b s s - paróquia de s. pedro da cova · mas, muito já vivem nesse secreto entusi-asmo que a...

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V P B S S ANO IV NÚMERO 27 MARÇO DE 2012 E AINDA NESTA EDIÇÃO... PÁGINA 2 (…)finalmente temos salas com condições para a Catequese e para os grupos paroquiais, nova sede para os Escuteiros e uma casa para a Pároco.... E P. F R Que início de ano! Este ano começou em grande. Grande trabalho, grande festa, grande missão! Sem dúvida que a Bênção das nossas instalações marcou este início de ano. E não é para menos: finalmente temos salas com condições para a Catequese e para os grupos paroquiais, nova sede para os Escuteiros e uma casa para a Pároco. Quem não conhe- cer a situação de S. Pedro da Cova poderá estranhar tanta admiração, pois são coisas normais que nós não nhamos. Agora, temos. Foram tempos diceis estes que atravessamos: os grupos de Catequese nos cantos da cripta, os grupos com as cadeiras às costas de sala em sala, muitas dificuldades em compabilizar acvidades que decorriam ao mesmo tempo… Os escuteiros alojados numa pequena casa que muito agradecemos ao Drº Serafim Santos, assim como ao Srº Manuel (Janjorge) pelos espaços cedidos, mas que limitavam muito as reuniões e as acvidades… O Pároco a subir e a descer das Mimosas para a Covilhã e vice-versa, sem direito nem privacidade… Agora, tudo isso acabou. Mas, com estas novas condições somos chamados também a dar mais, a reforçar a nossa missão, a inventar mais modos de nos encontrarmos, de reflermos e rezarmos. Ter novos instrumentos obriga-nos a ter mais empenho, mais trabalho, mais doação. Agora não nos podemos queixar de falta de condições e muito há a fazer. Sei que já estamos na Páscoa e, rapidamente, chegaremos ao fim do ano pastoral, pelo que já é tarde para lançar novos projectos. Para o ano, teremos de pensar em aproveitar me- lhor essas novas condições e criar escolas de Fé, escolas de artes, espaços de convívio… logo se verá. Quanto aos nossos pagamentos das obras, temos ainda muito que trabalhar, pois falta repor o dinheiro donde o ramos: são quase 150.000 € que precisamos. É muito di- nheiro. Será que vamos conseguir? A oferta da Visita Pascal já tem esse desno mas muito mais há a juntar. E depois disso, não podemos parar porque ainda falta tratar da cripta. Todos gostaríamos de um pouco mais de alívio, ainda mais nestes tempos tão diceis, de menos dinheiro e muito pouco trabalho. Mas, temos de connuar, nem que seja mais devagar, não podemos parar enquanto vermos paredes a cair. Ao mesmo tempo que andamos com todas as obras não podemos esquecer a maior de todos que é a nossa Fé, que é a unidade e comunhão que temos de construir entre nós, a obra da Igreja de Cristo que está sempre a construir-se com a alegria e compromisso, com o anúncio e o testemunho de vida. Esta obra é ainda mais dicil porque nunca está pronta, precisa sempre de mais vontades, de chegar mais longe, com mais verda- de e dedicação. Não dependem do dinheiro, dependem de nós, da Fé e do espírito com que somos cristãos. Neste ano dedicado à Família e Juventude, são algumas as acvidades que temos pro- posto e algumas mais virão a seguir. Estejamos atentos e parcipavos, porque é pela presença e empenho no que é de todos que edificamos a Igreja, podemos crescer na vivência de Fé e criamos comunidade. Como muitas vezes já foi feito, agradecemos a todos que ajudaram com o seu dinheiro as nossas obras, ou com as suas ofertas, jantares e almoços, danças e canções, poesias e teatros: tudo tem servido para nos juntarmos e conseguir fundos. Precisamos de con- nuar. Sei que o povo de S. Pedro da Cova, pobre e trabalhador, às vezes desrespeita- do por alguns, sabe unir-se e lutar pelo que precisa e tem direito. Essa é uma lição que tenho aprendido e que não podemos deixar de viver. Bem hajam! Obrigado! Contamos uns com os outros! Mas, com estas novas condições somos chamados também a dar mais, a reforçar a nossa missão, a inventar mais modos de nos encontrarmos, de refletirmos e rezarmos....

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Page 1: B S S - Paróquia de S. Pedro da Cova · Mas, muito já vivem nesse secreto entusi-asmo que a Liturgia da Igreja nos oferece. NOITE DE FADOS E NÃO SÓ ... dirigido pelo Maestro Alberto

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A N O I V N Ú M E R O 2 7 M A R Ç O D E 2 0 1 2

E AINDA NESTA EDIÇÃO...

P Á G I N A 2

(…)finalmente

temos salas com

condições para a

Catequese e para

os grupos

paroquiais, nova

sede para os

Escuteiros e uma

casa para a

Pároco....

E������� P�. F������� R����

Que início de ano! Este ano começou em grande. Grande trabalho, grande festa, grande missão! Sem dúvida que a Bênção das nossas instalações marcou este início de ano. E não é para menos: finalmente temos salas com condições para a Catequese e para os grupos paroquiais, nova sede para os Escuteiros e uma casa para a Pároco. Quem não conhe-cer a situação de S. Pedro da Cova poderá estranhar tanta admiração, pois são coisas normais que nós não 8nhamos. Agora, temos. Foram tempos di:ceis estes que atravessamos: os grupos de Catequese nos cantos da cripta, os grupos com as cadeiras às costas de sala em sala, muitas dificuldades em compa<bilizar ac<vidades que decorriam ao mesmo tempo… Os escuteiros alojados numa pequena casa que muito agradecemos ao Drº Serafim Santos, assim como ao Srº Manuel (Janjorge) pelos espaços cedidos, mas que limitavam muito as reuniões e as ac<vidades… O Pároco a subir e a descer das Mimosas para a Covilhã e vice-versa, sem direito nem privacidade… Agora, tudo isso acabou. Mas, com estas novas condições somos chamados também a dar mais, a reforçar a nossa missão, a inventar mais modos de nos encontrarmos, de refle<rmos e rezarmos. Ter novos instrumentos obriga-nos a ter mais empenho, mais trabalho, mais doação. Agora não nos podemos queixar de falta de condições e muito há a fazer. Sei que já estamos na Páscoa e, rapidamente, chegaremos ao fim do ano pastoral, pelo que já é tarde para lançar novos projectos. Para o ano, teremos de pensar em aproveitar me-lhor essas novas condições e criar escolas de Fé, escolas de artes, espaços de convívio… logo se verá. Quanto aos nossos pagamentos das obras, temos ainda muito que trabalhar, pois falta repor o dinheiro donde o <ramos: são quase 150.000 € que precisamos. É muito di-nheiro. Será que vamos conseguir? A oferta da Visita Pascal já tem esse des<no mas muito mais há a juntar. E depois disso, não podemos parar porque ainda falta tratar da cripta. Todos gostaríamos de um pouco mais de alívio, ainda mais nestes tempos tão di:ceis, de menos dinheiro e muito pouco trabalho. Mas, temos de con<nuar, nem que seja mais devagar, não podemos parar enquanto <vermos paredes a cair. Ao mesmo tempo que andamos com todas as obras não podemos esquecer a maior de todos que é a nossa Fé, que é a unidade e comunhão que temos de construir entre nós, a obra da Igreja de Cristo que está sempre a construir-se com a alegria e compromisso, com o anúncio e o testemunho de vida. Esta obra é ainda mais di:cil porque nunca está pronta, precisa sempre de mais vontades, de chegar mais longe, com mais verda-de e dedicação. Não dependem do dinheiro, dependem de nós, da Fé e do espírito com que somos cristãos. Neste ano dedicado à Família e Juventude, são algumas as ac<vidades que temos pro-posto e algumas mais virão a seguir. Estejamos atentos e par<cipa<vos, porque é pela presença e empenho no que é de todos que edificamos a Igreja, podemos crescer na vivência de Fé e criamos comunidade. Como muitas vezes já foi feito, agradecemos a todos que ajudaram com o seu dinheiro as nossas obras, ou com as suas ofertas, jantares e almoços, danças e canções, poesias e teatros: tudo tem servido para nos juntarmos e conseguir fundos. Precisamos de con-<nuar. Sei que o povo de S. Pedro da Cova, pobre e trabalhador, às vezes desrespeita-do por alguns, sabe unir-se e lutar pelo que precisa e tem direito. Essa é uma lição que tenho aprendido e que não podemos deixar de viver. Bem hajam! Obrigado! Contamos uns com os outros!

Mas, com estas

novas condições

somos chamados

também a dar

mais, a reforçar a

nossa missão, a

inventar mais

modos de nos

encontrarmos, de

refletirmos e

rezarmos....

