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AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA

Conceitos, atividades e procedimentos a serem observados pelos integrantes do Sistema Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica para avaliar o desempenho dos Programas do Plano Plurianual no âmbito do Poder Executivo.

MANUAL DE PROCESSO VERSÃO 1.1 2020

AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA MANUAL DE PROCESSO VERSÃO 1.1 2020

Secretaria do Planejamento _ Superintendência de Monitoramento e Avaliação

Este documento está disponível em www.sepege.ba.gov.br

Este é um documento técnico de responsabilidade da Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia – Seplan concebido para aplicação no âmbito do Sistema Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica – Sepege como guia para execução de processos organizacionais e fonte de informação para desenvolvimento de competências técnicas e operacionais.

Poderá ser livremente utilizado como fonte de consulta para outros fins e seu conteúdo ser reproduzido com citação da fonte. Os créditos se referem a esta versão.

CRÉDITOS INSTITUCIONAIS

Governo do Estado da Bahia

Rui Costa

Secretaria do Planejamento

Walter de Freitas Pinheiro

Gabinete do Secretário

Isabella Paim Andrade

CRÉDITOS DE CONTEÚDO

Superintendência de Monitoramento e Avaliação

Maria Lúcia Cunha de Carvalho

Diretoria de Avaliação

Maria de Fátima Silveira Ferreira – Diretora

Geidson Uilson Seixas Santana – Coordenador de Pesquisa

Lenaldo Azevedo dos Santos – Coordenador de Estatística e Análise

Fábia Santos Aves – Técnica

Marcelo Menezes Cordeiro - Técnico

Suzana Sodré de Aragão Vasconcellos – Analista

ROTEIRO, SISTEMATIZAÇÃO, REVISÃO E EDIÇÃO

Assessoria de Planejamento e Gestão Dilma Santana de Jesus

Bahia. Secretaria do Planejamento.

Sistema Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica – Manual de Processo Avaliar Desempenho de Programa de PPA

Versão 1.1_Janeiro, 2020

Salvador (BA). Seplan/SMA, 2020

Sumário

BOAS-VINDAS AO MANUAL DO PROCESSO AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA ........................ 1

1. CONCEITOS BÁSICOS ........................................................................................................................ 2

2. ESCOPO DO PROCESSO ..................................................................................................................... 3

3. A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA NO SEPEGE ............................................... 5

4. O PROCESSO AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA .......................................................... 8

4.1. MODELO de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROGRAMAS DO PPA ........................................... 9

4.2. DETALHAMENTO DO PROCESSO .................................................................................................. 13

4.2.1. PREPARAÇÃO PARA A AVALIAÇÃO ............................................................................................... 15

4.2.2. APURAÇÃO E AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 17

4.2.3. CONSOLIDAÇÃO DA AVALIAÇÃO.................................................................................................. 20

5. COMO EXECUTAR OS PROCEDIMENTOS NO FIPLAN ........................................................................ 23

5.1. APURAÇÃO DE INDICADOR DE PROGRAMA ................................................................................ 24

1.2 AVALIAÇÃO DA META ................................................................................................................. 31



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BOAS-VINDAS AO MANUAL DO PROCESSO AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA

Organizar e disponibilizar informações precisas e claras para o planejamento é essencial para garantir o alinhamento de conceitos, métodos, técnicas, processos e procedimentos para os atores da rede do Sistema Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica do Estado da Bahia – Sepege.

Este documento é destinado a você como integrante da rede Sepege e busca cumprir essa missão através dos seguintes tópicos:

CONCEITOS BÁSICOS, com os principais termos utilizados neste manual;

ESCOPO DO PROCESSO, com informações acerca do processo organizacional tratado neste manual, delimitando-o e situando-o no contexto dos demais processos do Sepege;

A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROGRAMAS DO PPA NO SEPEGE, uma visão institucional panorâmica do Sepege, onde está sumarizada a gestão por processos e a lógica sistêmica do planejamento governamental adotadas pelo Estado, essencial para situar o conteúdo deste manual e a interação com outros processos e áreas;

O PROCESSO AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMAS DO PPA, com os fluxos e descritivos das etapas do processo, apresentando o passo-a-passo das atividades com os respectivos responsáveis;

COMO EXECUTAR OS PROCEDIMENTOS NO FIPLAN, descrevendo as funcionalidades do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado – Fiplan que automatiza a execução de algumas atividades do processo.

Se este é o primeiro texto que você tem acesso, é recomendável que leia os documentos a ele relacionados citados ao longo do manual para que tenha melhor compreensão do assunto. Planejar exige visão sistêmica e abrangente! Consulte outros documentos disponíveis no endereço www.sepege.ba.gov.br.

A sua contribuição é muito importante para manter atualizado e útil este manual. Ajude a aprimorá-lo enviando suas observações e sugestões para [email protected].

Em caso de dúvida relacionada aos conteúdos técnicos processuais entre em contato Superintendência de Monitoramento e Avaliação através do e-mail [email protected].

Utilize também o SEPEGE INTERATIVO (http://www.sepege.ba.gov.br/contato/).




1. CONCEITOS BÁSICOS Eis os conceitos que você precisa conhecer para entender este documento, organizados numa sequência para facilitar a compreensão dos termos anteriores e/ou subsequentes, conforme o caso. Ao longo do texto, quando necessário, poderão existir outros conceitos. Para mais informações consulte o Glossário do Sepege em www.sepege.ba.gov.br.

Sistema de Planejamento e Gestão Estratégica (Sepege): Conjunto articulado de normas, Órgãos e espaços de governança, funções, processos, conceitos, metodologias, tecnologias e instrumentos aplicados, numa formação que privilegia uma atuação em rede, tendo por finalidade prover a governança para o planejamento e a gestão estratégica de políticas públicas no âmbito estadual.

Avaliação de Programa: Compreende a apreciação sistemática e objetiva do valor ou mérito de um Programa Governamental quanto à sua concepção, execução e resultados, explorando os aspectos sobre os quais incide.

Programa ou Programa Governamental: Instrumento de organização da Ação Governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual.

Ação de Governo ou Ação Governamental: Expressão genérica que caracteriza qualquer intervenção inclusa em planos e orçamentos do Estado, programada e realizada diretamente ou em parceira com outras esferas de Governo, outros poderes, com a iniciativa privada ou organizações não governamentais.

Compromisso: Componente de Programa Governamental que descreve um objetivo a ser cumprido pelo Órgão responsável por meio da entrega de bens ou serviços. Um Programa é composto por Compromissos.

Iniciativa: Componente do PPA associado ao Compromisso que expressa as Ações de Governo.

Meta: Componente do PPA associado ao Compromisso. Expressa a medida do alcance do Compromisso, devendo ser territorializada e, quando pertinente, associada à proposta da Escuta Social.

Indicador de Programa: Componente do PPA, é o elemento de verificação definido para captar as mudanças empreendidas pelo conjunto de Compromissos do Programa Temático.




2. ESCOPO DO PROCESSO Cada processo organizacional possui características que o particulariza em relação aos demais. Compreender essas características é importante para que você identifique para que o processo é realizado e que papel você desempenha para que o objetivo seja alcançado.

Quadro 1 – Características do Processo

IDENTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS

Denominação Avaliar Desempenho de Programa do PPA.

Base Legal1

Constituição Federal (incisos I e II do artigo 74) e Constituição Estadual (incisos I e II do artigo 90).

LEI nº 2.321 de 11/04/1966 que dispõe sobre a organização da administração estadual instituindo o sistema de planejamento e Lei Delegada nº 32 03/03/1983 que reorganiza a Secretaria do Planejamento e dispõe sobre o Sistema Estadual de Planejamento.

Decreto n° 16.489 de 23/12/2015, que aprova o Regimento da Secretaria do Planejamento.

Objetivo Demonstrar o desempenho dos Programas integrantes do Plano Plurianual.

Periodicidade Anual, com encerramento quadrienal.

Quando se inicia Anualmente, no início da execução de cada PPA, com a geração de dados acumulados do processo Monitorar Programa do PPA.

