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Anno XII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 de Agosto de 1917 N. 617 f™«H $¦ ?~~'Wr^JH m*fr*c^mímWlr ^SKfifivA "T'"^SÊt rjQmwrM0V/i\ ¦' r-*M*a«K|^B-' imW ~/Êk BS3^j ¦¦ am&L-JMmWfa ímWMIvÊk\ 1 ' ^t^^^maa^!. III /m& HÉu Va ^áWa^aW. sil - aAWJteaÂW^ BaHaaaaaa^aajaa^aaaaaaa^aa^_ , OS EÍTE ANGELA E TREZ CLOWNS t) Havia muito tempo que Angela não pregava uma poa peça ao Joca, mordomo. Ora, próximo a sua casa foi ,r>staliar-se um circo de cavallinhos. Angela achou nisto um bom pretexto para fazer uma boa pilhéria com o Joca, ¦** ,^i flBQaW / W^ I rim/^^h^^AMmT^^m ^^ /iAj\ W/mTsri^CA^^^A «- *****' ~- ¦- »¦. 2) No panno da barraca do elephante Angela pintou com toda a perfeição o supporte de uma bomba hydrauli- ca. A tromba do elephante, passando por um buraco, pare- cia o braço da bomba... |W'™ '^" [ j^rMm^A fm ,EaÊaãaK/ ^*^l^*s ^A^~T -. * ^1 Ww^y w^£m* «^^^^¦C^aWòãa^hfe^^^JL «HiBlÍA i^ iP*Í fA^" "*^^j^A^ ^^^ S í" J. -J Vej 3) P'.ahi a pouco, Jóca, que era amigo do dono do circo Joca Vlsital_°- O dono ia justamente dar agua aos animaes. bornhPara ser geRtil» Pr°P°z elle mesmo tirar a agua pela 4] E poz mãos á obra. Mas o elephante, que compre- hendeu a brincadeira dos meninos, havia tomado uma gran- de golphada dágua e quando sentiu que jóca lhe puxava pela tromba soprou com toda a força. E Jóca recebeu em cheio toda aquella... tromba d'agua... REOACCÃO E ADMINISTRAÇÃO- RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO pwHiaeaeào d'0 MALHO \uiin-ro auiisit. \fOO reis: alrazado. ."»00 reis

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Anno XII Rio de Janeiro, Quarta-feira, 1 de Agosto de 1917 N. 617

f™«H¦ ~~ 'Wr^J H m*fr*c^mímWlr^S Kf ifiv A "T'" ^SÊt rjQmwr M0V/i\ ¦' r-*M*a«K|^B-'

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sil - aAWJteaÂW^BaHaaaaaa^aajaa^aaaaaaa^aa^ _ ,

OSEÍTE

ANGELA E TREZ CLOWNS

t) Havia muito tempo que Angela não pregava umapoa peça ao Joca, mordomo. Ora, próximo a sua casa foi,r>staliar-se um circo de cavallinhos. Angela achou nistoum bom pretexto para fazer uma boa pilhéria com o Joca,

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flBQaW / W^ I ri m/^^h^^AMmT^^m^^ /iAj\ W/mTsri^CA^^^AÂ

«- *****' ~- ¦- »¦.

2) No panno da barraca do elephante Angela pintoucom toda a perfeição o supporte de uma bomba hydrauli-ca. A tromba do elephante, passando por um buraco, pare-cia o braço da bomba...

|W'™ '^" [ j^r Mm^A fm EaÊaãaK / ^*^ l^*s ^A^~T -. * ^1 Ww^ y w^£m* «^^^^¦C^aWòãa^hfe^^^JL «Hi BlÍA i^ iP*Í fA^" "*^^j^A^ ^^^ S í" J. -J

Vej 3) P'.ahi a pouco, Jóca, que era amigo do dono do circoJoca Vlsital_°- O dono ia justamente dar agua aos animaes.bornhPara ser geRtil» Pr°P°z elle mesmo tirar a agua pela

4] E poz mãos á obra. Mas o elephante, que compre-hendeu a brincadeira dos meninos, havia tomado uma gran-de golphada dágua e quando sentiu que jóca lhe puxavapela tromba soprou com toda a força. E Jóca recebeu emcheio toda aquella... tromba d'agua...

REOACCÃO E ADMINISTRAÇÃO- RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIROpwHiaeaeào d'0 MALHO \uiin-ro auiisit. \fOO reis: alrazado. ."»00 reis

JUSTIÇA E CARIDADE O TICO-TICOI - " ' —¦¦ — _«¦—H- ¦ »< i-M-ii ¦¦ ¦— !¦¦ ¦ ¦¦ p-|iP« -____¦——a-^i

¦ ,.. . ¦ — > F*YsW ¦

_H_B li V' I :-

2) Alice, que apenas tem cinco, ainda não estu-da, apenas assiste a lição, brincando com" suasbonecas. Mas isso não à impede de raciocinar otei idéias.

l) Tia Ernestina que é normalista. vem trezvezes por semana dar lições a Octavio, que já tem7 annos.

4 )mm J\l 1 3)üm dia- Para Vl^° ds4,eit!jra .. _nr_ mu- r-—-f/_-V^ _____ )/ J tia Ernestina escolheu uma traduc- ',Ura »?¦._. \s U '

<_CSa8 W \ cão ta velha fábula A Cigarra e \ exclamou Alice le- fTz ^^n^K^LAJ \ Formiga Octavio leu-a muito 1 vantando-se-Lntao / M \\\

S|Sf// ' qí.ndS chegou ao final parou ^histOrU a «bo a I A

A IL / Formiga vendo .. (__i ij v) \

<cSTf^^^ li F> />C=Êtf hpf£-Kmandou ^ue clla dançasseefoi./glSSj / f.mc ingenuamente por Ins- V^/f . f /

_^=-_j7 se .embora *__¦ o que esta aqui no Wvro t^l^T I ,inct0 í crea"ca repetia o pre- V> V §Ê . \^^J 7,d,sse Oclavio.-poiseni_o-.dc.laron >_. LJI «mo dos sábios: - A Juslrça VT \ T

I {£iccFr° liv"> está errado. Eu nÍoZiíô)lJ~FÍ l sem p,edadc 6 lnJU:,la- 77^ X& I\ I 'ÇT. mas tenho observado as formas V« JH_H_M_k s_ / í ,ii\ /U I—-li&Lsao trabaihadr^as , ^^rmigas'^\arW Wh ^- / \ (\l| /

O TICO-TICO

EXPEDIENTE> w

inder

Preços das assignaturas dos Jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

independência, ao bem-estar e — Porque não se eleva a água den-mais do que isso — a ser útil á nossa tro do copo e não molha o assucar ?

Capital a Estados

126

8ÍOOOiEtooo23*000iáotooo

5JOOOfcfooo

I2$O0Oli$O0O

Exterior

5c$ooo30*OOO

25$00014*000

3$5006$ooo9Í000

II$000

20$OOO11$000

pátria, porquanto o futuro e pro-gresso de cada um é que fará a ri-queza e prestigio do paiz.

De accôrdo com essas idéias,que considero as mais lógicas, vouainda hoje fallar-lhes de uma ma-nifestação das forças da natureza,que é a mais comprehendida e obser-vada : — o peso do ar,

Simplesmente porque dentro do copoha ar que não tem por onde sahir eprender a água..

Vovô

CORREIO DOS PHILATELISTAS¦ José Luiz Lixa (Rua 8 de Dezembro 87,

Mangueira) — Troca sellos da França,Parece tão' leve O ar ! Uma caixa Allemanha, Bélgica, Argentina Inglater-

ra Chile Hollanda Estados Unidos, Ita-cheia de ar parece nao augmentar de .. > „.•__._, •_„ r,„..., >n„.

que o ar não pesa cousa alguma..

Pedimos aos nossos assignantescujas assignaturas tenninarnin cm*ÍÚ de Junho, mandar reformai-as para que não fiquem com suascollecçoés desfalcadus.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. Nãp6ERÃ0 ACCEITAS POR MENOS DE TkEZ MEZES

—fr-Toda a correspondência, como toda a

remessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", ruado Ouvidor, 164 — Rio de Janeiro.

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosá mesma e não haver extravio..

lia e Hespanha por sellos do Peru', Costapeso, portanto, a crença geral e a de Rjca> Austrália, Marrocos e China.

Antônio de Cerqueira Lima (Rua Pei-xoto Gomide, 46, so-brado — (S. Paulo) —Troca trez sellos daAllemanha; um (1) daSuissa, trez da França,um da Bélgica, dous daInglaterra, um dos Es-tados Un-dos e quatroda Itália por sellos daBolivia, China, Colum-bia e 1 (um) do Equa-dor. \

M. M. Magrço (Ca-pitai Federal) — RuaPereira Siqueira, 13,Engenho Velho)— De-seja trocar sellos do

% Brazil, Portugal Fran-ça, Inglaterra, Xllema-nha, Argent:na, Aus-tria, Estados Un:dos,por sellos da Vene-zuella, M on ten egr o.China, Paraguay, Ja-pão, Grécia e outras.:

Welly Kersten (Mon-tenegro, Estado do RioGrande do Sul)—Tro-

Experiência divertida, demonstrando a resis-tencia do ar

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá. "A Inter-national. Advertising Company", ParkRow Building, New York — U- S. A.

*£*£*5íí^*5*S*&A,&M?5i,ír5*5S5il;5*2»

Turn and Tase:s.

Os retratos publicados no Ttco-Ttco Grande i]lusã0 e a primeira está ca 10 sellos da Allemanha, 5 da Áustria;

v> serão devolvidos dentro do prazo de ' 3 da Hollanda, 3 da Bélgica por sellos dai mez, depo>s de sua publicação; findo em que se de uma caixa perleita Rumania Turquia México. Equador e daeste prazo, não serão absolutamente resti- mente fechada retirarmos todo o ar Venezuela.tuidos* que nella se contém, ella passará Roberto Marinho (Rua Haddock Lobo

pesar menos do que antes. 365, Rio) — Troca sellos de : Portugal,O facto é que O ar pesa muito Allemanha, Brazil, Hespanha, França,

pouco, mas como ha no espaço uma *n*Iatet£S argentina. Estados Unidos,r .-j 1 Chile, Helvetia, Suécia. Rumania, Itahaenorme quantidade de ar, toda essa Peru>j Uruguay e Dinamarca, por sellosgrande massa tem peso considera- de : Gibraltar, Alsacia-Lorena, Baden,vel. Nós não o sentimos porque já Marrocos, Barbados, Coréa, S. Salvador,nascemos sob elle e habituamos-nos a Prussj?-

,Samôa. Hamburgo. Mbçambi-

tt w TO. •__¦_.___ q«e Cevlon. Argenia, Tunisra, Borneo efttc? íirnoo f\o A/nVf\ viver assim. Mas ha varias expenen- -

JJlb ll^Ueb Utf *^UVU

cias que permittem sentir o poderd'esse peso e a resistência do ar.

Por exemplo : — Arranjem umgrande vaso de vidro, bastante largoe que tenha o fundo absolutamenteliso. Encham-o d'agua até dous ter-

Levado pela muita amisade que ços, ponham sobre essa água uma ro-todos vocês me inspiram e certo de delia'de cortiça ou de papelão, em-que lhes dou um bom conselho, não fim uma rodella que fluetue bem.me tenho cansado de lhes recommen- Sobre essa rodella ponham um pe-dar o estudo das sciencias naturaes. daço de qualquer cousa que se der-

Em um paiz como o nosso, em que reta ao contacto com a água, um tor-o maior mal, talvez o único, é a falta rão de assucar, por exempio.de instrucção, em um paiz que, além Feito isso, segurem em um copo,d'isso, é o mais vasto e opulento de- pelo pé, e voltando-o de bocea paraPosito de riquezas naturaes, o es- baixo, mettam-o n'agua, por cima datudo da natureza, e, principalmente, rodella até o fundo da água.0 conhecimento pratico das manifes- E observarão que o nível da água ; .,_-_¦tações dos eíenfentos é o que mais dentro do copo fica muito mais baixo "tSg^JSX

XÍ3H.

.O PESO DO AR

Meus netinhos :

'..''^•'-••^••^'-¦•g^i^^

3P* ¦¦ ';¦¦;• ji^*^^^B

-^H-^-lf I ; \ ^kw^M^r J&^-~'i_>^SPB

rapidamente pode leyar a mocidade á do que fora d'elle. tapetai.