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P Á G I N A 3

Foi, como era de

esperar, uma

bela tarde,

passada entre

artistas …

V��� P���ST��

FESTA DO BOM PASTOR Depois do fantás<co êxito do espetáculo do Bom Pastor representado na cripta por duas vezes, voltamos à ribalta no dia 22 de Janeiro, desta vez na cripta da Igreja dos Capuchi-nhos, em S. Cosme. Muito agradecemos aos Padres Capuchinhos, nomeadamente ao Pe. Fonseca ter-nos aberto as portas para podermos receber na nossa alegria e na nossa cultura todos os que encheram esse salão. Foi, como era de esperar, uma bela tarde, passada entre ar<stas que desfilavam à nossa frente com o ritmo e o à-vontade de profissionais. Muito se deseja que esse trabalho con<nue, não só pelos proveitos económicos, mas pela muita arte que ainda deve estar escondida e que precisamos de aplaudir. Será que vai ser possível? À Drª Ma<lde agradecemos ter aglu<nado todas essas energias e dar-lhes o sen<do do palco, da ordem e da afinação. Assim como agradecemos à Orquestra Ligeira de São Pedro da Cova que se uniu a esta inicia<va de modo tão generoso e jovem que era um encanto vê-los e ouvi-los tocar. Ficamos à espera de mais. Toca a reunir…! II FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DE SÃO PEDRO DA COVA Pelo segundo ano consecu<vo, decorreu na nossa cripta o Fes<val de Teatro Amador. Tu-do começou com “O meu caso” pelo Grupo Paroquial de Teatro. Depois, a Junta de Fre-guesia, na pessoa do seu Presidente, Drº Daniel Vieira, propôs a organização conjunta des-te Fes<val e avançamos em salutar colaboração. Se ano passado todos os grupos eram de S. Pedro da Cova, este ano, abrimos as portas a outros grupos. O programa foi o seguinte:

• O Corvo (de Alfonso Sastre) pelo Grupo de Teatro da Escola Dramá<ca e Musical Val-boense, no dia 8 de Fevereiro;

• Hotel Sarilhos (de José Lopes de Almeida) pelo Grupo de Teatro da Associação Cultu-ral e Recrea<va Vallis Longus, no dia 11 de Fevereiro;

• Loja do Cidadão e Locutor de Rádio (de Sónia Carla) pelo Centro Despor<vo e Recrea-<vo do Passal, no dia 18 de Fevereiro;

• A Bisbilhoteira (de Eduardo Schwalbach) pelo Grupo corAGEM, Grupo de Teatro do Centro Social de Soutelo, no dia 25 de Fevereiro. Esta peça não se chegou a apresen-tar por mo<vos de doença dum ator. Ficou o compromisso de voltarem logo que pos-sível. De qualquer modo, <vemos um belo serão de poesia, fado e Revista à Portu-guesa;

• As Árvores Morrem de Pé (de Alejandro Casona) pelo Grupo Paroquial de Teatro de São Pedro da Cova, no dia 3 de Março, que foi um grande sucesso.

Agradecemos a todos os Grupos que par<ciparam neste acontecimento de cultura, de convívio, de arte. Pena é que em alguns serões tenha estado tão pouca gente. Não era, certamente o preço dos bilhetes (2,50 € !) mas a preguiça que fez com que muitos prefe-rissem o sofá e a cama. Não sabem o que perderam. Para o ano, haverá mais… e melhor. Estejam atentos.

Se ano passado

todos os grupos

eram de S. Pedro

da Cova, este

ano, abrimos as

portas a outros

grupos.

P Á G I N A 4

Maria, José e

Jesus, uma

família, que busca

o seu sustento,

com trabalho,

amor e

verdadeira Fé.

EUCARISTIA DA SAGRADA FAMÍLIA Na noite gélida de 30 de dezembro, quando o clima convidava a ficar no aconchego do lar, junto à lareira a ver um qualquer canal televisivo, umas centenas de pessoas optaram por um programa completamente diferente. Deixaram o calor da lareira e foram para a igreja matriz de S. Pedro da Cova, onde se iria celebrar às 21:30h a Eucaris<a da Sagrada Família. Chegamos por voltas das 21:25h, colocamos a oração da nossa família no cesto que se encontrava à entrada da igreja e sentamo-nos. À hora marcada iniciou a Eucaris<a presidida pelo Sr. Padre Fernando Rosas. As leituras e os cantos fizeram-nos reviver a Famíla de Nazaré: Maria, José e Jesus, uma família, que busca o seu sustento, com trabalho, amor e verdadeira fé. No final da Eucaris<a cada família recebeu uma das muitas orações que <nham sido elaborada em casa. Foi uma par<lha de orações que se espera ser ú<l para Orar em “família”. Que bom seria, se esta festa incen<vasse todas as famílias a ORAR em família e pelas famílias, e que cada um de nós contribuisse para que as nossas famílias ficassem mais sólidas e felizes, que sejam para a sociedade atual um modelo perfeito de amor, de união e paz. Assim, estará cumprido o obje<vo do enorme campo da pastoral familiar. Sobretudo se conseguirmos manter as nossas famílias verdadeiramente unidas. CINZAS É sempre muito bonito reunirmo-nos para rezar; sairmos de nossa casa, encontrarmo-nos noutra nossa Casa, ouvirmos a Palavra de Deus juntos, pensar nela juntos, reco-nhecermos que somos pecadores e louvar o Senhor por nos chamar à Conversão. Foi assim que começamos a Quaresma, na quarta-feira de Cinzas, dia 22 de Fevereiro. Os que viemos sabemos o quanto é importante esse pequeno sinal da cinza sobre a nossa vida, para nos encorajar a caminhar para Cristo, para a Páscoa. Só quem sabe que é pó pode deixar-se fecundar pela graça de Deus e renascer dessa cinza para a vida nova de Cristo. Infelizmente, ainda não percebemos todos a importância destes pequenos gestos e a profundidade de começar bem a Quaresma. Mas, muito já vivem nesse secreto entusi-asmo que a Liturgia da Igreja nos oferece. NOITE DE FADOS E NÃO SÓ… No dia 31 de Março, sábado, a Associação de Silveirinhos vai realizar uma noite de Mú-sica, especialmente de Fados na Cripta da Igreja. Muitos e bons ar<stas foram convida-dos e está garan<da uma grande noite de qualidade. Ponto alto dessa noite vai ser a primeira actuação do recém criado Orfeão de São Pedro da Cova, dirigido pelo Maestro Alberto Vieira. O valor das entradas, depois de pagas as despesas, será para ajudar as nossas obras. Por isso, apareçam, divirtam-se, apreciem a Música e auxiliem as nossas di:ceis finanças.

(…)sabemos o

quanto é

importante esse

pequeno sinal da

cinza sobre a

nossa vida, para

nos encorajar a

caminhar para

Cristo, para a

Páscoa.

V��� P���ST�� (…)

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Todas foram

convidadas

porque este era

um

acontecimento de

toda a freguesia.

DIA DE BÊNÇÃOS Dia 18 de Março. Véspera do dia de S. José, foi um dia grande na nossa paróquia. A presença do Bispo iluminou essa manhã para engrandecer a nossa alegria e connosco dar graças a Deus pelos dons que nos dá. A acolher o Bispo e todos os que vieram estava a Banda de Música que enchia todo o adro com a sua harmonia e toque de festa. Agradecemos muito essa disponibilidade da Banda que prontamente respondeu ao nosso convite. É uma das ins<tuições mais an<-gas da nossa freguesia que merece todo o nosso carinho. A celebração da Eucaris<a decorreu como habitualmente ao Domingo: e festa e com Fé viva, desde as crianças aos mais velhos, com a presença de muitas associações e ins<-tuições da nossa freguesia que foram convidadas. Todas foram convidadas porque este era um acontecimento de toda a freguesia. Também es<veram presentes os membros do execu<vo da Junta de Freguesia. Os que não es<veram é porque não puderam ou porque não têm nada a ver connosco, desprezam-nos e não querem fazer parte da nossa alegria e do nosso esforço. Na homilia, o Senhor Bispo falou do fecundo diálogo de Nicodemos com Jesus que o levou a olhar para Jesus como o Salvador; como esse diálogo con<nua hoje, em cada um de nós; de como é Deus que começa, que toma inicia<va, e é em Deus que acaba, porque Ele é o princípio e o fim de todas as coisas e da nossa vida. É também o sen<do das Bênçãos: entregar a Deus o que Deus nos Deus, por ao serviço de Deus o que os seus dons nos permi<ram construir. Depois da Missa, dirigimo-nos para a Sede do Agrupamento dos Escuteiros: no pá<o foram lidas as preces pela Chefe do Agrupamento e, depois, rezada a oração da Bênção e feita a aspersão da água benta. Em seguida, entramos no Centro Pastoral e procedeu-se de igual modo- Pedimos ao Arquitecto Filipe Moreira, autor do projecto que lesse as preces e o Senhor Bispo a oração e a aspersão. Logo de seguida foi servido o Porto de Honra a todos os presen-tes: um cálice de vinho do Porto e uns docinhos. Ficamos todos em agradável convívio enquanto conhecíamos em pormenor todos os recantos. A Bênção da Residência foi reservada ao Clero: os padres da Vigararia mais alguns cola-boradores da Paróquia com o Srº Bispo, rezaram a oração da Bênção antes de se senta-rem para o almoço. À tarde foi a vez do Conselho Pastoral Paroquial visitar a residência e lancharmos jun-tos, depois da reunião onde avaliamos a Visita Pastoral de Dezembro úl<mo. Antes dessa reunião, outro momento alto para marcar este dia: um concerto de música clássica por um Quarteto de Trompas; formação muito interessante e nunca ouvida em S. Pedro da Cova e que foi elogiada por alguns especialistas presentes pela sua qualida-de técnica e inovação musical. O povo de São Pedro da Cova teve, assim, oportunidade de se reunir na alegria de ver o fruto do seu esforço, os seus novos espaços e recuperado o seu património. Estamos de parabéns! Agradecemos uns aos outros porque todos, ou quase todos, fizemos um bocadinho para que este dia acontecesse.

V��� P���ST�� (…)

(…) é Deus que

começa, que toma

iniciativa, e é em

Deus que acaba,

porque Ele é o

princípio e o fim

de todas as coisas

e da nossa vida.

O povo de São

Pedro da Cova teve,

assim, oportunidade

de se reunir na

alegria de ver o

fruto do seu esforço,

os seus novos

espaços e

recuperado o seu

património.

