para os 46,1% entre osportugueses.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Muy de acuerdo
De acuerdo Indiferente En desacuerdo Muy en desacuerdo
N.S N.C
5,0%
34,8%
20,0%
32,0%
2,6%5,6%
0,1%
6,1%
40,0%
16,4%19,8%
10,6%
7,0%
0,1%
España
Portugal
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Concordo totalmente Concordo Indiferente Discordo Discordo totalmente N.S. N.R.
Espanha
Portugal
Modelos de integração política
A medição de diferentes tipos de integração através de uma escala de 0 a 10, onde 0 significa“discordo totalmente” e 10 “totalmente de acordo”, permite-nos observar que a opção confederal éa que mais apoio recebe em ambos os países, alcançando em Espanha um valor superior a 5. Ditoisto, é evidente que em ambos os países se aposta mais em estreitar laços através de acordos oualianças estáveis.
0 2 4 6 8 10
Formar una alianza estable como países ibéricos en la Unión Europea y ante Latinoamérica
Acordar plenos derechos políticos a los ciudadanos de cada país residentes en territorio del otro
Unirse para formar un Estado confederal, al estilo de Suiza
Unirse en un único Estado Federal, al estilo de EEUU
Unirse en un único Estado unitario, al estilo de Francia
6,15
6,46
4,82
4,00
3,55
7,39
7,32
5,50
4,78
4,54
España
PortugalUnir-se para formar um estado confederal, como a Suíça
Formar uma aliança estável como países ibéricos na União Europeia e para a América Latina
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Espanha
Portugal
Unir-se num único estado unitário como a França
Unir-se num único estado federal como os E.U.A.
Acordar plenos direitos políticos para os cidadãos de cada país residentes no país vizinho
Conjuntura económica
Opinião dos espanhóis sobre a crise económica
Existe consenso entre os espanhóis no momento de avaliar a crise económica como umimpedimento para a actividade comercial e empresarial entre ambos os países. Da mesma maneira,considera-se, também maioritariamente, que ambos os países ganhariam com uma integraçãoeconómica mais estreita. As opiniões estão mais divididas quando se avalia o impacto da criseeconómica portuguesa em Espanha, não obstante uns significativos 41,7% que assumem que estanão prejudicou Espanha mais do que deveria.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
La debilidad de las finanzas públicas portuguesas está perjudicando a España más
de lo debido.
Ambos países ganarían con una integración económica más estrecha, tanto entre los
Estados (coordinación) como entre las empresas (fusiones)
La crisis económica hace más difícil el comercio, los movimientos de mano de obra, las fusiones empresariales y la colaboración
entre ambos países.
6,5%
9,2%
17,6%
27,5%
54,5%
56,4%
8,3%
8,9%
6,8%
39,9%
13,9%
7,9%
16,1%
12,6%
10,3% Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdoEn desacuerdo
Muy en desacuerdoN.S/N.C
A debilidade das finanças públicas
A debilidade das finanças públicas portuguesas estão a prejudicar Espanha
mais do que deveriam
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
A crise económica torna mais difícil o comércio, a mobilidade da mão-de-obra, as fusões
empresariais e a colaboração entre ambos os países
Ambos os países ganhariam com uma integração económica mais estreita, tanto
entre os estados (coordenação) como entre as empresas (fusões)
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
Opinião dos portugueses sobre a crise económica
Os portugueses avaliam de maneira muito similar, quase idêntica aos espanhóis, as questõesrelativas à crise económica. Da mesma forma que os espanhóis, consideram que a crise prejudica aactividade económica entre ambos os países, e que uma maior integração económica entreEspanha e Portugal seria benéfica. E tal como os seus vizinhos, crêem, na sua maioria, que adebilidade das finanças públicas espanholas prejudicou Portugal mais do que deveria.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
La debilidad de las finanzas públicas españolas están perjudicando a Portugal más de lo
debido.
Ambos países ganarían con una integración económica más estrecha, tanto entre los
Estados (coordinación) como entre las empresas (fusiones)
La crisis económica hace más difícil el comercio, los movimientos de mano de obra, las fusiones empresariales y la colaboración
entre ambos países.
