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Prof. J. Malchaire Avaliação de fatores de risco e prevenção das condições de iluminação

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Prof. J. Malchaire

Avaliação de fatores de risco e prevenção das condições de iluminação

INTRODUCTION

INTRODUÇÃO GERAL

OBJETIVO

O principal objetivo da análise dos riscos devido à iluminação é:

²não de quantificar estes riscos;

²mas de preveni-los ou eliminá-los ou no mínimo reduzi-los.

A metodologia descrita neste documento foi concebida com o objetivo de levantar as informações necessárias à pesquisa de medidas de prevenção e/ou melhorias dos riscos.

FILOSOFIA GERAL DESTA METODOLOGIA

²O número de situações de trabalho1 onde existem riscos devidos a uma má iluminação é muito grande e seria utópico e impossível querer estudar todos em detalhes.

²Seria também inútil, pois, uma vez os problemas detectados (Diagnóstico preliminar, nível 1), na maioria dos casos, as medidas de prevenção/melhorias podem ser tomadas imediatamente, a partir de simples Observações (nível 2), pelas pessoas diretamente envolvidas dentro das empresas.

²Em alguns casos, uma Análise (nível 3) mais detalhada pode ser necessária com a realização de medições.

²E somente em casos particulares ou muito graves, uma Perícia (nível 4) pode ser indispensável, baseada em técnicas de avaliação mais específicas.

ESTRATÉGIA

Esta metodologia é baseada em uma abordagem progressiva a quatro níveis, cujas características estão resumidas no quadro 1.

1"Situação de trabalho" :

- um posto de trabalho ocupado por um único trabalhador

- ou vários postos de trabalho idênticos ocupados cada um por um só trabalhador

- ou um grupo de pessoas trabalhando de maneira dependente em vários postos de trabalho

INTRODUCTION

Nível 1 – Diagnóstico preliminar

² Pode ser efetuado através do método geral Déparis elaborado pela UCL na Bélgica para efetuar um Diagnóstico participativo preliminar sistemático dos problemas.

²Este método permite:

¾ rapidamente,

¾ por meio de observações simples do trabalho, pelos trabalhadores e seus encarregados,

²de reconhecer as situações de trabalho onde um problema pode existir

²de identificar rapidamente medidas simples que podem ser tomadas para reparar os erros flagrantes

²de situar este problema dentro do contexto geral da situação de trabalho.

INTRODUCTION

Quadro 1 : comparação dos quatro níveis da estratégia

Nível 1

DIAGNÓSTICO PRELIMINAR

Nível 2

OBSERVAÇÃO

Nível 3

ANÁLISE

Nível 4

PERÍCIA***

Quando Sistemática Caso onde existem problemas Caso difíceis Casos muito

complexos

Como? Observações rápidas

Observações qualitativas

Medições quantitativas

Medições especializadas

Custo? Muito baixo baixo Médio Elevado

Por quem?

Tipicamente

Pessoas da empresa

Trabalhadores, linha hierárquica

Pessoas da empresa

Trabalhadores, linha hierárquica Serviço PP* interno

Pessoas da empresa + prevencionistas

Trabalhadores, linha hierárquica

Serviço PP* interno

+Serviço PP* externo

Pessoas da empresa + prevencionistas +perito** Trabalhadores, linha hierárquica

Serviço PP* interno

+ Serviço PP* externo

+Laboratório

especializado

Conhecimento

- Situação de

trabalho

- Saúde –

segurança

Muito elevada

Fraca

Elevada

Média

Média

Elevada

Fraca

Especializada

*serviço de Prevenção e de Proteção

** Peritos: no sentido de Expert : profissional especializado na área de segurança e saúde ou um especialista em iluminação, acústica, ventilação...

***Perícia: não se trata de perícia para determinação de periculosidade/insalubridade, mas de avaliação especializada de um determinado problema para diagnóstico e proposta de solução

INTRODUCTION

Nível 2 - Observação

²Se, quando no Diagnóstico preliminar , um problema aparece e não pode ser resolvido, as pessoas da empresa, (trabalhadores, seus supervisores técnicos, engenheiros ou o serviço de prevenção interno)

¾ que conhecem perfeitamente as condições de trabalho,

¾ e mesmo sem formação especial com relação aos problemas de iluminação

²Observam de maneira sistemática a situação de trabalho

²Recolhem as informações qualitativas disponíveis

²Determinam se o problema é real

²Determinam as medidas de prevenção/melhorias que podem ser tomadas

²Estimam se o risco residual2 é aceitável3 ou não

Para realizá-lo:

²Utiliza-se, nesta metodologia, um vocabulário comum, mesmo que o mesmo não seja sempre cientificamente preciso e correto.

2 « risco residual »: risco que permanece após a aplicação de medidas de prevenção/melhorias

3 « aceitável »: tolerado pela legislação ou pela empresa ou a sociedade.

AnalyseExpertise

Analysis

Expertise

Screening

Observation

PREVENTION

AnalyseExpertise

Analysis

Expertise

Screening

ObservationAnalyse

ExpertiseAnalysis

Expertise

Screening

Observation

PREVENTION

PREVENTION

INTRODUCTION

²Procura-se caracterizar a situação de trabalho em todas as suas circunstancias, durante uma jornada de trabalho ou no ano e não apenas em um determinado instante.

²Não necessita nenhuma quantificação e, portanto nenhuma medição. Entretanto, medições podem ser efetuadas se os interventores o desejarem e tiverem competência e meios para realiza-las.

Nível 3 – Análise

²Se o risco residual é inaceitável, as pessoas que realizaram a fase de Diagnóstico preliminar

²Estimam de novo se o risco residual é aceitável ou não.

²Demandam a assistência de um profissional de prevenção melhor qualificado com relação ao problema, um consultor de um serviço externo, por exemplo,

²Pesquisam em conjunto com o mesmo as medidas de prevenção/melhorias.

A Análise deve, portanto ser realizada por estas mesmas pessoas da empresa, com a ajuda de prevencionistas que possuam uma formação específica (metodológica e técnica) dentro do assunto em pauta (ergonomistas, médicos do trabalho, engenheiros de segurança do trabalho,...).

²Exigindo maior rigor no uso dos termos, «danos», «exposição», «risco»...

²Envolvendo circunstâncias específicas da situação de trabalho

²Requerendo medições.

Nível 4 – Perícia (análise especializada)

²Se o risco residual é ainda inaceitável após a Análise ou a pesquisa de soluções mais eficazes o requerem, uma Análise mais especializada (perícia) será necessária.

Esta perícia:

²Deve ser realizada em conjunto com as mesmas pessoas da empresa e os prevencionistas com a ajuda de um profissional especializado (perito).

²Para situações particularmente complexas

²Requer medições especiais.

INTRODUCTION

CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO

A metodologia foi concebida de maneira a ser:

²Participativa, principalmente para os níveis 1: Diagnóstico preliminar (método Deparis) e 2: Observação, com o envolvimento da chefia técnica, dos trabalhadores, seus representantes e a Comissão Interna de Prevenção da empresa.

²Estruturada, de maneira a poder ser modulada em função do tamanho da empresa e da formação dos interventores.

