balan o geral do munic pio 2011 - 01.02 · balanço geral do município de fortaleza 2011...

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BALANÇO GERAL 2011 ADMINISTRAÇÃO PREFEITA LUIZIANNE DE OLIVEIRA LINS 31 de dezembro de 2011

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  • BALANO GERAL 2011

    ADMINISTRAO PREFEITA LUIZIANNE DE OLIVEIRA LINS

    31 de dezembro de 2011

  • Balano Geral do Municpio de Fortaleza 2011

    PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZAPREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZAPREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZAPREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Luizianne de Oliveira Lins

    Prefeita

    SECRETARIA DE FINANAS DO MUNICIPIOSECRETARIA DE FINANAS DO MUNICIPIOSECRETARIA DE FINANAS DO MUNICIPIOSECRETARIA DE FINANAS DO MUNICIPIO Alexandre Sobreira Cialdini

    Secretrio

    COORDENADORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRACOORDENADORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRACOORDENADORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRACOORDENADORIA ADMINISTRATIVA FINANCEIRA Virgnia Felcio Lopes Lima

    Coordenadora

    CLULA DE CONTABILIDADECLULA DE CONTABILIDADECLULA DE CONTABILIDADECLULA DE CONTABILIDADE Mercya de Ftima da Silva Benevides

    Gerente

    EQUIPE TCNIEQUIPE TCNIEQUIPE TCNIEQUIPE TCNICACACACA Azarias Gurgel Viana Jnior

    Edmara Alves Pereira de Oliveira Edmundo Linhares da Silva

    Eriberto Costa Brito Francisco Roniere Costa Guimares

    Lus Jorgelino Silva Moreira Sara Maria de Paula Gonalves

  • Balano Geral do Municpio de Fortaleza

    2011

    COLABORADORESCOLABORADORESCOLABORADORESCOLABORADORES

    Ansio Botelho Maciel e demais membros da Equipe de Receita

    Fernando Jos Cristiano Gomes e demais membros da Equipe de Controle Interno

    Eriberto Costa Brito e demais membros da Equipe de Registro Oramentrio e Financeiro

    Isabel Cristina dos S. Nascimento e demais membros da Equipe de Conciliao Bancria

    Maria Carmem Vitorino Sampaio e demais membros da Clula de Tesouraria

    Cludio Henrique Alves Campos Diogo de Matos Pereira

    Pedro Jaime de Frana Faanha Rebeca de Paula Santos

    Sandra Maria de Sousa Melo

    APOIOAPOIOAPOIOAPOIO Ktia Paula dos Santos

    EDITORAOEDITORAOEDITORAOEDITORAO Francisco Roniere Costa Guimares

  • E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertar.

    Joo 8:32

  • NDICENDICENDICENDICE RELATRIORELATRIORELATRIORELATRIO 9999

    BALANO GERAL CONSOLIDADOBALANO GERAL CONSOLIDADOBALANO GERAL CONSOLIDADOBALANO GERAL CONSOLIDADO 51515151

    BALANO FISCALBALANO FISCALBALANO FISCALBALANO FISCAL 73737373

    Cmara Municipal de Fortaleza 74

    Gabinete da Prefeita 79

    Gabinete do Vice-Prefeito 92

    Procuradoria Geral do Municpio PGM 97

    Controladoria Geral do Municpio - CGM 104

    Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor 109

    Secretaria Municipal de Planejamento e Oramento SEPLA 116

    Secretaria de Administrao do Municpio SAM 121

    Secretaria de Finanas do Municpio SEFIN 131

    Secretaria Municipal de Educao SME 136

    Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econmico SDE 155

    Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Infra-Estrutura SEINF 173

    Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano SEMAM 190

    Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza SECEL 204

    Secretaria de Turismo de Fortaleza SETFOR 217

    Secretaria Municipal de Assistncia Social - SEMAS 224

    Secretaria de Cultura de Fortaleza - SECULTFOR 229

    Secretaria Municipal de Direitos Humanos - SMDH 238

    Secretaria Executiva Regional do Centro SERCE 245

    Secretaria Executiva Regional I SER I 252

    Secretaria Executiva Regional II SER II 261

    Secretaria Executiva Regional III SER III 270

    Secretaria Executiva Regional IV SER IV 279

    Secretaria Executiva Regional V SER V 286

    Secretaria Executiva Regional VI SER VI 295

    Encargos Gerais do Municpio 304

    Encargos Financeiros do Municpio 311

    Consolidado Fiscal 316

    Programa de Trabalho de Governo 317

    BALANO BALANO BALANO BALANO DA SEGURIDADE SOCIALDA SEGURIDADE SOCIALDA SEGURIDADE SOCIALDA SEGURIDADE SOCIAL 427427427427

    Gabinete da Prefeita 428

    Secretaria de Administrao do Municpio SAM 433

    Secretaria Municipal de Sade SMS 441

    Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza SECEL 490

    Secretaria Municipal de Assistncia Social SEMAS 495

    Secretaria Municipal de Direitos Humanos - SMDH 510

    Secretaria Executiva Regional do Centro - SERCE 522

    Secretaria Executiva Regional I SER I 527

    Secretaria Executiva Regional II SER II 532

    Secretaria Executiva Regional III SER III 537

  • Secretaria Executiva Regional IV SER IV 542

    Secretaria Executiva Regional V SER V 547

    Secretaria Executiva Regional VI SER VI 552

    Consolidado da Seguridade 557

    Programa de Trabalho de Governo 558

    CONSOLIDADO GERALCONSOLIDADO GERALCONSOLIDADO GERALCONSOLIDADO GERAL 605605605605

    BALANO DOS RGOS DAS ADMINISTRAES INDIRETAS E FUNDOS MUNICIPAISBALANO DOS RGOS DAS ADMINISTRAES INDIRETAS E FUNDOS MUNICIPAISBALANO DOS RGOS DAS ADMINISTRAES INDIRETAS E FUNDOS MUNICIPAISBALANO DOS RGOS DAS ADMINISTRAES INDIRETAS E FUNDOS MUNICIPAIS 747474742222

    Autarquia Municipal de Trnsito, Servio Pblico e Cidadania AMC 743

    Empresa Municipal de Limpeza e Urbanizao EMLURB 763

    Fundo Municipal de Sade FMS 782

    Fundo Municipal de Educao FME 810

    Fundao de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza FUNCET 846

    Fundao da Criana da Famlia Cidad FUNCI 862

    Fundo Municipal de Assistncia Social FMAS 880

    Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente FMDCA 907

    Fundo de Defesa do Meio Ambiente FUNDEMA 922

    Fundo de Aperfeioamento da PGM 937

    Instituto Municipal de Pesquisa, Administrao e Recursos Humanos IMPARH 952

    Instituto Dr. Jos Frota IJF 968

    Instituto de Previdncia do Municpio IPM / PREVIFOR 984

    Instituto de Previdncia do Municpio IPM / SADE 1000

    Fundo Municipal de Desenvolvimento Scio-Econmico - FMDSE 1016

    Autarquia de Regulao, Fiscalizao e Controle dos Servios Pblicos de Saneamento Ambiental - ACFOR 1032

    Fundao de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza HABITAFOR 1049

    Fundo Municipal de Limpeza Urbana FUNLIMP 1068

    Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos 1083

    Fundo Municipal de Financiamento do Programa CREDJOVEM 1098

  • RELATRIORELATRIORELATRIORELATRIO

  • 11

    RelatrioRelatrioRelatrioRelatrio

    1.1.1.1. Oramento GeralOramento GeralOramento GeralOramento Geral

    O Oramento Geral do Municpio de Fortaleza para o exerccio de 2011, aprovado pela Lei n

    9.733 de 29/12/2010, foi elaborado em conformidade com o disposto no Art. 165, pargrafo 5,

    Constituio Federal, com o Art. 173, pargrafo 7, da Lei Orgnica do Municpio e com os demais

    dispositivos legais inerentes s finanas pblicas. Foram observados ainda os objetivos, diretrizes e metas

    previstas no Plano Plurianual (Lei N 9.560/09) e Lei de Diretrizes Oramentrias (Lei N 9.655/10).

    Alm da Legislao anteriormente citada, o Oramento foi elaborado sob a gide da Legislao

    Federal, destacando-se a Portaria Interministerial n 163, de 4/05/2001, da Secretaria do Tesouro

    Nacional, do Ministrio da Fazenda e da Secretaria de Oramento Federal, do Ministrio do Planejamento,

    Oramento e Gesto que dispe sobre normas gerais de consolidao das Contas Pblicas no mbito da

    Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios e suas devidas alteraes.

    A Lei Oramentria para o exerccio de 2011 compreende o Oramento Fiscal, da Seguridade

    Social e de Investimentos das Empresas controladas pelo Municpio e estima os seus valores, conforme

    segue abaixo:

    A despesa est discriminada por ordem de funo, subfuno, programa de governo, projeto e

    atividade, regio, modalidade de aplicao, elemento de despesa e fonte de recursos.

    Destarte, a Receita Total foi estimada no mesmo valor da Despesa Total, a preos correntes de

    dezembro de 2010, em R$ 4.483.314.000,00 (Quatro bilhes, quatrocentos e oitenta e trs milhes,

    trezentos e catorze mil reais), cabendo aos poderes municipais os seguintes valores:

  • 12

    CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR PODERCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR PODERCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR PODERCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR PODER

    Poder Legislativo2,17%

    Poder Executivo97,83%

    Fonte: LOA_2011

    Do montante oramentrio autorizado, mais de 97% se destinou s aes do Poder Executivo

    (R$ 4.483.314.000,00 - Quatro bilhes, quatrocentos e oitenta e trs milhes, trezentos e catorze mil

    reais). Pouco mais de 2% do oramento foi destinado ao Poder Legislativo (R$ 97.215.976,00 Noventa e

    sete milhes, duzentos e quinze mil, novecentos e setenta e seis reais).

    Os gastos totais do Poder Legislativo devem obedecer a um limite, estabelecido no Artigo 29-A

    da Constituio Federal (para o ano de 2011, o limite, calculado sobre o montante das Receitas

    Tributrias, de Contribuies e Transferncias efetivamente arrecadadas ano de 2011, foi estabelecido em

    R$ 8.244.656 mensais oito milhes, duzentos e quarenta e quatro mil, seiscentos e cinqenta e seis

    reais. O limite anual ficou em R$ 98.935.872 noventa e oito milhes, novecentos e trinta e cinco mil,

    oitocentos e setenta e dois reais.

