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 Normas, Padrões e Tolerâncias Optlcas Os Produtos ópticos comercializados ao consumidor no Brasil devem estar em conformidade como disposto no art. 39, inciso VIII, da Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 e deverão atender à normatização própria estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT conforme o padrão ISO 8980-1 e 2 & NBR 1 5090-1 e 2 : 2004. Estas normas tem como objetivo padronizar a tolerância óptica dais lentes acabadas no mercado brasileiro, garantindo para o consumidor o mesmo padrão óptico em todo o território nacional. Entendemos que podemos ajudar o mercado divulgando e traduzindo esse conteúdo de maneira mais simples e usual, para que você possa colocar em prática as normas no seu dia a dia com facilidade. Baseada na ISSO 8980-1 e 2 & NBR 15090-1 e 2 : 2004 Tabela 1 Tabela 4 Tolerância nas dioptrias das lentes  Valores em Dioptrias (D) Tolerância na centralização ótica e na dioptria prismática Dioptria no meri diano d e maior valor absoluto Tolerância cada Meridiano, A To lerância no Cil índrico, B 0.25 a 0.75 1.00 a 4.00 4.25 a 6.00 >6.00  0.00 a 3.00  3.25 a 6.00  6.25 a 9.00  9.25 a 12.00 12.25 a 20.00  Acima de 20 .00 +/- 0.12 +/- 0.12 +/- 0.12 +/- 0.18 +/- 0.25 +/- 0.37 +/- 0.09 +/- 0.12 +/- 0.12 +/- 0.12 +/- 0.18 +/- 0.25 +/- 0.12 +/- 0.12 +/- 0.18 +/- 0.18 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.18 +/- 0.18 +/- 0.18 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.37 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.25 +/- 0.37  Potência prismática Prisma Raio do Círculo Prisma Raio do círculo Horizontal Vertical To lerâncias em l ente s de visão monofocal To lerâncias em lentes bifocal, trifocale progressivas 0.00 a 2.00 2.25 a 10.00 > 10.00 +/- 0.25 +/- 0.37 +/- 0.50 1 mm +/- 0.25 +/- 0.37 +/- 0.50 1 mm 1 mm Notas 1- A dioptria prismática especificada na tabela 4 inclui a combinação do prisma prescrito (Prisma de RX) e qualquer afinamento de prisma (Prisma de equilibrio). 2- A tolerância total p rismática é a soma do componente pri smático res ultante da regra de Prentice (usando a dioptria da receita e o raio do círculo) e da tolerância de prisma indicada na linha da potência prismática. 3- A mesma tabela de aplica a diferença de equilíbrio prismático entre os olhos  Tabela 2 Tabela 5 Tolerância na direção do eixo do cilíndrico Espessuras mínimas Po nc ia d o cilín dri co em d iop tria s 0. 25 e 0 .5 0 0. 75 1. 00 a 1 .5 0 >1. 50 Tolerância no eixo, em graus +/- 7 +/- 5 +/- 3 +/- 2  Tolerância Espessura Positiva Negativa Material Baixo índice n = 1.50 Médio índice n = 1.50  Alto índ ice n = 1 .50 Policarbonato n = 1.5 0 +/- 0.3mm 2.0 1.8 1.5 1.3 Em função da armação ou Exigência de segurança, não devendo ser menos do que 1,0mm  Tabela 3 Nota: Conforme descrição no item 5.2.1 e 5.2.2 NBR Tolerância na diopria de adição de lentes bifocal e trifocal   150980   1 & 2 (EB=espessura de borda // Valores em dioptrias EC=espessura de Centro) Valores da potência de Adição < 4.00 > 4.00 T ol erânci a +/- 0.12 +/- 0.18  Como Saber se está dentro da tolerância? Tabela 1   Tolerância de dioptrias Ex.: Receita: Lentres monofocais  OD = Esf +1,50 Cil -0,75 eixo 75º Valor encontrado no lensômetro Esf +1,58 Cil -0,79 eixo 74º Ver na tabela 1 (tolerância nas dioptrias das lentes) Ver na coluna da esquerda qual linha se insere o valor de 1,50 1,50 está entre 0,00 a 3,00 com tolerância de +/- 0,1 2 ou seja qualquer valor entre 1,38 a 1,62. Na mesma tabela na t olerância do cilíndrico B, verificar em qual coluna se insere o valor do cilíndrico e fazer a mesma comparação. 0,75 está entre 0,25 a 0,75 com tolerância de +/-  0,09 ou seja qualquer valor entre 0,66 a 0,84. Na tabela 2, verificamos a tolerância na direção do eixo. No exemplo o cil de 0,75 pode sofrer um desvio de +/- 5. Tabela 4   Tolerância na centralização óptica e na dioptria prismática Ex.: Receita: Lentes monofocais  OD = Esf +2,00 DNP 28mm 1º - Calcular a Tolerância Total Prismática: Ver na tabela 4, na coluna da esquerda , qual linha se insere o valor de 2,00. 2.00 está entre 0,00 a 2,00 com tolerância de prisma de +/- 0,25 e raio do círculo de 1, que será usado como desvio. Fórmula: (Dioptria da receita a 180º X Desvio) ÷ 10 + Tolerância de prisma (2,00 X 1 ) ÷ 1O + 0,25 = 0,45 - Assim ternos urna Tolerância Total Prismática =+/- 0,45. 2º - Calcular o desvio encontrado na lente: Caso a lente tenha sido montada com DNP 30mm (2rnrn de desvio), aplica-se a regra de Prentice para descobrir o valor do prisma: (2,00 X 2) 10 = 0,40.  Assim, como a Tolerância Total Prismática é de +/- 0,45, a lente está dentro da tolerância aceitável. Definições: Desvio è a diferença encontrada entre o DNP correto e o DNP presente na lente que pode ser resultante de uma tomada de medida incorreta ou da montagem do óculos . O valor do desvio só é aceito se estiver dentro da Tolerância Total Prismática. Corno calcular a Tolerância Total Prismática: Adiciona-se o componente prismático resultante da Regra de Prentice* (usando a dioptria da receita e o raio do círculo corno desvio) ao valor da tolerância de prisma na linha da potência prismática. *Regra de Prentice  (Dioptria a 180º X Desvio) ÷ 10 Dioptria a 180º usada em dioptrias com Cil ( Dioptria Esf ) + [ Cil X (Seno do Eixo)²]