²Em complementação :

¾ Quando o nível 2: Observação, não permite determinar as medidas de prevenção/melhorias, o problema é aprofundado pelas mesmas pessoas com a ajuda de prevencionistas que tenham uma formação específica (nível 3) ou de peritos (nível 4).

Estes Prevencionistas e os Profissionais especializados

²Não se encarregam do problema,

²e sim aportam às pessoas da empresa seu conhecimento específico a fim de se obter a prevenção/melhorias.

²O nível 2: Observação, precede portanto necessariamente o nível 3, Analise.

²Os níveis 2 e 3 (Observação e Análise) precedem necessariamente o nível 4, Perícia.

² A estratégia é delegada pelo empregador aos interventores internos e externos que devem assumir a responsabilidade: da qualidade das observações, das medições, da pertinência das medidas de prevenção/melhorias.

²A responsabilidade da aplicação destas medidas de prevenção/melhorias é do empregador.

²Os documentos da Observação - Análise - Perícia preparados pelos interventores internos, com ou sem a assistência dos interventores externos, são comunicados ao empregador e a Comissão Interna de Prevenção que decidirão as ações a serem tomadas.

²Um controle médico devem ser instaurado :

¾ enquanto se aguarda que as medidas de prevenção/melhorias técnicas sejam efetuadas

¾ ou se o risco residual é inevitável.

DEPISTAGE

introdução iluminação 23/01/2003 7

NÍVEL 1 – DIAGNÓSTICO PRELIMINAR

OBJETIVOS

¾ Estudar a situação de trabalho em seu conjunto, em geral e no campo, a fim de:

²Determinar o problema (os fatores de risco) para a saúde, segurança e o bem-estar no trabalho.

²Determinar as medidas técnicas imediatas que podem ser tomadas para prevenir – eliminar – melhorar alguns destes problemas.

²Determinar se uma Observação (nível 2) mais detalhada

¾ é necessária,

¾ com que urgência,

¾ com qual objetivo.

QUEM?

²Os trabalhadores e seus supervisores.

²As pessoas da empresa (encarregados, departamento técnico, prevencionistas internos) que conhecem perfeitamente a situação de trabalho.

COMO?

²Através por exemplo do método Déparis - Diagnóstico Participativo dos Riscos

O método Déparis não será detalhado aqui.

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 1

NÍVEL 2: OBSERVAÇÃO

INTRODUÇÃO

Objetivos• Estudar a situação em geral e no campo, no que diz respeito:

• às condições de trabalho• às fontes de iluminação natural e artificial

• Determinar as medidas técnicas imediatas que podem ser tomadas para prevenir riscos,melhorar as condições de trabalho

• Determinar se uma Analise (nível 3) aprofundada• é necessária• com que urgência• com quais objetivos.

Quem?

• Os trabalhadores e seus supervisores.

• As pessoas da empresa (encarregados, chefes, departamento técnico, de produção,prevencionistas internos - SESMT se existir) que conhecem perfeitamente a situação detrabalho.

Como?1. Descrição resumida da situação de trabalho:

• croquis• disposição das fontes luminosas• disposição dos postos de trabalho• trabalhadores envolvidos.

2. Coleta de informações separadamente para cada posto de trabalho:² iluminação natural² iluminação artificial² planos de trabalho² terminais de vídeo² tetos, paredes, etc.

• sobre a situação de trabalho em geral e não exclusivamente no dia da observação• em cada zona e/ou para cada atividade• buscando soluções imediatamente aplicáveis.

3. Síntese : avaliação da situação de trabalho no seu contexto:• avaliação da situação atual• balanço das ações prevenção/melhorias• avaliação da situação futura• necessidade Analise, nível 3, urgência e objetivos.

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 2

Terminologia

Iluminamento: Luz que incide no plano de trabalho, na parede, ...

Luminância: Luz que é refletida pela superfície; chamada luminosidade, em geral

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 3

PROCEDIMENTOS

1. Descrição da situação de trabalho

• Prepare um plano da situação de trabalho contendo:• a disposição dos planos de trabalho (anotados 1, 2, ...)• a disposição das luminárias (anotadas L1, L2, ....)• a iluminação exterior

² a orientação Norte-Sul-Leste-Oeste² a disposição das janelas² a existência de cortinas, persianas, ....

• Faça um inventário das queixas comuns das pessoas: (Ficha 7)• fadiga visual, latejamento, vermelhidão, ...• dificuldades para trabalhar em segurança• dificuldades para realizar o trabalho com qualidade

Exemplo: Croquis do ambiente e trabalho

1

2

3

4

L1

L4

L2 L3

L6L5

Oeste Leste

11 m

7 m

2. Iluminação natural

• É excessivamente intensa próximo das janelas (à tarde, demanhã…) ?

busque a colocação de cortinas, persianas, etc

• É suficiente no fundo do local? reveja a disposição de certos postos de trabalho

• Há perturbação na execução do trabalho? oriente os planos de trabalho de forma que as janelas estejam à esquerda do trabalhador (para os destros) (Ficha 4) bloqueie os raios solares através de cortinas, persianas....

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 4

3. Iluminação artificial (Ficha 3)

• Caracterize as fontes (ampola, tubos): (Fichas 1 e 5)• que tipo de lâmpada (potência, qualidade)• qual é sua condição de funcionamento:

substituição imediata das fontes que cintilam substituição sistemática das fontes defeituosas

• elas produzem muito calor incômodo: elimine lâmpadas incandescentes que produzem sensações de calor desagradáveis substitua por outro tipo de lâmpada

• qual é a aparência (reprodução) das cores: (Ficha 5)² a reprodução das cores é muito diferente em relação à luz exterior?² aspecto ruim do semblante, ...?

se uma boa reprodução das cores for necessária, escolha um tipo de fonte(ampola, tubo, ...) mais apropriado (Ficha 5)

• Caracterize as luminárias: (Ficha 6)• o trabalhador sofre ofuscamento direto de fontes

luminosas durante o trabalho:² retire-as do campo visual

escolhendo luminárias com menor ângulo dedifusão lateral

elevando-as para fora do campo visual escondendo-as atrás de um anteparo pintado de

branco dos dois lados dotando as calhas de placas difusoras opalinas

• as luminária estão limpas: efetue a limpeza de forma eficaz com certa freqüência, em função do

empoeiramento• qual é o tipo de luminária:

escolha luminárias com refletores que tenham alto rendimento (economia) eque são embutidas no teto ou numa calha opaca lateralmente (evitar calhastranslúcidas)

• sua disposição é ideal: proceda de forma que a iluminação seja uniforme e suficiente em todos os

postos de trabalho

4. Planos de trabalho (Ficha 2)

• Estão suficientemente iluminados: (percepção dosobjetos a manipular,

• dos detalhes, ferramentas, máquinas, ....) aumente a iluminação geral ou adicione uma luminária ou iluminação local

suplementar direcionada para o plano detrabalho

• Há reflexos ou áreas muito mais claras que outras: suprima todas as superfícies brilhantes e

reflexivas (metal polido, vidro, folha plástica, ...)- substituindo-as por superfícies foscas

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 5

- tornando-as foscas elimine as fontes de reflexos, se a superfície reflexiva não puder ser evitada

• A iluminação do plano de trabalho é aproximadamente a mesma

em qualquer ponto (uniformidade): adicione ou elimine luminárias desloque o plano de trabalho

