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  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

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    Abril 2013

    Tese de Doutoramento

    em Histria da Arte Contempornea

    VOLUME II

    Bairro(s) do ResteloPanorama Urbanstico e Arquitectnico

    Patrcia Beiro da Veiga Bento dAlmeida

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    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    I

    NDICE

    VOLUME II

    ndice Volume II I

    Anexo 1. Excerto da planta actual da cidade de Lisboa com a marcao doslimites dos diversos planos de urbanizao 1

    Anexo 2. Texto para um livro de Faria da Costa 3

    Anexo 3. Panorama cronolgico esquemtico, Portugal 1932-1991 17

    Anexo 4. Excerto da carta topogrfica de Lisboa de Filipe

    Folque (1856-1858) 35

    Anexo 5. Excerto do levantamento da planta de Lisboa de Jlio Antnio

    Vieira da Silva (Silva Pinto, 1904-1911) 37

    Anexo 6. Lista de Tcnicos do Gabinete de Estudos de Urbanizao da

    Cmara Municipal de Lisboa 39

    Anexo 7. Lista dos Presidentes da CML, 1935-1991 41

    Anexo 8. Lista dos Presidentes do Conselho de Administrao da EPUL,

    1972-1991 42

    Anexo 9. Edificando o(s) Bairro(s) do Restelo 43

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    II

    Anexo 10. Excerto da planta actual da cidade de Lisboa com a marcao dasdcadas de edificao 356

    Anexo 11. Listagem de arquitectos e edificaes no Restelo 357

    Anexo 12. Listagem de engenheiros e edificaes no Restelo 431

    Anexo 13. Excerto da planta actual da cidade de Lisboa com a marcao dosprojectos dos arquitectos que mais projectaram no Restelo 435

    Anexo 14. Excerto da planta actual da cidade de Lisboa com a marcao dos

    projectos premiados e dos projectos seleccionados para anlise

    pormenorizada 437

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    1

    ANEXO 1.

    Excerto da planta actual da cidade de Lisboa com a marcao dos limites dos

    diversos planos de urbanizao

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    LEGENDALimite aproximado do plano de urbanizao da encosta da Ajuda

    Joo Guilherme Faria da Costa, c. 1938

    Limite aproximado do estudo de utilizao da zona da encosta da Ajuda onde foi inserido oaglomerado de casas econmicas da encosta da Ajuda ou bairro de casas econmicas do Restelo

    Joo Guilherme Faria da Costa, 1947-1952

    Limite aproximado do plano bairro residencial da encosta da Ajuda 2 fase

    Joo Guilherme Faria da Costa, 1953

    Limite aproximado do projecto de urbanizao do Restelo II fase (clulas A, B, C e D)

    Gabinete de Estudos de Urbanizao, c. 1954

    Limite aproximado do estudo do conjunto arquitectnico e arranjo urbanstico do pormenor do terreno

    junto rua C.G.Ruy Antnio da Silveira Borges, 1962-1965

    Limite aproximado do projecto de urbanizao do Restelo - Clula C

    Joo Manuel Alves de Sousa, c. 1966

    Limite aproximado do estudo de urbanizao do Restelo e alto da Ajuda

    Francisco Zinho Antunes e Eurico Ferreira Gonalves, 1964

    Limite aproximado do plano de pormenor da zona do Restelo

    Nuno Teotnio Pereira, Nuno Portas e Joo Pacincia, 1970-1972

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    ANEXO 2.

    Texto para um livro de Faria da Costa

    O Urbanismo muito antigo nas suas origens pois que o vamos encontrar na

    Antiguidade Egpcia, Chinesa ou Grega, onde se constituram cidades cujo plano tinha

    sido inteiramente estudado e muitas vezes realizado numa s etapa.

    As cidades de Palmyra, feso, Antioquia, Alexandria, etc., que ficaram clebresna Histria e nos anais da Arte so elementos de urbanizao sistemtica.

    Todavia, o que ns hoje chamamos urbanismo um conjunto de elementos de

    tal maneira complexos e to diferentes daqueles que formavam o programa urbano de

    outros tempos que podemos considerar como qualquer coisa inteiramente nova, nascida

    do desejo de reagir contra o desenvolvimento desordenado das cidades do sculo XIX

    cuja causa fundamental teve a sua origem na revoluo industrial.

    O fenmeno da concentrao urbana um fenmeno de todos os tempos que,

    com caracteres diferentes, marcou sempre a tendncia da raa humana a agrupar-se.

    Este fenmeno tomou um desenvolvimento particular durante o curso da segunda

    metade do sculo passado que viu desenvolver-se a grande indstria e organizar-se o

    regime capitalista.

    As cidades tornam-se no s os principais centros de consumo, como ainda

    adquirem a funo de mercados de trabalho e nas suas proximidades e mesmo dentro

    delas que se vm instalar grandes indstrias que rapidamente se desenvolvem

    provocando uma crise de mo de obra que tem como consequncia final uma emigrao

    do campo para a cidade, cujos resultados se fizeram logo sentir nas casas super

    habitadas, nos bairros de lata, enfim em todo um cortejo de misrias que por muito

    tempo ainda ser, infelizmente, o triste aspecto das cidades no sculo em que vivemos.

    A ttulo de exemplo vejamos: em 1880, o nmero de cidades de mais de 100.00

    habitantes passou na Europa de 25 a 202. Em 1850, a Inglaterra tinha 11 cidades e mais

    do que 100.000 habitantes, a Alemanha 6 e a Frana 4. Em 1880, estes diferentes pases

    tinham respectivamente 27, 14 e 10; em 1913, 50, 47 e 15.

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    A percentagem de habitantes vivendo em cidades de mais do que 10.000habitantes passou na Inglaterra de 70 em 1800 a 262 em 1880 e a 364 em 1926. Na

    Alemanha, no decurso do mesmo perodo, passou de 10 a 70 e 238. Na Holanda de 70 a

    121 e 241. De Portugal no me foi possvel obter nmeros est-nos bem presente que

    aqui no foi estranho este fenmeno.

    Este xodo suscita a especulao da propriedade que atingiu o seu auge,

    favorecida pelo princpio do deixa fazer e as cidades desenvolveram-se sem nenhuma

    regra, onde cada proprietrio utiliza o seu terreno segundo as linhas que melhor lheconvm, mirando o seu nico interesse ou onde o levava a sua fantasia e, muitas vezes,

    a nica razo atendida era a de realizar um plano aproveitando ao mximo a superfcie

    construda com um mnimo de despesa em detrimento do bem estar e da hierarquia dos

    habitantes. (Bairro Novo).

    No discurso de inaugurao do Congresso Internacional de Urbanismo (Berlim

    1931), um clebre urbanista ingls exprimiu-se assim: a teoria de que a multiplicidade

    de interesses privados no dirigidos deve conduzir, no se sabendo como, por um livre

    jogo, para um bem pblico e para um conjunto harmnico, est bem morta no sculo

    XIX.

    Ns urbanistas procuramos um arranjo geral que tornaria eficaz a indstria e o

    comrcio e ao mesmo tempo tornaria possvel para todos os habitantes uma vida mais

    s, cultural e feliz.

    O urbanismo actual pois uma cincia de organizao social das cidades, cuja

    finalidade o bem estar dos habitantes. Para organizar uma cidade necessrio analisar

    a vida dessa mesma cidade e dessa anlise que nos aparecem os problemas tcnicos a

    resolver como sejam a circulao, ventilao, iluminao, saneamento, etc., etc.

    O urbanismo pois uma cincia tcnica. evidente que a soluo dos problemas

    tcnicos no ainda tudo, porque uma cidade que tendo resolvido todos os problemas

    que lhe traga uma vida s e cmoda mas se o seu urbanista for despido de um certo

    sentido artstico e arquitectural, o seu plano muito racional pode, na execuo, trair as

    suas melhores intenes e a cidade tornar-se-ia pesada e feia nos seus aspectos, se ele

    no tiver em mente, ao traar as suas praas e avenidas uma viso de conjunto e,

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    estabelecendo regulamentos que determinam os volumes de construo e distribuiodas massas de verdura, criando assim uma cidade de agradvel fisionomia,

    complemento indispensvel para o bem estar moral das populaes.

    preciso que uma cidade s e cmoda no seja feia, porque uma cidade pesada

    e feia suscita fealdades morais. De uma cidade harmoniosa e bela no precisamos de

    falar nas suas vantagens.

    A beleza paga.

    1 necessrio por consequncia higiene e comodidade mas tambm que ourbanista tenha em conta o aspecto artstico para criar uma cidade s, cmoda e

    harmnica.

    2 Como se realiza um plano. Um plano de extenso e embelezamento, no

    poder ser criado nem realizado se no tiver uma srie de leis que lhe sejam adequadas.

    Em Portugal, a legislao sobre este vasto assunto, muito deficiente pois que

    em matria de urbanizao sistemtica, o nico exemplo o da Lisboa Pombalina feito

    nas circunstncias que conhecemos, embora j com uma larga viso do futuro, tem os

    defeitos de uma poca anterior (Pasteur, Edison Ford, Taylor etc.), enfim uma viso de

    uma poca medieval ao servio das exigncias da vida actual. Depois nada mais se fez e

    da, o desconhecimento de uma srie de precaues a tomar e que s num plano de

    conjunto tendo em vista a vida moderna se poder apreciar e verificar o quanto

    necessrio um ensaio que modifique as leis e se criem outras.

    Impe-se por consequncia a necessidade de se criar um cdigo de urbanismo

    baseado nos nossos usos e necessidades, completado por certas disposies das

    legislaes estrangeiras amplamente provadas pela experincia que a ns nos falta e que

    viriam a verificar as nossas aglomeraes urbanas dando-lhes um novo lan.

    Na elaborao do plano da Figueira da Foz damos a sugesto de um regulamento

    de urbanismo que ns reconhecemos como indispensvel para a 1 etapa dos trabalhos a

    realizar, discutindo-o e sujeitando-o aprovao dos poderes centrais para que seja dada

    a fora de lei necessria a uma obra de que a Figueira da Foz ser o 1 exemplo em

    Portugal para um legtimo orgulho seu.

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    Para uma melhor compreenso do caminho por ns seguido neste estudo servir-nos-emos da imagem que algum deu comparando a cidade a um ser vivo que evolui e

    se transforma, reagindo e sentindo quando esses rgos so mais ou menos atingidos.

    Definindo e comparando esses rgos temos:

    - Nas vias de comunicao o sistema arterial do ser vivo

    - Nos parques e jardins os pulmes

    - Nos mercados o estmago

    - Nas redes telefnicas e elctricas o sistema nervoso- Nos esgotos os intestinos

    O Arquitecto Urbanista no mais do que um clnico geral das cidades onde a

    especialidade daqueles que mais particularmente se dedicam a cada um desses rgos

    so os indispensveis colaboradores, tais como: higienistas, estomatologistas,

    engenheiros, economistas, comercialistas, etc.