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Normas, Padrões e Tolerâncias Optlcas

Os Produtos ópticos comercializados ao consumidor no Brasil devem estar em conformidade como

disposto no art. 39, inciso VIII, da Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990 e deverão atender à

normatização própria estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT — conforme o padrão

ISO 8980-1 e 2 & NBR 1 5090-1 e 2 : 2004.

Estas normas tem como objetivo padronizar a tolerância óptica dais lentes acabadas no mercado

brasileiro, garantindo para o consumidor o mesmo padrão óptico em todo o território nacional. Entendemos que

podemos ajudar o mercado divulgando e traduzindo esse conteúdo de maneira mais simples e usual, para quevocê possa colocar em prática as normas no seu dia a dia com facilidade.

Baseada na ISSO 8980-1 e 2 & NBR 15090-1 e 2 : 2004

Tabela 1  Tabela 4 Tolerância nas dioptrias das lentes – Valores em Dioptrias (D) Tolerância na centralização ótica e na dioptria prismática

Dioptria nomeridiano demaior valorabsoluto

Tolerânciacada

Meridiano, A

Tolerância no Cil índrico, B

0.25a

0.75

1.00a

4.00

4.25a

6.00>6.00

0.00 a 3.003.25 a 6.006.25 a 9.009.25 a 12.00

12.25 a 20.00Acima de 20.00

+/- 0.12+/- 0.12+/- 0.12+/- 0.18

+/- 0.25+/- 0.37

+/- 0.09+/- 0.12+/- 0.12+/- 0.12

+/- 0.18+/- 0.25

+/- 0.12+/- 0.12+/- 0.18+/- 0.18

+/- 0.25+/- 0.25

+/- 0.18+/- 0.18+/- 0.18+/- 0.25

+/- 0.25+/- 0.37

+/- 0.25+/- 0.25+/- 0.25+/- 0.25

+/- 0.25+/- 0.37  

Potênciaprismática Prisma

Raio doCírculo

PrismaRaio do círculo

Horizontal Vertical

Tolerâncias em lentesde visão monofocal

Tolerâncias em lentes bifocal,trifocale progressivas

0.00 a 2.002.25 a 10.00

> 10.00

+/- 0.25+/- 0.37+/- 0.50

1 mm+/- 0.25+/- 0.37+/- 0.50

1 mm1 mm

Notas1- A dioptria prismática especificada na tabela 4 inclui a combinação do prisma

prescrito (Prisma de RX) e qualquer afinamento de prisma (Prisma de equilibrio).2- A tolerância total p rismática é a soma do componente pri smático resultanteda regra de Prentice (usando a dioptria da receita e o raio do círculo) e datolerância de prisma indicada na linha da potência prismática.3- A mesma tabela de aplica a diferença de equilíbrio prismático entre os olhos  

