balanço social | 2017 · disponíveis, entre as carreiras das extintas ancp/gerap e as carreiras...
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Balanço Social | 2017
Balanço Social | 2017
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índice
Introdução ........................................................................................................................... 3
1 Estrutura orgânica ............................................................................................................ 4
2 Recursos Humanos .......................................................................................................... 4
3 Caracterização do efetivo global....................................................................................... 5
3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo .............................. 5
3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira ........................................................................... 7
3.3 Trabalhadores segundo o género .................................................................................. 7
3.4 Trabalhadores por escalão etário ................................................................................... 8
3.5 Trabalhadores por antiguidade ....................................................................................... 9
3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade .......................................................... 10
3.7 Trabalhadores portadores de deficiência ..................................................................... 10
3.8 Modalidade de horário de trabalho ............................................................................... 10
3.9 Trabalho extraordinário ................................................................................................ 11
4 Movimentos de pessoal .................................................................................................. 11
4.1 Admissões e reinício de funções .................................................................................. 11
4.2 Cessação de funções ................................................................................................... 12
5 Mudanças de posicionamento remuneratório/ pagamento de prémios de desempenho . 13
6 Absentismo .................................................................................................................... 13
7 Segurança e saúde no trabalho ...................................................................................... 14
8 Encargos com pessoal ................................................................................................... 15
8.1 Estrutura remuneratória ............................................................................................... 15
8.2 Total dos encargos com pessoal .................................................................................. 16
9 Formação profissional .................................................................................................... 17
10 Relações profissionais e de disciplina ............................................................................ 19
10.1 Relações profissionais ............................................................................................... 19
10.2 Disciplina ................................................................................................................... 19
11 Variação dos indicadores nos últimos 3 anos ................................................................. 20
ANEXOS ............................................................................................................................. 21
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Introdução
O presente documento, que consubstancia o Balanço Social da Entidade de Serviços Partilhados da
Administração Pública, I. P. (eSPap), do Ministério das Finanças com referência a 31 de dezembro de
2017, foi preparado em conformidade com a estrutura geral consignada no Decreto-Lei n.º 190/96, de
9 de outubro, e instruções disponíveis no sítio da Direção-Geral da Administração e do Emprego
Público (DGAEP).
O conjunto de informação dele constante, embora procurando refletir a realidade da organização que
nos é específica, é apresentado em conformidade com as opções de tratamento e divulgação da
informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o funcionamento
do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE).
O Balanço Social constitui um importante instrumento de apoio ao planeamento e à gestão dos
recursos humanos da eSPap no contexto do seu funcionamento, caracterizado por uma lógica
funcional do desenvolvimento da atividade estruturada em projetos, implicando uma marcada
mobilidade na afetação dos recursos humanos e grande rigor na programação das ações.
O conteúdo do Balanço Social compreende tabelas e ilustrações gráficas com informação estatística
essencial, relativa aos recursos humanos, acompanhados da respetiva análise explicativa, que em
conjunto pretendem dar a conhecer, evidenciar e esclarecer alguns dos valores mais significativos
apresentados. Este documento pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta útil e de fácil leitura, que
demonstre a realidade da instituição.
O universo sobre o qual incide o âmbito deste Balanço Social coincide com o dos trabalhadores em
efetividade de funções na eSPap a 31 de dezembro de 2017, independentemente do regime jurídico-
laboral que lhes seja aplicável.
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BALANÇO SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
1 Estrutura orgânica
A Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (eSPap), cuja criação foi
concretizada através do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, resultou do processo de
reorganização de serviços que procedeu à extinção por fusão de três entidades: o Instituto de
Informática (II), a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E.
(GeRAP) e a Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E. (ANCP), ou seja, de uma Direção-Geral
e duas Entidades Públicas Empresariais.
