Ano 1 - Nº0 - 26 de maio a 1 de junho de 2010

Exemplo em Águas Mornas: escolas cuidam do meio ambiente.

Pág. 2

Construção do Ginásio na Ponte do Imaruim está confirmada.

Pág. 8

Palhoça recebe investimentos

privados.

Pág. 3

São José: Educação prioriza qualidade e inclusão.

Pág. 4

Pág. 9

Pág. 9

Pág. 11

Pág. 6

Ano 3 - nº 16 - Junho 2011

Santa Amaro: comitiva discute Trevo de Pagará.

Carne desperdiçada em Biguaçu.

Perfil: AM construin-do o futuro.

Há 25 anos construindo loteamentos

com qualidade de vida

Origem

www.jotas.net48 3286 0002

25 anos

Façam suas apostas. A corrida pelo voto começou.

Já tem nome na rua.

Junho de 20112

Megafone Editorial

Expediente

O valor do voto

Podemos mudar muitas coisas que estão erradas ao nosso redor. Mudanças significam também acreditar que podemos transformar sonhos em realidade. Cidadania é um instrumen-to fundamental para consolidar conquistas e realizar tais so-nhos. Nossa cidadania tem uma arma extremamente forte chamada “voto”. É com ele que obteremos voz e com ele teremos nossos direitos respeitados. Abdicar deste poder é pura omissão e, depois, não adianta reclamar disso ou da-quilo. A hora de conhecer possíveis candidatos começa já. Há um ditado popular que diz, muito claramente, que a im-portância das eleições e do voto: “Cada povo tem o governo que merece”, isso significa dizer que se o seu prefeito ou a sua Câmara de Vereadores é ruim, foi porque o cidadão quis assim, pois os políticos só foram eleitos, porque o povo votou neles. Reclamar depois não é a decisão mais inteligente, é preciso estudar bem em quem votar… Converse com seus amigos, familiares, sobre os problemas da sua cidade, do seu bairro, da sua rua. Procure saber em qual partido o seu candidato está filiado, há quanto tempo está no partido, que tipo de in-teresse ele representa. Como está a sua ficha, se tem proble-mas com a justiça, com a polícia. Se puder saiba se é bom pai, boa mãe. Nas eleições municipais é mais fácil buscar essas informações.Portanto, escolher um bom candidato é o começo de um processo que nunca termina, pois se você votou com cons-ciência e de forma honesta, cumpriu uma boa parte de sua responsabilidade como eleitor e brasileiro. Mas é preciso muito mais! Você deve acompanhar a ação dos eleitos, mes-mo que os eleitos não tenham sido os seus candidatos. O futuro das cidades brasileiras está, mais uma vez, nas mãos dos eleitores. É preciso reflexão. E a hora é agora. Depois não adianta reclamar da cre-che, da escola, dos buracos, da saúde etc e etc. Podemos mudar muitas coi-sas que estão erradas ao nosso redor. Converse sobre isso com sua família, amigos, colegas de trabalho, vizi-nhos. Discuta. Somos seres políticos e podemos alcan-çar grandes conquistas exer-cendo o poder do voto. Está em nossas mãos esse poder. Vamos usá-lo da melhor for-ma e assim teremos uma ci-dade bem melhor, com mais qualidade de vida e justiça.

Jornalista Responsável: Cesar Laus Simas - ABI E-2369.

Tiragem: 5.000 exemplares

Projeto Gráfico: Luiz Peixoto

Redação: Edike Carneiro e Cesar Laus Simas

Diagramação: Lauany Machado Motta

Execução: Valdeci Motta Comunicação

Telefone: Redação e Comercial: (48) 3034.3821

Email: avozdacomunidadesc@gmail.com

Circulação: Águas Mornas, Anápolis, Angelina, António

Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ra-

mos, Palhoça, Rancho Queimado, Santo Amaro da Impera-

triz, São Bonifácio, São Pedro de Alcântara e São José.Os artigos assinados não refletem necessariamente as opini-ões do A Voz da Comunidade, e são de inteira responsabili-dade de seus respectivos autores.

Escolas cuidam do Meio Am-bienteNo ano em que o município completa seu cinquentenário, a Secretaria de Educação de Águas Mornas, sempre com a preocupação maior de educar suas crianças e jovens para a cidadania, vem proporcio-nar nas escolas municipais a 4ª Gincana Cultural de Águas Mornas. O evento é um mo-mento de reflexão e preocu-pação com os problemas am-bientais, possibilitando aos alunos a conscientização de seus direitos e deveres de ci-dadão participativo em nossa sociedade. Sempre preocupado com as dificuldades enfrentadas por todos os municípios brasilei-

ros, a administração munici-pal da cidade quer renovar sua política de meio ambiente pensando no futuro. E, tendo em vista os problemas já en-frentados pelo município, é fundamental um trabalho edu-cativo destinado aos jovens, voltado para a preservação do meio ambiente, daí a escolha do tema: “Cuidar e preservas o meio ambiente”.O evento motivador aconteceu no final de maio e começo de junho nas Escolas Municipais Santa Cruz da Figueira, Santa Isabel, Fazenda Ressurreição e José Loffi, e contou com a participação de todos os professores e alunos da rede municipal de ensino. Durante aquela semana foram desen-

Águas MornasEscolas cuidam do Meio Ambiente

Gov. Celso Ramos Ajuda na construção de casas

volvidas nas escolas ações que visam despertar a cons-cientização a respeito do meio ambiente e da importância da sua preservação, assim como da necessidade do reaprovei-tamento do lixo por meio da reciclagem. Segundo as coor-denadoras pedagógicas das escolas do município, Nívia e Marleide, “é necessário que os alunos percebam os prejuízos que o homem vem causando ao meio ambiente para que, desta forma, possam mudar suas atitudes em relação ao meio, repensando formas de diminuir a produção de lixo em Águas Mornas”.Fonte e crédito das fotos: Pre-feitura de Águas Mornas.

A Prefeitura Municipal de Go-vernador Celso Ramos con-tinua sua ação social de aju-dar nas reformas de casas de moradores carentes. Desta vez o prefeito municipal fez a entrega de auxílio financeiro para mais uma pessoa caren-te do município, o morador de Canto dos Ganchos, Salésio Dutra, no valor de R$ 10.000. O prefeito municipal Anísio So-ares fez a entrega do cheque para que o morador possa re-formar sua residência unifami-liar. O beneficiado foi vítima de um acidente de trabalho e está desempregado. “Reformarei a casa para mim e minha família. Só tenho a agradecer ao Pre-feito Anísio e a Prefeitura por esta ajuda”, afirma Salésio.Recentemente a Prefeitura Mu-nicipal fez a entrega de outro auxílio financeiro para constru-ção de residência unifamiliar, desta vez para o morador da comunidade de Fazenda da Armação, Francisco Nivaldo, no valor de R$ 20.000. A casa do beneficiado havia sido in-terditada pela Defesa Civil e posteriormente demolida por apresentar riscos para seus moradores. O próximo auxílio moradia a ser concedido pela prefeitura municipal, dando continuida-

de em seu programa social, será no valor de R$ 8.000, e entregue ao morador da co-munidade de Ganchos do Meio, José João Jacinto, que é órfão e possui deficiência mental. O auxílio será utilizado para a construção de um cô-modo anexo à residência da irmã de José, Marli Sagás.O Prefeito Municipal de Go-vernador Celso Ramos, Anísio Soares, considera o auxílio financeiro para pessoas ca-rentes uma ação social muito importante para a sua admi-nistração e acredita que po-deriam ser utilizadas por ou-tras administrações públicas, dando um teto decente para a sua população. “Dessa forma conseguimos contribuir com o bem estar social e saúde da população mais carente de nossa cidade. São pessoas humildes, simples, que neste momento necessitam de aju-da.”, afirma o prefeito refor-çando a importância do pro-jeto social de ajuda à pessoas carentes. Além do auxílio para construção de residências para famílias carentes, o Po-der Público Municipal tem como objetivo ajudar a popu-lação de outras formas como com os auxílios medicamen-tos, cestas básicas, funeral,

saúde, auxílio e ainda com a entrega de passes escolares para estudantes. Na atual administração muni-cipal, vale ressaltar, diversos outros serviços são oferecidos para beneficiar à comunidade de Governador Celso Ramos. Além destes serviços sociais, outros serviços ligados à saú-de, como a entrega da Policlí-nica de Saúde até 24 horas, foram realizados para oferecer atendimento aos pacientes até meia noite, finais de semana e feriados, além de oferecer atendimento na Clínica Muni-cipal de Fisioterapia, no Cen-tro de Referência de Assistên-cia Social (Cras), no Núcleo de Assistência à Saúde Familiar (Nasf) e muito mais está sen-do feito. Vale ressaltar que os investi-mentos que vêm sendo feitos no Portal de Acesso a Informa-ção e Cidadania, que oferece aos moradores, gratuitamen-te, cursos em diversas áreas como Informática, Inglês, Es-panhol, Balé, Capoeira, Judô, Artes Manuais e outros. Es-tas são algumas das muitas ações realizadas pela Prefeitu-ra Municipal para beneficiar a população do município.Fonte: Prefeitura de Governa-dor Celso Ramos.