Tabela 2 Tabela 5Tolerância na direção do eixo do cilíndrico Espessuras mínimas

Potência do cilíndrico em dioptrias 0.25 e 0.50 0.75 1.00 a 1.50 >1.50

Tolerância no eixo, em graus +/- 7 +/- 5 +/- 3 +/- 2  

TolerânciaEspessura

Positiva NegativaMaterial

Baixo índice n = 1.50Médio índice n = 1.50

Alto índice n = 1.50Policarbonato n = 1.50

+/- 0.3mm

2.01.81.51.3

Em função da armaçãoou Exigência desegurança, não

devendo ser menos do

que 1,0mm  Tabela 3  Nota: Conforme descrição no item 5.2.1 e 5.2.2 NBR

Tolerância na diopria de adição de lentes bifocal e trifocal –  150980  – 1 & 2 (EB=espessura de borda //  Valores em

dioptrias EC=espessura de Centro)Valores da potência de Adição < 4.00 > 4.00

Tolerância +/- 0.12 +/- 0.18  Como Saber se está dentro da tolerância?

Tabela 1  – Tolerância de dioptrias

Ex.: Receita: Lentres monofocais – OD = Esf +1,50 Cil -0,75 eixo 75º

Valor encontrado no lensômetro Esf +1,58 Cil -0,79 eixo 74ºVer na tabela 1 (tolerância nas dioptrias das lentes)Ver na coluna da esquerda qual linha se insere o valor de 1,501,50 está entre 0,00 a 3,00 com tolerância de +/- 0,1 2 ou seja qualquer valor entre 1,38 a 1,62.Na mesma tabela na tolerância do cilíndrico B, verificar em qual coluna se insere o valor do cilíndrico e

fazer a mesma comparação.0,75 está entre 0,25 a 0,75 com tolerância de +/- 0,09 ou seja qualquer valor entre 0,66 a 0,84.

Na tabela 2, verificamos a tolerância na direção do eixo. No exemplo o cil de 0,75 pode sofrer um desvio de+/- 5.

Tabela 4  – Tolerância na centralização óptica e na dioptria prismáticaEx.: Receita: Lentes monofocais – OD = Esf +2,00 DNP 28mm

1º - Calcular a Tolerância Total Prismática:Ver na tabela 4, na coluna da esquerda, qual linha se insere o valor de 2,00.2.00 está entre 0,00 a 2,00 com tolerância de prisma de +/- 0,25 e raio do círculo de 1, que será usado

como desvio.Fórmula: (Dioptria da receita a 180º X Desvio) ÷ 10 + Tolerância de prisma(2,00 X 1 ) ÷ 1O + 0,25 = 0,45 - Assim ternos urna Tolerância Total Prismática = +/- 0,45.2º - Calcular o desvio encontrado na lente:Caso a lente tenha sido montada com DNP 30mm (2rnrn de desvio), aplica-se a regra de Prentice para

descobrir o valor do prisma: (2,00 X 2) 10 = 0,40.Assim, como a Tolerância Total Prismática é de +/- 0,45, a lente está dentro da tolerância aceitável.

Definições:Desvio è a diferença encontrada entre o DNP correto e o DNP presente na lente que pode ser resultante de uma

tomada de medida incorreta ou da montagem do óculos .O valor do desvio só é aceito se estiver dentro da Tolerância Total Prismática.Corno calcular a Tolerância Total Prismática: Adiciona-se o componente prismático resultante da Regra de Prentice*

(usando a dioptria da receita e o raio do círculo corno desvio) ao valor da tolerância de prisma na linha da potência prismática.*Regra de Prentice → (Dioptria a 180º X Desvio) ÷ 10Dioptria a 180º usada em dioptrias com Cil → (Dioptria Esf ) + [ Cil X (Seno do Eixo)²]

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