6,7%
15,9%
19,8%
27,8%
57,4%
57,2%
13,2%
14,4%
5,2%
37,0%
4,7%
13,0%
4,4% 10,8%
6,6%
4,2% Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdoEn desacuerdo
Muy en desacuerdo
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
A crise económica torna mais difícil o comércio, a mobilidade da mão-de-obra, as fusões
empresariais e a colaboração entre ambos os países
Ambos os países ganhariam com uma integração económica mais estreita, tanto
entre os estados (coordenação) como entre as empresas (fusões)
A debilidade das finanças públicas portuguesas estão a prejudicar Espanha
mais do que deveriam
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
Opinião dos espanhóis sobre a chegada a Espanha de empresas portuguesas
Em todas as afirmações, os espanhóis mostram-se maioritariamente de acordo. A maiorconcordância verifica-se em torno da necessidade de as empresas empreenderem fusões para ganhardimensão, mas, perante a opção oposta, a de que as empresas deveriam investir mais no seu própriopaís, 68,9% concordam totalmente ou concordam.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Las empresas deberían invertir más en su propio país, antes que hacerlo en cualquier otro
Las empresas de ambos países deberían realizar un mayor esfuerzo por extenderse al país vecino
Las empresas deberían emprender fusiones para ganar tamaño y presencia en la economía global
Los gobiernos deberían impulsar las inversiones recíprocas y las fusiones empresariales
La presencia de empresas portuguesas en España es y seguirá siendo my escasa
22,0%
8,4%
9,7%
9,3%
11,4%
46,9%
56,7%
59,8%
53,5%
52,2%
5,4%
10,1%
7,4%
10,3%
8,3%
13,8%
13,0%
8,8%
9,5%
7,5%
10,3%
11,2%
12,6%
14,4%
19,9%Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdo
En desacuerdo
Muy en desacuerdo
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
A presença de empresas portuguesas em Espanha é e continuará a ser muito escassa
Os governos deveriam promover investimentos recíprocos e fusões empresariais
As empresas deveriam empreender fusões para ganhar dimensão e presença na economia global
As empresas de ambos os países deveriam realizar um maior esforço para se expandir para o país
vizinho
As empresas deveriam investir mais no seu próprio país, antes de o fazer em qualquer outro
Opinião dos portugueses sobre a chegada a Portugal de empresas espanholas
Os portugueses mostram-se maioritariamente de acordo com todas as afirmações apresentadas,excepto no que concerne ao governo impor limites à entrada de empresas espanholas em Portugal:aquí a maioria mostra-se claramente em desacordo. Aposta-se, pelo contrário, nas fusões entreempresas e na expansão das empresas portuguesas para o país vizinho.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Las empresas deberían invertir más en su propio país, antes que hacerlo en cualquier
otro.
Las empresas de ambos países deberían realizar un mayor esfuerzo por extenderse al
país vecino
Las empresas deberían emprender fusiones para ganar tamaño y presencia en la economía
global
Los gobiernos deberían impulsar las inversiones recíprocas y las fusiones empresariales
El gobierno debería poner límites a la entrada de empresas españolas en Portugal
20,2%
21,1%
18,8%
18,6%
9,7%
49,6%
59,0%
60,3%
52,9%
24,8%
8,5%
9,0%
9,0%
14,2%
9,4%
14,2%
2,7%
2,8%
4,0%
39,6% 9,8%
5,4%
6,5%
8,0%
8,7%
6,7%Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdoEn desacuerdo
Muy en desacuerdo
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
O governo deveria impôr limites à entrada de empresas espanholas em Portugal
Os governos deveriam promover investimentos recíprocos e fusões empresariais
As empresas deveriam empreender fusões para ganhar dimensão e presença na economia global
As empresas de ambos os países deveriam realizar um maior esforço para se expandir para o país
vizinho
As empresas deveriam investir mais no seu próprio país, antes de o fazer em qualquer outro
Opinião dos espanhóis sobre a intervenção do governo português na compra da VIVO pela Telefónica
A maioria dos espanhóis não se interessa pelo conflito, mas os que o fazem mostram-secompreensivos com a actuação do governo português (“interesse nacional”) e críticos tanto face àTelefónica (“abuso”) como face ao seu governo (“incapaz de contrariar”); contudo, pensamsobretudo que o governo não deveria intervir (“transacção privada”) e que o fez por outros motivos(“distrair da crise”).