    A Receita Oramentria para o ano de 2011, autorizada pela Lei Oramentria Anual de n

    9.733/10, possui a seguinte composio:

    R$ 97.215.976,00

    R$ 4.386.098.024,00

  • 13

    RECEITA ORAMENTRIA PREVISTA PARA O ANO DE 2011RECEITA ORAMENTRIA PREVISTA PARA O ANO DE 2011RECEITA ORAMENTRIA PREVISTA PARA O ANO DE 2011RECEITA ORAMENTRIA PREVISTA PARA O ANO DE 2011

    Fonte: LOA_2011

    Ao analisar a previso da Receita Oramentria, percebe-se que mais da metade das estimativas

    fixam-se na espcie Transferncias Correntes (53,91%). Essa situao ocorre por causa da grande

    dependncia que os municpios brasileiros possuem de transferncias do governo federal e estadual. Tal

    dependncia provm do prprio pacto federativo e por mais que um municpio se esforce em aumentar

    seu poder arrecadador, quer seja aumentando impostos ou combatendo a sonegao, sempre ser

    dependente das transferncias governamentais.

    Nos ltimos anos, a Prefeitura tem se esforado para elevar a arrecadao, sem, contudo,

    aumentar a carga tributria e onerar ainda mais a populao. Os esforos tm se concentrado na

    diminuio no nvel de sonegao e isto tem gerado aumentos gradativos nas receitas tributrias,

    reduzindo, aos poucos, o grau de dependncia do municpio em relao aos repasses das demais esferas

    de governo.

    As fontes previstas no Oramento so constitudas com recursos:

    - do tesouro, compreendendo os recursos ordinrios (Fonte 100), recursos ordinrios destinados

    manuteno e desenvolvimento da educao bsica (Fonte 101), recursos ordinrios destinados s

    aes e servios pblicos de sade (Fonte 102), recursos ordinrios destinados ao Poder Legislativo (Fonte

    103);

  • 14

    - de transferncias, compreendendo os recursos destinados ao Fundo de Manuteno do

    Desenvolvimento da Educao Bsica e Valorizao do Magistrio FUNDEB (Fonte 104), a contribuio

    do salrio educao (Fonte 105), as transferncias do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino

    FNDE (Fonte 109);

    - da contribuio para o Custeio da Iluminao Pblica municipal CIP (Fonte 106);

    - de outras fontes, compreendendo as demais no previstas nos itens anteriores, como

    operaes de crdito, receitas diretamente arrecadadas pelos rgos da Administrao Indireta e

    convnios.

    Os grupos de despesa utilizados foram estruturados conforme demonstrativo a seguir, sendo

    que o valor de R$ 303.000,00 (trezentos e trs mil reais), referente Reserva de Contingncia, utilizada

    para a cobertura de eventos fiscais imprevistos e passivos contingentes, conforme dispe o Art. 5, inciso

    III, b, da LRF, est demonstrado no oramento fiscal em local prprio.

    Adicionando-se o valor da reserva de contingncias ao das demais despesas, tem-se um total

    geral de R$ 4.483.314.000,00, sendo idntico ao valor da receita prevista.

    DEMONSTRATIVO DA CODEMONSTRATIVO DA CODEMONSTRATIVO DA CODEMONSTRATIVO DA CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR GRUPO DE DESPESASNSOLIDAO DO ORAMENTO POR GRUPO DE DESPESASNSOLIDAO DO ORAMENTO POR GRUPO DE DESPESASNSOLIDAO DO ORAMENTO POR GRUPO DE DESPESAS

  • 15

    CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR TIPO CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR TIPO CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR TIPO CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR TIPO

    Oramento Fiscal

    62,22%

    Oramento da

    Seguridade Social

    37,78%

    Fonte: LOA_2011

    Conforme o grfico acima, a Lei Oramentria destinou 62,22% (R$ 3.361.683.000,00) ao

    oramento fiscal e 37,78% (R$ 1.121.631.000,00) ao oramento da seguridade social.

    CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR GRUPO DE DESPESA

    Despesas Correntes

    69,41%

    Despesas de Capital

    30,58%

    Reserva de

    Contingncia

    0,01%

    Fonte: LOA_2011

    Percebe-se, quando da observao do grfico acima, o acentuado volume de recursos

    concentrados em despesas correntes. Isto decorre, principalmente, da prpria natureza prestacional do

    servio pblico. A manuteno desta prestao ocorre via pagamento de despesas correntes, como

    pessoal e seus encargos, energia, gua, telefone, servios de terceiros, entre outros. A expanso da

  • 16

    prestao ocorre via despesas de capital, sendo feita avaliando-se com equilbrio as possibilidades de seu

    crescimento.

    DEMONSTRATIVO DA CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR FUNODEMONSTRATIVO DA CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR FUNODEMONSTRATIVO DA CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR FUNODEMONSTRATIVO DA CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR FUNO

    A portaria n 42/99, do Ministrio de Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) trouxe a

    classificao das despesas pblicas atravs de funes de governo. Das 28 funes existentes, a Lei de

    Oramento alocou recursos em 19, cabendo Funo Sade a maior parte (28,18%), seguido por

    Educao (18,72%), Urbanismo (15,63%) e Administrao (9,80%), conforme demonstrado na tabela

    acima. A rubrica Reserva de Contingncia aparece na tabela para fechar o valor total da despesa

    autorizada no oramento, que de R$ 4.483.314.000.

  • 17

    O Oramento inicial por fonte, categoria e tipo, para o exerccio de 2011, foi aprovado com os

    valores demonstrados a seguir:

    DEMONSTRATIVO DO ORAMENTO POR FONTE, CATEGORIA E TIPO

    CONSOLIDAO DO ORAMENTO POR ORIGEM DE RECURSOSCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR ORIGEM DE RECURSOSCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR ORIGEM DE RECURSOSCONSOLIDAO DO ORAMENTO POR ORIGEM DE RECURSOS

    Do Tesouro

    73,36%

    De Outras Fontes

    26,64%

    Fonte: LOA_2011

    Quanto origem dos recursos, R$ 3.288.974.000,00 (73,36%) so provenientes das fontes do

    tesouro e R$ 1.194.340.000,00 (26,64%) de outras fontes.

  • 18

    1.2. Detalhamento do Oramento Geral do Municpio1.2. Detalhamento do Oramento Geral do Municpio1.2. Detalhamento do Oramento Geral do Municpio1.2. Detalhamento do Oramento Geral do Municpio

    DEMONSTRATIVO DO ORAMENTO GERAL DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO GERAL DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO GERAL DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO GERAL DO MUNICPIO POR RGO

    ESTRATIFICAO DO ORAMENTOESTRATIFICAO DO ORAMENTOESTRATIFICAO DO ORAMENTOESTRATIFICAO DO ORAMENTO GERAL DO MUNICPIO GERAL DO MUNICPIO GERAL DO MUNICPIO GERAL DO MUNICPIO

    Administrao Direta

    29,52%

    Administrao Indireta

    70,48%

    Fonte: LOA_2011

    Dos Recursos consignados na lei oramentria anual, 29,52%, ou R$ 1.323.688.554,00 (um

    bilho, trezentos e vinte e trs milhes, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e cinqenta e quatro

    reais), foram destinados aos rgos da Administrao Direta e 70,48%, ou R$ 3.159.625.446,00 (trs

    bilhes, cento e cinqenta e nove milhes, seiscentos e vinte e cinco mil, quatrocentos e quarenta e seis

    reais) tiveram como destinao os rgos da Administrao Indireta.

  • 19

    A seguir segue a distribuio do oramento consignado pela LOA s Administraes Direta e

    Indireta.

    1.2.1. Oramento da Administrao Direta 1.2.1. Oramento da Administrao Direta 1.2.1. Oramento da Administrao Direta 1.2.1. Oramento da Administrao Direta

    A Administrao Direta teve sua Despesa Oramentria inicial fixada em 1.323.688.554,00 (um

    bilho, trezentos e vinte e trs milhes, seiscentos e oitenta e oito mil, quinhentos e cinqenta e quatro

    reais), que corresponde a 29,52% do Oramento Geral do Municpio.

    DEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO DIRETA POR RGO

    No Oramento Inicial da Administrao Direta so contemplados 25 rgos, compreendendo os

    dois poderes do Municpio (Legislativo e Executivo).

  • 20

    Os Encargos Gerais do Municpio esto compostos por trs unidades oramentrias sob a

    superviso da Secretaria de Finanas (SEFIN), Secretaria de Administrao (SAM) e Procuradoria Geral do

    Municpio (PGM), no entanto, tm o seu oramento desvinculado dela.

    Para estas unidades foi fixado o valor de R$ 272.507.380,00 (Duzentos e setenta e dois milhes,

    quinhentos e sete mil, trezentos e oitenta reais), representando 20,59% do Oramento da Administrao

    Direta. Deste valor, 7,10% (ou R$ 94.000.000,00 noventa e quatro milhes de reais) so para atender o

    pagamento dos Encargos e a amortizao da Dvida Pblica, sob responsabilidade da Secretaria de

    Finanas do Municpio; 0,19% (ou R$ 2.556.542 dois milhes, quinhentos e cinqenta e seis mil,

    quinhentos e quarenta e dois reais) para o pagamento de encargos sob superviso da Secretaria de

    Administrao do Municpio e 0,91% (ou R$ 12.004.000 doze milhes e quatro mil reais) para o

    pagamento de encargos judiciais sob a responsabilidade da Procuradoria Geral do Municpio.

    1.2.2. Oramento da Administrao Indireta 1.2.2. Oramento da Administrao Indireta 1.2.2. Oramento da Administrao Indireta 1.2.2. Oramento da Administrao Indireta

    A Administrao Indireta teve sua Despesa Oramentria inicial fixada em R$ 1.492.807.802, que

    corresponde a 55,32% do Oramento Geral do Municpio.

    DEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO INDIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO INDIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO INDIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DO ORAMENTO DA ADMINISTRAO INDIRETA POR RGO

  • 21

    Execuo OramentriaExecuo OramentriaExecuo OramentriaExecuo Oramentria

    No decorrer do exerccio de 2011, houve a realizao da Receita e Despesa oramentria

    conforme a autorizao dada pela lei do Oramento. O panorama da execuo oramentria

    demonstrado no Balano Oramentrio. Nele pode-se observar uma relao entre a Receita Prevista e a

    Receita Realizada, ou seja, se houve excesso ou no de arrecadao sobre o que se definiu como predio

    de Receita na elaborao do Oramento. No lado da Despesa, se demonstra a Despesa Fixada, comparada

    com a Despesa Executada, identificando se ocorreu uma economia oramentria e se o Municpio

    precisou realizar Crditos Adicionais, ou seja, crditos que ocorreram no decorrer do oramento, onde se

    abre possibilidade de adequ-lo em sua execuo.

    No final do ano, foi verificada a execuo da Receita, na ordem de R$ 4.040.205.801,00 (quatro

    milhes, quarenta milhes, duzentos e cinco mil, oitocentos e um reais).