P Á G I N A 6

Esse Grupo que se

reuniu todos esses

fins-de-semana foi

movido pela

vontade de

cooperar na

recolha de fundos

para as nossas

obras.

V��� P���ST��

CANTAR DAS JANEIRAS Durante o mês de Janeiro, e até ao início de Fevereiro, foram cantadas, como bem sen-do hábito, as Janeiras em toda a freguesia. O Cantar das Janeiras pretendeu chegar ao maior número de lares possível, e por isso “entrou-se” em Fevereiro ainda a cantar as Janeiras. Esta a<vidade teve como obje<vo, à semelhança do que vem sendo feito, dar possibilidade a todos de contribuir para as obras da Igreja, fazendo-se durante os Can-tares a recolha das ofertas. Durante o mês de Cantares, nas noites de sexta-feira e sábado, assim como ao final da tarde de Domingo, o Grupo das Janeiras foi saudando todos os que foram encontrando com a sua boa disposição. Esse Grupo que se reuniu todos esses fins-de-semana foi movido pela vontade de cooperar na recolha de fundos para as nossas obras. Entre os elementos houve sempre uma ó<ma convivência e cooperação, e prova disso é a for-ma como todos superaram o frio, a chuva e o cansaço. Para além do convívio salutar já referido foi verdadeiramente gra<ficante para o Grupo o acolhimento sen<do por parte de todos e as ofertas recebidas (cujo valor já foi ex-posto na Folha Dominical do 5º Domingo do Tempo Comum). Todos fomos, e decerto con<nuaremos a ser, recompensados com bom ânimo, que fará haver sempre quem esteja disponível para a recolha de ofertas e para a con<nui-dade de a<vidades como esta. CONCERTO DE REIS Como é já tradição da nossa paróquia, no início do ano, dia 08 de Janeiro de 2012, os nossos coros presentearam a comunidade com um concerto, convidando todas as fa-mílias a reunirem-se novamente na nossa bela igreja matriz, para escutarem canções de Natal. Um bom pretexto para nos juntarmos, numa tarde diferente de convívio e crescimento. A abertura fez-se com o Coro de Nossa Senhora das Mercês que nos apresentou este ano o seu coro juvenil que entoou o tema Vêm Crianças de Maria José Morales Torca-to; seguiu-se o coro sénior com o poderoso tema Jesus Salvator Mundi (anónimo) e Os Reis do Oriente de Jonh H. Hopkins. O Coro Laudamus Te, com o seu es<lo inconfundí-vel, entoou um cân<co tradicional de Castelo Branco (Noite de Natal) e Roxozinho (Seavedra; harmonia do Pe. Manuel Simões). O penúl<mo coro a atuar foi o Coro Santa Cecília (sabiam que Santa Cecília é a padroei-ra dos músicos?), com o belíssimo Vos dou Graças de Verdi (adaptado da ópera Nabuc-co), seguido de Adagio de Albinoni. Finalmente, actuou o Coro de Nossa Senhora de Fá%ma que nos alegrou com o tradicional Adorai o Gracioso Amor, seguido do tema Arme um Belo Pinheirinho de Emerson Batagini. O evento contou ainda com a actuação da organista Leonor Albergaria que nos brindou com um magnífico concerto de órgão. Joan Christof Bach, Joan Sebas<en Bach, August Reinhard, Pe. Ferreira dos Santos, D. João IV de Portugal e Barrionuevo foram os auto-res das obras entoadas, além de uma melodia tradicional inglesa. Claro que o concerto não poderia terminar sem a actuação da animada Orquestra Li-geira de São Pedro da Cova que entusias<camente se junta a este Concerto de Reis e nos ofereceu o Concerto d’Amore de Jacob de Haan e Swinkling Christmas de Willy Haustvast.

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Um dos aspectos

mais importantes

da nossa reflexão

foi a relação da

Catequese com a

Família, a

participação da

Família na

Catequese das

crianças, como

tornar os pais

verdadeiramente

os primeiros

responsáveis pela

educação cristã

dos filhos.

D�� V�g���� �� C���ST���� P�. F������� R���� Todos os anos, o Secretariado Vicarial da Catequese promove um dia de reflexão e en-contro para todos os Catequistas da Vigararia (Conselho) de Gondomar. Este ano foi no dia 10 de Março, no Centro Paroquial de Baguim do Monte, com a presença de cerca de 300 Catequistas. Podem parecer muitos mas faltaram mais de 50%. O tema era muito interessante e actual: NOVA CATEQUESE? Tratava-se de refle<rmos sobre a renovação que a Catequese está a precisar com urgência. Na verdade, todos sen<mos que a Catequese não está a dar os frutos que devia. Um dos aspectos mais importantes da nossa reflexão foi a relação da Catequese com a Família, a par<cipação da Família na Catequese das crianças, como tornar os pais verdadeiramente os primei-ros responsáveis pela educação cristã dos filhos. Como vêem, um assunto muito impor-tante e que está a ser refle<do em muitas instâncias, desde as reuniões paroquiais até à Conferência Episcopal Portuguesa. Esperam-se novidades para breve. Esteve connosco o Pe. Vasco Gonçalves, da Diocese de Viana do Castelo que muito nos ajudou e a quem muito agradecemos. Assim como agradecemos aos Catequistas de Baguim terem organizado toda a logís<ca. Os 40 Catequistas de São Pedro da Cova que es<veram (infelizmente alguns não foram, e outros nunca podem!) trouxeram muitas ideias e inquietações que agora deveremos refle<r para encontrar o melhor modo de por em prá<ca e dar um impulso novo à nos-sa Catequese.

A equipe da Pastoral da Família é formada por um grupo de casais que trabalha na igre-ja e para a igreja de uma forma organizada e planejada, com metodologia própria. Este grupo está a receber de braços abertos outros casais que se queiram juntar a nós para fortalecer estes nossos compromissos. Dias de reunião, segundas sextas-feiras de cada mês. Par<cipamos no encontro e acolhimento de pais e padrinhos que pedem o Sacramento de Bap<smo, é sempre um momento alto de aproximação á formação e par<lha de boas prá<cas no espírito da nova Evangelização. Organizamos e par<cipamos em conjunto com o Sr. Padre Fernando Rosas, com uma simbólica oferta nos dias do pai, da mãe e da mulher. Sempre que possível organizamos encontros com as famílias, para trabalho e lazer, recordando historias, fazendo jogos dos nossos tempos de criança, proporcionando assim às gerações mais novas momentos de puro diver<mento. Diríamos que a organização da pastoral familiar em nível Paroquial, não é uma opção, é uma obrigação. A acção Pastoral terá em vista a preparação e o desenvolvimento da família nomeada-mente nos domínios da estabilidade conjugal e familiar. O futuro da Humanidade passa pela família.

P������ �� F�jk�� G�Tl� P������ �� F�jk��

P Á G I N A 8

O Natal ainda

passou a ser mais

Natal, a ser

verdadeiramente

Natal…

M�jm���� �� M���� �� G�� F������� An������ Di:cil falar de Natal quando nos encontramos em pleno tempo quaresmal e nos aproxi-mamos a passos largos da Páscoa da Ressurreição… Dois tempos tão belos, tão opostos(?) e, ao mesmo tempo, tão complementares… Nascimento…. Morte…. Ressurreição… Vida Nova… Vida Eterna… Dois tempos marcantes na minha vida pessoal e, por isso, tão profundamente sen<dos… Momentos-chave da vida em comunidade e da cami-nhada que cada um vai fazendo… Fiquei incumbida de escrever sobre a noite grandiosa, serena e bela de Natal, ou seja, sobre a úl<ma Missa do Galo… Impossível, por isso, não a relatar de uma forma talvez demasiado pessoal… Descobri a Missa do Galo aquando da vinda do Pe. Rosas para a nossa paróquia e nunca mais vivi o tempo natalício sem ela… No Natal de 2011, sen<a-a de forma extremamente intensa, mas sem estar fisicamente “dentro” da celebração, pois nessa noite, serenamente, minha mãe par<u… E nesse dia não deixou de ser Na-tal, pelo contrário… O Natal ainda passou a ser mais Natal, a ser verdadeiramente Na-tal… Este úl<mo, vivi-o em Igreja e cantei muito, muito, muito… Encantaram-me os sons dos instrumentos da banda que maviosamente preencheram a noite… As notas e as vozes dos homens e mulheres de boa vontade dos nossos coros libertaram-se e, alheias a discórdias e conflitos inúteis, louvaram Deus Menino, pois era essa a nossa nobre mis-são! Missão que tem obrigatoriamente e naturalmente de se sobrepor à pequenez das divergências, dos protagonismos… Encantaram-me o presépio, as luzes, o “Glória a Deus nas alturas…” proposto pela voz angelical de uma criança e explodindo depois, fortemente, rasgando a noite, ao som dos sinos… o Menino carinhosamente embrulhado na man<nha e devolvido à doce manjedoura por uma criança de olhos arregalados e felizes, tropeçando pela nave cen-tral da igreja… Os silêncios, os brilhos… O tradicional beijar do Menino proposto pelos mais novinhos que, juntamente com as suas famílias, vieram sen<r, realmente, o Na-tal… Depois, no adro, o carinhoso acolhimento da já tradicional fogueira… o cálice de vinho do Porto e a fa<a do bolo-rei convidando a mais dois dedos de conversa… Os rostos serenos… Os sorrisos…. Os votos de Feliz Natal… Noite de Paz… Noite de Amor… Noite de União… Noite em que se exalta o colo quente da Mãe protectora e nos sen<mos abraçados por Ela… Noite em que damos as boas-vindas ao Verbo que se fez carne e habitou entre nós… Noite de memórias intensas… De mãos que se dão… de entregas… de luz…

Foi no passado sábado, dia 24 de Março, pelas 15h, que se realizou mais uma Via Sacra

da Catequese. Este ano decorreu na Escola E.B 2/3 de S. Pedro da Cova e, por isso,

todos puderam caminhar em segurança, enquanto percorriam as 14 estações que evo-

cavam a caminhada de Jesus em direcção ao Calvário.