• Há sombras e contrastes importantes? (Ficha 1) adicione iluminação indireta dirigida para tetos/paredes

• A percepção de objetos, ou elementos perigosos, é nítida

• (lâmina de serra, ponteira de uma furadeira, agulha de máquina, ...) se este objeto ou elemento é escuro, utilize um fundo mais claro, mas não

muito, para obter um bom contraste, sem ofuscamento se este objeto ou elemento é claro, utilize um fundo ligeiramente mais escuro aumente os contrastes colocando atrás de elementos perigosos

- uma superfície clara (se o objeto for escuro) ou- uma superfície escura (se o objeto for claro)

aumente a iluminação local

5. Trabalho em computador (Fiche 4)

• As luminâncias (luminosidade) do teclado, do plano detrabalho, da tela... são iguais:

coloque um ponto de iluminação localsuplementar

utilize a mesma cor para os diferenteselementos

• Há reflexos na tela: disponha o plano de trabalho e a tela perpendicularmente às janelas, nem de frente, nem de costas identifique e melhore as luminárias que provocam reflexos (vide item 3 «luminárias, ofuscamento direto» acima)

• A tela e o plano de trabalho estão limpos: limpe a tela para eliminar manchas de dedos e poeiras que ocasionam

reflexos e um "efeito véu"

6. Tetos e paredes

• Há contrastes importantes entre plano de trabalho, mobiliário, paredes, teto…: utilize cores pastéis claras foscas para o teto e paredes mantenha, entretanto, cores mais escuras para o piso

7. SíntesePara cada posto de trabalho

OBSERVAÇÃO

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 6

• Faça uma avaliação da situação atual em relação à iluminação desejada:(Ficha 2)

Percepçãonecessária Nula Moderada Forçada Muito

forçada

Iluminação Fraca Média Elevada Muitoelevada

• Balanço das medidas de prevenção/melhorias previstas retome as medidas previstas nos itens 2 a 6 da Observação detalhe quem faz o quê e quando por ordem de prioridade

• Faça uma avaliação da situação futura, quando todas a medidas de prevenção/melhoriasforem tomadas, em relação à iluminação desejada.

• Necessidade de uma Análise (nível 3) aprofundada:• considerando:

² a eficácia das medidas de prevenção/melhorias previstas² do risco residual no estado futuro antecipado

• determine o que é prioridade• determine o que deve enfocar a Análise.

ANÁLISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 7

NÍVEL 3: ANÁLISE

INTRODUÇÃO

Objetivos• Avaliar quantitativamente certas condições de iluminação com problema

• Através de medição do nível de iluminamento utilizando um luxímetro.

• Aprofundar a pesquisa de medidas de prevenção/melhorias.

• Estimar a necessidade de realização de estudo ainda mais

aprofundado (Perícia, nível 4).

Quem ?• As pessoas da empresa com o auxílio de um prevencionista que possua:

• competências metodológicas• aparelhos de medição.

Como ?1. Aprofundar a caracterização das fontes luminosas.

2. Avaliar a situação em cada posto de trabalho baseando-se nas medições do nível deiluminamento horizontais e verticais,

3. Buscar medidas de prevenção/melhorias possíveis retomando os procedimentos donível 2, Observação.

4. Determinar o risco atual e o risco residual após prevenção/melhorias em relação aosvalores recomendados

5. Determinar o controle médico a ser efetuado eventualmente.

Terminologia

Dano/Efeito Todo efeito indesejável causado pela iluminação, como a fadiga visual,falta de concentração, insegurança.

Risco Probabilidade de ocorrência de certo efeito ou dano, levando em contaas condições de iluminação e durações de trabalho.

Risco residual Probabilidade de ocorrência do mesmo efeito após melhoria da situaçãode trabalho.

ANÁLISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 8

Unidades (Ficha 8)

Iluminância ouNível deIluminamento

Quantidade de luz incidente numa superfície (lux).

Luminância Quantidade de luz refletida (por unidade de ângulo sólido) pela superfícieou emitida diretamente por uma fonte na direção do olho (cd/m²).

ContrasteReferido como a razão entre as luminâncias de duas superfícies, ouainda, à razão dos valores obtidos através do luxímetro com a célulafotoelétrica voltada para as duas superfícies em questão (luz refletida).

ANÁLISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 9

?

PROCEDIMENTOS

1. Nível de iluminamento desejado (Ficha 9)

• Detalhe a natureza do trabalho

• Determine o grau de percepção necessário

• Determine o intervalo do nível de iluminamento requerido em lux

• Determine o contraste necessário em função do nível deconcentração requerido

2. Melhoria das fontes luminosas

• Examine detalhadamente os seguintes pontos• escolha das lâmpadas (ampolas, tubos) (Ficha 12)• escolha do tipo de iluminação direta – indireta – mista (Ficha 10)• escolha das luminárias (Ficha 6)

3. Melhoria da iluminação natural

• Examine detalhadamente os seguintes pontos• a disposição dos planos de trabalho em relação às janelas (Ficha 11)• a existência de stores e persianas

4. Melhoria dos planos de trabalho

• Examine detalhadamente os seguintes pontos• sua disposição e orientação em relação às luminárias (Ficha 11)• suas cores e fatores de reflexão em função

dos contrastes necessários (Ficha 10)

5. Melhoria geral do local

• Examine detalhadamente• as cores e fatores de reflexão dos pisos, paredes e tetos (Fiche 10)

6. Condição da iluminação atual de cada plano de trabalho

• Período representativo:• data e horário das medições realizadas• o trabalho é realizado em condições representativas• anote as condições exteriores (insolação, ....)

• Medição do nível de iluminamento:• utilizando um luxímetro, efetuar leituras em diversos pontos da superfície de trabalho

² com a célula fotoelétrica sobre a superfície de trabalho, voltada para cima² com o trabalhador na posição normal de trabalho

• anotar os valores mínimo e máximo obtidos sobre o plano de trabalho² durante o dia considerando a iluminação natural

ANÁLISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 10

² durante a noite na ausência da iluminação natural

• Interpretação:• calcule a relação entre os valores mínimos e máximos observados no plano de

trabalho² interpretação

si > 3, rever a uniformidade• calcule a relação entre o valor médio observado e o valor desejado

² interpretação: idealmente entre 1 et 2 si > 2, diminuir a iluminação si < 1, aumentar a iluminação

• Medidas de prevenção/melhorias a adotar:• no local• no plano de trabalho

Exemplo:

Posto 1 Posto 2

E desejado: ES

E medidos

DIA:

• mínimo Emin

• máximo Emax

• relação Emax/Emin

² interpretação² melhoria

• relação Emed/ES

² interpretação² melhoria

NOITE:

400 lux

440 lux

880 lux

2reduzir a

iluminação do local

1,7OKOK

ídem

7. Avaliação das luminâncias (Ficha 8)

• Determine as luminâncias dos planos de visão² do plano de trabalho² do plano frontal² dos planos laterais

• medindo a «luz refletida» por esses diferentes planos² posicione a célula fotoelétrica do luxímetro no nível dos olhos do trabalhador² oriente-a na direção dos diversos planos² sem projetar sombra

• Calcule as razões entre² a luminância do plano de trabalho² e as luminâncias frontais e laterais

• Interpretação:• idealmente, essas relações devem estar compreendidas entre 0,3 e 3

se fora desse intervalo, mas entre 0,1 e 10: melhoria desejável? se < a 0,1 ou > a 10: melhoria indispensável

ANÁLISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 11

• Medidas de prevenção/melhorias a adotar:• reconsidere os itens 2 a 6 do método de Observação

Exemplo:

Posto 1 Posto ........