A eSPap tem por missão assegurar o desenvolvimento e a prestação de serviços partilhados no âmbito
da Administração Pública, bem como conceber, gerir e avaliar o sistema nacional de compras e
assegurar a gestão do PVE, apoiando a definição de políticas estratégicas nas áreas das tecnologias
de informação e comunicação (TIC) do Ministério das Finanças, garantindo o planeamento, conceção,
execução e avaliação das iniciativas de informatização tecnológica dos respetivos serviços e
organismos.
Deste processo de fusão, resulta uma complexidade adicional ao nível da gestão de recursos
humanos, por coabitarem dois regimes de pessoal: o Contrato de Trabalho em Funções Públicas
(CTFP) e o Contrato Individual de Trabalho (CIT), com a inerente complexidade de harmonização de
dados.
Os valores de realização apresentados incorporam alterações na classificação dos recursos humanos,
de modo a promover o alinhamento com o reporte SIOE. Tal facto decorre da necessidade de criar
critérios de equiparação, apenas para efeitos de prestação de informação com os instrumentos
disponíveis, entre as carreiras das extintas ANCP/GeRAP e as carreiras da Administração Pública.
2 Recursos Humanos
Para o ano de 2017, encontrava-se previsto no mapa de pessoal da eSPap um total de 310 postos de
trabalho, dos quais 33 correspondiam a dirigentes, distribuídos por 1 Presidente, 1 Vice-presidente, 2
Vogais, 10 Diretores de Direção e/ou Gabinete e 19 Coordenadores de Núcleo.
No final de 2017, a eSPap contava com 278 trabalhadores (não sendo contabilizados trabalhadores
ausentes por período superior a 6 meses, em conformidade com as opções de tratamento e divulgação
da informação constantes na Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro), em exercício de funções,
representados do seguinte modo:
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3 Caracterização do efetivo global
3.1 Trabalhadores segundo a modalidade de relação jurídica e vínculo
A eSPap contava em 31 de dezembro de 2017 com um total de 278 trabalhadores, 92 em regime de
Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado (CTFP), 154 em regime de
Dirigente Superior 1% Dirigente
Intermédio10%
Técnico Superior43%Assistente Técnico
17%
Assistente Operacional
3%
Informático26%
Trabalhadores por cargo / carreira
Modalidades de
Vinculação
Dirigente
Superior
Dirigente
Intermédio
Técnico
Superior
Assistente
Técnico
Assistente
OperacionalInformático Total
M 4 4
F 0
Total 4 0 0 0 0 0 4
M 3 5 1 41 50
F 5 4 1 32 42
Total 0 0 8 9 2 73 92
M 52 15 4 71
F 58 24 1 83
Total 0 0 110 39 5 0 154
M 14 14
F 14 14
Total 0 28 0 0 0 0 28
M 4 14 55 20 5 41 139
F 0 14 63 28 2 32 139
Total 4 28 118 48 7 73 278
Comissão de serviço no
âmbito da LTFP
CTFP por tempo
indeterminado
CT Cód.Trab. tempo
indeterminado
Comissão serviço
âmbito Código Trabalho
N.º Trabalhadores a 31
de dezembro de 2017
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Contrato Individual de Trabalho por tempo indeterminado (CIT), 28 em Comissão de Serviço no âmbito
do Código do Trabalho e 4 em Comissão de Serviço no âmbito da Lei Geral do Trabalho em Funções
Públicas.
Em comparação com o ano anterior, em que a 31 de dezembro se encontravam a exercer funções 289
efetivos (não sendo contabilizados trabalhadores ausentes por período superior a 6 meses), houve um
decréscimo de 11 trabalhadores.
No gráfico abaixo é apresentada a variação do n.º de trabalhadores nos últimos 5 anos, à data de 31
de dezembro.