Quando se conclui

Quadrienalmente, com o encerramento da execução de cada PPA.

Quais as entregas Relatórios oficiais, divulgados pelos meios oficiais de comunicação.

Para quem é entregue

Gestores e responsáveis pelos resultados dos Programas nos diversos níveis hierárquicos do Poder Executivo, a instâncias de responsabilização (accountability), a agentes políticos, a órgãos de controle e aos cidadãos.

Quem coordena Superintendência de Monitoramento e Avaliação - SMA da Secretaria do Planejamento - Seplan por meio da Diretoria de Avaliação – DAV.

Quem está envolvido

Unidades Setoriais de Planejamento – USP, Órgãos Setoriais de Planejamento – APG e Equivalentes, Diretoria de Avaliação – DAV, Superintendência de Monitoramento e Avaliação – SMA, Gabinete da Seplan.

1 Para o período 2016-2019: Decreto nº 16.664, de 30/03/2016, que instituiu os princípios, as diretrizes e outros elementos norteadores para a gestão do Plano Plurianual Participativo – PPA-P para o quadriênio 2016-2019, no âmbito do Poder Executivo Estadual. O PPA foi aprovado pela Lei nº 13.468/2015.




IDENTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS

Outros processos associados

- Processos dos quais recebe insumos: Monitorar Programa de Governo; Elaborar Estudos, Pesquisas, Indicadores e Geoinformação.

- Processos para os quais fornece insumos: Monitorar Programa de Governo; Revisar PPA; Elaborar Orçamento; Elaborar PPA.

Suporte tecnológico à

execução

- Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado – Fiplan: //fiplan.ba.gov.br.

- Portal do Sepege: www.sepege.ba.gov.br. - Facilidades: Correio Eletrônico e Business Itelligence – BI.




3. A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA NO SEPEGE É muito importante ter em mente que todas as atividades do planejamento governamental devem estar interligadas e referenciadas no Sistema de Planejamento e Gestão Estratégica, que representa a evolução do Sistema Estadual de Planejamento – SEP instituído pela Lei nº 2.321, de 11/4/1966 e

restruturado pela Lei Delegada nº 32, de 3/3/1983.

Na perspectiva de atuação em rede, o Sepege articula todos os Órgãos e Entidades da Administração Pública - envolvendo todos os Poderes e Órgãos Autônomos quando se trata de Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, bem como representantes da sociedade civil através dos Órgãos de Governança Territorial.

O modelo sistêmico implica no estabelecimento de instâncias e papéis organizacionais exercidos por unidades da estrutura do Estado e da definição de processos organizacionais comuns, como o do objeto deste manual.

A Figura a seguir traduz esse modelo aplicado ao planejamento.

Figura 1 – Instâncias Institucionais do Sepege

Cedeter = Colegiados Territorial de Desenvolvimento Sustentável; Cappa = Comitê de Acompanhamento do Plano Plurianual; APG = Assessoria de Planejamento e Gestão. Elaboração: APG/Seplan

Conheça mais sobre o Sepege através do seu Manual Organização e Gestão disponível em www.sepege.ba.gov.br.

No quadro a seguir você identifica o que é atribuído, neste processo, a cada instância do Sistema Estadual de Planejamento e Gestão Estratégica.

Órgão Central: Seplan

Colegiados Regionais:Cedeter e

Cappa

Comitê de Planejamento -

Coplan

Órgão Setorial: APG e Equivalentes - Administração Direta

Unidade Orçamentária

Unidade Setorial de

Planejamento

Órgão Seccional: Unidades de Planejamento de Entidades

Unidade Orçamentária Unidade Setorial de Planejamento




Quadro 2 – Níveis Institucionais do Sepege no Processo Avaliar Desempenho de Programa

INSTÂNCIA COMPETÊNCIAS Órgão Central Exercido pela Secretaria do Planejamento. Unidade de Coordenação: Superintendência de Monitoramento e Avaliação.

- Fixa diretrizes, estabelece normas e metodologias do processo;

- Orienta e exerce a coordenação técnica das atividades realizadas;

- Efetua articulações para o processo; - Analisa consistência das informações de

Órgãos e Entidades; - Realiza, documenta e divulga as avaliações.

Órgãos Setoriais Assessorias de Planejamento e Gestão do Poder Executivo e Unidades equivalentes em todos os Órgãos de Administração Direta. Podem executar atividades de Unidade Orçamentária e Unidade Setorial de Planejamento.

- Acompanham e orientam as atividades no âmbito dos Órgãos diretamente subordinados ao Chefe do Poder Executivo incluindo a Administração Indireta, através dos Órgãos Seccionais;

- Produzem e validam informações.

Órgãos Seccionais Unidades de planejamento de Entidades da Administração Indireta. Podem executar atividades de Unidade Orçamentária e Unidade Setorial de Planejamento.

- Orientam e exercem as atividades no âmbito das respectivas Entidades da Administração Indireta;

- Produzem informações para o processo.

Unidade Orçamentária – UO Exerce a gestão orçamentária dos Órgãos e Entidades.

- Apoia os Órgãos Setoriais e Seccionais na produção de informações para o processo.

Unidade Setorial de Planejamento – USP Exerce a gestão de Ação Governamental programada.

- Apoia os Órgãos Setoriais e Seccionais na produção de informações para o processo.

Espaço de Governança Sistêmica Coplan – apoia a gestão corporativa do Sepege pelo Órgão Central.

- Propõe e aprecia, quando solicitado, diretrizes, orientações e instrumentos regulamentadores do processo.

- Recebe informações produzidas pelo processo.

Espaços de Governança Territorial Cedeter e Capppa – subsidiam o planejamento e a gestão via demandas sociais.

- Recebe informações produzidas pelo processo.

Elaboração: APG/Seplan

Atualmente, no contexto do Sepege, a centralidade do ciclo do planejamento está no Plano Plurianual, que orienta os Orçamentos anuais, estes considerados os instrumentos de programação de curto prazo. Daí a essencialidade de avaliar o desempenho de Programas como meio de demonstrar a execução das políticas públicas, envolvendo as dimensões de eficiência e eficácia.




Figura 2 – A Avaliação na Ótica do Planejamento Estadual


No Mapa Geral de Processo do Sepege você pode identificar a Avaliação e suas relações com outros processos.

Figura 3 - Mapa Geral de Processos do Sepege


Planejar através de Programas

Avaliar o Desenho dos Programas

Ajustar os Programas

Acompanhar a Execução das Ações

do Programa

Monitorar a Execução dos

Programas

Avaliar o Desempenho dos

Programas

PPA




4. O PROCESSO AVALIAR DESEMPENHO DE PROGRAMA DO PPA Avaliar Desempenho de Programa do PPA é um processo sistêmico específico do Poder Executivo.

Avaliação é componente essencial do Ciclo do Planejamento e, para fins do Sepege, compreende a apreciação sistemática e objetiva do valor ou mérito de um Programa Governamental quanto a três aspectos: concepção, execução e resultados. Um dos processos da avaliação está voltado para o primeiro aspecto; um outro incide sobre os dois últimos aspectos, revelando o desempenho do Programa ao longo e após os quatro anos do Plano Plurianual.

Assim, o objetivo geral desse processo é demonstrar os resultados alcançados pelos Programas integrantes do Plano Plurianual, considerando os bens e serviços entregues.

Adicionalmente, dependendo das informações de concepção do Programa obtidas na Avaliação Inicial2 e outros dados agregados, o processo pode revelar:

(i) os efeitos sobre o objeto que suscitou a intervenção governamental, registrados pelo comportamento dos seus indicadores;

(ii) por meio dos recursos alocados no sentido de implementar as ações, em que medida o esforço empreendido leva aos resultados gerados.