O TICO-TICO

."* ^ 1. ____ÍÍh^wíI». ___•

mmr^&SSmmwr^^^mW

# I

tfjf^ f*___l

Aíí.V Soares, de 13 oiiioj rfí cdüí/c e_,.'«;_na tio Cclficgio C. Kcmpcr. cmLavras, onde gosa di mriisadt e admi-ração das suas professoras c collegas..

Fortnríito TeixeiraDias — 1° — Pronun-cia-sc : — caracteres epegadas. 2" — A cida-

de de Eowuard (e não Boppart) é umaedade da' Allemanha, situada na margemdo Rheno (provinc:a cia Prússia Rhena-na) Tem 5.600 habitantes e uma indus-tria de algodão, que era mu'to florescenteantes da guerra.

C. — Tem dado muito bons resultados.Max Lindcr (Santos) — Ora essa ! Do

effeto do remédio é que não pôde ser.Em todo o caso o que eu lhe recommendeicomo essencial e mais urgente foi mm-dar examinar seus pulmões por um me-dco de confiança.

Isaura E. da Costa — Não ha inconve-niente algum.Chegando á portaria deixaráqualquer objecto que tenha levado (a som-brinha, por exemplo) e receberá em tro-ca um cartfio numerado. Nesse momentodrá ao porteiro de que gênero deseja olivro e elle lhe indicará o que tem a fa-zer. 2" — Não se assuste. Esse remédionão pôde fazer mal. E pouco importaque molhe a cabeça.

Lima — Parece de propos:to. Só agorame chegou ás mãos sua carta datada de4 de Junho. Mas quem lhe disse que sourico ? V:v0 do meu trabalho e só com-sigo viver com alguma independênciaporque trabalho mulo.

Fide.is da Costa — De facto devem serespinhas. Toque-as com um pouco deágua oxygenada pura; não as esfr.tome laxantes como Sal de Fructas e de-purat:vos como fermento secco. Sobreasthma em uma pessoa já de certadc nada se),. me.

M. A. OlitJtra e SGva (S. Paulo) —Muito timida, muito affectuosa; dei:ãllud r muito fácil e rão se corrige dograve defeito de ser dtma-iadarnente

confiante. Deve ser generosa, incapaz derancor, dedicada e fácil de contentar.Emfim_ tem todas as condições para serinfeliz, se não encontrar alguém que lhededique affecto um tanto paternal.

0/7. SABETUDO

COLLABORAÇÀO

ALYSILProducto indicado para alisar os ca-

bellos crespos (encarapinhados). Tor-na-os lisos e Iustrosos.

Este producio é útil também na cas-pa solta. Seus resultados são garan-tidos.

Deposito: Pharmacia Figueiredo

RUA DA CARIOCA, 33 —RIOPreço : Vidro 2$ooo—Polo correio 3íooo

Revolução c'n casa

(Des. de João Oswdldo C. Santiago)

Coqueluche

íã ,o^Sr\ , -"¦'"«-

W/yftfX-__^ji y\i^_v—^<^ /**/mm.O Bromil é um remédio popularissimo em

todo o Brazil. Até as creanças são as primeirasa reclamal-o. quando estão com tosse. O Bromilcura com efficacia as bronchites asthmaticas, nãosó nas creanças como nos adultos. Qualquer tossese cura com o Bromil. Na coqueluche o seu effei-to é sempre positivo. O attestado abaixo é umaprova incontestável:

Snrs. Daudt & Lagunilla. —Com os melhores agraUecimemos. attesto que meus filhos Nair. Haydée. José.Ibsen e Berthilde, que se achavam atacados de coque-luche, ficaram completamente curados com o uso do vossoconhecido xarope Bromil

Pelotas; lOdeJunhode 1910—Manoel Ferreira Vianna

DAUDT & OLIVEIRA-RIOETucceMOrM tio Duudt &; Lacuií-ll»

O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

I %%/, í^"p».

I • -i i\í3_>v^!^ _£f

Havia uma vez um rei e uma rai-nha, que eram os soberanos mais fe-lizes do mundo. Era o rei e a rainhade Matapá.

Muito estimados por seus subditosporque eram bons, reinavam em paze alegria, criando seu filho o principeSilvano, que era um rapaz com todasas qualidades. Quando esse princi-pe chegou á edade própria para ca-sar-sc o rei e a rainha trataram delhe escolher uma noiva e depois demuito reflectir,preferiram a princesaBlanchette.

Mas, infelizmente, fizeram a esco-lha esquecendo de consultar a fadaViolante, madrinha de Silvano e afada offendendo-se com essa faltade consideração teve um accesso decólera furiosa, bateu com os pés, ran-gcu os dentes e exclamou :

— Ah ! não se lembraram de mim.Pois farei de modo que não poderãoesquecer-me durante muito tempo.

E sua vingança foi com effeitoterrível.

A seu conselho um soberano visi-nho, o rei Misticio invadiu súbita-mente o território de Matapá comum grande exercito e o reino surpre-hendido no meio dos preparativospara a festa do casamento não pouderesistir c ao fim de tres mezes o reiMisticio voltou a seu paiz victorioso,trazendo o principe Silvano prisio-ueiro.

Misticio arruinara tão completa-mente o reino de Matapá, que o reie a rainha completamente empobre-cidos e sem criados, que não podiampagar, viviam na sala mais modes „de seu palácio, quasi sem movei:,obrigados a fazer com as suas reaes'nãos todos os serviços domésticos.

Entretanto, o principe Silvano es-fava encerrado em um sombrio cala-bouço e a princeza Blanchette, causa

A GATINHA BRANCAinvoluntária de toda aquella vingan-ça, chorava dia e noite, pensando notriste destino do seu noivo.

Ora, um dia em que a princeza,nesse desespero, andava passeiandopelos campos, viu uma velhinha mui-to alquebrada que com grande es for-ço atravessava a estrada, carregandoás costas um feixe de lenha.

—Oh ! minha pobre velhinha —Disse a princeza com piedade. Paraonde vai levar esta lenha ? Devidao feixe em dois que eu a ajudarei acarregar.

—Obrigado, minha bella—disse avelha — Não preciso de caminharmais porque é a ti que eu procurava.Conheço teu pezar e queria apenas

experimentar o teu coração certa deallivial-o. Olha.

E subitamente o velha transfor-mando-se em uma moça vestida comapparato sem igual, disse :

Eu sou a Fada dos Musgos.Dize em que posso servir-te.

:—Ah ! senhora fada—exclamou aprinceza— o que eu desejo é somentenoticias do rei, da rainha e do prinrcipe, meu noivo, e a felicidade queperderam.

Para isso estou disposta a aju-dar-te com todo o meu poder—-dissea fada—Mas nada poderei sem quete resolvas a entrar em luta com opoderoso rei Misticio. Tens coragempara tanto ?

I "¦

O rei c a rainha chegaram a tal miséria que eram obrigados a fazer. todo.o serviço doméstico.

O TICO-TICO

— Para salvar meu noivo terei co-ragem para tudo—Disse Blanchettecom firmeza—Apenas lamento nãoser um homem.

Mal disse isto a princeza e viu-seycstida como um elegante cavalleiro.

—De ora em deante—disse a fada—Usarás o nome de príncipe Fiel.Mas como não poderás levar a caboa temerosa empreza em que te vaesatirar, vou dar-te companheiros :

Bateu no chão c logo appareceramcinco figuras singulares ; a primeiraera um gigante formidável.

—Chama-se Forte-Espinha e seráo teu primeiro escudeiro—explicou afada.

A segunda era um homensinhomuito magro, que a fada declarouchamar-se Corta-Vcnto, e ser capazde correr mais do que um cavallo agalope ; o terceiro era um anão cha-mado Todovido, era capaz de escu-tar a cem léguas o menor rumor, oquarto, muito vermelho, tinha o so-pro tão forte que com um assobio pu-nha abaixo uma arvore ; o quintoera um sujeito gordo capaz de comerem duas horas todas as provisões deuma cidade.

Eis o teu exercito, declarou,^ final-mente, a fada, mostrando os cincopersonagens. Se souberes aproveitarcom intelligencia suas qualidadesconseguirás realizar prodigios.

E tendo dito isto a fada desappa-receu no?*ares como se fosse umafumaça. * * *

No dia seguinte o rei Misticio tevegrande surpreza quando lhe vie-

Mandou que o embaixador entras-se e ainda mais admirado ficou aover deante de si a figura pequenina

—Eu—respondeu Blanchette.—Bella proposta, não ha duvida.

Tu te julgas então muito precioso,

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_3-*— __S^

E assim a princeza não teve a menordifficuldade cm enterrar-lhe a es-pada na gucla.

e frágil do príncipe Fiel, isto é,Blanchette.

— Magestade — disse Blanchette,humilde—O rei Matapá e sua esposaacabrunhados pela saudade de seu fi-lho Silvano mandam pedir-lhe queo restitua á liberdade.

—Deveras ? — perguntou o cruel

_»' _T . a* < ,/Í . -

.-.*¦

Seu fôlego era tal que elle ao longe fazia rodar os moinhos dc vento

ram dizer que um embaixador do rei Misticio em tom zombeteiro.—Erei Matapá estava deante do seu pala- que me oíferecem elles em troca docio e queria fallar-lhc.. prisioneiro.

capaz dc me prestar grandes servi-ços...

—Assim é com effeito !—disseBlanchette.

—Pois vamos a ver. Mas fica sa-bendo que se não executares fielmen-te o que te vou ordenar serás esfola-do vivo.

—Meu nome é príncipe Fiel e nadatemo, respondeu simplesmente Blan-chette.

—Pois bem, ouve : Ainda nada co-mi hoje porque o medico assim m'oordenou c como entendo que quandoo rei jejua, todo o povo deve jejuartambém, ninguém ainda hoje comeuna minha capital. E para que nãohaja desobediência eu mandei guar-dar todos os viveres existentes na ei-dade no meio da praça principal on-dc elles formam um monte com maisde dez metros de altura...

—Eu e meus pagens somos capazesdc fazer desappareccr tudo isso antesdo fim do dia—disse Blanchette.

—Como ?—Perguntou o rei eStu-pefacto.

—Comendo—replicou a princeza.O rei que ia apenas exigir-lhe que

cila contasse e separasse todos aquel-les alimentos, quasi cahiu para trazde surpreza.

Quero vêr isso — disse o rei.E collocou-sc á janella do palácio,

dc onde se avistava a praça Blanchct-te sentou-se com seus escudeiros emtorno do monte de provisões e come-

çaram todos a comer, mas só o ho-mem gordo comia tanto e com tal ra-pidez que antes das 4 horas da tardenada mais restava senão o chão lim-po.

Quando Blanchette voltou a seapresentar deante do rei Misticio, es-te visivelmente prcoecupado disse-lhe .:

— Reconheço que tu és um rapazcom recursos extraordinários. Masquero experimentar-te em cousa mais

O TICOTICO

seria- Ha na floresta próxima umdragão tão monstruoso que ainda nãohouve homem que ousasse affronta-oe elle é o flagello de meu reino.

Bem — disse Blanchette — com-prometto-me a trazer-lhe a cabeçad'esse monstro, mas tambem VossaMagestade vai prometter que nessedia restituirá o principe Silvano a seuspais. Eu o juro — disse com ar solem-ne o rei Misticio.

Blanchette partiu immediatamentee percorreu a floresta em todos ossentidos até encontrar o rastro doterrível dragão e estudando nesse ras-tro, chegou a convicção de que omonstro vinha todos os dias beberágua em um lago quç o homem gordoesvasiara immediatamente bebendo-lhe toda a água. Depois emquantoTodovidos ficava de sentinella, o gi-gante Forte Espinha trouxe da ade-ga real uns pipos de vinho com oqual encheu o lago.

Quando o monstro veiu beber o vi-nho, gostou, bebeu mais e acabou tãoembriagado, que mal se podia mover.

Então Blanchette approximou-se enão teve difficuldade em cravar-lhe aespada na guella.

Morto o dragão, Blanchette, cor-tou-lhe a cabeça e levou-a ao rei Mis-ticio que não teve outro remédio se-não dar a liberdade a Silvano. Man-dou-o vir a sua presença e disse-lhe :

Tóde retirar-se e agradeça a estejoven cavalleiro pois sem sua inter-venção eu nunca mais o tiraria do ca-labouço em que estava.