Luz refletida (luminâncias)

• plano de trabalho

• plano frontal

• planos laterais

relações

• plano frontal² interpretação² melhoria

• planos laterais

• janelas (à esquerda)² interpretação² melhoria

• plano lateral à direita² interpretação² melhoria

mesa: 360 lux

zona frontal: 200 lux

janelas: 1000 luxparede à direita: 100 lux

1,8OK-

2,8

OK-

3,6melhoria desejávelmudar a posição do

mobiliário

8. Síntese: por posto de trabalho

• Efetuar avaliação:• da condição atual• da condição futura antecipada, se as medidas de prevenção/melhorias forem

tomadas

• Determine a necessidade de realização de uma Perícia (nível 4):• para quais aspectos• prioridade• objetivos: Ex.: recalcular a instalação da iluminação geral

• Determine quem faz o que, quando, em que ordem de prioridade ?

• Determine as medidas a serem tomadas a curto prazo :• óculos de proteção

• Determine o controle médico a ser eventualmente realizado:• exames periódicos

EXPERTISE

nivel 2 obs ilumin port.DOC: 7/11/2002 12

NÍVEL 4: PERÍCIA

O presente documento não tem por objetivo descrever como a Perícia deve ser conduzida,mas precisar:

• em que ela deve consistir,• o que se deve exigir.

ObjetivosAnálise mais minuciosa, para caracterizar melhor certos problemas de iluminação nos casosparticularmente difíceis e para recalcular eventualmente uma instalação da iluminação emcertos postos de trabalho (geral, zonal, pontual).

Quem?As pessoas da empresa e o prevencionista com o auxílio de um especialista em iluminaçãopossuindo:

• os meios necessários para realizar a medição e a interpretação• a competência técnica para busca de soluções particulares.

Como?Após a Análise e de acordo com a demanda das pessoas da empresa e do prevencionista,o especialista será levado, de acordo com o caso, à

• utilizar técnicas especiais (ex. : luminancimetria, ...)• recalcular uma instalação de iluminação local ou geral utilizando softwares que

fornecem as curvas de iso-iluminação na superfície do local. (Ficha 13)

RelatórioNenhum modelo será fornecido. O perito apropriará as informações ao caso encontrado.

O relatório do Perito deve, entretanto, compreender:• a justificativa das técnicas utilizadas• as medidas de prevenção/melhorias preconizadas• o risco residual após a prevenção/melhoria

A síntese deve ser estabelecida novamente• pelo pessoal da empresa• com a assistência de prevencionistas e de especialistas.

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 1

LISTA DE FICHAS

Ficha 1 (Observação): Unidades

Ficha 2 (Observação): Níveis de Iluminamento Mínimo Requeridos

Ficha 3 (Observação): Recomendações gerais

Ficha 4 (Observação): Trabalho em computador

Ficha 5 (Observação): Tipos de lâmpadas

Ficha 6 (Observação): Tipos de luminárias

Ficha 7 (Observação) : Ofuscamentos, Fatiga visual

Ficha 8 (Análise): Unidades

Ficha 9 (Análise): Níveis de Iluminamento Mínimo Requeridos

Ficha 10 (Análise): Recomendações gerais

Ficha 11 (Análise): Trabalho em computador

Ficha 12 (Análise): Tipos de lâmpadas

Ficha 13 (Especialização): Tipos de luminárias

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 2

Ficha 1 (Observação)

UNIDADES

• Uma lâmpada:• emite uma certa quantidade de luz• repartida em direções diferentes

• A quantidade de luz que incide sobre uma superfície chama-se iluminamento. Oiluminamento é portanto o mesmo sobre um papel branco e sobre a mesa preta na qualpousa.

A luz refletida por essa superfície depende da cor e do brilho dessa superfície e tambémdo ângulo sob o qual a olhamos. Ela se chama luminância, mas em geral é chamada deluminosidade por todo o mundo: as luminâncias (luminosidades) do papel branco e damesa preta são muito diferentes.

• O contraste entre um objeto e uma superfície (ou entre 2 superfícies ou 2 objetos) é amaneira pela qual o primeiro é visto em relação à segunda. Mais exatamente, trata-se darelação entre as luminâncias dessas superfícies: é a relação entre a luminância do papelbranco e a da mesa preta. Se a relação é:

• muito pequena: não se vê bem a diferença, não se distingue um do outro: porexemplo, costurar um fio branco sobre um tecido branco.

• muito elevado: o olho pode se cansar com o passar do tempo: por exemplo, costurarum fio preto em um tecido branco.

Difícil de ler quando o contraste não é bom

Iluminamento: quantidade de luzQUE INCIDE sobre o plano detrabalho

Luminância (luminosidade)Quantidade de luz refletidapelo plano de trabalho

Quantidade de luz emitida pelafonte, varia em função dadireção

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 3

• A luz branca é composta por todas as cores do arco-iris, dovioleta ao vermelho

• O ideal é ter uma luz semelhante à do sol (uma luz quecontenha as diferentes cores, como a luz do dia). Nessecaso, as cores dos objetos parecem «verdadeiras»:dizemos que "o índice de reprodução das cores" é idealou 100%.

• Se esse não é o caso (como, por exemplo, o que acontece com os bulbos comuns ou coma iluminação na auto estrada), as cores são modificadas: dizemos que "o índice dereprodução das cores" não é bom.

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 4

Ficha 2 (Observação)

NÍVEL DE ILUMINAMENTO MÍNIMO REQUERIDO

• A NBR 5413 preconiza o nível mínimo de iluminamento em lux (Ficha 1) emfunção da natureza do trabalho. A tabela abaixo apresenta alguns valores danorma que deve ser consultada in extenso

Classe IluminânciaLux

Tipo de atividade

20-30-50 Áreas públicas com arredores escuros

100-150-200

Recintos não usados para trabalho continuo; depósitos:ex: locais exteriores de postes de transformação elétrica,plataformas de carregamento

Iluminação geral paraáreas usadasininterruptamente outarefas visuais simples

200-300-500

Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho brutode maquinaria, auditórios: ex: locais interiores:corredores, escadas, lugares de passagem, quartos frios

Iluminação Geralpara área de trabalho

500-750-1000

Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho médiode maquinaria, escritórios: ex: trabalhos grosseiros eintermitentes em mesas de carpintaria ou em máquinas ;inspeção e contagem de peças em estoque ; montagemde máquinas grandes

Iluminação adicionalpara tarefas visuaisdifíceis

2000-3000-5000

Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica detamanho pequeno: ex: montagem mecânica e verificaçãode peças médias

• Obs: O valor do meio é o que deve ser considerado em todas as situações, salvo se:• A tarefa for realizada com contrastes e refletâncias muito baixo, erros de difícil

correção, trabalho visual crítico, capacidade visual abaixo da média e altaprodutividade e precisão requeridas. Nesse caso, utilizar o valor de iluminância maiselevado;

• A tarefa for executada eventualmente, os contrastes e refletâncias forem relativamenteelevados e a velocidade e/ou precisão de menor importância. Nesse caso, o valormais baixo de iluminância poderá ser utilizado.