4
92
154
28
Comissão de Serviço noâmbito da LTFP
CTFP CIT Comissão Serviço - CódigoTrabalho
315
302 301
289
278
2013 2014 2015 2016 2017
N.º trabalhadores
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3.2 Trabalhadores segundo cargo/carreira
A 31 de dezembro de 2017, encontram-se providos 32 cargos dirigentes, sendo 4 de direção superior
de 1.º e de 2.º graus, 10 equiparados a direção intermédia de 1.º grau e 18 equiparados a direção
intermédia de 2.º grau. Tendo em conta o total de trabalhadores da Entidade, naquela data, esta
ocupação de cargos dirigentes corresponde a uma taxa de enquadramento de 11,51 %.
Os trabalhadores da eSPap são, predominantemente, das carreiras de técnico superior, com um total
de 118 efetivos, correspondente a 42,4 % do total de efetivos e da carreira informática com 73 efetivos,
correspondente a 26,3 %. As restantes carreiras registam um número inferior, sendo a terceira carreira
mais representada a de assistente técnico, com um total de 48 efetivos (17,3%).
A distribuição dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira é a constante do gráfico que segue.
3.3 Trabalhadores segundo o género
Relativamente à distribuição dos efetivos por género, constata-se que 50 % são do género feminino
(139) e 50 % do género masculino (139).
4
28
11848
7
73
Dirigente Superior Dirigente Intermédio Técnico Superior
Assistente Técnico Assistente Operacional Informático
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No que respeita aos efetivos quanto ao género, verifica-se que nos grupos de cargos/carreiras, técnico
superior e assistente técnico, existe um número mais significativo de trabalhadores do género feminino.
De salientar que relativamente ao cargo de Direção Intermédia, verifica-se igualdade de género,
conforme pode ser verificado no gráfico infra.
3.4 Trabalhadores por escalão etário
A idade média dos trabalhadores da eSPap, no final de 2017 era de 45 anos, ligeiramente superior à
verificada em igual data de 2016 que era de 44 anos.
O escalão etário que regista o maior número de trabalhadores, é o dos 40 a 44 anos, com um total de
89 efetivos, seguido pelo escalão dos 45 a 49 anos, com 44 efetivos, que conjuntamente representam
uma percentagem de 47,8 %.
50%50%
Trabalhadores por Género
Homens Mulheres
4
14 55 20
541
14 63 28
232
DirigenteSuperior
DirigenteIntermédio
TécnicoSuperior
AssistenteTécnico
AssistenteOperacional
Informático
Total Homens Total Mulheres
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Analisada a distribuição de trabalhadores por escalão etário e género verifica-se que o maior número
de mulheres se encontra na faixa etária dos 40 a 44 anos, o mesmo sucedendo com os homens.
A taxa de envelhecimento - correspondente ao número de trabalhadores com idade igual ou superior
a 55 anos sobre o total de trabalhadores do organismo - é de 17,6 %.
3.5 Trabalhadores por antiguidade
A média de antiguidade dos trabalhadores em exercício de funções na eSPap - soma das antiguidades
dividida pelo número de efetivos - é de 13,3 anos.
O tempo de antiguidade que se situa no intervalo “Até 5 anos” é o que congrega um maior número de
trabalhadores, compreendendo 85 trabalhadores, o que corresponde a 30,6 % dos trabalhadores
efetivos, seguido pelo intervalo “5-9” anos de antiguidade, que representa uma percentagem 25,9%.
20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 Total
Homens 1 3 10 17 37 23 21 10 15 2 139
Mulheres 0 5 13 18 52 21 8 8 10 4 139
49
25
5
1114 12
611
6
36
47
913
712
3 48
Até 5 anos 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40 ou maisanos
Homens Mulheres
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3.6 Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
Relativamente ao nível de escolaridade, a licenciatura é o grau académico mais representado na
eSPap. São licenciados 64,4 % dos trabalhadores e 8,3 % são detentores do grau de mestre.
Assim, a percentagem de efetivos com habilitação superior - licenciatura e mestrado - é de 73 %,
percentagem igual em relação ao ano de 2016.
