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AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO ENCONTRO REGIONAL DE FORMADORES E ORIENTADORES DO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 09 a 12 de Setembro de 2014 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Faculdade de Educação FaE Profa. Dra. Suzana dos Santos Gomes [email protected]

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AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO

ENCONTRO REGIONAL DE FORMADORES E

ORIENTADORES DO PACTO NACIONAL PELO

FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

09 a 12 de Setembro de 2014

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Faculdade de Educação – FaE

Profa. Dra. Suzana dos Santos Gomes

[email protected]

AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO Caderno 6

Sumário

Introdução

1. Avaliação Educacional: Uma Introdução

2. Avaliação da Aprendizagem: Algumas Questões

3. Avaliação e Taxas de Rendimento: uma relação

a ser problematizada

4. Avaliações Externas: novos desafios e tensões

REFLETINDO SOBRE O SENTIDO

DA AVALIAÇÃO

Daquilo que eu sei

Nem tudo me deu clareza

Nem tudo me foi permitido

Nem tudo me deu certeza

Daquilo que eu sei

Nem tudo foi proibido

Nem tudo me foi possível

Nem tudo foi concebido

Não fechei os olhos

Não tapei os ouvidos

Cheirei, toquei, provei

Ah! Eu usei todos os sentidos

Só não lavei as mãos

E por isso é que eu me sinto

Cada vez mais limpo.... (Bis)

Daquilo que eu sei

Ivan Lins

Avaliação Educacional

Externa

Interna

Institucional

Metaavaliação

Autoavaliação

MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Avaliação Educacional

Avaliação de Currículo

Avaliação da Aprendizagem

Avaliação Institucional

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Programas

DIMENSÕES BÁSICAS DA AVALIAÇÃO

1. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM;

2. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL;

3. AVALIAÇÃO EXTERNA.

ICEBERG

ICEBERG

AVALIAÇÃO EXTERNA

É um dos principais instrumentos para a

elaboração de políticas públicas dos

sistemas de ensino e redirecionamento das

metas das unidades escolares. Seu foco é o

desempenho da escola e o seu resultado é

uma medida de proficiência que possibilita

aos gestores a implementação de políticas

públicas, e às unidades escolares um retrato

de seu desempenho.

AVALIAÇÃO INTERNA

É a avaliação realizada pelo professor que

acontece em sala de aula e corresponde à

verificação da aprendizagem dos alunos.

Nessa modalidade, explicitam-se os

resultados do processo de ensino e

aprendizagem.

A avaliação interna acontece intencional e

sistematicamente e o professor pode recorrer

a diferentes instrumentos avaliativos.

O que o iceberg nos ensina sobre avaliação ?

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Avaliação

Externa

Avaliação

Interna

DIMENSÕES BÁSICAS DA AVALIAÇÃO

Dimensões Desafios

Sensibilidade Sentir necessidade de avaliar; demonstrar

percepção aguçada e abertura.

Análise da

realidade

Conhecer, obter dados significativos.

Clareza da

finalidade

Retomar, rememorar finalidades e objetivos.

Julgamento

Realizar juízo de valor/qualidade sobre os

resultados da atividade, e não sobre a

pessoa.

Tomada de

decisão

Decidir o que fazer, dar continuidade à prática

ou elaborar um novo plano de ação.

Ação Agir de acordo com a decisão tomada.

NÍVEIS DE

AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO

1. A avaliação da aprendizagem realizada em

sala de aula;

2. A avaliação institucional do conjunto do estabelecimento de ensino;

3. A avaliação em larga escala ou avaliação de redes de ensino;

(ALAVARSE, BRAVO e MACHADO, 2013; GOMES, 2014)

Toda e qualquer prática

pedagógica desenvolvida no

âmbito escolar se norteia por uma

concepção de sociedade, de

homem e de educação que, por sua

vez, reflete um fundamento

filosófico-ideológico.

PARA PENSAR ...

Sendo o processo avaliativo um

dos momentos do processo de

ensino-aprendizagem, ele também

contém, uma concepção de

homem, de mundo, de sociedade e

de educação e, por isso, também

se presta à conservação ou à

transformação social.

PARA REPENSAR ...

QUESTÃO CENTRAL E DETERMINANTE

Discutir avaliação e aprendizagem

envolve muito mais que discutir

formas de avaliação ou metodologias;

Trabalhar com avaliação implica numa

postura política e uma disposição ética

no cuidado individual e com o outro.

DESAFIOS

Conectar avaliação e aprendizagem envolve questões fundamentais

de ordem ética:

a) Por que sou professor/coordenador/diretor?

b) Qual o sentido para o professor, daquilo que ele ensina?

c) Qual a utilidade do se está ensinando para a sociedade?

d)Que tipo de aluno/cidadão pretende-se formar?