    RECEITA PREVISTA X ARRECADADA 2011RECEITA PREVISTA X ARRECADADA 2011RECEITA PREVISTA X ARRECADADA 2011RECEITA PREVISTA X ARRECADADA 2011

    Quando da anlise da execuo oramentria da receita, conforme demonstra a tabela acima,

    verifica-se que o valor arrecadado ficou prximo do valor estimado, especialmente quando se trata da

    Receita Corrente, onde o valor arrecadado chegou a 99,22% do valor previsto. No geral houve uma

    insuficincia de arrecadao na ordem de 9,88%. Dentre as maiores, destaca-se o da execuo das

  • 22

    receitas de capital, chegando a um percentual de quase 84%, ou R$ 412.506.962,00 (quatrocentos e doze

    milhes, quinhentos e seis milhes, novecentos e seis mil reais).

    Tal constatao se explica, em grande parte, pela necessidade de constar na lei de oramento as

    autorizaes para a obteno de operaes de crdito. Contudo, mesmo que haja na lei do oramento

    essa autorizao, no h garantia de que a mesma seja executada. Projetos previstos para 2011, como o

    DRENURB-CAF, Copa 2014 e PRODETUR, possuam, para seu financiamento, tanto recursos prprios como

    recursos vinculados a operaes de crdito. Como a maioria estes emprstimos no foram liberados esse

    ano, ocasionou em insuficincia de execuo de capital.

    A tabela a seguir mostra o comparativo entre a execuo oramentria da receita nos anos de

    2010 e 2011:

    RECEITA ARRECADADA 2010 X ARRECADADA 2011RECEITA ARRECADADA 2010 X ARRECADADA 2011RECEITA ARRECADADA 2010 X ARRECADADA 2011RECEITA ARRECADADA 2010 X ARRECADADA 2011

  • 23

    Receita Prevista X Receita Arrecadada / 2011Receita Prevista X Receita Arrecadada / 2011Receita Prevista X Receita Arrecadada / 2011Receita Prevista X Receita Arrecadada / 2011

    -

    100.000.000

    200.000.000

    300.000.000

    400.000.000

    500.000.000

    600.000.000

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    Receita Prevista Receita Realizada

    A tabela acima mostra uma variao positiva, de 17,32%, entre a arrecadao de 2010 e 2011.

    Isto representa, em valores absolutos, um incremento de arrecadao na ordem de R$ 596.547.285

    (quinhentos e noventa e seis milhes, quinhentos e quarenta e sete mil, duzentos e oitenta e cinco reais).

    Destacam-se entre os incrementos verificados: o crescimento das receitas tributrias prprias

    (13,43%, ou R$ 63.689.955 sessenta e trs milhes, seiscentos e oitenta e nove mil, novecentos e

    cinqenta e cinco reais); o incremento das transferncias correntes (15,02%, ou R$ 296.547.285

    duzentos e noventa e seis milhes, quinhentos e quarenta e sete mil, duzentos e oitenta e cinco reais); e o

    incremento nas receitas de capital (R$ 25.326.935 vinte e cinco milhes, trezentos e vinte e seis mil,

    novecentos e trinta e cinco reais).

    ESTRATIFICAO DA RECEITA ARRECADADA EM 2010ESTRATIFICAO DA RECEITA ARRECADADA EM 2010ESTRATIFICAO DA RECEITA ARRECADADA EM 2010ESTRATIFICAO DA RECEITA ARRECADADA EM 2010

    12,47%

    0,10%

    2,62%57,28%

    2,66%3,18%

    21,70%

    Receita Tributria

    Receita Contribuio

    Receita Patrimonial

    Receita de Servios

    Transferncias Correntes

    Outras Receitas Correntes

    Receitas de Capital

  • 24

    ESTRATIFICAO DA RECEITA ARRECADADA EM 2011

    0,03%

    3,29%

    12,07%

    20,98%

    3,64%3,84%

    56,15%

    Receita Tributria

    Recei ta Contribuio

    Receita Patrimonia l

    Recei ta de Servios

    Transferncias Correntes

    Outras Recei tas Correntes

    Recei ta s de Capita l

    Fonte: SIOF_PMF

    Ao analisar os grficos acima, referentes estratificao das receitas arrecadadas nos anos de

    2010 e 2011, respectivamente, percebe-se uma estabilidade na distribuio da arrecadao, constatando-

    se leves quedas de participao dos principais grupos na receita total da Prefeitura. Dentre as leves

    modificaes no panorama de arrecadao, destacam-se a participao das Transferncias Correntes (de

    57,28% de participao em 2010 para 56,15% em 2011, queda de 1,13%) e das Receitas Tributrias (de

    21,70% de participao em 2010 para 20,98% em 2011 queda de 0,72%). Isto implica dizer que o

    municpio tornou-se, ainda que levemente, mais dependente das transferncias correntes para

    financiamento dos seus gastos.

    ORAMENTO EXECUTADO POR PODER

    2,42%

    97,58%

    Poder Legislativo

    Poder Executivo

    Fonte: SIOF_PMF

  • 25

    Do montante das Despesas empenhadas no ano de 2011, 97,58% se destinaram aos rgos do

    Poder Executivo (R$ 3.794.204.060,00 Trs bilhes, setecentos e noventa e quatro milhes, duzentos e

    quatro mil e sessenta reais) e 2,42% foram empenhadas pela Cmara Municipal de Fortaleza (R$

    97.975.740,00 Noventa e sete milhes, novecentos e setenta e cinco mil, setecentos e quarenta reais).

    DEMONSTRATIVO DA EXECUO DA DDEMONSTRATIVO DA EXECUO DA DDEMONSTRATIVO DA EXECUO DA DDEMONSTRATIVO DA EXECUO DA DESPESA POR CATEGORIA ECONMICAESPESA POR CATEGORIA ECONMICAESPESA POR CATEGORIA ECONMICAESPESA POR CATEGORIA ECONMICA

    ESTRATIFICAO DA DESPESA EXECUTADA POR CATEGORIA ECONMICA

    Despesas Correntes

    90,10%

    Despesas de Capital

    9,90%

    0,99%0,22%8,69%

    42,75%

    0,28%

    47,07%

    Pess oa l e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dvida

    Outras Despesas Correntes

    Inves timentos

    Invers es Financeiras

    Amortizao da Dvida

    Fonte: SIOF_PMF

  • 26

    Do montante das Despesas empenhadas no ano de 2011, 90,10% (ou R$ 3.503.090.319 trs

    bilhes, quinhentos e trs bilhes, noventa mil , trezentos e dezenove reais) foram destinadas a despesas

    correntes e 9,90% (ou R$ 385.089.481 trezentos e oitenta e cinco milhes, oitenta e nove mil,

    quatrocentos e oitenta e um reais) a despesas de capital.

    Na composio das despesas executadas, quase 90% (89,82%) esto concentradas em apenas

    dois grupos, pertencentes categoria das despesas correntes: Pessoal e Encargos Sociais (com 47,07%, ou

    R$ 1.830.217.617); e Outras Despesas Correntes (com 42,75%, ou R$ 1.662.086.133). As demais rubricas

    juntas representam 10,18% das despesas totais, ou R$ 395.876.051 (trezentos e noventa e cinco milhes,

    oitocentos e setenta e seis mil e cinqenta e um reais).

    DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA POR FUNODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA POR FUNODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA POR FUNODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA POR FUNO

    Ao se analisar a execuo oramentria da despesa pblica por funo de governo, percebe-se

    que, conforme o previsto, as funes que apresentam valores mais significativos foram: Sade (31,546%,

    ou R$ 1.223.307.755), Educao (20,40%, ou R$ 793.264.110), Administrao (10,47%, ou R$ 407.136.487)

    e Urbanismo (13,86%, ou R$ 538.815.051). As quatro funes acima citadas representam mais de 76% dos

    gastos governamentais ocorridos no ano de 2011 (76,19%). Isto demonstra o foco da gesto, neste ano,

    em cima das reas prioritrias para a soluo de diversos problemas e desigualdades sociais de cidade.

  • 27

    1111.3.1 Detalhamento da Despesa Executada do Municpio.3.1 Detalhamento da Despesa Executada do Municpio.3.1 Detalhamento da Despesa Executada do Municpio.3.1 Detalhamento da Despesa Executada do Municpio

    DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DO MUNICPIO POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DO MUNICPIO POR RGO

  • 28

    ESTRATIFICAO DA DESPESA EXECUTADA POR TIPO DE ADMINISESTRATIFICAO DA DESPESA EXECUTADA POR TIPO DE ADMINISESTRATIFICAO DA DESPESA EXECUTADA POR TIPO DE ADMINISESTRATIFICAO DA DESPESA EXECUTADA POR TIPO DE ADMINISTRAOTRAOTRAOTRAO

    Administrao

    Indireta

    73,47%

    Administrao Direta

    26,53%

    Fonte: SIOF_PMF

    Das despesas realizadas ao longo do ano de 2011, 26,53%, ou R$ 1.031.706.121 (um bilho,

    trinta e um milhes, setecentos e seis mil, cento e vinte e um reais), foram aplicados pelos rgos da

    Administrao Direta e 73,47%, ou R$ 2.856.473.680 (dois bilhes, oitocentos e cinqenta e seis milhes,

    quatrocentos e setenta e trs mil, seiscentos e oitenta reais) foram aplicados pelos rgos da

    Administrao Indireta.

    Na seqncia, seguem os valores realizados pela Administrao Direta e Indireta.

  • 29

    DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. DIRETA POR RGODEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. DIRETA POR RGO

    Das despesas executadas pelos rgos da Administrao Direta, as Secretarias Regionais,

    Secretaria de Finanas e Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura so responsveis por

    mais de 60,00% do montante dos gastos deste grupo (60,70%, ou R$ 626.282.112 seiscentos e vinte e

    seis milhes, oitocentos e oitenta e dois mil, cento e doze reais). onde, de fato, a maioria das aes

    governamentais se realiza.

  • 30

    DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. INDIRETA POR RGO DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. INDIRETA POR RGO DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. INDIRETA POR RGO DEMONSTRATIVO DA DESPESA EXECUTADA DA ADM. INDIRETA POR RGO

    Das despesas executadas pelos rgos da Administrao Indireta, o Fundo Municipal de Sade

    (Administrao Geral e Distritos de Sade) responsvel por grande quantia dos gastos deste grupo

    (30,40%, ou R$ 868.262.670 oitocentos e sessenta e oito milhes, duzentos e sessenta e dois mil,

    seiscentos e setenta reais). A Sade tem sido o grande foco de ao, e conseqentemente de gasto, da

    atual administrao, na busca de uma melhoria significativa dos padres da prestao de servios pblicos

    de sade populao, principalmente s mais carentes. Somando os valores executados pelo Fundo

    Municipal de Sade com os Distritos de Sade, hospitais, incluindo o IJF Instituto Dr. Jos Frota, tem-se a

    quantia de R$ 1.154.990.669 )um bilho, centos e cinqenta e quatro milhes, novecentos e noventa mil,

    seiscentos e sessenta e nove reais) ou 40,43% das Despesas Executadas pela Administrao Indireta.