O nível de escolaridade mais representado a seguir à licenciatura é o 12.º ano, detido por 19 % dos
trabalhadores, percentagem igual em relação ao ano de 2016.
3.7 Trabalhadores portadores de deficiência
No ano de 2016 existiam 4 trabalhadores portadores de deficiência, 2 do género masculino e 2 do
género feminino. Estes trabalhadores representam 1,4 % do total dos efetivos.
3.8 Modalidade de horário de trabalho
O horário de trabalho tipo praticado na eSPap é o horário flexível, com plataformas fixas das 10 horas
às 12 horas e das 14 horas às 16 horas e 30 minutos. Praticam este tipo de horário, 145 trabalhadores.
São ainda praticadas as modalidades de: isenção de horário, por 89 trabalhadores, jornada contínua
por 1 trabalhador, horário rígido por 24 trabalhadores e trabalho por turnos por 19 trabalhadores.
1%1%
2%3%
19%
2%
64%
8%
4 anos escolaridade
6 anos escolaridade
9 anos escolaridade
11 anos escolaridade
12 anos escolaridade
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
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3.9 Trabalho extraordinário
Na eSPap, o trabalho extraordinário foi desenvolvido por trabalhadores das categorias de técnico
superior, assistente técnico, assistente operacional, especialista de informática e técnico de
informática.
Ao longo do ano foi prestado um total de 1.670,30 horas de trabalho extraordinário, tendo 604,35 horas
sido prestadas em dia normal de trabalho 535,15 horas em dias de descanso semanal obrigatório,
445,40 horas em dias de descanso semanal complementar e 85 horas em dias feriados.
4 Movimentos de pessoal
4.1 Admissões e reinício de funções
Em 2017, registou-se o início/reinício de funções na eSPap para 32 trabalhadores dos quais 9
correspondem a cedências de interesse público, 1 por procedimento concursal, 1 por reinício de
funções devido à cessação da situação de mobilidade interna, 1 por regresso após licença sem
vencimento, 1 em regime de comissão de serviço no âmbito do código do trabalho enquanto técnico
superior e 1 em regime de comissão de serviço no âmbito do código do trabalho enquanto dirigente
intermédio.
Importa ainda referir que, de acordo com a Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o
funcionamento do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), verificaram-se mais 18
reinícios de funções, quer por regresso após ausência prolongada, por nomeação em comissão de
serviço e por regresso de licença sem vencimento.
9%
52%
0%
7%
32% Rígido
Flexível
Jornada contínua
Trabalho por turnos
Isenção de horário
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Conforme ilustra o gráfico, em termos percentuais, as admissões ocorreram com maior incidência na
carreira técnico superior e informático (71,9 %).
4.2 Cessação de funções
Durante o ano de 2017 registou-se a cessação de funções de 43 trabalhadores, dos quais 11 por
denúncia do Contrato Individual de Trabalho (CIT), 5 por mobilidade interna entre serviços, 3 por
aposentação, 1 por cessação da comissão de serviço no âmbito do código do trabalho, 1 por nomeação
para cargos dirigentes noutros organismos da Administração Pública e 8 por cessação/denúncia da
cedência de interesse público.
Importa ainda referir que, de acordo com a Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, que institui e regula o
funcionamento do Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), consideraram-se mais
4
1
5
1
7
2
4
14
12
4
2
9
1
34
Procedimentoconcursal
Cedência deinteressepúblico
Mobilidade Regresso delicença
Comissão deServiço
Outrassituações
Total
Dirigente Intermédio Técnico Superior Informático Assistente Técnico
3%28%
6%
13%19%
31%
Procedimento concursal Cedência de interesse público Mobilidade
Regresso de licença Comissão de Serviço Outras situações
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14 suspensões de contrato de trabalho, entre as quais, por motivo de ausência superior a 6 meses,
por licença sem vencimento, por mobilidade interna no serviço e por nomeação em comissão de
serviço no âmbito do código do trabalho.