Junho 2011 3

GeralA Voz da Comunidade

Tio João

Palhoça recebe investimentos privados

São José participa de eventos assistenciais

Município de Palhoça conti-nua seu projeto de investir no desenvolvimento do municí-pio. E, para servir como uma nova opção para empresas que queiram se instalar no município que fica no cen-tro de uma área de quase 1 milhão de consumidores de classe média, com um dos melhores e maiores poderes de consumo do nosso esta-do. Tudo esta sendo feito para atrair novos investidores e for-necedores de mão de obra para a população da cidade. Em apenas uma semana mais de R$ 100 milhões em investimentos privados fo-ram anunciados em Palho-ça. Todos feitos em empre-endimentos voltados para o ramo da construção civil, o que reforça o boom do setor no município. Números do Conselho Regional de Enge-nharia, Arquitetura e Agrono-mia (Crea/SC) apontam para a expansão imobiliária que cresceu nove vezes nos últi-mos 15 anos em Palhoça. De quebra, esse dado revela que o emprego no setor apresen-tou um incremento oito vezes maior desde 1995. Um outro dado que confirma esse momento é que em 2005 a Prefeitura Municipal emitia

A Fundação Catarinense de Educação Especial, em São José, foi palco da assinatura de convênios entre o governo estadual e entidades assis-tenciais como APAES e outras entidades congêneres. Na oportunidade, o secretário de Assistência Social do municí-pio, Paulo Vieira, representou o prefeito Djalma Berger e ressaltou a importância de tal ato: “Precisamos firmar estes convênios para poder garan-tir a estas pessoas o direito a uma educação especial, a um cuidado especial, porque assim são elas para nós, es-peciais”, disse Vieira.

Campanha do AgasalhoO frio está chegando. Com a

554 mil metros quadrados de alvarás para a construção ci-vil. Esse número, hoje, é de 2 milhões de metros quadra-dos de alvarás emitidos. Para comprovar esse momento, esta semana quatro empreen-dimentos foram oficializados no município. Palhoça vai sediar as duas torres mais altas da região metropolitana. Foi o que asse-gurou o empreendedor Mario Cesar da Silveira, proprietário da Álamo Construtora, em au-diência com o prefeito de Pa-lhoça, Ronério Heiderscheidt, confirmou o investimento de R$ 45 milhões para a cons-trução em uma área de 44 mil metros quadrados de duas torres de 25 andares que vai abrigar 304 unidades habita-cionais. O empreendimento será erguido na Avenida Elza Lucchi, Ponte do Imaruim. O prazo de execução é de 36 meses e o início das obras é imediato, afirma o empreen-dedor.Além da Álamo Construtora, a construtora D’ Dechamps oficializou o investimento de R$ 40 milhões em uma área de 35 mil metros quadrados, no Centro de Palhoça, para a construção de um empreen-dimento habitacional destina-

do para o público de padrão classe A. O empreendimento será construído no Centro da cidade, na Avenida Rio Bran-co, onde hoje está o estabe-lecimento comercial Casa da Torre.Outra empresa do ramo da construção civil que vai inves-tir na cidade é a Ville Cons-trutora. Em uma área de 7 mil 403 metros quadrados, serão investido R$ 8 milhões na construção do condomí-nio Hamurabi, localizado na avenida central do Pagani. E a construtora Habitatus, do empresário José Élcio, ini-cia no Pagani, em uma área de 14 mil metros quadrados, um empreendimento voltado para a área comercial e habi-tacional. O investimento será de R$ 15 milhões e o prazo de execução é de 30 meses.“O salto do crescimento de Palhoça é visível, também na arrecadação municipal. Em 2005 era de R$ 46 milhões, em 2011 vai passar para R$ 330 milhões e, para 2012, a previsão é de chegarmos a R$ 500 milhões”, afirma o pre-feito de Palhoça, Ronério Hei-derscheidt.

Fonte: Prefeitura Municipal de Palhoça.

As eleições estão aí. Parece que estão longe, mas já estão batendo em nossa porta. Você sabe o que um vereador deve e pode fazer? Entenda um pouco melhor as funções des-te posto tão importante para a vida de qualquer cidade.

Funcionamento da CâmaraO vereador tem duas funções principais: fiscalizar as ações da Prefeitura e legislar. A se-gunda implica em analisar e votar, aprovando ou rejei-tando, projetos de lei apre-sentados pelos próprios par-lamentares, pelo Executivo (Prefeitura) ou pela socieda-de civil. O parlamentar, como parte de seu mandato, exerce suas funções também fora das salas do legislativo, seja visitando as comunidades ou participando de discussões sobre temas municipais em eventos fora da Câmara. Mas, em grande parte do tempo, estão nos gabinetes, nas co-missões técnicas ou em ple-nário, onde são apreciados e votados a maioria dos projetos que podem se transformar em leis municipais. Do ponto de vista estrito da Constituição

- Em Biguaçu o prefeito Cas-telo não tem jeito de cair nas graças do povo. - O secretário de Educação de São José vem forte para su-cessão de Djalma Berger em 2012.- O secretário Renato Hinnig está de bem com a vida. Tudo tem dado certo para o vivente.- O vereador Sanderson, de São José, voltou a ficar de bem com o prefeito Djalma Berger.- O presidente da Câmera de Vereadores de São José, Neri do Amaral, está sumido. Será que ele pensa um dia ser pre-feito?- O vereador João do Ovo tá frito. É só servir. O homem vai ter que pelear muito para conseguir sua reeleição como vereador de São José.- Ufaaa!!! Até que enfim a Bi-gfest deste ano aconteceu. Foi uma peleia para conseguir liberação.- O vereador de Palhoça Ade-

Federal, o vereador pode: • Aprovar, emendar ou rejei-tar o projeto de orçamento do município, que é de iniciativa do Executivo. • Definir de que forma o solo urbano deve ser ocupado: al-tura dos prédios, uso residen-cial ou comercial etc. • Fiscalizar permanentemente atos do governo – acompa-nhar e denunciar irregularida-des da administração munici-pal ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Exemplo: acompanhar o resultado das licitações, empenho e paga-mento das firmas contratadas; acompanhar como o dinheiro é aplicado e verificar a quali-dade dos serviços. • Criar normas gerais sobre concessão de serviços públi-cos. • Conceder títulos de home-nagem e a Medalha Anchieta aos cidadãos. E o vereador não pode: • Alterar a estrutura administrativa da Prefeitura. • Gerar despesa pública fora do orçamento. • Legislar sobre assuntos de competência do Estado ou da União.

mir Farias pensa que é mági-co. Consegue estar em 2 lu-gares ao mesmo tempo, pois é presidente do Dem e é o co-ronel do PSD.- Camilo Pagani adora o so-brenome Pagani, porém, ele é filho do ex-presidente da Câ-mara, Nazareno Martins Se-tembrino.- Toninho Pagani, apaixonado pelo PP, quer ser candidato a prefeito de Palhoça. Quem vi-ver verá.- Valdeci Motta tem tudo para ser o candidato a prefeito de Palhoça. Tem empresários for-tes dando todo o apoio, mas o guri é teimoso. Não quer!- Na av. Presidente Kennedy, com mão única, ficou fácil transitar por ali, porém, pas-sar de um lado ao outro na pista é que é a dificuldade. Mesmo na faixa.- O meu primo foi no postinho de saúde de Forquilhinhas. Quase deu um ataque. Não foi atendido e não tinha remé-

O que faz um vereador

Ouvi, escrevi e não confirmo

chegada do inverno voltam os cobertores, casacos e roupas quentes. Ao tirar estas roupas do armário lembramos que precisamos fazer a nossa par-te, doando o que não usamos para crianças e adultos desa-brigados ou sem condições de enfrentar as adversidades da estação. Vale lembrar que a Campa-nha do Agasalho já está nas ruas desde o dia 15 de maio. A Secretaria de Assistên-cia Social, juntamente com a Prefeitura de São José e o CTG Os Praianos, promoveu uma prévia, no dia 2 de maio, quando foi arrecadado um kit berço com três peças; quatro brinquedos; 31 pares de sa-patos; 639 e peças de roupas

de inverno durante a realiza-ção do 11º Rodeio Internacio-nal e do 39º Rodeio Nacional do CTG Os Praianos. As doações para a Campa-nha do Agasalho 2011 de São José podem ser feitas até o dia 30 de junho nos seguintes pontos de arrecadação: Pre-feitura Municipal de São José, na Secretaria de Assistência Social, no Supermercado Bis-tek, na Cassol Center Lar, no Supermercado Giassi, na Uni-versidade São José, no Com-per Fort e no Fort Atacadista. A Campanha do Agasalho tem patrocínio da Prefeitura de São José e apoio do Sesc.