    O Urbanismo como muito bem disse Leus Durtainuma sinfonia de tcnicas

    que vai muito longe no esprito e no corao do homem. O Arquitecto Urbanista, antes

    de se pronunciar sobre a cidade, faz como um mdico o estudo analtico dos

    antecedentes do indivduo ou seja a sua histria.

    Comea por estudar quais as razes porque a aglomerao, se fixou numa parte

    determinada do territrio. Ora essas razes podero ser de ordens variadas: umas de

    ordem geogrfica, outras de ordem defensiva, econmica, religiosa, etc.

    Assim, na Figueira da Foz a razo de ordem econmica que determina o seu

    nascimento, muito embora Tavaride fosse o seu bero, nascido por razes de ordem

    defensiva, era um couto fronteirio na era da conquista crist, quando as fronteiras do

    reino que nascia sofriam no seu traado as fortunas das lutas com os infiis. Mas logo

    que estas progrediram para o Sul o valor militar de Tavaride deixa de existir e teria

    desaparecido com o couto de Ermide a NNO de Buarcos, se um novo factor econmico

    de ordem econmica no tivesse intervindoo comrcio.

    Esta nova actividade suplementar facilitada pelo Mondego, nica via de

    comunicao realmente segura, numa poca e que as estradas quase no existiam, cria

    novas exigncias, outros hbitos que necessrio satisfazer e o Rio que determina

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    toda essa actividade que no cessa de aumentar. A sua aco faz-se sentir nodesenvolvimento da regio e a repercusso dessa actividade no s nacional como

    internacional.

    O porto da Figueira da Foz chamado a satisfazer s exigncias sempre

    crescentes do progresso e da civilizao e o seu desenvolvimento est relacionado com

    a cidade e a histria ao seu porto. Tanto que assim , tem a Figueira da Foz uma prova e

    se, as suas consequncias no foram mais graves porque ela tem possibilidades

    enormes de vitalidade com que a Natureza a favoreceu, e s assim se explica porque oaoreamento do porto no lhe foi fatal. Desaparecido o porto, a praia o factor que

    ocupa a actividade comercial dos seus habitantes, compensando at certo ponto a perda

    sofrida.

    Tem a Figueira da Foz na sua histria uma dura lio de consequncias graves

    para a sua economia e que novamente se far sentir na praia, se no forem tomadas as

    devidas precaues. As belezas e as condies naturais so elementos de primazia para

    o desenvolvimento e riqueza de uma regio, mas estas no bastam se no intervier nelas

    uma aco coordenada e inteligente da parte dos seus habitantes e que, justia

    reconhec-lo, o povo da Figueira da Foz cheio de qualidades e amor bairrista.

    pois ao urbanista que pertence tornar este desenvolvimento possvel e ento

    que se observam os interesses e os movimentos de uma populao que polarizam volta

    de um plano director ao qual eles mesmo iro dar vida, logo que o esprito desse plano

    for compreendido e cuja finalidade o bem estar moral e material de toda a

    comunidade.

    A Figueira da Foz, com o seu porto e a sua praia, num clima que muitas cidades

    situadas geograficamente como ela, desejariam, pode tudo esperar do seu futuro social e

    econmico, se assim quiser.

    Um plano de urbanizao impe-se portanto, no s sobre o arranjo da cidade

    actual e seu apetrechamento s exigncias da vida moderna como tambm a sua

    extenso e principalmente daquela parte destinada populao flutuante no

    esquecendo nunca que o sucesso desta extenso ser tanto maior quanto maior for o

    contacto com a cidade que esta populao habita a maior parte do ano.

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    pela razo de todas as observaes que acabamos de fazer que ns procurmosno nosso trabalho estabelecer um plano completo de arranjo e extenso no desejo de a

    conduzir para um mundo melhor, procurando no seu traado e organizao tudo o que

    lhe falta, colocando os nossos esforos sob a divisa da Augusto Comte Prevoir pour

    pouvoir.

    Como complemento ao seu estudo histrico so os dados estatsticos,

    demogrficos e climatolgicos, elementos importantes que determinam as concluses

    indispensveis para a elaborao de um projecto de plano. O diagrama dosrecenseamentos da populao permite-nos traar uma curva que prolongada nos deixa

    prever a populao futura da cidade nestes 50 anos, perodo de tempo geralmente

    adoptado para a sua ligao.

    Nos recenseamentos da Figueira da Foz, as estatsticas no comearam seno a

    partir do ano de 1890 e os nmeros foram de:

    18905676 hab

    19006221 hab

    19116926 hab

    19308219 hab

    a partir de 1919 que Buarcos aparece pela primeira vez no recenseamento da

    populao como fazendo parte da Figueira da Foz, mas na realidade Buarcos h muito

    fazia parte dela, seno administrativamente pelo menos de facto; porque a vida de

    Buarcos estava muito intimamente ligada vida da Figueira da Foz. Assim se juntarmos

    as populaes da Figueira da Foz e Buarcos em 1930 teremos: 8213+6540=14573.

    Segundo os recenseamentos atrs mencionados desde 1890 a 1930, observamos

    que a progresso constante e a sua mdia de 1,0125%.

    Cremos no praticar um erro enorme se considerarmos a mesma progresso para

    Buarcos e assim obtermos para o conjunto da populao em 1936 o nmero de 15 821

    hab, tomada a mdia de 1,0125% atrs indicada, o que nos 50 anos previstos dar o

    nmero de 35 380 habitantes.

    Se observarmos que este nmero baseado no perodo que coincide justamente

    com a perda gradual do porto, ns podemos estimar que uma vez que o porto tenha

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    readquirido a sua actividade pela terminao dos trabalhos em curso, de esperar que,pela importncia da regio que ele serve, o aumento da populao ter um acrscimo

    enorme e facilmente atingir os 45 000 hab em 1986.

    Populao Flutuante

    No h estatsticas respeitando a essa populao. Para estabelecer um nmero

    servimo-nos das estatsticas de consumo de leite, carne, gua e transportes em comum.

    Constatamos que essas estatsticas aumentam consideravelmente no Vero.

    Tendo em linha de conta que os veraneantes e os turistas tm em geral meiospecunirios mais elevados do que a populao sedentria, cremos no exagerar ainda se

    a calcularmos em 15 000 hab. Ora estas estatsticas progridem cada ano de uma forma

    constante; portanto se lhe aplicarmos o coeficiente achado para a populao sedentria,

    a populao flutuante atingir em 1986 o nmero de 35 000 hab, nmero este que

    baixo se a municipalidade puser em prtica a realizao dos problemas de urbanizao

    que sugerimos no nosso estudo, e ela facilmente atingir, estamos convencidos, o

    nmero de 40 a 45 000 hab.

    Deste modo, no perodo previsto de 50 anos, a populao total da Figueira da

    Foz ser, na poca de Vero, de 85 000 a 90 000 almas.

    este, a nosso ver, o ponto de partida para o estudo dos problemas de interesse

    geral e de que entre outros os servios municipalizados tm a explorao.

    Feitas estas consideraes sobre a demografia, passaremos ao estudo dos dados

    climatolgicos e geogrficos.

    Os dados climatolgicos e geogrficos permitir-nos-o o traado de uma rosa

    dos ventos que nos trar as direces em que estes so dominantes e, por consequncia,

    o critrio a seguir para o traado das novas ruas e a disposio dos bairros industriais

    em relao cidade.

    A humidade, a temperatura e a luz solar tm tambm um papel importante no

    traado das vias de circulao.

    Nos estudos ultimamente realizados, as concluses mais favorveis orientao

    das casas de habitao e de trabalho a do Sul por ser a mais quente no Inverno e a

    mais fresca no Vero, prefervel orientao Oeste e Este.

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    Enfim, os dados climatolgicos so de uma grande importncia para o estudo doplano. A Figueira da Foz sobre estes aspectos privilegiada. Das concluses a que pude

    chegar com os dados climatolgicos fornecidos pelo boletim publicado pelas Comisso

    de Turismo, estes so dos mais interessantes e lisonjeiros para a Figueira da Foz. Seno

    observemos a diferena mxima entre as temperaturas mdias de Inverno e de Vero de

    1931 a 1935 atinge raramente a mdia de 22,2, enquanto que a mdia constatada

    frequentemente em Cannes, Nice e Pom (?) so respectivamente de 22, 23,2 e 48 e

    estas so estncias climticas por excelncia.As mdias para cada estao so interessantes de comparar com as estncias

    bastantes clebres pela doura do seu clima.

    Inv. Prim. Vero Outono

    F. Foz 9.40 10.50 17.40 14.70

    Arcachou 5.87 12.60 20.44 14.41

    Mentou 9.43 14.66 23.26 16.96

    No que respeita ao estudo hipomtrico do ar, as mdias muito embora regulares,

    colocam o clima da regio da Figueira na classe dos climas de meia seca, oscilando

    entre 50 e 75% e entre 70 e 80% que segundo a opinio do Dr. Jacoud devem estar os

    limites desejveis da humidade relativa.

    No entanto, segundo a opinio do Dr. Celestino Maria, de cujo interessante e

    completo trabalho no me foi possvel utilizar pelo grande atraso com que me chegou s

    mos, que o boletim est neste captulo errado e parece que com inteno por se supor

    que a verdade prejudicaria uma boa publicidade. S assim se compreende pela nota ao

    baixo do quadro de que o posto meteorolgico de Sta. Catarina nas proximidades do

    mar justifica esses coeficientes de humidade, naturalmente por lhes parecer que eram

    ainda excessivos.

    Aps o estudo histrico, as condies climatricas e demogrficas, impe-se o

    estudo analtico da cidade actual. baseado sobre o passado e o presente que o

    arquitecto urbanista pode prever o futuro da cidade. As suas razes de ser, o seu clima, a

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    raa e usos da populao, a prosperidade e a decadncia da cidade atravs dos tempos que formam a sua personalidade. naturalmente o dever do arquitecto urbanista

    melhorar ao mximo o estado actual da cidade, mas com a mxima prudncia e respeito

    pela sua individualidade porque doutra maneira criaria uma cidade standard que

    aborreceria e fatigaria no s os seus habitantes como os turistas. Todos aqueles que

    tenham viajado um pouco conhecem o prazer que se tem, pela diversidade dos povos e

    das cidades que se visitam. Se a cidade antiga tem nos seus diferentes bairros,

    monumentos, grupos de edifcios, etc., conjuntos dignos de serem observados e so,muitas vezes, o orgulho citadino e mesmo o deu uma nao, como acontece com as

    cidades de: Nuremberga, Florena, Roma, Tomar, vora, etc.