O processo é realizado anualmente, considerando o acumulado de realização em cada Programa desde o início da vigência do PPA, tendo como propósitos:

subsidiar os processos decisórios nos níveis estratégico, tático e operacional; retroalimentar a proposição de intervenções acerca da suficiência, necessidade e

aprimoramento dos componentes dos Programas para o alcance dos seus objetivos, a partir de informações produzidas, conhecimentos adquiridos e aprendizagens apropriadas;

demonstrar, a partir do estágio de execução dos programas governamentais, os Resultados alcançados com base no Esforço empreendido;

fornecer e evidenciar informações acerca do desempenho dos programas governamentais, compreendido como o Esforço realizado na direção dos Resultados pretendidos;

contribuir para a melhoria contínua das políticas e Programas, bem como dos processos de planejamento e de alocação dos recursos públicos.

Como se vê, Resultado e Esforço são dois termos recorrentes nesses propósitos e, como posto adiante, são dimensões analíticas básicas do processo de avaliação do desempenho.

Uma vez realizadas, as avaliações de desempenho são apresentadas sob a forma de relatórios oficiais, divulgados nos meios oficiais de comunicação. As informações são destinadas a gestores e responsáveis pelos resultados dos programas nos diversos níveis hierárquicos, a instâncias de responsabilização (accountability), a agentes políticos, a órgãos de controle e aos cidadãos.

2 Avaliação Inicial é o processo da Avaliação que analisa a concepção do Programa, o primeiro aspecto citado no texto.




4.1. MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PROGRAMAS DO PPA

O modelo de avaliação está consubstanciado em duas dimensões do desempenho – Resultado e Esforço, que permitem demonstrar o alcance dos objetivos no estágio de execução dos Programas Governamentais.

Quadro 3 - Dimensões da Avaliação de Desempenho

DIMENSÕES DO DESEMPENHO

DIMENSÕES DE ANÁLISE

DESCRIÇÃO

Resultado Evolução dos Indicadores de Programas

Expressa, direta ou indiretamente, os resultados na realidade sobre a qual incide a intervenção pública, apontando em que medida os objetivos dos programas, expressos em seus Compromissos, contribuíram para a sua evolução.

Eficácia das Metas Expressa o alcance do objetivo descrito no Compromisso do Programa e a capacidade de produzir os resultados esperados, por meio da eficácia das Metas planejadas, permitindo demonstrar em que medida os resultados imediatos (bens e serviços) e/ou mediatos (efeitos) contribuíram para o atingimento dos objetivos.

Esforço Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos

Expressa o esforço realizado em termos do nível de utilização dos recursos orçamentários, para alcançar o objetivo descrito no Compromisso do Programa.

Elaboração DAV/SMA/Seplan. Como se verifica no Quadro acima, Resultado está relacionado aos fins propostos – representados pelos objetivos de Compromissos e Metas. Já o Esforço está associado aos meios – nesse caso, o volume de recursos utilizado no cumprimento dos Compromissos.

Para verificar o desempenho dos Programas do PPA, é utilizado um indicador sintético denominado Indicador de Desempenho de Programa – IDP composto por três indicadores específicos correspondentes às dimensões de análise associadas ao Resultado e ao Esforço.

Para o cálculo do IDP, é atribuída uma ponderação (ou peso) a cada uma dos indicadores das dimensões analíticas, em razão da representatividade estabelecida para o Resultado e para o Esforço, ou seja, peso 0,4 para os indicadores associados ao Resultado e peso 0,2 para o indicador relacionado ao Esforço, como demonstrado na fórmula:

푰푫푷 = (푬풗푰푷) ∗ ퟎ,ퟒ + (푬풙푴) ∗ ퟎ,ퟒ + (푬풙 ) ∗ ퟎ,ퟐ




Onde:

- EvIP – Indicador da Evolução dos Indicadores do Programa;

- ExM – Indicador da Eficácia das Metas do Programa;

- 퐸푥 – Média do Indicador da Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos

do Programa.

Após a apuração do IDP de cada Programa do PPA, é atribuído um Grau de Desempenho, cuja métrica padronizada está apresentada no quadro abaixo:

Quadro 4 - Métrica de Desempenho do Programa

GRAU DESCRIÇÃO VALOR

1 Insuficiente (I) > 0 e < 0,3

2 Regular (R) ≥ 0,3 e < 0,6

3 Bom (B) ≥ 0,6 e < 0,9

4 Ótimo (O) ≥ 0,9 e ≤1

Elaboração DAV/SMA/Seplan. Adaptação do Índice da Associação Brasileira de Orçamento Público – ABOP. No Quadro a seguir está detalhado, com descrição e fórmulas de cálculo, cada um dos indicadores das dimensões analíticas.

Quadro 5 - Detalhamento das Dimensões Analíticas do IDP

INDICADOR DESCRIÇÃO FÓRMULA

EvIP

Expressa a evolução do conjunto de Indicadores de Programa, com valor padronizado variando entre 0 e 1. É obtido pela relação entre o somatório dos valores atribuídos à evolução dos Indicadores, com base na sua respectiva polaridade, e a quantidade total de indicadores válidos do Programa. Indicadores válidos são aqueles que estão aptos à verificação da sua evolução, pois seus dados são conhecidos e existentes.

퐸푣 = ∑푃푄푇퐼

Sendo: 푷푰 a evolução de cada Indicador 퐼 válido do Programa em função da sua polaridade; e 푸푻푰풗 a quantidade total de Indicadores válidos.




INDICADOR DESCRIÇÃO FÓRMULA

ExM

Expressa a eficácia do conjunto de Metas associadas aos Compromissos do Programa, cujo valor padronizado varia entre 0 e 1. Resulta da relação entre o somatório dos graus de eficácia atribuídos à execução das Metas associadas aos Compromissos do Programa (cujos valores variam de 1 a 4) e a quantidade total de Metas do Programa.

퐸푥 =∑퐺 á

4 ∗ 푄푇

Sendo: 푮푬풇풊풄á풄풊풂푴 é o grau de eficácia de cada da Meta do Programa, podendo assumir valores entre 1 a 4; 푸푻푴 é quantidade total de Metas do Programa; “4” é valor máximo possível do grau de eficácia atribuído das metas do Programa.

푬풙푶푭푪 Expressa a média do Indicador de Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos dos Programas.

(퐸푥) = ∑ 퐸푥푁

Onde: 푬풙푶푭푪풊 é o Indicador de Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos dos Programas no ano i ( i=1,…,N)

Elaboração DAV/SMA/Seplan

Evolução dos Indicadores de Programas

Uma vez apurado o Indicador, a sua evolução é demonstrada em função da sua polaridade, podendo ser:

(i) no sentido da sua polaridade, assumindo valor “+1”; (ii) no sentido contrário à sua polaridade, assumindo valor “-1”; ou (iii) nula, assumindo valor “0”.

O quadro a seguir apresenta as situações.

Quadro 6 - Conceito Padronizado da Evolução do Indicador

POLARIDADE DO INDICADOR

SENTIDO DA APURAÇÃO

EVOLUÇÃO DO INDICADOR

CONCEITO DE EVOLUÇÃO

Positiva Crescente Positiva +1

Decrescente Negativa -1

Constante Nula 0

Negativa Crescente Negativa -1

Decrescente Positiva +1

Constante Nula 0

Elaboração: DAV/SMA/Seplan




Nas situações de indisponibilidade dos dados para a apuração no período estabelecido o Indicador é considerado como inexistente, não sendo computado na análise.

Eficácia das Metas

A verificação da eficácia compreende o percentual de execução física das Metas, observado a cada ano do quadriênio do PPA, considerando:

a) (Valor apurado da Meta até o exercício / Meta Planejada3) * 100, para os anos I, II e III do PPA; e

b) (Valor apurado da Meta até o exercício / Meta do PPA)* 100, para o último ano do PPA.

A partir dos valores da execução percentual das Metas é atribuído um Grau de Eficácia, com base em uma métrica de desempenho, cujo valor pode variar entre um (1) e quatro (4), de acordo com o nível de execução percentual alcançado.

O quadro abaixo apresenta a métrica adotada para o comportamento da execução física das Metas.