Silvano voltou-se para o principedesconhecido e reconhecendo sua noi-

va precipitou-se para ella, exclaman-do :

Blanchette.Sim, sou eu — disse a princeza

abraçando-o — Agora nada mais nospoderá separar.

Ainda uma vez esqueceu-se demim — exclamou a fada Violante,apparecendo — Nada mais posso fa-zer a Silvano ; mas a Blanchette queousou entrar em luta commigo, eis oque faço.

E tocando a linda princeza com suavarinha de condão transformou-acm uma gatinha branca.

Blanchette quiz chorar e começou amiar desesperadamente.

Mas a Fada dos Musgos, que foraencarregada pela rainha das Fadas, defiscalizar Violante, appareceu tam-bem, dizendo :

Alto lá ! De ordem da força su-perior que nos governa e a todo omundo communico a Violante, que, dehoje em deante, passa a se chamarViolenta, por ter abusado de seus

poderes mágicos. E ficam nullos to-dos os seus actos praticados nestes ul-timos cinco annos.

Immediatamente Blanchette voltouá sua fôrma natdral e o rei de Ma-tapa voltou á sua riqueza.*

Quanto a Misticio, que tambemprecisava ser castigado, foi con-demnado a casar com Violenta, quetendo perdido, seu poder tornára-se

apenas uma mulher—e uma mulherinsupportavel.

—-S--XK

Lemma :" E' dever de honra de todos os bra-zileiros concorrer na medida de suas for-ças para a extineção do analpliabetismono território nacional. "

— Filiae-vos á Liga Brazileira contra oanalpliabetismo.

Sede : Lyceu de Artes e Of ficios.

FOOT-BALL: UM IMPORTANTE «MATCHE» DE DOMINGO

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I Ti"

Instantâneo do grande " inatche" America "wrsus" Fluminense, sendo este verijcedor — Ao centro, vê-se nitidamente o "goal" indefensável, conquistado por.Couto. Por estas photographias pôde ser calculada q assistência colossai do."mecting" sportpuo.

Cpeanças que upinam na camaDevem usar NANDÜLA

(Erc. Med.)Precioso pre-parado—infal-livel einoffen-sivo, podendoser dado àscreanças dequalquer eda-de. Os pais de-v.rão em vezde amedronta-rem os pobre-sinhos comameaças e

Este urinou na cama e pancadas ad-a mamai bateu quirir o mara-

vilhoso prepa-rado nanoula e cuial-os immediatamente.

^j^^^gi

Este tomou a Nandula,não urina mais na cama

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O TICO-TICO

O nosso folk-lore-*->--

Tratando dos nossos poetas serta-nejos rcíerimo-nos á facilidade comque elles, de momento, glosam qual-quer motte que se lhes dê.

Essa destreza no versejar se ma-nifesta ás vezes desde creança comorelata o apreciado escriptor GustavoBarrozo (João do Norte), um dosmelhores pintores dos nossos costu-mes sertanejos, no seu bello livro :Terra dc sol.

Conta elle que um meninote serta-nejo, caboclo vivo e esperto, guiavaum comboio de mulas c liteiras.'"Era uma rica familia que mudavade fazenda.

Uma das moças da familia cha-mou-o para um serviço qualquer du-rante uma parada de repouso á som-hra amena dos angicos. O guia eus-tou a apparecer e, quando se foi ap-proximando, ouviu-a dizer a outraquc si fosse para comer um pedaçode bolo, elle logo viria.

O coloniin glosou alto a phrase,despertando admiração :

"Dê-lhe um pedaço de boloQuc o caboclo logo vem."

Xa fazenda de meu paiO periquito tem comido,O preá tem destruídoMilho e feijão que alli liai.Dê alviçaras um vintém jáQue Deus lhe pagará bem,E para vosso consoloDê-lhe um pedaço de bolo ,Qt>. o caboclo logo vem."

Era a gloza, em verdade, um pott-co sem nexo, acerescenta o citado es-criptor porém, que mais se poderiaexigir de um pobre caboclo ignoran-tissimo, com uns quinze annos deedade ?...

Ha pessoas que tem uma verda-deira mania pelo canto ao desafio.Não é somente o sertanejo intclli-Kcntc mas inculto que perde noites edias cantando ao desafio; moços decerta cultura c posição na sociedadeêni esse fraco, si assim se pôde cha-

mar c tudo sacrificam para satisia-zel-o. Conta o mesmo autor do Ter-ra de Sol, que havia em Fortaleza(Ceará) um moço, apaixonado cul-for da musa repentista. Em qualquersamba onde fosse metlia-se a cantarcom quem appareccssc c levantasse aluva. (Talvez esse moço fosse ellePróprio).

Uma noite iam a cavallo para uma

cidade próxima elle e alguns compa-nheiros.

A lua cheia espargia uma doce cia-ridade branca pela larga estrada queserpeiava entre densos arvoredos ru-morosos. Cortavam o silencio, de on-de a onde, ladrar de cães, cantos dis-tantes de gaüos amiudando-se á ap-proximação da madrugada. Os rapa-zes galravam pelo caminho em fora.De repente um terno e remoto som deviola vibrou no ar. E logo o bandoalegre, farejando um samba, galopou

mudando os dous primeiros versos èmantendo os últimos ; um a affirmarque fora um gallo, outro a teimar quetinha sido um capão. Os companhei-ros esperaram muito tempo.

Os gallos mais amiudavam o cantoe uma suave claridade vinha já rom-pendo a negrura de um acolchoamen-to fantástico de nuvens ao nascente-Convidaram-no a partir.. Recusou.Os outros foram embora.

Já amanhã, com o sol a dourar vai-le e monte, alcançou em desabrida

wy -^—t— Fncostei o caboclo .'.

por um atalho na direcção do poéticoinstrumento.

Ao pé de um carnaúba!, numa tos-ca cabana de palhas, havia um samba.As dansas tinham parado ; e um can-tador, um caboclo já velho, com bran-cas farripas na face, sósinho, sentadoa um banco, tangia a viola humilde,cantando alto velhas quadras popula-res do sertão. O grupo apeou e acos-tou-se á casa quando o cantador diziaalto uma quadra provocante .:

"Yalha-ine Nossa Senhora,Mãe de Deus, da Conceição !Eu vi um pinto pelladoBotar um gallo no chão."

i

E o rapaz, entrando pela sala clara,foi sentar-se á ponta do banco, entreos roceiros pasmados, respondendo aopé da letra, a quadra provocadora :

"Vàlha-me Nossa Senhora,Mãi dc Deus, da Conceição IEstás enganado, cabocloNão era gallo, era capão."

Continuaram o desafio, somente

carreira os companheiros, e foi logode longe, berrando alto na solidãoluminosa da estrada larga e branca :

— Encostei o caboclo, meninos !E ria perdidamente, ainda rouco daluta"...

Nos próximos numeres u^mosapreciando outras modalidades dapoesia popular dos nossos sertões.

FOOT-BALLBolas, A.tlilc-

tas, ns. 1, 3, Si.Bombas, cama-ras, calções, ca-i-iisas, meias,sliooteiras, I_a-vvn-Tennis,Bn-sl_et.-J3all,l?_ng-Poiiít e todos osartigos parasport.

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O TICO-TICO

PRIMEIRA COMMUNHÃO

raaaaaaamaaamaaMaaaaaaaaaaamaaaa^aaaaamwmmmmmmmmmmmmmmaaam ^Êfm^—^g^—jm~Kmmnp"" imfBmmmaí ___T ¦-¦-*' :****" *ái_>-_fc.

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Grupo de alumnos do "Extcrnato Santo Antônio" que fez a sua i* Communhão no dia 24 de Junho. Constamdo grupo a directora do Extcrnato, D- Maria de Gouvéa Gonçalves, o Dr. Armando Gonçalves, profcs-sor e secretario da Escola Normal de Nictheroy c o Padre Manuel de Albuquerque.

Como todas as creanças, meu filho, durantealgum tempo, ficou fraco e não tinha fome

Como todas as creanças, meu filho Eduar-do, de 9 annos de edade, durante algumtempo e devido a doenças do estômago eintestinos, começou a emmagrecer e licoumuito fraco.

Piquei muito afflicta, e procurava, portodos os meios, devolver-lhe a saúde, sen-do. porem infeliz nos primeiros tempos,não tendo os remédios que empreguei pro-duzido os resultados que desejava, conti-nuando meu filho sempre com eólicas, ex-pedindo, ás vezes, vermes intestinaes econtinuamente com tosse. Continuandocom o maior empenho de tratal-o, empre-guei, por ver muitos attestados nos jor-naes, o

«IODOIiI(ÍO DE ORH»fortificante e reconstituinte. di^no de talnome, approvando tão bem o organismode meu lilho, que, no fim da primeira se-mana, era elle o primeiro a pedir comida,que antes lhe repu..nava, e, pouco tempodepois, já era grande o augmento de pesoe via-se claramente em seu rosto corado ealegre a saúde e bem estar; pelo que, pu-blicamente declaro que só ao IODOLINODEOKH devo a cura de meu filho.

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os pequenos tomam-no com

r '1/ hH í \3 (

Encontra-se em lõdns a; d repartas e pharmacias. Vidro 2$5ooREPRESENTANTE MAI FRAKÍEL liua. 7 de Setembro, 3S-RI0

WEir .<n_________________i

Telo-püione 11.

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O TICO-TICO

^\/ ^""ik/

FOOTBALLA FESTA DA FEDERAÇÃO DO

REMOBangu tversus» Andarahy e America

t versus» BotafogoNo campo do C. R. Flamengo,

commemorendo o seu anniversanode fundação, a F. B. S. R- realizouhoje, uma interessante festa sporti-va. Grande numero de pessoas danossa alta sociedade assistiu ao des-enrolar do pro.^ramma. Todas asprovas foram realizadas em ordem.Do pro^ramma salientavam-se osdous matchesde football. que foramdisputados com ciihusiasmo pelaselevcns antagonistas. O primeirodesses ma ches. entre os primeirosteams do Andarahy e Bangú, ler mi-nou com o regmnfe resultado ;

Bangú — 3.Andarahy — 0.Seguiu-se a prova mais impor-

iante da tarde, com que a Federa-Kão do Remo encerrou a sua festa.Bateram se os primeiros teams doAmerica e B itaiogo, terminando apugna com este resultado :

America — 0.Bulaiogo — 2.

EM S. PAULORealizou-se domingo naquelia ca-

pitai, com a presença do dr. AltinoArantcs, presiden-e do Estado, e omundoofficiaU oannunciado matcheinteresta IojI entre cariocas e paulis-tas. As aichibancadas do ParqueAntarclka estavam repletissimas,offcrecendo um aspecto fora do com-mum.

O resultado geral do jogo foi o se-S.uinle: paulistas, sete goals; ca-riocas um.

Os j4oals dos paulistas foram mar-cados por Formiga, Almicar, Neco,pias, Arnaldo e dois por Vidal. con-tra o seu próprio team marcou oPonto dos cariocas Couto.

Antes do match interestadoal jo-Saram os scrathsda segundo divisãoda Associação Paulista e da Ligakantista. sendo este o resultado :Santistas, um goal; paulistas dois.

EM JUIZ DE FO'RAflamengo tvcrsus* Sporl Club

, Realizou-se domingo um imatch»"e «football» entre ò Flamengo e o^port Club, que esteve muito con-S°rrido, estando as archibancadasrePlctas..O resultado do jogo foi o seguin-;?: Flamengo, dous goals; Sportu,ub, um.. A's 7 horas houve um jantar noiJ.otel Avenida, sendo oITerecida aoflamengo uma taça. A's lühoras re-«'izou-se um baile na-sede do Com-""ercial Club.

Campeonato Acadêmico-om a approximaçSo da data de

realização do Campeonato Acade-mico cresce o numero de adhesõesvindas de todos os Estados á Alhan-ça Acadêmica, promotora do inte-ressante torneio iniciado o annopassado.

Foi o primeiro vencedor d'estecampeonato, disputado no campo doAmerica, o scratch das escolas mi-neiras, tendo se collocado em se-gundo logar o team da nossa Esco-Ia Polytectinica.

Essa" reunião resolveu que o pre-sente campeonato será realizado nodia 23 de Setembro próximo.

Ao que parece, a Metropolitanasuspenderá todos os seus jogos offi-ciaes deite dia, para maior suecessodo campeonato acadêmico.