    A Figueira da Foz sob este aspecto assaz pobre, mas de maneira nenhuma o

    que possui a envergonha, para que se pretenda mascarar o que simples e pobre mas

    digno. E se o que existe pobre sob o ponto de vista da arte e do urbanismo, uma razo

    muito mais forte teriam os figueirenses de hoje, porque ns hoje no somos mais do que

    o passado de amanh.

    Se a parte velha da cidade no apresenta um grau de interesse arqueolgico, ela

    tem contudo um carcter pitoresco pelas suas ruas estreitas e tortuosas e as suas casas

    sem apresentarem um carcter verdadeiramente arquitectural das pocas passadas, tem

    contudo um certo cachetque preciso respeitar e por consequncia no devemos pensar

    em criar neste bairro de ruas sinuosas e estreitas, uma circulao de grande velocidade,

    porque para esta ns encontrmos outra soluo: - Melhorar sem revolucionar e

    teremos a dupla vantagem de no destruir o carcter particular destes velhos bairros.

    Pelo contrrio, aos casebres e sua misria que precisamos de atacar. l que o

    problema se complica para o urbanista, e contudo a soluo no impossvel.

    Se examinarmos o que se tem feito nos diferentes pases para a soluo deste

    problema, constatamos que se pode perfeitamente respeitar o passado, numa larga

    medida, sem prejudicar sob o ponto de vista da higiene, o presente e o futuro.

    Por outro lado, estreiteza das ruas que no modificamos previu-se uma

    regulamentao que no permitir nesta parte velha da cidade, elevadas construes que

    transformariam estas ruas em verdadeiros poos, se ar e sem luz.

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    H ainda, entre outros, assuntos que o urbanista deve analisar e que so: osservios pblicos e o seu equipamento tcnico como sejam o sistema de esgotos, o

    abastecimento de gua potvel, a recolha e tratamento de lixo, a limpeza e regas da via

    pblica, etc.

    Os servios sociais como: hospitais, hospcios e asilos, devem formar na cidade

    futura um conjunto lgico e facilmente acessvel a cada habitao. Alguns ainda

    envelhecem bastante rapidamente, pela evoluo da cincia e da a necessidade de

    prever as transformaes, o deslocamento e a modernizao.III

    Acabados de estabelecer os estudos preliminares que acabamos de focar,

    entraremos nas directrizes seguidas para a elaborao do plano da Figueira da Foz.

    O princpio bsico do urbanismo moderno, entrando em linha de conta com o

    cido geral uma repartio geral em zonasagrupando em cada uma delas um gnero

    de actividade em particularidade que lhes sejam especificamente apropriadas, de

    maneira tal a que essa zona possa desenvolver-se plena e normalmente. Esta repartio

    racional constitui o zoning e condiciona todo o plano de urbanizao.

    Estudmos o plano de remodelao da Figueira da Foz tendo em linha de conta o

    seguinte:

    1 A especializao relativa aos bairros consoante estes so reservados mais

    particularmente, seja o comrcio, indstria, habitao colectiva ou habitao

    individual.

    2 A classificao das estradas e das ruas segundo o trfico especial, ao qual elas

    so mais ou menos afectadas.

    3 Distribuio lgica dos centros de abastecimento, dos edifcios pblicos, etc.

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    Os pontos essenciais do plano que nos mereceram particular ateno e de cujasrepercusses favorveis pela soluo adoptada, muito beneficiava o desenvolvimento do

    cidado so:

    IA gare do caminho de ferro

    IIA auto-gare

    IIIA nova ponte

    IVO centro balnear e de recreio

    VOs acessos e a circulaoVIOs bairros insalubres

    VIIO aeroporto

    VIIIOs espaos livres e as reservas para os edifcios pblicos

    IXA habitao nova

    XA conservao dos stios pitorescos e monumentos urbanos.

    No saneamento geral estudmos a soluo e tratmos este assunto pelos

    seguintes captulos:

    1 guas de alimentao

    2 Evacuao das guas usadas e pluviais

    3 Recolha e tratamento de lixos

    E para terminar ler-vos-ei ainda a concluso da minha tese.

    O urbanismo, essa cincia relativamente recente, tem, desde o seu incio,

    mostrado o papel importante que ela tem e com a qual concorre para o progresso da

    humanidade.

    Um plano de arranjo e extenso de uma maneira geral, o estatuto que vai

    permitir a uma cidade e sua regio, favorecer o seu desenvolvimento econmico e

    espalhar o bem social no meio da sua populao. Mas este estudo no sempre aceite

    de bom grado por aqueles que so precisamente os beneficiados por estas disposies.

    Os interesses particulares, as coteries at mesmo a poltica, no deixam de

    realizar nem o seu esprito nem a sua letra, entrando em jogo e vindo a dificultar a

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    aplicao do estatuto, emendando-o e utilizando-o; ora o estatuto um todo: mutil-lo mat-lo.

    Alguns, protestando a falta de meios financeiros suficientes, declaram que as

    disposies tomadas so impraticveis. Uns e outros no compreendem que um plano

    de arranjo e extenso um programa de conjunto, onde a realizao, aparte as reformas

    urgentes para remediar um estado presente, muitas vezes deplorvel, ser feito por

    etapas de 10 anos, durante um perodo de 40 a 50 anos, segundo as necessidades

    previstas pelo plano e que vo nascendo medida que a cidade prospera, seguindo aimpulso dada muitas vezes pelo prprio plano nos arranjos e nos melhoramentos por

    ele concebidos.

    ento que devem intervir as autoridades administrativas, municipais e mesmo

    governamentais, para fazer compreender a todos que necessrio fazer uma poltica

    urbana de interesse geral ter a inteligncia para colaborar numa obra comum, so estas

    as verdadeiras necessidades. No modifiquem o estatuto, devem dizer as autoridades,

    pois ele que vai conservar, melhorar tudo o que a vossa cidade possui j, onde vs

    viveis todos os dias, onde vs dizeis que agradvel viver e vos conduzir ao bem estar

    e prosperidade que ambicionais.

    A necessidade desta interveno dos poderes pblicos tem sido compreendida

    por todos os Estados desejosos de trazer ao seu pas condies de vida ss num meio

    so.

    Na Amrica, em Chicago, por exemplo, o urbanista D.H. Burnham fez votar

    uma verba para os estudos do plano de arranjo e extenso, prevendo 50% de verba

    votada para as despesas de publicidade e vulgarizao populao.

    Esta publicidade foi feita maneira americana: conferncias, folhetos e artigos

    de imprensa. Por outro lado brochuras foram impressas para distribuio nas escolas,

    explicando aos futuros cidados e cidads, as vantagens que resultariam para a cidade

    de Chicago, a realizao do plano, afim de que mais tarde pudessem ajudar a defender.

    Ultimamente, os urbanistas argentinos publicaram folhetos destinados a serem

    distribudos profusamente em todos os meios. Nestes folhetos faz-se a comparao de

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    uma maneira simples mas clara, acompanhada de gravuras sugestivas, mostrando o queso as cidades que no possuem planos de urbanizao e aquelas que os tm.

    Estamos certos que estes processos de to larga envergadura e de to frutferos

    resultados no podem ser empregados por toda a parte.

    Cada um far o que for possvel, segundo os seus meios. Mas o essencial que o

    princpio educador seja um facto, muito embora se trate de cidades modestas que o

    aplicaro segundo as suas possibilidades, tais como: ciclos de conferncias pelos

    funcionrios municipais, imagens simples por meio de cartazes, planos expostos naCmara, etc. etc.os meios econmicos eficazes so numerosos.

    preciso fazer compreender ao pblico que o seu interesse est directamente

    ligado ao desenvolvimento racional da cidade e da sua regio, principalmente sob o

    ponto de vista urbano que condicionar em seguida o desenvolvimento econmico.

    Sem esta compreenso, a execuo do plano torna-se aleatria, seno de

    impossvel realizao. Considermos como um dever nosso tornar como assunto dos

    estudos, no Instituto de Urbanismo da Universidade de Paris, o plano de arranjo e

    extenso de uma cidade no nosso pas.

    Escolhemos a Figueira da Foz porque um amigo comum nos fez conhec-la e

    logo compreender o que esta encantadora cidade, situada num quadro risonho, beira

    do Oceano, na embocadura de um rio, com uma praia ideal, poderia vir a ser no futuro

    se possusse um plano de urbanizao racionalmente estudado.

    O trabalho que fizemos terico. No entanto, ele representa uma poltica de

    urbanizao que a Figueira da Foz pode perfeitamente aplicar. Oferecemo-lo de boa

    vontade. Tal como ele , desde j, um programa de conjunto que, nas suas linhas gerais

    deve ser respeitado antes de mais nada.

    As modificaes de detalhe sero determinadas no decurso de estudos mais

    profundos, ainda indispensveis, logo que se trate de lhe dar uma execuo.

    Pode muito bem ser que, certas previses, certos traados do projecto no sejam

    realizados ou sejam substitudos por outros se novos factores imprevisveis vierem

    modificar alguma das condies do problema presente.

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    Mas, seja como for, o que importa que desde j sejam aplicados os princpiosdo programa de legislao urbana, que faz parte do nosso projecto de arranjo e extenso

    e do qual ele o complemento necessrio e indispensvel.

    O futuro prepara-se hoje.

    A Figueira da Foz tem o seu entre mos e este depender dos cuidados

    empregados na sua preparao quotidiana.

    No fazemos seno votos pela sua prosperidade. Se ela adoptar uma verdadeira

    poltica urbana conforme as suas necessidades e conforme os princpios do urbanismo,postos em prtica no nosso trabalho, ns no podemos seno aplaudi-la e desejar que o

    seu exemplo seja seguido por todas as cidades do nosso belo Pas, para sua grande

    Glria!

    Tenho dito1.

    1Texto da autoria de Joo Guilherme Faria da Costa, s.d., a publicar por Bento de Jesus Caraa (1901-1948), Biblioteca Cosmos, edio de livros de divulgao cientfica e cultural da qual Bento Jesus

    Caraa era director desde 1941. Texto transcrito. In arquivo Guilherme Cncio Martins (documentooriginal na posse de Francisco Faria da Costa).

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    ANEXO 3.