Quadro 7 - Métrica de Eficácia das Metas

GRAU DESCRIÇÃO % DE EXECUÇÃO

1 Insuficiente (I) ≥ 0 e < 30

2 Regular (R) ≥ 30 e < 60

3 Bom (B) ≥ 60 e < 90

4 Ótimo (O) ≥ 90

Elaboração da DAV/SMA/Seplan.

Visando gerar informações qualitativas sobre a evolução da Meta, é exigida uma explicação nas situações em que o Grau de Eficácia for:

(i) igual ou inferior a 2; ou (ii) igual a 4, quando a sua execução física for superior a 100%.

Esta é uma oportunidade de pontuar as questões relevantes e pertinentes que contribuíram para o comportamento da execução física da Meta aquém ou acima do programado.

3 Meta Planejada corresponde à pretensão anual declarada, no âmbito do Processo de Monitoramento, pelo gestor responsável, no início de cada exercício.




Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos

A execução orçamentário-financeira dos Compromissos dos Programas é verificada para cada exercício 풊 do quadriênio do PPA. Para o seu cálculo, considera-se o percentual de execução da despesa em relação ao orçamento, conforme fórmula a seguir:

푽풂풍풐풓푳풊풒풖풊풅풂풅풐풅풐푪풐풎풑풓풐풎풊풔풔풐풏풐푬풙풆풓풄í풄풊풐풊

(푽풂풍풐풓푶풓ç풂풅풐푨풕풖풂풍 − 푽풂풍풐풓푪풐풏풕풊풏품풆풏풄풊풂풅풐풅풐푪풐풎풑풓풐풎풊풔풔풐)풏풐푬풙풆풓풄í풄풊풐풊풙ퟏퟎퟎ

A partir dos valores encontrados é atribuído um grau de execução orçamentário-financeira para cada Compromisso, podendo variar entre um (1) e quatro (4), conforme o quadro abaixo.

Quadro 8 - Métrica de Execução Orçamentário-Financeira

GRAU DESCRIÇÃO PERCENTUAL DE EXECUÇÃO

1 Insuficiente (I) ≥ 0 e < 30

2 Regular (R) ≥ 30 e < 60

3 Bom (B) ≥ 60 e < 90

4 Ótimo (O) ≥ 90 e ≤ 100

Elaboração da DAV/SMA/Seplan. Adaptação do Índice da Associação Brasileira de Orçamento Público - ABOP

O Indicador de Execução Orçamentário-financeira dos Compromissos do Programa no exercício 풊 (퐸푥 )é um valor padronizado que expressa a relação entre a soma dos Graus de Execução Orçamentário-Financeira dos Compromissos do Programa no exercício 풊 (퐺 çã )e a quantidade total de Compromissos do Programa com Grau de Execução Orçamentário-Financeira no exercício풊(푄푇 ), conforme fórmula abaixo:

푬풙푶푭푪풊 =

∑푮푬풙풆풄풖çã풐푪풊ퟒ ∗ 푸푻푪풊

− ퟎ.ퟐퟓ

ퟏ − ퟎ.ퟐퟓ풙ퟏퟎퟎ =

∑ 푮푬풙풆풄풖çã풐푪풊ퟒ ∗ 푸푻푪풊

− ퟎ.ퟐퟓ

ퟎ.ퟕퟓ풙ퟏퟎퟎ

4.2. DETALHAMENTO DO PROCESSO Este tópico dedica-se ao detalhamento do processo Avaliar Desempenho de Programas do PPA, a partir da apresentação do fluxo geral (Figura 4), no qual se compreende o sincronismo das suas etapas, bem como as interfaces com os demais processos do Ciclo do Planejamento.




Figura 4 - Avaliação de Desempenho de Programas do PPA – Fluxo Geral


Conforme o diagrama, o processo Avaliar Desempenho de Programas do PPA se inicia com a Preparação para a Avaliação - recebendo insumos do Monitoramento, e se conclui com a Consolidação da Avaliação – gerando insumos para o Monitoramento, a Programação Orçamentária e a Elaboração ou Revisão do Plano Plurianual.

São produtos desse processo:

Capítulo de Avaliação de Desempenho Parcial dos Programas para o Relatório Anual de Avaliação da Execução do PPA, com abrangência compreendida até 31 de outubro;

Relatório Anual de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA, com abrangência compreendida até 31 de dezembro.

A base analítica de Resultado e Esforço que compõe o método de avaliação adotado no Sepege é suportada por uma lógica processual que está estruturada em etapas e atividades relacionadas, conforme a seguir.

Quadro 9 - Etapas e Atividades da Avaliação de Desempenho

ETAPAS ATIVIDADES

I Preparação para a Avaliação

I1 Definição e validação da metodologia e do cronograma I2 Alinhamento conceitual e de processo I3 Consultas e análises sistemáticas das informações disponíveis no Fiplan

II Apuração e Avaliação II1 Apuração e avaliação da evolução dos Indicadores de Programas II2 Avaliação da Eficácia das Metas




ETAPAS ATIVIDADES

III Consolidação da Avaliação

III1 Consolidação e processamento dos dados para Avaliação III2 Análise das informações e registro das conclusões da Avaliação de Desempenho dos Programas III3 Validação e difusão dos resultados da Avaliação de Desempenho dos Programas

Elaboração DAV/SMA/SEPLAN.

4.2.1. PREPARAÇÃO PARA A AVALIAÇÃO

A etapa Preparação para a Avaliação é o momento em que são criadas as condições para a realização do processo Avaliar Desempenho de Programa do PPA a partir da definição e alinhamento da metodologia, ocorrendo anualmente, de modo a propiciar o seu contínuo aprimoramento.

Figura 5 - Preparação para a Avaliação





Atividade I1 - Definição e Validação da Metodologia e do Cronograma

Trata-se de atividade preliminar da Preparação para Avaliação, quando a SMA, por meio da DAV, define / revisa o modelo a ser adotado, bem como o cronograma de trabalho. Nesse ponto, os seguintes aspectos deverão ser fixados:

a) objeto da avaliação – conhecer a natureza e abrangência do que será avaliado, os aspectos a avaliar e a forma de apropriação e comunicação de seus resultados;

b) cronograma – estabelecer os prazos que envolvem todo o processo de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA.

Para cada quadriênio do PPA, é definida a metodologia de referência para sua avaliação, de modo a incorporar avanços e aprimoramentos constantes e sistemáticos. Em paralelo, é realizada a revisão dos procedimentos e instrumentos, promovendo a adequação operacional ao modelo de avaliação definido.

Os procedimentos correspondentes à atividade de Definição e Validação da Metodologia e do Cronograma obedecem ao que segue:

a) discussão e definição, no âmbito da SMA e sob a liderança da Diretoria de Avaliação, da Metodologia de Avaliação de Desempenho de Programas a ser adotada no período;

b) definição do Cronograma de trabalho para a execução da avaliação de desempenho de Programas;

c) apresentação da Metodologia a ser adotada, bem como do seu Cronograma, visando a sua validação e aprovação;

d) elaboração / atualização da documentação, em especial dos manuais.

Atividade I2 - Alinhamento Conceitual e de Processo

Em sequência à Atividade I1 - Definição e Validação da Metodologia e do Cronograma, realiza-se o alinhamento conceitual e de processo, com todos os Assessores de APG e dirigentes de unidades de planejamento equivalentes nas Secretarias e Órgãos diretamente subordinados ao Governador. É esperado que os Órgãos Setoriais do Sepege exerçam a liderança do processo de avaliação de desempenho, no âmbito setorial, responsabilizando-se pela interlocução entre a SMA e os responsáveis por componentes de Programas do PPA, de modo a assegurar o cumprimento dos procedimentos, práticas, medidas e prazos operacionais, além de promover as orientações necessárias e a divulgação dos resultados relacionados a esse processo do Ciclo do Planejamento.