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Era una transacción privada en la que no debía haber intervenido el gobierno
Era de interés nacional por lo que es lógico que interviniese
Fue una maniobra del gobierno para distraer la atención de la crisis
Fue una manera de marcar distancias con España
Era un abuso de Telefónica al que afortunadamente se opuso el gobierno
El gobierno español no supo contrarrestar la intervención del portugués
8,4%
4,0%
7,4%
4,1%
4,3%
6,5%
28,6%
20,8%
23,2%
17,9%
20,2%
21,1%
5,0%
6,2%
7,7%
7,2%
7,8%
8,2%
9,0%
15,3%
10,5%
18,6%
12,7%
9,1%
1,5%
3,9%
1,7%
1,0%
1,8%
1,6%
47,6%
49,8%
49,5%
51,2%
53,2%
53,7%
Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdoEn desacuerdo
Muy en desacuerdo
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
O governo espanhol foi incapaz de contrariar a intervenção do governo português
Era um abuso da Telefónica ao qual afortunadamente o governo se opôs
Foi uma maneira de marcar distâncias com Espanha
Foi uma manobra do governo para distrair a atenção da crise
Era de interesse nacional pelo que é lógico que o governo interviesse
Era uma transacção privada onde o governo não deveria ter intervindo
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
Opinião dos portugueses sobre a intervenção do governo português na compra da VIVO pela Telefónica
Quase metade dos portugueses permanecem alheios ao conflito entre a Telefónica com o governoportuguês. Os que se pronunciam inclinam-se a vê-lo como uma manobra política (“distrair da crise”)e acham que o governo não devia intervir (“transacção privada”); contudo crêem que se justificavacomo assunto de interesse nacional, mas não contra Espanha (“marcar distâncias”).
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Era una transacción privada en la que no debía haber intervenido el gobierno
Era de interés nacional por lo que es lógico que interviniese
Fue una maniobra del gobierno para distraer la atención de la crisis
Fue una manera de marcar distancias con España
Era un abuso de Telefónica al que afortunadamente se opuso el gobierno
El gobierno español no supo contrarrestar la intervención del portugués
7,2%
8,5%
9,8%
5,9%
7,5%
6,8%
23,0%
30,9%
25,2%
12,4%
16,0%
13,1%
5,2%
5,3%
8,8%
11,3%
11,1%
11,7%
20,4%
10,6%
11,7%
20,3%
15,0%
16,3%
4,0%
2,9%
2,8%
4,5%
2,7%
1,7%
40,3%
41,8%
41,6%
45,8%
47,6%
50,5%
Muy de acuerdo
De acuerdo
Ni de acuerdo ni en desacuerdoEn desacuerdo
Muy en desacuerdo
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
O governo espanhol foi incapaz de contrariar a intervenção do governo português
Era um abuso da Telefónica ao qual afortunadamente o governo se opôs
Foi uma maneira de marcar distâncias com Espanha
Foi uma manobra do governo para distrair a atenção da crise
Era de interesse nacional pelo que é lógico que o governo interviesse
Era uma transacção privada onde o governo não deveria ter intervindo
Concordo totalmente
Concordo
Nem concordo, nem discordo
Discordo
Discordo totalmente
NS/NR
Imagens e percepções
Opinião dos espanhóis sobre os diferentes países europeus
Em 2011, Portugal perde uma posição comparativamente a 2010, já que passa a ser o 4º país dosmenos valorizados pelos espanhóis. Por seu lado, Alemanha e França são os países maispositivamente avaliados, enquanto que a Grécia e Itália permanecem como os mais mal avaliados.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Alemania
Portugal
Francia
Inglaterra
Italia
Grecia
36,1%
6,6%
10,0%
11,0%
5,0%
3,4%
47,8%
49,5%
54,6%
50,2%
38,1%
25,1%
9,3%
30,4%
23,8%
23,2%
33,4%
31,7%
3,3%
8,7%
7,2%
7,7%
13,9%
24,5%
1,8%
3,5%
5,9%
3,2%
4,1%
3,6%
6,1%
6,0%
9,4%
Muy buena
Buena
Ni buena ni mala
Mala
Muy mala
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Grécia
Itália
Inglaterra
França
Portugal
Alemanha
Muito boa
Boa
Nem boa, nem má
Má
Muito má
NS/NR
Opinião dos portugueses sobre os diferentes países europeus
Entre os portugueses não há mudanças. Em 2011, Espanha continua a ser o país mais valorizado:10,8% têm uma muito boa opinião e 66,3% uma opinião boa. Em segundo lugar aparece aAlemanha, que ultrapassa a França por uma margem muito escassa. Grécia e Itália são tambémpara os portugueses os países com pior avaliação.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Alemania
España
Francia
Inglaterra
Italia
Grecia
15,9%
10,8%
7,3%
11,1%
4,2%
1,9%
47,9%
66,3%
56,0%
46,8%
32,9%
19,6%
23,9%
19,0%
27,5%
27,9%
38,0%
38,0%
4,4%
2,7%
4,6%
5,7%
13,8%
22,4%
1,5%
2,1%
7,1%
6,4%
3,8%
7,5%
9,0%
11,1%
Muy buena
Buena
Ni buena ni mala
Mala
Muy mala
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Grécia
Itália
Inglaterra
França
Espanha
Alemanha
Muito boa
Boa
Nem boa, nem má
Má
Muito má
NS/NR
Interesse pelo país vizinho
Interesse pelos assuntos do país vizinho
Os espanhóis mostram um interesse menor pelos assuntos de Portugal do que o contrário.