OS MATCH ES- OFFICIAES DEDOMINGO PRÓXIMO

Eis os jogos desse dia :i' DIVISÃO

S. Christovão versus Flamengo.Bangú versus Villa.Fl minense versus Andarahy."

2' DIVISÃO

Brasil versus fcarahy.Prt gresso versus Ya^co.Boqueirão versus Palmeiras.Paladino versus River.

3- DIVISÃOMacUenzie vetsus Tijuca.

UMA FESTA SPORTI VA NOCAMPO DO RIO CRICKET EM

FAVOR DA BR1TISH REDCROSS

Para o festival sportivo-campestreque o Rio Cricket vae realizar emseu «field» de lcórahy, no dia 15 deAgosto próximo, recebeu esta so-ciedade infjleza a adhesão dos artis-tas: Mr. Barrington e Miss Dickens(da companhia José Loureiro>;Mme.Henrion cantará a Marselheza eMlle. Marie Louise, da oichestra doAssyrio,, tocará vários trechos deoperas, em seu violino.

Além dessa parte theatral, corri-das, jogos diversos, box. esgrima eíllusionismo terão logar no festivaldo Rio Cricket que será em auxilioda tBritish ReaCross».

EM CRUZEIRO

Grêmio S. 7 de Setembro e S. R. Què~iusenée "versus" CruzcT.ro F. Ç.

Domingo, 8 de Julho, a convite do Cru-zeiro F. C. ve!u a esta cidade a Sociedade.Recreativa Queluzense.

A's 12 e 30 da tarde, era grande o nu-mero de pessoas, que se achavam na "ga-re" da E. F. C. B., á espera da valente"equipe" Queluzense.

Depois de desenbarcarem, dirigiram-srpara a sede do club e d'ahi para o campoonde foram assistir ao primeiro "match'entre o Cruzeiro F. C. e o 1° "team'* deG. S. 7 de Setembro. A's 2 horas, sob ;competente direcção do Sr. Balthzar Lagos, entraram «ra campo as "equipes" seguintes :

G. S. 7 de Setembro :Prudente

Romeu —• Gargiotto 1Gargiotto II — Bitetti — Salvador

Alberto — Basilio — Horacip (Cap.) —Nelson — Tiburco.

Cruzeiro F. C. :' Pinto (Cap.>Pizza — Ab:l

Pizão — Geraldo — ítaloAlfredo — Cruz — Chuvite — Oséas —

Ferrer.Depois dos 00 m'nutos de luta, resultou

sahir vencedora a "equipe" do Cruzeropelo "score" de 2 a o.

Pelo lado do 7 de Setembro jogarambem, Horacio, Bitetti, Romeu, o "back"batuta, e o excellente "goal-k.eper" Pru-dente, que defendeu com maestria o pa-viihão auri-rubro.

J>ípois d'esta luta jogaram Queluz como Cruzeiro, sah ndo victorioso o Cruzeiropelo "score" de 1 a o.

Os "teams".Queluz :

PaulaCândido — Accacio

Nênê — Walde — OswaldoOscar — Antenor — Oswaldo (Cap.) —

Aquino Pingo.Cruzeiro F. C. i

ChuviteFortes — Jucá

Francisco — Bitetti (Cap.) — CaneccheThomaz — Novaes — Silva — Biondy —.

Chanato.

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O TICO-TICO

O SPORT EM .SOROCABA cabo de guerra, eaitre os reservistas Imitar o que é bom só pode ser lou}

c- - e Tiro Naval. vatlo. _ 'òao Bento A]^m des(es prêmios, completam o tis um trecho das resoluções da

Foi suspensa a ida do Sport Club programma outros custosos objectos Associação \

São Bento, que devia jogar com oSport Club Savoi do-Votorantim.

S. Bento "versus" S. Paulo

Deviam jogar domingo, 22, noParque Castellões os dous valorososclubs Sport Club São Bento e SportClub São Paulo Athletico.

A or^onisação do São Paulo é aseguinte :

i° ''team" tNeio

Santos II — Dias ilSantos I — Paes — Moura

Dias I — Paulo — Antônio — Cam-pos — Oliveira

* * *

Retiro FootbaU Club

Na assembléa geral realizada sab-

taes como canetas-tinteiros de ouro, um officio em que o Ciub Athleticocigarreira artística de prata, cariei- Paulistano se defende de accusaçõesra de couro da Rússia, linda benga- que sobre elle pesavam de haver re-Ia com castão de prata, relogio-pul-seira, etc, etc, também em exposi-c.ão.

O programma ofíicial da linda fes-ta de domingo está assim organisado

[• parte—l* prova—A's 13 horas—Corridas de três pernas para sóciosde club de regatas em 110 metros.

2a prova — A's 13.15 horas—Cor-rida rasa entre sócios dos clubs deregatas, em 110 metros.

3a prova—A's 13.30 horas—Cor-rida rasa entre sócios dos clubs de"foot-ball". em 110 metros.

4a prova—A' 13.45 horas—Lu-ta do travesseiro—Para sócios declubs de regatas.

5» prova—A's 14 horas—Cabo debado ultimo, foi eleita a seguinte di- gUerra — Reervistas navaes "versus"rectoria d'estc club, que ficou assina 'firo Naval.constituída :

Presidente, Álvaro Lopes Arêas;vice-presidente, Mario da Silva; se- ros "teams" do Bangu' A. C. e docretario, Arnaldo Candeia; Io "ca- Andarahy A. C

2a parte— A's 14.30 horas—"Ma-tch" de "foot-ball" entre os primei-

ousado elementos para a formação dáultima represenação paulista que veiu.a esta capial.

As affirnaações do Paulistano sãdmais una padrão de gloria para o ve-aterano Paulistano. V

Kis o trecho :."Significar á directoria do

Club Athletico Paulistano asatisfação com caie foi recebidoo seu officio de 20 do corrente,jaoiado á disposição da Associa-ção o concurso do referido club,quer do "team",

quer dos seusjogadores para ir ao jogo Rio-S5o Paulo, e. bem assim, da de-claração que não é e nuncafoi solidaria com a condueta dejogadores seus ou alheios que seesquivam do dever moral c vo-;hmtario de tudo fazerem para adefeza das cores da nossa ei-dade".

ptain", Luiz Lopes Arcas; 2°. Ar-naldo Candeia ; 1* fiscal, José Calix-to; e 2o, Luiz Inglez.

Os "teams" foram organisados dasegninte fôrma :

l' "team" :Maria

Calixto — InglezManeco — Álvaro — Candeia

Liberal — Leiterinho — LuizinhoSeraphina — Uma

2o "team" :Antonia

Império — AugustoJoão — Sebastião --- Pedrinho

Pequenino — Amadeu -- Arsino- Manivéla — Perigoso

.Vs 16 horas—"Match" dc "foot-bali" entre os primeiros "teams" doBotafogo F. C. e America F. C.

Observações—Os clubs não pode-rão inscrever em cada prova mais dcdois concurrentes.

Xa 3a prova não poderão inscreversenão um sócio de cada club.

Como S. Paulo nos dá lições

Os prêmios da festa dc domingo nocampo do Flamengo

E' vezo dos nossos clubs dc "foot-bali" negarem directa ou indirecta-mente o concurso dc seus jogadoresá formação da representação cario-ca nos "matches" internacionaes ouinterestadoa< ,

. F.stc facto constitue a maior indis-ciplina e a negação mais completa dosentimento civico dos dirigentes esócios destas entidades.

Já que a Metropolitana não possueleis que obriguem os seus filiados a

Km eommemoracâo do seu 20" an- apoial-a quando se trata da representa-raiversario :r benemérita Federação ção dellcs próprios, da representaçãoBrazileira da- Sociedades du Remo da cidade a que pertencem, aqui es-tem organizado para o próximo do- tampamos um appello vindo de S.;mingo um brilhante festival sportivo Paulo, onde o bairrismo é uma hon-no campo do Flamengo, que. pelo in- ra e pedestal das grandes victoriasleresse que verri despertando, cons- sportivas sobre o Rio. de Janeiro.tituirá um verdadeiro aconteeimen-to.

Na "vitrine*' da casa Oscar Ma-:hado, á rua do Ouvidor, acham-seexpostos os prêmios adquiridos pelaFederação, consistindo em duas ri--jiiissimas taças de prata para os ven-cedores dos "matches** America XBotafogo e Andarahy X Bangu', ctuna outra taça para o vencedor do

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O TICO-TICO

^ As viagens do heroeI f->>. O—P- rm-IVAA

2) O longo tempo queesteve no Egypto, nosmaiores desertos e com-pletamente só.

1) Dous primos de Ferrabraz, Bininho e Zéquinha, vieramy:."i__I-o. Ferrabraz aproveitou, então, o momento, para lhescontar as aventuras de suas viagens.

3) Os leõesque elle, c; "afacili^s ! ¦. dò-m ;:i o u, ser-vindo-se d'el-

les como mon-taria, para.travessar osgrandes are-

a es-

4) As mentiras que elle contava todos oslias aos pretos da África, que escutavam,boquiabertos...

{Co itinúa)

O TICO-TICO

-. ¦ .

Nosso robusto assignante Adü OliveiraBarbosa, de 3 annos de edade, filhodo Sr. Prancisc0 Borges Fortes.

*******#** M************_ „ #i

UMA LICÇÃO

(Para o joven amiguinho XoelGomes)

Naquelle dia o professor promet-terá dizer alguma cousa sobre a igno-ranciã; entreter uma palestra com osdiscípulos, dar-lhes de viva voz, umpouco de luz, mais da que irradia-va dos livros.

A escola inteira, que mais não ti-uha de oitenta creanças de sete adoze annos, estava numa espectativa,num anceio, mesmo porque o pro-fessor era "novo", chegara ha umasemana á cidade humilde.

Meninos havia que esperavam des-vendar a idéia do mestre, saber-lheos pensamentos; outros apenas an-ceiavam por saber o que significavaa "palestra"; e outros havia até,mais novos, que nada esperavam enada sabiam.

Foi após o recreio, quando a cre-ançada voltava aos seus logares, ala-crês, como um bando de aves tréfe-gas, que o professor com as nespalmadas sobre um livro, olhandobem os alumnos attentos, começoude dizer o que era o espirito da cre-anca, que de cuidados necessitava ajuventude na sua educação, que decousas imprescindíveis necessitava ohomem para viver, que desgraça in-nominavel para uma creatura era aignorância, o desconhecimento abso-luto das cousas, a treva densa da in-lelligencia.

' E depois :— Aprendei, meus amiguinhos. O

iivro é um caminho luminoso quevos levará ao máximo conhecimentode todos os factos da natureza. Xe-

nhum amigo achareis na vida, exce-pto vossos pais e vossos mestres, me-lhor do que o livro; nelle achareisalegria para as horas de modorra;encantamento nas licções cândidas dobem. da fé, do amor, licções que asalmas purificam e enaltecem e ele-vam á bemaventurança. A creançaque não sabe ler é um cego; o livro éum guia sagrado. Pela sua mão acreatura chega á eternidade, ao céo.

As agonias da terra, os desesperos,as fraquezas da alma, as más horasvividas no mundo, são geradas, emmór parte, pela ignorância.

Os homens que sobem a posiçõesaltas são os que sabem lêr; são os ho-tnens cultos, os que em creança. nameninice, quizeram os livros, e, ho-mens, continuaram a querel-os, se-quiosos dc saber — que é como odia azul da intelligencia.

Vede os magistrados, os jornalis-tas, os politicos, os sacerdotes, os mes-três, os governantes, os poetas — sãocreaturas que se fizeram admiradase notadas pelo estudo, porque ouvi-ram as licções dos mestres e amaramos livros-

—E os que não lêem ? Haveis dequerer saber.

Arrastam-se. coitados, pela vida,sem um logar que lbes garanta osmeios de subsistência; vêem, impas-siveis e desgraçados, a miséria dafamilia, soffrem horrores; olhamtudo que lhes anda cm derredor e denada sabem e de nada comprehendemporque são analphabetos, porque nun-ca lhes ensinaram o a b c.

E' uma tristeza, meus discípulos,uma tristeza. A ignorância é uma in-

felicidade da qual jamais haveis deser victimas.

Cada creança, ou por outra, cadaum de vós, sois uma esperança dosvossos pais e da vossa Pátria. Illu-minando o vosso espirito, amando oslivros, servireis aos dous e sereisgrandes homens, c o céu vos aben-coará.