Os eventos relativos a esta fase de Alinhamento Conceitual e de Processo são:

a) apresentação da Metodologia e do Cronograma aos Órgãos Setoriais do Sepege – APG e unidades equivalentes, visando o alinhamento de conteúdos conceituais, processuais e de datas e prazos, assim como a ratificação dos responsáveis por Indicadores e Metas, nos respectivos âmbitos de atuação;

b) divulgação e difusão, por meio das APG e unidades equivalentes, da Metodologia e do Cronograma de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA junto aos Órgãos e Entidades




sob suas respectivas responsabilidades, diretamente e através dos Órgãos Seccionais de Planejamento;

c) publicação do Manual de Avaliação de Desempenho e do Cronograma no Portal do Sepege, além do seu encaminhamento formal aos Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual, por meio das APG e unidades equivalentes, para dar ciência aos responsáveis por Metas e Indicadores;

d) identificação, por meio das APG e unidades equivalentes, da necessidade de orientação técnica ou capacitação dos servidores responsáveis pela apuração e avaliação da evolução de Indicadores e da eficácia das Metas.

O Cronograma contempla as datas e os prazos para a apuração - registro e lançamento das informações atualizadas - e avaliação da evolução de Indicadores e Metas, visando a elaboração dos produtos finais do processo.

Atividade I3 - Consultas e Análises Sistemáticas das Informações Disponíveis no Fiplan

Esta atividade perpassa pela identificação dos componentes programáticos dos instrumentos de planejamento a serem considerados para a Avaliação de Desempenho de Programas, quais sejam indicadores, metas, iniciativas, ações orçamentárias, produtos, beneficiários e outros.

A Diretoria de Avaliação da SMA procede, de forma sistemática, a consultas e análises das informações geradas durante os processos4 de Acompanhar a Ação Governamental e de Monitorar Programa do PPA, seja por meio de relatório gerado no Fiplan, seja por outro instrumento ou recurso disponível. Durante a sua execução, é possível identificar a necessidade de ajustes, complementações e adequações informacionais, com vistas à realização das etapas subsequentes.

4.2.2. APURAÇÃO E AVALIAÇÃO

Esta é uma etapa operacional para levantamento e registro dos dados quantitativos e qualitativos que serão utilizados na avaliação de desempenho, segundo os critérios conceituais e metodológicos estabelecidos na Etapa de Preparação para a Avaliação.

Para fins de maior clareza, essa etapa está demonstrada em dois diagramas, um para cada atividade associada.

Atividade II1 - Apuração e Avaliação da Evolução dos Indicadores de Programas

Para operacionalizar a apuração e avaliação da evolução dos Indicadores de Programas, são observados os procedimentos a seguir:

a) a APG ou unidade equivalente articula-se com as USP responsáveis pelos Indicadores de Programa, para prestar as orientações necessárias quanto aos procedimentos e prazos operacionais;

4 Os processos citados possuem manuais próprios disponíveis em http://www.sepege.ba.gov.br/p/85/manuais.html.




b) a USP responsável pelo Indicador - cuja atribuição é coletar, validar, fornecer e guardar os dados relativos à apuração do Indicador sob a responsabilidade do órgão/entidade - registra os dados referentes a sua apuração, garantindo a fidedignidade das informações, e procede à avaliação da sua evolução;

c) a APG ou unidade equivalente recebe e-mail automático do Fiplan, informando o registro das informações referentes à apuração e avaliação da evolução do Indicador;

d) a APG ou unidade equivalente confere os dados referentes à apuração do Indicador e, caso necessário, solicita ajustes referentes à apuração e avaliação da evolução do Indicador;

d.1) em caso de adequações, o responsável pelo Indicador recebe e-mail automático do Fiplan informando a necessidade de ajustes; d.2) o responsável pelo Indicador procede o ajuste solicitado. Do mesmo modo, a APG ou unidade equivalente recebe e-mail automático do Fiplan, informando o registro das informações;

Figura 6 - Apuração de Indicadores


e) a APG ou unidade equivalente valida os dados referentes à apuração e avaliação da evolução do Indicador;




f) a DAV recebe e-mail automático do Fiplan, informando a validação pela APG ou unidade equivalente, e procede à análise da consistência dos dados apurados com relação à memória de cálculo, aplicação da fórmula e fonte de Informação;

g) caso necessário, a DAV solicita ajustes ou correções dos dados registrados; neste caso o responsável pelo Indicador e a APG ou unidade equivalente recebem e-mail automático do Fiplan, informando o ajuste solicitado e seguem o fluxo de procedimentos, a partir do passo b);

h) a DAV finaliza a apuração do Indicador e o responsável pelo Indicador e a APG ou unidade equivalente recebem e-mail automático do Fiplan, informando a finalização pela DAV.

Os prazos desta atividade obedecerão as datas limites pactuadas no Cronograma da Avaliação de Desempenho de Programas durante a etapa de Alinhamento da Metodologia, conforme disposto no detalhamento das atividades da Etapa I Preparação para a Avaliação, item I1 Alinhamento da Metodologia deste manual.

Atividade II2 - Avaliação da Eficácia das Metas

Para operacionalizar a apuração e avaliação da eficácia das Metas, são observados os procedimentos a seguir:

a) a APG ou unidade equivalente articula-se as USP responsáveis pelas Metas dos Compromissos para dar início à Avaliação das Metas, cujos registros de apuração foram realizados no âmbito do processo de Monitoramento, este sob a coordenação da Diretoria de Acompanhamento e Monitoramento – DAM da SMA/Seplan, como descrito no manual específico;

b) a USP responsável pela Meta registra as informações qualitativas referentes à avaliação da eficácia da Meta, pontuando os aspectos relevantes e pertinentes que contribuíram para o comportamento da sua execução física;

c) a APG ou unidade equivalente recebe e-mail automático do Fiplan, informando a realização do registro das informações referentes à avaliação da eficácia das Metas;

d) a APG ou unidade equivalente verifica as informações referentes à avaliação da eficácia da Meta; caso necessário, solicita ajustes nas informações registradas; d.1) em caso de adequações, o responsável pela Meta recebe e-mail automático do Fiplan, informando a necessidade de ajustes;

d.2) o responsável pela Meta procede ao ajuste solicitado. Do mesmo modo, a APG ou unidade equivalente recebe e-mail automático do Fiplan, informando o registro das informações;

e) a APG ou unidade equivalente verifica o ajuste e, estando de acordo, valida as informações referentes à avaliação da eficácia Meta;

f) a DAV recebe e-mail automático do Fiplan, informando a validação das informações registrada pela APG ou unidade equivalente e procede à analise da consistência das informações relativas à avaliação da eficácia da Meta, com base nos seguintes critérios:




coerência, qualidade, clareza, lógica, indexação, confiabilidade e estruturação; caso necessário, a DAV solicita ajustes das informações referentes à Avaliação da Meta;

f.1) em caso de adequações, o responsável pela Meta e a APG ou unidade equivalente recebem e-mail automático do Fiplan, informando a necessidade de ajustes e segue o fluxo de procedimentos a partir do passo b);

g) a DAV finaliza o processo de Avaliação da Eficácia da Meta e o responsável pelo Meta e a APG ou unidade equivalente recebem e-mail automático do Fiplan, informando a finalização pela DAV.

Figura 7 – Avaliação da Eficácia das Metas


Os prazos desta atividade obedecerão as datas limites pactuadas no Cronograma da Avaliação de Desempenho de Programas durante a etapa de Alinhamento da Metodologia, conforme disposto no item I1 Alinhamento da Metodologia deste Manual.

4.2.3. CONSOLIDAÇÃO DA AVALIAÇÃO

Esta é a etapa em que os dados associados às dimensões de Resultado e de Esforço empreendido são agregados, processados e analisados, conformando o desempenho dos Programas. A execução das atividades dessa etapa conclui o processo Avaliar Desempenho de Programa do PPA.




Figura 8 – Consolidação da Avaliação


Atividade III1 - Consolidação e Processamento dos Dados para Avaliação

Em conformidade com as datas limites pactuadas no Cronograma, é encaminhado e-mail às USP e APG ou unidade equivalente, sinalizando o encerramento do prazo para registro das informações no Fiplan. Encerrado o prazo, as informações geradas na Etapa II poderão ser consultadas pelos Órgãos e Entidades.