  • 31

    Em seguida, vem o Fundo Municipal de Educao, que representa 27,43% ou 783.582.950

    (setecentos e oitenta e trs milhes, quinhentos e oitenta e dois mil, novecentos e cinqenta reais) das

    despesas executadas pela Administrao Indireta.

    1.4. Anlise da Evoluo da Receita Corrente Lquida1.4. Anlise da Evoluo da Receita Corrente Lquida1.4. Anlise da Evoluo da Receita Corrente Lquida1.4. Anlise da Evoluo da Receita Corrente Lquida

    A Receita Corrente Lquida (RCL), um valioso indicador, consolidado pela Lei de

    Responsabilidade Fiscal (LRF), que serve como parmetro para a grande maioria dos limites impostos aos

    gastos pblicos atualmente. Sua composio inclui receitas tributrias, de contribuies, patrimoniais,

    industriais, agropecurias, de servios, transferncias correntes e outras receitas tambm correntes,

    deduzindo-se, nos municpios, a contribuio para o regime prprio de previdncia, as compensaes

    entre regimes de previdncias e as duplicidades, caso ocorram. A receita corrente lquida ser apurada

    somando-se as receitas arrecadadas no ms em referncia e nos onze anteriores.

    A seguir segue a evoluo da Receita Corrente Lquida de Fortaleza, nos ltimos 7 anos:

    EVOLUEVOLUEVOLUEVOLUO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA NO LTIMOS 7 ANOSO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA NO LTIMOS 7 ANOSO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA NO LTIMOS 7 ANOSO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA NO LTIMOS 7 ANOS

  • 32

    EVOLUO DA RECEITA CORRENTE LQUIDAEVOLUO DA RECEITA CORRENTE LQUIDAEVOLUO DA RECEITA CORRENTE LQUIDAEVOLUO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA

    O grfico acima mostra a grande evoluo por qual passou a Receita Corrente Lquida desde o

    ano de 2005 at 2011. Em sete anos, cresceu em termos nominais acima de 220% (221,26%). Isto em

    termos absolutos representa R$ 1.931.875.000 (um bilho, novecentos e trinta e um milhes, oitocentos

    e setenta e cinco mil reais). Tal faanha se deve, de fato, a um grande esforo, nos ltimos anos, feito pela

    Secretaria de Finanas para expandir a fatia arrecadatria sem, contudo, majorar tributos. Os frutos deste

    trabalho podem ser bem observados quando se analisa a evoluo da Receita Tributria Prpria, disposta

    a seguir.

    1.5. Anlise da Evoluo da Receita Tributria 1.5. Anlise da Evoluo da Receita Tributria 1.5. Anlise da Evoluo da Receita Tributria 1.5. Anlise da Evoluo da Receita Tributria PrpriaPrpriaPrpriaPrpria

    A Receita Tributria Prpria composta dos tributos e contribuies arrecadados diretamente

    pela prefeitura: IPTU, ISS, ITBI, IRRF, Taxas, Contribuies e Dvida Ativa. A tabela abaixo demonstra a

    evoluo desta arrecadao nos ltimos 7 anos:

    EVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOS

    2010200920082007200620050

    500000

    1000000

    1500000

    2000000

    2500000

    3000000

    3500000

    4000000

    2011

  • 33

    EVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOSEVOLUO DA RECEITA TRIBUTRIA PRPRIA NOS LTIMOS 7 ANOS

    -

    1.000.000.000

    2.000.000.000

    3.000.000.000

    4.000.000.000

    5.000.000.000

    2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    Percebe-se uma constante evoluo das Receitas Tributrias Prprias ao longo dos anos.

    Comparando o ano de 2005 com 2011, o montante destas arrecadaes cresceu, em termos nominais,

    praticamente 150,00% (149,94%, ou R$ 508.421.438 quinhentos e oito milhes, quatrocentos e vinte

    e um mil, quatrocentos e trinta e oito reis). Isto demonstra, assim como na anlise da evoluo da RCL,

    que as aes fiscais efetuadas pela Secretaria de Finanas potencializaram a arrecadao prpria ao

    longo da gesto.

  • 34

    2. Consideraes sobre as Demonstraes Contbeis da Lei 4.320/642. Consideraes sobre as Demonstraes Contbeis da Lei 4.320/642. Consideraes sobre as Demonstraes Contbeis da Lei 4.320/642. Consideraes sobre as Demonstraes Contbeis da Lei 4.320/64

    As demonstraes contbeis da gesto so instrumentos indispensveis s tomadas de deciso.

    Atravs delas os gestores tomam conhecimento de como se deu o perodo de administrao do

    patrimnio sob sua responsabilidade, se as execues oramentrias e patrimoniais ocorreram de forma

    satisfatria ou no, quais os pontos positivos e aqueles que precisam ser melhorados.

    A seguir faremos uso de alguns quocientes utilizados pelo Professor Hlio Kohama, para expor

    de forma sinttica como se deu execuo oramentria e patrimonial durante o exerccio financeiro de

    2011.

    2.1. Balano Oramentrio 2.1. Balano Oramentrio 2.1. Balano Oramentrio 2.1. Balano Oramentrio Anexo 12 Lei 4.320/64 Anexo 12 Lei 4.320/64 Anexo 12 Lei 4.320/64 Anexo 12 Lei 4.320/64

    A Lei 4.320 de 17 de maro de 1964 determina que o Balano Oramentrio apresentar as

    receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas, este demonstrativo mostra os valores das

    receitas e despesas de forma sinttica, ou seja, a receita demonstrada pela categoria econmica e por

    origem de receita, enquanto a despesa demonstrada por seus crditos oramentrios e adicionais.

    Em seguida temos alguns indicadores retirados do Balano Oramentrio:

    a) Quociente de Equilbrio Oramentrio

    Despesa Fixada/Receita Prevista = 4.606.259.684 4.483.314.000 = 1,027

    O quociente em questo demonstra que foi plenamente atendido o princpio oramentrio do

    equilbrio do oramentrio entre receita e despesa.

    b) Quociente de Execuo da Despesa

    Despesa Executada/Despesa Fixada = 3.488.179.800 4.606.259.684 = 0,844

    Este quociente mostra que da despesa fixada foram efetivamente empenhadas 84,41%,

    mostrando uma economia oramentria de 15,59%.

  • 35

    2.2.2.2.2. Balano Financeiro 2. Balano Financeiro 2. Balano Financeiro 2. Balano Financeiro ---- Anexo 13 Lei 4.320/64 Anexo 13 Lei 4.320/64 Anexo 13 Lei 4.320/64 Anexo 13 Lei 4.320/64

    O Balano Financeiro representa o fluxo de entradas e sadas de caixa durante o exerccio

    financeiro, neste fluxo esto inseridas as receitas e despesas, oramentrias e extra-oramentrias.

    Seu modelo foi estabelecido pelo Anexo 13 da Lei n. 4.320/64, onde existem basicamente duas

    sees: Receita e Despesa.

    Em seguida temos alguns indicadores retirados do Balano Oramentrio:

    a) Quociente Financeiro Real de Execuo Oramentria

    Receita Oramentria/Despesa Oramentria Paga = 4.040.182.671 3.888.179.800 = 1,039

    Este quociente demonstra a existncia de supervit na execuo da movimentao financeira.

    b) Quociente da Execuo Extra-Oramentria

    Receita Extra-Oramentria/Despesa Extra-Oramentria= 624.539.047 626.084.7697 = 0,998.

    Este ndice demonstra que os recebimentos a ttulo de receita extra-oramentria foram

    superiores as despesas da mesma natureza.

    2.3. Balano Patrimonial 2.3. Balano Patrimonial 2.3. Balano Patrimonial 2.3. Balano Patrimonial ---- Anexo 14 Lei 4.320/64 Anexo 14 Lei 4.320/64 Anexo 14 Lei 4.320/64 Anexo 14 Lei 4.320/64

    O Balano Patrimonial o quadro onde se distribuem e individualizam os elementos do

    patrimnio pblico contabilizvel a fim de se apresentar o resultado patrimonial do exerccio.

    De acordo com as determinaes contidas na Lei n. 4.320/64, o Balano Patrimonial, cujo

    modelo foi definido pelo Anexo 14 de referido instrumento legal, dever apresentar as seguintes divises:

    - Ativo Financeiro

    - Ativo Permanente

    - Passivo Financeiro

    - Passivo Permanente

    - Saldo Patrimonial

    Em seguida temos alguns indicadores retirados do Balano Patrimonial:

    a) Ativo Financeiro/Passivo Financeiro:

    1.013.807.753 265.259.753 = 3,822.

    Verifica-se que o ativo financeiro superior ao passivo da mesma ordem, isto representa um

    supervit financeiro que pode servir fonte para abertura de crditos adicionais no prximo exerccio.

  • 36

    b) Ativo Permanente/Passivo Permanente:

    1.820.842.300 426.483.327 = 4,267.

    Este ndice reflete a superioridade do ativo permanente sobre o passivo de mesma espcie,

    demonstra um supervit nas contas que envolvem o permanente.

    c) Quociente de Resultado Patrimonial

    Soma do Ativo Real / Soma do Passivo Real = 2.834.649.454 691.743.080 = 4,089.

    Este quociente demonstra que o ativo real supera o passivo real, ou seja, todos os

    compromissos exigveis de curto e longo prazo esto cobertos pelos valores do ativo.

    2.4. Demonstrao das Variaes Patrimoniais 2.4. Demonstrao das Variaes Patrimoniais 2.4. Demonstrao das Variaes Patrimoniais 2.4. Demonstrao das Variaes Patrimoniais ---- Anexo 14 Lei 4.320/64Anexo 14 Lei 4.320/64Anexo 14 Lei 4.320/64Anexo 14 Lei 4.320/64

    Entende-se por Variao Patrimonial, qualquer alterao de valor relativa a elemento do

    patrimnio pblico, por alienao, dvida contratada, aquisio, depreciao, valorizao, amortizao,

    insubsistncia, ou supervenincia, alm dos efeitos da execuo oramentria sobre o patrimnio.

    As alteraes no patrimnio pblico so efetuadas por incorporaes e desincorporaes,

    tambm conhecidas estas ltimas como baixas.

    Na Demonstrao das Variaes Patrimoniais devem estar demonstradas as alteraes ativas e

    passivas ocorridas no patrimnio, dentro de um exerccio financeiro.

    Em seguida temos alguns indicadores retirados da Demonstrao das Variaes Patrimoniais:

    a) Quociente das Mutaes Patrimoniais

    Mutaes Patrimoniais Ativas / Mutaes Patrimoniais Passivas = 71.311.931 99.855.397 =

    0,714.