Face aos 18,2% de portugueses que declara ter muito interesse nos assuntos referentes a Espanha, encontramos uns escassos 8,9% que declara o mesmo em Espanha.
Relativamente a 2010, não se verifica nenhuma mudança significativa no interesse que desperta o país vizinho.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Mucho interés
Algo de interés
Poco interés Ningún interés
N.S/N.C
8,9%
33,9%31,9%
24,6%
0,7%
18,2%
47,2%
16,9% 17,3%
0,5%
España PortugalEspanha
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Muito interesse Algum interesse Pouco interesse Nenhum interesse NS/NR
Sobre a aprendizagem na escola
Ao perguntar-se aos inquiridos sobre o ensino da história e cultura do país vizinho na escola, verifica-se um claro consenso – em ambos os países – relativamente à necessidade de aumentar esse ensino.
Deve acrescentar-se, também, que este consenso aumenta, embora ligeiramente (3 pontos em Espanha e 2 em Portugal) ,comparativamente a 2010.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Lo que aprenden ahora es suficiente
Deberían estudiar más sobre la historia y la cultura portuguesa/española
N.S/N.C
18,5%
75,3%
6,2%
25,0%
68,6%
6,3%
España Portugal
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
NS/NR
Deveriam estudar mais sobre a história e cultura portuguesa/espanhola
O que se aprende agora é suficiente
Espanha
Relações interpessoais e disposição para viver no país vizinho
Avaliação das relações interpessoais
35% dos espanhóis afirmam não ter mantido nenhum tipo de relação com portugueses, face a 16%de portugueses que assinala o mesmo.
Entre aqueles que mantiveram algum tipo de relação, a maioria considera essa relação positiva oumuito positiva. Como se observa, não há grandes diferenças entre ambos os países. Resta acrescentarque a maioria destas relações correspondem a questões de trabalho, em primeiro lugar, e emsegundo lugar a questões afectivas, sendo os estudos a terceira grande causa de relação entreespanhóis e portugueses.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muy Positivas Positivas Ni positivas ni negativas
Negativas Muy negativas
N.S/N.C
27%
57%
9%4%
1% 2%
32%
54%
10%3%
0%
7%
España
Portugal
Espanha
Portugal
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Muito positivas Positivas Nem positivas, nem negativas Negativas Muito negativas NS/NR
Motivos pelos quais se mudaria para viver em Portugal
Uma grande parte dos espanhóis (cerca de 67%) estaria disposta a mudar-se para Portugal se comisso melhorasse a sua carreira profissional ou conseguisse um emprego que não pudesse obter emEspanha. Entre 65-66% mudar-se-iam também se perdessem o emprego e lhe oferecessem umsimilar em Portugal, ou se o seu par fosse português e lho pedisse. Em menor medida, mas compercentagens a rodar os 55%, os espanhóis mudar-se-iam para Portugal se ao reformar-seherdassem uma casa no país vizinho ou aí residissem os seus filhos.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Si perdiera su empleo en España pero le ofrecieran uno similar en Portugal
Si, no teniendo en España el empleo para el que ha estudiado, pudiera tenerlo en Portugal
Si avanzara con ello en su carrera laboral o profesional dentro de su empresa
Si, al jubilarse y teniendo hijos, éstos residieran de forma permanente en Portugal
Si, al jubilarse, heredase una vivienda en la costa portuguesa
Si su pareja fuera portuguesa y se lo pidiera
65,7%
67,3%
67,0%
56,7%
55,5%
65,8%
23,6%
21,6%
20,7%
27,1%
29,6%
14,9%
8,4%
8,6%
9,6%
13,9%
13,0%
15,4%
Sí
No
Depende
N.S/N.C
Se ao reformar-se e tendo filhos, estes residissem de forma permanente em Portugal
Se com isso progredir na carreira profissional dentro da sua empresa
Se, não tendo em Espanha o emprego para o qual estudou pudesse tê-lo em Portugal
Tivesse perdido o emprego em Espanha e lhe oferecessem um similar em Portugal
Sim
Não
Depende
NS/NR
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Se o seu par fosse português e lho pedisse
Se, ao reformar-se, herdasse uma vivenda na costa portuguesa
Motivos pelos quais se mudaria para viver em Espanha
Treês em cada quatro portugueses estaria disposto a mudar-se para Espanha se com issoalcançasse um melhor desenvolvimento profissional ou um emprego que não pudesse ter emPortugal. 71,2% mudariam para o país vizinho se o seu par fosse espanhol e lho pedisse, e 67% setivesse perdido o emprego e lhe oferessessem um similar. Entre 61 e 62% mudar-se-ia para Espanhase ao reformarem-se herdassem uma casa no país vizinho ou aí residissem os seus filhos.