A finalização da etapa de Apuração e Avaliação (conforme descrito acima) permite a consolidação e processamento das informações correspondentes à Evolução dos Indicadores de Programas e ao Grau de Eficácia das Metas associadas aos Compromissos, conformando a dimensão dos Resultados. Nesse ponto são incorporados os dados relativos à execução orçamentário-financeira, correspondendo à dimensão do Esforço – segunda dimensão de desempenho, conforme visto no Quadro 3.

Concomitante à atividade de consolidação e seguindo os prazos e datas limites pactuados, as informações consolidadas são processadas segundo os critérios metodológicos, gerando




conteúdos específicos para atribuir conceito objetivo e padronizado de desempenho dos Programas.

Atividade III2 - Análise das Informações e Registro das Conclusões da Avaliação de Desempenho dos Programas

Consiste na análise qualitativa dos dados processados e no registro das conclusões técnicas e avaliativas do Desempenho dos Programas, cujas informações são sistematizadas em documentos específicos, conforme se segue:

i. Relatório de Execução do PPA, por intermédio do qual o Governo do Estado torna pública as ações realizadas, no âmbito dos programas do Poder Executivo;

ii. Relatório de Avaliação de Desempenho dos Programas do PPA.

Os seguintes aspectos são fixados para o Relatório de Execução do PPA:

a data limite de referência dos dados apurados para pautar a Avaliação de Desempenho dos Programas é 31/10 do exercício de referência da avaliação;

a DAV elabora o capítulo correspondente à Avaliação de Desempenho Parcial dos Programas do PPA, para o Relatório de Execução do PPA, cuja validação ocorrerá no âmbito da Seplan;

as informações consolidadas no Relatório de Execução do PPA tem caráter parcial para os anos I, II, III e IV do período de vigência do PPA, embora no ano IV a defasagem é de apenas dois meses para completar o quadriênio.

Os seguintes aspectos são fixados para o Relatório de Avaliação de Desempenho dos Programas do PPA:

a data base dos dados apurados para pautar a Avaliação de Desempenho de Programas do PPA é 31/12 do exercício de referência da avaliação;

a DAV elaborará o Relatório de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA com a análise do desempenho dos componentes dos programas;

em relação ao PPA, consoante a sua condição de instrumento quadrienal, o Relatório de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA terá caráter parcial nos anos I, II e III do seu período de vigência, e caráter final, quando referente ao ano IV do quadriênio;

o Relatório de Avaliação de Desempenho de Programas do PPA apresentará as informações consolidadas em cada exercício de referência da avaliação.

Atividade III3 - Validação e Difusão dos Resultados da Avaliação de Desempenho

Concluída a elaboração do Relatório de Avaliação de Desempenho dos Programas do PPA, a DAV/SMA procederá à sua apresentação à Coordenação do Sepege para validação. Na sequência, promoverá reuniões devolutivas com os Órgãos e Entidades, por meio das suas Assessorias de Planejamento e Gestão e unidades equivalentes, ao término das quais, divulgará o material




produzido nas formas e meios disponíveis, especialmente junto aos Órgãos e Entidades da Administração Pública, finalizando o processo.

5. COMO EXECUTAR OS PROCEDIMENTOS NO FIPLAN O Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia – Fiplan é uma aplicação gerida pelas Secretarias do Planejamento e da Fazenda para suporte aos processos de planejamento, orçamento, finanças e contabilidade na Administração Pública Estadual.

O credenciamento e as funcionalidades para acesso ao sistema Fiplan estão disponíveis no Manual do Usuário – Módulo de Acesso ao Sistema, publicado no Portal Sepege em www.sepege.ba.gov.br ou www.seplan.ba.gov.br.

No credenciamento as permissões de acesso às funcionalidades e dados devem ser definidos. Após entrar no sistema com o perfil adequado ao módulo de Receita você poderá executar os procedimentos detalhados neste tópico.

Para melhor compreensão do suporte aportado pelo Fiplan ao processo veja o quadro a seguir, que associa a etapa ou atividade descrita em tópico anterior com as funcionalidades do sistema, juntamente com os perfis de acesso.

Quadro 10 - Etapas do Processo por Funcionalidade do Fiplan

ETAPA DO PROCESSO FUNCIONALIDADE PERFIL DE ACESSO DESCRIÇÃO

II – Apuração e Avaliação II1 – Apuração e Avaliação da Evolução dos Indicadores de Programas

Apuração de Indicador de Programa

APG e USP Responsável pelo Indicador

Registro, solicitação de ajustes, validação e consulta das informações dos Indicadores SMA

II – Apuração e Avaliação II2 – Avaliação da Eficácia das Metas

Avaliação da Meta

APG e USP Responsável pelo Indicador

Registro, solicitação de ajustes, validação e consulta das informações das Metas SMA

Uma vez realizado o login no Fiplan, as funcionalidades no menu Monitoramento & Avaliação (M&A) desenvolvidas especificamente para as atividades do processo em questão estão disponíveis na opção: Planejamento / Monitoramento & Avaliação (M&A) / Avaliação 2016-2019.




5.1. APURAÇÃO DE INDICADOR DE PROGRAMA De acordo com os procedimentos, cronograma e datas limites pactuados, a Funcionalidade Apuração do Indicador de Programa ficará disponível no Fiplan para a execução da Fase de Apuração e Avaliação da Evolução dos Indicadores de Programas.

O responsável pela apuração do Indicador, assim como a APG ou unidade equivalente, deve acessar o Fiplan / Avaliação referente ao período do PPA cujos Programas estão sendo analisados, para proceder ao registro das informações requeridas.

Procedimentos

(1) Selecionar, na Tela Principal do Fiplan, a opção: Planejamento / Monitoramento & Avaliação (M&A) / Avaliação [período] / Apuração de Indicador de Programa.

(2) Selecionar na Funcionalidade Apuração de Indicador de Programa as opções de filtro disponíveis (Programa ou Órgão é obrigatório) para visualizar o grid “Apuração de Indicador de Programa”.

Os botões na parte inferior da tela Apuração de Indicador de Programa são os seguintes:

transfere as informações relacionadas no grid para um em arquivo no formato excel (.xls), permitindo a sua visualização e edição;

cancela toda a operação, retornando à tela principal do Fiplan.




(3) Selecionar um Indicador no grid “Apuração de Indicador de Programa” e uma das opções habilitadas: Apurar – permite o registro de informações sobre a apuração do indicador referente ao

ano vigente, assim como a atualização do valor apurado no exercício imediatamente anterior;

Detalhar – permite visualizar todas as informações relacionadas à apuração e avaliação do indicador.

(4) Ao selecionar a opção “Apurar”, o sistema exibirá a tela Incluir Apuração de Indicador de Programa.

Nessa tela é feito o registro das informações referentes à apuração do indicador do ano vigente, assim como a atualização do valor apurado no exercício imediatamente anterior. Os campos exibidos são:

a) Exercício - ano de referência da apuração do Indicador;

b) Programa - programa ao qual o Indicador está vinculado;

c) Indicador - código e a descrição do Indicador a ser apurado;

d) Polaridade – polaridade do Indicador, ou seja, o sentido esperado para a sua evolução: crescente (positiva) ou decrescente (negativa);

e) Ano de Referência – ano do valor de referência do Indicador;

f) Valor de Referência – valor assumido pelo Indicador no ano de referência;




g) Unidade de Medida – unidade adotada para a mensuração do Indicador;

h) Órgão Responsável – sigla da Secretaria ou Órgão diretamente subordinado ao Governador responsável pela apuração do Indicador;

i) UO Responsável – código e denominação de identificação da Unidade Orçamentária correspondente ao Órgão responsável pela apuração do Indicador;

j) USP Responsável - código da Unidade Orçamentária, acompanhado da respectiva denominação de identificação da Unidade Administrativa responsável pela apuração do Indicador;

k) Data de Corte – dia e mês de referência dos dados registrados na apuração do Indicador;

l) Origem – identifica onde se originou a apuração do Indicador: nome da Unidade responsável pelo registro relacionado à apuração do Indicador;

Selecionar a opção para registrar uma nota explicativa. É possível adicionar mais de uma nota.