Fonte: Secretaria de Ação So-cial da Prefeitura de São José.

Junho de 20114

Especial

Educação prioriza qualidade e inclusãoCom o objetivo de tornar São José o município referência em qualidade de ensino, a Secre-taria Municipal de Educação tem investido em projetos e ações educativas. Para sito o município conta, atualmente, com quase 27 mil estudantes atendidos pela Rede Municipal nos 24 centros de educação infantil, 24 unidades de ensi-no fundamental, uma escola de ensino médio, 16 unidades de Ensino de Jovens e Adultos (EJA), oito escolas profissio-nais e 20 escolas filantrópicas.Em São José, como na maio-ria dos municípios catarinen-ses, e brasileiros, educação é só bandeira política. O atu-al secretário Círio Vandresen conhece bem as dificuldades que enfrenta para implantar uma nova cultura na educação do município, onde ranchos e condomínios convivem com o futuro ao lado. Mas, para que-brar este ciclo do faz de conta, as coisas demoram em acon-tecer. E, para fazer com que elas aconteçam, é preciso tra-balho árduo e muita paciência. Paciência que sobra ao atual secretário, mas que, as vezes, parece, falta ao atual prefeito Djalma Berger. Ele, o prefeito, esquece que quase nada foi feito pela Educação do municí-pio nos últimos ‘muitos’ anos. Inclusive os primeiros anos de sua administração. Agora, para finalmente colocar a educação nos trilhos, tem que fazer cer-to e com calma. Os resultados irão aparecer, mas tem que dar tempo ao tempo. Afinal, a nova imagem da Secretaria da Educação está sendo monta-da somente a magros cinco meses. Daí, cobrar resultados parece coisa de quem quer po-liticagem na educação, e não de quem quer realmente fazer uma política educacional com-prometida com o interesse do município e dos educadores e educandos que ali trabalham e

estudam. “São muitos projetos que pretendemos implantar, mas, como se sabe, em edu-cação, eles demoram em ser apreendidos e para dar os re-sultados planejados”, afirmou o secretário Círio.

Tempo IntegralComo um dos novos projetos em efetivação na Secretaria de Educação, o secretário Cí-rio Vandresen acompanhou a implantação do projeto “São José em tempo integral”. Este é um projeto com a intenção de garantir o direito de aprender, nele o município de São José já o implantou em 13 escolas com o “Mais Educação”. O pro-grama oferece atendimento em período integral com oficinas de acompanhamento pedagó-gico, dança, pintura, música, entre outros, com o objetivo de produzir conhecimento e ampliar as oportunidades edu-cativas. No município, não só ensinar faz parte da preparação dos educadores. Ali também se aprende. E muito. Uma vez por mês os professores da Rede Municipal de Ensino de São José participam do programa “Formação Continuada”. O objetivo dos encontros é abrir um espaço de reflexão entre os professores sobre o cotidiano da profissão e discutir a am-pliação da proposta curricular, inclusive a inserção da música no currículo. Durante os even-tos são ministradas palestras de variados temas relaciona-dos à educação, em todas as modalidades e níveis de ensi-no. As discussões são sobre a educação infantil, fundamental e o ensino profissionalizante. As formações de capacitação dos educadores acontecem no Centro Multiuso, no Colé-gio Municipal Maria Luiza de Melo e no Centro Educacional Municipal Professora Maria Ira-cema Martins de Andrade. E,

com o objetivo de incorporar o uso da tecnologia na educa-ção, o Núcleo de Tecnologia Municipal de São José (NTM) desenvolve formações conti-nuadas para capacitar os pro-fessores. Os cursos privilegiam a aprendizagem cooperativa e autônoma, possibilitando a intercomunicação e interação, procurando estabelecer uma cultura de educação a distân-cia e levando a socialização do conhecimento a uma situação transformadora das práticas pedagógicas.Prezando pela inclusão social, a Secretaria de Educação in-veste em acessibilidade onde as crianças com deficiência também recebem atendimento de qualidade na Rede Munici-pal de Ensino. O Setor de Edu-cação Especial coordena os pólos onde, por meio de salas multifuncionais, se desenvolve o Atendimento Educacional Especializado (AEE). O projeto contribui para a acessibilidade dos alunos com deficiência, transtorno global do desen-volvimento e altas habilidades / superdotação desde a Edu-cação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos. As salas multifuncionais permitem um processo de aprendizagem de acordo com a necessidade de cada estudante. A parceria com o Centro de Apoio Pe-dagógico (CAP) e o convênio com a Associação de Pessoas com Deficiência em São José (Apedesc) também ampliaram o atendimento ao publico alvo da educação especial.

Inauguração

Em 2009 a Secretaria Munici-pal de Educação se tornou par-ceira do “Café de Ideias”, diz o secretário Círio Vandresen, e foi uma iniciativa desenvolvida por professores de filosofia da rede para aprofundar ques-tões relativas à metodologia e

prática do ensino de filosofia na educação fundamental. A ação que visa refletir e debater sobre a realidade da educação escolar brasileira. O encontro, que acontece mensalmente, desenvolve o espírito crítico e criativo, além de incentivar os professores a buscarem novi-dades. Os debates são desti-nados a profissionais da edu-cação, formadores de opinião, estudantes do Ensino Médio e Superior, pais e profissionais liberais. Cumprindo seus projetos de aumento de rede escolar, a secretaria da Educação con-tinua investindo na rede física escolar. No final de abril mais um Centro de Educação Infan-til passou a funcionar. O CEI Professora Regina Bastos, lo-calizado no bairro Areias, tem capacidade para atender 170 crianças. A nova unidade foi projetada com parâmetros de infraestrutura adequados para a faixa etária dos alunos, de 0 a 5 anos e 11 meses com creche e pré-escola em dois turnos.

Levando em consideração que as unidades escolares são instituições que completam os ensinamentos da família, o projeto “Acolher para conviver – Escola para Pais” visa apro-ximar a família da escola com o objetivo de aperfeiçoar a for-mação dos alunos. Os encon-tros, que acontecem em 20 es-colas da rede, abordam temas como: família e diversidade; violências e o sistema de ga-rantia de direitos; família e cida-dania no contexto ambiental; bullying; limites e afetividade; acompanhando a vida escolar de seu filho entre outros.

Novos projetosO Secretário Municipal de Edu-cação, Círio Vandresen, desta-ca que para o 2º semestre no-vas ações estão previstas, tais como: a construção de nove Centros de Educação Infantil, o projeto Escola Aberta, De Olho no Óleo, Separação de Lixo Orgânico, Merenda Escolar Orgânica e Hortas Escolares Orgânicas.

Junho 2011 5

Façam suas apostas: a corrida pelo voto começouEm outubro do próximo ano os eleitores catarinenses irão eleger seus novos prefeitos e vereadores. Algumas cidades terão novas cadeiras em suas Câmaras de Vereadores muni-cipais. E será uma eleição que promete ser das mais acirra-das de todos os tempos. Um embate direto entre os parti-dos da esquerda (?) e o que ainda restará da direita (?) na conservadora, ou não, Santa Catarina. Na Grande Florianó-polis a disputa promete mexer com todos os eleitores nos maiores municípios. Os desta-ques ficarão para as possíveis reconduções aos cargos nas

prefeituras de Biguaçu e São José e da obrigatória renova-ção em Florianópolis e Palho-ça. Naqueles os prefeitos ain-da podem ser reeleitos mais uma vez. Nestes, não. Assim, os prefeitos Ronério Heiders-cheidt, de Biguaçu, não pode-rá ser candidato, bem como Dário Berger, de Florianópolis. Se bem que, se depender da nossa ‘rápida’ Justiça Eleito-ral, Dário Berger poderá ser eleito em um outro município da região. Afinal, quem já foi eleito e reeleito quatro vezes seguidas (proibido por lei) deve ter alguma coisa que in-teresse aos eleitores. Ou ao TRE/TSE.São José e BiguaçuJá seu irmão Djalma Berger (PSB) é tido como favorito, mas não terá vida fácil em São José. Precisa reestruturar não apenas sua imagem, mas a de seu governo, tida como pouco produtiva e de muita confusão e interesses pequenos. A co-ligação com o PT elevou sua