5 Mudanças de posicionamento remuneratório/
pagamento de prémios de desempenho
No decurso do ano 2017 não houve lugar a qualquer mudança de posição remuneratória nem ao
pagamento de prémios de desempenho.
6 Absentismo
Em Portugal, por absentismo entende-se as “Ausências do trabalhador durante o período normal de
trabalho a que está obrigado, devendo atribuir-se todas essas ausências ao trabalhador,
independentemente das suas causas e de se converterem em faltas justificadas ou não”.
O absentismo no trabalho é um fenómeno complexo, as suas causas são múltiplas e são numerosos
os fatores que o influenciam. É um fenómeno sociológico que está diretamente vinculado à atitude do
indivíduo e da sociedade perante o trabalho. Ou seja, tudo o que propicie uma atitude adequada
(integração, satisfação, motivação, representatividade, etc.) é passível de resultar num menor
absentismo.
A causa fundamental do absentismo implica a ausência ao trabalho por uma necessidade ligada à
condição humana e, como tal, nunca se conseguirá reduzi-la a zero. Idealmente caminha-se no sentido
de conseguir um nível aceitável do controlo destas situações.
5%
28%
14%7%
46%
Cessação de comissão de serviço
Denúncia (por iniciativa dotrabalhador)
Mobilidade
Reforma
Outros motivos
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O número total de faltas dadas pelos trabalhadores da eSPap, no ano de 2017, foi de 1.897 dias, sendo
que o maior volume de dias diz respeito a ausências “proteção na parentalidade” ou “por motivo de
doença do próprio”, num total de 1.761 dias.
O n.º total de faltas representa em média 6,8 dias de ausência por trabalhador.
7 Segurança e saúde no trabalho
Durante o ano de 2017 não se registaram acidentes de trabalho, nem foram identificados casos de
doença profissional.
No que respeita aos encargos com as atividades de medicina do trabalho obrigatória, foram gastos
3.859,11 €.
41
909
33
852
27 7 3 3
Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar
Doença Trabalhador-estudante Por período férias
Greve Outras situações
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8 Encargos com pessoal
8.1 Estrutura remuneratória
A análise da estrutura remuneratória tem como período de referência o mês de dezembro e as
remunerações mensais base ilíquidas, a que acrescem os suplementos remuneratórios regulares.
A estrutura remuneratória da eSPap desenvolve-se entre os escalões € 501 – 1.000 e mais de € 6.000,
embora não haja quaisquer trabalhadores que aufiram remunerações dos escalões € 4.251 – 4.500, €
5.001 – 5.250, € 5.251 – 5.500, € 5.501 – 5.750 e € 5.751 – 6.000.
Atividades de medicina
no trabalhoMasculino Feminino Total Valor (Euros)
Exames de admissão 2 7 9 312,90 €
Exames periódicos 50 52 102 3.546,21 €
Exames ocasionais e
complementares
Exames de cessação de
funções
Despesas com a
medicina no trabalho 3.859,11 €
Visitas aos postos de
trabalho
Total dos exames
médicos efetuados
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8.2 Total dos encargos com pessoal
Os encargos com pessoal ascenderam a € 11.976.863,88.
Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total
Até 500 € 0 0 0
501-1000 € 5 18 23
1001-1250 € 5 9 14
1251-1500 € 12 4 16
1501-1750 € 9 12 21
1751-2000€ 12 13 25
2001-2250 € 9 21 30
2251-2500 € 17 15 32
2501-2750 € 13 11 24
2751-3000 € 19 7 26
3001-3250 € 11 5 16
3251-3500 € 10 11 21
3501-3750 € 9 9 18
3751-4000 € 2 2 4
4001-4250 € 1 0 1
4251-4500 € 0 0 0
4501-4750 € 1 1 2
4751-5000 € 0 1 1
5001-5250 € 0 0 0
5251-5500 € 0 0 0
5501-5750 € 0 0 0
5751-6000 € 0 0 0
Mais de 6000 € 4 0 4
Total 139 139 278
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9 Formação profissional
A formação constitui um imperativo para o desenvolvimento contínuo das competências dos
trabalhadores da eSPap, tendo sido efetuado um esforço para a melhoria da sua qualificação.