Selecionar a opção para registrar a apuração consolidada do exercício anterior.




m) Situação – indica a situação do registro sobre a Apuração do Indicador de Programa;

n) Tipo de Apuração – indica se apuração do Indicador foi parcial (caso o valor apurado não seja o definitivo) ou consolidado (caso o valor apurado seja o definitivo);

o) Indicativo da Apuração – indica a condição ou situação do valor apurado: “Valor” (se os dados que compõem o cálculo do valor do indicador forem conhecidos e estiverem disponíveis para o registro); “Inexistente” (se os dados que compõem o cálculo do valor do Indicador não estiverem disponíveis para o registro) e “Desconhecido” (quando não há o registro da apuração do Indicador);

p) Valor Apurado – valor apurado do Indicador na Data de Corte;

q) Evolução do Indicador – conceito padronizado atribuído à evolução do Indicador, demonstrado em função da sua polaridade: “1” (quando o valor apurado evolui no sentido da polaridade); “-1” (quando o valor apurado evolui em sentido contrário ao da polaridade); e “0” (quando o valor apurado se mantém inalterado em relação ao valor de referencia);

r) Legenda da Evolução – indica o conceito descritivo atribuído à evolução do Indicador;

s) Fonte de Informação – onde foram obtidos ou coletados dados que compõem o cálculo do valor do Indicador;

t) Memória de Cálculo – indica os cálculos que foram utilizados para a apuração do Indicador, conforme a fórmula de cálculo publicada no PPA;

u) Comentários sobre a Evolução do Indicador – registra as explicações relacionadas à evolução do Indicador;

v) Nota Explicativa – campo destinado para o registro de nota(s) explicativa(s) sobre a apuração do Indicador, por meio das opções “Adicionar”, “Remover”, “Alterar” e “Detalhar”, conforme o caso;

w) Apurações anteriores – apresenta o grid das apurações do indicador nos exercícios anteriores, conforme o tipo (parcial e consolidado), onde também deve ser atualizado o valor parcial do indicador do exercício imediatamente anterior, se for o caso, por meio das opções “Adicionar”, “Remover”, “Alterar” e “Detalhar”. Ao selecionar uma das opções, aparecerá a tela “Adicionar Apuração de Consolidação”:




Os botões na parte inferior da tela Incluir Apuração de Indicador de Programa são os seguintes:

efetua a inclusão da apuração do Indicador, quando aparecerá a tela para sua confirmação;

retorna à tela imediatamente anterior;


A situação referente à inclusão da apuração de Indicador de Programa é sempre iniciada como “Cadastrada” e o Indicativo da Apuração é iniciado como “Desconhecido”.

(5) Uma vez concluído o cadastro é necessário selecionar a Situação “Encaminhada” para disponibilizar as informações registradas sobre a “Apuração do Indicador de Programa” para a APG ou unidade equivalente, observando que, se o responsável pelo Indicador de Programa for a própria APG, essa opção não estará disponível:

Selecionar o botão para que o dado seja incluído no grid de “Apurações anteriores”.




(6) Uma vez encaminhada a apuração, caberá à APG ou equivalente efetuar análise e validação. Caso seja necessário realizar ajustes, é preciso selecionar a Situação “Devolvida pela APG” para possibilitar que a APG ou unidade equivalente solicite as adequações ao responsável pelo Indicador de Programa, observando que, se o responsável pelo indicador for a própria APG, essa opção não estará disponível.

Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-

mail do Usuário USP responsável pelo Indicador de Programa, informando a devolução para ajuste, conforme parecer da APG ou unidade equivalente.

O preenchimento do campo “Orientações APG” é obrigatório, caso contrário a situação “Devolvida pela APG” não será efetivada.

Selecionar o botão , que leva à tela de confirmação e, em seguida, o botão para que os dados fiquem registrados.




(7) Selecionar a Situação “Validada pela APG” para possibilitar que os dados registrados sejam validados e disponibilizados para a SMA/DAV, observando que, se o responsável pelo Indicador de Programa for a própria APG, é obrigatório utilizar essa opção para o encaminhamento para a SMA/DAV. Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-

mail do Usuário SMA/DAV, informando a validação da Apuração do Indicador de Programa pela APG ou unidade equivalente.

(8) Selecionar a Situação “Devolvida pela SMA” para possibilitar que a SMA/DAV solicite, se for o caso, ajustes na “Apuração do Indicador de Programa”.

Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-

mail do Usuário USP responsável pelo Indicador de Programa e respectiva APG, informando a devolução para ajuste, conforme parecer da SMA/DAV.

O preenchimento do campo “Orientações SMA/DAV” é obrigatório, caso contrário a

situação “Devolvida pela SMA” não será efetivada.




(9) Selecionar a Situação “Finalizada” para possibilitar o registro da finalização da apuração do Indicador de Programa pela SMA/DAV:

(10) Selecionar a opção “Detalhar” para visualizar o grid Apuração de Indicador de Programa.

O sistema exibirá a tela “Apuração de Indicador de Programa”, onde constarão todas as informações relacionadas à apuração de Indicador.

1.2 AVALIAÇÃO DA META

Após a validação, pela APG ou unidade equivalente, das informações geradas no processo de Monitoramento das Metas, e seguindo os procedimentos e datas limites pactuados, o Fiplan / Módulo Avaliação da Meta ficará disponível para a execução da avaliação da eficácia das Metas.

O responsável por Meta e a APG ou unidade equivalente do Órgão Setorial deverão acessar o Fiplan / Avaliação referente ao período do PPA cujos Programas estão sendo analisados, para proceder ao registro das informações requeridas.

Escopo da Avaliação: serão avaliadas as Metas de todos os Compromissos dos Programas do PPA, sob a responsabilidade do Poder Executivo. Entretanto, as explicações sobre a evolução da Meta

Selecionar o botão , que leva à tela de confirmação e, em seguida, o botão

para que os dados fiquem registrados.




serão exigidas para as situações em que o respectivo Grau de Eficácia for igual ou inferior a 2 ou quando a execução da Meta for superior a 100%.

Procedimentos

(1) Selecionar, na Tela Principal do Fiplan, a opção: Planejamento / Monitoramento & Avaliação (M&A) / Avaliação [período]/ Avaliação da Meta.

(2) Selecionar na Funcionalidade Avaliação da Meta as opções de filtro disponíveis (Exercício e Data de Corte são obrigatórios) e clicar no botão para visualizar o grid “Avaliação da Meta”:

Os botões na parte inferior da tela Avaliação da Meta são os seguintes: transfere as informações relacionadas no grid para um em arquivo no formato

excel (.xls), permitindo sua visualização e edição;


(3) Selecionar uma Meta no grid “Avaliação da Meta” e uma das opções habilitadas:

Alterar – permite acessar a funcionalidade para o registro de informações sobre a evolução da meta, nas situações em que o Grau de Eficácia for igual ou inferior a 2 ou a execução for superior a 100%;

Detalhar – permite acessar todas as informações geradas pelo monitoramento e pela avaliação da eficácia da meta.




(4) Selecionar a opção “Alterar” para visualizar a tela Alterar Avaliação da Meta.