imagem de ‘gerente’ e deu maior e melhor composição no secretariado. Mas ainda carece de imagem e de apoio nas eleições do próximo ano. Além de ter uma administra-ção pouco contestada por ad-versários, Djalma atraiu para compor seu governo os prin-cipais adversários da última eleição - PMDB e PT. Ainda existe uma frente de coligação dos contras que reúne, princi-palmente, PSDB e PP, partidos mais organizados na cidade e do ex-prefeito municipal. Para Djalma, além de uma estrutura de imagem, falta comunica-ção e acesso aos eleitores em bairros mais simples e caren-tes. Parece que a ‘mosquinha’ atacou sua área de comuni-cação social, pouco faz e se acha muito. Apenas divulga o que foi, e deveria ter sido, realizado, sem estratégia de longo alcance nem em mudar ou compor uma imagem de-finitiva e vencedora. Ou seja, faltam obras, ações e imagem

de ‘fazedor’ que acompanhou por muito tempo o seu pró-prio irmão. Falta alguém atrás dele que possa mudar esta imagem. É preciso saber se ele tem este alguém a quem recorrer e se ele, realmente, quer isto de verdade.O mesmo não se pode dizer do prefeito Castelo Deschamps, de Biguaçu. Neste município a recondução do ex-prefeito Vilmar Tuta de Souza é tida como quase certa. Castelo enfrenta forte rejeição entre os moradores da cidade. Tem um forte apoio nos veículos de comunicação mas, parece que a mídia local não conse-guiu sensibilizar o eleitor. Fal-tou combinar com os russos, diria Garrincha. Castelo tem algum apelo entre políticos do seu partido mas enfrenta uma situação complexa: deixou de fazer o que dele se esperava e, como administrador, fará bem à cidade. Mas, os eleito-res precisam de um adminis-trador político. Coisa que ele,

definitivamente, não é. Assim, terá um páreo duro pela fren-te com chances reduzidas de recondução. Mas, como ainda faltam 16 meses, tem tempo para trabalhar sua imagem e mudar os rumos da sua polí-tica. Falta saber se ele quer e se ele tem com quem contar nesta mudança de imagem e de ação.Djalma, em uma coligação com o PT, colocou seus inte-resses bem a frente dos inte-resses dos outros partidos e selou uma coligação que pro-

Especial

Dejalma Berger Tuta

Junho de 20116

Especial

Palhoça e FlorianópolisEm Palhoça a mudança é obri-gatória. As apostas se fazem no nome que o atual prefeito irá apoiar, além do eterno candida-to, sem coragem de enfrentar seu votos, Pitanta (Nirdo Artur Luz). Pitanta, além dos adversá-rios, terá que enfrentar a som-bra e as sobras dos seu partido espedaçado - o Dem. Ali, em Palhoça, será escolhido prefeito o que souber usar a vantagem da imagem construída ao longo do tempo. E o tempo pode ser agora ou antes. Nunca depois. Ainda existe espaço e muitos pontos para se definir e ser re-almente o favorito dos eleitores. No município alguns nomes es-tão sendo ventilados como tes-te da areia. Se o vento não levar, pode se transformar em rocha. Se o vento levar… Na oposição ao atual prefeito apenas o nome de Pitanta é tido como certo na

corrida. Outros são lembrados apenas como candidatos, sem chances ou com poucas chan-ces. Mas, sem Ronério, todos tem chances. Esta é a grande chance de Pitanta. Mas, se a CPI da APAE andar, seu nome pode ser massacrado, sendo ou não culpado. A dúvida é se ele arriscará uma reeleição à Câmara tida como certa, numa eleição incerta à Prefeitura. Tudo vai depender dos nomes que o prefeito poderá indicar. Dois estão os mais bem cota-dos: João Carlos Amandio, o Bala e Gervásio Silva. Bala, pra se tornar o nome preferido pre-cisa mudar de roupa e ir à luta em outros terrenos. Fica no seu campo não lhe trás novos adep-tos. Apenas confirma os que já tem. Pra vereador é nome cer-to. Pra prefeito, com o apoio de Ronério, tem grandes chances.

Bala tem uma atuação segura e produtiva na Secretaria de Desenvolvimento Regional da Ponte do Imaruim, Turismo, Es-porte (seu forte e seu passapor-te) e Lazer; uma das 20 secreta-rias do atual município. Todas, diga-se de passagem, para acomodar os partidos aliados.O ex-deputado Gervásio Silva tem respaldo no partido e flerta abertamente com a possibilida-de de sair candidato por Palho-ça. Falta coragem, talvez. Mas

precisa criar um nome mais forte na região. Sua passagem e imagem pelos bairros pobres ainda é desconhecida. Sua par-ticipação no trabalho das co-munidades carentes é desco-nhecida. Na câmara os atuais vereadores terão muito trabalho para se reeleger. Afinal, seus trabalhos na Câmara são con-siderados apenas como fraco. Nada mais do que isto. Portan-to, para quem quer ser reeleito, há muito a que se fazer. Na administração central, ape-sar da imagem que desfruta no município, Ronério ainda fica devendo na Comunicação So-cial. Quem age ali não agrega nada de novo, só faz release, e atrapalha a imagem de ‘boa gente’ do prefeito. Na comu-nicação social ficou apenas a imagem de quem se acha su-perior ao prefeito. Tipo aquele

pessoal que veio ‘colonizar’ nossa terra e nos acha apenas como ‘índios’. Se acham supe-riores a nós em sabedoria, em conhecimento, em cursos e em palavras. Como outros, se esquecem de combinar com os russos. Se bem que, hoje em dia, ser índio é melhor que ser forasteiro, né não ? Mas, na comunicação, falta é es-tratégia a imagem do prefeito. Não release.

mete mexer com os partidos. Ao seu lado estão PSB, PMDB e PT. Contra, o PP e o PSDB. Na Câmara nada de novo e de destaque. Apenas que o nú-mero de vereadores passará para 21. E, dos hoje eleitos, poucos possuem trabalho efetivo para merecerem ser reconduzidos. O tempo mos-trará que a população quer e espera muito mais dos verea-dores do que eles podem fa-zer. E se querem fazer, lógico. Além, é claro, de ter capacida-de para produzir algo que vá ao encontro das necessidades da comunidade.Em Biguaçu, com uma admi-nistração profissional, Castelo encarna o executivo em pele de político e faz uma administra-ção austera. Seu profissiona-lismo não agrada nem gregos nem açorianos. Precisa mudar as vestes nestes próximos 16 meses de administração. Suas relações políticas demons-tram que ele mais perdeu do que ganhou apoio nos últimos dois anos. E, para concorrer à reeleição, além dos muitos

votos, ele irá precisar de muito apoio político e de formadores de opinião e parceiros ligados às comunidades. Seu maior oponente - Tuta, e que não foi sepultado na eleição passada, como todos pensavam, volta à luta com armas afiadas e a bagagem de um ex-prefeito de muitos mandatos. E Tuta tem alianças sendo construídas no vácuo deixando pelo opositor principal. E Tuta vem como a novidade para quem se esque-ceu do que ele fez ou, quem sabe, com esperança da mu-dança e da realização das obras prometidas pelo atual prefeito, e não realizadas. No-vos nomes só para a Câmara dos Vereadores. Nenhum com destaque. Tuta, por outro lado, se quiser governar precisa de apoio de novos ou ‘velhos’ vereadores que precisam ser construídos neste tempo que falta. A imagem do Parlamen-to, poucos se salvam, é fraca.Na Capital, os nomes tidos como certos para a campa-nha, com chances de eleição, são os de César Souza Júnior,

pelo quase extinto Dem; Ân-gela Albino, pelo PC do B; um nome a ser construído pelo PT, nada ainda; e o do verea-dor Gean Loureiro. O vice-pre-feito, com boas intenções, se esqueceu de que no inferno já está cheio de gente assim. O que o eleitor quer é gente que construa certo, que faça certo, que ouça e, principalmente, que saiba a diferença entre ser e estar. Já o Pato Rouco, tal-vez, aposte sua reeleição ga-rantida por uma eleição quase perdida. Afinal, agora, não terá o apoio incondicional do go-vernador do Estado, como Dá-rio teve na reeleição. Do outro lado terá Raimundo Colombo apoiando seu candidato - Cé-sar Souza. E, para finalizar os nomes de possíveis candi-datos, ainda temos o sempre lembrado, mas com poucos votos na Capital, Paulo Bor-nhausen (Dem). Sonho dele e do pai. Mas, como os outros, se esqueceu dos russos. Pau-lo, por sinal, construiu uma carreira que, em 2006, lhe ga-rantiria nome para ser candi-

dato a governador. Bom, claro, faltou trabalho e muitos voto. Naquela eleição de 2002, ao Senado, seria seu passapor-te para governador, fez uma fiasqueira de dar dó. As pes-quisas, todas simpáticas a ele, davam como certo sua eleição ao Senado em primeiro lugar. Foi varrido pela senador Ideli Salvatti, do PT, e pelo senador Leonel Pavan (PSDB) e pelos eleitores que acreditam em urna, não em pesquisa. Ficou em quarto lugar. De nome e sobrenome certo para sena-dor, sempre e lembrado para a prefeitura. Talvez ele, agora, invista em conhecer os seus eleitores das classes medias e baixas da poluição. Já que, nas classes altas, ele é bem conhecido. Mas, infelizmente para ele, esta classe não ele-ge mais ninguém. Ou, quem sabe, ele aposta na prefeitura e constrói uma carreira solo, nova e ganha imagem e votos. Assim, o Dem/PSD pode optar entre um grande chance de ficar na prefeitura com Júnior ou apostar em cavalo asarão.