No sentido de melhorar a qualificação dos trabalhadores a eSPap promoveu 16 ações de formação, a
que correspondem 699,5 horas de formação, envolvendo 38 trabalhadores (113 participações).
No ano 2017, atendendo aos constrangimentos orçamentais, constatou-se um decréscimo no
investimento na formação profissional em relação ao ano anterior: o n.º de horas decresceu 46,8 %, o
n.º de participações decresceu 27,6 % e no n.º de formandos houve um decréscimo de 63,5%.
A abrangência de ações de formação foi menor, tendo sido ministradas menos 616 horas de formação
em 2017, face a 2016 (699,5 horas de formação em 2017, quando em 2016 o numero de horas totalizou
1.315,5 horas).
Considerando o universo de trabalhadores no final de 2017 – 278 - a percentagem de trabalhadores
abrangidos, por pelo menos uma ação de formação ao longo do ano, foi de 13,7 %, enquanto em 2016
havia sido de 36 %, o que representa um decréscimo de 22,3 %.
No que respeita à caracterização dos formandos, pode observar-se, no quadro seguinte, a sua
distribuição por grupo de pessoal.
Encargos com pessoal Montante % em relação ao total
Remuneração base/salário base 8.797.221,86 € 73,45%
Suplementos remuneratórios 572.177,62 € 4,78%
Prémios de desempenho - € 0,00%
Prestações sociais 321.906,96 € 2,69%
Benefícios sociais - € 0,00%
Outros encargos com pessoal 2.285.557,44 € 19,08%
Total 11.976.863,88 € 100%
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São os técnicos superiores que absorvem a maior percentagem do número de formandos.
Durante o ano de 2017, de entre um total de 16 ações de formação, salienta-se que 100 % tiveram
uma duração até 30 horas.
17%
11%
17%
55%
Assistente Técnico Dirigente Intermédio Informático Técnico Superior
DirigenteIntermédio
Informática Assistente Técnico Técnico Superior
13 19 196268,5 64
96
471
6 4 6 22
N.º de Participações N.º Horas N.º de Formandos
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10 Relações profissionais e de disciplina
10.1 Relações profissionais
São 6 os trabalhadores sindicalizados que descontam para as associações sindicais.
Em 2017 não se encontrava constituída comissão de trabalhadores.
10.2 Disciplina
Durante o ano de 2017 não decorreu nem foi instaurado qualquer processo disciplinar.
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11 Variação dos indicadores nos últimos 3 anos
Indicador Cálculo 2015 2016 2017
Total de efetivos Soma dos efetivos a 31 de dezembro 301 289 278
Nível etário 43 44 45
Taxa de feminização 49,00% 48,10% 50,00%
Taxa de habilitação superior 72,00% 73,36% 72,66%
Taxa de enquadramento 10,63% 10,03% 11,51%
Taxa de tecnicidade 77,74% 79,24% 80,22%
Taxa de entradas 12,29% 7,61% 11,51%
Taxa de saídas 12,29% 9,34% 15,47%
Taxa de reposição 97,37% 81,48% 74,42%
Remuneração base média anual 28.415,04 € 30.610,33 € 31.644,68 €
Taxa de participação em formação 100,33% 35,99% 13,67%
Soma das idadesTotal de efetivos
Total dos efetivos femininos
Total de efetivos
Total licenciatura + Mestrado
Total de efetivos
Total DirigentesTotal de efetivos
Total Dirigentes + TS + InformáticaTotal de efetivos
Total de AdmissõesTotal de efetivos
Total de SaídasTotal de efetivos
Total de AdmissõesTotal de Saídas
Total de encargos com remuneração baseTotal de efetivos
Total de participantes em formaçãoTotal de efetivos
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ANEXOS
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A c ç õ e s in t e rna s A c ç õ e s e xt e rna s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