    Panorama cronolgico esquemtico, Portugal 1932-1991

    1932

    CMLJos Vicente de Freitas (1926-1933)

    MOPDuarte Pacheco (1932-1936)

    1933

    CMLJos Vicente de Freitas (1926-1933)

    CMLAdriano da Costa Macedo (1933-1934)

    MOPDuarte Pacheco (1932-1936)

    Plano de Urbanizao da Costa do Sol: Donat Alfred Agache

    Duarte Pacheco lana um concurso para a obteno de uma bolsa de estudo no

    Institut dUrbanisme de Paris. Joo Guilherme Faria da Costa foi o vencedor

    Bairro Econmico de Belm (1933-1938): Raul Lino

    Raul Lino publica Casas Portuguesas Alguns Apontamentos sobre o arquitectar

    das casas simples

    1934

    CMLAdriano da Costa Macedo (1933-1934)

    CMLHenrique Linhares de Lima (1934-1935)

    MOPDuarte Pacheco (1932-1936)

    Raul Lino convidado por Duarte Pacheco a intervir no Palcio Nacional da

    Ajuda apresentado uma proposta de complemento e ampliao da fachada sul

    1935

    CMLHenrique Linhares de Lima (1934-1935)

    CMLDaniel Rodrigues de Sousa (1935-1937)

    MOPDuarte Pacheco (1932-1936)

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    1936

    CMLDaniel Rodrigues de Sousa (1935-1937)

    MOPDuarte Pacheco (1932-1936)

    MOPJoaquim Jos Andrade e Silva Abranches (1936-1938)

    1937

    CMLDaniel Rodrigues de Sousa (1935-1937)

    MOPJoaquim Jos Andrade e Silva Abranches (1936-1938)

    Joo Guilherme Faria da Costa diploma-se em Urbanismo no Institut

    dUrbanisme de Paris, apresentando como prova final de curso o Plano de

    Arranjo, Embelezamento e Extenso da Cidade da Figueira da Foz e Sua Regio,

    orientada por Georges Florentin Sbille

    Carlos Joo Chambers Ramos apresenta Companhia Central de Urbanizao o

    Anteprojecto de Urbanizao dos Terrenos que possue no Alto da Ajuda

    Raul Lino publicaAuriverde Jornada(Valentim de Carvalho)

    1938

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPJoaquim Jos Andrade e Silva Abranches (1936-1938)

    MOPManuel Rodrigues (1938)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    Francisco Keil do Amaral integrado nos quadros da Cmara Municipal de

    Lisboa, na Direco-Geral dos Servios de Urbanizao e Obras

    Joo Guilherme Faria da Costa integrado nos quadros da Cmara Municipal de

    Lisboa, na Direco-Geral dos Servios de Urbanizao e Obras

    Plano de Urbanizao da Encosta da Ajuda: Joo Guilherme Faria da Costa

    Plano Director de Urbanizao de Lisboa (1938-1945): Etienne De Grer

    Bairro Econmico de Telheiros da Ajuda/Alto da Ajuda (1938-1940): Eugnio

    Correia

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    19

    Estudo da zona circundante do Bairro de Casas Econmicas do Alto da Ajuda:Keil do Amaral

    1939

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    1940

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    Exposio do Mundo Portugus: Comissrio Geral Jos Augusto de Castro;

    Arquitecto-Chefe Cottinelli Telmo

    1941

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    1942

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    Keil do Amaral publicaA Arquitectura e a Vida(Cosmos)

    Fundao da ODAM (Organizao dos Arquitectos Modernos, Porto, 1947-1952)

    1943

    CMLDuarte Pacheco (1938-1943)

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    MOPDuarte Pacheco (1938-1943)

    MOPJoo Pinto da Costa Leite (1943-1944)

    Morte de Duarte Pacheco (1900-1943)

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    Keil do Amaral publicaA Moderna Arquitectura Holandesa(Seara Nova)

    1944

    CMLEduardo Rodrigues de Carvalho (1938-1944)

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJoo Pinto da Costa Leite (1943-1944)

    MOPCancela de Abreu (1944-1947)

    Bairros Econmico de Caselas (1944-1949): Couto Martins

    Inaugurao do 1 troo da auto-estrada de Cascais

    1945

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPCancela de Abreu (1944-1947)

    Plano de Urbanizao da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro: Joo

    Guilherme Faria da Costa

    O Director da Escola de Belas Artes de Lisboa, Luiz Alexandre da Cunha (Cunha

    Bruto), convida Joo Guilherme Faria da Costa para leccionar a 16 Cadeira

    Obras de Urbanizao. Faria da Costa no aceitou e Porfrio Pardal Monteiro vai

    ocupar o cargo

    Keil do Amaral publica O problema da habitao(Livraria Latina)

    Raul Lino publica Quatro Palavras sobre Urbanizao(Valentim de Carvalho)

    1946

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPCancela de Abreu (1944-1947)

    Prmio Municipal 1946: Carlos Joo Chambers Ramos - Rua Dom Francisco de

    Almeida N 9/Rua de So Francisco Xavier N 10

    Artur Simes da Fonseca publica: Casa de habitao. Vivendas Modernas em

    Lisboa, na zona residencial do Restelo (Encosta da Ajuda),Arquitectura, Lisboa,

    2 Srie, N 10, Dezembro 1946

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    Jorge Segurado publica: Casa de habitao. Vivendas Modernas em Lisboa, nazona residencial do Restelo (Encosta da Ajuda), Arquitectura, Lisboa, 2 Srie,

    N 3, Abril 1946

    Joo Simes publica: Casa de Habitao. Vivendas Modernas em Lisboa, na

    Zona Residencial do Restelo (Encosta da Ajuda), Arquitectura, Lisboa, 2 Srie,

    N 8, Setembro 1946

    Raul Tojal publica: Uma Moradia na Encosta da Ajuda, A Arquitectura

    Portuguesa e Cermica e Edificao Reunidas, Lisboa, 3 Srie, N 130, Janeiro1946

    Edmundo Tavares publicaA Habitao Portuguesa - Casas Modernas(ed. autor)

    1947

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPCancela de Abreu (1944-1947)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    Estudo da Ligao da Avenida 24 de Julho Praa do Comrcio: Joo Guilherme

    Faria da Costa

    Bairro Econmico do Caramo da Ajuda (1947-1957): Lus Benavente

    Estudo do projecto do aglomerado de Casas Econmicas da Encosta da Ajuda

    Bairro Econmico de So Francisco Xavier ou Bairro de Casas Econmicas do

    Restelo: Joo Guilherme Faria da Faria da Costa

    Fernando Tvora publica O Problema da Casa Portuguesa (Cadernos de

    Arquitectura)Prmio Valmor 1947: Jorge de Almeida SeguradoRua de So Francisco Xavier

    N 8

    Artur Simes da Fonseca publica: Casa de habitao. Vivendas Modernas em

    Lisboa, na zona residencial do Restelo (Encosta da Ajuda),Arquitectura, Lisboa,

    2 Srie, N 11, Janeiro 1947

    2 EGAP: Artur Simes da Fonseca expe o projecto de Uma Casa na Encosta da

    Ajuda

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    1948

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    1 Congresso Nacional de Arquitectura (Lisboa)

    Exposio: 15 anos de Obras Publicas(Instituto Superior Tcnico)

    Primeira Reunio Olisiponense

    RevistaArquitecturapublica a Carta de Atenas

    1949

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    Jorge Segurado publica: Moradia na Encosta da Ajuda,Arquitectura, Lisboa, N

    31, Junho/Julho 1949

    4 EGAP: Joo Simes expe a maquete e fotografias de uma Moradia na

    Encosta da Ajuda

    1950

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    II Congresso das Capitais do Mundo (Palcio Galveias)

    Prmio Valmor 1950: Alberto Jos PessoaRua Duarte Pacheco Pereira N 37

    Jos Manuel Galhardo Zilho publica: Moradia na Encosta da Ajuda , A

    Arquitectura Portuguesa e Cermica e Edificao Reunidas, Lisboa, 3 Srie, N

    159, Fevereiro 1950

    5 EGAP: Alberto Jos Pessoa expe Moradia do Exmo. Sr. Dr. Adolfo Bravo e

    Moradia do Exmo. Sr. Dr. Cantante da Mota localizadas na Encosta da Ajuda;

    Artur Pires Martins expe Casa na Encosta da Ajuda e Francisco Keil do

    Amaral expe Moradia para o Exmo. Sr. Antnio Sousa Pinto

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    1951

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    Gonalo Ribeiro Telles admitido na CML, passando para os quadros dois anos

    mais tarde, exercendo o cargo de Engenheiro Agrnomo na 3 Repartio de

    Arborizao

    O Decreto-Lei N 38 382 de 7 de Agosto de 1951 aprova o Regulamento Geral

    das Edificaes Urbanas (RGEU)

    6 EGAP: Joo Simes expe Moradia na Encosta da Ajuda e Raul Choro

    Ramalho expe Centro Comercial para o Bairro da Ajuda

    Prmio Municipal: Francisco Keil do Amaral - Avenida Dom Vasco da Gama N

    2/Rua Alto do Duque N 1

    1952

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    Inaugurao do Bairro de Casas Econmicas do Restelo

    Raul Lino publica O sensacionalismo e o gigantismo na arquitectura moderna

    (Dirio Popular)

    Prmio Municipal 1952: Fernando Silva e Joo Guilherme Faria da Costa - Rua

    Duarte Pacheco Pereira N 58/Avenida do Restelo N 31

    Jos Bastos publica: Moradia na Encosta da Ajuda, Arquitectura, Lisboa, 2

    Srie, N 42, Maio 1952.