Desta vez, os pais par<ciparam de modo mais ac<vo, encarnando as diferentes perso-

nagens intervenientes na Via Sacra e o resultado foi muito bom! Costuma-se dizer que

à terceira é de vez… Este ano não choveu, o espaço escolhido foi óp<mo e o som este-

ve mesmo bem! Todos puderem ver, escutar, rezar e cantar.

Foi, sem dúvida, um momento muito enriquecedor para todos e que marcou esta Qua-

resma de forma muito bela e posi<va.

o Menino

carinhosamente

embrulhado na

mantinha e

devolvido à doce

manjedoura por

uma criança de

olhos arregalados

e felizes,

tropeçando pela

nave central da

igreja…

V�� S�g�� �� C���ST��� F������� An������

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P Á G I N A 9

M�p�j���� P���ST�� Dezembro/2011

Óbitos

Ludovina de Almeida Campos – 55 anos Serafim Ferreira de Castro – 69 anos Maria Gore< Pacheco Soares Silva – 40 anos Maria do Carmo Ramos de Carvalho – 49 anos Maria Isabel Correia Neves Mendes – 57 anos Joaquim Jorge de Sousa Rocha – 56 anos Clemen<no Fernando Rodrigues Alvitano – 74 anos Manuel dos Santos Trindade – 85 anos Manuel António Pinto Magalhães – 58 anos Maria da Conceição da Rocha Barbosa Gesta – 74 anos Joaquim Cardoso – 71 anos Maria de Jesus Moreira – 86 anos Clarinda da Conceição e Silva – 92 anos Alípio Rodrigues da Cruz – 94 anos Alberto Teixeira Ferreira – 48 anos

Bap8zados

Miguel Ângelo Oliveira Sacramento José Pedro da Soledade Santos Tiago Manuel Oliveira Sousa Rodrigo Mar<ns Rocha Renata Sofia Santos Gomes Mónica Sofia Oliveira Neves

Janeiro/2012

Óbitos

Camilo dos Santos Rezende – 70 anos Joaquina Alves – 83 anos Serafim Moreira de Sousa – 77 anos Doroteia Mar<ns Vieira – 87 anos Maria de Lurdes de Almeida Pacheco – 64 anos Felismina de Magalhães – 83 anos Manuel Fernando Dias Pereira – 68 anos Josefina Arminda Mar<ns de Oliveira – 60 anos António Moreira – 81 anos José Teixeira – 83 anos Carlos da Silva Salgueiro – 73 anos Américo Vicente Moura Carvalho – 50 anos Alberto de Azevedo Sousa – 78 anos Arménio Dias dos santos – 66 anos

Ana de Castro Gandra – 81 anos Fernando Manuel Coelho Ferreira – 53 anos Maria Barbosa Gonçalves – 77 anos Nelson Isidro Pereira Rosas – 41 anos Francisco da Silva Pereira Lima – 77 anos Manuel Perfeito Mar<ns Lourenço – 47 anos Maria Albina Vieira Ferreira – 68 anos Maria Evangelina Ramos – 88 anos Sérgio Paulo Sousa das Neves – 33 anos

Bap8zados

Dinis Santos Cruz José Manuel Magalhães Barbosa

Casamentos

José Manuel Pereira Barbosa e Ma<lde Manuela Magalhães Moura Barbosa

F�;����/2012

Óbitos

Sílvia Maria Teresa Sequeira – 89 anos João Dias Moreira – 90 anos Florinda Moreira – 79 anos Rosa Ferreira de Carvalho – 97 anos Perfeito de Almeida Bap<sta – 76 anos Serafim José Ferreira Alves – 43 anos Julieta Mar<ns dos Santos – 83 anos Maria Rosa dos santos Silva – 77 anos Rui Manuel Coelho Costa – 35 anos Jerónimo Perfeito Mar<ns de Castro – 75 anos Rosa Hermínia Neves de Sousa Rodrigues – 58 anos António Moreira Sousa – 74 anos Manuel Alves Coelho – 76 anos Luís Teixeira da Silva – 76 anos Delfim Teixeira Mar<ns – 85 anos

Bap8zados

David Luís Ribeiro Mar<ns Yara Maria Oliveira de Sousa

Casamentos

Hélder Jorge Ferreira Oliveira e Ana Odete Moura Magalhães

H�=�� >� S�?����� P��@A�� De Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas

Atendimento do Pároco é de Terça a Sexta-feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas.

(Se houver necessidade de aten-der noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qual-quer outra hora mais conveni-ente.)

C� ��?��� Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA

Tel.: 938 539 139

e-mail da Paróquia: [email protected]

e-mail do Pároco: [email protected]

e-mail do Bole8m Paroquial: [email protected]

Página Web da Paróquia:

www.paroquiasaopedrodacova.org

P Á G I N A 1 0

V����� P������ D. M��T� C�j���� Foi em Dezembro, de 9 a 11, mas ainda ecoa na nossa vida a visita do nosso Bispo, D. Manuel Clemente a São Pedro da Cova. Acolhemos o Apóstolo que Deus nos deu para nos acompanhar e confirmar na Fé, para nos ensinar e guiar nos caminhos da nossa vida pastoral. O programa era conhecido (foi aqui publicado) e foi cumprido à risca para que pudesse contactar com todos. Assim, esteve com as crianças da Catequese, com os doentes, com as associações, com a junta de freguesia, com o Conselho Pastoral, com os casais e os jovens, presidiu à Eucaris<a, celebrou o Crisma… e tudo o que cada um quis falar com ele. Deixou-nos ficar muitas ideias e disse-nos muitas coisas que agora teremos de assimilar, corrigir e sen<rmo-nos mo<vados pelas suas palavras e reorientar os nossos passos e opções pelo seu dizer e dizer de Pastor. O que o Bispo diz há-de ser sempre para nós ouvido com grande atenção porque reconhecemos nele a clarividência de quem vai à frente, de quem nos faz olhar mais à frente, quem afina a missão que queremos seguir cada dia. Ficam aqui algumas palavras que nos deixou no Conselho Pastoral, portanto, que disse aos representantes de todos os grupos da Paróquia, aos elementos que fazem com que a paróquia exista e seja ac<va. Para sermos mais fiéis, man<vemos o carácter oral desta transcrição. Ontem, quando troquei o ul%mo e-mail com o Pe Rosas dizia-lhe assim: “estou com muita curiosidade de conhecer melhor o rosto que Cristo tem em S. Pedro da Cova. E o que é que eu quero dizer com isto? Quero dizer que o que os meus amigos são aqui em S. Pedro da Cova, exactamente enquanto bap%zados e ac%vos na Igreja, é o rosto de Cristo, por-que essa é a vossa responsabilidade. Essa também é a nossa dignidade, isto é, é a nossa glória, não é? Portanto, enquanto comunidade cristã, porque par%cipais no espírito de Jesus Cristo, porque como dizia S. Paulo, “formais com Ele um só corpo”, vós sois o rosto de Cristo em S. Pedro da Cova. É uma grande responsabilidade, temos de concordar, não é? Mas aquilo que aconteceu à 2000 anos, Cristo veio a este mundo, agora com Ele ressusci-tado, presente de outro modo, mas presente em toda a parte, acontece através daqueles que têm o Seu espírito e por isso são o corpo de Cristo. E isto é muito importante. Acho que isto é mesmo o mais importante de tudo. É nós percebermos qual é o significado dessa palavra de S. Paulo que somos o Corpo de Cristo. O Papa Bento XVI, o actual Papa, numa exortação que escreveu, muito bonita, logo no princípio, no primeiro ano de Papa, em 2005, sobre a Eucaris%a, Sacramento da Caridade, em la%m Sacramentum Carita%s, ele diz assim: “quando nós falamos em corpo de Cristo, esta expressão tem três significa-dos“. O primeiro significado era o corpo que Ele %nha, que nasceu da Virgem Maria, Aquele que nós vamos comemorar agora no Natal, o menino Jesus que depois cresce até à Cruz; o outro significado que tem é o seu Corpo Eucarís%co, agora Cristo ressuscitado torna-se presente no pão e no vinho consagrados que é o seu Corpo Eucarís%co. Até temos uma festa a que chamamos Corpo de Cristo, ou Corpo de Deus, Corpus Chris%, à volta da hós-%a consagrada; mas con%nua o Papa, há um terceiro significado, é o corpo eclesial de Cristo, ou seja, o corpo de Cristo que é Igreja, porque quando nós estamos a falar em Corpo, estamos a falar em quê? Estamos a falar do modo que nós temos de comunicar, a boca para falar, os olhos para ver, as mãos para tocar, os pés para andar, isso é o nosso corpo, não é verdade? Portanto, nós somos o espírito que se expressa no corpo.

...estou com muita

curiosidade de

conhecer melhor

o rosto que Cristo

tem em S. Pedro

da Cova…

vós sois o rosto de

Cristo em S. Pedro

da Cova. É uma

grande

responsabilidade,

temos de

concordar, não é?

