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JUNHO DE 2011 BOLETIM DO EMPREGO FORMAL EM CURITIBA

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J U N H O D E 2 0 1 1

B O L E T I M D O E M P R E G O

F O R M A L E M C U R I T I B A

Expediente da Prefeitura do Município de Curitiba

Prefeito do município de Curitiba Luciano Ducci Secretário Municipal do Trabalho e Emprego Paulo Bracarense Superintendente da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego Cesar Bassani Diretor de Convênios da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego Joni Correia Diretor de Qualificação da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego Fabio Fernandes Leonardo Diretor de Planejamento da Secretaria Munici-pal do Trabalho e Emprego Mauro Ignácio

Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente G. Lucio – Diretor técnico Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre P. de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais Francisco José C. de Oliveira – Coordenador de Pesquisas Nelson de C. Karam – Coordenador de Educa-ção Rosana de Freitas – Coordenadora Administra-tiva e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Lenina Formaggi – Técnica Responsável pelo Projeto Equipe Executora DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Esta-

tística e Estudos Socioeconômicos Rua Ministro Godói, 310 – Parque da Água Branca – São Paulo – SP – CEP 05001-900

Fone: (11) 3874 5366 – Fax: (11) 3874 5394 - E-mail: [email protected] http://

www.dieese.org.br

Observatório do Trabalho de Curitiba

Rua Treze de Outubro, 778, sala 06

São Francisco – Curitiba – PR – CEP 80010-180

Tel: (41) 3225-2279

NO PRIMEIRO SEMESTRE, CURITIBA GEROU 19.612 NOVOS

EMPREGOS

No mês de junho de 2011 o município de Curitiba criou 1.863 vagas for-

mais de emprego, mostrando um aumento de 0,3% no número de trabalha-

dores formais no município.

Em junho, foram admitidos 36.532 trabalhadores formais e desligados

34.669 trabalhadores, o que resultou no saldo de 1.863 novos empregos.

Apesar da geração elevada de postos de trabalho, o número de desliga-

mentos também é muito alto, evidenciando uma alta rotatividade dos pos-

tos de trabalho no município.

Com o saldo de junho, Curitiba alcança um estoque de 709.914 trabalhado-

res com carteira assinada. No primeiro semestre do ano, já foram criados

19.612 novos empregos, o terceiro maior saldo para o município desde o

ano 2000.

Gráfico 1

Saldo do emprego no mês (Curitiba, meses de junho entre 2000 e

2011)

Fonte: MTE / SPES / CGETIP / CAGED - Lei 4.923/65 - Mod. I

Elaboração: DIEESE

Comparando o desempenho de Curitiba com o obtido pelo Paraná e pela

Região Metropolitana de Curitiba, tem-se que: 1.863 novos postos foram

criados no município, resultando em um aumento do estoque de empre-

gos de 0,3%; no Paraná foram criadas 6.777 vagas em junho e na Região

Metropolitana de Curitiba foram criadas 2.928 vagas.

Fonte: MTE / SPES / CGETIP / CAGED - Lei 4.923/65 - Mod. I

Elaboração: DIEESE

D E S E M P E N H O D O E M P R E G O N A S C A P I T A I S

Curitiba foi a sétima capital que mais gerou empregos em junho, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Goiânia e Fortaleza.

Gráfico 2 Saldo do emprego formal por capitais selecionadas, junho/2011

D E S E M P E N H O D O E M P R E G O P O R S E T O R D E A T I V I D A D E

O saldo de empregos em Curitiba por setor de atividade apresentou os melhores resultados no setor dos Serviços,

que acumulou um saldo positivo de 980 novos postos formais (Gráfico 3), seguido pelo Comércio, com 389 novas

vagas.

Gráfico 3 Saldo do emprego formal por setor de atividade

junho/2011

Fonte: MTE / SPES / CGETIP / CAGED - Lei 4.923/65 - Mod. I

Elaboração: DIEESE

GLOSSÁRIO/NOTAS EXPLICATIVAS1

Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’.

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). É um registro administrativo do Ministério do Traba-lho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestadas até o dia 7 do mês subseqüente à movimentação.

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvol-vida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional

2.

CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministeri-al nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.

Estoque do emprego: número de empregados formais nos estabelecimentos do município, da região metropoli-tana ou do Estado.

Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.

RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governa-mentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho for-mal.

Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.

Serviço industrial de utilidade pública: é a indústria de geração e distribuição de energia elétrica, de beneficia-mento e distribuição de água à população e de produção e distribuição de gás encanado.

Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimenta-ção do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.

1. As definições utilizadas foram retiradas do site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(www.ibge.gov.br), salvo quando indicada a fonte de consulta.

2. Fonte: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ZITyDTaS2OcJ:www.sefaz.mt.gov.br/portal/Gerais/Cnae/Conhe%C3%A7a%2520a%

2520CNAE-Fiscal.doc+cnae&cd=11&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br.