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Si perdiera su empleo en Portugal pero le ofrecieran uno similar en España
Si, no teniendo en Portugal el empleo para el que ha estudiado, pudiera tenerlo en España
Si avanzara con ello en su carrera laboral o profesional dentro de su empresa
Si, al jubilarse y teniendo hijos, éstos residieran de forma permanente en Portugal
Si, al jubilarse, heredase una vivienda en la costa española
Si su pareja fuera española y se lo pidiera
67,0%
75,8%
76,0%
60,9%
62,0%
71,2%
11,8%
10,4%
10,5%
18,4%
17,7%
8,9%
19,2%
11,8%
11,1%
19,1%
19,0%
18,3%
Sí
No
Depende
N.S/N.C
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Sim
Não
Depende
NS/NR
Se o seu par fosse português e lho pedisse
Se, ao reformar-se, herdasse uma vivenda na costa portuguesa
Se ao reformar-se e tendo filhos, estes residissem de forma permanente em Portugal
Se com isso progredir na carreira profissional dentro da sua empresa
Se, não tendo em Espanha o emprego para o qual estudou pudesse tê-lo em Portugal
Tivesse perdido o emprego em Espanha e lhe oferecessem um similar em Portugal
Saramago e Vargas Llosa
Sobre Saramago e a sua obra
21,5% dos espanhóis pensa que Saramago é espanhol.; 18,1% que é português; e 19,3% que tem ambas as nacionalidades. Os restantes, 41,1%, não sabem ou não respondem.
26,8% dos espanhóis asseguram ter lido pelo menos uma obra de Saramago.
A obra de Saramago é avaliada pelos espanhóis com uma pontuação de 8,44 numa escala de 0 a 10.
Espanha Portugal
34,9% dos portugueses pensam que Saramago é português; 26,5% que é espanhol; e 16,9% que tem ambas as nacionalidades. Os restantes, 21,8%, não sabem ou não respondem.
35% dos portugueses asseguram ter lido ao menos uma obra de Saramago.
A obra de Saramago é avaliada pelos portugueses com uma pontuação de 8,14 numa escala de 0 a 10.
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Sobre Vargas Llosa e a sua obra
22,4% dos espanhóis pensam que Vargas Llosa é peruano; 9% que é espanhol; 14,2% que tem ambas as nacionalidades. Os restantes, 54,4%, não sabem ou não respondem.
31% dos espanhóis asseguram ter lido ao menos uma obra de Vargas Llosa.
A obra de Vargas Llosa é avaliada pelos espanhóis com uma pontuação de 7,53 numa escala de 0 a 10.
Espanha Portugal
15,7% dos portugueses pensa que Vargas Llosa é peruano; 8,3% que é espanhol; e 2,3% que tem ambas as nacionalidades. Os restantes, 73,7%, não sabem ou não respondem.
6,6% dos portugueses asseguram ter lido ao menos uma obra de Vargas Llosa.
A obra de Vargas Llosa é avaliada pelos portugueses com uma pontuação de 8,44 numa escala de 0 a 10.
Barómetro de Opinião Hispano-Luso
Barómetro de Opinião Hispano-Luso (BOHL )3ª Edição - Resultados 2011
Mais informação e contacto:http://casus.usal.es/BOHL/ [email protected]
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