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P Á G I N A 1 1 Ora Jesus Cristo em nós é o Seu corpo no mundo. Isto é muito importante percebermos. E por isso, quando os meus amigos estão a falar como falaram de catequese, e depois de família, e depois de crisma, e depois de tudo o que falaram aqui, o que estão a falar é de uma incorporação, percebem, as pessoas, pequenas ou grandes, ligam-se a Cristo, formam com Ele um corpo. É muito, muito im-portante perceber isto, porque a Igreja não é uma associação como outra qualquer. De uma manei-ra mundana, de uma maneira imediata, juntamo-nos com outras pessoas, cristãos ou não cristãos, e formamos associações para os mais diversos fins, (construir escolas, são como as associações, as pessoas agregam-se ali para o ensino, outras coisas, ins%tuições desta vossa terra, as pessoas asso-ciam-se para determinados fins, são as nossas associações) a Igreja não é deste género. A igreja é, o espírito de Jesus Cristo a fazer de nós uma coisa só com Ele, a tal frase de S. Paulo que eu há bocadi-nho repe%a. “Já não sou eu que vive, é Cristo que vive em mim”, repe%a na missa das sete. “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Portanto, é uma incorporação. E isso é que é o mais importante, sabiam? O pior que podia acontecer, é as crianças, os adolescentes andarem na cate-quese, uma família casar na Igreja, uns jovens andarem por aqui e par%ciparem nesta ou naquela ac%vidade, e não estarem a perceber, e nunca perceberem, que o que eles estão a fazer é uma expe-riência de Cristo neles e de Cristo através deles no mundo. Não perceberem o que é a Igreja. A Igreja é o Corpo de Cristo con%nuado no mundo através daqueles que par%cipam do seu espírito e que portanto manifestam a sua presença. O pior que podia acontecer é as pessoas não perceberem isto. Portanto os meus amigos que aqui vieram esta noite, se calhar apetecia-vos estar em casa, até está fresquinho e o dia foi longo e se calhar trabalhoso para todos, o que estais a fazer aqui é uma incorporação, é o corpo de Cristo, é par%cipar em Cristo ressuscitado, como podeis par%cipar exac-tamente nestas coisas da Igreja. Isso é o fundamental. Porque é assim que Ele vai crescendo no Mundo, a presença de Jesus Cristo, é assim que Ele vai preenchendo o mundo, a comunidade cristã, a seguir a comunidade cristã, até que depois em Cristo, o mundo esteja salvo. Isto para dizer o quê? Para dizer que, por mais canseiras, por mais frustrações de não conseguir a%ngir aquele objec%vo e aquele outro que nós Inhamos, tudo isso importa, importa que as coisas corram bem, que os objec%vos sejam alcançados, importa que as avaliações sejam feitas e que os projectos sejam cumpridos, tudo isso importa. Mas, o que importa dentro disso tudo e além disso tudo, às vezes até passa mais por fracassos do que vitórias aos olhos do mundo, é que a experiência de Cristo seja a vossa vida e através de cada um de vós seja oferecida ao Mundo. Eu estou a ser claro? Eu acho que isto aqui é importante, para nós percebermos o que é a Igreja. A Igreja é a maneira que nós temos de, pelo espírito de Cristo, fazermos com Ele um só corpo. E ser-mos o Seu corpo no mundo. E eu julgo que quando isto acontece, e isto acontece também pela in-tenção, acontece também pela profundidade espiritual com que nós estamos nas coisas e fazemos as coisas, quando isto acontece nós percebemos que estamos no sí%o certo, que estamos no sí%o certo, que estamos numa comunidade cristã, que estamos a fazer uma experiência de Cristo, que estamos a oferecer uma experiência de Cristo. E depois, se nós fizermos o que es%ver ao nosso al-cance e nós pusermos aqui a boa vontade que %vermos, depois esse mesmo espírito de Cristo faz o resto. Ou seja, as pessoas vão, como se costuma dizer, “à Missa”, não é? E está frio ou está calor, ficam em pé ou ficam sentadas, às vezes, até ouço melhor ou ouço pior, todos temos de fazer o me-lhor, falou-se de leitores, falou-se de liturgia, temos de fazer o melhor para que a Palavra de Deus seja bem proclamada e seja bem escutada, com certeza, temos de fazer o melhor, temos de fazer o melhor para que tudo corra bem e aqueles gestos sacramentais de Cristo con%nuem na Igreja, e tudo, nem mais nem menos, daquilo que está previsto se faça. Óp%mo! Cantar bem e que esse can-to exprima os sen%mentos verdadeiramente cristãos e não simplesmente sen%mentos bonitos mas que têm outro lugar, tudo isso é importante. Mas o mais importante é depois, corram as coisas me-lhor ou menos bem, enfim, estamos sempre sujeitos aos percalços, não é? Olhai, por exemplo, falta a instalação sonora, não há luz e estamos a contar que houvesse, e outras coisas do género, o que importa é que, depois de tudo isso e do melhor que nós fizemos para que as coisas corram bem, passa a celebração e nós ressuscitamos em Cristo, mais em Cristo, nós termos feito a experiência de Cristo em nós, assim, sacramentalmente presente, não só connosco, no seu espírito, isso é fundamental, isso é que importa, para nós percebermos que, venha o que vier, Ele está connosco, “ Eu estarei convosco todos os dias até ao fim do mundo”, a realidade de Cristo é a nossa realidade, a comunidade cristã é Cristo no mundo, e aqui em S. Pedro da Cova, como escrevia ontem ao Pe. Fernando Rosas, é o Rosto que Cristo tem, aqui é a comunidade cristã, sois vós. Ele passa por vós, passa por vós e passa pelos outros cristãos que aqui vivem também. Isto é realmente o mais importante!

É muito, muito

importante

perceber isto,

porque a Igreja

não é uma

associação como

outra qualquer.

Mas, o que

importa dentro

disso tudo e além

disso tudo, às

vezes até passa

mais por

fracassos do que

vitórias aos olhos

do mundo, é que

a experiência de

Cristo seja a

vossa vida e

através de cada

um de vós seja

oferecida ao

Mundo.

Ele passa por vós,

passa por vós e

passa pelos

outros cristãos

que aqui vivem

também.

P Á G I N A 1 2

(…)mas, como

dizia o Papa João

Paulo II,

“tenhamos um

novo ardor, novos

métodos, e novas

expressões” para

passar Cristo aos

outros.

Ou seja, o que nós

percebamos e que

os outros

percebam, que

uma comunidade

cristã não é uma

repartição religiosa

nem um

supermercado

religioso. Eu vou ao

supermercado

comprar as coisas

que preciso para

casa, não é, eu vou

à Igreja comprar

coisas que de vez

em quando me dão

jeito, coisas de

religião, por mim

ou pelos meus que

já partiram e tal...

Hoje fala-se muito de nova evangelização, mas ainda ninguém sabe dizer ao certo o que é essa coisa seja. O Papa está a insis%r muito. Em Outubro próximo vai haver um Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, e até lá vai-se pensar muita coisa, dizer-se muitas mais, será óp%mo. Agora a nova evangelização porquê? Porque, nós temos todos a consciência, creio que temos todos, que os tempos que correm exigem de nós que não só façamos o que sempre se fez em termos de evangelização, de anúncio de Jesus Cristo, mas, como dizia o Papa João Paulo II, “tenhamos um novo ardor, novos métodos, e novas expressões” para passar Cristo aos outros. Esse sen%mento, esta frase do Papa João Paulo II já tem 30 anos, que a nova evangelização seja nova no ardor, nos métodos, e nas expressões, andamos to-dos à procura. Para um novo ardor a gente percebe o que é, que é vontade disso, uma gran-de vontade de viver Cristo e comunicar Cristo. Novos métodos, se se está a chegar, ou se não está, se liga ou não se liga às famílias, como se há-de ligar às famílias, novos métodos e no-vos expressões também, arranjarmos porventura novas linguagens. Olhem, o que vai hoje aí no campo da informá%ca. Os meus amigos sabem que, hoje em Por-tugal, já se vê mais internet, ou então já se trabalha mais com internet, do que com a televi-são. A internet já “passou as palhetas”, à larga, à televisão. Sobretudo nas camadas mais jovens. Até já o número de horas que se passa diante da televisão ou diante do computador não tem comparação nenhuma, e vai ser cada vez mais de tal maneira que até já há quem diga que no futuro a televisão também passará para a internet e acabou esta televisão gene-ralista a que nós estamos habituados. Mas isso, o futuro, logo se vê. Mas as novas expres-sões também são essas, portanto a nova maneira de exprimir e comunicar a Cristo no mun-do, andamos todos á procura. Eu, aqui há 15 dias %ve de ir a Roma, representar a Conferência Episcopal Portuguesa, com todas as outras conferências da Europa e o tema era “a nova evangelização”. Pronto lá fala-mos e fiquei com essa sensação, que estamos todos á procura como se faz isso. Mas, para mim, aquilo que melhor define a nova evangelização, comunidade cristã, comunidade cristã, é uma coisa que o Papa João Paulo II escreveu nos anos 80, numa exortação importanIssima sobre os leigos precisamente, que em la%m se chama Chris%s Fidelis Laici, um texto funda-mental dos anos 80, em que ele diz lá a certa altura que a finalidade da nova evangelização é a “cons%tuição de novas comunidades cristãs amadurecidas”, que vivam e exprimam, isto mesmo, esse mesmo, Cristo. Ou seja, o que nós percebamos e que os outros percebam, que uma comunidade cristã não é uma repar%ção religiosa nem um supermercado religioso. Eu vou ao supermercado comprar as coisas que preciso para casa, não é, eu vou à Igreja com-prar coisas que de vez em quando me dão jeito, coisas de religião, por mim ou pelos meus que já par%ram e tal, mas é assim, um sí%o onde se está à espera que algo, que as pessoas nos forneçam um serviço religioso. Não, não é nada disto. Mas é perceber que na comunidade cristã, eu só sou servido quando sirvo. E eu só recebo aquilo que ofereço. E eu só vivo aquilo que convivo. E portanto eu inte-gro-me na comunidade cristã, faço a experiência de Cristo como a posso viver, porque a co-munidade cristã quem a faz, e o que nela circula é o espírito de Cristo, então eu vivo em Cris-to e manifesto Cristo. Portanto o altar vale tanto como o úl%mo banco da Igreja. Esta é volta é que é preciso dar. Portanto, onde houver uma comunidade cristã a obra de Cristo con%nua viva. E essa incorporação que faz um só corpo em Cristo. Incorporação é entrar dentro do corpo, quer dizer fazer parte do corpo. Em Cristo nesse corpo ressuscitado, portanto que as crianças aprendam isso em casa com os seus familiares, depois con%nuam a aprender isso na Igreja com a catequese, depois cresçam com os outros cristãos, e assim vão ganhando o es-pírito de Jesus Cristo, Ele vai trabalhando quando nos junta e quando nós nos juntamos por causa d’Ele e depois as palavras vão saindo, depois as novas expressões irão aparecendo. Porque quem ama encontra sempre maneira de comunicar esse amor. Na experiência huma-na, em qualquer acepção, quem ama, quem está entusiasmado por alguém ou por alguma coisa, arranja sempre maneira, se não sai pela boca sai pelos olhos. Se está assim numa a%-tude consumista: “deixa-me ir àquela, hoje vou àquela Igreja porque canta-se lá muito bem e eu gosto de ouvir música bonita. Não, hoje não, vou àquela porque tem mais jeito, tem lá um parque de estacionamento e deixo lá o carro, não, hoje vou aquela porque é mais quen%nha no inverno, ou no Verão é mais fresquinho, ou vou àquela que o Padre tem uma lábia, àquela não vou porque… “