Mas quem manda no partido e quem escolhe os nomes. Que o digo o pai do Júnior, César Souza. Os nomes para a Câ-mara, como sempre, estão em baixa e nada fazem, ainda, para construir uma imagem positiva e vencedoras junto as comunidades carentes e de classe C/D/E. Dali saem mui-tos votos para eleger os 23 vereadores. A grande maioria será nova. Os ‘velhos’ ficarão com cerca de 40% das vagas. O resto será renovado.Assim, feitas as primeiras ava-liações, e com o clima já de fervura por baixo dos panos, senhoras e senhores, façam suas apostas e comecem a trabalhar. Finalmente.

Castelo

Ronério

Angela Albino

Junho 2011 7

Especial

O ocupante de um cargo de prefeito ou de vereador é um procurador nosso para, em nosso nome, exercer um mandato, fixando normas e diretrizes para a comunidade. Assim, os candidatos eleitos devem estar perfeitamente sintonizados com o pensa-mento, as ideias, os valores do eleitor. As eleições municipais devem marcar o início de uma verdadeira ação política em defesa dos direitos dos menos favorecidos, bem como de-vem assegurar os direitos de todos, enquanto fontes nor-teadoras dos gastos públicos em consonância com a legis-lação, inclusive a de responsa-bilidade fiscal. Mais ainda em consonância com os ditames da moral.Já se sabe que o dinheiro gasto pelo prefeito com a con-cordância dos integrantes da Câmara Legislativa, isto é, dos vereadores, são originados do recolhimento de impostos saídos do bolso de cada bra-sileiro. O mais miserável dos brasileiros paga impostos ao comprar meio quilo de feijão, farinha, ou qualquer alimento. Os impostos são recolhidos pelo Município, pelo Estado e pela União. E estes impostos depois retornam para serem gastos, por exemplo, com a educação, com a saúde, com a feitura de estradas. É dinhei-ro que pertence ao povo e deve ser gasto com o povo...O prefeito não pode gastar as verbas públicas à toa. Há toda uma legislação apontando e orientando como cada prefei-to deve gastar o dinheiro do povo. Infelizmente isto não tem impedido o exercício de corruptos e corruptores que vem enchendo seus bolsos

com a grana do povo. Mas se isto acontece é por que cada cidadão não está fiscalizando o que lhe pertence, o que per-tence à comunidade. E o cida-dão que também não fiscaliza, fica em cima do muro, exerce também um tipo de crime: o crime de conivência com os atos ilícitos de autoridades.Quando um Prefeito ou algum de seus subordinados autori-za que um carro leve um do-ente para receber tratamento

médico em outra cidade, ele está fazendo uso do dinhei-ro do povo. Estará exercendo seu dever. E aquele doente está sendo beneficiado com o seu direito de acesso à saú-de de qualidade. É a nossa Constituição que garante que todos os brasileiros devem ter acesso a boa educação, a boa saúde... O prefeito não faz favor algum. Faz apenas sua obrigação. Obedece à Cons-tituição.Os prefeitos e vereadores eleitos farão parte da vida de todos os eleitores, mesmo os que não votaram neles. Serão

os protagonistas da vida de cada eleitor. Daí a importân-cia de escolher bem em quem votar para ocupar cargos mu-nicipais. Se o eleitor souber escolher bem os candidatos, a boa gestão pública fará par-te integrante de suas vidas ou através de melhor educação e saúde, de melhores oportu-nidades de desenvolvimento, da implementação do turismo, de políticas de preservação do meio ambiente entre outras

políticas públicas.Em política, as eleições muni-cipais são um trampolim parao acúmulo de riqueza à custa do povo. Mas como escolher bem o candidato a prefeito e a ve-reador? a)informe-se da vida passada do candidato. Examine o tes-temunho que ele dá em sua comunidade; b) se ele já exerce ou exerceu algum cargo eletivo (prefeito, vereador, deputado, senador) procure se informar como vo-tou nas questões da vida e da família;c) verifique se o candida-

to está ou esteve envolvido em processo de corrupção e como se saiu;d) informe-se sobre quem está apoiando o candidato. O adá-gio: “Dize-me com quem an-das e dir-te-ei que és” aplica-se ao caso. e) desconfie das campanhas milionárias. O eleito vai reti-rar o gasto da campanha de algum lugar. Esse lugar pode ser o seu bolso; f) peça ao candidato que as-

suma um c o m p r o -misso pú-blico, se eleito, de d e f e n d e r os seus d i r e i t o s c o n s t i t u -cionais e civis como m e m b r o de uma co-munidade;g) verifi-que se o candidato tem um patrimônio de acor-

do com seus ganhos, isto é, se depois que ele ocupou o cargo de prefeito ou de vere-ador o seu patrimônio cresceu como um passe de mágica. Pergunte quanto ganha o ve-reador e se o carro que ele usa está de acordo com seus ga-nhos, por exemplo.h) finalmente dê seu voto cons-ciente. Exerça bem sua cida-dania. Seu voto é importante para o futuro da democracia, da vida e da família.Diante da pressão de grupos e instituições, de corruptos e corruptores, teremos de con-tar com um Legislativo forte.

Como escolher um candidatoSabemos que a causa dos direitos é bem mais ampla. Problemas como o de crian-ças constrangidas à miséria, subnutrição, fome, injusta dis-tribuição da riqueza, salários que não são pagos em dias, as crianças abandonadas e prostituídas, as drogas, pro-fessores mal pagos, hospi-tais ruins... “É impossível re-gistrar de modo completo a vasta gama das ameaças à vida humana, tantas são as formas, abertas ou camufla-das, de que se revestem no nosso tempo” .Nosso esforço é para elegermos, desde já, representantes com formação moral que, decididamente, defendam a vida, a família, os direitos e não se deixem levar pela ação do “lobby” a serviço dos que querem implantar a “cultura da riqueza a custa da miséria do povo”. Urge fazermos esforços para levar a todos informações que possibilitem o verdadeiro exer-cício da cidadania. Além dis-so, é preciso que o candidato assuma e cumpra o compro-misso assumido na campanha política. Não podemos conti-nuar a assistir uma ‘farsa’: um candidato eleito que se com-prometa a defender a justiça social e depois apresente pro-jeto de lei a favor apenas dos mais ricos, dê seu voto pela aprovação desses projetos. É importante escolher bem em quem votar. Os que já exer-ceram mandatos e colocaram sua aprovação nos projetos a favor da miséria do povo e os apoiados por estes, não po-dem merecer o voto dos que defendem a melhoria do povo.

Fonte: Lenna Torquato

Junho de 20118

Fala Aí Comunidade

Será assinada, nos próximos dias, a ordem de serviço para a construção do Ginásio de Esportes da Ponte do Imaruim, na antiga Quadra da Concasa, sendo uma das mais importan-tes obras para o bairro e para o esporte palhocense. Essa é uma antiga reivindicação da comunidade e um compro-misso assumido pelo Prefeito Ronério Heiderscheidt. A obra será realizada com recursos que fazem parte do orçamen-to da Secretaria de Esporte e Lazer, que contará com mais um importante espaço para a democratização e desenvolvi-mento do esporte, onde será possível ampliar os projetos sociais esportivos. O Ginásio terá infraestrutura completa, com arquibancada, vestiários, salas de atendimento, e medi-das oficiais, para Futsal, Volei, Handebol e Basquete. Campeonato Cinquentão Faltam duas rodadas para o término da primeira fase, o Campeonato Palhocense de Futebol Cinquentão 2011 continua embolado. Ensea-dense e Atlântico estão com 10 pontos, seguidos de perto pelas equipes do Catarinense e Aerpi, respectivamente com 9 e 8 pontos cada. Porém, ainda não há nada definido quanto aos classificados, uma vez que Praiasol, João Pau-lo II e Grecea ainda possuem