Seção inicial:

Apresenta as informações referentes ao “Planejamento e Apuração da Meta”, geradas pelo Monitoramento no Fiplan / Módulo Monitoramento:

a) Exercício - ano de referência da avaliação da Meta; b) Programa – código e descritivo do Programa ao qual corresponde a Meta;




c) Compromisso – código e descritivo do Compromisso ao qual corresponde a Meta;

d) Meta - código e descritivo da Meta, de acordo com o Compromisso e Programa; e) Órgão/USP Responsável - códigos e respectivas denominações da Secretaria ou Órgão

diretamente subordinado ao Governador, Órgão ou Entidade e Unidade Administrativa responsável pela execução da Meta;

f) Quantidade do PPA – valor esperado da Meta para o final do PPA e unidade de medida; g) Tipo de Meta – tipificação da Meta, se Meta Produto ou Meta Resultado;

h) Planejamento da Meta – grid com os valores anuais projetados para a Meta, nos exercícios do quadriênio do PPA;

i) Apuração da Meta – apresenta o grid com a relação dos valores executados (apurados) da Meta, nos exercícios do quadriênio do PPA;

j) Data Cadastro – dia, mês e ano de cadastro da última apuração da Meta; k) Data Aprovação – dia, mês e ano da aprovação da apuração da Meta pela respectiva APG ou

unidade equivalente;

l) Forma de apuração da Meta – padrão, objeto ou a referência do que esta sendo mensurado na Meta;

m) Observações sobre a Meta – registros relativos à execução da Meta, durante o processo de Monitoramento;

n) Ação Governamental – grid com a relação do exercício, código e descrição das Ações Governamentais associadas à execução da Meta.

Seção Avaliar Meta:

Apresenta as funcionalidade para o registro das informações referentes à evolução da Meta, nas situações em que o grau de Eficácia for igual ou inferior a 2 ou quando a execução da Meta for superior a 100%:




a) Data de Corte – dia e mês de referência dos dados registrados para a avaliação da Meta;

b) Origem – nome da unidade responsável pelo último registro relacionado à avaliação da Meta;

c) Situação – situação referente ao registro sobre a Avaliação da Meta; d) Percentual de Execução da Meta - valor percentual de execução da Meta, em relação ao

período que compreende a Data de Corte; e) Grau de Eficácia – desempenho atribuído à Meta, em relação à sua execução, de acordo

com a métrica estabelecida no Quadro 6 (p.13), e ao período que compreende a Data de Corte;

f) Explicação sobre a Evolução da Meta – explicações relacionadas ao desempenho da execução da Meta;

g) Orientação APG – orientações da APG ou unidade equivalente quanto aos ajustes necessários no campo “Explicação sobre Evolução da Meta”;

h) Orientações SMA – orientações da SMA/DAV quanto aos ajustes necessários no campo “Explicação sobre Evolução da Meta”;

i) Justificativa para Registro/Ajuste Fora do Prazo – justificativa do respectivo responsável da Meta acerca da necessidade de cadastro dos dados da Avaliação da Meta fora do prazo pactuado.

Os botões na parte inferior da tela Alterar Avaliação da Meta são os seguintes:

efetua o registro da alteração, quando aparecerá a tela para sua confirmação;



A situação referente à avaliação da Meta é sempre iniciada como “Apta para

Avaliar”.

(5) Selecionar a Situação “Cadastrada” para efetuar o registro das informações no campo “Explicação sobre a Evolução da Meta”, sem proceder ao seu encaminhamento à APG ou unidade equivalente:




O preenchimento do campo “Explicação sobre a Evolução da Meta” é obrigatório, caso contrário, as situações “Cadastrada” ou “Encaminhada”” não serão efetivadas.

QUESTÕES ORIENTADORAS 1. Quais fatores contribuíram para o descompasso entre o planejamento e a execução da Meta no

exercício? 2. Houve oportunidades, tendência ou conveniências que contribuíram para a execução da Meta? 3. Em relação ao planejamento da Meta para o exercício, o dimensionamento do seu quantitativo

foi adequado à programação orçamentária? (Utilize as expressões “adequado”, “parcialmente adequado” ou “inadequado”, explicando a sua resposta.)

4. Os recursos financeiros programados foram supridos? Caso tenham sido, de que forma sua falta ou deficiência dificultou o desempenho da Meta?

5. Houve necessidade de outros recursos (humanos, material, serviços, infraestrutura, etc) não previstos para a execução da Meta? Relacione-os e explique em que medida esses recursos comprometeram o nível de execução alcançado.

6. Houve facilidade ou entraves de articulação ou mobilização, no âmbito institucional, para a execução da Meta? Quais?

7. Fatos não previstos dificultaram ou contribuíram para o desempenho da Meta? Relacione-os, indicando em que medida esses fatos dificultaram ou favoreceram à execução da Meta.

8. Foi possível executar a Meta sem aporte de recursos orçamentários e financeiros? Explique.

Abaixo orientações que visam uniformizar o texto elaborado pelo usuário das funcionalidades de Avaliação.




REGRAS DE INDEXAÇÃO 1. Adotar o uso de palavras, termos ou expressões que melhor representem o que se pretende registrar. 2. As palavras, termos ou expressões devem ser sempre repetidos ou reempregados quando designarem o mesmo sentido. 3. Adotar palavras, termos ou expressões que considerem um nível de conhecimento homogêneo e uniforme para todos os usuários da informação. 4. Evitar utilizar palavras distintas ou sinônimas para designar o mesmo conceito ou significado. 5. Empregar síntese, coesão e clareza nos textos. 6. Utilizar siglas formalmente instituídas e conhecidas, grafando-as apenas com a inicial em maiúscula.

(6) Selecionar a Situação “Encaminhada” para efetuar o encaminhamento das informações registradas no campo “Explicação sobre a Evolução da Meta” para a APG ou unidade equivalente, observando que, se o responsável pela Meta for a própria APG, essa opção não deverá ser utilizada

Nos casos em que não é necessário o registro de “Explicação sobre a Evolução da Meta” (Grau de Eficácia igual a 3 ou 4, com execução até 100%), a situação “Encaminhada” deve ser selecionada para encaminhamento à APG que procede à validação.


para que os dados registrados sejam encaminhados à respectiva APG ou unidade equivalente.




Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-mail da APG ou unidade equivalente, informando o encaminhamento da Meta para validação.

(7) Selecionar a Situação “Devolvida pela APG” para que a APG ou unidade equivalente solicite ao responsável pela Meta ajustes no campo “Explicação sobre Evolução da Meta”, observando que, se o responsável pela Meta for a própria APG, essa opção não será ser utilizada.

Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-mail do Usuário USP responsável pela Meta, informando a devolução para ajuste, conforme parecer da APG ou unidade equivalente.

O preenchimento do campo “Orientações APG” é obrigatório, caso contrário, a

situação “Devolvida pela APG” não será efetivada.

(8) Selecionar a Situação “Validada pela APG” para possibilitar que os dados registrados no campo “Explicação sobre Evolução da Meta” sejam validados e disponibilizados para a SMA/DAV, observando que, se o responsável pela Meta for a própria APG, é obrigatório utilizar essa opção para o encaminhamento para a SMA/DAV.


para que os dados registrados em “Orientações APG” sejam encaminhados ao responsável pela Meta para efetuar os ajustes.




Nos casos em que o responsável pela Meta for a própria APG, o preenchimento do campo “Explicação sobre Evolução da Meta” é obrigatório, caso contrário a situação “Validada pela APG” não será efetivada.

Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-mail do Usuário SMA/DAV, informando a validação da Meta pela APG ou unidade equivalente.

(9) Selecionar a Situação “Devolvida pela SMA” para possibilitar que a SMA/DAV solicite ajustes no campo “Explicação sobre Evolução da Meta”.


para que a validação seja efetuada e encaminhada para a SMA/DAV.


para que os dados registrados em “Orientações APG” sejam encaminhados ao responsável pela Meta para efetuar os ajustes.




Após a confirmação desta operação, uma mensagem automática será enviada para o e-mail do Usuário USP responsável pela Meta e respectiva APG, informando a devolução para ajuste, conforme parecer da SMA/DAV.

O preenchimento do campo “Orientações SMA/DAV” é obrigatório, caso contrário, a situação “Devolvida pela SMA” não será efetivada.

(10) Selecionar a Situação “Finalizada” para possibilitar o registro da finalização da avaliação da

Meta pela SMA/DAV.

(11) Selecionar a opção “Detalhar” para visualizar o grid Avaliação da Meta.

O sistema exibirá a tela “Avaliação da Meta” onde constarão todas as informações relacionadas à avaliação da eficácia da Meta.

Os botões na parte inferior da tela Avaliação da Meta são os seguintes:




para que sejam finalizados os dados registrados na Avaliação da Meta.

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