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P Á G I N A 1 3 Se entramos num consumo religioso, estamos de fora, percebem, estamos de fora, não estamos incorporados, não fazemos a experiência de Cristo e não passamos aos outros a experiência de Cris-to. Não quer dizer que esses factores não tenham a sua importância. Está claro. É melhor estar sen-tado do que estar em pé muitas horas. É melhor a gente ter uma maneira fácil de entrar naquela Igreja do que ter uma carga de trabalhos para lá chegar, quer dizer, é melhor ouvirmos a Palavra de Deus do que estar a instalação sonora avariada sempre, não é? E o leitor não saber ler porque se está a ver que pegou no texto à úl%ma da hora e não está a perceber nada do que está a dizer, nem sabe onde as frases acabam nem começam, é melhor, mas é preciso que a nossa experiência seja uma autên%ca incorporação. Do que ouvi da vossa parte, mostra essa vontade. Mostra que Cristo está a ganhar forma, está a ganhar figura aqui em S. Pedro da Cova. Não há outra maneira de Ele hoje se comunicar se não através das comunidades cristãs. A igreja domés%ca, que é a família, e depois esta família dos filhos de Deus que aqui no caso é a comunidade paroquial, não há outra maneira normal está claro, cada um trabalha como quer e como Jesus diz, até das pedras pode fazer filhos de Abraão, mas normalmente, ou seja, aquilo que Ele propõe é co-munidade cristã. Eu costumo sempre lembrar a este propósito uma excelente catequese que vem no final do Evangelho segundo S. João, toda a gente se lembra, é um relato mas é uma grande cate-quese, em que Jesus diz no dia em que ressuscitou, eles ainda não sabiam e estavam todos cheios de medo que os matassem também, estavam todos lá numa casa fechados, com as portas fechadas, é muito importante este aspecto, com as portas fechadas, porque estavam com medo, e Jesus, depois em português costuma ser traduzir assim: apresentou-se no meio deles, que eles não precisaram de abrir a porta, a porta con%nuou fechada, apresentou-se no meio deles e disse “a paz esteja connos-co”. Esta é a experiência do ressuscitado, reunidos em seu nome, como Ele %nha prome%do, “onde dois ou três es%verem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles”, Jesus con%nua no meio de nós, é o mesmo que está aqui a acontecer neste serão, Jesus apresenta-se no meio de nós, percebemos que estamos aqui, todos, mas Alguém nos tem consigo, e Alguém passa de nós uns para os outros, até nesta experiência, nesta troca de ideias, nesta troca de projectos, estamos como ele estava, nessa primeira manhã de Páscoa. Estavam todos? Não. A catequese con%nua. Tomé não estava. Não estava. Tomé não estava. E quando ele chegou e eles disseram que %nham visto o Senhor. Este ver não é um ver oSalmológico, que até os cegos vêem, quando eles disseram “vimos o Senhor”. E ele: “Ah… vocês viram lá o Senhor, vocês não estão é bons da cabeça… “ e con%nua o Evangelho: “oito dias depois estavam de novo reunidos e Tomé estava com eles…”, então vai ver, porque está com eles, vê. A experiência cristã está toda aqui, portanto mesmo na catequese, preparamos o me-lhor possível, mas não vamos ser nós a convencer ninguém, estamos ali a fazer a nossa obrigação, vêm as crianças, vêm os adolescentes, enfim dizemos o que temos a dizer, explicamos o que temos a explicar como soubermos, rezamos antes, é importante, saber começar, estes encontros que não são aulas, são encontros, nunca começar estes encontros sem pedir: “Senhor, põe-me na boca as palavras correctas, dá-me as a%tudes certas para que eu não seja impedimento, antes canal aberto para que Tu passes de mim para os outros”, e depois o seu Espírito fará, saberá o que pode fazer. Jesus também diz a certa altura “quando vos levarem diante dos homens, não comeceis a pensar, a preparar a defesa, o que haveis de dizer, porque o espírito falará por vós”. Porque esta é que é a convicção, isto é que faz a Igreja. Falou-se de catequese, falou-se de casais, falou-se de jovens, falou-se de crisma, como é que algum de nós pode convencer alguém de coisas tão impensáveis como: “Jesus é filho de Deus”, “nasceu da Virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo”, “Jesus ressuscitou e está vivo no meio de nós”, “Jesus está presente na Eucaris%a”, algum de nós é capaz de explicar isto a alguém? Tem argumen-tação? Isto são coisas que nos ultrapassam completamente, até ficamos admirados como é que nós acreditamos, não é verdade? Como é que nós acreditamos? No entanto acreditamos porque nos pusemos a jeito, juntámo-nos com os outros cristãos, possivelmente os nossos pais levaram-nos para a catequese, isto foi-se pegando, e a certa altura nós somos apanhados por estas verdades que salvam o mundo. Mas não é a jeito de 2 + 2 são 4. Não se está na fé como se está na arquitectura, a construir uma casa, fazer um cálculo, isso é outra coisa. Agora, estas coisas, Cristo está vivo, como é que eu vou explicar isto a alguém? Isto pega-se. Depois, enfim, tentamos explicar esta nossa autên-%ca experiência religiosa, mas isto é obra do espírito em nós, não tenhamos pretensões. O maior teólogo do mundo, só pela sua conversa, não convenceria ninguém, mas estas verdades de Cristo passaram para a comunidade, circulam na comunidade cristã, vão passando uns para os outros, tocam-nos no coração e depois saem, e pegam-se. Quando nós tentamos começar a explicar as coi-sas à nossa maneira, aquilo é capaz de ficar muito bonito, mas já não cheira a Evangelho, cheira a mais uma história, agora a vida de Cristo, está aqui dentro, está aqui dentro.

Não há outra

maneira de

Ele hoje se

comunicar se

não através

das

comunidades

cristãs.

“Senhor, põe-

me na boca as

palavras

correctas, dá-

me as atitudes

certas para

que eu não

seja

impedimento,

antes canal

aberto para

que Tu passes

de mim para

os outros”, e

depois o seu

Espírito fará,

saberá o que

pode fazer.

P Á G I N A 1 4

Damos por nós e

estamos a conversar

com Ele, está vivo,

não pensamos em

Jesus Cristo como

pensamos sequer

nos nossos avós que

já morreram,

pensamos em Cristo

como alguém que

está vivo.