N º de
pa rt ic ipa ç õ e s
( * )
N º de
pa rt ic ipa n t e s
( ** )
R e pre s e n t a n t e s do po de r le g is la t iv o e de
ó rgã o s e xe c u t iv o s0
D ir ige n t e s upe rio r de 1º g ra u a ) 0
D ir ige n t e s upe rio r de 2 º g ra u a ) 0
D ir ige n t e in t e rm é d io de 1º g ra u a ) 1 3 4
D ir ige n t e in t e rm é d io de 2 º g ra u a ) 7 1 8
D ir ige n t e in t e rm é d io de 3 º g ra u e
s e gu in t e s a )0
T é c n ic o S upe rio r 55 10 65
A s s is t e n t e t é c n ic o , t é c n ic o de n í v e l
in t e rm é d io , pe s s o a l a dm in is t ra t iv o18 2 20
A s s is t e n t e o pe ra c io na l, o pe rá r io , a uxil ia r 0
A pre nd ize s e p ra t ic a n t e s 0
In f o rm á t ic o 16 16
M a gis t ra do 0
D ip lo m a t a 0
P e s s o a l do s S e rv iç o s E xt e rno s do M N E -
a dm in is t ra t iv o0
P e s s o a l do s S e rv iç o s E xt e rno s do M N E -
o pe ra c io na l0
P e s s o a l de Ins pe c ç ã o 0
P e s s o a l de Inv e s t iga ç ã o C ie n t í f ic a 0
D o c e nt e E ns ino U n iv e rs it á r io 0
D o c e nt e E ns ino S upe rio r P o lit é c n ic o 0
E duc .In f â nc ia e D o c . do E ns . B á s ic o e
S e c undá rio0
M é dic o 0
E nf e rm e iro 0
T é c . D ia gnó s t ic o e T e ra pê u t ic a 0
T é c n ic o S upe rio r de S a úde 0
C he f ia T r ibu t á r ia 0
P e s s o a l de A dm in is t ra ç ã o T r ibu t á r ia 0
P e s s o a l A dua ne iro 0
C o ns e rv a do r e N o t á r io 0
O f ic ia l do s R e g is t o s e do N o t a r ia do 0
O f ic ia l de J us t iç a 0
F o rç a s A rm a da s - O f ic ia l b ) 0
F o rç a s A rm a da s - S a rge n t o b ) 0
F o rç a s A rm a da s - P ra ç a b ) 0
P o lí c ia J ud ic iá r ia 0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - O f ic ia l 0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - C he f e de
P o lí c ia0
P o lí c ia de S e gura nç a P úb lic a - A ge n t e 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - O f ic ia l 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - S a rge n t o 0
G ua rda N a c io na l R e pub lic a na - G ua rda 0
S e rv iç o E s t ra nge iro s F ro n t e ira s 0
G ua rda P ris io na l 0
O ut ro P e s s o a l de S e gura nç a c ) 0
B o m be iro 0
P o lí c ia M un ic ipa l 0
T o t a l 97 16 113 0
Notas:
b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);
(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, partic ipou em pelo menos 1 acção de formação (exemplo:
se o mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 partic ipante);
(*) - N.º de partic ipações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o
mesmo trabalhador partic ipou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 partic ipações);
Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o
ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
G rupo / c a rgo / c a rre ira /
N º de pa rt ic ipa ç õ e s e de pa rt ic ipa n t e s
T O T A L
T o t a is de v e m s e r igua is a o s do Q . 2 7
a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Leis nº 2/2004, de 15 de janeiro e 51/2005, de 30 e Agosto e republicado pela
Lei nº 64/2011, de 22 de Dezembro);
c) Registar outro pessoal de segurança não considerado nas carreira ou grupos anteriores, incluindo os trabalhadores pertencentes aos corpos
especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);
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