TIPOLOGIA DOS CONTÉUDOS

TIPOLOGIA DA AVALIAÇÃO

CONCEITUAL

PROCEDIMENTAL

ATITUDINAL Zabala (1998); Coll (1996)

AVALIAÇÃO FORMATIVA (GOMES, 2014)

• Abordagem qualitativa;

• Prática de avaliação contextualizada,

descritiva, contínua e dialógica;

• Interação permanente: professor X aluno X

conhecimento;

• Adoção de diferentes procedimentos

didáticos;

• Diferenciação do ensino e intervenção

pedagógica.

Avaliação Formativa • É conduzida pelo professor;

• Destina-se a promover a aprendizagem;

• Leva em conta o progresso individual;

• Os erros fornecem informações diagnósticas;

• Os alunos exercem papel central, atuando ativamente em sua própria aprendizagem, compreendendo suas possibilidades e fragilidades e aprendendo como se relacionar com elas.

INTRODUÇÃO

A avaliação sempre foi um tema focalizado no contexto

educacional, tendo na aprendizagem dos alunos o centro

do seu debate. Nos últimos anos, tendo em vista a

crescente iniciativa de avaliações externas, tem-se

presenciado o deslocamento desse foco para a avaliação

externa, que é aquela elaborada por profissionais de fora

do contexto escolar.

O aumento das políticas de avaliação externa, nos moldes

das que presenciamos atualmente, está ancorado em um

movimento mais amplo de reformas educativas, que tem

seu marco na década de 1990, quando os governos

começaram a produzir novas políticas governamentais de

controle dos investimentos nas políticas sociais.

INTRODUÇÃO

A partir daí, constatou-se um período marcado

pela difusão de iniciativas de políticas avaliativas

em todos os âmbitos dos governos federal,

estadual e municipal, com o objetivo de coletar,

produzir e difundir informações para uma análise

mais ampla da realidade educacional;

A produção dos dados e informações obtidos

com essas avaliações pode subsidiar a

elaboração de políticas e ações educacionais

pelos vários níveis da gestão educacional, desde

o macro até o micro, ou seja, a avaliação da

aprendizagem em sala de aula.

INTRODUÇÃO

Considerando que os professores são os principais

usuários dos resultados das avaliações externas:

É fundamental que os professores acessem os

resultados das avaliações externas e se utilizem

desses resultados no desenvolvimento do seu

trabalho em sala de aula;

Assim, surgem problematizações sobre os

desafios da gestão das escolas para fomentar

conhecimento, em geral, de professores sobre

avaliação educacional e, em particular, sobre

avaliações externas e sua articulação com

resultados de avaliações internas.

OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

NO BRASIL

OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL

No Brasil, o desenvolvimento de um sistema de

avaliação da Educação Básica é bastante recente.

Até meados da década de 90, não havia medidas

de avaliação que produzissem evidências sólidas

sobre a qualidade do ensino no país;

Costumava-se falar da velha escola pública do

passado como exemplo de qualidade. No entanto,

a escola era outra, uma escola para poucos eleitos

que a ela tinham acesso.

O problema hoje é mais complexo: construir e valorizar

a escola pública, democrática e para todos.

Em pouco mais de uma década, foi construído, no

país, um complexo sistema de avaliação educacional,

que cobre todos os níveis da educação e produz

informações que orientam as políticas educacionais;

Com esse objetivo geral, o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica (SAEB), o Exame

Nacional do Ensino Médio (ENEM) e, recentemente, a

Prova Brasil apresentam distintas características e

possibilidades de uso de seus resultados para que as

informações avaliativas sirvam para o processo de

formulação, implementação e ajuste de políticas

educacionais.

OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL

É necessário definir procedimentos de uso dos

resultados para melhorar a formação docente, a

sala de aula, de modo a atingir padrões de

qualidade esperados pela sociedade;

O Brasil avançou na consolidação dos sistemas de

avaliação, mas ainda não se utiliza, de modo

eficiente, os resultados das avaliações para

melhorar a escola, a sala de aula, a formação

docente. Estes são desafios das políticas

educacionais, sem os quais o objetivo principal

perde sentido para os PROTAGONISTAS da

educação: ALUNOS e PROFESSSORES.

OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO

EDUCACIONAL

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL II

De Acordo com o INEP, o IDEB é mais do que um

indicador estatístico. Ele foi criado para ser um

condutor das políticas públicas que visem à

melhoria da qualidade na educação, seja no âmbito

nacional, estadual, municipal ou em cada escola

como unidade de ensino;

Nele foi possível reunir dois indicadores para

avaliar a qualidade da educação básica: o fluxo

escolar – com os dados obtidos no Censo Escolar;

e as médias de desempenho das avaliações em

larga escala: o SAEB e a Prova Brasil (ANRESC -

aplicada nos municípios).