Par%cipar, perceber que há aqui uma conversa que nunca mais acaba, perceber que há aqui uma realidade mais profunda que os nossos próprios raciocínios, isto é, isto passa de uns para os outros, durante séculos e séculos isto passou em famílias cristãs e comunidades que 90% eram analfabetas, mas passaram, passaram, Cristo está vivo, incrível, Cristo está vivo, um homem que morreu há 2000 anos está vivo. Damos por nós e estamos a conversar com Ele, está vivo, não pensamos em Jesus Cristo co-mo pensamos sequer nos nossos avós que já morreram, pensamos em Cristo como alguém que está vivo, nenhum cemitério o guardou. Portanto, acreditamos, sabemos, aonde é que nós apanhamos isto, olha para outros cristãos, pegou-se esta convicção, portanto a Igreja é uma realidade muito profunda, muito séria, e eu creio que a nova evangelização, está exac-tamente aqui, em nós irmos comunicando estas coisas e nos incorporando em Cristo, deixar que o espírito circule entre nós, e depois sermos comunidade, no vosso caso, na vossa paró-quia de S. Pedro da Cova e nos vários lugares que ela tem, cada um fazer a experiência, fazer com os outros a experiência de Cristo vivo e falar naturalmente disso, falar por palavras e falar por obras, por a%tudes porque quem sabe que Cristo venceu a morte, está diante da própria morte de uma maneira diferente, que não estaria. Saber que Cristo ressuscitado está presença em todos, está diante dos outros de uma maneira que se calhar não estaria se não soubesse. Respeito… e serviço e por ai fora… Quem sabe que aquelas palavras são “Espírito e Vida” comunica-as e ouve-as com outra atenção. Quem acredita naquelas palavras sacra-mentais “este é o Meu corpo entregue por vós”, recebe ou prepara-se para receber a Eucaris-%a de outra maneira, e isto aprende-se, aprende-se com as criancinhas: “…olha, anda cá, está a ver aquela caixinha alia ao fundo, está lá o Nosso Senhor, agora aqui genuflectes, não passas aqui de qualquer maneira”… isto aprende-se em pequenino, e em crescidinho, às ve-zes é preciso aprender outra vez, e por ai fora, e por ai fora… Só vos quero dizer uma palavra de ânimo, e basicamente de reconhecimento, estava aqui a ouvir-vos, relato após relato, depoimento após depoimento, e pronto estava aqui a sen%r uma conversa que tem 2000 anos, aquela conversa que começou com Cristo com aquele grupo de discípulos, e que Ele retomou nas primeiras comunidades como vamos ver nos ac-tos dos apóstolos, as comunidades de Cristo ressuscitado, e temos de con%nuar aqui em S. Pedro da Cova. Passaram-se 2000 anos mas é como se não %vesse passado tempo nenhum, é o tempo de Cristo, que não passa. E esta também, acabo como comecei, a vossa responsabi-lidade e a vossa glória, estais a fazer a experiência de Cristo, sois o povo de Cristo, aqui em S. Pedro da Cova, através do qual Ele se manifesta no mundo, na vossa vida, nos vossos traba-lhos, na vossa competência social, e tem aqui o vosso coração, isto é, que é a vossa verdade e a Igreja não se resolve como uma ins%tuição qualquer ou como mais uma associação, é uma coisa muito diferente, é a úl%ma coisa do mundo. A úl%ma coisa que há no mundo é Deus reunir-nos todos em Cristo e dar-nos aí a vida eterna, que é a úl%ma coisa. Por isso, parabéns e sobretudo graças a Deus.

1 de ABRIL DOMINGO DE RAMOS

Bênção dos Ramos 5 de ABRIL QUINTA-FEIRA SANTA

Missa da Ceia do Senhor - 21.30H. Adoração do San8ssimo Sacramento

6 de ABRIL SEXTA-FEIRA SANTA Celebração da Paixão – 15.00 H. Via Sacra – 21.30 H.

7 de ABRIL SÁBADO SANTO

Vigília Pascal – 21.30 H. 8 de ABRIL DIA DE PÁSCOA Eucaris<a – 8.00 H. Visita Pascal – 9.00 H. Procissão – 17.30 H. Eucaris<a – 18.00 H.

P=�?�� 2012 V�j C��n��� C�����g�

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No dia 18 de Março, para o Agrupamento 892 S. Pedro da Cova, um velho sonho tornou-se realida-de, foi benzida a sua sede nova. Este dia começou com o hastear das bandeiras na nova sede e ficou ainda marcado pela par<cipação do Agrupamento na eucaris<a dominical, pelas 11h00, à qual se seguiu uma procissão para a sede nova. A sede foi benzida pelo Dom Manuel Clemente, Bispo do Porto, que também presidiu a eucaris<a dominical. Este momento tão importante para o Agrupamento 892 contou com a presença de todos os seus elementos, Assistente de Agrupamento Reverendo Padre Rosas, Assistente de Núcleo Reverendo Padre Álvaro, Chefe de Núcleo Centro Norte Vítor Cou<nho, Chefe Regional David Ribeiro, para além de outras individualidades. De seguida foram benzidos o Centro Pastoral e a Casa Paroquial. Após esta cerimónia os paroquianos visitaram as instalações da nova sede. E porque a fome aperta sempre em altura de festa, o almoço-convívio juntou à mesa escuteiros, familiares e amigos. O Agrupamento 892 de S. Pedro da Cova agradece desta forma a todas pessoas que contribuíram para realização deste sonho. Estas são as opiniões de alguns dos nossos lobitos sobre a nossa nova sede: “A sede é muito bonita” – Ana Beatriz; “A nossa sede é bonita e tem espaço para lá estarmos. Gostava mais se fosse colorida, mas assim também não está mal. Lá dá para fazermos a%vidades e lancharmos. Eu acho bem que tenham uma sala para cada bando. Assim cada bando pode estar com espaço para realizar os trabalhos que o chefe manda. A nossa sede é magnífica.” – Ana Paula; “Eu acho a nova sede muito bonita” – Filipe; “É espetacular” – Gonçalo Dias; “Eu gosto da sede nova é bonita, é muito espaçosa” – Jorge “Eu acho que a nova sede ficou muito melhor do que antes. Está maior e melhor” – José Pedro “Eu penso que a sede está bonita” – João Miguel “A sede é muito bonita” – Maria Beatriz; “Eu acho que a nova sede é muito fixe e tem muito espaço para nós fazermos os jogos, para lancharmos e para reunirmos os bandos todos. Espero que o resto dos bandos adore. É espetacular” – Mariana “Eu penso que ela é fixe. Ela é linda e espetacular”. – Rafael Reis A sede vai ficar muito bonita porque os chefes estão a fazer. Eu gosto muito da sede nova” – Soraia

No dia 10 de Março de 2012 realizou-se a Festa da Francesinha, organizada pelo Agrupamento de Escuteiros de S Pedro da Cova. Assim, o Agrupamento 892 – S. Pedro da Cova promoveu esta campanha de angariação de fundos para a construção da nova Sede do agrupamento, uma vez que enquanto ins<tuição sem fins lucra-<vos que se dedica à formação integral do jovem, o Agrupamento 892 não tem capacidade finan-ceira para empreender um projecto desta envergadura, apesar de este ser uma peça fundamental no sucesso do trabalho dos dirigentes com os jovens que estão à sua responsabilidade. Esta campanha de angariação de fundos para a construção da sua nova sede realizou-se na cripta da Igreja Paroquial, que gen<lmente foi cedida pelo assistente Reverendo Padre Rosas. Por volta das 19 horas começaram a ser servidas as primeiras francesinhas, a afluência das pessoas foi eleva-da, esta ac<vidade foi um sucesso.

Este momento

tão

importante

para o

Agrupamento

892 contou

com a

presença de

todos os seus

elementos.

N�p� S��� ��� E�gT������ E�gT������

F����p� �� F���g����y� E�gT������

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Mais uma vez, no caminho de preparação para a mais importante festa do calendário cristão (a Páscoa), a Igreja propôs-nos um tempo de preparação – de penitência e de escuta da palavra, de acolhimento do plano de Deus e de atenção aos irmãos. Neste ano de 2012, esta atenção aos mais desfavorecidos assumiu um especial evidência exigindo muito mais de cada um de nós. Os textos que nos foram apresentados ao longo destas cinco semanas, mostram-nos um percurso claro e definido: Deus quer oferecer-nos um mundo onde a felicidade é possível (1º domingo) e a sua Palavra ensina-nos o caminho (2º domingo), Palavra que nos chama à conversão e à renova-ção (3º domingo). Aceitar esta Palavra implica, pois, mudar de vida. Fiquemos, contudo, certos do amor de Deus, gratuito e incondicional (4º domingo). Quanto a nós, temos de estar atentos ao seu plano de salvação e ir ao encontro dos outros, no amor e no serviço (5º domingo).

Findo este tempo, começa a Semana Santa, tradição religiosa onde se celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Esta semana repleta de simbolismo, começa no Domingo de Ramos e termina com a Sua ressurreição, no domingo de Páscoa. No Domingo de Ramos, a Igre-ja recorda a entrada de Cristo, o Senhor, em Jerusalém, como um Rei, mas sentado num jumento - o símbolo da humildade - para consumar o seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas se comemora esta entrada do Senhor na cidade santa: ou com a procissão, ou com a entrada solene antes da Missa principal.

O sagrado Tríduo da Paixão e Ressurreição do Senhor é o ponto culminante de todo o ano litúrgi-co, porque a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus foi realizada por Cristo especialmente no seu mistério pascal, pelo qual, morrendo destruiu a nossa morte e ressuscitan-do restaurou a vida. Na Quinta-Feira da Ceia do Senhor, celebramos na Missa vesper<na, a re-cordação da refeição que precedeu o Êxodo (a Úl<ma Ceia) que ilumina de modo especial não só o exemplo de humildade de Cristo lavando os pés dos discípulos, mas também as palavras de São Paulo sobre a ins<tuição da Páscoa cristã na Eucaris<a. É nesta noite em que Judas Iscariotes entrega Jesus por trinta moedas de prata e Jesus é preso, interrogado e no amanhecer da Sexta-feira, açoitado e condenado. A igreja fica em vigília ao San8ssimo, relembrando os sofrimentos começados por Jesus nesta noite.

A igreja já se reveste de luto e tristeza desnudando os altares, re<rando todos os enfeites, toa-lhas, velas, tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Cobre-se igualmente todas as imagens existentes na Igreja pois a igreja se enluta pela véspera da mor-te. Terminada a oração depois da Comunhão, efectua-se a transladação do San8ssimo Sacramen-to para um local de reserva diferente do sacrário uma vez que este, pelo que se vive na Igreja, se deve apresentar completamente vazio. Para a comunhão do clero e dos fiéis, tem-se o cuidado de consagrar nesta Missa pão suficiente para o próprio dia e para o dia seguinte. Também se diz o Glória. E enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até ao Glória da Vigília Pascal.