• Pouca luz impede a percepção dos detalhes e compromete a qualidade e aumenta aexigência do trabalho.

• O excesso de luz, por sua vez, aumenta a reflexibilidade, os reflexos, os contrastes e podeprovocar a fadiga visual.

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 5

Ficha 3 (Observação)

RECOMENDAÇÕES GERAIS

1. Garantir o Nível de Iluminamento mínimo recomendado. (Ficha 2)

2. Evitar um contraste excessivo de cor (branco e preto, por ex.) ou de superfície(brilhante e fosca, por ex) entre o plano de trabalho, as zonas laterais, a zona frontal eo ambiente geral

3. Evitar o ofuscamento pela a incidência direta das lâmpadas.

4. Evitar os reflexos: utilização de superfícies e pinturas foscas.

5. Favorecer uma luminância adequada do local de trabalho:escolha as cores claras.

6. Assegurar uma boa reprodutibilidade das cores: escolher as lâmpadas (Ficha 5)

7. Criar um ambiente de trabalho agradável:• variedade de luzes e cores• compromisso entre iluminação natural e artificial.

8. Prever uma manutenção regular

• limpeza de luminárias• substituição sistemática de lâmpadas defeituosas.

Uma observação atenta e minuciosa do local de trabalho é suficiente, em geral, pararesolver os problemas de iluminação. Os problemas são, efetivamente, «visíveis»:

• ofuscamento direto: coloque a mão ou um papel acima dos olhos para compensar aluminária que ofusca

• reflexos no plano de trabalho: quais são os objetos (plástico,vidro,…) que refletem a luz?

• reflexos nas telas (são mais fáceis de ver quando a tela estádesligada):quais luminárias são responsáveis?

• uniformidade de iluminação ruim: certas zonas do local e do plano de trabalho sãosensivelmente mais escuras que outras: por que?

• influência do sol: ofuscamentos, reflexos… (e calor) nos postos de trabalho malposicionados em relação às janelas, falta de stores ou de persianas, …. (Ficha 4)

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 6

Ficha 4 (Observação)

TRABALHO NO COMPUTADOR

• Disposição ideal do posto de trabalho em relação às janelas

1. Janela localizada atrás do trabalhador:• sombra da pessoa sobre seu plano de trabalho• se tela: reflexo da janela na tela

leitura difícil da tela e fatiga visual• persianas nas janelas são indispensáveis

2. Plano de trabalho paralelo à janela, janela à direita

• Situação aceitável para um canhoto• Para um destro, sombra da sua mão sobre seu trabalho• O destro deve inverter sua posição de trabalho de maneira a ficar com a janela à

esquerda as persianas continuam a ser indispensáveis porque o posto está muito

próximo das janelas

3. Janelas em frente

• Contraste muito grande entre a janela muito luminosa e o plano de trabalho, fadigavisual muito rápida

• Situação ainda mais grave se o trabalho for executado na frente da tela Persianas nas janelas são indispensáveis

4. Situação ideal: Plano de trabalho paralelo à janela, afastado da janela, janela àesquerda para os destros

• nenhuma diferença importante de luminância entre o plano de trabalho, a zona frontale as zonas laterais

• possibilidade de visão para o exterior• as persianas nas janelas, com lâminas móveis, são recomendáveis para os períodos

em que o sol fica obliquo (fim da tarde, início da manhã), segundo a orientação dasjanelas

4

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação1parte.doc: 7/11/2002 7

Disposição ideal do posto de trabalho em relação às luminárias

1. se a luminária à frente da pessoa ilumina excessivamente na lateral, ela é vista pelapessoa, que é ofuscada pela luz emitida (ofuscamento direto)

2. se a luminária atrás da pessoa ilumina lateralmente, os reflexos aparecem na tela,com contrastes demasiado grandes, o que resulta em fadiga visual

3. se a luminária é colocada acima da pessoa e se não há emissão de raios luminososde forma excessiva na lateral, não há a ocorrência de ofuscamento direto ou reflexos natela.

Portanto

• Disponha o posto de trabalho na vertical sob a luminária ou entre duas fileiras deluminárias

• Utilize luminárias que irradiem pouca luminosidade na lateral, em particular quando hátrabalho em terminal de vídeo.

• Escolha para a tela, o teclado, a mesa, o escritório e o ambiente próximo cores suaves eclaras (tons pastéis), de modo a ter luminâncias próximas.• Evite os aparelhos pretos ou escuros e privilegie o cinza ou bege claro

• Limite o número de cores na tela• Utilize cores apenas se realmente necessário• Sempre para indicar a mesma coisa

• Para melhorar a leitura do texto a ser datilografado oudo documento em papel a ser consultado e, portanto, ailuminação do plano de leitura, preveja eventualmenteuma iluminação local que não provoqueofuscamentos diretos ou indiretos

1 2 3

Fichas de consulta, Perícia

Ficha 5 (Observação)

TIPOS DE LÂMPADAS

• Lâmpadas incandescentes (lâmpadas comuns)• Têm vida útil de curta duração: 1000 horas• Produzem muito calor• Emitem uma luz quente ou muito quente (vermelha) que faz com que haja boa

reprodução das cores• Consomem muita energia

• Lâmpadas fluorescentes (tubos…)• Tem vida útil de longa duração: 10000 horas• Emitem de 4 a 8 vezes mais luminosidade e menos calor• Emitem raios luminosos mais avermelhados ou mais frios, dependendo do tipo de tubo• A reprodução das cores, boa ou má, varia de acordo com o tipo de bulbo

• A freqüência com que se acendem as luzes reduz muito a sua vida útil

• Lâmpadas alógenas• Têm uma vida útil de duração média: 2 vezes mais do que a de uma lâmpada comum• Produzem muito calor• Proporcionam uma luz mais esbranquiçada (ou quente), que faz com que haja uma

reprodução das cores excelente• Custam caro em energia e para serem substituídas• Acendê-las com freqüência reduz muito a sua

durabilidade

Consulte os catálogos dos fabricantes para escolher as melhores lâmpadas, em função:• da qualidade da luz emitida• do índice de reprodução de cores da lâmpada• da energia elétrica consumida

Fichas de consulta, Perícia

Ficha 6 (Observação)

TIPOS DE LUMINÁRIAS

Nem todas as luminárias emitem a luz da mesma maneira, mesmo ângulo de radiação

• Algumas – os spots – concentram a luz numa só direção

• Algumas – um bulbo nu– emitem a luz em todas as direções

• Os prevencionistas e os peritos devem escolher, dentre todas as luminárias disponíveis,aquela ou aquelas que mais convenham a determinadas condições de trabalho

• Para os escritórios com menos de 3.5 m de altura em que se trabalhe comcomputadores, a escolha recairá sobre as luminárias que emitam pouca iluminaçãopelas laterais

• Para os escritórios comuns, outras luminárias podem ser escolhidas

• Na indústria, onde as luminárias são dispostas mais no alto, a utilização de outros

tipos de luminárias mais divergentes, poderá ser considerada

Fichas de consulta, Perícia

Ficha 7 (Observação)

OFUSCAMENTOS, FADIGA VISUAL• Campo de visão

• o campo de visão – ou campo visual – é tudo aquilo que a pessoa pode ver a partir deseu local de trabalho² na sua frente, de forma nítida² na periferia, de forma imprecisa

• representa um cone de aproximadamente 90° centrado no eixo de visão• pode ser facilmente delimitado direcionando o olhar sobre o trabalho normal (o papel

sobre a mesa, a máquina ...) e ir afastando os braços até o limite em que possam servistos, ou seja, do que se pode ver de forma periférica..