    Este ndice demonstra que a variao patrimonial ocasionada pelas variaes ativas foi menor

    que as causadas pelas variaes passivas.

    b) Quociente do Resultado das Variaes Patrimoniais

    Total da Variaes Ativas/Total das Variaes Passivas = 6.420.967.406 6.180.632.602 = 1,039

    Este resultado demonstra um supervit na relao entre as variaes patrimoniais onde as

    variaes ativas superam as variaes passivas.

  • 37

    2.5. Aplicao de Recursos na Educao. Aplicao de Recursos na Educao. Aplicao de Recursos na Educao. Aplicao de Recursos na Educao

    O art. 212 da Constituio Federal de 1988 determina:

    A Unio aplicar, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito

    Federal e os Municpios vinte e cinco por cento, no mnimo, da receita resultante

    de impostos, compreendida a proveniente de transferncias, na manuteno e

    desenvolvimento do ensino. (Grifei)

    Abaixo segue demonstrativo da aplicao com a manuteno e desenvolvimento do ensino

    efetuado durante o exerccio de 2011.

    Constatamos que a Prefeitura de Fortaleza aplicou R$ 17.886.409,88 (dezessete milhes,

    oitocentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e nove reais e oitenta e oito centavos) a mais em gastos com

    a educao correspondendo a um supervit de aplicao de 0,78%.

  • 38

    2.6.2.6.2.6.2.6. Apl Apl Apl Aplicao de Recursos com Sadeicao de Recursos com Sadeicao de Recursos com Sadeicao de Recursos com Sade

    A Emenda Constitucional n 29 de 2000, determina que os municpios devem aplicar no mnimo

    15% do produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os

    artigos 157 e 159, inciso I, alnea a, e inciso II.

    A Prefeitura de Fortaleza aplicou 9,20% a mais em gastos com a educao correspondendo a um

    supervit de aplicao em R$ 210.429.650,58 (Duzentos e dez milhes, quatrocentos e vinte e nove mil,

    seiscentos e cinqenta reais e cinqenta e oito centavos).

  • 39

    3. 3. 3. 3. Indicadores da Gesto FiscalIndicadores da Gesto FiscalIndicadores da Gesto FiscalIndicadores da Gesto Fiscal

    A Lei complementar n 101 de 04 de maio de 2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal

    - LRF, estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, e exige

    ao planejada e transparente dos gestores pblicos, a fim de se prevenir riscos e corrigir desvios capazes

    de afetar o equilbrio das contas pblicas. Para isso so estabelecidas metas de resultados entre receitas

    e despesas alm do cumprimento de limites e condies relativas a renncia de receita, gerao de

    despesas com pessoal, da seguridade social, dvidas consolidada e mobiliria, operaes de crdito,

    inclusive por antecipao de receita, concesso de garantia e inscrio em Restos a Pagar.

    A responsabilidade fiscal centra-se nos seguintes princpios:

    Planejamento

    Transparncia

    Controle

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art.4, 1 Integrar o projeto de lei de diretrizes oramentrias Anexo de Metas

    Fiscais, em que sero estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio a que se referirem e para os dois seguintes.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: A Prefeitura de Fortaleza elaborou e publicou no Dirio Oficial do dia 11/06/2010 a Lei de Diretrizes Oramentrias para o exerccio de 2011 contendo o Anexo de Metas Fiscais para o mesmo exerccio e para os dois subseqentes.

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art. 4, 3 A lei de diretrizes oramentrias conter Anexo de Riscos Fiscais, onde sero avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pblicas, informando as providncias a serem tomadas, caso se concretizem.

    Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF: A Prefeitura de Fortaleza elaborou e publicou no Dirio Oficial do dia 11/06/2010 a Lei de Diretrizes Oramentrias para o exerccio de 2011 contendo o Anexo de Fiscais Riscos para o mesmo exerccio e para os dois subseqentes.

    Exigncia da LRFExigncia da LRFExigncia da LRFExigncia da LRF: Art.8 At trinta dias aps a publicao dos oramentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes oramentrias e observado o disposto na alnea c do inciso I do art. 4, o Poder Executivo estabelecer a programao financeira e o cronograma de execuo mensal de desembolso.

    Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF:Cumprimento da LRF: A Prefeitura Municipal publicou no Dirio Oficial do Municpio do dia 26/01/2011 o Decreto n12640-A, contendo a programao financeira e o cronograma mensal de desembolso.

    PlanejamentoPlanejamentoPlanejamentoPlanejamento

    O primeiro princpio da gesto fiscal responsvel o planejamento. O mesmo consiste no estabelecimento de metas, e na busca de resultado entre receitas e despesa, evitando-se assim o endividamento no curto e longo prazo.

    A seguir apresentam-se as exigncias da LRF no que se refere ao planejamento e o cumprimento dessas exigncias por parte da Prefeitura de Fortaleza.

  • 40

    Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF: Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realizao da receita poder no comportar o cumprimento das metas de resultado primrio ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministrio Pblico promovero, por ato prprio e nos montantes necessrios, nos trinta dias subseqentes, limitao de empenho e movimentao financeira, segundo os critrios fixados pela lei de diretrizes oramentrias.

    Cumprimento da LRFCumprimento da LRFCumprimento da LRFCumprimento da LRF: A Prefeitura de Fortaleza no necessitou da utilizao deste mecanismo, tendo em vista que as metas de arrecadao e conseqentemente as metas de resultado fiscais foram plenamente cumpridas, conforme se constata no quadro abaixo:

    RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS RESULTADOS Meta Fixada no AMF da LDO Meta Fixada no AMF da LDO Meta Fixada no AMF da LDO Meta Fixada no AMF da LDO Resultado Apurado Resultado Apurado Resultado Apurado Resultado Apurado

    Resultado Nominal 62.941.000,00 50.292.868,75

    Resultado Primrio (94.522.000,00) 23.189.234,98

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art 9. 4 At o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audincia pblica na comisso referida no 1 do art. 166 da Constituio ou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

    Cumprimento da LRFCumprimento da LRFCumprimento da LRFCumprimento da LRF: O Poder Executivo compareceu Cmara Municipal de Fortaleza, na pessoa do Secretrio de Finanas do Municpio, nos dias 28 de fevereiro, 30 de maio e 28 de setembro de 2011, para apresentar as avaliaes e o cumprimento de metas fiscais de cada quadrimestre.

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gesto fiscal a instituio, previso e efetiva arrecadao de todos os tributos da competncia constitucional do ente da Federao. Pargrafo nico. vedada a realizao de transferncias voluntrias para o ente que no observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Em relao a este requisito de responsabilidade a Prefeitura de Fortaleza a Prefeitura Instituiu, previu e arrecadou todos os impostos de sua competncia, conforme pode-se observar no quadro abaixo:

    DESCRIODESCRIODESCRIODESCRIO PREVISTO PREVISTO PREVISTO PREVISTO ARRECADADO ARRECADADO ARRECADADO ARRECADADO DIFERENADIFERENADIFERENADIFERENA

    RECEITA TRIBUTRIARECEITA TRIBUTRIARECEITA TRIBUTRIARECEITA TRIBUTRIA R$ 778.500.000,00R$ 778.500.000,00R$ 778.500.000,00R$ 778.500.000,00 R$ 796.456.390,30R$ 796.456.390,30R$ 796.456.390,30R$ 796.456.390,30 R$ 17.956.390,30R$ 17.956.390,30R$ 17.956.390,30R$ 17.956.390,30

    IPTU R$ 170.258.000,00 R$ 172.071.713,87 R$ 1.813.713,87

    ITBI R$ 71.470.000,00 R$ 88.285.646,87 R$ 16.815.646,87

    ISS R$ 457.040.000,00 R$ 427.468.338,07 -R$ 29.571.661,93

    IRRF R$ 79.732.000,00 R$ 108.630.691,49 R$ 28.898.691,49

    Fonte: Balano Geral de 2011

  • 41

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art. 48. So instrumentos de transparncia da gesto fiscal, aos quais ser dada ampla divulgao, inclusive em meios eletrnicos de acesso pblico: os planos, oramentos e leis de diretrizes oramentrias; as prestaes de contas e o respectivo parecer prvio; o Relatrio Resumido da Execuo Oramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal; e as verses simplificadas desses documentos. Pargrafo nico. A transparncia ser assegurada tambm mediante: I incentivo participao popular e realizao de audincias pblicas, durante os processos de elaborao e discusso dos planos, lei de diretrizes oramentrias e oramentos; II liberao ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informaes pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira, em meios eletrnicos de acesso pblico.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: A Prefeitura de Fortaleza divulga no seu Portal da Transparncia todas as informaes financeiras como Balano Geral, Relatrio Resumido da Execuo Oramentria, Relatrio de Gesto Fiscal, Oramentos, Leis de Diretrizes Oramentrias, Planos Plurianuais, alem de informaes em tempo real sobre a execuo de receitas e despesas. Visite o Portal e confira. (www.portaldatransparecia.sefin.fortaleza.ce.gov.br)

    TransparnciaTransparnciaTransparnciaTransparncia

    A transparncia na gerencia dos recursos pblicos considerado um dos principais instrumentos de prestao de contas sociedade e difuso da cidadania.

    A seguir apresentam-se as exigncias da LRF no que se refere Transparncia e o cumprimento dessas exigncias por parte da Prefeitura de Fortaleza.

  • 42

    No que se refere a participao popular, foram realizadas assemblias participativas em 13 pontos

    da cidade para discusso do Oramento Participativo, qual vem sendo implementado desde o ano de 2005.

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Art. 52. O relatrio a que se refere o 3o do art. 165 da Constituio abranger todos os Poderes e o Ministrio Pblico, ser publicado at trinta dias aps o encerramento de cada bimestre (...) Art. 54. Ao final de cada quadrimestre ser emitido pelos titulares dos Poderes e rgos referidos no art. 20 Relatrio de Gesto Fiscal.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Alem de divulgados no Portal da Transparncia o Relatrio Resumido da Execuo Oramentria e o Relatrio de Gesto Fiscal so publicados no Dirio Oficial do Municpio (DIOM), conforme quadro abaixo, em obedincia disposies da LRF.