    Artur Pires Martins publica: Moradia na Encosta da Ajuda, Arquitectura,

    Lisboa, 2 Srie, N 43, Agosto 1952

    Raul Choro Ramalho publica: Centro Comercial do Bairro da Ajuda, Lisboa,

    Arquitectura, Lisboa, N 41, Maro 1952

    Carlos Manuel Ramos e Jorge Viana publicam: Estdio para o C.F Os

    Belenenses,Arquitectura, Lisboa, 2 Srie, N 43, Agosto 1952

    MRAR (Movimento de Renovao de Arte Religiosa, 1952-1967)

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    1953

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    Plano de Urbanizao do Bairro Residencial da Encosta da Ajuda 2 fase: Joo

    Guilherme Faria da Costa

    III Congresso da U.I.A. (Unio Internacional dos Arquitectos)

    Lus Cristino da Silva, com a colaborao de Pedro Falco e Cunha, elabora o

    plano de urbanizao promovido pela Sociedade Nova Oeiras, Lda. (1953-1961)

    Prmio Municipal 1953: Victor Palla e Bento dAlmeida - Avenida Dom Vasco

    da Gama N 17

    Francisco Keil do Amaral publica: Moradia na Encosta da Ajuda, Arquitectura,

    Lisboa, 2 Srie, N 46, Fevereiro 1953

    7 EGAP: Artur Pires Martins expe Moradia na Encosta da Ajuda; Francisco

    Keil do Amaral expe Moradia na Encosta da Ajuda; Victor Palla expe

    Moradia na Ajuda

    1954

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPJos Frederico do Casal Ribeiro Ulrich (1947-1954)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Carlos Joo Chambers Ramos e Carlos Manuel Ramos concluem o projecto do

    Cinema Restelo (1952-1954)

    Raul Choro Ramalho conclui o projecto do Centro Comercial do Restelo (1953-

    1954)

    Criao do Gabinete de Estudos de Urbanizao da Cmara Municipal de Lisboa

    8 EGAP: Francisco Conceio Silva expe Moradia na Encosta da Ajuda

    1955

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

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    25

    10 Anos de Administrao Municipal 1944-1954 (Pavilho Municipal da FeiraPopular)

    O Plano de Urbanizao da Encosta do Restelo exposto no Pavilho Municipal

    da Feira Popular

    Pedro Falco e Cunha e Jos Sommer Ribeiro, funcionrios do Gabinete de

    Estudos de Urbanizao da Cmara Municipal de Lisboa, elaboram o Plano de

    urbanizao de Olivais Norte (1955-1958)

    1956

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Plano de Remodelao da Baixa: Joo Guilherme Faria da Costa

    Inaugurao do Estdio para o Clube de Futebol "Os Belenenses" (1952-1956), da

    autoria de Carlos Manuel Ramos e Jorge Manuel Teixeira Viana

    Gonalo Ribeiro Telles elabora oProjecto de Ordenamento PaisagsticoI Fase

    10 EGAP: Francisco Keil do Amaral expe Moradia na Encosta da Ajuda;

    Jorge Manuel Teixeira Viana e Fernando Pedro Teixeira Viana expem Uma

    moradia na Encosta do Restelo

    1957

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    O engenheiro Alberto Dias Ferreira do Nascimento apresenta o Projecto de

    Urbanizao do ResteloII Fase (Clulas A, B, C e D)

    Entra em vigor o Decreto-Lei N 42.454

    Francisco Zinho Antunes visita a Exposio Internacional de Construo

    INTERBAU (Internationale Bauausstellung Berlim)

    Projecto de reavaliao da zona de proteco Ermida de S. Jernimo

    Internationalfoi exposto naFederation of Landscape Architects(Zurique)

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    1958

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Nuno Portas assume a direco da revistaArquitectura (1958-1970)

    Contemporary Portuguese Architecture (from 1951 to 1958)

    1959

    CMLlvaro Salvao Barreto (1944-1959)

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    criado o Gabinete Tcnico de Habitao da Cmara Municipal de Lisboa

    Pedro Falco e Cunha e Jos Aleixo Sommer Ribeiro, funcionrios do Gabinete

    de Estudos de Urbanizao da Cmara Municipal de Lisboa, apresentaram o

    Reajustamento da 2 Fase da Encosta do Restelo

    Jos Lus Tinoco publica: Moradia na Encosta do Restelo, Arquitectura, Lisboa,

    N 66, Novembro/Dezembro 1959

    1960

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    1961

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    1962

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Ruy Antnio da Silveira Borges, funcionrio da Direco-Geral dos Servios de

    Urbanizao e Obras da Cmara Municipal de Lisboa, realiza Projectos na

    Encosta do Restelo, nos terrenos livres na encosta tardoz ao Ministrio do

    Ultramar

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    27

    Robert Auzelle, consultor da Cmara Municipal do Porto desde 1957, convidadopela Cmara Municipal de Lisboa para elaborar um relatrio sobre o Plano

    Director de Urbanizao de Lisboa (1959) Rapport sur le Plan Directeur de

    Lisbonne

    Prmio Valmor 1962: Francisco Keil do Amaral - Rua Antnio de Saldanha N 44

    1963

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    1964

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Francisco Zinho Antunes e o engenheiro Eurico Ferreira Gonalves celebram

    contracto com a Cmara Municipal de Lisboa para a elaborao da 1 Fase do

    Estudo de Urbanizao do Restelo e Caramo da Ajuda, vulgarmente conhecido

    por Plano de Urbanizao do Alto do Restelo

    1965

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    Ruy Antnio da Silveira Borgesapresenta oEstudo do conjunto arquitectnico e

    arranjo urbanstico do pormenor do terreno junto Rua C.G.

    George Meyer-Heine encarregue pela Cmara Municipal de Lisboa da reviso

    do Plano Director de Urbanizao de Lisboa (1959), aprovado pela Cmara

    Municipal de Lisboa em Novembro de 1967 e pelo Governo em 1977

    A Cmara Municipal de Lisboa aprova oEstudo Prvio 1 Parte da urbanizao

    das zonas do Restelo e Caramo da Ajudae Zinho Antunes e Ferreira Gonalves

    avanam para o estudo da 2 parte da Urbanizao do Restelo e Caramo da

    Ajuda, o plano da 1 Fase

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    28

    1966

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    A Direco dos Servios de Urbanizao e Obras da Cmara Municipal de Lisboa

    aprova a proposta para a elaborao da 2 Fase do estudo de Urbanizao do

    Restelo e Caramo da Ajuda

    1967

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPEduardo de Arantes e Oliveira (1954-1967)

    MOPJos Albino Machado Vaz (1967-1968)

    1968

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPJos Albino Machado Vaz (1967-1968)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    1969

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    Keil do amara publica Lisboa, Uma Cidade em Transformao (Publicaes

    Europa-Amrica)

    Maurcio de Vasconcellos publica: Casa de lvaro de Trigo, Arquitectura,

    Lisboa, N 109, Maio/Junho 1969

    1970

    CMLAntnio Vitorino da Frana Borges (1959-1970)

    CMLFernando Augusto Santos e Castro (1970-1972)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    A Cmara Municipal de Lisboa suspende o desenvolvimento dos trabalhos

    elaborados por Francisco Zinho Antunes e Eurico Ferreira Gonalves

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    29

    Nuno Teotnio Pereira, Nuno Portas, Joo Pacincia e Gonalo Ribeiro Telles soconvidados a elaborar o projecto doPlano de Pormenor da Zona do Restelo

    1971

    CMLFernando Augusto Santos e Castro (1970-1972)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    O Decreto-Lei N 613/71 de 31 de Dezembro de 1971 define a criao da

    Empresa Pblica de Urbanizao de Lisboa (EPUL)

    1972

    CMLFernando Augusto Santos e Castro (1970-1972)

    CMLAntnio Jorge da Silva Sebastio (1972-1974)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    EPULDinis Soares da Costa (1972-1974)

    A Cmara Municipal de Lisboa aprova oPlano de Pormenor da Zona do Restelo

    D-se incio reviso do Plano Geral de Urbanizao de Lisboa (1967)

    Pedro Vieira de Almeida e Augusto Pita elaboram o Plano de Pormenor de

    Telheiras Sul (1972-1974)

    A EPUL assina um contrato com a equipa constituda por Nuno Teotnio Pereira,

    Nuno Portas, Joo Pacincia e Pedro Viana Botelho para a elaborao da

    totalidade dos projectos dos edifcios de habitao previstos no Plano de

    Pormenor

    1973

    CMLAntnio Jorge da Silva Sebastio (1972-1974)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    EPULDinis Soares da Costa (1972-1974)

    A EPUL aprova o projecto dos edifcios tendo dado continuidade ao processo com

    a edificao do quarteiro piloto

    A EPUL celebra um novo contacto com a equipa projectista para a elaborao do

    projecto da rea Central (levada a cabo por Gonalo Byrne e Miguel Arago)

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    1974

    CMLAntnio Jorge da Silva Sebastio (1972-1974)

    CMLJoo Antnio Lopes da Conceio (1974), nomeado Delegado da Junta de

    Salvao Nacional

    CMLJoaquim Caldeira Rodrigues (1974-1975)

    MOPRui Alves da Silva Sanches (1968-1974)

    EPULDinis Soares da Costa (1972-1974)

    EPULFernando Perry da Cmara (1974-1976)

    Jos Augusto Frana publicaA Arte em Portugal no Sculo XX(Bertrand)

    A EPUL decide que os projectos para o Restelo deveriam ser desenvolvidos

    internamente, rescindindo todos os contratos anteriormente celebrados com a

    equipa constituda por Nuno Teotnio Pereira, Nuno Portas, Joo Pacincia e

    Pedro Viana Botelho

    Ao arquitecto Vtor Manuel Afonso Alberto, funcionrio da EPUL, coube a

    reviso dos projectos localizados na zona poente

    EPUL publica: Dossier Restelo,Arquitectura, Lisboa, N 130, Maio 1974.

    1975

    CMLJoaquim Caldeira Rodrigues (1974-1975)

    CMLLino Jos Gis Ferreira (1975-1977)

    EPULFernando Perry da Cmara (1974-1976)

    1976

    CMLLino Jos Gis Ferreira (1975-1977)

    MOPlvaro Augusto Veiga de Oliveira (1976)

    MOPJoo Orlindo de Almeida Pina (1976-1978)

    EPULFernando Perry da Cmara (1974-1976)

    Inaugurao do Museu Nacional de Etnologia

    1977

    CMLLino Jos Gis Ferreira (1975-1977)

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    CMLAquilino Ribeiro Machado (1977-1980)MOPJoo Orlindo de Almeida Pina (1976-1978)

    EPULRuy Poole da Costa (1977-1978)

    publicado o novo Plano Geral de Urbanizao de Lisboa (1977)

    1978

    CMLAquilino Ribeiro Machado (1977-1980)

    MOPJoo Orlindo de Almeida Pina (1976-1978)

    MHOPAntnio Francisco Barroso de Sousa Gomes (1978)

    MHOPJoo Orlindo de Almeida Pina (1978-1979)

    EPULRuy Poole da Costa (1977-1978)

    Meno Honrosa do Prmio Valmor 1978: Rua Joo Bastos N 6 - Ferno Lopes

    Simes de Carvalho

    1979

    CMLAquilino Ribeiro Machado (1977-1980)

    MHOPJoo Orlindo de Almeida Pina (1978-1979)

    MHOP Mrio Adriano de Moura e Castro Brando Fernandes de Azevedo

    (1979-1980)

    1980

    CMLAquilino Ribeiro Machado (1977-1980)

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MOPMrio Adriano de Moura e Castro Brando Fernandes de Azevedo (1979-

    1980)

    MOPJoo Lopes Porto (1980-1981)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    Jos Augusto Frana publica Lisboa, Urbanismo e Arquitectura (Biblioteca

    Breve)

    1981

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

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    MHOPJoo Lopes Porto (1980-1981)MHOPLus Eduardo da Silva Barbosa (1981)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    A EPUL celebra novo contrato com a equipa constituda por Nuno Teotnio

    Pereira, Nuno Portas, Joo Pacincia e Pedro Viana Botelho para a elaborao dos

    novos projectos para os edifcios situados na encosta nascente (Zona A)

    1982

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MHOPTJos Carlos Soromenho Viana Baptista (1981-1983)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    Realiza-se na Fundao Calouste Gulbenkian a exposio Os anos 40 na Arte

    Portuguesa, cujo comissrio foi Fernando Azevedo

    1983

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MHOPTJos Carlos Soromenho Viana Baptista (1981-1983)

    MESJoo Rosado Correia (1983-1985)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    Gonalo Byrne projecta dois edifcios de habitao para Cooperativa COOCICLO

    (1983-1985)

    1984

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MESJoo Rosado Correia (1983-1985)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    1985

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MESCarlos Montez Melancia (1985)

    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

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    1986

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    EPULMrio de Azevedo (1980-1986)

    EPULNuno Krus Abecassis (1986-1988)

    Com Nuno Krus Abecassis so renunciados todos os contractos celebrados

    anteriormente tanto com a equipa projectista como com o consrcio com a

    SOTRIL.