chances de classificação, que serão disputadas na próxima rodada: Estádio do João Paulo II08:30 – Praiasol x Rio Grande10:30 – João Paulo II x Aerpi Estádio do Catarinense08:30 – Atlântico x Grecea10:30 – Catarinense x Ensea-dense Campeonato Sub16 e Sub 14 Anos Iniciou no último sábado, com a participação de 12 equipes em cada uma das categorias, o Campeonato Palhocense de Futebol Sub 16 e Sub 14 anos, com muitos gols. Foram realizados oito jogos, sendo adiados outros quatro adia-dos para 23 de junho, feriado de Corpus Cristi. O Campe-onato é realizado pela Secre-taria de Esporte e Lazer de Palhoça, e organizado pela Associação Novos Talentos, tendo como objetivo promo-ver a participação de crianças e adolescentes participantes de projetos sociais, residentes e domiciliadas em Palhoça e que não estejam participan-do da Categoria de Base de equipes profissionais, como Avaí e Figueirense, dessa for-ma possibilitando ainda mais a participação dos jovens pa-lhocenses. A próxima rodada será no sábado, dia 18, com

os seguintes jogos: Estádio do João Paulo II09:00 – João Paulo X Avante – Sub1410:15 – João Paulo X Avante – Sub16 Estádio do Atlântico09:00 – Atlântico X Bela Vista – Sub1410:15 – Atlântico X Bela Vista – Sub16 Estádio do Guarani09:00 – Guarani X Cerâmica – Sub1410:15 – Guarani X DEC – Sub16 Estádio da Aerpi09:00 – Aerpi X Eldorado B – Sub1410:15 – Aerpi X Eldorado B – Sub16 Estádio do Rio Grande08:30 – Rio Grande X Eldorado A – Sub1409:45 – Rio Grande X Eldorado A – Sub16 Estádio do Liverpool09:00 – Manchister X Liverpool – Sub1410:15 – Manchister X Liverpool – Sub16

Copa Pacheco A última rodada da Copa Pa-checo, que tem o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, será realizada no próximo final

de semana, e resta apenas uma vaga em disputa. Família Bicota, Sucatão e Master ga-rantiram suas vagas antecipa-damente e deixaram Sucata, Amigos do Bolão, Engenho e Garra na briga pela última vaga. Com os resultados da última rodada Família Bicota garantiu a primeira colocação da primeira fase por antecipa-ção. A última rodada será: Dia 18/06 – SábadoBolão x Master – 14:00hsSucata x Bicota – 16:00hs Dia 19/06 – DomingoEsperança x Garra – 08:30hsSucatão x Engenho – 10:30hs Palhoça Campeã no Futsal Aconteceu neste último final de semana, 11 e 12 de junho, no município de Águas Mor-nas, a etapa regional do Cir-

cuito de Futsal. A equipe de Palhoça, que se prepara para a Olesc em julho, venceu to-dos os seus jogos e conquis-tou, além do título, a vaga para a etapa final do circuito. Dis-putaram a competição além de Palhoça, Águas Mornas, Peregrinos Futsal, Acerb Fut-sal, Biguaçu e São José. Uma semana antes as equipes de Palhoça também fizeram boni-to na Copa Eletrosul. Palhoça, hoje, além das escolinhas de futsal, possui suas equipes de rendimento nas categorias sub 9, 11, 13, 15 e 17. O apoio da Secretaria de Esportes está sendo fundamental para o res-gate desta modalida. O ob-jetivo agora é buscar um pa-trocinador para disputar mais competições e obter mais re-sultados positivos para a nos-sa comunidade.

Fonte: Secretaria de Esportes de Palhoça.

Ginásio na Ponte do Imaruim

Dia dos Namorados CamelãoA Promoção Amor Presente Camelão foi o maior sucesso nesse dia dos na-morados. Na foto, o publicitário Valdeci Motta entregando o prêmio de R$ 2.000,00 em vale compras do Centro Comercal Camelão para a ganhadora da promoção, Maria Vitart de Abreu Lima e seu namorado.

Talento - Jeff Marino O som do coração

Começou a tocar e cantar com apenas cinco anos. Ganhou do pai um cavaqui-nho, trocou esse cavaquinho por um violão e aprendeu as primeiras notas. Quem o escuta sabe que seu som vem do coração. Iniciou cantando e tocando em Igre-jas, uma grande escola para quem quer aprender música. Trabalhou em outros mercados, mas ouviu o chamado da música, sua paixão e resolveu mergulhar de cabeça na profissão de cantor. Gravou seu primeiro CD com músicas do gênero sertanejo universitário e hoje já conta com fãs no Brasil inteiro.

Conheça suas músicas: Fica co-migo, Nossa música, Seu Talento e o grande sucesso Amor da mi-nha vida.

Contatos para shows: (48) 7811-3186 - (48) 7811-3186 jeffimarino@gmail.com http://palcomp3.com/jeffmarino

Junho 2011 9

Regional

Há um mês os vereadores da Câmara Municipal de Bigua-çu encaminharam ofício aos deputados estaduais, mani-festando sua indignação a um fato ocorrido numa proprieda-de de suinocultura localizada na comunidade de Baixo São Mateus, em Três Riachos.

O Prefeito de Santo Amaro da Imperatriz, Edésio Justen, acompanhado do engenheiro e assessor de projetos espe-ciais Antônio Campos, do Ve-reador Valdir e do assessor Marcelo (Projetos Secretaria de Desenvolvimento Regio-nal) reuniram-se com o Dire-tor do DNIT João José dos Santos. Em pauta a execução do trevo na localidade do Pa-gará. O projeto já havia sido apresentado em 2007, mas, após a mudança de Governo, neste ano, foi solicitada uma pequena alteração do projeto. Na semana passada, em reunião, a comunidade do Pagará, foi novamente feita a reivindicação para uma so-lução definitiva para o aces-

Biguaçu - Carne desperdiçada em Biguaçu

Santo Amaro - comitiva discute trevo no Pagará

Aproximadamente 40 suínos, totalizando em torno de seis toneladas de carne, foram apreendidos, executados e enterrados na referida proprie-dade, que embora tenha sido advertida reiteradas vezes, continuava executando a prá-tica de suinocultura sem ob-

servar as normas mínimas da Cidasc.O que deixou estarrecida e in-dignada a população local foi a inutilização de seis tonela-das de alimentos sem evidên-cias de problemas sanitários. Num país em que o Governo Federal se preocupa em ins-

so na bifurcação da BR 282 com a Rua Presidente Caste-lo Branco, que vem causando acidentes no local. Na opor-tunidade o assessor Antônio Campos reiterou a preocupa-ção do Poder Público Munici-pal em resolver o problema. Em nome do Prefeito Edésio Justen e do Secretário Gerry Beirão, o assessor falou da contratação do levantamento topográfico do local em que será projetado o futuro trevo de acesso.Com apoio do Diretor do DNIT, João José, foi feito um trabalho de auxílio ao enge-nheiro municipal para que o projeto seja feito e que futu-ramente será analisado para que se possam tomar as pos-

síveis providências em âm-bito federal. O DNIT, através do Programa de instalação de lombadas e radares, que estão sendo discutidos com os municípios pretende, nos próximos 90 dias, se propõe a fazer a instalação de uma lombada na Rua Pedro Neri Schwinden (saída da Ponte Sul do Rio), assim como na BR 282, na localidade do Pa-gará, que será uma alternativa para melhorar o fluxo naquela região, para posteriormente fazer-se o trevo como solução definitiva até que seja feita a mudança de traçado da rodo-via no município.O diretor do DNIT, João José, ainda comentou que o depar-tamento pretende, nos próxi-

mos quatro ou anos, discutir com a comunidade o contor-no da rodovia federal em San-to Amaro, uma forma de de-

Conselho de Desenvolvimento em Rancho QueimadoA reunião mensal do Conselho de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis foi realizada em Rancho Queima-do. O secretário Renato Hinnig abriu os trabalhos, seguido do prefeito Mério Goedert que apresentou um vídeo mostran-do as potencialidades turísti-cas do município, que detém o título de capital do morango. O presidente da Agência Cata-rinense de Saneamento (Age-san), Sérgio Grando, falou sobre o trabalho técnico que o órgão está realizando junto aos municípios da região com até 10 mil habitantes, para a implantação do saneamento básico.Ao todo 25 projetos foram aprovados por unanimidade, entre pedido de recursos para realização de eventos cultu-rais e gastronômicos, constru-ção de praças e pavimentação de ruas, além de auxílio para manutenção de instituições

sociais, como o Centro Cultu-ral Escrava Anastácia de Flo-rianópolis e Ação Paroquial Santa Teresinha do Menino Jesus, de São José. Também foram acolhidos os pedidos de Biguaçu, na destinação de recursos para o transporte escolar e de Santo Amaro da