    RELATRIO RESUMIDO DA EXECUO ORAMENTRIARELATRIO RESUMIDO DA EXECUO ORAMENTRIARELATRIO RESUMIDO DA EXECUO ORAMENTRIARELATRIO RESUMIDO DA EXECUO ORAMENTRIA

    PERODO DATA DIOM

    1 BIMESTRE 30/03/2011

    2 BIMESTRE 30/05/2011

    3 BIMESTRE 29/07/2011

    4 BIMESTRE 30/09/2011

    5 BIMESTRE 30/11/2011

    6 BIMESTRE 30/01/2012

    RELATRIO DE GESTO FISCALRELATRIO DE GESTO FISCALRELATRIO DE GESTO FISCALRELATRIO DE GESTO FISCAL

    PERODO DATA DIOM

    1 QUADRIMESTRE 30/05/2011

    2 QUADRIMESTRE 30/09/2011

    3 QUADRIMESTRE 30/01/2011

  • 43

    Exigncia da LRF: Art. 19. Para os fins doExigncia da LRF: Art. 19. Para os fins doExigncia da LRF: Art. 19. Para os fins doExigncia da LRF: Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituio, a despesa total com pessoal, em cada perodo de apurao e em cada ente da Federao, no poder exceder os percentuais da receita corrente lquida, a seguir discriminados: (...) III - Municpios: 60% (sessenta por cento). Art. 20. A repartio dos limites globais do art. 19 no poder exceder os seguintes percentuais: III - na esfera municipal:a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, includo o Tribunal de Contas do Municpio, quando houver;b) 54% (cinqenta e quatro por cento) para o Executivo.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: A Prefeitura de Fortaleza obedeceu os limites de gastos com pessoal durante o ano de 2011, conforme pode-se verificar no quadro abaixo:

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Limites da Dvida e do Endividamento: Art. 30. 3o Os limites de que tratam os incisos I e II do caput sero fixados em percentual da receita corrente lquida para cada esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federao que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites mximos. A Resoluo do Senado Federal n 40/2001, estabelece os limites limites limites limites de endividamentode endividamentode endividamentode endividamento com base na receita corrente lquida. Para os Municpios este limite de endividamento corresponde a 1,2 vezes a RCL, ou seja o limite da dvida consolidada lquida para os municpios de 120% em relao a receita corrente lquida.

    CumprimCumprimCumprimCumprimento da LRF: ento da LRF: ento da LRF: ento da LRF: Como se pode observar no quadro abaixo, o limite de endividamento de longo prazo do municpio foi plenamente atingido, ficando 119, 77% abaixo do limite estabelecido pelo Senado Federal.

    DESPESA TOTAL COM PESSOAL R$ 1.483.797.137,75

    RECEITA CORRENTE LQUIDA R$ 3.525.071.149,32

    LIMITE APURADO 42,09%

    LMITE PRUDENCIAL 51,30%

    LMITE MXIMO 54,00%

    Fonte: RFG 3Quadrimestre de 2011

    ControleControleControleControle

    O controle dos gastos e do endividamento o terceiro princpio da gesto fiscal responsvel.

    A seguir apresentam-se as exigncias da LRF no que se refere ao controle dos gastos e do endividamento e o cumprimento dessas exigncias por parte do Municpio.

  • 44

    DVIDA CONSOLIDADADVIDA CONSOLIDADADVIDA CONSOLIDADADVIDA CONSOLIDADA VALORVALORVALORVALOR % SOBRE A RCL% SOBRE A RCL% SOBRE A RCL% SOBRE A RCL

    Dvida Consolidada Lquida da PMF R$ 8.044.920,51 0,23%

    Limite Estabelecido pelo Senado Federal R$ 4.230.085.379,18 120,00%

    Fonte: RGF 3 Quadrimestre de 2011

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: A Resoluo n 43 do Senado Federal, de acordo com a LRF, estabelece ainda que

    o montante global das operaes realizadas em um exerccio financeiro no poder ser superior a

    16% da RCL.

    OPERAES DE CRDITOOPERAES DE CRDITOOPERAES DE CRDITOOPERAES DE CRDITO VALORVALORVALORVALOR % SOBRE A RCL% SOBRE A RCL% SOBRE A RCL% SOBRE A RCL

    Operaes de Crdito Internas e Externas Realizadas 57.395.114,96 1,63%

    Limite Definido pelo Senado Federal 564.011.383,89 16,00%

    Fonte: RGF 3 Quadrimestre de 2011

    Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: Exigncia da LRF: O Art. 25, b, da LRF determina que os Municpios s podero receber transferncias voluntrias de outros entes da Federao caso cumpram limites constitucionais relativos educao e sade. A Constituio Federal determina um limite mnimo de aplicao de suas receitas prprias e transferidas de 25% na educao e 15% na sade.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: O quadro abaixo demonstra o atendimento das exigncias contidas na constituio Federal, bem como na Lei de Responsabilidade Fiscal, indo alem dos limites ali estabelecidos.

    LIMITES CONSTITUCIONAISLIMITES CONSTITUCIONAISLIMITES CONSTITUCIONAISLIMITES CONSTITUCIONAIS MNIMOMNIMOMNIMOMNIMO APLICADO APLICADO APLICADO APLICADO

    Sade 15,0% 24,2%

    Educao 25,0% 25,8%

    Fonte: RREO 6 Bimestre de 2011

  • 45

    Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF: Art. 40. Os entes podero conceder garantia em operaes de crdito internas ou

    externas, observados o disposto neste artigo, as normas do art. 32 e, no caso da Unio, tambm os limites e as condies estabelecidos pelo Senado Federal. A Resoluo n 43 do Senado Federal estabelece O saldo global das garantias concedidas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municpios no poder exceder a 22% da RCL.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Este limite foi atingido pelo Municpio, tendo em vista que no concedeu garantias de operaes de crdito durante o exerccio de 2011, conforme se observa na tabela abaixo:

    GARANTIA DE VALORESGARANTIA DE VALORESGARANTIA DE VALORESGARANTIA DE VALORES VALORVALORVALORVALOR % SOBRE A RCL % SOBRE A RCL % SOBRE A RCL % SOBRE A RCL

    Total das Garantias de Valores R$ - 0,0%

    Limite Definido pelo Senado Federal R$ 775.515.652,85 22,0%

    Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF:Exigncia da LRF: Art. 42. vedado ao titular de Poder ou rgo referido no art. 20, nos

    ltimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Cumprimento da LRF: Mesmo no se tratando do ltimo ano de mandato, a busca pelo equilbrio deve-se dar ao longo de todos os exerccios financeiros. com esse direcionamento que a Prefeitura busca manter o equilbrio financeiro, independente do exerccio financeiro. O quadro abaixo demonstra o cumprimento do art. 42 da LRF e o controle da dvida de curso prazo.

  • 46

    DESTINAO DE RECURSOSDESTINAO DE RECURSOSDESTINAO DE RECURSOSDESTINAO DE RECURSOS DISPONIBILIDADEDISPONIBILIDADEDISPONIBILIDADEDISPONIBILIDADE DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA DE CAIXA

    BRUTABRUTABRUTABRUTA OBRIGAES FINANCEIRAS OBRIGAES FINANCEIRAS OBRIGAES FINANCEIRAS OBRIGAES FINANCEIRAS

    DISPONIBILIDADE DE CAIXA DISPONIBILIDADE DE CAIXA DISPONIBILIDADE DE CAIXA DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDALQUIDALQUIDALQUIDA

    RECURSOS VINCULADOS R$ 310.797.757,72 R$ 131.075.753,75 R$ 179.722.003,97

    RECURSOS NO VINCULADOS R$ 95.386.865,82 R$ 49.515.175,25 R$ 45.871.690,57

    REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIA R$ 574.462.573,83 R$ 106.844,09 R$ 574.355.729,74

    TOTALTOTALTOTALTOTAL R$ 980.647.197,37R$ 980.647.197,37R$ 980.647.197,37R$ 980.647.197,37 R$ 180.697.773,09R$ 180.697.773,09R$ 180.697.773,09R$ 180.697.773,09 R$ 799.949.424,28R$ 799.949.424,28R$ 799.949.424,28R$ 799.949.424,28

    Fonte: RGF 3 Quadrimestre de 2011

    Mercya de Ftima da Silva BenevidesMercya de Ftima da Silva BenevidesMercya de Ftima da Silva BenevidesMercya de Ftima da Silva Benevides

    Gerente da Clula de ContabilidadeGerente da Clula de ContabilidadeGerente da Clula de ContabilidadeGerente da Clula de Contabilidade

    CRC CE 16.713CRC CE 16.713CRC CE 16.713CRC CE 16.713

  • 47

    GlossrioGlossrioGlossrioGlossrio Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

    Ativo CirculanteAtivo CirculanteAtivo CirculanteAtivo Circulante Disponibilidades de numerrio, recursos a receber, antecipaes de despesa, bem como outros bens e direitos pendentes ou em circulao, realizveis at o trmino do exerccio seguinte. Ativo CompensadoAtivo CompensadoAtivo CompensadoAtivo Compensado Contas com funo precpua de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigaes e situaes no compreendidas no patrimnio mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afet-lo, inclusive os referentes a atos e fatos administrativos da execuo oramentria. Ativo FinanceiroAtivo FinanceiroAtivo FinanceiroAtivo Financeiro Crditos e valores realizveis independentemente de autorizao oramentria, bem como os valores numerrios. Ativo LquidoAtivo LquidoAtivo LquidoAtivo Lquido Diferena positiva entre o ativo e o passivo. Ativo PatrimonialAtivo PatrimonialAtivo PatrimonialAtivo Patrimonial Conjunto de valores e crditos que pertencem a uma entidade. Ativo PermanenteAtivo PermanenteAtivo PermanenteAtivo Permanente Bens, crditos e valores cuja mobilizao ou alienao dependa de autorizao legislativa. AutarquiaAutarquiaAutarquiaAutarquia Entidade administrativa autnoma, criada por lei com personalidade jurdica de direito pblico, patrimnio prprio e atribuies estatais especficas para realizar os fins que a lei lhe atribuir. BalanoBalanoBalanoBalano Demonstrativo contbil que apresenta, num dado momento, a situao do patrimnio da entidade pblica. Despesas CorrentesDespesas CorrentesDespesas CorrentesDespesas Correntes As realizadas com a manuteno dos equipamentos e com o funcionamento dos rgos. Despesas de CapitalDespesas de CapitalDespesas de CapitalDespesas de Capital As realizadas com o propsito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras aes, o planejamento e a execuo de obras, a compra de instalaes, equipamentos, material permanente, ttulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizaes de dvida e concesses de emprstimos. Despesa EmpenhadaDespesa EmpenhadaDespesa EmpenhadaDespesa Empenhada Valor do crdito oramentrio ou adicional utilizado para fazer face a compromisso assumido. Dvida AtivaDvida AtivaDvida AtivaDvida Ativa A constituda pelos crditos do Estado, devido ao no pagamento pelos contribuintes, dos tributos, dentro dos exerccios em que foram lanados. Por isso, s os tributos diretos, sujeitos a lanamento prvio, constituem dvida ativa. No obstante, tem sido aceito o critrio de estender-se o conceito de dvida ativa a outras categorias de receita, como as de natureza patrimonial e industrial, bem como provenientes de operaes diversas com a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, etc. Dvida PblicaDvida PblicaDvida PblicaDvida Pblica Compromissos de entidade pblica decorrentes de operaes de crditos, com o objetivo de atender s necessidades dos servios pblicos, em virtude de oramentos deficitrios, caso em que o governo emite promissrias, bnus rotativos, etc., a curto prazo, ou para a realizao de empreendimentos de vulto, em que se justifica a emisso de um emprstimo a longo prazo, por meio de obrigaes e aplices. Os emprstimos que caracterizam a dvida pblica so de curto ou longo prazo. A dvida pblica pode ser proveniente de outras fontes, tais como: depsitos (fianas, caues, cofre de rgos, etc.), e de resduos passivos (restos a pagar). A dvida pblica classifica-se em consolidada ou fundada (interna ou externa) e flutuante ou no consolidada.