Aprendei, estudae e um dia se-reis admirados, na gloria da Pátriaagradecida pelo vosso saber.

Aprendei, meus discípulos.A escola ouvira calada, sem um

leve rumor, religiosamente, a pre.ee-ção simples, clara, intuitiva do jovenprofessor recém-chegado.

Depois houve uni sussurro comode uma colmeia que desperta; vozesmacias, palavras mansas, de apprp-vacão, que sabiam como hymnos in-visíveis e harmoniosos da alma juve-nil dos pequenos estudiosos; em se-guida, cada um debruçou-se sobre oseu livro, estudando a licção do dia— licção que lhes parecia fácil, clara.como se uma luz irradiasse das let-trás abençoadas.

Quando a aula acabou, lá fora, osol estivo punha ouro no ar quente,nas arvores, na areia mestiça da es-trada e aves cantavam em gloriaepithalamica nos ramos verdes.

Quando o ultimo alumno sahiu, oprofessor chegou á janella; os disci-pulos seguiam, estrada fora, correu-do uns, pairando outros, numa ale-gria immacula.

Elle não se conteve e disse, numsorriso puro :

Abençoada juventude !C.\ui,oá Ruben

-•

__L-"" 1 _-.____ ^á____________¦____- _______PP^ ™__l _v'____*! _____.-

_____! _r^ ¦ ¦ __

__k -- -V_¦ __-.___!

Álvaro, Feliciano, José Carlos e Alfredo, galantes filhinhos doSr. J. A. Maia, residente nesta capital

16 BIBLIOTHECA D,o0 TICO-TICO" A NOITE DE S. JOÃO 13

pois, tentou levantar-se ainda tonto,mas sentiu que estava preso com cor-rentes a uma püastra de granito detal modo, que não se podia por de pé.

Sentia então um desespero pro fim-do penetrar-lhe no coração. Elle bemsabia que cahira em poder de um ini-migo implacável; mas esquecia o hor-ror de sua própria situação para sópensar nos perigos «pie ameaçavamEdith, "o crime preparado contraella. Conseguira fazer falhar a tenta-tiva feita naquelles dias; porém elleera de certo a única pessoa que co-nhecia os medonhos planos do conde.IJreso e de certo condemuado a mor-rer ali, naquelle calabouço, quem po-deria defender a pobre menina ?Quem poderia salval-a de novas ten-tativas cmpréhcndidas pelo conde pa-ra matal-a e ser o herdeiro de suafortuna ?

A essas idéias, o joven trovadortorcia as mãos.

Ah ! se elle pudesse confiar a ou-tros aquelle segredo terrível !... Se-ria possível que entre todos os ser-vidores do castello não houvesse umcapaz de se dedicar a uma innocentepara livral-a da perfídia de um mi-seravel ambicioso e sem escrúpulos ?Seriam todos cúmplices do miserávelfidalgo ?

Não era possível que Deus tivessereunido naquelle logar somente ho-mens sem coração. Não ! Elle esta-va resolvido a fazer a horrenda con-fidencia ao primeiro que lhe appare-cesse, fosse pagem, homem d'armasou simples criado.

Mas teria ainda elle occasião defallar a uma creatura humana nestemundo ? Eloy bem sabia que os fi-dalgos diquelle tempo muitas vezes

mettiam um infeliz em um calabouçoe lá o deixavam fechado e só até quemorresse de fome.

Passaram-se muitas horas c nãoouvindo rumor algum, não presen-tindo o menor signal de que vinhamprocural-o, o pobre trovador come-çou a acreditar que seria esse o seudestino.

Chegou a noite sem que ao menosum carcereiro apparecesse para lhetrazer alimento. A fome e, principal-mente, a sede, já torturavam o ado-lescente; a fraqueza fazia-o perder,por vezes, a consciência de si "mesmoe do logar em que se achava. .

Houve uni momento em que che-gou a cahir em uma espécie de som-nolencia de máu agottro. Se o nãosoecorressem elle passaria mansa-mente d'aquelle somno para a morte.

De repente, Eloy foi despertado poruma sensação forte e incommoda nosolhos. Abriu-os e viu deante de sium homem, que dardejava sobre elle

a luz de uma lanterna furta-fogo.( ) trovador teve um ^obresalto de

alegria.Ah ! graças a Deus ! E' o Sr.

intendente — exclamou elle, reconhe-cendo o sympathico ancião que navéspera o tratara com tanta doçura.

— Bem vejo que não me enganei leu-do em seu rosto a expressão da leal-dade- Ouça-me, tenho cousas damaior importância a lhe dizer, cousasde que depende a vida da verdadeirasenhora «Teste castello.

( > velho intendente detivera-se de-ante delle e contemplava-o com sur-preza, em que havia certa inquieta-ção.

Era evidente que elle receiava queo rapaz tivesse enlouquecido.

A vida da senhorita Edith ? —

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dava bem- Mas'o sentido era esse semduvida.

Gelado de pavor o adolescente vol-tou-se e viu Edith de pé pá borda doterraço. Evidentemente era ella qttea arboletà visava, era ella que o ferozescudeira estava encarregado de ma-tar.

Porque ? para que ? Eloy não

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Otrovador subiu a um pedaço do muro para alcançar as flores que ellalhe indicara

reflectiti mais, saltou precipitada- mando a menina nos braços correumente do rebordo do muro e to- com ella para a outra extremidade.

II UIP.UOTHECA D'"0 TICO-TICO'

Era tempo. No mesmo instanteem que ella se afastava, unia grandepedra vinha cahir exactamente no lo-gar em que Edith estivera immovel,graciosa e tranquilla, com um molhode flores entre as mãos.

Entretanto, a menina, surprehcn-dida pdo movimento brusco de Eloy,nao pudera conter um grito de susto,A Sra. Isolina ergueu tis braços parao céu, estupefacta, com a audácia dotrovador...

Mas no alto da arauradà uma vozfuriosa ergueu-se de repente.

— Por minha espada ! Que vejo !Pois um miserável trovador, umcantor de cstrellas... atreve-se a to-car em uma me;: na da mais alta no-breza ? Taman.ia audácia exigeprompto castigo.

E pallido de cólera, o conded'Ougy, adeantou-sc pelo terraço, emdirecçao a Eloy.

Dissimulado atraz da porta da es-cadaria, elle esperava o resultadode seu tenebroso plano, p assistiraá inesperada interveriçãi d.i trova-

dor. que inutilisara sua emboscadainfame.

E antes que Eloy, tremulo de in-dignação, pudesse protestar, dous ho-meus de armas accudiúdo aos gri-tos do fidalgo, appareceram no terra-ço, atiraram-se ao adolescente e, segurando-se com brutalidade, arras-

i aram-o para o calabouço.Essa scena durara alguns inst.au-

tes apenas.Edith, atcrrorisada. juntara as

mãos e ficara immovel ao lado daSra. Isolina, que não sabia o quepensar.

Seu pérfido, talvez, fitava-a emsilencio.

O furor que elle sentiu ao vêrainda de pé, viva, aquella creança quelhe era o único obstáculo a suas am-bicões, dava-lhe a tentação de sacaro punhal do cinto e apunhalal-a im-media lamente

Por fim conseguindo dominar-se,0 conde disse:

• — Vá para seu quarto senhorita.De hoje em deante fica prohibida desahir de lá.

A NOITE DE S. JOÃO 15

CAPITULO III

EVASÃO

Eloy fora atirado a um cubículo to-do de pedra, com tal violência queperdera os sentidos.

Quando voltou a si. uma hora de-

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Dous homens d'armas atiraram-se a elle c seguraram-o brutalmente

O TICO-TICO

Ir FRMMÇA RU55IA 3APAO IMCLATLRRA <d§^Jy j*^[ \

(/ BE.LÇICA ^ EST. úmidos Servia italia ^^í j^^fc* ml

O escoteiro brazileiro, no intuito de desenvolver no espirito de seus companheiros d'0 TICO TICO a noção das nacionalidades ora em luta ptapresenta-lhes a seguinte pagina onde apparccem varias bandeiras de paizes bem conhecidos, cujas cores estão trocadas propositalmente.-Os leitores devde recortar as cores erradas collocando-as devidamente e de accòrdo com a sua disposição verdadeira

peia causa da civihsação,erão dar-se ao trabalho

^Tõv^ rs|

LADRÃO PUNIDO O TICO-TICO

1

l) Emquanto o creado Jucá dormia a snmno solto, um ladrão pensando aproveitar as horas vagas da noite,subiu as escadas da casa e começou o trabalhinho.

2) Mas por menos ruido que fizesse, o Jucá interrompeu o somno e começou a escutar. Evidentemente alguémestava lá fora tentando arrombar a porta. Percebia-se pelo tapete., cuja extremidade attingia o quarto. O tapete movia-se lguem pizava sobre elle}.'

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3) O Juca teve uma idéia. Segurou o tapete e puxou-o com violência. La se foi o gatuneescada abaixo, quebrando muitos ossos, e indo bater com o resto no xadiez.

mbolhões pela

O TICO-TICO

AS MARAVILHAS DA NATUREZA

Os ' -v-mlcôes e sma.3 erupções

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Figura i — 0 vulcão em repouso

dos, pedras carbonisadas, água fer-vendo etc.

Isso é um vulcão. Só não se sabe,não se conseguiu ainda comprehen-der, é o motivo porque essas ruptu-ras da crosta terrestre dão-se sempreno alto das montanhas e não em ter-ra plana.

Passemos, porém,a explicar o func-cionamento de um vulcão.

A figura i mostra-o em repouso,e permitte vêr como é a crosta terres-tre.

A lettra b indica a superfície daTerra, prolongando-se pelo fundo domar ; a lettra-a é massa de terra, pe-dra ou barro, que fôrma a espessurad'essa superfície; c é uma cavernasubterrânea, o que se chama em geo-logia um "sacco". (Estes saccos ge-ralmente se enchem d'agua pela in-

Os vulcões — todos vocês o sabempelo estudo da geographiti—são mon-tanhas que vomitam fogo.

Mas porque são assim estas mon-tanhas ? Porque ha fogo no interiorda Terra. Nosso planeta, o enormeglobo solto no espaço e sobre o qualvivemos, tem no interior uma massade fogo, cuja composição ainda nãofoi possível averiguar bem. Mas estáprovado que a superfície da Terra éuma crosta, relativamente fina. Ora,acontece que em alguns lugares essacrosta c mais fina do que em outrose como não ha fogo, que não produ-za fumaça, isto é, vapor d'agua, aforça d'esse vapor, consegue ás vezesrebentar a superfície da Terra,fazen-do saltar cá para fora, a massa do in-terior, composta de mctaes derreti-

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Figura 2 — Como se dá a erupção

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Figura 3 — Como se explicam os tremores de terra

filtração das chuvas ou do mar atra-véz das finuras da terra). A lettra dindica a camada mais inferior da su-perficie da Terra, aquella que estan-do em contacto com a massa de fogocentral, é geralmente formada de ro-chás carbonizadas.. A lettra e indicaa própria massa central de fogo.

Assim exposto como se dispõem ascamadas suecessivas da superfície daTerra já se torna mais fácil a nossosleitores comprehenderem como sedão as erupções vulcânicas e a razãoporque ellas são geralmente suecedi-das por tremores de terra.

Observem o logar marcado com alettra c isto é : a caverna subterrâneacheia d'agua. Essa água collocada atão pequena distancia do fogo central,aquece-se pouco a pouco c chegandoa ferver produz vapor d'agua, que allicomprimido força as paredes das ca-*

^

O TICO-TICO

vernas, rebenta-as e isso faz tremera superfície da Terra.

Isso quanto ao effeito para cima,mas o rompimento das paredes da ca-verna, produz, também, effeito parabaixo; rebentada a couraça das ro-chás inferiores a água da cavernaprecipila-se no fogo central.

Ora, ninguém ignora que a águaprecipitada no fogo em pequena quan-tidade excita-o produzindo grandedesenvolvimento de vapor d'agua.

E' esse exactamente o caso rorquea água da caverna é uma bagatella emcomparação com a enorme massa defogo central ; não tem importânciapara apagal-o, ao contrario, desenvol-ve-llie vapor d'agua e portanto aug-menta-lhe o volume de modo tal quese produz um clevamento fortíssimopela cratera, isto é : — pelo orifícioda montanlia próprio que é o que secbama um vulcão.