Imperatriz, para a reconstru-ção da ponte sobre o Rio Ma-tias, construção do Centro de Convivência da Melhor Idade, além de melhoramento de vias públicas.Ao final da reunião, o Conselho aprovou duas moções: uma dirigida para a Agência Nacio-

nal de Transportes Terrestres (ANTT), pedindo agilidade e cumprimento do contrato para construção do Anel de Con-torno Viário para a Grande Florianópolis. A outra para a Marinha do Brasil, solicitando redefinição da área de cultivo de moluscos no município de

Biguaçu.O secretário da Regional da grande Florianópolis, Renato Hin-nig, informou aos membros do conselho a criação dos comitês te-máticos, que serão funda-mentais para análise dos projetos. “É i m p o r t a n t e que os proje-tos a serem incluídos na

pauta da próxima reunião, que acontece no mês de junho, em Biguaçu, já sejam apreciados pelos comitês temáticos”, dis-se.Durante a reunião do CDR o chefe de gabinete da SDR Grande Florianópolis, Luis An-tônio Grocoski, divulgou um Diagnóstico Situacional das Escolas Estaduais da região, realizado por uma equipe da Secretaria nos meses de abril e maio. Foram avaliados itens como qualidade de ensino, condições de funcionamento das escolas (estrutura física e pedagógica), transporte dos alunos, entre outros. “A impor-tância do projeto é traçar um plano de ação, estudando os resultados obtidos para alcan-çar o Índice de Ensino Básico (IDEB) superior a 6.0, uma vez que a média da região é de 4.2”, destacou o secretário Hinnig.Fonte e Fotos - Prefeitura Mu-nicipal

tituir programas destinados à erradicação da fome, como o “Fome Zero”, é de se lamentar que a nossa legislação não oriente, nestes casos, para uma avaliação e inspeção ani-mal prévia antes de sua exe-cução. Se constatadas as per-feitas condições de higiene e

saúde, que os alimentos apre-endidos possam ser destina-dos às instituições sociais de caráter filantrópico e assisten-cial de comunidades carentes.

Fonte: Assessoria de Impren-sa da Câmara Municipal de Biguaçu

safogar o trânsito intenso na região.Fonte e fotos - Prefeitura de Santo Amaro da Imperatriz

Junho de 201110

Propostas

Saúde

Florianópolis - Comunidade da Capital quer soluçãoEmbora tenha sido descrita na obra Santa Catarina: A Ilha, de Virgílio Várzea, publicada em 1900, a Carvoeira ainda não é oficialmente um bairro de Floria-nópolis, e, justamente por isso, foi realizada na tarde do dia 2 de junho uma audiência pública re-alizada no âmbito da Comissão de Viação, Obras Públicas e Ur-banismo para discutir o projeto de lei de autoria do ex-vereador, e hoje deputado federal Gean Marques Loureiro (PMDB), que confere o estatus de bairro à lo-calidade.Presidida pelo vereador Aurélio Valente (PP), a audiência pú-blica não contou com nenhum representante da Prefeitura e, também, da Ufeco - União Flo-rianopolitana das Entidades Comunitárias. Presidente do Conselho Comunitário do Bom Jardim, Hélio Carvalho Filho afir-mou que o projeto servirá para dar dignidade à Carvoeira, que até o momento é apenas uma localidade do bairro Saco dos Limões.“O projeto atende a uma reivin-

dicação da comunidade que é tão antiga quanto as que estão ao redor”, disse Carvalho, ci-tando a passagem do livro de Virgilio Várzea. Segundo ele, a Carvoeira tem uma população equivalente à do Pantanal, tem apenas uma praça, uma peque-na escola localizada na Serrinha e não dispõe de um posto de saúde. “O projeto é importante para que a Carvoeira deixe de ser apenas um nome para os Correios e uma linha de ônibus. A comunidade é muito mais que isso”, afirmou Carvalho.

Via ExpressaO vereador César Faria (Dem) solicitou audiência pública no âmbito da Comissão de Cons-tituição e Justiça, Comissão de Viação, Obras Públicas e Ur-banismo e Comissão de Meio Ambiente, com a proposta de envolver a comunidade da Vila Aparecida I e II, Nova Esperan-ça, MacLarem e Arranha Céu no debate acerca do aperfeiço-amento do Projeto de Lei Com-plementar 1.116/2011, que altera

o zoneamento de uma área jun-to à Via Expressa pertencente à empresa Cassol.César Faria solicitou a audiên-cia para defender os interesses das entidades e da população que reside nos locais de abran-gência do projeto. Durante a audiência pública, será possível

detalhar e se discutir propostas, sugestões e encaminhamentos junto aos órgãos públicos com-petentes, visto que a área citada é de interesse social do municí-pio de Florianópolis.Para o vereador César Faria, a audiência pública representa a possibilidade real de colocar o

poder público em sintonia com o que pensa e deseja a comu-nidade. A implantação das mo-radias populares e urbanização da região com reservas de área pública, área verde de lazer e sistema viário contribuiriam mui-to para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

Para manter o peso foi desen-volvido um trinômio que traz resultados permanentes para você. O tratamento para a per-da de peso e sua manutenção baseia-se em três pilares: ree-ducação alimentar, exercícios físicos e estabilidade emocio-nal.A reeducação alimentar é um processo de aprendizagem exercido através de orienta-ções nutricionais específicas, onde o indivíduo conhece e aprende novos hábitos ali-mentares, proporcionando a escolha correta dos alimentos das suas refeições, tanto em nível qualitativo quanto quan-titativo. Reeducação alimentar não é regime, mas a forma de resgatar o verdadeiro sentido da alimentação: nutrir o cor-po de maneira mais saudável possível. Pode ser aplicada em pessoas que possuem hábitos alimentares inadequa-dos, com caráter preventivo e terapêutico.

A atividade física de qualidade deve ser devidamente moni-torada. Não adianta nada ten-tar corre no parque um dia e nunca mais aparecer por lá. A orientação de um médico ou de um professor de edu-cação física é essencial para que você perceba seus limi-tes. Segundo alguns profis-sionais, 40 minutos diários de caminhada já são de grande auxílio. Além da caminhada, os exercícios bons para per-der peso são natação, corrida, bicicleta e ginástica aeróbica. Exercícios como musculação e ginástica localizada são ine-ficientes para ajudar na perda de peso. Servem para definir a musculatura e evitar a flaci-dez. Os fatores psicológicos são importantes para perder peso e manter o peso perdido. A força de vontade de que tan-to se fala, reside muito no fato de você procurar e assegurar uma estabilidade emocional que lhe permita “enfrentar” as

mudanças de hábitos que se submeteu, e chegar ao fim a que se propôs.Na verdade, a força de vonta-de não é uma questão de que-rer somente. Racionalmente a pessoa está com sobrepeso quer (e precisa) emagrecer, mas os seguidos fracassos

O segredo: Alimentação equilibrada, exercícios físicos e estabilidade emocional

que experimentou em tentati-vas de diferentes dietas dimi-nuem sua força de vontade. Por isso, muito mais do que querer é preciso persistir. Uma das formas de fazer essa força de vontade prevalecer é valo-rizar as menores conquistas. Isso reforça muito a autoes-

tima e se converte em uma ferramenta importante na luta contra o sobrepeso.Com o trinômio (alimentação equilibrada, exercícios físicos e estabilidade emocional) po-de-se, sim, manter um peso saudável.Fonte: www.dicasdesaude.com.br

Junho 2011 11

Investindo em construção civil, a AM Construções e Incorpora-ções ajuda a construir o sonho da casa própria desde o dia 24 de outubro de 1978. São cen-tenas de imóveis entregues, casas e realizações feitas para gente de todas as classes so-ciais, idades, sexo, mas todas com um só desejo: viver seu sonho da casa própria. E em todas as obras tem a marca do trabalho e da dedicação de An-tônio Hillesheim e de toda sua equipe.Antonio Hillesheim é natural de Águas Mornas, filho de agricul-tores, veio tentar a vida na cida-de ‘grande’ aos 17 anos e, de-pois de aprender alguns ofícios em empregos variados, iniciou no ramo da construção como fornecedor de mão-de-obra, passando a construir casas re-sidenciais e, com a AM Cons-truções, teve a realização do sonho de ter sua própria empre-sa. Ali comecava a se materiali-zar uma das maiores empresas do setor em nosso estado na construção de edifícios comer-ciais e residenciais. No início a empresa fez seus primeiros prédios com o apoio de institui-ções financeiras, seu primeiro empreendimento foi o Edifício Uirapuru, em Capoeiras. Com muito empenho, dedicação e a aplicação correta desses recursos em novos empreen-

