a p r e s e n t aÇÃ o b e m q u e r e r m u l h e r

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"Qualquer ato de violência baseado na

diferença de gênero, que resulte em

sofrimentos e danos físicos, sexuais e

psicológicos da mulher; inclusive ameaças

de tais atos, coerção e privação da

liberdade seja na vida pública ou privada".

Definição das Nações Unidas para a violência contra

a mulher.

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Cenário mundial

• O Brasil é o país que mais sofre com a violência doméstica e 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas a este tipo de violência, segundo pesquisa da Sociedade Mundial de Vitimologia, em 54 países e 138 mil mulheres;

• Pelo menos uma em cada três mulheres ao redor do mundo sofre algum tipo de violência durante sua vida, de acordo com estimativa da Anistia Internacional.

• A violência doméstica é a principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos e mata mais do que câncer e acidentes de tráfego, de acordo com o Conselho da Europa (integrante do sistema europeu de proteção aos direitos humanos).

• A Anistia Internacional afirma que esses números representam apenas "a ponta do iceberg" já que a violência contra a mulher geralmente não é reportada, pois as vítimas se sentem envergonhadas ou sentem medo.

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Outras informações

- Fenômeno universal que atinge indistintamente mulheres de todas as classes sociais, etnias, religiões e culturas.

- Produz conseqüências emocionais devastadoras, muitas vezes irreparáveis, e impactos graves sobre a saúde sexual e reprodutiva da mulher.

- Entre 25% e 50% das sobreviventes são infectadas por DST.

- A cada 15 segundos uma mulher é agredida em seu próprio lar, no Brasil

- 70% dos incidentes acontecem dentro de casa, sendo que o agressor é o próprio marido ou companheiro.

- Mais de 40% das violências resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.

Fontes: www.violenciamulher.org.br ; www.ipas.org.br

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Outras informaçõesCasos registrados em delegacias de São Paulo (2004):

• Lesões corporais dolosas - 81,5%• Estupro - 4,47%• Ameaças - 7,77%• Seduções - 1,53%

Dois terços dos processos são arquivados, na maioria dos casos por intervenção da própria agredida, que altera seu depoimento diante da promessa do companheiro de mudar de atitude.

(profa. Heleieth Saffiotti/FAPESP)

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No Brasil

A violência contra a mulher atinge todas as classes sociais, em todas as regiões do país, tornando-se a causa social considerada de maior relevância para o universo feminino e exigindo forte mobilização da sociedade.

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Defesa da Causa

- A mulher é o ponto de equilíbrio da família, portanto esse problema afeta a sociedade como um todo e não apenas o gênero feminino.

- Forte apelo moral e emocional junto ao público feminino de todas as classes sociais e regiões do País.

- Causa de extrema relevância no contexto atual, apresentando dados assustadores no Brasil.

- Crescimento acelerado do interesse da sociedade e da mídia pelo tema.

- Apoio da sociedade civil ao tema ainda é muito restrito e pontual.

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Campanha Bem Querer Mulher

Levando em conta a dimensão assumida pelo tema no país, o UNIFEM, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher em cooperação com a Full Jazz Comunidade desenvolveram a campanha Bem Querer Mulher, a qual busca quebrar o silêncio, informando à sociedade sobre a dimensão e a gravidade do problema no Brasil, prevenindo a ocorrência de novos casos e influenciando políticas públicas aplicadas aos casos de violência.

A campanha tem como objetivo alertar a sociedade sobre a gravidade e dimensão que tema assumiu no Brasil e mobilizar pessoas e empresas para contribuir com a causa, utilizando filme de TV, spot de rádio, anúncios impressos, presença em eventos especiais e assessoria de imprensa.

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Campanha Bem Querer Mulher

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Objetivos

1) Arrecadar recursos para o primeiro Fundo Nacional para a Não-Violência à Mulher, o qual passará a financiar projetos nessa área, tais como:

- Promoção, apoio e disseminação de pesquisas e informações sobre o tema.

- Apoio à implantação de serviços especializados no atendimento às mulheres vítimas de violência.

- Capacitação de quadros das delegacias da mulher, juizados especiais e de profissionais de instituições públicas que atuem no no atendimento das mulheres vítimas.

- Implantação de sistemas de informação sobre a situação da mulher.

- Produção de material audiovisual e imprenso sobre o tema.

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Objetivos

2) Trazer o tema ao conhecimento público, informando a população sobre a enorme mazela associada ao problema.Trata-se de promover o entendimento acerca das formas de violência contra a mulher e das dimensões assumidas no país.

3) Estimular a sociedade a contribuir para a causa por meio do Fundo Nacional para a Não-Violência à Mulher, administrado pelo UNIFEM.

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UNIFEMO Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, UNIFEM, é uma divisão da ONU criada há 26 anos para promover a melhoria da condição e situação das mulheres no mundo e contribuir para o desenvolvimento e a paz.

Proporciona apoio e assistência técnica para programas inovadores que promovam os direitos humanos da mulher, o pleno exercício de seus direitos econômicos e políticos e a igualdade entre os gêneros. O Fundo, que cumpre uma ativa função de promoção, concentra-se em fomentar um diálogo multilateral de políticas sobre a plena participação da mulher na sociedade. É uma organização autônoma que trabalha em estreita associação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O papel do UNIFEM será o de trazer credibilidade à campanha, além de se responsabilizar pela administração dos recursos arrecadados para o Fundo Nacional para a Não-Violência à Mulher.

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ESTÁGIO ATUAL• Parceria com a ONU-UNIFEM estabelecida

• Criação da marca da campanha pelo Guto Lacaz

• Cartilha de Não-Violência à Mulher finalizada, podendo ser produzida. (Avon imprimiu e distribuiu 100 mil)

• Lançamento realizado no dia 25/11 em conferência internacional, com a presença da Ministra da Secretaria de Políticas para Mulheres, a Sra. Nilcea Freire;

• Lançamento do fundo na imprensa:

– 60 matérias na mídia impressa e on-line

– matéria na Rede Globo (Jornal Hoje), rádio CBN, TV Bandeirantes (Jornal da Noite) e outras rádios.

• Apoio especial da Rede Globo e ed. Abril confirmados

• Parceria com Rede Mulher

• Lançamento da campanha com artistas no Prêt-a-Porter 2005

• Artistas madrinhas: Patricia Pillar, Helena Ranaldi e Cristiane Torloni;

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ESTA CAUSA TAMBÉM É SUA

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ESTA CAUSA TAMBÉM É SUA

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ESTA CAUSA TAMBÉM É SUA

www.bemquerermulher.com.br