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL III

No que se refere ao fluxo escolar, trata-se de

analisar o comportamento da progressão dos

alunos, em determinado nível de ensino, em

relação à sua promoção, repetência ou evasão;

As médias de desempenho são obtidas por

meio dos resultados das provas de Proficiência

em Língua Portuguesa (foco na leitura) e

Matemática (foco na resolução de problemas).

Para o Ensino Fundamental, as médias são

extraídas da Prova Brasil. Para o Ensino Médio

são utilizados os resultados do SAEB.

1º- SE

2º- S

3º- CO

4º- N

5º- O

6º- SE

7º- CO

8º- S

9º- SE

10º- NE

---------

11º- SE

12º- N

13º- N

14º- S

15º- SE

16º- CO

17º- N

18º- N

19º- NE

20º- NE

22º- NE

23º- NE

24º- NE

25º- N

26º- NE

27º- N

28º- NE

TABELAS

TABELA 1

Anos Iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano)

IDEB observado METAS

2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013

Rede Municipal 4,4 5,3 5,6 4,6 5,0 5,4 5,6

Rede Estadual 5,1 5,9 5,9 4,7 5,0 5,4 5,7

E. E. Paulo Freire 5,8 6,7 6,5 5,5 5,8 6,1 6,4

Fonte: Dados de Pesquisa – (Gomes, 2013).

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.8 4.2 4.6 5.0 5.2 3.9 4.2 4.6 4.9 6.0

Dependência Administrativa

Estadual 3.9 4.3 4.9 5.1 5.4 4.0 4.3 4.7 5.0 6.1

Municip

al 3.4 4.0 4.4 4.7 4.9 3.5 3.8 4.2 4.5 5.7

Privada 5.9 6.0 6.4 6.5 6.7 6.0 6.3 6.6 6.8 7.5

Pública 3.6 4.0 4.4 4.7 4.9 3.6 4.0 4.4 4.7 5.8

TABELA 2

Fonte: Saeb e Censo Escolar.

http://ideb.inep.gov.br/resultado/

TABELA 3

Anos Finais do Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.5 3.8 4.0 4.1 4.2 3.5 3.7 3.9 4.4 5.5

Dependência Administrativa

Estadual 3.3 3.6 3.8 3.9 4.0 3.3 3.5 3.8 4.2 5.3

Municipal 3.1 3.4 3.6 3.8 3.8 3.1 3.3 3.5 3.9 5.1

Privada 5.8 5.8 5.9 6.0 5.9 5.8 6.0 6.2 6.5 7.3

Pública 3.2 3.5 3.7 3.9 4.0 3.3 3.4 3.7 4.1 5.2

Fonte: Saeb e Censo Escolar.

http://ideb.inep.gov.br/resultado/

Ensino Médio

IDEB Observado Metas

2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2021

Total 3.4 3.5 3.6 3.7 3.7 3.4 3.5 3.7 3.9 5.2

Dependência Administrativa

Estadual 3.0 3.2 3.4 3.4 3.4 3.1 3.2 3.3 3.6 4.9

Privada 5.6 5.6 5.6 5.7 5.4 5.6 5.7 5.8 6.0 7.0

Pública 3.1 3.2 3.4 3.4 3.4 3.1 3.2 3.4 3.6 4.9

TABELA 4

Fonte: Saeb e Censo Escolar.

http://ideb.inep.gov.br/resultado/

Estabelecer uma nova cultura de avaliação

individual e coletiva, valorizando a avaliação do

aluno em relação à si mesmo e aos colegas;

Discutir critérios de avaliação com o coletivo de

professores, aumentando a objetividade da

avaliação, o que favorece a comparação entre

diferentes alunos e escolas;

Evidenciar os domínios e as lacunas dos alunos,

mas não necessariamente suas causas.

DESAFIOS

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

As políticas de avaliação educacional já ocupam

a agenda de discussões nacionais há pelo menos

duas décadas. Inúmeras iniciativas vêm dando

forma ao sistema de avaliação educacional

brasileiro, em todos os níveis e modalidades de

ensino;

Com o lançamento do Plano de Desenvolvimento

da Educação (PDE) pelo Governo Federal em

2007, a avaliação em larga escala passa a ser um

dos pilares da política educacional do MEC e traz

em seu bojo três principais inovações:

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

Três principais inovações:

1. A incorporação dos objetivos de

responsabilização;

2. A criação de um indicador sintético da

qualidade da educação básica que considera

tanto o desempenho dos alunos em exames

padronizados quanto à progressão desses

alunos no sistema;

3. A definição de metas tanto para o país quanto

para cada sistema e escola em particular.