Ila outros casos em que, não lia-vendo pelos arredores vulcão algum,dá-se um tremor de terra, que des-tróe cidades inteiras e abre o cbãoem frestas pelas quaes sabem cbam-mas.

Isso se dá por circumstancias quenossas figuras 3 e 4 mostram clara-mente.

Abi a lettra a mostra a espessuradas camadas, que formam a superfi-cie da Terra; a lettra c mostra umacurva demasiadamente accentuadanessa superfície, uma curva parabaixo. A lettra d mostra outra cur-

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Figura 4 — As causas e cffeitos dos tremores de Terrava para cima. Um dia acontece que to d. Os dous movimentos produzi-o próprio peso da massa de terra dos no fundo do mar levantam ondasrochedos indicados em nossa figura colossaes que muitas vezes arrazam3, pela lettra b, tanto força o ponto cidades inteiras, e atiram navios porque a dobra alli existente na crosta muitas centenas de metros para o in-terrestre quebra-se. terior das terras.

Ha. então, dous phenonienos apa- Ao passo que a quebra produzidavorantes; um na terra que se chama no ponto a (vejam a figura 3) fazterremoto e outro no mar que se cha- sahir pelo chão o fogo do interior doma marcaréu. planeta e desloca o nível do solo des-

A quebra da corrente terrestre no membrando todas as construcções queponto C produz outra quebra no pon- sobre elle existam.

PÍLULAS

fi&SPCuram em

poucos diasa moléstia doestômago, li-gado ou in-testino.

Estas pilu-Ias, altím de tônicas, são indicadasnas dyspepsias, prisões de ventre,moléstias do ligado, bexiga, rins,náuseas, tlatulencias, máu estar, etc.São um poderoso digestivo e regu-lari/ador das secreçõès gastro-intes-tmaes. A' venda em todas as pharma-cias. Denosito: Drogaria RodolphoHess & C, rua Sete de Setembro 01,Rio.

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O TICO-TICO

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AIIIVERSARfOS

Passou a 18 de Julho o an-niversario natalicio da meni-na Evangelina Guimarães Ozo-rio, filha do Sr. Antônio Ozo-rio e D. Cat men de OliveiraGuimarães Ozorio.

—Completou seu 5* anni-versario natalicio no dia 21 deJulho, o travesso Lúcio, filhodo Sr. José Tosta, do Tele-grapho Nacional.

—Passou a 18 de Julho, oseu primeiro anniversario, amenina Zilda, galante filhinhado Sr. Arthur Alves da Fon-seca e de D. Carlinda de Aze-vedo Fonseca.

—Completou a 18 do mezpassado G annos de edade, a

galante Maria, dilecta filhinhado Sr. Fclippe Guerrero e deD. Anna Velasques Guerrero.

Transcorreu no dia 28 deJulho o anniversario nataliciocie Salvador Innocencio da Sil-veira. interessante filhinho doSr. Raphael Hermenegildo daSilveira, tabellião na Parahybado Norte.

A 17 de Julho fez annos onosso collaborador José de Me-lo Moraes, residente em Ponte.Nova. Minas.

Fizeram annos no dia 21do mez passado as senhoritas :Maria Eulalia, filha do Sr. Dr.Marques Canário, clinico nestacapital, e Alda, filha do Sr. Al-íredo Carneiro da Silva.

ÍAPTISADOSRecebeu no dia 8 de Ju-lho na matriz do Engenho No-

vo, com a benção baptismal,o nome de Dalcyra, a galantefilhinha dos esposos Durval F.Darenco e D. Almerinda R. Ba-renco. Foram padrinhos osavós maternos, o capitalistaRoberto A. Rodrigues e D. Jo-sephina A. Rodrigues.

VISITAS

Visitou-nos ha dias o galan-te Cláudio Lima, residente emS. Paulo e que se acha actual»mente nesta Capital á passeio.

GALERIA ESCOLAR

IV

Senhorita Alice de Souza Bandelrõ

Jlos 32 annos, casada e mãi de dois meninos, eslavacansada da vida e não linha nenhum amor ao lar

"Considero o HORMOTONE como o reconstituintemais notável para combater a depressão nervosa própria daneurasthenia. Ha poucos mezes visitei uma senhora de 32annos de edade, casada e mãi de dois meninos, de doze e umarmo respectivamente; a esta paciente faltava por completoo apetite, não podia trabalhar, tinha perdido trinta librase permaneceu cm um manicômio durante um mez. Não podiasupportar os seus filhos em casa, desapparecendo todo ointeresse pela vida. Como também não podia dormir, oquadro clinico era desesperador. Comecei por prescrever-lhe um tratamento osteopáthico combinado com o HOR-MOTONE; na primeira semana começou a melhorar, con-tinuando assim gradualmente até que no fim de um mezcomeçou a oecupar-se de parte de seus trabalhos, achava-se mais animada c tinha cm casa o seu filho menor. Quatromezes depoij a senhora era feliz, gozava de bôa saúde, atten-dia por completo aos afazeres de sua casa e no lar reinavaa paz e a alegria. Com semelhantes resultados eu creio demeu dever exprimir-lhes a admiração que sinto por tão ex-cellente remédio."

Toda a esperança estava perdidaTuberculose? JíinnzymeConnellsvile, Pa.. Marzo, 7."Desejo referir-me a parente tuberculosa para quem me

mandaram 500 TABLETTES KINAZYME.A doente era um d'esses casos de prostração nervosa,

havia perdido o appetite, bem como toda-esperança e am-bicão.

Comecei o tratamento dando-lhe quatro TABLETTEStrês vezes ao dia, depo:s três TABLETTES três vezes aodia c mais tarde duas TABLETTES três vezes ao dia. Oapetite melhorou desde o primeiro momento, mas as forçasreappareceram mais vagarosamente. Actualmente o apetite ébom, augmentou -dez libras de peso e pôde caminhar sem

sentir grandes fadigas; assim pois, um caso que eu considerava sem esperanças vejo agora que pôde curar-se, jáque as dores do peito desappareceram a expectoração' di-minuiu e a tosse melhorou muito".A KINAZYME, como coadjuvante da vida ao ar livree para augmentar o poder de assimilação, dá os melhoresresultados, porque com o seu auxil!0 se digere e absorvemaior quantidade de alimentos e portanto augmenta-se deum modo muito notável o poder -defensivo do organismo.Cada uma das substancias de que se compõe o KINAZY-

ME é um poderoso agente para combater a infecção.Os nossos outros famosos AGENTES são :SECRETOGEN, para as enfermidades do estômago.TRYPSOGEN, 12 annos de êxitos contínuos no trata-mento da diabetes.HORMOTONE, TRYPSOGEN, SECRETOGEN e

KINAZYME são produetos opotherapicos dos modernos la-boratorios de G. W. CARXRICK CO., New-York. Opothe-rapia é o tratamento das enfermidades pelos extractos dasglândulas de animaes, sendo a mais recente conquista damedicina moderna.

Um homem velho que rejuvenesceInformações de um reputado medico de Parkersburg

E. U. fAdministrei 0 HORMOTONE no caso de um homem

de 7r annos, que veio pedir-me para prescrever-lhe algumacousa para tornal-0 forte e dar-lhe alguma vida. Dei-lheuma amostra de HORMOTONE e depois de alguns diaso homem voltou-me a p;dir-me mais. declarando-me queantes de usar o HORMOTONE levantava-se sempre comuma forte dôr de cabeça e que depois de tomai-o sente-secomo que remoçado.

Mandamos uma caixinha com amostras e livros a quemremetter em sellos d0 correio cinco centavos ouro Americanopara o despacho, com direcção de G. \V. CARNRICK CO.23-27 Sullivan Street, Departamento Doctor No K ->oNew-York.

As nossas lalilolie- são vendidas nas principaes pharmacias e drogariasmaceutico ou então : Aos nossos depositários no BrazilARACAJU', TancreJo campos.-n.MiiA, Aguiar Santos & Co.-CURITYBA, Kalckmann & CoualJo Studart.—MAN.VLS. Theodorc Lcvy Camille & Co.-MACEIÓ', Y. Calmon & Co -P\RA' '

-PARAHYBA. Rabello & Co.-PERNAMBUCO, Silva Brapa & Co.-PORTO ALECRE BrornJAM;iro—Granado & Co; Araújo Freitas &Co.; Rodolfo Hess; Silva Araújo & Co -S Llll?nardo Caldas.—SAO PAULO, Baruel u Co.— VICTORIA, Vladmiro da Silveira ' '

Peçam-n'as ao seu phar-—FORTALEZA, Os-César Santos & Co.

berg & Co. — RIO DEDO MARANHÃO, Der-

O TICO-TICO

ÍWfWW^?

Qõ fi°Sô°ô G°iiei/rg06

Resultado do Concurso n. 1.197A solução do presente concurso que•nsistia em nossos leitores, reunndo os

seis pedacinhos gravados, organizarem a

ml ,\l1WL^amm%'\>' ^/

A sdlução exactcf do concurso de armarn. i.iç)7

figura do illustre personagem Sr. Corio-lando Fagundes, foi decifrada por umaquantidade enorme de concorrentes, cujojnosmes publicamos abaixo.

EIS A LISTA DOS CONCORREM.TES :

Horacio da Silva Pereira, Antônio E.Kelsd, Heddy Ferreira da Silva, Affon-

so Bauer, Lúcia P. Slveira, YolandaGranelli, Mario Velez, Adalgiza Vian-na, Maria José de Barros Ferreira, An-tenor Germano, Odorico de Andrade, Ro-berto Mendes, Gualberto S. da Veiga,José F. Siqueira, Elvira J. da Silva,Ritta Balthar Medeiros, Clovis Barbosade Araujo, Laura Penna, Dante DelPapa, Luciano de Mello Senra, GualterDoyle Ferre1 ra, Djalma Chagas Leite,Yéra Lacerda Werneck, Antenor R. Du-arte, Maria Maurício Furtado. LeonorMorato Carvalho, Arminio Garcia deOliveira, Walter Sidney Èeser, BeatrizRosa de Carvalho, Margarida Vieira,Bedy N. Nogueira da Gama, Nair Ma-

chado, José Augusto de Castro, JoséMaria Canula e Silva, Hugo José C,Ruth Villaça, Alfredo José de Assum-pção, Auréa Rodrigues, Maria L. Rom:-ti, Laura Chaves, Joaquim Antônio Nae.gele, Luizo Loduzo, Gerardo Guimarães,José Júlio de Freitas Ramos, Annita Nu-nes de Miranda, Marcello S. Franco,João de M. Guilhou, Alice FernandesVelloso, Luiz Toledo, Maria Pia dosSantos Guerra Pereira, Maria Pa Bcf-fa dos Reis, Ar/ Alvares Pires, Manuelda Costa Guimarães, Yára Del Porto,Cláudio Araujo Lima, Joaquim Parcacia,Jorge Fernandes, Maria Adelaide Soa-res Moreira, Durval Serra, Carlos Rosai,Maria Luiza Vela, Octacilio B. de Souza,Lino Alderico de Mello e Silva, Affon-so Lehmkuhl, Ernestina C. Monte, Os-car Justen, José de Freitas, Acy de Frei-tas, Alberto Schôedes, Jarbas Pires Ur-so, Laercio Vicente de Azevedo, AdelaidePalma, Concessa Lima da Silveira, Car-men de Castro, Adhemar Argemiro daSilva. Esther Dias, Deocleciano Portella,Emilio Dias Pavão Júnior, Renato Vil-leia, Octavio P. Siqueira, Genaro Aguir-re de Freitas, Lauro Horta Andrade,Walter B'ttencourt Passos, Orlando daSilva e Souza, José Galdino, Dinorah deOliva e Silva,, Zoé Quadros de Sá, On-dina Gonçalves, Coriolando Nunes, Pau-Io Siqueira, Gilberto Renato, Victor daCuvíia Mora, Raul Fróes, José Luiz Pe-reira, Rosinha da Silveira, CyplatinaGonçalves Lima, Osmar Palhares de Pi-nho, Mario Anselmi. Adhayl Elly Cony,Oswaldo de Carvalho Barbosa, IzabelDias de Castro, Fausto de Andrade,Odette Castro da Veiga Pinto, ManuelMazzi, Hermilio Dias da Costa, LemorFreenz, Mario W. Simonsen, Lael Feijó,Cândido Ollaço Freire Leão, HeloisaDiai de Castro, Francisco José Campo*,Júlio Clement, Armando Fey de Azevedo,Maria de Andrade, Benigno José de Bar-ros, Lucilia Simonsen, Armando de Sou-za Vasconcellos, Aida Araujo, AntônioAdalberto da Cunha, Nair Pinto, AlbertoMoreira Gomes. Elvira da Costa Pinto