  • 48

    DotaoDotaoDotaoDotao Limite de crdito consignado na lei de oramento ou crdito adicional, para atender determinada despesa. Empenho da DespesaEmpenho da DespesaEmpenho da DespesaEmpenho da Despesa Ato emanado de autoridade competente, que cria para o estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio; a garantia de que existe o crdito necessrio para a liquidao de um compromisso assumido; o primeiro estgio da despesa pblica. Empresa PblicaEmpresa PblicaEmpresa PblicaEmpresa Pblica Entidade empresarial, com personalidade jurdica de direito privado e participao nica do Poder Pblico no seu capital e direo, na forma da lei, sendo de propriedade nica do Estado. pessoa jurdica de direito privado, sem privilgios estatais, salvo as prerrogativas que a lei especificar em cada caso particular, para a realizao das atividades desejadas pelo Poder Pblico. Fundao PblicaFundao PblicaFundao PblicaFundao Pblica Entidade dotada de personalidade jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, criada por lei para o desenvolvimento de atividades que no exijam execuo por rgos ou entidades de direito pblico, com autonomia administrativa, patrimnio prprio, e funcionamento custeado, basicamente, por recursos do Poder Pblico, ainda que sob forma de prestao de servios. Fundos EspeciaisFundos EspeciaisFundos EspeciaisFundos Especiais Parcela de recursos do Tesouro Nacional vinculados por lei realizao de determinados objetivos de poltica econmica, social ou administrativa do governo. GestorGestorGestorGestor Quem gere ou administra negcios, bens ou servios. Lei Oramentria Anual (LOA)Lei Oramentria Anual (LOA)Lei Oramentria Anual (LOA)Lei Oramentria Anual (LOA) Lei especial que contm a discriminao da receita e da despesa pblica, de forma a evidenciar a poltica econmica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princpios de unidade, universalidade e anualidade. Liquidao da DespesaLiquidao da DespesaLiquidao da DespesaLiquidao da Despesa Verificao do direito adquirido pelo credor, tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. LicitaoLicitaoLicitaoLicitao Processo pelo qual o poder pblico adquire bens e/ou servios destinados sua manuteno e expanso. So modalidades de licitao: convite, tomada de preos, concorrncia pblica, leilo e concurso pblico. (Lei 8.666 de 21 de junho de 1993) Oramento da Seguridade SocialOramento da Seguridade SocialOramento da Seguridade SocialOramento da Seguridade Social Integra a Lei Oramentria Anual, e abrange todas as entidades, fundos e fundaes de administrao direta e indireta, institudos e mantidos pelo Poder pblico, vinculados Seguridade Social. Oramento FiscalOramento FiscalOramento FiscalOramento Fiscal Integra a Lei Oramentria Anual e refere-se ao oramento dos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico. Ordenador de DeOrdenador de DeOrdenador de DeOrdenador de Despesaspesaspesaspesa Qualquer autoridade de cujos atos resultem emisso de empenho, autorizao de pagamento, suprimento ou dispndio de recursos da Unio ou pelos quais responda. rgorgorgorgo Ministrio, Secretaria ou Entidade desse mesmo grau, aos quais esto vinculadas as respectivas Unidades Oramentrias. PagamentoPagamentoPagamentoPagamento ltimo estgio da despesa pblica. Caracteriza-se pela emisso do cheque ou ordem bancria em favor do credor.

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    PassivoPassivoPassivoPassivo Contas relativas s obrigaes, que uma pessoa fsica ou jurdica deve satisfazer. Evidencia as origens dos recursos aplicados no ativo, dividindo-se em passivo circulante, exigvel de curto e longo prazos, resultados de exerccios futuros, patrimnio lquido e passivo compensado. Passivo CirculantePassivo CirculantePassivo CirculantePassivo Circulante Depsitos, restos a pagar, antecipaes de receita, bem como outras obrigaes pendentes ou em circulao, exigveis at o trmino do exerccio seguinte. Passivo CompensadoPassivo CompensadoPassivo CompensadoPassivo Compensado Contas com funo precpua de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigaes e situaes no compreendidas no patrimnio mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afet-lo, inclusive as referentes a atos e fatos relacionados com a execuo oramentria e financeira. PatrimnioPatrimnioPatrimnioPatrimnio Conjunto de bens direitos e obrigaes de uma entidade. Patrimnio LquidoPatrimnio LquidoPatrimnio LquidoPatrimnio Lquido Capital autorizado, as reservas de capital e outras que forem definidas, bem como o resultado acumulado e no destinado. Patrimnio PblicoPatrimnio PblicoPatrimnio PblicoPatrimnio Pblico Conjunto de bens disposio da coletividade. Receitas CorrentesReceitas CorrentesReceitas CorrentesReceitas Correntes Receitas que apenas aumentam o patrimnio no duradouro do Estado, isto , que se esgotam dentro do perodo anual. So os casos, por exemplo, das receitas dos impostos que, por se extinguirem no decurso da execuo oramentria, tm, por isso, de ser elaboradas todos os anos. Compreendem as receitas tributrias, patrimoniais, industriais e outras de natureza semelhante, bem como as provenientes de transferncias correntes. Receitas de CapitalReceitas de CapitalReceitas de CapitalReceitas de Capital Receitas que alteram o patrimnio duradouro do estado, como, por exemplo, aquelas provenientes da observncia de um perodo ou do produto de um emprstimo contrado pelo estado a longo prazo. Compreendem, assim, a constituio de dvidas, a converso em espcie de bens e direitos, reservas, bem como as transferncia de capital. Receita Extra OramentriaReceita Extra OramentriaReceita Extra OramentriaReceita Extra Oramentria Valores provenientes de toda e qualquer arrecadao que no figure no oramento e, conseqentemente, toda arrecadao que no constitui renda do Estado. O seu carter de extemporaneidade ou de transitoriedade nos oramentos. Reserva de ContingnciaReserva de ContingnciaReserva de ContingnciaReserva de Contingncia Dotao global no especificamente destinada a determinado rgo, unidade oramentria, programa ou categoria econmica, cujos recursos sero utilizados para abertura de crditos adicionais. Restos a PagarRestos a PagarRestos a PagarRestos a Pagar Despesas empenhadas, mas no pagas, at 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das no processadas. Regime MistoRegime MistoRegime MistoRegime Misto Modalidade conceitual estabelecida pela Lei n 4.320/64, que dispe sobre as finanas pblicas da federao, Art. 35 do Ttulo IV - Do Exerccio Financeiro, e que determina para a execuo oramentria, a combinao do Regime de Caixa para as receitas, ou seja, a realizao dessas se dar aps o efetivo impacto nas disponibilidades financeiras e o Regime de Competncia para a despesa, reconhecendo-a em momentos diferentes, quais sejam:

    1- A obrigao em potencial ocorre no primeiro estgio, denominado empenho da despesa e que resulta em potencialidade passiva, e

    2- - A obrigao real que ocorre no segundo estgio consiste na verificao do direito adquirido pelo credor, tendo por base os documentos hbeis que sustentam a efetiva realizao da despesa correspondente. Considera-se, tambm, como despesa realizada, em cumprimento determinao legal, os saldos dos empenhos inscritos em restos a pagar no processados, independente de serem liquidados ou cancelados em exerccios subseqentes.

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    Sistema de Contas de CompensaoSistema de Contas de CompensaoSistema de Contas de CompensaoSistema de Contas de Compensao Registra os valores que direta ou indiretamente possam vir a afetar o patrimnio. Sistema de Contas FinanceiroSistema de Contas FinanceiroSistema de Contas FinanceiroSistema de Contas Financeiro Registra a arrecadao da receita e o pagamento da despesa oramentria e extra-oramentria. A fonte alimentadora do sistema financeiro o caixa, que movimenta a entrada e a sada de numerrio. Sistema de Contas OramentrioSistema de Contas OramentrioSistema de Contas OramentrioSistema de Contas Oramentrio Registra a receita prevista e as autorizaes legais de despesa constantes da Lei Oramentria Anual e dos crditos adicionais, demonstrando a despesa fixada e a realizada no exerccio, bem como compara a receita prevista com a arrecadada. As fontes alimentadoras do sistema oramentrio so: os oramentos e suas alteraes, o caixa e atos administrativos. Sistema PatrimonialSistema PatrimonialSistema PatrimonialSistema Patrimonial Sistema de contas que registra os bens patrimoniais do Estado, os crditos e os dbitos suscetveis de serem classificados como permanentes ou que sejam resultados do movimento financeiro, as variaes patrimoniais provocadas pela execuo do oramento ou que tenham outras origens, o resultado econmico do exerccio. Supervit FinanceiroSupervit FinanceiroSupervit FinanceiroSupervit Financeiro Diferena positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos crditos adicionais e as operaes de crditos a eles vinculados. Supervit OramentrioSupervit OramentrioSupervit OramentrioSupervit Oramentrio Quando a soma das receitas estimadas maior que s das despesas oramentrias previstas. Transferncias CorrentesTransferncias CorrentesTransferncias CorrentesTransferncias Correntes Dotaes destinados a terceiros sem a correspondente prestao de servios incluindo as subvenes sociais, os juros da dvida a contribuio de previdncia social, etc.. Transferncias de CapitalTransferncias de CapitalTransferncias de CapitalTransferncias de Capital Dotaes para investimentos ou inverses financeiras que outras pessoas de direito pblico ou privado devam realizar, independente de contraprestao direta em bens ou servios, constituindo essas transferncias auxlios ou contribuies, segundo derivem da lei de oramento ou de lei especial anterior, bem como as dotaes para amortizao da dvida pblica. Unidade GestoraUnidade GestoraUnidade GestoraUnidade Gestora Unidade oramentria ou administrativa investida do poder de gerir recursos oramentrios e financeiros, prprios ou sob descentralizao.