EM BUSCA DE MAIOR ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO EXTERNA E

AVALIÇÃO INTERNA I

É na tensão dentre as políticas públicas centrais e os

projetos locais que se constrói a qualidade, a partir de

indicadores publicizados e assumidos coletivamente,

articulados no projeto pedagógico da escola;

Estudos sobre a qualidade da escola revelam que uma

educação de qualidade é resultado de uma construção

de sujeitos engajados pedagógica, técnica e

politicamente no processo educativo de forma

coletiva.

A avaliação externa pode contribuir para a

melhoria da qualidade da educação?

EM BUSCA DE MAIOR ARTICULAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO EXTERNA E

AVALIÇÃO INTERNA II

Gestores, pedagogos, professores precisam compreender que

os resultados das avaliações externas são apenas um

indicador do desempenho dos alunos e que pode fornecer

algumas pistas para se pensar no que a escola vem produzindo

e no que ela pode melhorar. Por outro lado, devem

problematizar na direção de uma outra avaliação, originada de

dentro da escola, de modo democrático;

A escola em sua completude precisa ser reflexiva, envolvendo

ações participativas num claro caminhar na contramão. A

avaliação da escola deve se consubstanciar na realidade por

meio de instrumentos e procedimentos diversos que se

articulem com mecanismos de acompanhamento das

aprendizagens dos alunos.

A POLÍTICA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL III

No que se refere ao fluxo escolar, trata-se de

analisar o comportamento da progressão dos

alunos, em determinado nível de ensino, em

relação à sua promoção, repetência ou evasão;

As médias de desempenho são obtidas por

meio dos resultados das provas de Proficiência

em Língua Portuguesa (foco na leitura) e

Matemática (foco na resolução de problemas).

Para o Ensino Fundamental, as médias são

extraídas da Prova Brasil. Para o Ensino Médio

são utilizados os resultados do SAEB.

Quando não houver saída

Quando não houver mais solução

Ainda há de haver saída

Nenhuma idéia vale uma vida...

Quando não houver esperança

Quando não restar nem ilusão

Ainda há de haver esperança

Em cada um de nós

Algo de uma criança...

Enquanto houver sol

Enquanto houver sol

Ainda haverá

Enquanto houver sol

Enquanto houver sol...

Quando não houver caminho

Mesmo sem amor, sem direção

A sós ninguém está sozinho

É caminhando

Que se faz o caminho...

Quando não houver desejo

Quando não restar nem mesmo dor

Ainda há de haver desejo

Em cada um de nós

Aonde Deus colocou...

Enquanto houver sol

Enquanto houver sol

Ainda haverá

Enquanto houver sol

Enquanto houver sol...(3x)

Enquanto houver Sol - Titãs

REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de Professores do Ensino Médio. Etapa I,

Caderno VI: Avaliação no Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação

Básica. Curitiba: UFPR. Setor de Educação, 2013.

CONDEMARÍN, Mabel. Avaliação autêntica: um meio para melhorar as competências em linguagem

e comunicação. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2005, p. 13-26.

GIL, Antônio Carlos. Como avaliar a aprendizagem dos estudantes. In GIL, Antônio Carlos. Didática

do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2007, p. 239-265.

MASETTO, Marcos Tarciso. Processo de avaliação e processo de aprendizagem. In MASETTO,

Marcos Tarciso. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus,

2003, p. 145-173.

MORETO, Vasco Pedro. Prova – um momento privilegiado de estudo – não um acerto de contas. 6

ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

GOMES. Suzana dos Santos. Práticas de Avaliação da Aprendizagem e sua Relação com a

Formação Continuada de Professores no Cotidiano do Trabalho Escolar. In: Estudos em Avaliação

Educacional. Fundação Carlos Chagas, v. 16, n.32, jul./dez.2005, p.111-144.

GOMES, Suzana dos Santos. Um Olhar sobre as Práticas de Avaliação na Escola. Belo Horizonte:

Mazza Edições, 2014.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 1998.

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO I

1. Quais têm sido os maiores desafios no

campo da Avaliação Educacional?

2. Qual sua concepção de avaliação e como

ela se constitui na sua trajetória docente?

3. Para que avaliamos jovens que têm o direito constitucional de frequentar o Ensino Médio?

4. Qual seria a relação da avaliação com a função social da escola básica?

5. Qual seria a vinculação da avaliação com o que se aprende e o que se ensina?

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO II

6. Considerando a importância e a possibilidade de articular as avaliações externas com os resultados internos das escolas, como a avaliação institucional poderia materializar estas preocupações?

7. De que forma a avaliação das escolas pode adquirir caráter formativo, democrático e participativo, global e contínuo, interativo, processual, qualitativo, flexível e institucionalizado?

QUESTÕES PARA DISCUSSÃO III