    1987

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    EPULNuno Krus Abecassis (1986-1988)

    Meno Honrosa Prmio Valmor 1987: Rua Diogo de Silves N 2 a 22 e 30 a 50

    Nuno Teotnio Pereira, Nuno Portas e Pedro Botelho

    Prmio Valmor e Municipal de Arquitectura 1987: Rua Dom Francisco de

    Almeida N 1 - Rui de Sousa Cardim

    1988

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    EPULNuno Krus Abecassis (1986-1988)

    EPULVictor Quadros Martins (1988-1989)

    Meno Honrosa Prmio Valmor 1988: Rua Gonalo Nunes N 19 a 29A e 31 a

    45 e 47 a 53 e 55 - Nuno Teotnio Pereira e Nuno Portas

    Meno Honrosa Prmio Valmor 1988: Rua Joo Dias N 5 a 11 e 15 a 25Vtor

    Alberto (EPUL)

    1989

    CMLNuno Krus Abecassis (1980-1989)

    CMLJorge Fernando Branco de Sampaio (1989-1995)

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    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    1990

    CMLJorge Fernando Branco de Sampaio (1989-1995)

    MOPTCJoo Maria Leito de Oliveira Martins (1985-1990)

    MOPTCJoaquim Martins Ferreira do Amaral (1990-1995)

    1991

    CMLJorge Fernando Branco de Sampaio (1989-1995

    MOPTCJoaquim Martins Ferreira do Amaral (1990-1995)

    A EPUL lana concurso para o loteamento e projectos de habitao da Zona

    Nascente

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    ANEXO 4.

    Excerto da carta topogrfica de Lisboa de Filipe Folque (1856-1858)1

    1In Gabinete de Estudos Olisiponenses da Cmara Municipal de Lisboa.

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    ANEXO 5.

    Excerto do levantamento da planta de Lisboa de Jlio Antnio Vieira da Silva

    (Silva Pinto, 1904-1911)1

    1In Gabinete de Estudos Olisiponenses da Cmara Municipal de Lisboa.

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    ANEXO 6.

    Lista de Tcnicos do Gabinete de Estudos de Urbanizao da Cmara Municipal

    de Lisboa1

    CATEGORIA NOME BALIZAS TEMPORAIS

    Engenheiro-Chefe Lus Maria Nolasco de Guimares Lobato Janeiro de 1954 a Abril de 1958Engenheiro-Chefe Tomaz da Rocha Leo de Sousa Eir Abril de 1958 a Outubro de 1958

    Engenheiro Antnio Manuel da Cunha e S de Vasconcelos

    Janeiro de 1954 a Outubro de

    1958Engenheiro Jorge de Carvalho Mesquita Janeiro de 1954 a Abril de 1956

    ArquitectoPedro Antnio Botto Machado da Costa Falco

    e CunhaMaro de 1954 a Novembro de

    1959Engenheiro Jos Miguel Pinto de Faria Julho de 1954 a Julho de 1958

    Engenheiro Joo Hiplito de Andrade Rebelo Vaz RaposoNovembro de 1954 a Junho de

    1958

    Arquitecto Jos Aleixo da Frana Sommer RibeiroNovembro de 1954 a Julho de

    1958Arquitecto Jos Vitorino da Costa Bastos Julho de 1955 a Outubro de 1958

    Arquitecto Fernando Eugnio de Carvalho Ressano GarciaOutubro de 195 a Outubro de

    1958

    Arquitecto Jorge Fernando Sotto-Mayor de Almeida Outubro de 1955 a Julho de 1958Arquitecto

    Frederico Alberto Duff Burnay de Carvalhosa eOliveira

    Novembro de 1955 a Dezembrode 1959

    Engenheiro Armando Marques Giro Janeiro de 1956 a Abril de 1958ArquitectoPaisagista

    Francisco Caldeira CabralJaneiro de 1956 a Novembro de

    1959ArquitectoPaisagista

    Bartolomeu de Albuquerque da Costa CabralJulho de 1956 a Julho de 1958

    ArquitectoTirocinante

    Maro de 1954 a Junho de 1956

    ArquitectoGraco Theodor Martins Wandschneider

    Setembro de 1956 a Fevereiro de1959

    Arquitecto

    Tirocinante

    Maro de 1954 a Setembro de

    1956

    Engenheiro lvaro Santiago Ponce DentinhoMaio de 1957 a Dezembro de

    1959

    Engenheiro Alderico dos Santos MachadoAbril de 1958 a Dezembro de

    1959

    Arquitecto Jaime Manuel Fernandes Dias de AzevedoAgosto de 1958 a Dezembro de

    1959

    Arquitecto Jos Ruy Malheiro de Sousa MenesesAgosto de 1958 a Dezembro de

    1959

    1In Plano Director de Urbanizao de Lisboa, CML-GEU, 1958, vol. I, pp. 1-3.

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    Arquitecto Joo de Azevedo Reis Machado Setembro de 1958 a Dezembrode 1959

    Arquitecto Antnio Manuel Worm Alves MendesOutubro de 1958 a Dezembro de

    1959

    Arquitecto Jos Nicolau de Abreu Cid de Sousa TudellaOutubro de 1958 a Dezembro de

    1959

    Engenheiro Alberto de Lemos FerreiraMaro de 1959 a Dezembro de

    1959ArquitectoPaisagista

    Gonalo Pereira Ribeiro Telles

    ArquitectoPaisagista

    Edgar Sampaio Ferreira Fontes

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    ANEXO 7.Lista dos Presidentes da CML, 1935-19911

    NOMEBALIZAS

    TEMPORAISOBSERVAES

    Daniel Rodrigues de Sousa 1935-1937Presidente da ComissoAdministrativa da CML

    Duarte Pacheco 1938-1943 Presidente da CML

    Eduardo Rodrigues de Carvalho 1938-1944Presidente-substituto de Duarte

    Pachecolvaro Salvao Barreto 1944-1959 Presidente da CML

    Antnio Vitorino da Frana Borges 1959-1970 Presidente da CMLFernando Augusto Santos e Castro 1970-1972 Presidente da CMLAntnio Jorge da Silva Sebastio 1972-1974 Presidente da CML

    Joo Antnio Lopes da Conceio 1974-1974Nomeado Delegado da Junta de

    Salvao Nacional

    Joaquim Caldeira Rodrigues 1974-1975Presidente da ComissoAdministrativa da CML

    Lino Jos Gis Ferreira 1975-1977Presidente da ComissoAdministrativa da CML

    Aquilino Ribeiro Machado 1977-1980

    Nuno Krus Abecassis 1980-1989Jorge Fernando Branco de Sampaio 1989-1995

    1Inhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_da_C%C3%A2mara_Municipal_de_Lisboa

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_da_C%C3%A2mara_Municipal_de_Lisboahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_presidentes_da_C%C3%A2mara_Municipal_de_Lisboa
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    ANEXO 8.

    Lista dos Presidentes do Conselho de Administrao da EPUL, 1972-19911

    NOME BALIZAS TEMPORAIS

    Dinis Soares da Costa 1972-1974

    Fernando Perry da Cmara 1974-1976

    Ruy Poole da Costa 1977-1978

    Mrio de Azevedo 1980-1986

    Nuno Krus Abecassis 1986-1988Victor Quadros Martins 1988-1989

    Joel Hasse Ferreira 1990-1992

    1

    In AAVV,EPUL40

    , Edio comemorativa do quadagsimo aniversrio da EPUL

    Empresa Pblicade Urbanizao de Lisboa, Lisboa, EPUL, 2011, pp. 32.

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    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    MORADA ACTUALMORADAINICIAL

    TIPOLOGIAAUTOR

    PROJECTOREQUERENTE ou

    CONCEDIDA APROJ.LIC.

    TELASFINAIS

    PRMION OBRA

    C.M.L.FONTE FOTO

    Avenida da Torre deBelm N 7/Rua Dom

    Cristvo da Gama N 1Avenida CD

    CinemaRestelo

    Carlos JooChambers Ramos e

    Carlos ManuelVentura de Oliveira

    Ramos

    Sociedade CinemaRestelo, Lda.

    1952 1954 8629

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3974/954,

    Folha 9

    Avenida da Torre deBelm N 8/Largo da

    PrincesaAvenida CD Central

    Leonardo ReyColao de Castro

    Freire

    The Anglo-PortugueseTelephone

    1953 1954 18474

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N52132/954,

    Folha 4

    Avenida da Torre deBelm N 8/Rua

    Bartolomeu Dias N 172Avenida CD

    Edifcio deHabitao

    Fernando Eugniode Carvalho

    Ressano Garcia eJos Lus Amorim

    "A Familiar",Sociedade

    Cooperativa de Po,Crdito e Consumo

    1961 1965 40102

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N32630/965,

    Folha 8

    Avenida da Torre deBelm N 9

    Avenida CD MoradiaRodriguesFernandes

    Natlia Marques deJesus

    1966

    NoConsta

    (Anos 60?)