• Fenômeno de adaptação• ao passar de um ambiente claro para um ambiente escuro, o olho deve se adaptar

(adaptar a sua sensibilidade)• da mesma forma, ao passar de um ambiente escuro para um ambiente claro ele é

ofuscado e deve adaptar a sua sensibilidade• o mesmo ocorre, mas em menor escala, quando se passa de um papel branco muito

iluminado para uma mesa preta: ou seja, quando o contraste é expressivo.• O resultado é a fadiga visual.

• Ofuscamento direto: quando a pessoa olha diretamente para uma lâmpada, um tubo,uma janela... Pode-se identificar a fonte responsável observando a sombra deslocando-sea mão ou um papel sobre os olhos escondendo as fontes e determinando quando avisualização melhora.

Soluções:• mudar a fonte de iluminação para que ela não ofusque mais (utilizar uma luminária

menos divergente)• esconder a lâmpada atrás de um painel que seja claro dos dois lados• difundir um pouco mais a luz interpondo uma tela translúcida mas não transparente• retirar a lâmpada do campo visual mudando-a de lugar ou mudando a orientação do

posto de trabalho

• Ofuscamento indireto: quando a pessoa vê reflexos excessivamente luminosos no planode trabalho, nas paredes, nos objetos.

Fichas de consulta, Perícia

Soluções:• suprimir todos os objetos reflexivos: vidros, plásticos (camisas, uniformes,....)• utilizar mesas, objetos...foscos• procurar identificar as lâmpadas ou luminárias que provocam esses reflexos e aplicar

as medidas descritas para o ofuscamento direto.

• Ofuscamento relativo: ocorre quando os contrastes são excessivos entre as superfíciesque estão no campo de visão da pessoa

Soluções:• intervir nas fontes luminosas ou nas cores dos objetos para obter contrastes nem

muito fracos, nem muito fortes

• Fenômeno de acomodação• se o olho deve passar de um objeto próximo a um objeto afastado, ele deve ajustar o

seu foco, a sua «acomodação»• se ele deve passar com freqüência de um para o outro, o resultado será uma fadiga

visualSoluções:• colocar objetos diferentes na mesma distância dos olhos

² o manuscrito, o teclado, a tela² os diferentes dispositivos de comando da máquina...

Fichas de consulta, Observação

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 1

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 2

Ficha 8 (Análise)

UNIDADES• As radiações luminosas são radiações electromagnéticas cujo comprimento de onda situa-

se entre 400 e 760 nanômetros, entre o ultravioleta (<400 nm) e o infravermelho(> 700nm), e que compreendem todo o arco-íris em função do comprimento de onda.

O n d e sr a d i oM i c ro

-o n d esT é l é v i s

o nR a d io

R a y o nsg a m ma

R a y o n sX

U l t r a v i o le t

E s p e c t r o v i s í v e l

I n f r a r o ug e

λ1 0 0 0 n m0 , 0 0 1 n m 1 n m 1 m1 0 0 n m 1 c m 1 k m0 , 0 1n m 1 0 n m

4 0 0 n m

O n d a s d e r á d i o-

T e l e v i s ã oM i c r o - o n d a s

R á d i o

R a i o sg a m a

R a i o s X U l t r a v i o l e t a I n f r a v e r m e l h o

7 0 0 n m

P e q u e n o c o m p r i m e n t o d eo n d a λ , F r e q ü ê n c i a a l t a

G r a n d e c o m p r i m e n t o d eo n d a λ , F r e q ü ê n c i a b a i x a

• Uma lâmpada:• Emite um certo fluxo luminoso (lumens)• Distribuído em diferentes direções (candelas)

Iluminamento(lux): quantidade de luzQUE INCIDE sobre o plano de trabalho

Luminância (cd/m²)Quantidade de luz refletida peloplano de trabalho

Fluxo luminoso (lumens)quantidade de luz emitida pelafonte, varia em função dadireção

Intensidade luminosa (cd)Quantidade de luzpor ângulo sólido numacerta direção

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 3

• Quantidade de luz• incidindo sobre uma superfície = Iluminamento (lux)• refletida por essa superfície = Luminância (cd/m2).

A luminância de uma superfície pode ser calculada por 14.3

 Er

L =

onde E é o nível de iluminamento em luxr é o grau de reflexão da superfície

ex.: E = 400 lux, muro de r = 0.7 à L = 89 cd/m 2

• o contraste entre 2 superfícies se expressa simplesmente pela relação das luminânciasdas 2 superfícies. L1 et L2 (sendo L1 a luminância mais elevada)

se L1 / L2 = < 3 a situação é ideal< 10 a situação é aceitável> 10 a situação deve ser melhorada

• A temperatura da cor indica a qualidade cromática da iluminação: é a temperatura naqual o corpo negro em tungstênio emitirá uma luz com o mesmo conteúdo espectral que aluz considerada.• 2700°K : a luz branca é considerada muito quente porque contém muito

vermelho• 3000°K : luz branca, dita quente (avermelhada)• 4000°K : luz branca, dita fria (branca)• >5000°K : luz branca, próxima à luz do dia, chamada de fria (azulada)

• O rendimento cromático ou índice de reprodução de cores (de 0 a 100) expressa amaneira pela qual a luz reflete as cores em relação à luz do dia• IRC = 91-100 excelente• IRC = 81-90 bom• IRC = 51-80 médio• IRC = < 51ruim

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 4

Ficha 9 (Análise)

NÍVEL DE ILUMINAMENTO MÍNIMO REQUERIDOA NBR 5413 preconiza o nível mínimo de iluminamento em lux (Ficha 1) emfunção da natureza do trabalho. A tabela abaixo apresenta alguns exemplos de valoresda norma.

Classe IluminânciaLux

Tipo de atividade

50-75-100Orientação simples para permanência curtaex: canteiros de triagem, pátios e passagens exteriores

100-150-200Recintos não usados para trabalho continuo; depósitos: ex:locais exteriores de postes de transformação elétrica,plataformas de carregamento

Iluminação geral paraáreas usadasininterruptamente outarefas visuais simples

200-300-500Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto demaquinaria, auditórios: ex: locais interiores: corredores,escadas, lugares de passagem, quartos frios

Iluminação Geralpara área de trabalho

500-750-1000

Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho médio demaquinaria, escritórios: ex: trabalhos grosseiros e intermitentesem mesas de carpintaria ou em máquinas ; inspeção econtagem de peças em estoque ; montagem de máquinasgrandes

2000-3000-5000Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanhopequeno: ex: montagem mecânica e verificação de peçasmédias

Iluminação adicionalpara tarefas visuaisdifíceis

5000-7500-10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica

• Obs: O valor do meio é o que deve ser considerado em todas as situações, salvo se:• A tarefa for realizada com contrastes e refletâncias muito baixos, erros de difícil

correção, trabalho visual crítico, capacidade visual abaixo da média e altaprodutividade e precisão requeridas. Nesse caso, utilizar o valor de iluminância maiselevado;

• A tarefa for executada eventualmente, os contrastes e refletâncias forem relativamenteelevados e a velocidade e/ou precisão de menor importância. Nesse caso, o valormais baixo de iluminância poderá ser utilizado

• Iluminação em função do contraste e do nível de detalhe característico da tarefa(em lux).

