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ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 15 DE DEZEMBRO DE 1920H. 793 IREiDA^OEflDMINISTRAeArJ X- ,„., ±' '**'- •¦*"""'' '" -^-"^"^'/" numero auulso.300 R?^\ l RUAdoO-V,DOR,164-.;_/\. aA"^'^-^.P^-«jk humero AmÃzADQ,50O g? J, L PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES AVENTURAS DE CHIQUINHO Vj-um carrinho para brincar; I:i""cá'^_^*-...era muito (pesado. Que fazer? A. ima- ma», ás primeiras provas, li,n ginagâo de Chiquinho começou a trabalhar t. excellente solução. Arranjou uma colcha de cama e com ella. fes.'...embarcação terrestre improvisada. Nesse dia. graças a "«na -íela que applicou ao carrinho. Pregou duas rodas atraz e embarcouuma brisa do sul, os dois amigos percorreram o Rio de Tasca c»m o Jagunço na...,dura a Copacabana...

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Page 1: AVENTURAS DE CHIQUINHO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1920_00793.pdf · Felizmente o canoeiro de «ma fazenda próxima acudiu ... cheia de altos e baixos. ... quo

ANNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA. 15 DE DEZEMBRO DE 1920 H. 793

IREiDA^OEflDMINISTRAeArJ X- ,„., ±' '**'- • •¦*"""' ' '" -^-"^"^ '/" numero auulso.300 R?^\

l RUAdoO-V,DOR,164-.;_/\. aA" ^'^-^.P^- «jk humero AmÃzADQ,50O g? J,L PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES

AVENTURAS DE CHIQUINHO

Vj -um carrinho para brincar; I:i""cá' ^_^* -...era muito (pesado. Que fazer? A. ima-ma», ás primeiras provas, li n ginagâo de Chiquinho começou a trabalhar

t. excellente solução. Arranjou uma colcha de cama e com ella. fes .'...embarcação terrestre improvisada. Nesse dia. graças a"«na -íela que applicou ao carrinho. Pregou duas rodas atraz e embarcou uma brisa do sul, os dois amigos percorreram o Rio de Tascac»m o Jagunço na..., dura a Copacabana...

Page 2: AVENTURAS DE CHIQUINHO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1920_00793.pdf · Felizmente o canoeiro de «ma fazenda próxima acudiu ... cheia de altos e baixos. ... quo

O TICO-TICO A BURRICE D£ UM BURRO-.- >...¦¦-.-. V¦.-----.>¦¦¦¦.-¦--¦'¦.'¦¦-'..'. '-'—**—**.• -'¦ .-.-¦- -.'¦- .¦-->>•-._"t>:-L :¦'.'-.'*.¦'¦--:¦:¦?¦.¦:¦ .»-.-.-'.. ..¦".¦',:¦.-¦/.'¦'

....... •.....'. -^ -—^—; '. -/———Si .¦¦¦... .'..—.—-——: ... ..,-.', .-O. Chico ¦ da Porteira tinha um burro que aos domin-

gos tinha que o agüentar ás costas, mais a mulher e o fi-lho, num passeio pela villa.

v Depois ficava amarrado muito tempo á espera da ra-ção parca de milho bichado. O boi dizia-lhe muitas vezes :— Foge, animal, deixa de ser bucro -um dia !

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_ 11-*i»iM ' '' '¦•¦ . .-''¦'. ''¦¦'.. »,,' .iv.iju. :.'" ..¦« . ' —¦ ;;'.. .¦*

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Ao que elle sempre respondia: — Eu tenho cá o meuplano I Um bello dia o Chico sahiu ás compras e foi mon-tado no burro, que a bom rir dizia : — E' hoje I

Estavam ã caminho. Quando o burro avistou o rio en-tezo-u o queixo e metteu-se nagua com o Chico ás costas. Acorrente arrastou-os e o Chico poz-se a gritar.

Felizmente o canoeiro de «ma fazenda próxima acudiue salvou o Chico, mas não poude fazer ao burrc a mesmacousa. Com difíiculdade o animal alcançou a margem. OChico quasi perdeu o...

.. .burro. Quando os outros animaes visitavam o burroelle dizia : Vou um pVyuco melhor, mas ainda estou à cháe torradas. — Queria, talvez, referir-se á pouca ou nenhumaalimentação que recebia.

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^o-k>-kX'0*<>*<>k>-k>-2-<*>-:-o•í-o•rO-^o-^<>^<>!-<>!<>-^<>^<>^-<>^<>-^o•^o•:•o•:•<>-í• o TICO-TICO *o*o-i-o*

CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDQSylvia da Cruz Martins (Maceió)—Não faz mal nenhum,

desde que ambos os remédios sejam . da homcropathia ou daallopathia. Um de uma e um de outra é. que fazem mal.

Artilheiro (São João d'E!-Rey)—1»—Será feliz, a< julgarpelos traços da sua graphia. 2a—O seu modo de proceder agra-da geralmente!, embora âs vezes lhe não agrade a si... 3" —Reallsarã o matrimônio com quem deseja, pontue tem grandeforça de vontade, lábia e paciência. 4* — Quanto ao seu fu-turo. . . a Deus pertence.

Cabe-me, entretanto, dizer que, pelas respostas anteriores,deve ser côr de rosa.

E mais não' disse nem me foi perguntado.Mariazinha (Rio) — Vá lá, por exeepção:Horóscopo de 1" de Janeiro : A mulher será leviana e ,tl-mida emquanto solteira. Depois de casada tornar-se-á d sem-

baraçada, intrigante e. ciumenta, procurando, porém, dissimu-lar o clume. Será amiga d? viajar e dada a discussões mui-tas vezes de assumptos políticos e seciaes. Julgar-sc-a um e?,pi-rito superior e procurará honras para seu marido, Se, fôr beilaterá grande corte de adoradores. Morrerá muito velha.

Horóscopo de 26 de Agosto : A mulher será tímida, casta,com bonitos olhos, feições regulares e rosto oval. Será boamãe de família, ]5iedsa, delicada e compassiva. Casará cedoc rica. Terá mais filhas que filhos, e as quaes, como sua mãe,serão de rara belleza.

Martha Santos (Ouro Preto) — Xão me é possível atten»dei-a EenSo depois de consultar alguém. Não se impaciente, quenão perde por esperar...

Auta (S. Taulo) — O horóscopo é este: A mulher serátimida e casta, com bonitos olhos, feições regulares — o rostooval. Será boa mãe de família, piedosa, delicada e compas-alva. Casará cedo e rica. Terá mais filhas que filhos, queserão, como sua mãe, de uma belleza rara.

— A pedra talisman ê o Jaspe.Carmelinda (Itapemtrim) -— A lenda árabe é esta: Alv.'.

escrava cgypcia de Abrahão e mãe d? Ismael, foi expulsa comseu filho depois do nascimento do Isaac. A mãe e o filho, de-pois do andarem perdidos muito tempo pelo deserto, estavama ponto de morrer de sede, quando lhes appareceu um anjo'que lhes ina'cou uma fonte.

£3 á historia acorescenta que Ismael, o filho da escri ,.:,foi o tronco ds onde nasceu o povo árabe. .

Atjnda (S. Paulo) — Acredito que fantasiou a su:i gra-phia. So não é verdade, trata-se então de uma natureza ex-cessivamonte exquisita, cheia de altos e baixos. Receio con-tinuar o estudo; e vendo que apenas tem 11 annos de idade,appello para outra prova d'aqui a uns 11 annos. E creia quequem lucra com Isso é a gentil Xeliy Leite...

DR. SABETVDO

•JWWJWí-¦^*^--^V"_-_-_-.1--.--V^.-.P^^"_^"V-JV."_"-^rt.-.^rt.-_,,_"

y(*mÊ lsfe_ li , -^m 5 9Em*^A*ÊW

Sim; para o Matai toda creança ostu-dioaa ttevs pedir ao seu papai ur,iaCARTEIRA ESOGLAR

Si K?e3»osi_a__°ios *

. Fine neiiü & c.\ 19 HUA D5 5. J05É 19«J CAIXA POSTAL 1844—TELEPHONE CENTRAL 2312

Rio de Janeiro

Chiqninho préRnndo üx mu-ari — ...e fiquem sabendo que, para se ter a cutis formosa e avelludada, é In- '/dispensável usar sempre o pô de arroz Lady 1 E' o melhor que conheço e nfio é o mais caro \Mediante uni sello de 200 reis mandaremos um Ca tulogo «Ilustrado de Conselhos de Belleza c uma amostra 1do LADY. Caixa grande Z$500, pelo Correio 3$200, em todr,s a» casas do Brasil — Perfumaria Lopes, Urugunva- \na 4. — IUo — Preço nos Estados: Caixa grrande 3*000, pequena 600 réis. *j

O-I-O-l-O .• OH-<H<W-<X-_»W>4^'K>4<-4<X-Ci -l-0-X>*<CH<>-K>-K>-K>--<>-X> *^^^/

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<S-JO-K>* O TICO-TICO *<>*<>*<>*~<?'i^t<r1r<>^^

Grande Goneurso InfantilPARA O NATAL

-?»_u. „. _=;_=______ DO ¦- -___ ______£_*«..

LtEITE \VLOCR—-?_ E DA

Farinha Lact estléDistribuição de 35 ricos pre_

as soluções certasOs concurrentes não premiados receberão balas, bonbons, doces, etc.....; a titulo de

consolação.O Leite condensado MOÇA e a Farinha Láctea NESTLÉ, os dois poderosos alimentos

das crianças, para gáudio de todos os leitores d'"0 Tico-Tico, que delles fazem uso, puhli-cam hoje um grande concurso de Natal, para o qual distribuirão vinte e cinco prêmios de valor,por sorte, entre as soluções certas.

BASES DO CONCLUSO : Na pagina seguinte encontrarão as crianças uma série dc re-talhos que deverão ser recortados e dispostos de maneira a formar uma interessante scenaonde dois petizes mostram alegria, saúde e bom humor, pelo facto de se alimentarem, desdea primeira idade, com o LEITE MOÇA e a FARINHA LÁCTEA NESTLÉ.

Uma vez formado o desenho, que deve ser colladn cm folha de papel, deverão as cri-ancas envial-o, devidamente assignado e com declaração da residência, á

NESTLÉ & ANGLO SIISS CONDENSED MÍLK Co.RXJA Io DE _Vr_fVI^ÇO IV. 139

RIO DE JANEIRO

"O Tico-Tico" publicará no numero immediato ao encerramento do Concurso, que se daráno dia 5 de Janeiro, a relação dos seus leitores premiados. Não só as creanças premiadas, mastodas as que tiverem enviado soluções certas, serão convidadas a comparecer nos Escriptoriosda Nestlé & Anglo Swiss Condensei- Milk' Oo.,ònde lhes serão entrogues ps prêmios, realisan-do-se então farta distribuição de "bonbons".

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.V«K>-K>;<>^<>+CK<>*-C>-K^ TICO-TICO 4-O+Of-O;

0 grande concurso do leite MOÇA e da farinba 1ESTL!

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LEITE MOÇA— O alimento das criançasJ <>4<>4<>'K->+<>fr<->4a<>a_a<>H>4^^ 0«-<>«<><a<H-C>H<HK>4-<>H<>4^>t04aOÍ<> *<>¦.

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'*0*OK>* ü TICO-TICO -l^*o*o*o*<>to*<>-r<>-^4K>-^ .;.

«5 CREÜHÇi) MOR COM 0 "ELIXIR DE H0BUE1ER"

'"".¦'.¦¦¦

O. Z. (Juiz de Fora) — Se não ha duvida quanto aoüostico de pyorrhéa. alveolar. empregue a respectiva

série de vaccina, do "Instituto Medicamenta". Para Oi cui-dados antisepticos da bocca, use o "Chiorogeno".

DR. DURVAL DE EIUTO

fc

O menino Fernando, curado cem o I-lixir de Xo^ueirn. . . meu filho FERNANDO, que soffria de grandes espi-

nhas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XIR DE NOGUEIRA do f»fcarmaceuti<?o Chimico João daSilva Silveira.

(A) MANOEL LOI ESRua de SanfAnna 61 (N. Capital)Os documentos, narrando minuciosamente todas ns curas

obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fabrican-tes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.com as firmas devidamente reconhecidas.

SiMUITO PÂLIUDA

Tíofsiotos «as fsarnsss e signaes d&gv^ndsi anemia erre uma stiBttina de

11 awi&sReconhecia o estado de minha filha Adeli-

na, de 11 annos de edade, a qual, desde 8annos, foi muito adoentada, magra, com fas-tio, chegando ao ponto de quasi não poder an-dar, tal era o cansaço produzido pela fraque-za. Tinha tumores nas pernas e muitos outrossymptomas de grande anemia, que procurava-mos combater, com todos os remédios que nosreceitavam, nada conseguindo, durante tresannos, até que somente com o uso do"iODOIiIilQ DE ORH"minha filha começou a melhorar, desde osprimeiros dias, e, voltando a fome e as forças,ficou animada e bem disposta, desapparecen-do os tumores das pernas, não parecendo ago-ra, que está completaimente curada, a mesmacreatura, antes tão magra e pallida.

Desejando ser útil e reconhecendo publica-mente os effeitos curativos do IODOLINODE ORH, faro publica esta publicação,

João Alves Camargo Júnior.

Em todas as Pharmacias e Drogarias.Agentes : Silva Gomes & C. — Rio He

Janeiro.

Clinica Medica d' «0 Tico-Tico»APHTAS '

As aphtas são pequenas vesiculas transparentes, ar-redondadas, cheias de um liquido côr de opala. appare-^éndo principalmente na mucosa da bocca. ulcerando-se,ao fim de 2 ou 3 dias e depois cicatrisando. sem deixarvestígios. ,

A estomatite aphtosa apresenta 2 typos clínicos inteira-mente diversificados: 1", estado morbiilo puramente local,isento de phenomonos geraes, quasi sempre determinadopor agentes irritantes mecânicos e chimicos. — dentescariados, alimentos ásperos, abuso do fumo, de carnes ede peixes salgados, dyspepsia, prisão de ventre rebelde,etc. typo clinico muito freqüente nas creanças; 2", estadomórbido resultante de uma infecç^ão geral, extremamentecontagiosa o transmittida pelo leite o produetos derivados,«unindo grassa entre os bovideos a febre, aphtosa.

O 2" typo clinico, tão commum entre as creanças comoentre os adultos, reveste uma feição mais grave, do queo aspecto apresentado pelo 1". A febre é constante e sui'-

complicaçOes gastro-intestinals, — diarrliía, vômitos,anorexia, etc. A mucosa da bocca apresenta uma vivae brilhante coloração vermelha o recobre-se de vesiculasaphtosas. Entretanto, em geral, a enfermidade evolur paraa cura. quo se realisa dentro de uma semana. Todavia emcasos excepcionaes podem sobrevlr" complicações alarman-les. — adynamla profunda, ulceraçdes dolorosissimas, per-lurbàçõca renais, etc. sendo verificadas, não raras vezes,as recnlivas.

As medidas prophylacticas devem ser rigorosas. Nãoso fará uso de leite, nem de produetos derivados, quandoprovenientes do animaes cuja saudo não seja evidente. E,mesmo com o leite de animaes sadios, cumpre ser cuidada-samente precavido, submettendo-o a uma ebulição prolongmia.

O tratamento geral consiste em soerguer as forças dodoente, por meio do tônicos 6»de analepticos, em conser-var o ventre livre, prescrevendo laxativos muito leves e

i in fazer a antisepsia gastro-intestinal, com o empregointerno do ben^o-napltlol.

O tratamento local exige lavagens freqüentes da re-glão buccal, ernpregando-se o liquido «le Dakin ou o phe-nol Bobeeuf, — uma colherinha de um dos medicamentospaira um copo d'agua. Feitas as lavagens, tocar-íe-ão asaphtaS com pedra liumo e applicar-se-ha, em plncelagens,o collutorio de borax ou a solução de Hirtz, que tem comobase o salicylato de sódio.

CONSULTAS DA SEMANAI.. Antunes (Nazarcth, Pernambuco) — Tudo o quo re-

latou em sua caria decorre de uma profunda depressãonervosa. Use depois de cada refeição principal, dois con-'feitos de "Ibogaina Nyrdahl". Faca por semana 3 injec-

Intramusculares. empregando as ampolas do "Bioto-nico". Pela manhã o a noite, use uma colher deste re-m..ho: xarope de cascas de laranjas amargas 350 grs„bromureto de sódio J grs., bromureto de ammonio 2 grs..tintura etherea de valcriana -l grs., extracto fluido de mulungu'l(i grs., hydrolalo do louro cereja 10 grs., hydrolato de floresde laranjeira 30 %<tb.

<'. I. (S. Paulo) — A dieta será composta de aljmen-los de fácil digestão — gallinha. arroz, sopas leves,leite, mingaus, i >:"««» tonado, biscoitos, banidos completa-mento os alimentos gordurosos, a:; salchichas c conservas,.. artifícios de confeitaria e os condimentos excitantes.Pela. manha, depois de um banho geral, fará uma demo-rada fricção sobre o estômago, com uma fina compressade Iinbo. embebida em agua de Colônia. No meio de cadarefeição principal tomará uma colher do "Elixir Croz", e.15 ou 20 minutos apôs o repaslo. usará um comprimidodo "Carvão Naphtolado Fontoura". Terminados os reme-dlos escreva, communlcando .« resultado,

It. A. (Rio) — Use o "Ankilostimol", — 3 comprimi-dos por dia, empregando a. noite um dos comprimidos pur-galivos quo acompanham o tubo,

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SEMANARÍO DAS CRIANÇASPHOPfllEDADE DA "SOC. ANONYMA O MALHO" PUBÍ.ICASE AS QUARTAS-FEIRA3

DIRECTOR-GERENTE: A. SÉRGIO DA SlL/ft JÚNIOR

?osis

TELSPHONESGerenciaRedacçÃo

... Norte S40260S26810

ASSIGNATURAS

S MEZES--.

ie$Oroeiozo

Numero avulso 300 B*" •• NO INTERIOR 00S ESTADOS 400 RS.•• ATRAÍADO 500 nS.

1Í4, RU» CO ClrVIDOR - RiO DE JAHEIR3AN NÚNCIOS -

As assignaturas come^im sumaré tia dia i." do mu em que foram toimdas, e sô serão acceüzi annual on semestralmente

} As lições de VovôOS MARES PROFUNDOS

h Um pouquinho di gvographia, meus ne-V tliil.SS. Um dos meus netos, do Estado de*

S, I'ii;i:o, menino IntéUigente e quo pela"X cartlnhii. que mo enviou parece ser um es-

X tudloao, manda-me pereuntar »e a physiotlO-0

i até YMa- <>-I-

¦C,. ,, „ ¦ ,.|MBm

{• n

5

nos. chega u ler Bbyamos quo medem até9.C3G metros. Isso perto das ilhasrlannas.

O Mediterrâneo, comoatraz, é o menos profundo. E querem teros meninos uma Impressão exacta disso? Qp;••¦ piemoa que coüocatr.os o Mo.ite Brarco dentro da região mais profunda doMediterrâneo.. O Monte Branco, como sa- (}

Se so p:;d:óse coUocnr o Monte Brancodenl:o Co ilediiei-raneo...

a do fundo do* mares deve ser mais oumenos igual a da teria firme. t

Respondo affirmatlvamente, aproveitando•;• a opportunidade para dizer a vocês qualv dos me--'"- * o mais profundo.

6

Aqui fora, £ luz do sol, ao mesmo toin-po temos as montanhas que sobem âs nu-vens, ternos os valles profundos, profundis-simos, que parecem querer procurar o in-terior do planeta. Aspecto semelhante devoter, meus netinhos, o fundo dos oceanos.Têm elles as depressões e as alturas daterra em que pisamos. Os montes vSm àflor ias asutts, sobem acima das ondas,apresentando-se aos aosíOS olhos sob a for-ma de penhascos ou sob a forma do uma bem, tem 4.S10 metros de altura. Kiiha, que vocês certamente já viram qua.'.-do viajaram no mar. Mas tambem ha asdepressões sensíveis que oceasionam as

grandes profundidades.Nos mares ha profundidades espantosas.

Qual dos mares o mais profundo — per-gunto a vocês ? O Atlântico, O Pacifico, oIndico ou o Mediterrâneo? Desses ly.iatromares o mais profundo — fiquem saben-(30 — é o .Pacifico. Em seguida vem oMediterrâneo.

A profundidade máxima do Atlânticosobe a 7.431 metros, perto de Porto Rico.Como todos os meninos sabem, o Atlântico,oceano que banha ,as nossas costas, temduas bacias: a bacia americana e a afri-cana. <A mais profunda é a bacia ame-rieana. 13' nella que se encontram as pro-fundidades espantosas.

o Pacifico, o maior de todos os ocea-

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O ilT'.(t"T'"íT/ emev O Atltnilco O Pacifico O Oceano Indico

elle430 metros.

Façamos experiência semelhante comPacifico. Agarremos (tudo isso por hypo-y

•Mtliese) o Guertsancar e ponhamos dentro A"do maio:- dos oceanos terrestres. Caio sa- ¦>bem o Gnerisancar C a mais aita monta- ynha do mundo, pois tem S.319 mfetros. Fur» Aapezar disso Guerisancar nio viria ã f.or v*das ondas e ainda ficaria, do seu pin-jajro ypara a superfície exterior das águas numa Adistancia de 1.000 metros, isto 6, ficaria •>1.000 metros debaixo do nivel do mar. Y

Acharam cacete a lição de geogra.phia ? Ç>Xão acredito. Os meus leitores são meninos i*i-itelligentes o uma lição de' geographia Yagrada sempre, mesmo quando f-, como a ^ãi hoje, para responder â consulta do um-,estudioso menino.

.VOVÔ

!

O regalo de todas as creanças — ALMANACH D'0 TICO-TICO. X

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*<>+<>*o* 0 TIC O - TIC O •^^*<>K>^4•<>^<>K>4<>^<>•^<>*^^

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AJv-WVJÍBiSAB/OS

Passa hoje o anniversario natalicio damefiinà Qdette, íilhinha do Sr. Cícero de1 Magalhães.

Á 4 do cor-

?é n t e completou

0 ámlos de idadeÒ intelligente me-nino "Walter Alfa-lio, nosso leitor re-sidehte nesta ca-pitai.-

O liValter, que émulto estimado,pelos seus modoseducados e dlstln-ctos, Vèeebeu mui-tas felicitações.

>— Fez annos a 9 do corrente a graciosamenina Merceíes de Araújo.

— O nosso pre-zado leitor Djal-ma Marques Soa-res, Intelligente fi-Ihinho do Sr. ca-p 11 ã o TheophlloSoares, vae serhoje alvo de mui-tas felicitações. E'que o Djalma, queé um menino estu-dioso e bem com-portado, faz annoshoje.

BAPTISADOSReaiisou-se a 8 do corrente o baptisado

da pequena Eleuthizia, filha do capitãoEuclydes da Costa.

A cerimonia verificou-se na matriz deN. S. da Conceição, sendo padrinhos dapequena o Sr. Francisco do Valle e suaesposa.

Na igreja de N. S. da Conceição, naTijuca, foi levado á pia baptismal o me-nino Rômulo, filho do Sr. Agenor Pereirada Fonseca, negociante em nossa praça.

Foram padrinhos o Sr. Marino Costa eSra. Eteivina Costa.Realisou-se no dia de N. S. da Con-ceição o baptisado da menina Nilcéa, fl-lha do Sr. Hlppolyto de Souza, funcclona-rio da Escola Veterinária .do Exercito, ede D. Eurydlce G. de Souza.

Foram padrinhos de Tíllcéa o Io tenen-te do Exercito João Moreira de Castro eSilva e sua esposa, D. Odette Barroso deCastro e Silva.

Na Igreja de N. S. da Penha bapti-Bou-se no dia 11 do corrente a meninaHilda, íilhinha do Sr. Augusto Moreira daFonseca.

Foram padrinhos o Sr. José Ramos deFreitas e sua esposa.NA BERLINDA

Estão na berlinda os seguintes leito-res d'"O Tico-Tico" :

Francisco de Absís Balaro, por ter osolhos fascinado res; Nair Alves da Fon-seca por ser a mais bella; Gabriella Osor-Une, por ser a mais "chie"; Arnaldo Mo-reira Vidal, o mais brincalhão; LauroFllgueiras, por ser o mais risonho; LedaOrsollne, por ser boaslnha; Lllia Barbd-sá, por possuir uma linda c»belleira; Ruyde Campos, por ser o malé Sympathlco eeu por ser a mais — AUSTUCIOSA.

—Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do 5» anno da Escola BenjaminConstant :

Rita Cardoso, por ser a mais eympa-thica; Joseplrina Pinto, por ser a maisestudiosa; Isabel Ibroisl, por ser a maisquerida; Isaura Villela, por eer a maiselegante; Aida Câmara, por ser a maisIntelligente; Angelina Blaso, por ser fi

GTiCo^Ftco mundaríSmais brlncalhona; Julieta Baldin, por ser EM LEILÃOa, mais joVlat; Antonietta Villas, por serl -„ .a inais meiga; Ondina Andrade, por con-"' .„E|,ta0,enl,'^T° P8 alumnos do 4»Versar multo; Zilah Guanabara, por ser aa-P?:°,a M°<3do Azevedo Júnior,, de Cas-a mais risonha; Ruth Santiago, por ser cadürá • ¦ ¦a mais ciumenta, e eu por Ber a mais _ Quanto dãô, meus senhores: pelo falartravessa — A. B. fla Eunice ? pelo ar senhoril da Adelina ?

— Estão na berlinda as seguintes senho- Pe.Ia int&n!igè|h(ciia da Efeira ? pela me!-»rlnhas do bairro de Santa Thereza. Euice da Moema ? pela belleza da Celeste?

Diva, por ser a mais attrahente; Au- pe <« fascinantes olhos da Ivonette ? pelogu&ta, por Ber- a ínals singela; Olga, „ ° dí ^'fj pe,a P«menez da Micól ?por ser a mais bonita; Dada, por ser Pela9 habilidades da Heroina ? pela appli-mais simples; Violeta, por eer a mais cação da Herminia? pela sinceridade daueduetora; Dalila, por eer a mais socega- ^^tl pe'° comprimento da Nair? pelodá; Hilda, por Ser a mais divertida; Bel- r<"raJ?!m*nt° da Rosa? pelo collegursmo daia, pôr' Sêí a mala medeata; Emilia, por Adv]ha" Pe,la côr ^l6,"*1, <** MaHa APPa:Bèr a rhftU Utter&tâí Satyra, por ser recida? pelas amabShdades da Nair C?mais pasaéadelra; Sylvia, por ser a mais £^la. amizade da Aracy? pelo poetar dâ"Vistosa"; Lydia, por ser a mais presta- Maria de Lourdes? pelo desembaraço dotlva; Nlsa, por ser à mais ingênua; Ce- Antonlno? pelos galanteloe do Philadelpho?leste, pôr eer a mais carinhosa; Bebê, por Pe ° aeftbrunhamento do Joaquim? pelaser a mais zangada; Dedola, por ser bella calligraphia do Ary? pelos lindos de-mais encantadora; Lúcia, por ser a mais senhos do Jurandy? pela robustez do Nel-agradável; Dora por Ber a.mais liberal; EOn7 çela_ apphcaçao do João? pela gentiRuth, por ser a mais applicada e eu porser o mais — FEIO.

Estfto na berlinda, os gentis Jovens Pe,a sinceridade da nossa querida profes-do largo do íRosarlo :

Ondina, por ser a mais bonitinha; Gas-tão, por ter upi moreno côr de Jambo;

leza do Robertison ? pelo riso do Faninho ?e, finalmente, quanto, dão caros collegas

! da nossa querida profes-sora D. Nair? quanto dão tambem pela— MEXERIQUE1RA?

— Quanto dão pelos cabellos douradosÔdlla, por ser naulto agradável; Zezô, por do Otto? pelos olhos fascinadores déser apertadlnho; Carmen, por gozar da Augusto? pelo espirito do Sylvio? pelasympathlâ attrahente; Osmar, por ser philosophia do Lulu'7 pela gentileza domulto engraçadinho; Noemia, por ter Acyr? pela belleza do Quincas? pelo chieolhos vèlhdes fascinadores; Antônio, por do Edmundo? pela pequena estatura dóser "Carlltoe"; Fernando, por ter o ge- Nelson? pela delicadeza do Medina? peloshio egual ao do "Chiquinho" do "Tico- dentes do Roberto? pela camaradagem doTico"; Marina, por ser multo simples :Consuelo, por ser a mais risonha; Ade-

Carlinhos? pelo porte do Miguel? pelo gos-to,- do Antonico? pelas sobrancelhas do Ma-

Una, por gostar de dansár; Luiz, por ter rio? pelos olhos do Alvarro? e, finalmente.sobrancelhas serradas; Affonso, por ser por minha — SINCERIDADF»o mais travesso; e eu por Ser a mais —CONVENCIDA. O

— Estão na berlinda as meninas do 5»anno da Escpla Basilio da Gama :

Aida, por ser a mais adeantada; Ama-lia, por ser a mais sympathlca; Arlette,por ser a mais mimosa; Branca,' por sermuito viva; Edith, por ser muito espirl-tuosa; Helena Duarte, por ser a maisbonita; Helena Amaral, por ser muito re-

"O TICO-TICO" OFFEIIECE AOS SEUSLEITORES ENTRADAS DE CINEMA

Os nossos innumeros leitones da zona ,suburbana desta capital estão de para.bens. Por uma feliz combinação com oSr. Manoel Coelho Brandão, o esforçado

trahida e bonitinha; Icléa, por ser a mais proprietário do "Çine Meyeralta; Laura, por ser a mais applicada;Marysia, por ser a mais mluda; Hilda,por ser a mais levada; Gelsa, por ser amais graciosa; Ada, por eer a mais sim-pies, e eu por ser a mais — AFFECTADA.

primo-roso e confortável cinematographo da 'Avenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-tação do Meyer — esta redacção publicaacima um "coupon" que dará entrada auma creança até 8 annos, na elegante

Estão ria berlinda as senhorltas e os "iriatlhée" de domingo próximo, 19 derapazes do bairro do Estado de Sã

Nestor por ser o mais claro; Cecilia,por ser a mais loura; João, por ter unsdentes bonitos; Sophia, por ter uns ca-bellos negros; Carlos, por ser baixinho;Maria, por ter uns olhos encantadores;Oswaldo, por èer o mais elegante; Hercl-

Dezembro. Na "matinée", que terá inicioás 14 horas e terminara ás 17 112, serãoexhibidas peças d« enredo infantil e deinteressantes fitas nunca vistas nestacapital.

Eis o "coupon"

Ha, por ser a mais dada; Nelson, por _$$6£6+6+494>4>4'$4>64<$>446$4<£l9,4Mlser o mais chie; Cyrene, por ser a mais ,—i»yei ««eiv— »>clulmenta; Joaquim, por gostar de Neo- CfINE MEYERllii; Andréa, por andar triste, e eu por i* Avenida Amaro Cavalcanti 25-Meyer Xser a mais querida — LJLI. X _._i_ «____„_., „_ ,, ,. „<S» i.dte "coupon" da direito a entra-V— Estão na berlinda os alumnos do 5° *t» da de uma creança, até 8 amou, na ¥anno, 4a Escola Estacio de Sa:

Felicidade, por ser a maia e.spirituosa;Marilda, por ser a mais moÃna; Zoze-lia, por ser a mais elegante; Elza, poreer a mais modesta; Hercilia, por ser amais comprida; Gilda Lima, por ter unslindos cabellos; Marins, por ser inno-cente; Benedicta, por ser a mais estu-diosa; Sobastiaria, por ser alegre; Ed

Jç matinée de domingo, 10 de Dezembro. X i

No intuito de proporcionar aos seusleitores attractivos e momentos de ale-gria, "O Tico-Tico", accedendo ao gentilofferecimento do Sr. Manoel Gomes da

mêa, por ser ft mais viva; Mariinha, por Costa, proprietário do "Cinema Bouie'ser a mais calada; Pavão, por ser omais risonho; 8ylvia Cordeiro, por sera mais bella; ítala, por eer a mais bal-xa e gorda; Nair Guimarães, por ser co-rada e eu por ser a — LINGUARUDA.

— Estão na berlinda as seguintes alu-mnas do 4° anno da Escola Dioâoro :

Pilloo, por èefc a mfla tíadMfí: Njse,por «ei1 a mala loura! jWarlaelnJià, fiòr eera mais torcedora; Sylvlria, por ser pequeni-na; Marlji e Carmen, Romera, por severa asmais dadas; Alslra, por ter um typo de bel-leza; Júrlicy, per *çí phywsopha; Gílda,~ór ser a to^ls rísonjia: Rosa, por eer cal-

vard" nesta capital torna hoje a publl-car um "coupon", que dará entrada auma creança até 10 annos nas eess6esde hoje ou de depois de amanhã, sexta- Ifeira, do "Cinema Boulevard".

O "Cinema Boulevard" exhibe hoje edepois de amanha esplendidos "films*.-

Eis o "coupon" :

| CINEMA ÔOULEYARD¥ BOULEVARD 38 PE SETEMIIIIO 103

pyt; Lygia, por tór syM>athicá;"M. da Glõ- A Este «coupon» dá direito ü entradarlff, por íeí a VO* áfradavel; CantUde, por <• ¦» nn,a creanço, até 10 anno*. naster uma bella estatura: Joanná. noí ser a <í» »er-"eeaeSe* de hoje oa deior uíiiu t»»:iii_ '«uuuii*, ,i\.nAHíia., ywr ho|- ji v »*¦-»-'"-¦<¦ «•« *»-_p^ vw u«- depolfi demais elegante, e eu, por ser a mais intro- y amanhll. 15-13-030mettlda — <">¥'H"í«:~>.x«h^<«k-<"K~:'hx-K''^>^

Nio sapato do Papao $uci ^ ALMANACH D'0 ílCÒ-flCÒ;'•Vi .

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\04<>-K>>O*O+O<frO'K>-K>4<>+0+0*O4K>4<^ TICO-TICO +0+0+0'.}

0 CASAMENTO DE D. RATINHO<j De Carlos ttanhQes :—

—<^iFoi um reboliço geral em toda a ei-

dade, quando se soube que D. Ratinho,o elegante e afamado neto de João Ra-tão, marido da Baratinha, que enviuvarae até hoje chora a morte do espioso, quese afogara na panella do feijão, ia se ca-sar. Todas as Ratinhas de idade casadoi-ra, feridas pelo despeito de não terem«ido as preferidas, aindavam aos cochi-chos, commentando o acontecimento eindagando quem seria a noiva do jovenRatinho.

— Deve ser a Gamibá ou a Preá —dizia uma

•**-_ ^&&

Acredito que seja a Sapinha, que hamuito o namora — dizia outra.

Pois para m'm deve ser a Lagartixa,para auem Ratinho sempre sorri bondo-so — rematava uma outra.

A curiosidade era geral. Ninguém sa-bia quem fosse a noiva de Ratinho, tal-vez o mais formoso e também ,o mais pe-ralta de todos os jovens da cidade.

D. Ratazana, mãe do noivo, a todo omomento era chamada ao telephone e in-terrogada.

Não sei ! — dizia ella, satisfeita porver aguçada a impaciente curiosidade dassenhorinhas da vizinhança. E _ão sabiamesmo, porque D1. Ratinho fora desdepequeno um filho que não lhe ouvia osconselhos nem lhe dava contas da suavida estabanada. — Loucuras da moci-dade — desculpava comsigo mesmo a so-licita Ratazana — embora recordasse to-dos os sacrificios que supportára pelobem do ifilho. Ainda tinha em mente odia em que o salvara da morte. Ratinho viraum pedaço de queijo e não hesitara. Foicomel-o. Cahiu numa ratoeira e foi ella,a boa mãe, que, a forças inauditas, con-seguira libertal-o das grades da prisão. .

Estava entregue a taes recordaçõesquando o Ratão Júnior, seu marido, che-gára e dera-lhe a nova do noivado dofilho :

5— Sabes, o Ratinho vae casar.Casar? E quem é a noiva?Ora, quem ha de ser? O pequeno

herdou o genio e havia também de her-dar o gosto do avô. A noiva é a Bara-tinha Branca.

A velha Ratazana meneou a cabeça,conformada. Talvez Ratinho, casando, ti-vesse juizo.

Os preparativos para o casamento co-meçaram logo. A Aranha, que era a ma-drinha da Baratinha Branca, tinha jábem adeantado o vestido de teia douradacom o qual a noiva havia de se apre-sentar. O Sapo talhara em panno inglezum elegante jaquetão para o noivo, queia ostentar no grande dia monoculo, sa-patos de verniz e flor ao peito.

Chegou o dia do casamento.Comidas não faltavam. Na grande me-

sa havia de tudo. Desde o leitão assadoao pão de lot e o queijo — um queijodo tamanho de uma melaincia. A festaera de arromba. A noiva estava alegre,envaidecida. Terminada a cerimonia docasamento, todos foram convidados parao mastigo, que era suceuleinto. Ratinho,a um canto do salão, conversava com opae. Chamaram-n'os. Veiu somente o ve-lho. O noivo, sem ninguém ver, tinha to-mado destino ignorado-

Os convidados, ao redor da mesa, es-peravam que o noivo viesse tomar o lo-gar ao lado da coiva. Qs chamados serepetiam :

Quem sabe se não lhe aconteceu amesma desgraça que aô avô ?

Todos os cantos foram rebuscados, to-das as panellas inspeccionadas, e nada seencontrou. Convivas, de vela aocesa, cor-reram os cantos escuros da casa. Ratinhonão apparecia. Antes assim — consolavamos presentes — porque estamos segurosde que não lhe aconteceu desgraçagrande.

Era já noite e todos estavam cansadosde esperar. A conselho da Aranha, delibe-raram começar o banquete.

Quem sabe se o Ratinho, gaiato co-mo sempre, não se escondeu no recheiodo leitão? — perguntou a Gambá.

Meu marido era incapaz de se-meíhante cousa — desculpou entre in-

mii.- V « SvlS_í§vwJ\

D. Ratinho TD. Ratinho I

Qual, o noivo não apparecia. A Bara-tinha Branca, já tremendo e chorando,pedia que revistassem as panellas.

quieta e offendida a Baratinha Branca.Com excepção da noiva, que chorava

a ausência do Ratinho, todos comiam abom comer, regalando-se com os acepi-pes saborosos. A' sobremesa, o Sapo, ai-íaiate e padrinho do Ratinho, foi esco-lhido para partir o queijo. Emputnhbuuma fíca e ia começar a tarefa quandose ouviu um gemido longinquo que vi-nha de destro do queijo. Todos se le-vantaram assustados, emquanto o Sapocahia pesadamente na cadeira e mostravaum grande rombo na base do queijo,dentrb do qual jazia, farto de comer,,afrontado, tonto por indigestão, o noi-vo, o Ratinho guloso, com o jaquetão eos sapatos engordurados, todo sujo, to-do amarrotado, arqmejando, com os olhosesbugalhados. j

A Baratinha Brainca correu a abraçal-o,censurando-o pelo íeio vicio de ser gu-loso, de ser impaciente, de ser tão afOr*'¦to em comer o queijo.

Ao lado, Ratão Júnior, de olhos fran-zidos, resmungava sentenciando:

— Qual vicio» qual nadai E' o defeito'do avô; gestos hoje de pae, gestos de

'

filho amanhã. O avô era assim, eu tam-bem fui, elle agora o é.

-OO ? OO-

A BANDEIRA DO BRASIL(ti DE NOVEMBRO)

Como é linda assim brincandoNo fulgor de ethereo anil,Com um zcphyro tâo brandoA bandeira do Brasil t

Que de encantos n5o encerraPara uma alma juvenil •O pendfto de minha terra,A bandeira do Brasil' t

¦ " '-**# ¦ ¦ ¦

l sorrindo em grande gala31 pendOes de cores mil,

Mas nenhum o mimo l_ualaDa bandeira do Brasil.

'Nossos pães eu vi curvandoA cabeça jã senil,Ao passar abençoandoA bandeira do Brasil.

Que és da Patira a doce imagem,E's um manto senhoril,E's de mâe uma roupagemOh ! bandeira do Brasil.

Praza a Deus, aqui no peito.Me gravar com o burilO retrato mala perfeitoDa bandeira do Brasil

Quem me dera & cabeceira,Numa morte tao viril,Junto .1 cruz. do ce?o bandeira,A bandeira do Brasil 1

Se meu corpo honrar quizerdeaSepultae-o ao pé do hastM,Sob as dobras auri-verdesDa bandeira do Brasil.

Deus te salve em toda a partoDe perverso insulso e ardil, .Oh ! meu fulgido estandarte,Oh ! bandeira do Brasil 1

Que jámaia Iníquas obras,Que Jamais um acto vil,JManche as tuas puras dobraiOh ! bandeira do Brasil !

Mas de um povo bemfadado,Rico, nobre e varonilSejas sempre o emblema honrado,Dh ! bandeira do Brasil 1D. Aquino CoruêA

0 seu béb£ no Natal, quer ver o ALMANÂCH D'0 TICO-TICO.*-04<H<>+_40+04<>4^4<>4<>4^^

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jf0*0*0* o TICO-TICO *KM<>-!<>+<>k>-k>h<>4<>-k>^^"DE PERLETTE»

UMA PALESTRA HISTÓRICA.. .Ambos estão, tio e sobrinho, cogitan-

do de assumptos históricos, quando, súbita-mente Inspirado, lembra-se o Sr. Jucá de

;. perguntar ao sobrinho :Conheces a orlig"em da bandeira, noj. mundo ?À — Não, meu tio : ahi está, isso eu nãoX sei...

Ah! Ah ! Ah!... — exclamou, rindo,o bom tio. Pois olha, continuou, a princi-pio, ella era apenas um signal distinctivoque possuía cada tribu e não tinha estelargo symbolo que hoje a dignifica, subli-mando, sõ por si, a terra em que nasce-'« mos, a Pátria idolatrada !

Ambos meditaram um segundo naquellepedaço de panno que, em si, nada mais édo que Isso mesmo, mas que, se tremu-Ia, seja desfraldado ao vento que per-pa,ssa, na rua, num simples edifício pu-blico ou ainda no rumor das batalhas, vio-lentamente batido pelo tufão e sacudidoembora, encerra, sempre ainda que andra-jo glorioso, nas suas dobras já rotas, alembrança da Pátria.

Vejamos a sua historia:"A principio, percebendo a approximaçãode um estrangeiro, logo empunhavam natribu, molhos do certas maeêgas, de qual-quer herva damninha, emfim, tal era alinguagem symbolica por que se distin-guiam, umas das outrtis, as diversas tri-bus. Conforme fosso, a macêga, devia serrepresentada tal ou qual tribu, ao queparece.

Mais tarde, não tendo ainda sido inven-tada a fazenda, proseguia o capitão. Sr.Jucá de Mello, de que era fabricada a ban-deira ? — De couro, provavelmente. Depoisê que os povos talharam- o seu "pendão",que, se não foi tao bello quanto o nosso,não era menos nobre, e já representava o"pendão da esperança". O que hoje saúda-mos. lavado, purificado e abençoado com6 sangue dos nossos avôs, por elles nosfoi legado.

Este dom precioso, que os século? vp:i°-ram, nem sempre foi o que hoje é. De ondevem, em sua essência, dize-me cá, o verdee amarello da nossa bandeira?

Da de D. Pedro I, não?Espera, espera, João, não sejas preci-

X pitado e nunca fales sem saber direito asy cousas...•jh O menino engiilly a reprimenda e "in~> peto" consolou o amor próprio, reflectinduY que, se ignorava certos detalhes das ori-T gens do auri-verde pendão, sabia mil ou-O, trás cousas mais !.. ."K O tio, porém, julgando ser o assumpto de

máxima importância, não o abandonava equando João exclamava: "Ah! já sei! jásei. tio Jucá: foi de uma tal esphera ar-millar... "

Ainda avoado ? !... Oh! João, nãoseja... Olha, e... o que é esphera armil-lar ? Você é capaz de me dizer?

E''.. . é uma esphera da ctir do céo,que D. João VI...'*— Não. Esphera armillar é uma grandebola ou esphera (azul, ê verdade, da córdo cêo), mas não é uma esphera commume recebe justamente o nome de — armil-lar — porque é uma esphera com círculos

(• concentricos, indicadores do camjnho. queseguem os astros no seu movimento.

Mas.',, não tratemos defsas cousas as-sim desordenadamente... Melhor ê seguir-mos a succe;_;ão dos factos e, assim, fa-zendo um leve histórico embora, da nossabandeira, não deixaremos de, por assim di-zer, fazer o histórico do Brasil. Vemoslogo, ahi na primeira phase vital do nersso'•' paiz, isto ê, na phase do Brasil-Colonla,que o primeiro pavilhão, hasteado por Ca-•J* bral no ilhéo de Torto Seguro, ao ladodo primeiro altar erguido para a celebra-ção da primeira missa, foi o pavilhão bran-co em que se estampava a Cruz de Malta,ou antes, a cruz vermelha, glorioso sym-bolo da famosa Ordem de Christo.Mas... como 6 que dahi verernos sur-gir as outras clres, titio?

Oh ! filho, tem • paciência !.. . Não êdahi... Agora vamos falar do segundo sym-bolo nacional, o do BrnsIl-RMno. Sabes quena píiaso precedente era o nosso paiz diri-gido por governadores; mas, depois, gravesacontecimentos em Portugal tiveram talrepercussão no Brasil, que este mudou dereglmen. Como ? Lembras-te desta paginade historia? So não... vejamos: quo suo-

cedeu em Portugal? Que succedla por essetempo em toda a Europa?Ah ! sei!... O grande general fran-cez, Napoleão.. .O que?! O general Napoleão?!...Não. . . Bonaparte.

Olha, João, reflecte bem. E' de épocaposterior que falo: Bonaparte já era en-tão Napoleão I, Imperador.

O herõe da oceasiâo, monaroha ambicio-so, desejando rebaixar a Inglaterra, suatnlml&tEL, resolvera bloquear esta nação, re-duzil-a, assim, á fome, i obrigando-a, pois,a render-se.

Mas, para isso, tornava-se imprescindi-vel o apoio e adhesão dos outros povosda Europa. Ora, Portugal^ o reino peque-nino, mas fiel e heróico, nao trahiu os seustratados e permaneceu ao lado da Ingla-terra, Resolveu então Napoleão tirar' des-forra d'aquella resistência e mandou quesuas tropas, chefiadas por Junot. invadis-sem o pequeno reino quasi indefeso, vendo-se a familia real na contingência de aban-donar sua terra, o que ella fez, vindo paraa sua colônia do Brasil.Bravos, João 1 Isto é que é se chamaestudar com- attenção e amor a Historiado Brasil! E sabes se foi boa essa vindado principe D. João para o Brasil?Foi, sim. Pois depois da morte darainha D. Maria, sendo eleito rei de Por-tug-Vl, estando D. João VI ainda aqui evendo como era importante já o adeanta-mento do Brasil, resolveu o rei eleval-o ácathogoria de reino, formando o Brasilparte integrante do Reino Unido de Portu-gal e Algarves. Estas tres nações formaramuma si. Partilhou, pois, o Brasil, C/i ban-deira de Portugal nessa época.

Nesta bandeira figurava o escudo por-tuguez, ainda o dos Algarves e, por fima esphera armillar, de que D. João VIdotou o Brasil, sobre. a qual se apoiavamaquelles dous. Foi ella ainda uma ban-deira branca e a que no Brasil foi usadaaté a oceasião da Independência.

Com a Vlvorada da Independência sur-ge no horizonte do Brasil o sol esplendo-roso a [Iluminar-lhe um porvir longínquoainda, mas cujos progressos elle annun-ciava.

Foi este o 3" período da nossa histo-ria.: é a phase do Brasil Império. Nestaé que vemos surgir o bollissimo pavilhãode que vamos tratar, — a bandeira im-perial.

Essa foi a bankieira triumphante. osymbolo da nossa emancipação política,a gloriosa bandeira de D. Pedro I, con-servada sob D. Pedro II, pallio soberbo,á sombra do qual vicejou esplendidamen-te a flor melindrosa, mas não ephemera,da nossa nacionalidade. Representavaesse pavilhão, no rectangulo verde e noouro do seu bello triângulo, a nossa na-tureza, exuberante de vida, a palpitarde seiva^ porquanto retratavam, ambos,

03 productos do solo brasileiro, um noreino vegetal, outro no mineral.

Historicamente era este symbolo, omais lógico, porque pintava todas as pha-ses da historia pátria, com a Cruz aaOrdem de Christo, symbolisando a pha-se do Brasil-Colonia, a esphera armillarde D. João VI, — o Brasil-Reino e oBrasil-Imperio, com a coroa imperial eo respectivo escudo, existindo, ainda umaorla azul que tinha em torno de si estrel-Ias de prata representando as provínciasdo Brasil. Unidos pelo laço imperial, por-tuguez, viam-se ainda dois ramos sym-bolisadores das nossas principaes rique-zas commerciacs de então e que eramum, de café, outro, de fumo. Esta bellainsígnia da pátria foi a que venerámos até

1S de Novembro de 1889, anno em quefoi substituída polo actual pavilhão.

Como eu sô te queria mostrar a origemdas cOres verde e amarolla' de nossa ban-deira, não falemos do actual pavilhão, aoqual, porém, peço-te encarccldamente de-dicares todo o affecto de que é capaz oteu coração juvenil.

Apparelhos interessantesUm delles é o cosmoscopio. Querem sa-

ber o que ê elle ?O cosmoscopio ê um engenhoso appare-

lho de projecção, por meio do qual se tor-na possivel obter a projecção de uma gra-vura a preto ou a cõr opaca ou transpa-rente, de planlas, de moedas, de meda-lhas, de cristaes, de estatuetas, etc., coma sua cor e o seu relevo naturaes. Sup-primindo a obrigação de fazer uso dasvistas sobre vidro ordinariamente empre-gadas, quando nos servimos de apparelhossimilares de projecção, o cosmoscbpio tor-na possivel o seu emprofeti. exactamentecomo o dos objectos que deixamos designa-dos.

A fôrma cylindrica do cosmoscopio per-mitte instalial-o facilmente sobre todos oscandieiros de petróleo ordinariamente em-pregados na vida domestica. Este apparelho não contem espelho plano nem parabolico, nem prisma de nenhuma espécie; osraios luminosos não fão, portanto, absovidos por nenhuma reflexão.

3-- X

O cosmoscopio.

Os únicos elementos que constituem ocosmoscopio comp3em-S« de lentes muitoengenhosamente dispostas, e da3 quaesumas formam o condensaãor e as outraso objectivo; permittem um desenvolvimen-to, que pôde variar de 40 centímetros a 2metros de diâmetro. Finalmente, um sup-porte de corrediça offerece meio de ada- 'tar o apparelho a todos os typos de candiei- 'ros.

Com um simples candieiro de petróleo de 14linhas, pro.iecta-se com todas as suas coresuma chromolithographia de 6 centímetros 'numa imagem de lm,50, e isto com tal niti- <dez, que até se vê o grão da massa do papel, iporque o_ apparelho ó um verdadeiro mi- ,froscopio. Para as conferências, cursos de-,Faculdades, etc, um candieiro de petróleo, ,de 20 linhas, com bico de incandescencia iou de acetylene, ê mais do que sufficiente.Para as grandes projecções industriaes ds''um diâmetro de muitos metros, reclamos, 'ou outra de egual gênero, ê necessário uma 'lâmpada de arco electrico. <

De nada, o competente é capaz de fazermuito; de muito, o incompetente; não écapaz de fazer aiada.

Bem ouvir e bem responder é uma dasmaiores perfeições que se pôde ter naconversação.

Toda a d;ligencia é pouca para exhor-tar a mocidade a ser dócil; sem tal virtu-de, trata pôde ella receber boa educação.

Dizer que um homem não tem vicios¦não é dizer que elle' tenha virtudes. —Barão de Stassart.

Ha gente que 'não é virtuosa "senão por

lhe faltarem as oceasiões do vicio.—Na-poleão.

Proteger as arvores, as plantas, cuidare tratar bem dos an'maes são deveres detodo o menino que quer ser bom cidadãono futuro.

Grandiosas paginas do armar no ALMANACH D'0 TICO-TICO. X>0*<>+<5*CH<>-l<>-l-<>-l-<>*<>-l-<>-l-<>-l><>*^

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^<>-K>+0«»<>-K>-K>-K>-K>-fr<>4<>-K>í^^ TICO-TICO -rO+O-í-Oj

JUSTAS FEFERENCIflSCom relação ao numero da "Illustra-

ção Brazileira", que se acha á venda, pu-blica "O Jornal" :

•** Não faz muito, foi, cremos, coma vinda de Rio Branco para o ministe-rio da3 Relações Exteriores, que come-çaram a apparerer entre nós as publi-cações lllustradas pelos processos photo-mecânicos.

Nôs vínhamos do império da llthogra-phia, a figura traçada a laps na" pedrallthographica e transportada para as pa-glnas da "Revista Ulustrada", do "Me-quetrefe, do "D. Quixote", da "VidaFluminense", para não citar já as quasiprehistoricas "Semana Ulustrada" e "OMosquito", de gloriosa memória, ou maisremotamente ainda "A Marmota", a pre-cursora das illustrações de hoje em dia.

Começara o governo Rodrigues Alves.Rio Branco nos dava prestigio no es-trangeiro, onde o nome do Brasil come-cava a ser falado. Foi a éra dos desço-brimentos. Políticos, literatos, jornalls-tas. para aqui vinham e. regiamente pa-gos, lá por fora iam dizer das cousasmaravilhosas que existiam da banda decâ do Atlântico, nas terras até então con.sideradas como o "habitat" somente de"ces sauvages de lã bas"

O Rio transformava-se. Rasgavam-seavenidas, fazla-se o Cães do Porto, lnl-ciativas ousadas appareciam.

Foi por esse tempo que appareceu"Kosmos", a primeira grande tentativade uma revista de luxo e de arte. queaproveitando os nossos processos grapht.cos. já correntes então em todas as ter-ras civllisadas, tentava ser a represen-tante da éra de progresso aberta parao Brasil. .

Veiu a "Renascença", depois; depois o"Século XX".As três Já desappareceram, cumprindo

o seu dever de abrir caminho ás outrasmuitas que desde então apparecertlm eapparecem todos os dias, semanários,qulnzenarlos. mensarlos de todos os ge-neros. de todos os formatos.

Annos ha. a empreza editora d'" O Ma-lho". o mais antigo dos nossos tema.narlos. entendeu de crear uma nova re-

vista similar das grandes publicações co-mo a "Sphere", a "Illustrated LondonNews", o "Graphlc" de Londres, a "II-lustrlerte Zeitung" de Berlim, a "Illus-tratlon Française", a "Illustrazione Ita-liana"; appareceu a "Illustração BraEi-leira", que teve uma vida gloriosa atéque as perturbações trazidas á vida mun-dlal pela guerra obrigaram a sua sus-pensão.

Actualmente a Sociedade Anonyma "OMalho", que passou a outras mãos e Jãedita, além d'aquel'e semanário, o "Paratortos...", o "T'co-Tico"; a "Leitura paratodos", publicações todas vastamente co-nhecldas e com um vasto circulo de lei-tores (todos juntos representam mais oumenos 70 °|« da tiragem total dos periodi-cos desta capital), está editando a "II-lustraçãô* Brasileira" em nova phase,pensando e pensando muito bem que já eratempo de lançar de novo á circulação essemensario. que é a luxuosa representaçãode nossos progressos, a revista que me-lhor poderá servir á propaganda de nos-sa terra nas suas paginas de ar.te, em queâ gravura flniss'ma se allia o texto pri-moroso num consórcio que honra a nossaIntellieencia como o nosso bom gosto.

Acaba de apparecer o segundo numerodeste formoso "magazine", correspondenteao mez de Outubro: está magnlficamentebem feito, com gravuras que são mara-vllhas de Impressão e luxo. algumas quesão verdadeiras novidades de arte gra-phica, entre nõs, promettedoras de obrasprimas nas futuras edições.

Já está muito batida a fórmula usadapara se falar das novas publicações, quetodas vêm preencher uma lacuna. E en-tretanto nenhuma mais se ajusta do queella ao reappareclmento da "IllustraçãoBrasileira". Havia de facto uma lacuna emnossa Imprensa, e grande, de uma revistaque fosse o traço de união entre todasessas gentes que se entendem, falando amesma língua, desde as planícies do Ama-zonas ás coxllhas gaúchas; de facto, hade ser a imprensa, como auxiliar preciosada instrucção, que ha de fazer d sslparcs pruridos separatistas de quando emquando surgidos, contribuindo para quenos conheçamos bem uns aos outros, atodos levando o estimulo'patriótico neces-sario pela palavra e pela gravura.

A "Illustração", sendo um flagrante

çttestado do avanço das nossas artes gra-phlcas, representa mais do que Isso, umsadio exemplo de patriotismo e devota-mento á União Brasileira.

OriDAS E VAGALHÕESHa "ondas e vagalhões de uma altura

descommunal, em se tratando apenas demares bravios. As ondas mais altas do la-go de Genebra med.m cerca de três me-tros; as do lago Superior medem 7 me-tros; as do Med terraneo 9 e as do oceanoAtlântico 12 a 15 metros. A medida nãose faz do concavo da superfície das águasá crista das ondas, mas do nivel do mar,até o vértice das crstas.

Em mares tempestuosos navegantes epassageiros têm visto vagalhões cuja ai-tura toca ao topo do mastro dos navios ecuja profundidade cavada pela sua queda '

corresponde a um abysmo.

Não ha homem que presuma valer por 'dez, que não colloque ao seu lado imme-'diatamente, um zero. E quanto mais sobe [na presumpção do próprio valor, mais ze-ros acerescenta.

A honra é como a neve. cuja braincura é jmanchada pelos passos que a pisam.—Cal- Ideron.

O primeiro hospital de sangue que a his-toria menciona foi creado por Isabel a Ca- itholca, durante o cerco de Grair.ada, sendoos médicos e os medicamentos custeadospela rainha.

De todas as aves, o cysne é a que attim-'ge mais edade, pois alguns chegam a viver300 annos. Ha falcões que vivem mais de j160 ainmos.

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Creanças, moços e vellusprecisam tomar

BromilAs tosses das creanças, as bronchites, a ct>-

qtieluclie encontram no Bromil o remédio, ideal.O Bromil não contem substancias nocivas e issopermitte o seu emprego salutar contra as tossesdas creanças.

Os homens em qualquer edade, em qualquerphase da vida, estão sempre na imminencia de vira precisar do Bron.il.

As doenças pulmonares não respeitam as eda-des. Não se apiedam da infância, parece que se re-gosijam quando vencem um organismo, em plena^mocidade, a velhice não as commove.

O Bromil é a garantia dos pulmões, porque éo flagello das tosses. Creanças, moços e velhosencontram nelle a defera infallivel contra as do-enças do peito.

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ASr TRES PENNASiCFuTnk

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Era uma vez um rei que tinha tres fllhoa Dois passavampor lntelllgentes "e ajuizados, e o terceiro, como era mais sim-pies e bondoso", passava por parvo.

Quando o rei se viu velho e doente, pensou na morte equiz deixar escolhido o herdeiro do seu throno. Chamou ostres filhos e disse-lhes:

Ide correr mundo e trazei-me cada um seu tapete. Oque m'o trouxer mais fino e bello, esse será o rei. depois daminha morte.

E para que não houvesse questão entre elles. conduziu-ospara fora do castello e, deitando tres pennas a voar, disse :

O lado para onde ellas forem é para onde deve ir cãdáum de vós.

Uma voou para o nascente, outra para o poente, e a ter-ceira subiu a direita e foi cahir muito perto. Então seguiuum dos príncipes mais velhos para a direita, outro para a es-querda, e todos se riam do pobre pa-lerma que tinha de ficar no logar emque cahira a terceira.

Chegou este; ao sitio onde a pen-na tinha cahldo e assentou-se multotriste. Nisto, vendo que havia ali umalçapão, levantou-o e encontrou umaescada. Desceu por ella abaixo e foidar a uma porta, ã qual bateu. Ou-viu logo de dentro uma voz dizer:

Mocinha verde,Cãozlnho manco.Velhinha engelhada:Corram a ver quem bate â

porta. •A porta abriu-se immediatamen-

te, e o príncipe viu um grande sapomuito gordo, assentado, e -em voltadelle uma porção de sapinhos. O sapoperguntou-lhe o que procurava e ellerespondeu:

Ando a ver se encontro o maisbelio e fino dos tapet ;s para levar anic.i pae.

O sapo chamou as filhas e disse- ^,-lhes:Mocinha verde.Cãozlnho manco.Velhinha engelhada:Tragam-me a caixa grande, aquiUma das saplnhas foi buscar íi

caixa e o pae abrlu-a e tirou 'tro um tapete de tal finura e bellezacomo na terra não seria possível te-cer outro egual, e deu,-o ao príncipe.o qual agradeceu muito e tornou asubir pela escadaria até chegar á terra

Mas os irmãos, que tinham o mais novu por Idiota e in-capaz de encontrar qualquer cousa, pensaram: —- Rara sainos havemos nos de cansar .' Tudo que levarmos serádo que elle poderá arratvj ir.

E então roubaram as primeiras camponezas que eneram os lenços do pescoço e levaram-nos ao pae, comosem 03 tapetes desejados.

Mas quando o príncipe mais novo apparec iobrouo magnífico tapete d;anío do velho rei, este ficou deslumbra-(.'.o e disse :

Por justiça, o reino pertence ao novo.Mas os dois príncipes mais velho3 começaram a gritar 8

a dizer que o irmão era parvo e sem intelligencia, que demedo nenhum poderia f.car senhor de um reino. K tanlram que obrigaram o velho rei a propor nova condição.

Pois então — disso elle — o que me me trouxer o annelmais bonito, esse será o meu herdeiro no throno.

E levou os tres filhos para fora no seu castello e fezvoar as tres pennas cuja direcçâo os principe-, deviam seguir.Os mais velhos seguiram outra vez: um para o nascente e ou-tro para o poente, e o mais novo viu a sua penna subir a

¦ e cahir logo ao pé do aiçapão. Abriu-o e desesu, comodu primeira vez, até onde estava o sapo gordo assenta Io no

de muitos sapinhos. Disse-!!:? que vinha procurar

J^^^^'WS__\_w!f*xf w.\j ^dBB m__*y_7j_f:^<_m\ ^> *, r^frrSi T. .-nr^is

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um annet multo bonito para levar ao seu pae.. O sapo man-dou uma das filhas buscar a caixa e tirou d'lia um annelcravejado das mais preciosas pedras, que brilhava comonunca se vira, tão bello que sobre a terra era Impossívelfazer.se outro* igual.

Os dois prlnoipes mais velhos rlram-se do Irmão quàchamavam parvo, por se lembrar de querer encontrar umde ouro, e não sa deram ao trabalho de procurar os

s.ais. Foram a uma velha roda de um carro, tiraram-lheos pregos, que seguravam a cha;,a. .. levaram-n'n ao reiseu pae, como se fosse, o annel. Mas quando o mais novoappareceu com o seu, ficou tudo d-> bocca aberta e o reidisse logo:

Em verdade, ê a elle que pertence herdar o reino,Os dois irmãos, apezar disso, continuaram a ap i |tar o pae e so descansaram quando •

terceira condição: que ara h ú«herdeiro do throno aquelle que trou-xesse a noiva mais formosa.

As tres pennas voaram de no-vo pelo ar, acontecendo u mque das outras ve

Bnt&o o principe mais novo.que chamavam estúpido, desenovo as escadas do alçapão e foibater á poria ,1o sano que lheguntou o que desejava.

Desejo a mulher mais lindad I mundo, para ser minha noiva.

— Ah ! — disse o sapo — amais formosa náq t"a dar,mas ainda assim toras unia que 1 ¦

mio-Io. ratinho» atrelados, cc

um carro, e dprincipe.

Para que quero eu isto ? —pergontoau i iv multo

.'¦ ai uma d Ifilhas — respondeu o gordo sapo.

O prlnelpe pegou num.,, toso. ,• mtso da cenoura.Num istante tudo se transformou

aamais bella das meninos, a eenou-i.i era ,¦ irruagem e "-; a tie raicia 1 todos <

O prlnc >u a noiva epartiu com ella para a casa d

->< irmãos, continuando a julgal-o parvo, nãoBhaua cansado mul1 a*. l"'¦•colheram aa primeiras raparlram e levaram-n'as ao r.'i. Quando aa viu todas tres não

:-:ar de dizer: *E' ao meu filho mais novo que á minha morte, de

justiça, pertencerá o reino..Mas ainda desta vez os iram sa-

tisfeltos e de tal maneira gritaram, Io que unaprincipe estúpido, como era o irmã,.', i ficarsenhor do reino, que o consentiu que senova experiência. Queriam os príncipes que as mulheressaltassem um arco que eslava no n. que omarido da que melhor saltasse seria O rei escolhidasavam elles que as duas camponezas. por 3erem mais for.tes e estarem habituadas a andar pelos campos, o fariammelhor que a delicada e linda prinoep.o.

As duas raparigas foram tão desastradas que ao sal-tar cahiram e quebraram os braço ernas; emquantoque a noiva do principe. que passava por estúpido, saltoucom tanta graça e ligeireza que mais parecia uma alegan-te corça.

Foi assim que acabou a Oppoeiçao, pois não se lem-braram de mais nada contra o principe, que foi hdo reino e o governou muito tejnpo com sabedoria e acerto.

<x> ? oo-cusiOiiDAians

O MUMERO 12Este numero pre:iJe-se á astronomia

por causa dos 12 signos do Zodíaco, queos antigos relacionavam com os 12 traba-lhos d'Hercules.

O Ant'go Testamento mencionatribus d'Israel, e o Novo os 12 ap

S. João, r.o Apocalipse, falou de 12mil homens mar.. ' o sello em cadauma das 12 tribus. Retrata a mulher apo-calyptica coroada por 12 estreiias.

Na -Montanha de Sioã, viu 144.000 pes-soas (12 X 12.000) marcadas r, .o nome do Eterno. A Nova Jerusalém

tinha 12 portas, 3 voltadas a cada um dospontos cardeaes, guardadas por 12 anjos;os setts muros tinham 12 alicerces; acidade era quadrada e tinha, a cada lado,12.000 estádios; as muralhas tinham 144(quadrado de i-') cavados de altura e n>

:io estava a arvore da Vida, da quattal 12 fruetos.

A theotogia reccoheee 12 virtudes.O anno tem 12 mezes; o dia 24 (12

; os 360 grãos da çrrcum-icia são jo vezes 12.

12 e urna dúzia c constitue a base 'e

Ufa systema usual de contar; 12 dúziassão uma gr sa.

O pé dividia-se cm 12 poUegadaí, a

pollegada cm 12 linhas e a linha em 12pentos.

Augusi > Comte, o .fundador do Positi-visnao, fez notar que a estruetura da mão,composta de quatro dedos e tres plialan-

011 de doze phalaiges, permitte re-presentar um ou d» ia ;.o!legares colloca-dos sobre duas pi todos os nu-meros até 13 vezes 12, ou 156. Erepresentando as phalanges da mão es-querda as unidades, as da mão direita ro-presentariam as graxas.

F ü, ainda, Augusto Comíe, digamol-oa iro:"iosir>. — quem comparou os qudedos da mão e o seu pollegar, a uai

1 de quatro Soldados e um c

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Marietta vae ganhar uma boneca filova; rou Marietta um pouco triste.—Mas dei- godão e o enfeitou com um elegante ba-Mamãe ainda guarda segredo disso, po- xa estar; roupa é o menos. Com os reta- .badodegaze.

1 rem ella já o sabe. André, seu irmaosinho

¦í :

: :.. __4_^ '-l ...... .-. „

Figura I.

e cjompajnlheiro de seus brinquedos, ouviu)fãlaf nisso e veiu logo contar-lhe.

Marietta está satisfeitíssima.5— Veja — diz ella a André — veja vo-

cê còmo^ á ininha fa-milia) vâfe Crescendo.Eu ja Jenho dpas bo-necas; c5m esta, quevto-u ganhar, fico comtrês. Isto é, fico ten-do mais filhos doque mamãe que sótem nós dois.

— Pois, sim I —responde André —iquerendo dar-se aresde homem sensato —Papae diz sempre queter uma familia gran-de é uma responsabi-

lidade terrível.Orla, íadeus 1 — responde Marietta—

Elle falia, porque precisa trabalhar muitopara nos sustentar. Mas o meu caso é dif-ferente — As bomiecas não comem.

Sim, más precisam roupa, mobilia...Você que é tão faceira não ha de dei-x ar as suasfilhas sem ves-tidos bonitos. Etrastes? A suaboneca nova hade precisar deuma (ama oude um berço...

Lá isso éverdade, suspi- Figura 3.

lhos que mamãe nos dá eu coso... Vouescrever ao Tico-Tico pedindo-lhe que pu-blique umas lições de costuras para boiDe-ca. — Isso ! — exclamou André, já en-tusiasmado. Quanto á cama ? E si nós ex-pe ri matutássemos fazer uma ?

Como ? De madeira ?Assim não, que é multo difficil.

Mas de papelão. Quem sabe si sou ge>toso ?

E, auxiliado porMarietta, André poz lo-go mãos a obra. Uma idéa de um, umconselho de outro. O menino cortava epregava, e a menina cosia e enfeitava.

Mamãe interessou-se pelo trabalho e osbjudoui um pouco; ao fim do dia ti-nham elles feife» uma cama e um berço•lindos sem gastar um vmtem.

.Fizeram do seguinte modo:A cama. A armação oompoz-se de duas

££•»-•

Figura 4-

Figura 2.

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A ÍAMPHOPATodos conhecem a acção da camphorá

sobr« a «aude; o que é porém menos co-nhecida è a acção muito enérgica da cam-phora sobre' a vegetação. Ha já muitos,annos que varias experiências têm sidofeitas a esse respeito. Uma tulipa, porexemplo, posta numa solução de camphq-ra, tinha excedido extraordinariamente assuas visinhas, posltas.cm água ordinária.

Ultimamente*se tem feito novos ensaioscom bom resultado. Dois ramos de cylin-

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dra em flor, de viço e tamanho iguaes, fo-ram introduzidos, um na água ordinária,outro na água camphorada. Ao fim de dozehoras, o ramo que fora introduzido naaguà ordinária, pendia emmuirchechido; oranio q*úè tinha sido posto na água cam-phorada conservava-se direito, sem indiciode fanar-se, até alguns de seus botõesmostravam algum desenvolvimento.

Numa outri série de experiências, umramo da mesma planta, já quasi morto,foi posto ha "agtia camphoracia. Houve emalguns dias um iregresso á vida mui nota-

Nadla mais fácil de que fazer * colcha.com um retalho de renda forrado de se-da azul. E alli eatá prompta a cama (fi- 'gura 4).

Figura g.

O berço ainda foi mais fácil.André começou por arranja^ cir.Ctf ps-

daços de arame fino e outra caixa de pá-pelão. Tirou., uma das cabeceiras da cai-xia e collocou os arames como se vê nia f£t-gura 5, amarraintíb-os geitosamerote comlinha grossa.

Depois, todo ó trabalho foi de Marietta.Tratava-se apenas de eníeitar a armaçãoarranjada por André.

Cora uns retalhos de cassa, de renda e,de gaze um pedaço de fita côr de rbsa, ellâ 1arrainjoiu um berço faceiro como se vê ma 1figura 6.

Com um pouco de imaginação, boa VOn- (tade e trabalo tudo .se arranja.

caixas de papelão, mettidas uma na otl-tra, como mosltra a (figura i)..D'a pri-meira caixa Amdiré cortou uma parte paralhe dlar uma fôrma mais elegante. Dasegunda tirou os dois lados para fazer odocel. As linhas pcmtilhadas indicam ospedaços, que fonam tirados. Os pés dacaima foram feitos de quatro pedaços depáo, que André alisou a canivete e colloucom gomma bem forte. Depois pinltou acama á aquarella, fingindo madeira.

Entretanto, Marietta altivamente corta-va um retalhb* de gaze para fazer o corti-nado e com um pedaço de cretone azul,fazia o ruche, que foi pregado com alfi-nietes em torno do dooél. Depois fez umsaocfo de fôrma oblomga (figura 2) queAudré encheu de palha ou areia e ficousendo o ccíchão. O travesseiro (figura 3)foi feito por Marietta, que o encheu de ai- Figura 6.

vel, e que foi duma certa duração.Certo horticultor lembrou-se de regar'

algumas sementes com água de campho-|ra;^ escolheu grãos já velhos; essas se-,mentes germinaram incomparavelmente.njais depressa que os grãos novos regadoi (com água pura.

O vido mais importuno depois do decensurar os outros, é o de se louvar a simesmo. — Bacon.

¦rffc.

Na época das Festas a creança quer possuir p ALMANACH D'0 TICO-TICO.*¦ " ¦ -['¦, ¦>í<tt?rSfc -li'

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•<&*<>H>%0*0<r*>lr<>*<>l«>4^ TICO-TICO *0*<J*i'0'j

AS GRANDES MACHINAS DA MORTEQue os meninos de hoje, amanhã, quando

forem homens, trabalhem pela paz.Ainda O mundo não sahiu do grande tratcgia. Nas grandes guerras antigas era

abalo que'produziu a ultima guerra. Pó- o homem matando o homem. Na ultimade-se dizer que íoi todo o planeta que se guerra foi a machima destruindo o serensangüentou. Rarfoís foram os paizes aue humano. Póde-se dizer que foi uma guer-

t rt3_K_â__ffi~t:

Basta um rápido lance de olhar sobre a \pagina que offerecemos aos nossos leito-res para que a gente tenha um arrepio napelle. Tudo isso que ahi está foi inventa-do, friamente trabalhadb para matar 1 Ma-tar 1 Numa quadra em que precisamostanto do braço humalno, numa quadra em 'que se diz a humanidade chegou a um pe-riodo de intenso adiantamento, numa qua-dra em que se fala em direito, em justiça,etc., etc., inventam-se apparelhos como es-ses que ahi estão e inventam-se os mesmos

J—89—BBBwMgBSt?^»;. 'ws. \

não se armaram até os dentes para Brigar.Os cinco cointMiterates estiveram em armas.A his'toria não conhece uma pagina tãocf tiel, uma guerra tão terrível.

E o que é interessante é que a maiorguerra da humanidade teve logar no pe-riodlo em que a mesma humanidade se}julga no seu estudo mais alto de cultura ede adiantamento.

Quem percorre a historia, ma parte maisagitada dos movimentos guerreiros, nãoencontra um episódio tão trágico como es-se sangrertto período que durou quatroannos, convulsionando o mundo inteiro.

As guerras gregas que Homero cantou,as guerras médicas, a do Peloponeso, aspttmcas, a tremenda invasão dos bar.barlos,as cruzadas, os choques entre os thronosda Europa, o período de Napoleão, etc,etc, nada são ao lado desse grandiosoembate de homens armados que nós todospresenciámos de 1914 a 1918.

Nas guerras do passado havia a grau-diosídade dos gestos guerreiros. Na guer-ra ultima houve a frieza do calculo, da es-

Em olma: — Canhão de 400 (francez). A'esquerda: — Canhão de 340 (francez). A''direita: — Morteiro Schneidcr de 6 polle-.

gadas.

ra de machinas. Todos os grandes espiri-ttos dos paizes belligerantes como que seempregaram em inventar o meio mais ter-

Morteiro 220 (francez).

apparelhos com o único e exclusivo fim dedestruir 1

Vejam bem. Ha canhões que são maispesados do que mavios, mais altos do quepalácios. Ha balas que são maiores do quehomens.

Reparem nesse canhão denominado"420". E' realmente um monstro. A balaé tão pesada e tão grande que só pôde sercollocada 110 calnhão com o auxilio de guin-daste. E' realmente muito apuro, muitapreoecupação em destruir.

Vede tudo isso, pequeninos leitores, e¦

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Vr vSjBy \§£rJ'; "' »^^?I^rTlTnliWTrffllfMHtyMflrTOrragiS»^ \jfiw/ vSk

%/ .. ¦ ..\?ai^y ii, >y „¦..*-^i '* -' . , ,n -i.' '' r . i - - ^i ' - ^Tr^i. -^-3-*?y,- ;—.. üKJni '" -•

O celebre 420 allemão — sahido da fabrica Krunv.celebre sahido fabrica Krupp.rivel de matar o inimigo. E d'ahi surgi-ram os formidáveis canhões, essas infer-naes machinas de destrução que os meni-nos estão veindo nesta pagina.

Jff/jB/Mf

JBfisV^^_HÍSInJi_'¦' V^r^ _S_S(_H ui.it'*™-*

-—^ "^fír^B sÊBWBBBffitk ~-t~-ir°*"*nfffl_^^i_lff 14J_3n ^^(j^j^íBBkBSSÊv.i=éS^^ ^^a1 Jííí_&£§^

-. ^a«j^iÉ--^w--5ttWv.y. v'{-iiiC^^^g*^J-^; i__(PM—jjMLgSB ^5_l__v''^^^^r^iS^?*v**^L lw|y^

considerae. Amanhã, vós, que hojecreanças, amanhã sereis homens. Áhuma-nádade tem necessidade de viver, necessi-dade de paz, de tranquillidade e de tra-balho.

Amanhã as leis do mundo serão ditadaspor vós, pequeninos leitores. Ao fazer es-sas leis, ao decidir da sorte da terra, sedemais humanos que os homens actuaes,

A' esquerda:

Peça pesada (ingleza)

que não trepidaram em matar, em fabri-car friamente apparelhos de destruição.

Vendo os males pode a gente pautaro bem. Considerae o procedimento doshomens de hoje, considerae os prejuízosda guerra que terminou e trabalhae, tra-balhae com amor para que o mundonão tenha mais uma guerra.

Sede pela paz ! pela paz eteflna, pelo di-reito, pela fraternidade universal !Morteiro 280 /ScTIiteWer. A'direita: — Grosso morteiro inglez.

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¦í lCOIZA FJ*JRÃ.TJL, P^RKGrXJ^Z caÍSaa

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Eu vende coisa ponita.Eu vende coisa parata,No meu gaixinha se engontraAnnel de ouro e de brata.Eu vende grampos e fita,.E comidas gue se gome ;Vende coisas pras muiêresE vende coisas, pra tiome.

(Fala) : — Eu tem de tudo no meu gai-\inha: linhas, aculhas, finêu... pot&O eleosso e metal, lenço c cheiro de bota emlenço. Tem pom cig_.ro_e fó.fo parata...

0+2o_•.ooolo

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(Canta) :

A quem non tenha dinheira,Também vende a brestaçon ;Pa^.i debois mais ligeira,No fim do mez, dez toston.Eu díi. amostra de graçaA quem q.izé sprimendá. ..

(Atirando ci_iarr_t.. :

Prove bem uma fumaça,Que debois ha de gosdâ....

A telegraphianos automóveis

iiEu fui ve„der numa gazaQue bensei gue era familha;Mas non vi muié gue gompra,Nem marida, nem seu filha.Era gasa de estudante,Quo quer gompra mas non paga.Elles tudos me zercaram,Quasi que a gaixa me esdraga.

(Fala) : — Tudos gueria gompra as coi-sas de uma vez. Mette mão dentro dagaixa, reméje mergadoria, e no fim nonpaga nada,. Eu non quer mais negociaeom estudanta, porque:..,

(Ceuilei) :A quem non tenha dinheira, etc.

III

Eu quando engontra um sujeitaQue qualquer coisa breciza,Eu vende logo pra elleZapato, meia, gamiza.E vend. mais muita coisa

Que o bicho paga drobada _Prilhantina pra gabêllo,Esgôva, pente, gravada(Fala) : — Quando freguez nao enten-

de mergadoria e non sabe preço das coi-sas, paga dois mila réis por prilIuuKtina deguinhendos réis e zinco mila rêis"or za-ponête de dez toston. Mas os zenhore. são-'.abidas e eu não "-ngana zenhores, porque:

tCeinío)A quem non tenha dinheira, etc.

E. WANDEKLEYRecife—X—1920

NOTA — O pequeno deve trazer umacaixinha presa aos hombros por uma filae dentro da iiual baia quinquilharias, ci-garros e- pho. i>horo.s. Falará imitando osotaque dos mercadores ambulantes turcosou árabes, e deverá reforçar as sobrance-lhas com um traço preto bfm forto e ar-queado, e usar sapatos bf-m grandes.

E. W.-<_.«_> * «C_-C_-

A invenção ds Tftarconivai tendo appücliçõss uti-lissimas.

Das grandes descobertas bem poucas asque tenham prestado tantos serviços á Im-manidade como a telegraphia sem fio.

Não é mecessario um alto esforço de in-teiligencia para se verificar os immensos

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V

perder-se por estarem munidos de tele-graphia sem fio. Até bem poucos annos,quando os mavios se encontravam em peri-go, eram muito precários o. meios de pe-dir soecorro._,

Esses meios não iam além do apito, dotiro de cainhão, do foguete. Hoje se ser-vem dos ap.parelhos Marcomi, avisando adistancias colossaes o perigo que estãoaorrendo. Não ha mais conta o numero denavios que têm sido salvos por outros na-vios, devido unicamente á telegraphia.

A telegraphia sem fio póde-se dizer queestá na seu inicio. O homem ainda não lhedeu as irrfrmfa» itoplicacões a que ella-sepresta.

O americano do jjBrte é um povo essen-cialtnemte inventivo, essencialmente prati-co. Agora estão elles applicar.do a tele-graphia seih fio aos automóveis policiaes.A applicação tem dado resultados excel-lentes. Municfcs do apparelho Marconi osautomóveis podem se comnutnicar com to-dos os postos policiaes e mão precisa muitainteiligencia para se apprehender as im-mensas vantagens-db melhoramento.

Cumpre teu dever e não penses iias consèejuencias de cumoril-o. — Kal.dosa

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"O srgnro morreu de velho-' I ^Toda pessoa previdente usa LA- 4«CRE na correspondência, o que A

¦ também denota EOM GOSTO. SS XPeçam informações a DENNI- ES ASON MFG. CO. DErART. 1 Y— Caixa Postal 2105 — Rio de A

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A virtude tem muitos prcgaaores e pou-cos martyres. — Helvécio.

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*NOVIDADE !

—— Alguns contos do ============

a;a:

"0 MEU PRESENTE"1 Em Nova York os automóveis policiaeseslão munidos de àpparelhos de telegra-

phia sem fio:

serviços da admirável invenção de Mar-coni. Talvez seja mo mar onde ella nostem sido mais útil. Quantos e quantos ma-vios na actualidade tenham deixado de

Livro de historias para crianças

A sahir brevemente_k___2S_5__2S_5_5S_5______2S_5_S2^^

A única ambição da creança no Natal — ALMANACH D'0 TICO-TICO.

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[.o*o*o* o TICO-TICO -"-o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o*o+o*o*o*o*^

Qs n°§a^sG^nc^iígoa

Resultado do Concurso n. 1E51Nolucionfotns! Oswaldo das Neves Pen-

na, Ublrajara Antunes, Jorge M. Porto,Moacyr M. Porto, Diva Brum Alvarenga,Brenô Duarte da Cunha, Maria de Lour-des OotaêB, DomingoB Fittlpaldi, Anto.nio Ribeiro da Silva, Ilka Simões, Tele-maço van Langendonck, Iria Rabello,Odette Squêf, Joaquim Miguez Portella,Elisa Laura Raffard, Luiz Rocha, Hele-na de Gouvêa, Adhemar Tarouco Amaro,Maria Justlna da Cunha, Álvaro de Mou.ra Pimenta, Walter de Albuquerque, Os-car Araújo, Roberto Gomes Tarlé, Agui-naldo Coelho Tinoco. Renato Alves, CyroSilva, Esmeralda Martins, Manoel Dio-nysio Americano, Adyr Ribas, Moacyr Du_nham, Alice Camello da Silva, MariaBeatriz Leira Madeira, José Brasil Por-to dòs Santos, Behtinho Vieira, Anto-nictta Lobo, João Alencastro Reis, JoséCabral Soares, Alda de Laoerda Werneck,José Alves de Moura Filho, Romarina L.Corrêa, Heitor do Carvalho, Maria LuizaManso dos Santos, João Freire Ribeiro,José Fontes Lima, Lerlda Dias, SclplãoLucas de Oliveira, Almtho Soares, MariaLucas César, Eduardo Monteiro de Mat-tos, Aracy Baptista Cardoso, WaldemarRocha. Clarisse —lisabeth Steel, MarlnoFrancisco de (Carvalho, Álvaro José Tei-xeiía, Erasmo Mendes de Macedo, Edu-ardo Urpia Priijjo, Lavinia Tavares Ho-norato, Emmanuèl Viveiros Sá, Ruy Fer.nande_, Herwadette Dantas Silva Couto,Herval Dantas Silva Couto, Heitor Dan-tas Silva Couto, Carlos da Costa, Isnardde Albuquerque Câmara, Hilda Paula Jo-Ia. Eduardo de Andrade, Walter SidneyLaser, Zuleika Nair de Castro, JosephinaLeuzzi, Célia Lobo Vianna, AntonietaMedeiros Cruz, Maria Apparecida Gam-boa. Norma Maria da Coista, Nancy Pe-reira Lima, Carlos M. da Silva, InayáBarbariz, Laura Ferreira, José de Sou-za Machado, Maria Leoipoldina Cardosode Mello, Nabor Antunes de Freitas, Olin-da Ferreira, Amélia Fernandes, José LuizAffonso Ferreira, Altamir Coelho, Rn.bens Vaz, Nelson dos Santos, Manoel Do-ria Pinheiro Guimarães, André de Amo-rim, Heitor Milagres de Mattos, AlfredoMartins, Heleninha de Andrade, Reginade Andrade, Geny Leal Paula, Dulce Oli-veira Leitão, Carlos Valdozende, Cândidoda Oliveira Vianna, Caetano Capano Fi-lho, José Furtado Filho, Myrthes Eti-enne Dessanne, Marina Tavares Pires,Murillo Pires, Mytéla de Oliveira San-tos, Rosette Cunha, Mario de MagalhãesPadllha, Maria Aipparecida Neiva, Octa.cilio Chaves, Josette Mello de Silva,Humberto Tavares, Calo Lima dos San-tos,- José Pinto Duarte Almeida Cardo-so, Joaquim Rocha, Paulo de Lima e Mou.ra, César Giarordoli, Sylvia Estcves deAraújo, Augusto Jover Goulart Fraga,Nelson Machado, Maria de Lourdes H. deMello, Manoel J. Nunes Serrão, José daCunha Hecksher, Edyla Tibau Ribeiro,Durval Pinto dos Santos, Judlth Lobo,Mercedes Paiva, Sophla Paiva, jLeonorHeggendorn, Sylvio jLauzillottl, LuBiade Carvalho Castro, Iracema Corrêa, Isal-tina César, Odlla Martins, Jusil Calbergde Plácido e Silva, Ignez Monteiro, Ce-leste Lima César, Antônio Botelho Car-doso, Deollnda de Oliveira, ArchimedesBarbosa Jacque«, Glaphyra Dias, MarilioVianna Freire* Pedro de Queiroz Duarte,Maria de Lourdes, Iracema Vidal, RuthMaria da Silva, Luiz Rodrigues, CláudioMello, Waldyr Coelho, Cresccntlno Mar.tins de Carvalho, Hrjltor Vogel, Maria deLourdes Moreira, João Guilherme Jacobs,Lula Tarruffl, Icleya de Mattos Gomes,

Hugo Prado, Iracema Ferraz, CelesteMorin, Jaey de Albuquerque, Brasil Fer-reira, Alberto Sholl, Eduardo Corrêa daSilva Júnior, Carlos Teixeira Rezende,Haydée Almeida Barata, Waldyr de S.Sérgio Ferreira, Jandyra Graudlnettl,Iracema Nunes Vieira. Paulo Netto Souto,Maria da Conceição Alves de Souza, Yo-landa Pinto Rodrigues, José de SilveiraFonseca, Sylvia da Silva Mesquita, Con-suelo da Silva Mesquita, José Caldeira,Oswaldo Gomes Maoiel, Alfredo Rodri-gues de Souna, Sylvia de Carvalho Ribei-ro, Celina Coelho e Silva, Elisa Botelho,Maria de Lourdes Fialho, Newton Vi-ctor do Espirito Santo, Jurêa Marinhode Mattos, Helcio Auler, Ulysses SantosJansen Faria, Waldemar Gonçalves, Es-ther Alves da Rocha Passos, Luiz Duar.te Silva, Waldemar Cidade, Ottilia Arau-jo, Gelson Lima, Reynaldo Vicente dosSantos, Nelson Duarte Silva,'Pedro Klup-per, Mario das Santos, Ary Cardoso deAssumpçâo, Octacilio dos Santos, Mariada Conceição Barroso de Barros. EloyIdylho Leal' Paula, Ligia Teixeira Fer-nandes, Álvaro Motta, Edgar Padilha,João Menezes, Paulo Bruno, Mabel Mon-teiro de Carvalho, Amalia Ruiz de Gamboa.Clovis Lins Marinho, Milton Brederodes deMendonça Vasconcellos, Villar de ViveirosSá, João Ramos, Jufjtina de Oliveira, Ma-ria de Lourdes Malvar, Lúcia Silva Les-sa, Maria Magdaiena Silva Lessa, MariaRocha Dias, Clizia de Belli, Anna Leivas,Mario Trotta, Yolanda Moreira, José An-tonio Portella, Ruth Lima, Cordovil Car-valho Ribeiro, Roberto Horta de Oliveira,Peroy Lohn, Christiano Barbosa da Silva,João Homem dos S. Pinto, José Baeta deCarvalho, Abelardo Vianna, Eurico Carva-lho Peixoto, Oswaldo Peixoto, Oswaldo F.Manzke, Maria Trindade, Oscar Baptista,Lúcia Fragoso dos Santos, Joaquim An-tonio Valle de Araújo, Jorge Lassance, Er-nesto Luiz Greve, Henrique Ernesto Gre-ve, José Vieira Salazar, Djalma F. Neiva,João Baptista Ramos, Galba Almeida Mat-tos, Titã Falcão, Osmar Moniz Pereira,Luiz de Gonzaga Barbosa Falcão, IrlneuCorreia, Maria Pia dos Santos Guedes Pe-reira, Oduvaldo V. Moreno, Moacyr Soares,Regina B. Xavier, Neira Saldanha Reuter,Lygia Dias, Octavio Saraiva de Mello,Aluizio Freire Ramos Accioly, Anna Ma-cedo Guerra, João José Ferreira Vianna,Hyeda Pereira Cardoso, Miguel Milicine,Ery Furtado Bandeira, Elza Lago, EnlldaMaurell, Odino Cardoso, Zaida Lopes dosSantos, Alcina Pereira Lima,- CarolinaLeães, Orelêa Espirito Santo, Luiz GudolleCacciatore, Rita de Figueiredo Moreira, Ar-lindo Alves Ayres, Henrique 'Chenaud.

Ma-ria Conceição, Sebastião Pinto de Avellar,Dilermando Rapdso, Kurt Lauritzen, RuthPaes Leme, Vinícius Rabello Mourâo, Cyroda Cctsta Campello, Beatrizinha Falcão,Hermes Ferraz, Ruth Gonçalves Costa,Raul Darcanchy Silva, Juhíor Marsiaj, Ce-leste Gomes Ferraz, Durval Vianna Fer-raz, Joaquim Leite, Paultna Massaro,Hdméa Mourti Maia, Nestor Coelho, EstherMaghelíl da Silva, Ruth Corrêa, JuremaTübiriçá, Ydeiso .lahyr Chouin Pinheiro,José Alves de Oliveira, Jackson Pinto daCruz, Maria Antonia Campos, HerrmannWelliscli Neto, Maria do Carmo Salles,CÜraziella- Marques, J. Santos, Maria JoséSampaio de Lacerda, Waldomiro Zuninl,.Tack V. O. Tibyriçá, Luiz Ullysses LopesMoreira, Julia" Xavier de Brito, Geraldo daC. Siqueira, Sabino de Almeida, Edy Mer-cer Guimarães, Reynaldo José de Souza,Raul H. Vieira, Theophllo Lisboa, Fran-cisco da Silva Morato, Augusto Flods,Nehemlas da Silva Guelros, Francisco Go-mes Ribeiro, Roberto Lázaro de Lima,Emilia de Oliveira Lima, Arnaldo Delplz-zo, Walter Zumblick, Cicero G. Sampaio,Acyr Campos Barbosa, Moacyr de FariaSalgado, Mansullo do Nascimento, EdgardBcnlclo da Silva, Anna França Alonso,Dagmar Campos de Oliveira e Souza, ElzaCorrêa, _Jarlo Diogo da Silva Júnior, VI-cente Paulino Borges da Silva, Armanda

Silveira, Álvaro Aug-usto de Barros Ju-nior, Oswaldo Ferreira Porto, José SoaresGlavan, Luiz Gomes Ribeiro, Nprival daLuz Carneiro, Francisco Garrido Filho,Bernardette de Lourdes, Wilson .de Olivel-ra, Ernani Mendes do Vasconcellos, CleliaMendes de Vasconcellos, Nldhaz Coutinho, -jCarmen Pillar, Arlsteu Torres, FernandoLuiz Martins Ribeiro. Oswaldo MarquesPolônia, Dirce da Fonseca Antunes Ba-ptista, Brasileiro de Carvalho, AntoniétteClément, Helena Bury Conreur, Alda_arTavares Campos, Murillo da Siva Barros,José Santos Neves, Nelson Ballariny,Rodolpho Nurmbuger, Ulysses PaulaCândido, Ayres do Rego Macedo, Beatriz *jMoraes, Ilka Pinto Rodrigues, Laura deCastro Paranhos, Ulza Santos Barroso,Moacyr Peixoto, Carmen Lucas de Sou-za, Jayme Ramos da Fonseca Lessa, Cl-rina Queiroz de Oliveira, Fernando Joséde Castro, Edgard V. Campos, João Lo-pes, Annibal Coelho Queiroz Botelho.JeanMartins, Octavio Lopes, José João Bar-bosa, Edmundo Pinto, Maria do CarmoDias Leal, Marilia Dias Leal, RubemDias Leal, Sebastião Moreira dos Santos,Danilo da Cunha Nunes, Jorge Teixeira,Gerson Pereira, Manoel Souto Velloso,Lucilia W. Barretto, José De Cuntto,Adhemar da Luz Cardoso, Dalva Fróes da •}•Cruz, Nair de Carvalho, Ary Kerner Sou-tinho, Egydio Marçano, Vinícius R. V.Brasil, Emilia Jorge Negin, Mathias deAlbuquerque Meilo, Antônio José PereiraBastos Sobrinho, Joaquim Fernando DiasNogueira, Olga de Jesus Vidal, Usa Cou-to, José Arminante, Flora MagalhãesCarvalho de Oliveira, José Pitanguy Fer-raz, Sylvio Loureiro, Clito Barbosa Bo-kel, Xydla Silva de Souza, Francisco deAlmeida Prado, Julia Lopes Vieira, Zil- •!da líamos Maia, João Fernandes Barroso Júnior, Dylla Rodrigues Siqueira, Pau- .]lo Azevedo Mausa, Mauro Pimentel, Joa-quim E. Torres, Renato Pires, Ivette Ma-rinho, Elcira Novaes, Mario de AvellarDrummond, Benedicto da Silva Serra, Ma-ria da Conceição Rosa Pinto, Nilton OH-veira, Antônio Tavares Júnior, Alexinade Castro Salles, Enny Hermonte Gou-lart, Sylvio de Paula Pereira, Tullio daSilva Costa, I. do Amaral, Mario Leite,HebeNathanson, Durval Ferreira Dias,Ruy Xavier de Brito, J. O. Brandão, Ly-zia Nogueira, Belkiss Barbosa de AraujoGóes, Nelson Lopes Gouçalves, Isa Ley,Antônio Duarte, Decio Barbosa Guilhon,Maria Lins de Vasconcellos, BeatriE Pro-pheta, Ignacio de Loyola Nardy, Abdi-zio Alves de Mattos, Sylvia Wollio, JoséHomero, Leonidas C. ' Corrêa, Maria daPenha M. Pinto Alves, Moacyr Telles deSiqueira, Hylda Martins da Cruz, Achil-les Groco, Hylda Marques Ramalho, Etel-ka Fernandes Leão, Braz Scaldaferri.Hil-ka Braga dos-Santos, José Martins deSouza, João Paulo Pinheiro, Maria Ap-parecida Brandão de Andrade, Nazira Ga-briel, Rosarlta Castilho, Ramiro MartinsPereira, José Reis Palhano de Jesus, Syl-vio de Azevedo Souza, Adherbal Lindrennde Araujo, Maria de Almeida da Concei-ção, Maria de Lourdes Marques, SylviaDias da Costa, Amarllio Marinho Albu-querque, Wilson Pereira, Werther SantosDuque Estrada Bastos, Lêo Soares, LuizSantos, Amadeu de Lacerda Rodrigues,Luiza Baptista, Antônio Teixeira PortoFilho, Amélia de Abreu França, José Fre-derico Marques, Sylvia Toledo Pacheco,Ignacio Prado, Octavio Canário Macliado,Lute Abramo, Almir da Rocha Coelho,Maria Cândida Fernandes, Djanira Olivei-ra, Sylvio de Araujo, Horacio Cardoso,Carlos Veríssimo Infante Vieira, Arnosode Faria, Roberto Lisboa, Moacyr P. Tei-xeira, Ermelinda de Jesus Ramos, MarioCabral, Antônio Lopes Macieira, DulceCorrêa Chagas, Roslta Corbo, CarolinaTeixeira Brandão, Amaury Benevente deLima, José Sérgio Ascoll, Jim Casaes Bar-bosa, Renato Monte, Zuil G. da Silva,

FOI O SEGUINTE O RESULTADO FI-NAL DO CONCURSO :

Io premio :MARIA APPARECIDA BRANDÃO DE

ANDRADEde 10 annos da Idade e residente á ruaCommendador Boa Vista, em Águas Vir-tuosas, Estado do Minas Geraes.

2o premio:CBZAR OIANORDOLI

de 9 annos de idade e morador A rua Ge-neral Osório n. 60, em Vlctorla, Estado doEspirito Santo.

I

Peçam ao papá, no Natal, o ALMANACH D'0 TICO-TICO.f 0*0+0*0* O *0*0*0*0*0*0+0+0*0*0*0*0+0-K>+0*0^

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Resultado do Concurso n. 1558RESPOSTAS CEKTAS;

1» — Anil-Lina2» — Touro-Ouro3* — Corveta-Corneta4» — Pato-Gato-Rato-Fato5» — Alberto-Aberto.

Solucionistas : — Haydée Almeida Ba-rata, José Soares da Costa Amazonas, Jor-ge M. Porto, Moaoyr M. Porto, AntonioFerreira Goulart, Franalsco Garrido Filho,Carlos Martins, Salvador Pires, Wilson deOliveira, José Costa,' Alcina Pereira Lima,Eugenia Ottrero, Boneca Lima, AugustoJover Goulart Fraga, Dirce da FonsecaAntunes Baptista, Oswaldo Bego Macedo,Marta de Lourdes Santos, Virgilia Rola, Al-cldes Brando Cotia^ Ignacio de Loyola Nar-dy, Elza de Oliveira" SShtos, Aspino Gouvêada Rocha, Jacy Nunes Rodrigues, MariaApparecida Neiva, Áurea Barbosa-, HugoNietzsch, Elisa Laura Raffard, OrlandoOugarl, Washington Alvares de Abreu,Lucla Garcia Ordine, Joaquim Amaral Lo-pes, Armanda di TulliO, Maria Emilia deGtóes Calmon de Britto, Nenette Pestana,José Chaves Júnior, Rubem de AlmeidaNogueira, Edila Queiroz, Isabel Ribeiro,Marta Apparecida Ran.gtel, Waldemar D.Canellas, Odette de Macedo Lecques, A1bade Souza, Guaraciaba Borsoi, Zilda Ra-mos Maia, Juracy de Magalhães, MariaJosé Abreu e Lima, Attila Travassos,Moacyr Peixoto, Danilo da Cunha Nunes,Werther Santos Duque Estrada Bastos,Elza Ventura, Celeste Lima César, Elda W.Barretto, Adelina S. Fernandes,Jacyr Ran-gel Tarlô, Marina V. de Souza, MariaTrindade, Clelia Miranda, Manoel DoriaPnheiro Gumarães, Waldemar Paulo dosSantos, Flavio Rodrigues Siqueira, EdithMera Barroso, Leonardo Vasconcellos, Ma-ria Eugenia de Mello Accioly Carneiro,Emilia Lima, Zilmar C. de Araripe Ma-cedo, Lúcia Garcia Ordine, Braz Scaldafer-ri, Léa Abrahão, Sylvio Loureiro, Nair deCarvalho. Henrique Portugal Júnior, Cyrc-ne Andrade Almada Horta, Lili Motta,Beatrlzinha Falcão, Livia Bellien! de Car-valho, Mnoel Antonio Neves, Jusi'1 Carlbcrgde Plácido e Silva, Dlrceu Eulalio, Senhori-nha Odette Gomes, Ery Furtado Bandeira,Edith Ferreira Cardoso, Nilo Mathias Mon-tefro, Benedicto Leal, Jenny de AraújoSilva, Edith Las Casas de Araújo, MariaAlves Barreto, Olga de Jesus Barreto, Ly-bia Corrêa de Albuquerque, Sebastião Ri-oardo Viilas Boas, Nair Rocha de Olivei-ra Santos, Theophilo Rodrigues, Iria Mar-

quês da Silveira, Rubens de Andrade Fi-lho, Raphael Gongalves de Andrade, Mau-ricio Rubinstein, Mario Parónetto, FlorizaCavalletti, Nelson Baljariny, Eurico Reis,Ruth Corrêa, Joanna Nunes de Carvalho,Maria Nicollna Lamanna, Benie de Souzae Silveira, Octavio Nobrega, João Gomes F.Martins, Olavo de Castro, Álvaro Neves,Asdrubal Vieira Lima, Guiomar Pinto doCouto, Walter José Paiva de Carvalho,Jalne Seidenthal de Carvalho, Hilda Fehr,Nelson Nobrega, Albino de Almeida Car-doso, Francisco Galvão de Menezes, Alfre-do Gomes, Jorge Rodrigues de Carvalho.Walter Norman Calvert, José Romero, El-cira Novaes. Oscar Pereira Braga, CybelePinto, Aida Olympia Serra Franco, OsmarBaptista, Carmen Pillar, Alceu Miranda,Djalma Soares de Oliveira, Decio BarbosaGuilhon, Raul .da Fonseca, Alice AlmeidaOliveira, Antonio Carlos Franco Bttten-court, Arinda Tosta, Manoel Soares, MariaJosé de Noronha, Roberto Vianna, DalvaFróes da Cruz, Waston .Veika de Almeida,Milton Slmas, Maria José Brajft, EmaLehmann, Indaya Macedo, Lincoln Sant'Anna, Iara Curvóllo, José T. Ribeiro, Ma-ria de Lourdes Torres Fialho, Nelson Gue-des, César Augusto Diniz Chaves, Walde-mar Paulo dos Santos, Mercedes CbuvêaMedeiros, Margarida Vieira, Zelia de Bar-ros, Waldyr de S. Sérgio Ferreira, OctavioS^aiva de Mello, Álvaro Pereira Franco.Mercedes Castro de Alba, Lauro DuarteAzevedo, Antonio Gabriel Paula Fonseca.Heitor de Carvalho, Luiz Lins de Vascon-cellos Neto, Virgiiio Gomes de Araújo, Stel-Ia P. Nunes, Agostinho Grassi, GuilhermeSpecht, Draga Poeta, José Arruda Camar-go, Celeste Gomes Morin, Odette MartiAbreu, Alpha Fernandes, Marilia do Reg"oMacedo. Ercilia Magalhães, Flora Gaba-glla, Glzelda Moreira, Durval Pinto dosSantos, Francisco de Almeida, Maria doCarmo Dias Leal, Rubem Dias Leal, Adal-giza Viarma, Armando Calvet Azevedo,Celestino Borges Fernandes, Hebe Nathan-son, Oid Paula e Silva Ewerton, IsolinaDuarte Faria, Cordovil Carvalho Ribeiro,Roberto Henrique Levy, João AlencastroReis, José Pinto Duarte Almeida Cardoso,írinêa Marcondes, Alfredo Rodrigues deSouza, Moacyr de Faria Salgado, NelsonCaparelli, Alnas Provenzano, Amaury Be-nevenuto de Lima, Luciano M. Vieira, ElzaCorrêa, Carmen Barcia Pazos, AntoniettaBologna, Luiz Lobo Netto, Alanio de SouzaBueno Júnior, Ida Santos, Raphael Salek,Achilles Glreco, Nequinha A. Bayeux, Syl-Vio A. C. Booclc, Jorge Nurmberger, Moa-cyr Cunha Fonseca, Yolanda Teixeira,Stella Cunha Oliveira, Ilka Martins, Luiz

CONCURSO N. 1.567PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS

Calvet de Azevedo, Celso Aratangy, JacyraPinto Galhardo, Manoel Affonso Filho,Manoel Costa Ribeiro, Judith MascarenhasNeves, Irene Costa, Odaléa Baptista, Ma-noel Corrêa, Alice Oliveira, Herminia Sea-bra, Maria S. de Soares Lima Netto, Wal-ter Madeira, Renato e Fagnanl Conceição,

FOI PREMIADO O SOLUCIONIÈTA:RUBEM DE ALMEIDA NOGUEIRA

de 9 annos de idade e morador ã Travessada Vista Alegre n. 26, Catumby, nesta ca-pitai.

CONCURSO N. 1.566PABA OS LEITORES DESTA CAPITAL E Dos

ESTADOS PRÓXIMOSPcrrruntas :1" — Qual 'a parte do corpo Iiumikio qtlésem uma letra é frueta?(2 syllabas)

Oswaldo Soares de SouVa,2" — Qual a palavra que tem oito^le-

trás e que sem quatro letras ainda ficamoito ?

(3 syllabas)Oscar Lima de Mello

3"—Elle 6 utensílio de uso .domésticoElla ê mineral precioso).

(2 syllabas)José Soares da Costa Amazonas

4» — Qual o alimento que lido as aves-sas é o mesmo alimento ?

(2 syllabas)Nair Fonseca V

5* — Qual o tempo de verbo que é um TEstado do Brasil (t

(3 syllabas) »}•Celso Aratangy Â

Eis organisado o novo e fácil concurso 4.de perguntas, que não offerecerão difficul- /\dades aos nossos leitores. As soluções de- Yvem ser enviadas a esta redaccão, acom-panhaáas da declaração de idade e rest-ciência, assignatura. do próprio punho edo vale que vae publicado a seguir e tem

o numero 1.566.Para' este concurso, que será encerrado

no dia 17 de Janeiro, distribuiremos porsorte uma linda surpresa.

*M> Pf\rV\A

m^W15G«

I \õoh í o À i,hor in m Y ml Y tu. , fan \

Estão vendo vocês estes oito jovens que1 seguram cartazes onde se vêom gravadas1 algumas letras ? Tois, formados em linha.1 formavam os cartazes uma phrase, uma' verdade que nenhum de vocês, nem nln-

, guem pôde contrariar. Não sabemos por1 que os Jovens na hora de sereem photogra-

phados mudaram de logar. Vocês, agora,para resolver o concurso, reconstruam aphrase, que é das mais fáceis. Assim fa-' zendo, terão vocês resolvido o concurso.

Enviem as soluções a esta redaccão,acompanhadas das declarações de Idade e

residência, assignatura dc> próprio punhodo concurrente e ainda do vale que vaepublicado a seguir e que tem o n. 1.567.

Para este concurso, que feera encerradono dia 6 de Fevereiro próximo, daremoscomo premio, por/ sorteio, duas maravilho-sas surpresas.

AVISO

Pedimos aoa raros soliiolonislnn, pnrnfacilitar o nosso trabalho de aeleoçfio de

correspondência, escrever sempre porfora do enveloppe onde enviarem suassoluções « palavra CONCURSOS.

/v/j/irço

\ PAR/1

15G7

0 melhor "cadeau de Noel" — ALMANACH D'0 TICO-TICO.

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E', finalmente, hoje, que os nossos

leitores vão conhecer o resultado do gran-de concurso infantil organisado pela E. F,

ROYAL FOX e que consistia na distri-

btrçãé de 3 Apólices Municipaes do va-

lor de _oo$ooo cada uma, ás 3 S0Í_.3esn_ffs interessantes á pergunta instituída

pela Empreza — " Por que prefere a tin-

ta Royal Fox" ?A commissão nomeada pela directoria

da empreza de tintas para escreverROYAL, FOX seleccionou meticulosa-mente as soluções mais interessantes,apurando, finalmente, o resultado que sesegme, de onde se vê que sahiram trium-

phantes os concorrentes Newton de Bar-ros Pinto, João Baptista e Eulina Fil-

gueiras.Por serem extensas, damos apenas o

final das soluções de Newton BarrosPinto e João Baptista:

EIS O FINAI, DA PRIMEIRA SOLUÇÃO ;

Amigo! Esta carta eu escreviA' pequena que hontem mesmo viQuando fui ao Cnema, a rir, comtigo!

—E ella t'a mandou? Se queres breveVêl-a vencida, te amando, escreveCom a tinta Royal Fox, meu Amigo !

(Assignado) Newton de Barros Pinto— Minas, S. Miguel de Guanhães — 4annos de idade.

A SEGUNDA SOLUÇÃO 1

" Gritando espalharei por toda parte"

Bem alto eu vou dizerNum brado largo e profundoA "Royal Fox" de efereverE' a tinta melhor do mundo.

(Assignado) Eulina Filgueiras — RuaFerreira Pontes 85, Andarahj;, Capital —8 annos.

O FINAL DA TERCEIRA SOLUÇÃO :

Só a chim'ca evoluiuE ate p'ras tintas chegouSem tinta deu tinta ás tintasQue nenhuma rival encontrou-

E' tinta bem pacifka"Não deposita nem ataca"E' lambem magníficaPor ser "fixa e compactica".

' Da sciencia dc LavoierSegredos ella tem aos mil,Agyra a R. Fox vae saberQue é a melhor deste Brasil.

(Assignado) João F. Baptista — Mat-lo Grosso, cidade de Sant'Anna do Para-nahyba — 7 annos.

Os concorrentes premiados, af'ni de re-ceber seus prêmios, deverão se dirigir di-rectamente aos .Srs. E. Dantas & C, árua da Alfândega 119, onde se acha in-stallado o escriptorio da Empreza de tin-tas para escrever ROYAL FOX.

GRAÇA DE PALHAÇO

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¦X, dc— Você agoraphosphoro...

vae entrar nesta caixa

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verem dizendo o que ella disse ;

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JOÃO BEMTEYI ° «cg-tico

,.• ..'•• ' •-' .•¦- ;• ¦ ,- ¦•- ¦ ,'. • '

. í •-'.,-•¦ -¦ •• '¦ - ', ¦•¦':;;.-.- ¦¦;/- -~:-^João Bcmfcvi era caçador. Urna vez deitou-se debaixo

de uma arvore e, juntamente com o seu/ famoso "Assom-bro", dormiu algumas horas.

A caça, que andava escabreada com as constantes caça-das do João Bemttvi, aproveitou o momento para tirar adesforra, enchendo de terra a espingarda do caçador.

—" '" "' ""'"' '•'¦>< •'• '' ' ' '*"' ¦•¦-¦¦ ,¦¦!¦¦- riíii, ,-; ,-¦;,-,: f-, - >¦-¦' i, ¦¦ | i'i i , -, ¦• _;. *',,.'.;,;„.',¦,: , ,,,. ¦',',•. .,,,-.. ¦;.-. . ¦¦¦¦ .¦-..¦; ,.'V. ,¦,..../.-. -__ . i'v..:.>,:: .... ,

Quando Bemtevi acordou foi examinar as tocas, masnão encontrou os coelhos, que haviam saindo para se vin-gar do Bemtevi.

A' vista disso o caçador resolveu pYocurar caça noutrologar. Nesse momento, porém, um legitiino ">fiM/c"'i espan-tou-se e sahiu cantando : Bemtevi I

<5?—: ~7* '""' "^ '¦' ' '—-.,j^'j ;•'•"'¦'-" '¦:.-'¦—-'. ..-¦¦' ".;"'['.' .1-—~"—** —-—1 ¦; —^—- '¦. :—--—'—"¦*¦

Iíemtevi ! Õ caçador- damnotx-se com o debique e deu-lhe um tiro. Oh, fatalidade ! A espingarda, que tinha o canoentupido de terra, arrebentou com fragor, estragando afachada do...

..caçador. A brincadeira durou algumas semanas decurativos e quando as visitas perguntavam ao caçador comose dera o accidente, Bemtevi dizia que nem sempre a caçaé caçada

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CA_^P_^P\C_\Oe _e_.m_o O\)0\it>P. «O V\_,_HO RW.imiMi

Depois d'aquellas historias do mamão e do arco de pipa, o visinho, fulo de rai-va, foi â casa de Carrapicko fazer queixa de Jujuba.

Carrapicho recebeu -o muito amável, mas o velho estava muito zangado « sófalava em vara de marmello e chinelladas.

:".¦.,-. ' ' NlCoU AO'' l„ ._ —.———¦

Jujuba não perde 'vasa, e por isso espalhou pelos degrfl.es da escada todas ascascas de banana què poude arranjar. Quando o visinho acabou a gritaria, despediu-se de Carra_.ic.io, escorrejrou na

.irimoira casca de banana e desceu a escada aos trambolhões.