    57163

    Arquivo eAutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

    Anexo 9. Edificando o(s) Bairro(s) do Restelo

    43

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    47/444

    44 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida da Torre deBelm N 10 A

    Avenida CD MoradiaAntnio Gomez

    EgeaAugusto Csar

    Teixeira1963 1968 51070

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A63779

    Avenida da Torre deBelm N 10 C e 10 D

    Avenida CD Moradia

    Eng. Antnio daCunha Coutinho e

    Arq. FranciscoZinho Antunes

    Antnio da Cunha

    Coutinho e MariaSerafim PereiraAlves da Cunha

    Coutinho

    1963 1972 52436

    Arquivo e

    AutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

    Avenida da Torre deBelm N 11/RuaTristo da Cunha

    Avenida CD MoradiaLucnio Guia da

    CruzJoo Adolfo Vilar

    Saraiva1946 1947 14180

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N44190/947,

    Folha 5

    Avenida da Torre deBelm N 12

    Avenida CD Moradia Carlos TojalFrancisco Dias

    Agudo1962 1966 39649

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N20720/966,

    Folha 25

    Avenida da Torre deBelm N 13/RuaTristo da Cunha

    Avenida CD MoradiaManuel Joaquim

    Norte JniorAntnio Marques

    Gaspar1946 1947 13497

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N42564/947,

    Folha 2

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    48/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida da Torre deBelm N 14

    Avenida CD MoradiaVictor Palla e Bento

    d'AlmeidaJean Sauthier 1962 1964 39884

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A63778

    Avenida da Torre deBelm N 15

    Avenida CD MoradiaManuel Joaquim

    Norte JniorAntnio Marques

    Gaspar1946 1947 13849

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N42566/947,

    Folha 2

    Avenida da Torre deBelm N 16

    Avenida CD MoradiaDavid Ferreira de

    Oliveira LopesMaria Fernanda dos

    Santos Ferreira1962 1964 39183

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N29200/964,

    Folha 8

    Avenida da Torre deBelm N 17

    Avenida CDEdifcio deEscritrios

    Jos Vaz PiresJos Gomes

    Bonifcio de Jesus1997 1999 65969

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3169/999,Folha 17

    Avenida da Torre deBelm N 18/Rua S.

    Francisco Xavier N 17Avenida CD Moradia Alberto Jos Pessoa Artur dos Santos 1963 1964 39809

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N46166/964,

    Folha 17

    45

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    49/444

    46 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida da Torre deBelm N 19

    Avenida CDEdifcio deEscritrios

    Jos Vaz PiresJos Gomes

    Bonifcio de Jesus1997 1999 65970

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3168/999,Folha 18

    Avenida da Torre deBelm N 20/Rua S.

    Francisco Xavier N 18Avenida CD Moradia

    Manuel JoaquimNorte Jnior

    Lus Gonalves 1943 1943 4683

    Arquivo e

    AutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

    Avenida da Torre deBelm N 21/Rua DomFrancisco de Almeida

    N 26

    Avenida CD Moradia Jos Lus RibeiroMaria Fernanda de

    Freitas Farinha1971 1975 58752

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N

    70/975, Folha8

    Avenida da Torre deBelm N 23

    Avenida CD MoradiaAntnio Jos

    PedrosoVasco Jos Taborda

    Ferreira1945 1947 10381

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N10968/947,

    Folha 3

    Avenida da Torre deBelm N 24

    Avenida CD MoradiaCarlos Joo

    Chambers Ramos

    Joo d'AzevedoPacheco de

    Sacadura Botte1942 1943 29092

    Arquivo eAutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    50/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida da Torre deBelm N 25

    Avenida CD MoradiaJos Alexandre deGomes Bastos e

    Artur Pires Martins

    Alfredod'AlbuquerqueLauer e Manuel

    Furtado Cabeleira

    1945 1948 13680

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N11718/948,

    Folha 6

    Avenida da Torre deBelm N 26

    Avenida CD MoradiaRaul Francisco

    TojalConstrutor Civil:Manuel Madeira

    1943 1945 1820

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N16132/945,

    Folha 4

    Avenida da Torre deBelm N 27

    Avenida CD MoradiaMaurcio Trindade

    ChagasAlberto Abecassis

    Manzanares1946 1947 12567

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N13476/947,

    Folha 2

    Avenida da Torre deBelm N 28

    Avenida CD Moradia Antnio Lino Manuel Granchinho 1941 1942 34613

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N42074/941,

    Folha 18

    Avenida da Torre deBelm N 30

    Avenida CD MoradiaRaul Francisco

    TojalAyres Francisco

    Nicforo de Sousa1941 1942 25580

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N23598/941,

    Folha 14

    47

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    51/444

    48 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    MORADA ACTUALMORADAINICIAL

    TIPOLOGIAAUTOR

    PROJECTOREQUERENTE ou

    CONCEDIDA APROJ.LIC.

    TELASFINAIS

    PRMION OBRA

    C.M.L.FONTE FOTO

    Avenida dasDescobertas N 1/Rua

    Alto do DuqueAvenida BL Moradia

    Leonardo ReyColao de Castro

    Freire

    Manuel Teixeira deQueiroz Pereira

    1955 1958 28941

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N47432/958,

    Folha 9

    Avenida dasDescobertas N 2/Rua

    de Alcolena N 48Avenida BL Moradia

    (Anos 50?)

    Nopertenceao arquivoda C.M.L.

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A79847

    Avenida dasDescobertas N 3

    Avenida BL Moradia

    Jarle Berg eFrancisco Caetano

    Keil Coelho doAmaral

    Luiz Navarro Soeiro 1955 1956 28044

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N56566/956,

    Folha 5

    Avenida dasDescobertas N 4

    Avenida BLNopertence

    ao arquivoda C.M.L.

    http://maps.google.pt/

    http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/
  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    52/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida dasDescobertas N 5

    Avenida BL MoradiaFernando AugustoPeres Guimares

    Fernando BritoPereira

    1955 1956 27955

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N32660/955,

    Folha 10

    Avenida dasDescobertas N 6

    Avenida BLLote N 162

    MoradiaCassiano Viriato

    BrancoLuiz Eduardo daCosta Teixeira

    Gomes1953 1954 10185

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N24702/954,

    Folha 5

    Avenida dasDescobertas N 7

    Avenida BLLote N 303

    MoradiaJos Alexandre de

    Gomes BastosJoaquim Antero

    Ferreira1955 1957 28275

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N41110/957,

    Folha 27

    Avenida dasDescobertas N 8

    Avenida BL MoradiaFrancisco da

    Conceio e Silva

    Maria de LourdesRezende Elvas

    Ribeiro da Cunha e

    Jos Espirito SantoRibeiro da Cunha

    1952 1954 10134

    Histrias de

    uma CasaModerna,

    Jornal

    Arquitectos ,Lisboa, N. 133,Maro 1994

    Avenida dasDescobertas N 9

    Avenida BLLote N 307

    MoradiaAntnio Jos deBrito e Cunha

    Jos Guilherme deMello e Castro

    1955 1957 29306

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N20844/957,

    Folha 9

    49

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    53/444

    50 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida dasDescobertas N 10

    Avenida BLLote N 164

    Moradia Jorge Santos Costangelo Emlio

    Cluny1953 1955 18913

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N57056/955,

    Folha 9

    Avenida dasDescobertas N

    11/Avenida Vasco daGama

    Avenida BL Moradia Edmundo TavaresDiogo Eduardo

    Borges d'Almeidad'Avila

    1956 1957 29412

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N40198/957,

    Folha 6

    Avenida dasDescobertas N 13

    Avenida BL Moradia Raul LinoAntnio Carneiro

    Pacheco1958 1959 32799

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N31426/959,

    Folha 11

    Avenida dasDescobertas N 15

    Avenida BLLote N 442

    MoradiaRaul Francisco

    TojalAlfredo Nunes

    Duarte1957 1959 32330

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N4832/959,Folha 25

    Avenida dasDescobertas N 16

    Avenida BLLote N 169

    Moradia Fernando SilvaAntnio Mariano de

    Carvalho1954 1959 25449

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N17768/959,

    Folha 8

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    54/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida dasDescobertas N 17

    Avenida BL Moradialvaro Simes

    BaptistaAblio Barbosa

    Duarte Cruz1957 1959 32762

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N54812/959,

    Folha 15

    Avenida dasDescobertas N 18

    Avenida BLLote N 170

    Moradia Lus Bevilacqua Artur da Silva Pires 1954 1955 25972

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N55006/955,

    Folha 16

    Avenida dasDescobertas N 19

    Avenida BLLote N 468

    MoradiaRaul Francisco

    TojalJoaquim Antnio

    Luiz1958 1950 33591

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N29650/950,

    Folha 20

    Avenida dasDescobertas N 21

    Avenida BL MoradiaJoo Monteiro deAndrade e Sousa

    Antnio EduardoFerreira Pinto Pinto

    Basto

    1957 1959 32626

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N24234/959,

    Folha 15

    Avenida dasDescobertas N 22

    Avenida BL

    Nopertenceao arquivoda C.M.L.

    http://maps.google.pt/

    51

    http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/
  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    55/444

    52 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida dasDescobertas N 23

    Avenida BLLote N 470

    MoradiaManuel d'Assuno

    LimaJos Maria Gomes 1957 1959 Demolida 32773

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N35444/959,

    Folha 4

    Avenida dasDescobertas N 24/RuaRodrigo Rebelo N 11

    Avenida BLLote N 470

    MoradiaJos Paulo de Lima

    RaposoGraciano Ferra de

    Jesus Relgio1963 1969 52289

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N12578/969,

    Folha 8

    Avenida dasDescobertas N 26/RuaRodrigo Rebelo N 13

    Avenida BL Moradia Jorge Soares CostaSociedade Nacional

    de HabitaesEconmicas

    1963 1966 41605

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N20392/966,

    Folha 15

    Avenida dasDescobertas N 27

    Avenida BLExternato de

    So JosVasco de Morais

    Palmeiro (Regaleira)

    Congregao deSanta Catarina deSena da Ordem

    Terceira deDomingos

    1956Inaug.1958

    29644http://maps.g

    oogle.pt/

    Avenida dasDescobertas N 28/RuaRodrigo Rebelo N 15

    Avenida BL MoradiaLuiz Antnio deGonzaga Bronze

    Joo Gonalves deFreitas

    1969 1973 58196http://maps.g

    oogle.pt/

    http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/
  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    56/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida dasDescobertas N 30/RuaRodrigo Rebelo N 17

    Avenida BLLote N 888

    Moradia Joo SimesJos Carlos Pinheiro

    da Silva1965 1967 52936

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N36338/967,

    Folha 12

    Avenida dasDescobertas N 32

    Avenida BL Moradia Pedro CidFrancisco Alberto

    Soares deAlbergaria Ambar

    1963 1966 40911http://maps.g

    oogle.pt/

    Avenida dasDescobertas N 34

    Avenida BLLote N 890

    MoradiaHenrique Taveira

    Soares

    Cooperativa deMoradias

    Econmicas,S.C.A.R.L.