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 5

Tamanho dodetalhe

Contrasteelevado

Contrastemédio

Contrastefraco

grandemédio

bastante finofino

muito fino

50100200500

1000

150300700

15003000

50010002000

500010000

A NBR 5413/92 também estabelece os valores de iluminância mínimos em lux por tipo deatividade (valores médios em serviço) para iluminação artificial em interiores onde serealizam tarefas de comercio, indústria, ensino esporte dentre outras. Abaixo algunsexemplos.

Tipo de local, de tarefa ou de atividade Valor recomendadolux

Trabalho com computador:§ Documento§ Teclado

300 – 500 – 750300 – 300 – 300

Trabalhos manuais§ Em geral§ Costura, detalhes

200-300-500300-500-750

Laboratórios§ Sala de controle 300- 500-750

Fábricas§ Unidades de produção funcionando sem

nenhuma intervenção manual,§ Locais de trabalho permanentemente

ocupados:§ Bancadas, prensas, estampagem§ Oficina de solda§ Salas de controle, inspeção (grosseiro)§ (precisão)§ Galvanoplastia: banho§ Plataforma de caldeiras§ Linha de montagem automotiva (exceto

chassis)§ Inspeção

100 –150-200

200-300-500150-200-300

300 – 500 – 750750-1000-1500100-150-200100-150-200200-300-500

750-1000-1500Espaços ao ar livre

Passagens, acessos, calçadas e plataforma 100-150-200

Locais interiores em geral§ Corredores, escadas§ Banheiros§ Cozinhas

75-100-150100- 150 - 200150 - 150 – 300

Escritórios§ Registros, desenho, engenharia mecânica,

arquitetura§ Desenho decorativo, esboços

750 -100-1500750 -1000-1500300 -500 - 750

Acondicionamento§ Engradamento, empacotamento 100 - 150 - 200

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 6

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 7

Ficha 10 (Análise)

RECOMENDAÇÕES GERAIS

1. Garanta o nível de iluminamento mínimo recomendado (Ficha 9)

• Iluminação natural:• as janelas devem ocupar de 20 a 30% da superfície dos muros• em todos os pontos do local, a razão entre a iluminação interior natural e a iluminação

exterior (fator de luz do dia) deve ser superior a 5%

Exemplo: 5000 lux no exteriorsignifica 250 lux no interior.

2. Respeite as proporções de luminância 1:3:10 ao máximo entre o plano de trabalho, azona ao redor, a zona frontal e o ambiente em geral

• um contraste maior aumenta a concentração e o desempenhoa curto prazo, mastambém aumenta o desconforto e a fatiga a médio prazo

• um contraste mais fraco diminui a concentração e o desempenho, mas tambémdiminui o desconforto e a fatiga

• na medida do possível, é preferível colocar as superfícies, os objetos... claros nocentro.

3. Evite o ofuscamento direto das fontes luminosas (Ficha 7)

4. Evite os reflexos que são fonte dos ofuscamentos indiretos: utilização de superfícies epinturas foscas

(Ficha 8)

5. Favoreça uma iluminação adequada do local de trabalho: escolher cores suaves e claras.Graus de reflexão ideais das diferentes superfícies

• teto: 80 – 90%• parede: 50 – 75%• mobiliário: 25 – 45%• piso: 20 – 25%

Fichas de consulta, Perícia

FichasIluminação3parte.doc: 7/11/2002 8

• Escolha as cores levando em conta os efeitos psicológicos

Distância Temperatura Humor

Azul + - -

Laranja -- ++ +

Marrom -- 0 +

6. Garanta uma boa qualidade do rendimento cromático ou índice de reprodução das coresescolhendo bem as lâmpadas.

• lojas, escritórios, gráficas, pintura …: > 80• galpões industriais: 60 a 80• indústria pesada: 40 a 60• iluminação externa: pode ser < 40

7. Crie um ambiente de trabalho agradável

• variedade de luzes e cores• compromisso entre iluminação natural e artificial (veja acima)• comparação em relação ao espectro solar

² canteiro de obras: lâmpada de sódio monocromática² residência: 3300°K² indústria: 5300°K² vitrines (comparação das cores): > 5300°K

8. Preveja uma manutenção periódica

• limpeza das luminárias• substituição sistemática das lâmpadas defeituosas

9. Garanta a uniformidade da iluminação geral do local e da zona de trabalho

• o espaçamento e o número de luminárias necessárias variam em função dadivergência do cone de luz emitido pela luminária (classe BZ, ver Ficha 13)

10. Garanta otimização da difusão combinando iluminação direta e indireta

• direta: ofuscamentos, sombras, contrastes• indireta: sem contraste, porém mais cara• direta e indireta: aumenta a visão de relevos

Fichas de consulta, Análise

Ficha 11 (Análise)

TRABALHO NO COMPUTADOR

• A disposição ideal de um posto de trabalho (N°4 no esquema abaixo)

• coloque as telas perpendicularmente às janelas• coloque o posto de trabalho

² na vertical sob a luminária² ou entre duas fileiras de luminárias

• as persianas com lâminas móveis nas janelas são aconselháveis

• Utilizar luminárias de classe BZ < 3 (pouco divergentes) (Ficha 13)

• Nível de iluminamento recomendado:• em caso de leitura de documentos: 500 lux• sem leitura de documentos: 300 lux

• Luminâncias:• ideal:

luminância tela = luminância teclado = luminância ambiente imediato• se isso não for possível, respeitar ao menos:

luminância tela > 1/3 luminância do ambiente imediatoluminância do ambiente próximo > 1/3 e < 3 luminância geral

• Evitar:• a cor vermelha para o fundo e para os caracteres• a cor azul para os caracteres

3

2

4

1

Fichas de consulta, Análise

Ficha 12 (Análise)

TIPOS DE LÂMPADAS• Definições: A eficiência luminosa é a relação entre o fluxo de luz e a potência elétrica

consumida.

• Lâmpadas incandescentes: Princípio: filamento de tungstênio, levado a altíssimatemperatura. Se a temperatura aumenta, a eficiência luminosa aumenta, mas a vida útildiminui.

Na prática:• vida útil: 1000 horas• eficiência luminosa: 10 lm/W• temperatura da cor: 2600°K• índice de reprodução de cores: IRC 100

• Lâmpadas fluorescentes: Princípio: ionização de vapor demercúrio com emissão de radiações UV transformadas em luz pelorevestimento interno do bulbo. A eficiência luminosa e a vida útil sãomaiores.

Na prática:• vida útil: 10000 horas• eficiência luminosa: 40 - 80 lm/W• temperatura da cor: variável: 3000 à 5000°K• índice de reprodução de cores: variável: IRC = 50 - 80• acendimentos freqüentes reduzem em muito a vida útil

• Lâmpadas alógenas: Princípio: regeneração do filamento de tungstênio por intermédiodo gás halogênio. Sua vida útil tem duração mais elevada que a das lâmpadasincandescentes, assim como a sua eficiência luminosa.