A. de Lima, Paulo de Oliveira Costa,Roberson Escobar Vianna, I. R. Merian)José Luiz Lixa, Margarida ConceiçãoBastos, Sylvia César de Mattos, PauloCavalli, Estherzinha da Costa, SylvioVasques Lemos, Nicoláu Novoa Campos,Homero D. Leal, Rubem D. Leal, AmelitaHenrique Bonrlha Rodrigues, Myrian An-tunes, Neacyr Soares de Mendonça,Abigail Ribeiro Paz, Samuel Coelho d;Souza, Walfrido Serpa, Armando Pache-co Barbosa, Nelson Queiroz Pinheiro,Delmar Telles, Maria Lobo de Arruda,Francisco P. de Camargo, Miguel Du-cos, Sylvia Caiafa, Daniel Frontino daCosta, Euthalia Bach, Arcyria de CastroSócrates, Luiz Silvio de Paiva, EdgardGonçalves, Moacyr Peixoto, Zézé de Pai.va Chermont, José Francisco Salles Com-bat, Ednéa Guimarães Lopes, Ednah San-ta Rosa, Carlos Duprat Ribeiro, DurvalAlves Penna, Umbeünha Ferreira Barca,Julia de Maracajá José Rabello Filho,Nilson Felicio dos Santos, João Ellery,Alberto Moreira Baptista Filho, Oldemarda Silva Tavares, José Cardoso de As-sumpção, Corbelina Angélica da RochaLeão, Dagmar de Souza e Silva, Joé Sá,Raul Blondet, Angela Mutzenbecker, Ira-cy Pego de Amorim, Heloisa MarquesLisboa, Antoninho Martins Aranha, OdetteM. Machado, Expedict0 Frederico Braga

COLLABORACÀO

<Hi$k&.Baratinha tem uma ideia

{Des. de Oscar Cardona)

flr^^ * "• '^^uWÊmwmKmmW

PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

O TICO-TICO

O QUADRO E' UM EXEMPLO

r% \7 ,--t * I^9bbKV >VM j mmmW JbbHdV \

A belleza é um complemento da Saúde. Só pôde ser bello quem for saudável. Só é saudável quemtem o sangue puro. O depurativo do sangue ELIXIR DE NOGUEIRA, purificando o sangue contribue comoa?ente principal da belleza plástica. O ELIXIR DE NOGUEIRA é aconselhado para pessoas de ambos ossexos e de todas as edades.

Ihompson, Tra'de de Barros Ferre!ra,Chi-ninha Cruz, Mareia de Moraes, CarolinaMartins, Manoel Silveira, Arnaldo CunhaRodrigues. Maria do Carmo Dias Leal,Homero Dias Leal Rubem Dias Leal,Amelita C. Franco, Cenyra Avelino, Ne-ireida Alvares, Olginia Durão, Alberto P.da Cunha Júnior Aida Paes, lida Borges,Orlandina da Silva Rego, John Raschle,Tos.' Cliiarett-, Samuel Gu:marães, Zulan--o T-^-ai T"':- Wntrr* Ma'a, Justo Tra-vassos Montebello. Francisca Marinho,Maria Haydée Lelüs Ferraz, Alayde P:-niieiro «!«: ix>uza, Alplieu Del Corso, Hd-va Ttires Luz Pinto Romualdo, CarlosAdornella' Rey, Elmira Bauer, ManuelPereira da Costa, Hilda Vaz Cerqueira,Lúcia Pradel. Benedicta Ribeiro Ferraz,Arahiscy Barbosa Vianna, Laura Fernan-des, Ann:bal Quintanilha Ann:ta da Cos-ta,'Ubiratan Ferrera, Henrique Negrão,Mario Fonseca, Humberto Calio, Olde-c:na Guimarães Ozorio,Paulo Menna Bar-reto, Juracy Callado Rodrigues, ZaléaMello A. Figueira. Maria Carolina deAlmeda, Ruy BulhÕes.Paulo Leite de Re-zende, Ivan Pereira da Cunha, AmandaRenart, Democrito Pereira Dias, Fautalyde Souza Luz Moreira Baptista, Joséde Mello Moraes, John Wilson da Costa,Izaura Raphael de Camargo, Carlos Hen-fiques Qosta, Milton Lucas da Rocha,

Delco Goulart, Januário Pastor, Durvalda Silva Gare a. Gentil Marinho, JoséMalbar, Débora Lopes Pereira, José Bor-ges RiWro, Clovis Newton de Lemos,Beatriz Meirelles, J ayme Ramos da Fon-

IMargarida Tricànico, nossa gentil an*'-

gt*'nhot residente em JaboticcAal, SãoPaulo.'

seca Lessa, Isaura Mello, Walter Mene-zes Paes, Juvenal Rodrigues Oscarl:naBurlamaqúi, José Poggi- de Figue redo,Antonietta Soares de Rezende, FlorinaEloy Ribe:ro, Dalva Gonçalves, ZéliaCorrêa, Marietta Kraemer, Cyra de Oli-

veira Braga, Helena A. Passos, Frederi-Co Su-Gall, Breno R. Pinto, Envlia

Mesquita, Carlos Alberto Mesquita, Her-nani Santos S'lva, Arthur Velloso, Yo-landa Borges Fortes, Maria dos Santos,

João Rezende, Andréa A. Dornellas, Fia-vio Dusxou de Lima Rodrigues, Iuzen-

ne Cunha, Alcenor da Silva Mello, Oscardos Santos Pere:ra, Narciso T. Marti,Augusto Brando, Carlos de Lagunilla,Regina Neves, Noemia Drummond Avel-lar, Nerina C:anconi, Clotilde Veiga deBarros, Eurico Malta, Nair Maranhão,

Rizoria Duque Estrada Meyer, Jobcl Lo-pez, Nelson de Araújo Carvalho IracyGaby Pinheiro Cruz, Lauro de CarvalhoOsório, Abilio F. Serra Junor, OswaldoRoucas, Acidalia Dias, Julieta dos Nasci-mento, Mario Fontoura de Oliveira, Ed.

Luiz Matta,, Elza Christo, Edyla AméliaRibeiro, Lilita Siqueira 'Odette

RangelForain, Dalva Costa, Maria da Gloria Pe-reira, Nelson de Alme:da, Odette Leques,Maria de Lourdes Darbèlly, Ary Braga,Dilemma Roulte, Mari0 Browne de Al-meida Prado, José Oswaldo Gurgcl de

A SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS ^¦TÒ&iTA*' • S*í^iâ?5S? 'A^-.A-^^^A^—i^^^y

O TICO-TICO

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O galante José, de 10 «iír«-í, ftfao dtSr. Mario Saldanha, sargento da Bri-gada Policio!.

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Mendonça, Maria Magdalena Neuscr, Ga-brelina Ferrraz, Paulo da Motta Machado,Luiz dos Guaranys Filho, Laurentino deCastro Netto, Olga Ferreira, Jair de Pon-tes Silva, Francisco P. F. da Costa, JoséKernoel Imbellain, Rosa Orlanda, RuyBarros de Moraes. Hugo Bazin de Mello,Judith Santoro, Jorge Pontual, Enedinoda Silva, Albertinho Baptista Serrão, Os-waldo Queiroz, Eduardo P. da Silva, Eu-lalia Pinhe!ro Ramos, Adinio Isa:as dosSantos Nogueira, Jou-Jcu de Barros, Ma-ria de Lourdes Nevarcs, Romeu Barcel-los de- Azevedo, Hélio Motta, Pia Barto-lomei Zézé Corrêa, Jet/mymo Ricardo deMattos, Alina Th. Coelho, Juracy PintoCavalcante, Albano Figueira Marques.Ray--mundo Caldas Durão. Geralda Macedo,Hilda Lussac, Davina Lauret, Paulo Bra-ga, Benedicto Janot, Ogarithe da CruzMesseder, Rosedette da Silva Nunes, Al-cides Corrêa de Amorim, Ernestna Welte,Octavio Saraiva de Mello, José GuilhermeDias Fernandes, Gumercindo Pierreli Pe-reira Leite. Lourival Praça Lopes, MaraCeleste Netto, José Pacheco Maleval, Ma-rina P. de Pinho, João A. Valladão, Fia-vio Ferreira da Silva, Maurico La.Filho, Magdalena Ribeiro Machad^.. Aisade Castro, Hugo Ferreira Carne:ro. JoséMonteiro de Almeida c Ruy Vaz Maga-lhães.

FOI ESTE O RESULTADO APU-PADO :

1° prenvo — ioÇooo :OCTAVIO SARAIVA DE MELLO

com 11 annos de edade, residente á ruado Hospício n. 12 — Recife — Pernam-tmeo.

..2° Premo — Uma assinatura annualà'0 Tico-Tico :

AFFONSO BAUERde 12 annos de edade, residente á ruaCuruzu' n. 34 — Botucatu' — Estado de

S. Paulo.

Resultado do Concurso n. 1.200

SOLUÇÕES EXACTAS ;

i* — Conde..2* — índia.3" — Verde.-4* — Chalet.;

Successo espantoso obteve o concursode peTguntas i.coó, cujo resultado é hojeapresentado a nossos letores. E a prova doque ficou dito damol-a abaixo, pubFcandoa lista dos senhores soIuc:on:stas.

Eifcá :Rizza Duque Estrada Meyer, Lauro Ri-

beiro Paz, Mara dos Santos, Virgílio deAlmeida Sampaio.Alccnor da Silva Mello,Jacyra Valle, juracy Callado Rodrigues,'Jul:0 Clément, João Pereira Migowski,Rogério Vinhas, Ivan Pereira da Cunha,Antônio Augusto Franco Sobrnho, Au-relio Costa, Eulina Judith Mastrangelo,Ambroz:na Leite Santos, Luiz dos Guará-íys Filho, Noemia Maria de Souza, RuthVillaça, Òrlnda Bande'ra, Norivaí Gue-des Pereira, Maria Pia Beffa dos Res,Helena Gonçalves Melgaço, Nancy Caire'Maria de Lourdes Walkcr, Ernestina C.'Monte, Antônio Cunha, Ilka CarvalhoAmaral, Clovs Cordeiro,Hernani Muller,Célia Linhares, Elza Pires, Ednah SantaRosa, Augusto Vilhena, Oscardina Bur-lamaqui, Anna Botelho Muniz, Walde-mar Gonçalves. Annbal Quitanilha, Es-tella Gamboa, Raul Blondet, Elvira'Coe-lho Xisto, Luiz Naslanski,' Judith San-tos, Raymundo José Co.queiro Braga Wat-son, Jesuina de Freitas Braga, José deAlme:da Neves, Aida Câmara,

'Ernest'naWelte, Amélia da Motta Machado, Al-merindo Pereira, Olginia Durão, Julnhade Olhe ra, Guilmar Velloso, jòsé Ray-

mundo Porto Coelho, Álvaro Victor deAraújo, Irene Cardoso Rodrigues, EdsonMeirelles, Antônio Dantas Lete, Ácida-l:a Dias, Ov'dio Chichorro, AlcibíadesNoronha Miranda, Débora Lopes Pe-reiral Dorival G. Noronha, Nar Pinto,Juqunha Pimentel Duarte," José B. dèSouza Lobo, Helena Kemper Bottrel,Clotilde Bruno, Octac'lio B. de Souza]Clovis Newton* de Lemos, Helemta AlvesDias, Bengno José de Barros, Oscar dosSantos Pereira, Armando de Souza Vas-concellos,Maria Anna Lar.gídorff Naege-le, Alice Fernandes da S lva, DjaniraMartins, Albertiaa Barbosa Accio, Cyrade.OliveVa Braga, Margarida Vieira,Odette Castro da Veiga Pinto, CenyràAvelino, Adalgiza Araújo Vianna, Eryxde Castro, Helena Vaz de Siqueira', Emi-l'a Mesquita, Adelino Rezende, GilbertoBorges Ribeiro, Marcello Garça, MariaMagdalena Garça, Edyla Amélia Ribe:-ro, José de Castilho, Dinorah de Olivei-ra e Silva, Ubiratan Ferreira, Olga deO. Wild, Antonietta Soares dc Rezende,Joaquim Guerra Pinto Coelho, Francis-ca Cabral, Djanira Soares, Renato Pa-quet Filho, Sylv'0 Vasqucs' Lemos Car-men Torres, Emmanud S. SalgadoIgncz Felix Pacheco, Mario Castr0 d'AI-meida F lho. Maria Luiza Gumarães Ar-mando Pacheco Barbosa, Oswaldo LopesAristhcu Bulhões. Hilton Lima Nobre*José Francisco Salles Combat, Hernan!Santos S:lva, Daniel Frontno 'da.CostaCauby Pulcherio. Jurandvr Cardoso Ge-ralda Macedo, Virgin a D. dos SantosCarlota Izabel da Gama. João Baptista deSalles. Jayme Iglesias. Nebon Hernan-dez França, Nilo A. Castro e Silva Au-rea Pinheiro de Almeda, Beatriz Celina,Renato Vrilela, Ida Cave, José BenjaminRibas de Lemos. Ni'o José Tobias, Ole-gario Lisboa Filho. Maria José Galdina,JuIío Rodrigues Bueno, Lúcia Nogueira'

V^iTi_riQ Biocrenico(Vinho quo dú vida)

Para uso dos "convalesccnlcs", dos"neurasthenicos", "dyspepticos", e "ar-thnticos".