    1965 1979 60072

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3698/979,Folha 17

    MORADA ACTUALMORADAINICIAL

    TIPOLOGIAAUTOR

    PROJECTOREQUERENTE ou

    CONCEDIDA APROJ.LIC.

    TELASFINAIS

    PRMION OBRA

    C.M.L.FONTE FOTO

    Avenida doRestelo/Avenida Ilha da

    Madeira

    AvenidaBDE

    Estdio doRestelo

    Carlos ManuelRamos e Jorge

    Manuel TeixeiraViana

    Clube de Futebol"Os Belenenses"

    1952Inaug.1956

    ArquivoFotogrficoC.M.L.,Prova:

    A41404

    53

    http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/
  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    57/444

    54 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do ResteloAvenida

    BDEJardim

    Gonalo RibeiroTelles

    C.M.L. 1952

    Arquivo eAutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

    Avenida do Restelo N 1Avenida

    BDE

    Casa Pia deLisboa -

    Edifcio daProvedoria

    Jorge de AlmeidaSegurado

    Estado

    Nopertenceao arquivoda C.M.L.

    http://maps.google.pt/

    Avenida do Restelo N 9Avenida

    BDE LoteN 130

    MoradiaVictor Palla e Bento

    d'AlmeidaMaria Teresa M. daCosta e H. e Costa

    1952 1953 24536

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N26592/953,

    Folha 7

    Avenida do Restelo N10

    AvenidaBDE

    Moradia Eurico Pinto LopesEvaristo Marques

    dos Santos1952 1954 1370

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3952/954,

    Folha 5

    Avenida do Restelo N11

    AvenidaBDE

    MoradiaFernando AugustoPeres Guimares

    Manuel AntnioGodinho de

    Almeida1952 1956 24616

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3358/956,

    Folha 9

    http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/http://maps.google.pt/
  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    58/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N12

    AvenidaBDE

    MoradiaFrederico Caetano

    de Carvalho

    Raul VicenteBranco e Evaristo

    Mendes de Almeida1952 1952 23764

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A63789

    Avenida do Restelo N13

    AvenidaBDE

    MoradiaManuel Ramos da

    Costa MartinsAntnio Veiga 1953 1955 17593

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N55230/955,

    Folha 6

    Avenida do Restelo N14

    AvenidaBDE

    Moradia Eurico Pinto LopesJos Loureno

    Jnior1952 1953 Demolida 8806

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A63788

    Avenida do Restelo N15

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio LinoLeopoldo Neves de

    Almeida1951 1952 22615

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N34634/952,

    Folha 7

    Avenida do Restelo N16

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio LinoNuno Jos Maria de

    Castro Pereira1951 1952 22184

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N26534/952,

    Folha 3

    55

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    59/444

    56 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N17

    AvenidaBDE

    MoradiaLeonardo Rey

    Colao de CastroFreire

    Mrio QuintilianoCordeiro

    1950 1951

    ObraFinalistaPrmio

    Municipal1951

    4793

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N14432/951,

    Folha 8

    Avenida do Restelo N18

    AvenidaBDE

    Moradia Raul LinoJlio Csar deAndrade Freire

    1950 1951 7678

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N41514/951,

    Folha 13

    Avenida do Restelo N19/Rua Dom Loureno

    de Almeida

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio LinoAntnio de BritoMacieira Lino da

    Silva1949 1950 3957

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N52542/950,

    Folha 3

    Avenida do Restelo N20

    AvenidaBDE

    Moradia Joo Simes Antnio da Silva 1949 1950 1357

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N8410/950,

    Folha 6

    Avenida do Restelo N21/Rua Dom Loureno

    de Almeida N 23

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio Lino Artur Santos Serra 1942 719

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N41356/942,

    Folha 22

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    60/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N22

    AvenidaBDE Lote

    N 33Moradia

    Frederico Caetanode Carvalho

    Henrique FonsecaChaves

    1949 1950 2344

    Arquivo eAutoriaPatrciaBento

    d'Almeida

    Avenida do Restelo N23

    AvenidaBDE

    MoradiaCarlos Florncio

    DiasManuel Simes

    Jnior1942 1944 90

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N26114/944,

    Folha 2

    Avenida do Restelo N24

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio Lino Joo Santos Serra 1942 299

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A63785

    Avenida do Restelo N25/Avenida da Torre de

    Belm N 32

    AvenidaBDE

    MoradiaVasco de Moraes

    Palmeiro (Regaleira)Jos Cipriano

    Silveira1943

    ObraFinalistaPrmio

    Municipal1945

    4696

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N31348/943,

    Folha 6

    Avenida do Restelo N27/Avenida da Torre de

    Belm N 29

    AvenidaBDE

    MoradiaAmlcar da Silva

    PintoRicardo Vaz

    Monteiro1945 1946 7041

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N45766/946,

    Folha 3

    57

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    61/444

    58 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N29 C e D

    AvenidaBDE

    MoradiaAntnio F. Saragga

    SeabraRamiro Vieira

    Raimundo1988 1993 62235

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N3916/993,Folha 25

    Avenida do Restelo N29

    AvenidaBDE LoteN 30-31

    MoradiaManuel Joaquim

    Norte Jnior

    Cristina Laura deOliveira Verde

    (Viscondessa deAlgs)

    1947 1950 7389

    Arquivo

    FotogrficoC.M.L.,Prova:

    A67750

    Avenida do Restelo N30/Rua de Alcolena N

    27

    AvenidaBDE

    MoradiaCarlos Chambers

    RamosLdia Leal de

    Campos da Gama1948 1949 3274

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N34228/949,

    Folha 5

    Avenida do Restelo N32

    AvenidaBDE

    MoradiaVictor Palla e Bento

    d'Almeida

    Antnio RobertoPinto de Queiroz e

    Melo

    1948 1949 2720

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,

    Prova:A63783

    Avenida do Restelo N34

    AvenidaBDE

    MoradiaArtur Simes da

    FonsecaDomingos Bentes

    Pimenta1948 1950 2192

    Arquitectura,

    Lisboa, 2Srie, N 10,Dezembro1946, capa.

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    62/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N35

    AvenidaBDE

    MoradiaFernando AugustoPeres Guimares

    Manuel MariaSarmento Rodrigues

    1948 1949 714

    ArquivoFotogrfico

    C.M.L.,Prova:

    A67756

    Avenida do Restelo N36

    AvenidaBDE

    MoradiaArtur Simes da

    FonsecaMrio da Silva

    Jacquet1948 1950 657

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N15374/950,

    Folha 4

    Avenida do Restelo N37

    AvenidaBDE

    MoradiaJorge de Almeida

    Segurado e Jos deAlmeida Segurado

    Joaquim Afonso deAlmeida Pavo

    1948 1949 1145

    Arquitectura,

    Lisboa, N.31,

    Junho/Julho1949, pp. 11-

    15

    Avenida do Restelo N38

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio Varela Madeleine Kebrun 1948 1951 8401

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N45870/951,

    Folha 16

    Avenida do Restelo N39

    AvenidaBDE

    MoradiaJorge de Almeida

    SeguradoCarlos de Freitas

    Oliveira Lima1948 1949 530

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N53238/950,

    Folha 3

    59

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    63/444

    60 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N40

    AvenidaBDE

    Moradia Antnio VarelaMarie Louise

    Lambo Verstraete1948 1950 8418

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N13622/950,

    Folha 5

    Avenida do Restelo N41

    AvenidaBDE

    MoradiaManuel Galhardo

    ZilhoMaria Alice PereiraGonalves Galhardo

    Zilho1948 1949

    ObraFinalistaPrmio

    Valmor eMunicipal

    1950

    11398

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N4258/949,Folha 10

    Avenida do Restelo N42

    AvenidaBDE

    Moradia

    Formosinho Sanchese Leonardo Rey

    Colao de CastroFreire

    Manuel Pestana dosReis

    1948 1951 9970

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N24250/951,

    Folha 4

    Avenida do Restelo N44

    AvenidaBDE Lote

    N 20

    Moradia

    Jos Alexandre deGomes Bastos e

    Francisco daConceio e Silva

    Henri Decordes 1948 1950 Demolido 7493

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N39096/950,

    Folha 5

    Avenida do Restelo N46

    AvenidaBDE

    Moradia Joo SimesIsaura de Jesus

    Teixeira1949 1952

    ObraFinalistaPrmio

    Municipal1953

    9835

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N44512/952,

    Folha 14

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    64/444

    Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida do Restelo N48

    AvenidaBDE

    MoradiaVictor Palla e Bento

    d'Almeida

    Maria VictriaCaetano Pires e

    Ablio da Silva Pires- Cooperativa "O

    Problema daHabitao"

    1949 1951 4823

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N9376/951,

    Folha 7

    Avenida do Restelo N50

    AvenidaBDE

    MoradiaVictor Palla e Bento

    d'AlmeidaFrancisco Vaz

    Simes1951 1953 22846

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N9778/953,Folha 10

    Avenida do Restelo N52

    AvenidaBDE

    MoradiaVictor Palla e Bento

    d'AlmeidaLuciano da Silva

    Granate1951 1953 23663

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N8100/953,

    Folha 8

    MORADA ACTUALMORADAINICIAL

    TIPOLOGIAAUTOR

    PROJECTOREQUERENTE ou

    CONCEDIDA APROJ.LIC.

    TELASFINAIS

    PRMION OBRA

    C.M.L.FONTE FOTO

    Avenida Dom Vasco daGama

    Avenida AB JardimGonalo Ribeiro

    TellesC.M.L. 1953

    ArquivoFotogrficoC.M.L.,Prova:

    A23533

    61

  • 7/21/2019 Bairro(s) Do Restelo

    65/444

    62 Bairro(s) do Restelo. Panorama Urbanstico e Arquitectnico

    Avenida Dom Vasco daGama N 1/Avenida do

    ResteloAvenida AB Moradia

    Jos AlexandreGomes Bastos

    Alfredo FariaMartins

    1950 1952

    ObraFinalistaPrmio

    Municipal1952

    21101

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N47104/950,

    Folha 7

    Avenida Dom Vasco daGama N 2/Rua Alto do

    Duque N 1Avenida AB Moradia

    Francisco CaetanoKeil Coelho do

    Amaral

    Antnio Augusto deSousa Pinto

    1950 1951Prmio

    Municipal1951

    5895

    Arquivo

    FotogrficoC.M.L.,Prova:

    A21412

    Avenida Dom Vasco daGama N 3

    Avenida AB MoradiaJos Almeida

    SeguradoErnesto Vieira de

    Mendona1949 1951

    ObraFinalistaPrmio

    Municipal1952

    1519

    ArquivoIntermdio

    CML,Processo N20322/951,

    Folha 4

    Aven