Na prática:• vida útil: 2000 horas• eficiência luminosa: 15 - 25 lm/W• temperatura de cor: 2900 °K• índice de reprodução de cores: IRC 100• acendimentos freqüentes reduzem muito a vida útil

• Consulte os catálogos dos fabricantes para escolher as lâmpadas ideais, em função de² sua eficiência luminosa² seu índice de reprodução de cores² seu fluxo luminoso intensidade luminosa?

Fichas de consulta, Perícia

Ficha 13 (Perícia)

TIPOS DE LUMINÁRIAS

• A categoria de luminárias: classe BZ1 à classe BZ10 (British zonal) está definida a partirda distribuição da intensidade luminosa no plano perpendicular à luminária:

As luminárias de categorias . inferiores são as mais divergentes. superiores dispersam mais a luz

• O diagrama polar de uma luminária mostra a sua distribuição de intensidade luminosa emtodas as direções.

Exemplo

• Na prática, quanto maior a distribuição lateral, maior o risco de ofuscamento direto.• Para escritórios BZ < 4• Na indústria BZ < 7.

Fichas de consulta, Perícia

• Cálculo de uma instalação de iluminação geral:

• pelo método BZ (Método British Zonal), considerando² as características das lâmpadas² o tipo de luminárias² as características do local² a manutenção da instalação de iluminação

• objetivos:² iluminamento geral desejado: E² iluminamento local² características dimensionais

§ superfície do local: L x C (largura x comprimento)§ altura do local: H (altura)§ altura do plano de trabalho: H1

§ distância luminária - teto: H2

§ altura útil: Hu = H - H1 - H2

§ índice de forma: L x C/(L + C).Hu

² grau de reflexão das paredes, teto, piso, com base na tabela a seguir

Preto Escuro Claro BrancoTeto

ParedesPiso

000

0,40,30,2

0,60,50,4

0,80,70,6

• escolha de luminárias com lâmpadas fluorescentes² tipo² classe BZ: escolher: < 3 se houver telas de computador

< 4 tratando-se de escritório < 7 no caso de um setor industrial

² número de lâmpadas por luminária: n² potência das lâmpadas: (18, 36, 48 W)² coeficiente de utilização: U (em função do índice de forma e do grau de reflexão)² relação espaçamento-altura máxima das luminárias

• escolha de lâmpadas fluorescentes² tipo² fluxo luminoso Flum

² fluxo luminoso total por luminária: n.Flum

• fator de manutenção: Fe

• bom: 0,85• médio: 0,75• ruim: 0,65

• número de luminárias:: lume F.FU.E.L

=n.C

• disposição em planta, croquis• verificação da relação espaçamento/altura• iluminação por zona intermediária:

² refazer o cálculo acima com os coeficientes de reflexão iguais a 0, limitando asluminárias às zonas sobre os postos de trabalho.

Fichas de consulta, Perícia

• Os fabricantes de luminárias colocam à disposição de seus clientes softwares de cálculoque:• fornecem as características técnicas de seus produtos (fluxo luminoso, divergência,...)• permitem calcular o número de luminárias necessárias para obter a iluminação

desejada.• estimam o nível de iluminamento em diversos pontos do local (planta do local com

curvas de iso -iluminamento plotadas).

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 1

Esquema de coleta de informações:

• A ser adaptado à situação encontrada

• Utilizado para a redação do relatório

Empresa:

Situação de trabalho:

Coordenador:

Pessoas que tenham participado do estudo:

Datas:

AVALIAÇÃO, PREVENÇÃO DE FATORES DE RISCO EMELHORIA DAS CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

Relatório do estudo de Observação

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 2

RELATÓRIO DO ESTUDO DE OBSERVAÇÃO

1. Descrição da situação de trabalho

• Croquis da situação de trabalho:• Disposição das superfícies de trabalho• Disposição das luminárias• Iluminação exterior

² orientação Norte-Sul-Este-Oeste² disposição das janelas² stores-persianas

• Queixas do pessoal :

2. e 3. Iluminação natural e artificial

Fator Observações Prevenção/proteção

• Iluminação natural• Importante ?• Suficiente?• Incômoda?

• Iluminação artificialFontes• Tipo• Estado• Calor• Reprodução da corLuminárias• Ofuscamento• Limpeza• Tipo• Disposição

Relatório do estudo de Observação

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 3

4. Planos de trabalho

Fator Observações Prevenção/proteção

• Iluminação

• Reflexos

• Uniformidade

• Contrastes

• Elementosperigosos

5. Monitor de vídeo

Fator Observações Prevenção/proteção

• Iluminamento

• Reflexão

• Limpeza

6. Teto e paredes

• Contrastes

7. Síntese

• Condições atual, futura, Análise complementar

Avaliação dascondiçõesPosto Iluminação

requerida Atual Futura

AnáliseNível 3

PrioridadeObjetivos

Relatório do estudo de Observação

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 4

• Quem faz o quê, quando, por ordem de prioridade

Quem O Que Quando

Relatório do estudo da Análise

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 5

RELATÓRIO DO ESTUDO DA ANÁLISE

1 a 5 Estudo aprofundado das fontes luminosas

Fator Observações Prevenção/proteção

1. Iluminação requerida

• Natureza do trabalho

• Percepção necessária

• Nível de iluminamentoem lux

• Contraste

2. Fontes artificiais

• Lâmpadas

• Luminárias

3. Iluminação natural

4. Plano de trabalho

5. Melhoria do local

Relatório do estudo da Análise

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 6

6. Nível de iluminamento atual em cada plano de trabalho

• Período representativo• data/hora• representatividade• condições exteriores

• Medição e interpretação

Posto 1 Posto 2

• Nivel Iluminamentorequerido: NIr

• Nivel de Iluminamentomedido:

DIA:

• Mínimo NImin

• Máximo NImax

• Relatório NImax/NImin

² Interpretação² Melhoria

• Relatório NImédio/NIr² Interpretação² Melhoria

NOITE:• Mínimo NImin

• Máximo NImax

• Relatório NImax/NImin

² Interpretação² Melhoria

• Relatório NImédio/NIr² Interpretação² Melhoria

• Medidas de prevenção/melhorias a fazer:• no local de trabalho, ambiente

• no plano de trabalho

Relatório do estudo da Análise

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 7

7. Nível de Iluminamento

Posto1 1 Posto 2

• Nível de iluminamento(lux)• Plano de trabalho

• Plano frontal(fundo)

• Planos laterais

• Relatórios• Plano frontal

(fundo)² Interpretação² Melhoria

• planos laterais –janelas (esquerda )² interpretação² melhoria

• plano lateral àdireita² interpretação² melhoria

• Medidas de prevenção/melhorias a serem tomadas

8. Síntese

• Avaliação

Avaliação dasCondiçõesPosto

Atual Futura

PeríciaNível 4

PrioridadeObjetivos

Relatório do estudo da Análise

avaliação ilum por.doc: 7/11/2002 8

• Quem faz o quê, quando, por ordem de prioridade?

Quem O Quê Quando

• Medidas a curto prazo

• Controle médico

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