Poderoso tônico e estimulante da "Vi-talidaae". o VINHO BIOGENICO —é orestaurador naturalmente indicado sem-pre que se tem em vista "uma melhora"da nutrição, um levantamento geral dasforças, daactividade psychicac da ener-g"a cardíaca.

Cofortificante preferível nas "con\;i-lescencias", nas moléstias depressivas c-consumptivas, ncurasthenias, anemias,dispepstas, adynamias, lymphatismo, ca-chexia, arterio sclerose etc.

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Deposito geral: Drogaria GlfToni, rua V de Março 17-Rio de Janeiro

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O TICO-TICOManuel Dias Guedes, Gentil Marinho.Carlos de Campos, Úmbelina FerreiraBarca Mario ürlandi, Gustavo AdolphoStevcnson, Antônio Evarsto Criscioni,Nelson dc Araújo Carvalho, J. Roiz Pe-reiro Júnior, Waldemiro José Marques,Adahyile Pereira, Jacy Falcão, Miltonda Silva, Frítz Wilberg, Julieta Vaz M.Pinto, José Martins da Cunha, Mario deMiacedo Fernandes, Floripes da SilvaCunha, Arnaldo Câmara, José PimentelJúnior, Juracy Leme Rodrigues, Tran-quillons Rosa, Marina da Cunha FrerretAdelia Olga Muller, Paula F.ufrozinaVieira dos Santos, João Pimentel. ArlctteGurgel de Roure, Maria de Pompéa Mau-ry, Toninho Jacobina, Carmen Correia,Oswalu-r Carlos de Menezes, PalmyraPinto. Elza Guimarães/ Lopes, ArmandoRosa, Lydia Moniiaimo, João AntônioMury Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dhs Leal, Marilia Dias Leal, Rn-liem Dias Leal, Romilda Costa, Maria Jo-sé de Queiroz. Celso de Wcy Magalhães,José Oswaldo Gurgel de Mendonça, Jo-sé Maria Caúla e Silva. Cândido PereiraBranco, Walfrido Serpa, Ida J. Alicke,José Borges Ribeiro, Hilda Vaz Cerquei-ra, Mareia de Moraes, Thomaz TeixeiraCarvalho, Francisco P. F. Costa, HélioMotta, Conceição Tourinho Maia. MariaHaydée Sellis Ferraz, Zihnar Campos deAraripe Macedo. Orchydéa Graciosa Car-valho, Edgard Aguiar, Honorina Angus-ta de Oliveira, Raul P. de Mlello. Aniro-nbh de Avilourac, João Ellery, Corbel*naAngélica da Rocha Leão, Baby Silveira,Galga de Boscoli, Alexandre Sodré Al-meida. Elza Christo. Genaro Aguirre deFreitas, Hilda Soares, A. de Oliveira,Francisca Maria de Lima, Paulo de Car-valhn. Raphael Corrêa, Celina Soares deAraújo, Izabel Pinto, Renato Leal Riba-ro, .Noemia Drurnmond Avellar, OndinaPereira;, Edgard Gançalves, Zelia Santos,Oscarlina Burlamaqui, Moacyr Peixoto,Maria Antonietta Penafiel, Leonor Fre-enz, Delcio Goulart. Nelson de Almeida,

':^__r^___r' "'*'¦

A'ossas gentis leitoras I.copoldlna eChiiistinat residentes nesta Capital.

José Cardoso de Assumpção, Adelia deCarvalho, B. J. Villaça, Orlínda Bandei-ra. Modesta de Castro, Maria Luiza Ro-mitti, João Teixeira Soares Netto, RuthAraújo. A. de Oliveira, Elza de Menezes,Edith Duque Estrada, Orznda de Oli-veira, Luiza Pinto Romualdo, LeontinaFernandes d'01iveira. Narciso d'01iveira,Affons-na Franco Masson, Euivce daFonseca Chagas, Samuel Coelho de Sou-za. Rosa Lauriti, Olga Ferreira, Guilher-me Augusto Vianna Das, Eunice Ferrazda Frota, Oscar Maudorano, IracemaFlores Cirio, Odette Miranda Machadode Araújo, Marietta Kraemer, NarFerreira Carneiro, Arcyra de CastroSócrates, Iara Del Porto, José Bon;-lha, Rodrigues, Gualter Doyle Ferreira,

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO :

i° prêmio — I0?ooo :

JOSÉ B. DE SOUZA LOBOde 7 annos de edade, residente nesta ca-p'tnl, á rua Evoneas n. 14 — Botafogo*

2° premo — Uma ass:gnatura animal¦ d'0 Tico-Tico :

CÉLIA LINHARESde o annos de edade, residente á ruado Batél 11. 9 — Curityba — Estado doParaná.

CONCURSO NA 1.21 í

PARA OS LEITORES DQS ESTAPOSPROXEMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas:

1'—Com V sou do corpo ha-mano,

Com T estou nas paredes;Com F nao sou bonita,Com M estou no pé?

2 syllabas.íjanuaria Málfitano.;

2 —O tempero e a parte docorpo humano, formam o no-me de um peixe >

2 syllabas.(João Ribeiro Netto)

3-—Qual o liquido que sem alí-__S_S___S___________S____-S___5_S_£r_S- re_2_32_2__5i_?_--_--_n5__?,__S_ ^r_5_5^ _5_5_

A VERDADEIRAHYGIENE DA TOILETTE

SÔ PODE SER COMPLETA E EFFICAZCom o -uso diário e regular do

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(Sabão em fôrma liquida e agradavelmente perfumado)As qualidades antisepticas, detersivafs, cicatrisantes,antieczematosas e antiparasitarias têm sido demons-tradas pela experiência e pelas innumeras curas em

casos de 'MANCHAS, ,SARDAS,ESPINHAS,RUGOSIDADES,CRAVOS,VERMELHIDÕES,COMICHÕES, *

IRRITAÇÕES,FRIEIRAS,FERIDAS,CA8PA,PERDA DO

CABELLO,DORES, $

ECZEMAS,DARTHROS,GOLPES,CONTUSÕES*QUEIMADURAS,ERYSIPELAS,INFLAMMAjÇOES

e nos BANHOS GERAES OU PARCIAESA" YISTr____. EM Q"U"AIvQ-!JE_l PARTE —DEPOSITO: Aranjo Freitas «fc O. -RIO

,5a___im^__z____s_s__íS_S-S_sES-5______ís__---^

O TlCo-TICO

penúltima lettra as lavadeirasusam ?

2 syllabas.("Paulo da Motta Machado)4-—Qual o paiz cuja metade

se transporta em viagem ?4 syllabas.

fNicomedes Salles)Voltamos ainda a observara

nossos amiguinhos que só se-rão apuradas para o sorteio fi-

nal as soluções certas e queobedecerem as seguintes con-dições:— 1' as soluções devemvir ass,gnadas pelo punho dopróprio solucionista; — 2- E'necessária a declaração por ex-tenso da edade e residência e,finalmente, —3- é indispensa-vel virem acompanhadas dovale respectivo que se achaem uma das paginas a cores.

CONCURSO N. 1.215

Isto íeito, nossos amiguinhosdeverão envial-as a esta redac-ção até o dia 20 de Agosto, datado encerramento d'esle con-curso para o qual serão dis-tribuidos os seguintes prêmios:

1- prêmio — 10S0OO.2* prêmio — Uma assignatura

annual do semanário illustradoO Tico-Tico.

PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E DESTA CAPITAL

Quem dirá que o concurso deboje representa uiv. persona-gem d'0 Tico-Tico, actual-mente em evidencia ?

Ninguém! Estamos certosd'islo. Pois é o grande' poto-queiro Feira-Braz, que hojeapresentamos a nossos amigui-nhos. Quando Fena-BiarL con-tava uma das suas, foi surpre-hendido pelo nosso photov,ra-pho que nos ofiereceu o nitidoretrato que estampamos em va-rios pedacinhos...

Não precizamos dizer maisnada. Nossos leitores sabemaue teem de rcconstituil-o cui-dadosamente, para assim con-correrem ao sorteio d'este cer-

tamen para o qual temos os se-guintes prêmios a distribuir :

1- prêmio—10S000.2* prêmio— Uma assignatura

annual do Tico-Tico.A solução deve vir assignada

pelo punho do próprio concur-rente e trazer a declaração por

extenso da ecjade e residência.E finalmente^ é'indispensávelque venha acompanhada dovale respectivo qne se achaem uma das paginas a cores.

O encerramento d'este con-curso será no dia 2i de Setem-bro, ás 3 horas da tarde.

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D O marque, de Serramar era um fidalgo deexcellente familia mas de espirito muito futil. Dis-trahia-se em casa jogando bilboquel e tinha grandeorgulho de sua habilidade nesse jogo.

'_) Mas seu nome illustre e a importância de suafamilia destinavam-o a altos cargos Um dia o reichamou-o e nomeou-o secretario do embaixador nacorte de Hespanha

i marquez partiu levando muitos conselhosa. sua familia: especialmente seu pai não se cansouae lhe recoramenda. que agisse com discreçãoecom-Postura sem esquecer a gravidade de suas funecões

¦

riV /Y. / 4] O marquez prometteu que assim proc«deriâ e

de facto, acompanhando o embaixador em sua pfi-meira recepção na corte, procurou um ar mais serio.

________ ___bf ' ¦___ ___r .'_<y J -*» _¦ _*'*:' "?k ¦•___

r _¦*__. í <fl» r*Amm W f Tr_É_L-__»__-* It JS .Ir _f* *__.

A '^\^j*^ .-mÁÊ? * 1

va admirou-í^HBhe-gran-des elogios rMEa a corteestranhou aj^H^B infantil.-

ner.8'vendo sobre unia cadeira o tilbo--'rarn ain ,ncente a um dos principes quenhou-o " a Cr'anças, não se conteve, apa-;ou a f_._Paril n-ostrar suâ habilidade come-,azer caranboii-s

7).. diplomata e no dia segu..^* o mar-quez recebia ordem de voltar a seupsuz.paracomprehender que não é conveniente bnn-car em toda a parte.

AVENTURAS DO CHIQUINHO ¦¦ fl eonstrue^o de um aeroplano O TICO-TICOIH

1) ...E Chiquinho cahiu mesmo que não foi serviço! Felizmente, nada lheaconteceu da queda, graças ás robustas banhas do Jagunço. Mas um berroformidável tornou o quadro tão tétrico que o moleque Benjamin...

2) .. ficou horròrisado... como já estava o jardineiro, depois de ter vistoa sua rica cara metade escapar de morrer afogada. O pobre homem desespe-rou-se com a historia.

Tu ^'o1-!^"; <pA fV^_| ___¦ __n__BHHB°Lhiíiyinno aoora? ^W ^Sm% ^^^'-T^_ ' "íir'- JRitSm¦^ _»^*'"^^ _w _/ "" ________! ¦ ^*-<_ ^^

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_k3) Depois, como das outras vezes, mamai foi buscar Chiauinho para rece-

ber o ponto final do costume áa suas traquinadas.

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4) Chorou que não foi vida, o nosso camarada! Mas... elle não se emen-da! Chiauinho já disse até que aquella escova tem que se gastar um dia...Nada dura toda a vida I