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    BALANO GERAL CONSOLIDADO

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA SECRETARIA DE FINANAS DO MUNICPIO CLULA DE CONTABILIDADE DEMONSTRATIVO DA RECEITA E DESPESA SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONMICAS ANEXO 01 da Lei 4.320/64 Exerccio de 2011 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RECEITA DESPESA ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- RECEITAS CORRENTES 3.892.994.139,38 DESPESAS CORRENTES 3.503.090.318,90 Receita Tributaria 809.955.682,10 Pessoal Enc. Sociais 1.830.217.616,54 Rec. de Contribuicao 223.353.091,95 Juros e Encargos 10.786.569,27 Rec.Contrib.Intra 264.421.623,53 Out.Desp.Correntes 1.662.086.133,09 Receita Patrimonial 133.003.098,27 Receita de Servicos 1.168.401,46 Rec.Servicos Intra 1.576,59 Transf. Correntes 2.572.602.717,06 Out. Rec. Correntes 192.571.649,80 Deducoes do FUNDEB -304.083.701,38 Total Rec. Correntes 3.892.994.139,38 Total Desp.Correntes 3.503.090.318,90 SUPERAVIT ORC. CORRE 389.903.820,48 SUPERAVIT 389.903.820,48 SOMA 3.892.994.139,38 RECEITA DE CAPITAL 147.188.531,74 DESPESA DE CAPITAL 385.089.481,45 Operacoes de Credito 57.395.114,96 Investimento 337.976.068,46 Alienacao de Bens 279.834,69 Invers.Financeiras 8.739.306,16 Transf. de Capital 83.742.387,38 Amortizacao Divida 38.374.106,83 Amort.Emprestimos 139.174,95 Outras Rec. Capital 5.632.019,76 Total Rec. Capital 147.188.531,74 Total Desp. Capital 385.089.481,45 ----------------------------------------------------------------------------------------- D E S C R I C A O R E C E I T A % D E S P E S A % ----------------------------------------------------------------------------------------- CORRENTE 3.892.994.139,38 96,36 3.503.090.318,90 86,71 CAPITAL 147.188.531,74 3,64 385.089.481,45 9,53 SUPERAVIT 152.002.870,77 3,76 ----------------------------------------------------------------------------------------- T O T A L 4.040.182.671,12 100,00 4.040.182.671,12 100,00 -----------------------------------------------------------------------------------------

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Exerccio de 2011 A N E X O 2 C O N S O L I D A D O RECEITA SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONMICAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ CODIGO | E S P E C I F I C A C A O | DESDOBRAMENTO | ORIGEM | CATEG. ECONOMICA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 1.0.0.0.00.00 | RECEITAS CORRENTES | | | 3.932.677.770,34 1.1.0.0.00.00 | RECEITA TRIBUTARIA | | 809.955.682,10 | 1.1.1.0.00.00 | IMPOSTOS | 796.456.390,30 | | 1.1.1.2.00.00 | IMPOSTOS SOBRE O PATRIMONIO E A RENDA | 368.988.052,23 | | 1.1.1.2.02.00 | IMP.S/PROPRIED.PRED.TERRIT.URBANA-IPTU | 172.071.713,87 | | 1.1.1.2.04.00 | IMP.S/RENDA PROVENTOS QUALQUER NATUREZA | 108.630.691,49 | | 1.1.1.2.04.31 | IMPOSTO S/RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF | 108.630.691,49 | | 1.1.1.2.04.34 | IRRF S/OUTROS REND.P.JURIDICA-IRRF-PJ. | | | 1.1.1.2.08.00 | IMP.S/TRANSMISSAO "INTER VIVOS" - ITBI | 88.285.646,87 | | 1.1.1.3.00.00 | IMPOSTOS SOBRE A PRODUCAO E CIRCULACAO | 427.468.338,07 | | 1.1.1.3.05.00 | IMPOSTO S/SERV.DE QUALQUER NATUREZA-ISS | 427.468.338,07 | | 1.1.2.0.00.00 | TAXAS | 13.499.291,80 | | 1.1.2.1.00.00 | TAXAS PELO EXERCICIO DO PODER DE POLICIA | 10.416.016,73 | | 1.1.2.1.17.00 | TAXA DE FISCALIZACAO DE VIGILANCIA SANIT | 2.888.142,09 | | 1.1.2.1.17.01 | TAXA DE INSPECAO SANITARIA | 2.888.142,09 | | 1.1.2.1.21.00 | TAXA CONTROLE E FISCALIZACAO AMBIENTAL | 1.020.336,86 | | 1.1.2.1.21.01 | TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL | 1.020.336,86 | | 1.1.2.1.99.00 | OUTRAS TAXAS P/EXERC.PODER DE POLICIA | 6.507.537,78 | | 1.1.2.1.99.01 | TAXA DE LICENCA | 1.740.094,11 | | 1.1.2.1.99.02 | TAXA DE VISTORIA DE COLETIVOS URBANOS | 4.732.668,94 | | 1.1.2.1.99.03 | TAXA DE FISCALIZACAO DE ANUNCIOS | 34.774,73 | | 1.1.2.2.00.00 | TAXAS PELA PRESTACAO DE SERVICOS | 3.083.275,07 | | 1.1.2.2.99.00 | OUTRAS TAXAS PELA PRESTACAO DE SERVICOS | 3.083.275,07 | | 1.1.2.2.99.01 | TAXA DE EXPEDIENTE | 2.984.156,32 | | 1.1.2.2.99.02 | TAXA DE TURISMO | 99.118,75 | | 1.2.0.0.00.00 | RECEITA DE CONTRIBUICOES | | 223.353.091,95 | 1.2.1.0.00.00 | CONTRIBUICOES SOCIAIS | 102.197.129,11 | | 1.2.1.0.29.00 | CONTRIB.P/REG.PROPRIO PREVIDEN.SERVIDOR | 102.197.129,11 | | 1.2.1.0.29.07 | CONTRIB.SERV.ATIVO REG.PROPRIO PREVIDEN. | 99.181.494,22 | | 1.2.1.0.29.09 | CONTRIB.SERV.INATIVO REG.PROPRIO PREVID. | 2.235.092,78 | | 1.2.1.0.29.11 | CONTRIB.PENSIONISTA REG.PROPRIO PREVID. | 780.542,11 | | 1.2.2.0.00.00 | CONTRIBUICOES ECONOMICAS | 121.155.962,84 | | 1.2.2.0.29.00 | CONTRIB.P/CUSTEIO SERV.ILUM.PUBLICA-CIP | 121.155.962,84 | | 1.3.0.0.00.00 | RECEITA PATRIMONIAL | | 133.003.098,27 | 1.3.1.0.00.00 | RECEITAS IMOBILIARIAS | 442.763,35 | | 1.3.1.1.00.00 | ALUGUEIS | 329.870,36 | | 1.3.1.2.00.00 | ARRENDAMENTOS | 112.892,99 | | 1.3.2.0.00.00 | RECEITAS DE VALORES MOBILIARIOS | 116.846.067,30 | | 1.3.2.1.00.00 | JUROS DE TITULOS DE RENDA | 75.007.179,36 | | 1.3.2.1.01.00 | TITULOS PUBLICOS FEDERAIS | 56.140.224,38 | | 1.3.2.1.02.00 | INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA | 18.866.954,98 | | 1.3.2.2.00.00 | DIVIDENDOS | 59.827,17 | | 1.3.2.5.00.00 | REMUNERACAO DE DEPOSITOS BANCARIOS | 41.779.060,77 | | 1.3.2.5.01.00 | REMUNERACAO DEPOS.BANC. VINCULADOS | 7.676.210,59 | | 1.3.2.5.01.01 | REC.REMUN.DEPOS.BANC.VINC. ROYALTIES | 5.359,04 | | 1.3.2.5.01.02 | REC.REMUN.DEPOS.BANC.RECUR.VINC. FUNDEB | 2.838.246,06 | | 1.3.2.5.01.03 | REC.REMUN.DEPOS.BANC.VINC. FMS | 2.643.707,76 | | 1.3.2.5.01.06 | REC.REM.DEP.BANC.RECUR.VINC.ACOES SERV. | 156.780,31 | | 1.3.2.5.01.10 | REC.REMUN.DEPOS.BANC.RECUR.VINC. -FNAS | 905.582,52 | | 1.3.2.5.01.99 | REC.REMUN.OUTROS DEP.BANC.RECUR.VINCUL. | 1.126.534,90 | | 1.3.2.5.02.00 | REMUN.DEPOS.BANC.RECUR.N/VINCULADOS | 34.102.850,18 | | 1.3.2.5.02.01 | RECEITA REMUNER. DEPOSITOS DE POUPANCA | 2.898.653,55 | | 1.3.2.5.02.99 | REMUN.OUTR.DEPOS.BANC.RECUR.N/VINCULADOS | 31.204.196,63 | |

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA Exerccio de 2011 A N E X O 2 C O N S O L I D A D O RECEITA SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONMICAS ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ CODIGO | E S P E C I F I C A C A O | DESDOBRAMENTO | ORIGEM | CATEG. ECONOMICA ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 1.3.3.0.00.00 | RECEITA DE CONCESSOES E PERMISSOES | 15.714.267,62 | | 1.3.3.0.01.00 | PEDAGIO PONTE LESTE OESTE | | | 1.3.3.3.00.00 | REC.CONCES.PERMIS.DIREITOS USO BENS PUBL | 2.182.753,95 | | 1.3.3.3.01.00 | REC.CONCES.DIREITO REAL USO AREA PUBLICA | 704.477,02 | | 1.3.3.3.99.00 | REC.CONCESSAO PERMIS. USO MERC.PUBLICO | 1.478.276,93 | | 1.3.3.9.00.00 | OUTRAS RECEITAS DE CONCESSOES/PERMISSOES | 13.531.513,67 | | 1.3.3.9.01.00 | REC.CONCESSAO SERVICOS LIMPEZA PUBLICA | 1.568.068,98 | | 1.3.3.9.02.00 | REC.CONCESSAO PERMISSAO AGUA/ESGOTO | 8.542.719,67 | | 1.3.3.9.03.00 | REC.CONCESSAO PERMIS.UTILIZ.ESPACO PUBL. | 221.983,30 | | 1.3.3.9.04.00 | REC.CONCESSAO PERMIS.UTIL.ESP.PUB.CPNVA | 3.198.741,72 | | 1.3.9.0.00.00 | OUTRAS RECEITAS PATRIMONIAIS | | | 1.6.0.0.00.00 | RECEITA DE SERVICOS | | 1.168.401,46 | 1.6.0.0.13.00 | SERVICOS ADMINISTRATIVOS | 331.124,10 | | 1.6.0.0.13.01 | SERVICOS INSCRICAO EM CONCURSOS PUBLICOS | 260.923,29 | | 1.6.0.0.13.02 | SERVICOS ADMINSTRATIVOS IPM SAUDE | 70.200,81 | | 1.6.0.0.14.00 | SERVICOS DE INSPECAO E FISCALIZACAO | | | 1.6.0.0.14.99 | OUTROS SERVICOS DE INSPECAO/FISCALIZACAO | | | 1.6.0.0.16.00 | SERVICOS EDUCACIONAIS | 837.277,36 | | 1.6.0.0.99.00 | OUTROS SERV