A acção litúrgica da Sexta-Feira da Paixão do Senhor a<nge o seu ponto culminante no relato, segundo São João, da Paixão d’Aquele que, como o Servo do Senhor anunciado no livro de Isaías, Se tornou realmente o único sacerdote, oferecendo-Se a Si mesmo ao Pai. A Igreja recorda assim a Morte do Salvador, celebrando a Solene Liturgia da Paixão e Adoração da Cruz. A recordação da Morte do Senhor consiste na adoração de Cristo que foi crucificado, precedida por uma litur-gia da Palavra e seguida pela comunhão eucarís<ca dos par<cipantes. O carácter dilacerante do que somos convidados a presenciar é realçado pelo paramento vermelho com que o sacerdote preside à celebração. Tanto nesta sexta-feira como no sábado, segundo uma tradição an<quíssi-ma, a Igreja não celebra os sacramentos, a não ser o da Penitência e da Unção dos Enfermos.

A celebração da Paixão do Senhor consta de três partes: liturgia da palavra, adoração da cruz e sagrada comunhão. Na Vigília Pascal da noite santa, também chamado de Sábado de Aleluia, propõem-se sete leituras do An<go Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação, e duas do Novo, a saber, o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos si-nóp<cos e a leitura apostólica sobre o Bap<smo cristão como sacramento da Ressurreição de Cristo. Neste Sábado Santo, a Igreja permanece junto do sepulcro do Senhor, meditando na sua Paixão e Morte, bem como na sua descida à mansão dos mortos, e esperando a sua ressurreição, em oração e jejum.

A acção litúrgica

da Sexta-Feira da

Paixão do Senhor

atinge o seu ponto

culminante no

relato, segundo

São João, da

Paixão d’Aquele

que, como o Servo

do Senhor

anunciado no livro

de Isaías, Se

tornou realmente

o único sacerdote,

oferecendo-Se a Si

mesmo ao Pai.

PREPARA-TE! V�j �k � S�j��� S���� A���} S�����

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A Igreja abstém-se do sacri:cio da Missa (a mesa sagrada con<nua despida) até ao momento em que, depois da solene Vigília ou expecta<va nocturna da ressurreição, se dará lugar à alegria pascal, que na sua plenitude se prolonga por cinquenta dias. Esta é uma noite de vigília em nome do Se-nhor, noite que os fiéis celebram, segundo a recomendação do Evangelho, de lâmpadas acesas na mão, à semelhança dos servos que esperam o Senhor, para que, quando Ele vier, os encontre vigi-lantes e os faça sentar à sua mesa. A Vigília desta noite, que é a suprema e mais nobre de todas as solenidades, deve ser uma só em cada igreja. Ordena-se deste modo: depois de um breve lucerná-rio e do precónio pascal (primeira parte desta Vigília), a santa Igreja medita nas maravilhas que o Senhor, desde o princípio dos tempos, realizou em favor do seu povo confiante na sua palavra e na sua promessa (segunda parte: liturgia da palavra), até ao momento em que, ao despontar o dia, juntamente com os novos membros renascidos pelo Bap<smo (terceira parte), é convidada para a mesa que o Senhor preparou para o seu povo, como memorial da sua morte e ressurreição (quarta parte).

Para a Missa do dia de Páscoa, propõe-se a leitura do Evangelho de São João sobre o encontro do sepulcro vazio. Também podem ser lidos, se se preferir, os textos propostos para a noite santa, ou, quando há Missa vesper<na, a narração de São Lucas sobre a aparição aos discípulos que iam a ca-minho de Emaús. A primeira leitura toma-se dos Actos dos Apóstolos, livro que se u<liza durante o Tempo Pascal em vez da leitura do An<go Testamento. A leitura do Apóstolo refere-se ao mistério da Páscoa que se deve viver na Igreja. É o dia da ressurreição de Jesus, e as comemorações mais importantes do cris<anismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.

A Banda Musical de S. Pedro da Cova foi fundada em 1900, com sacri:cio, pelos an<gos mineiros, e teve como seu primeiro maestro Camilo Aguiar. Como todos os elementos se conheciam e traba-lhavam no mesmo local (a Companhia das Minas), era com grande assiduidade e regularidade que a banda trabalhava. Mais tarde, com o encerramento das minas, a banda encontrou bastantes dificul-dades, quando muitos músicos (por mo<vos de trabalho) deixaram a banda ou emigraram. Actual-mente, o seu grupo de trabalho consiste em cerca de 40 elementos, sendo 80% do qual cons<tuído por jovens abaixo dos 25 anos, saídos da sua escola. Das inúmeras recordações e figuras emblemá<cas que a banda guarda, uma que se salienta é o alcance da fase final de um dos célebres concursos de bandas, organizados pela EDP, na década de 70, em categoria B. O seu actual maestro, Barnabé Aguiar, começou o seu percurso musical em criança na banda que hoje dirige. Ao a<ngir a idade do an<go Serviço Militar Obrigatório, em 1964, ingressou como clari-nete na Banda da Região Militar Norte (no então Regimento de Infantaria nº6). Frequentou o Conservatório de Musica do Porto, e neste período sucede ao maestro José Aguiar na direcção ar8s<ca da banda musical. Um mo<vo de orgulho para a freguesia, são os inúmeros mú-sicos que a banda viu nascer e crescer no seu meio. E os que dali saíram, como músicos ou maestros para bandas e or-questras de todo o país, que ajudaram a levar o nome de S. Pedro da Cova mais além. Hoje, a maioria dos músicos são jovens, ainda estudantes do ensino básico e secundário, o que assegura a con<nuidade e o futuro deste projecto musical e associa<vo.

(…) depois da

solene Vigília

ou expectativa

nocturna da

ressurreição,

se dará lugar à

alegria pascal,

que na sua

plenitude se

prolonga por

cinquenta

dias.

B���� MT��g� �� S. P���� �� C�p�

PREPARA-TE! V�j �k � S�j��� S���� (…) A���} S�����

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C����� P���ST����—3º T��j�����

N. Senhora das Mercês

N. Senhora de Fá8ma

Saídas Entradas

Culto 400,00 € Intenções 2.095,00 €

Agua/San. 219,89 € Ofertórios 405,00 €

Electricidade 825,98 € Apuro do Centro 1.848,00 €

TvCabo 103,89 €

Limpeza 175,00 €

Mat. Diverso 239,55 €

Contrib. Paroquial 1.200,00 €

Plasma - LG 500,00 €

Imagem MENINO JESUS 72,00 €

Liturgia 83,50 €

Execução de nove Albas 180,00 €

Total Saídas 3.999,81 € Total Entradas 4.348,00 €

Saldo anterior 10.205,56 €

Receitas 4.348,00 €

Saidas 3.999,81 €

Saldo final 10.553,75 €

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C����� P���ST����—3º T��j�����

Igreja Matriz

Descrição Entradas Descrição Saídas

Saldo Anterior 3.153,32 **************

Gás 20,30

Ofertórios 7.226,67 Electricidade 552,73

Intenções 13.270,00 Gasolina 600,00

Casamentos 165,00 Água 287,66

Funerais 2.850,00 Material de escritório 1.518,21

Sagrada Familia 1.001,07 Serviço Sacerdotal 1.155,00

Batizados 460,00 Missões 200,00

Srª Fátima 382,99 Oferta Seminários 200,00

Catequese 2.205,35 Oferta S. Paulo 350,00

Secretaria 1.000,00 Renda 2.250,00

Procissão 2.610,00 Telefone 649,06

Esmolas 59,76 Obras residência 177.320,67

Bodas Prata 65,00 Reparações 841,28

Feira natal 1.913,87 Artigos limpeza 72,57

Jornal 270,67 Saneamento 280,80

Bar 315,00 Catequese 136,00

Côngrua 120,00 Iluminação 3.700,00

Comp. Capela Srª Fátima 600,00 Liturgia 2.810,54

Comp. Srª Mercês 1.200,00 Diversos 538,43

Bodas Ouro 100,00 Visita Pastoral 205,00

Oferta Obras 3.450,00 Despesas bancárias 20,12

Biblias 15,00 Segurança social 352,15

Ofertório cemitério 1.417,62 Moveis 5.194,22

Oferta Srª Fátima 245,00 Renumerações 13.130,00

Reembolso de Iva 7.652,42 Valor consignado a obras 55.000,00

Revista 625,00

Mensagem Fátima 100,00

Transferência millennium 183.000,00

Festa Passal 545,00

Festa Bom Pastor 3.096,70

Cantar Portugal 700,00

Valor consignado a obras 30.000,00

269.815,44 267.384,74

Saldo para o período seguinte: 2.430,70

V�� S�g��—P��� M������

1ª ESTAÇÃO J��T� } g�������� � j����

2ª ESTAÇÃO J��T� g������ g�j � g�T�

4ª ESTAÇÃO J��T� ��g����� �T� M��

3ª ESTAÇÃO J��T� g�� l�� l��j���� p��

5ª ESTAÇÃO J��T� } ��T���� � �p�� � g�T�

6ª ESTAÇÃO V��m��g� ���T�� � ����� �� J��T�

7ª ESTAÇÃO J��T� g�� l�� ���T��� p��

8ª ESTAÇÃO J��T� g����� �� jTy���� �� J��T��}j

9ª ESTAÇÃO J��T� g�� l�� ���g���� p��

10ª ESTAÇÃO J��T� } ���l��� ��� �T�� ��Tl��

11ª ESTAÇÃO J��T� } l������ �� g�T�

12ª ESTAÇÃO J��T� j���� �� g�T�

13ª ESTAÇÃO O C��l� �� J��T� } �������� �� g�T�

14ª ESTAÇÃO J��T� } g��g��� �� ��lTg��

15ª ESTAÇÃO J��T� R���T�g��� ��� M�����