AM construindo o futurodimentos imobiliários a AM Construções se tornou sólida e auto-suficiente e hoje constrói com recursos próprios. Durante esses quase 33 anos de trabalho, foram muitas as obras realizadas pela AM Cons-truções. E localizadas na Praia Comprida, Kobrasol, Campi-nas, Abraão, Barreiros, Capo-eiras, Estreito, Palhoça e até no Centro de Florianópolis. A maior concentração de suas obras está na região central do Kobrasol e de Campinas, em São José. Seu Antonio, como é conhecido por todos, já entre-gou mais de 230 mil m² de área construída, totalizando 3 mil 253 unidades e, realizou grandes desafios, foi o primeiro a cons-truir um prédio de 12 andares no Kobrasol, o edifício Brasilar. E, como diz seu Antonio, “é um orgulho para a nossa empresa fazer parte do crescimento de São José”. E, ele continua, de-pois de ‘algumas’ obras surgiu um novo desafios, a construção do Residencial Alzemiro João Vieira, uma obra importante, de grande destaque na região de São José, localizado em Cam-pinas, com 265 Apartamentos e 34 Lojas Comerciais, um dos maiores empreendimentos do estado”. As obras da AM Construções são reconhecidas pela sua qua-lidade e a empresa do seu An-

tonio está sempre procurando melhorar para atender a seus clientes. Para isto ela aderiu ao PBQP-H, Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade Habitacional, onde a empresa acompanha e controla todos os setores, passando por uma fiscalização meticulosa e se-guindo normas brasileiras da construção civil, buscando es-tabelecer um padrão de quali-dade na empresa e para que o seu cliente esteja cada vez mais confiante na garantia do produ-to que está comprandoE quem garante e o ‘seu Antonio’. Pes-soalmente. A responsabilidade, dedicação profissional e muito trabalho têm trazido a Antonio Hille-sheim uma sequência de vitó-rias, sendo reconhecido pela sociedade da região com diver-sos prêmios como Cidadão Ho-norário de Palhoça e São José, Mérito Municipalista de São José, Chave de Ouro da Indús-tria e comércio da Grande Flo-rianópolis, Empresário do ano de São José, Destaques Allan Braga da construção civil, Top de Marcas de São José e Floria-nópolis, destaque de vários jor-nais entre os Melhores do Ano, Medalha ao Mérito Antonieta de Barros da Assembléia Legislati-va, entre outros. Mas o empresário Antonio não esquece das suas origens de

menino pobre e mantém a em-presa focada no cliente e nos seus colaboradores e, além disso, também desenvolve um trabalho de ajuda social. A AM construiu a nova sede da Apae de São José, também ajudou na construção da Apae de Pa-lhoça, Casa de Apoio para Ido-sos na Ponte de Imaruim, cre-che João Paulo 2º, Orionópolis Catarinense, asilo de Palhoça, construiu a Casa do Atleta para o Guarani F.C de Palhoça, aju-dou na reforma do hospital São Francisco em Santo Amaro, na construção da Casa da Criança em Palhoça, entre tantos ou-tros. “É o retorno à confiança da nossa gente em nosso tra-balho”, diz feliz seu Antonio.A AM Contruções também apoia e participa como aliado no CTG Os Praianos. Diz An-tonio: “É sempre importante participar dos eventos do CTG. Estamos aqui há 20 anos (casa dentro do CTG). Aqui, neste lo-cal, há 11 anos nesta ‘casa do povo’. Sempre é importante participar destes eventos com a diretoria, com a patronagem, com as diretorias, com os en-volvimentos sociais do CTG. In-clusive com os governadores e politicos que por aqui passam. É importante estar aqui, não pra vender, mas para divulgar nos-sa marca. E, como disse um in-fluente empresário catarinense,

nossa marca (da AM) é a que mais se destaque neste vento do 39º Rodeio Nacional e 11º Rodeio Internacional pois, lá no fundo da cancha de laço, o que se destaca é a nossa marca. É a nossa casa, que é a Casa do Povo”.Para finalizar Antonio comple-menta: “Meu projeto de futuro e estar feliz e investir naquilo que eu acredito. A minha intenção é continuar trabalhando e divi-dindo o prazer de trabalho com os meus colaboradores que investem seu trabalho em nos-so negócio. Minha obra é dar emprego pra muita gente. Esta parceria e estes amigos (cola-boradores, clientes e fornece-dores) na minha empresa e que me dão prazer em continuar investindo em obras e em ne-gócios para meus filhos, meus netos, meus colaboradores”.

Perfil

Todos os anos é realizado um projeto mundial que auxilia milhares de pessoas necessi-tadas no mundo. É o projeto “Mãos que ajudam” d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Só no Bra-sil são mais de 60 mil volun-tários. Em datas anteriores já

Mãos que ajudam e ensinamforam feitas doações de kits para maternidades, reforma de escolas e praças públicas, doação de roupas e alimentos em catástrofes entre diversos outros serviços. Neste ano, em São José, serão arrecada-das mais de 7 mil toneladas de alimentos, armazenados

em garrafas pets que serão doados a famílias carentes do município. No dia 4 de junho, sábado passado, no bairro Ko-brasol, ocorreu a primeira de várias oficinas que terão a finalidade de ensinar as téc-nicas de armazenamento aos que quiserem participar desta ação. Além de ajudar os que necessitam dos alimentos do-ados, o projeto visa também ensinar o princípio da auto-suficiência. Membros e não membros da igreja podem ser voluntários neste trabalho. “Uma ação que trás alegria e satisfação tanto aos que rece-bem quanto aos que doam a ajuda”, diz o coordenador do projeto em São José, Éber Beck.

Junho de 201112

Regional

Palhoça humaniza área centralNa terça-feira, dia 14, tiveram início as obras de revitalização de toda a região central do município de Palhoça. Essa ini-ciativa da atual administração busca humanizar e melhorar a acessibilidade das pessoas através da padronização das calçadas. Ainda, nesse sentido de modernizar e deflagrar uma nova alternativa para a mobi-lidade urbana, a Prefeitura de Palhoça aposta na construção de ciclovias no centro da cida-de. Essas ciclovias devem ligar a região central com as ciclo-vias já existentes na Avenida Elza Luchi, bairro Pagani e Pe-dra Branca. A meta, afirma o prefeito de Pa-lhoça, Ronério Heiderscheidt, é em 12 meses colocar a disposi-ção dos ciclistas 15 quilômetros de ciclovias. O investimento para essa obra de revitalização da área central de Palhoça é de R$ 1 milhão, recursos próprios do município.Ainda na sexta-feira passada, dia 10, o prefeito Ronério, em

solenidade em seu gabinete assinou a ordem de serviço para a repavimentação asfáltica de toda a extensão da Avenida Bom Jesus de Nazaré, no bairro Aririú. Como informa a Secreta-ria de Obras da Prefeitura, des-sa vez o asfalto que será utili-zado é de borracha em virtude das características do local. De quebra, está prevista a constru-ção de uma nova rede de distri-buição de água nas laterais da avenida. A atual será desativa-da. O inicio das obras é imedia-to. O custo desse investimento é de R$ 1,650 milhões.Casa própria Uma boa noticia para profes-sores, servidores e os cerca de 800 estudantes da Faculdade Municipal de Palhoça (FMP). Em janeiro de 2012 será deflagrada a construção da sede própria dessa instituição educacional, que tem como diferencial des-tinar 80% das vagas para es-tudantes oriundos da rede de ensino público de Palhoça. A

sede da Faculdade de Palhoça vai ocupar uma área de 4 mil metros quadrados, sendo 2,5 mil metros quadrados de área construída, no loteamento Coquei-ros, Jardim Aquarius, em Palhoça. As obras representam um inves-timento de R$ 2,5 mi-lhões e pretende assim consolidar efetivamente a FMP, que foi criada em 2006 pela atual ad-ministração municipal.O projeto de execução dessa obra está em an-damento e além da construção da sede própria da Faculdade Municipal de Palhoça prevê ain-da a edificação de um Colégio de Aplicação que vai atender crianças da educação infantil ao ensino fundamental.A Faculdade Municipal de Pa-lhoça entra em uma nova fase com a consolidação dos cursos de Administração e de Peda-gogia pelo Conselho Estadual

de Educação, onde obtiveram conceito 4, numa escala de 0 a 5.Em 2011 a novidade são os cursos de pós-graduação em Especialização Latu Sensu em Gestão Pública, Gestão Empre-sarial, Gestão Escolar, Didática e Interdisciplinaridade que aten-derão 160 alunos. Ainda, três novos cursos de graduação estão sendo oferecidos: Ges-

tão de Turismo, Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura e Administração Matutino. “A FMP está crescendo de forma sólida e sustentável, ajudando o de-senvolvimento de Palhoça, de-senvolvendo seus cursos foca-dos nas necessidades locais. A sede própria só vem fortalecer cada vez mais o papel da FMP”, afirma o prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt.