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principais características dos acidentes vascularesTRANSCRIPT
ACIDENTES VASCULARES ENCEFÁLICOS • Definição: é um déficit neurológico focal, súbito, determinado por uma lesão cerebral de etiologia vascular cerebral não traumática (espasmo, isquemia, hemorragia ou trombose).
• Fatores de risco: -‐ tabagismo -‐ HSA -‐ diabetes -‐ obesidade -‐ hiperlipidemia -‐ sedentarismo
-‐ uso de anticoagulantes -‐ idade -‐ sexo -‐ raça -‐ fatores genéticos -‐ consumo elevado de álcool
-‐ cocaína e anfetaminas -‐ uso de anticoncepcionais orais
(principalmente se com tabagismo)
-‐ doenças cerebrais
1. AIT: Ataque Isquêmico transitório
-‐ distúrbio cerebral causado por alteração temporária do aporte de sangue para uma área do cérebro,
resultando em uma súbita e breve (inferior a 24 horas) diminuição das funções cerebrais. 60% regride em ½ hora. -‐ anemia, policitemia, hiperviscosidade, trombocitopenia, trombose venosa cerebral, endocardite bacteriana, etc. -‐ cegueira monocular transitória: isquemia no território da atéria central da retina (ramo da artéria oftálmica que, por sua
vez, é ramo da artéria carótida interna)
a) Quadro clínico: sintomas, sinais e gravidade dependem do local afetado, extensão da lesão e possibilidade de estabelecimento de fluxo colateral.
b) Zona de penumbra isquêmica: área de hipoperfusão, com fluxo reduzido cerca de 20 a 40%.ocorre em volta da área de isquemia, neurônios ali situados podem encontrar-‐se funcionalmente comprometidos mas ainda estruturalmente viáveis por período limitado, pois a penumbra isquêmica é rapidamente incorporada à área isquêmica central. Alguns fatores podem modificar a distribuição e extensão como: hipóxia, hipotensão, hiperglicemia, febre e outras alterações metabólicas.
c) Zona isquêmica central: é a área central mais crítica na qual os eventos secundários a cascata isquêmica neuronal
ocorrem em maior velocidade em função do nível crítico de oferta de O2 – fluxo sanguíneo cerebral abaixo de 16 ml de sangue por 100 gramas de encéfalo, abaixo do limiar de falência de membrana, com consequente morte neuronal irreversível.
d) Exames complementares -‐ TC de crânio com contraste venoso -‐ RNM de crânio com protocolo de difusão e perfusão -‐ ecocardiograma -‐ ecodoppler colorido de carótidas e vertebrais -‐ ANGIO RNM DE CRÂNIO E PESCOÇO -‐ doppler transcraniano
-‐ hemograma, VHS, provas de função reumática, provas homeostáticas
-‐ sorologia para HIV, CMV, sífilis, hepatite viral -‐ teste de falcemização, ácido úrico -‐ provas de função hepática e função tireoideana
2. AVEI: Acidente Vascular Encefálico Isquêmico
-‐ súbita instalação de um déficit neurológico focal persistente, como consequência a uma isquemia seguida de um infarto no parênquima encefálico (cérebro, diencéfalo, tronco encefálico ou cerebelo)
-‐ decorrente de oclusão aguda de uma artéria de médio ou pequeno calibre – tipo embólica ou trombótica 3. AVEH: Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico
-‐ hemorragia no parênquima encefálico na ausência de trauma imediato -‐ ocorre mais em negros -‐ pico de incidência ocorre entre 35 e 54 anos -‐ HA é a causa mais frequente de HIP
a) Causas -‐ tumores -‐ malformação arteriovenosa -‐ HIP associada à HAS -‐ angiopatia amilóide
-‐ doença hematológica e reumatológica -‐ agentes anticoagulantes e fibrinolíticos -‐ angioma cavernoso e aneurisma sacular -‐ espontâneo
b) Subtipos -‐ subaracnoide -‐ intraparenquimatoso ou intracerebral
c) Quadro clínico -‐ rebaixamento do nível de consciência -‐ cefaléia -‐ sinais precoces de hipertensão intracraniana -‐ vômitos e aspiração -‐ alterações ECG
-‐ hipertermia -‐ rigidez nucal -‐ hipertensão severa -‐ crises convulsivas -‐ deterioração neurológica precoce
d) Exames complementares -‐ tomografia computadorizada de cranio -‐ líquor (LCR) -‐ arteriografia cerebral
3. Manejo da fase aguda
a) AVEI ou AVEH?
b) ABC da ressuscitação: aplicável a todos os pacientes com AVE
c) Suporte: d) Manejo fase pós aguda: -‐ controle da temperatura -‐ controle dos fatores de risco -‐ controle da glicemia -‐ reabilitação mais precoce possível -‐ controle da PA -‐ adaptação do domicílio do paciente -‐ avaliar critérios para trombólise -‐ avaliar se necessidade de UTI -‐ avaliação neurocirugia