avaliação e caracterização de variedades de castanheiro · prefácio a palavra souto associa-se...
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C o l e c ç ã oUma Agricultura com Norte
Olga Maria Pires BorgesJosé Luís Ribeiro Soeiro de Carvalho
Ana Paula Calvão Moreira da SilvaRita Maria Lourenço da Costa
Humberto Augusto Costa
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro
Na Área da DRAP Norte
Avaliação e Caracterização deVariedades de Castanheiro
na Área da DRAP Norte
Olga Maria Pires BorgesJosé Luís Soeiro de Carvalho
Ana Paula Calcão Moreira da SilvaRita Maria Lourenço da Costa
Humberto Augusto Costa
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
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Ficha Técnica
Título: Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
Autores: Olga Maria Pires Borges (DRAPN), José Luís Ribeiro Soeiro de Carvalho (DRAPN),Ana Paula Calvão Moreira da Silva (UTAD), Rita Maria Lourenço da Costa (INRB),Humberto Augusto Costa (DRAPN)
Propriedade: Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte
Edição: Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN)Núcleo de Documentação e Relações Públicas (NDRP)Rua da República, 1335370-347 Mirandelawww.drapn.min-agricultura.pt
Impressão: Candeias Artes Gráficaswww.candeiasag.com
Tiragem: 500 exemplares
Distribuição: DRAPN
Depósito Legal: 269667/08
ISBN: 978-972-8506-68-1
Dezembro 2007
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Índice
NOTA PRÉVIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
VARIEDADES REGIONAIS REFERENCIADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
FICHAS VARIETAIS
Nota Explicativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Aveleira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Boa Ventura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Demanda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Judia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Lada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Lamela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Longal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Martaínha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Oirão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Preta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Rebordã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Redonda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Riscada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Testa de Boi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Trigueira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
Zeive . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 Ín
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Nota Prévia
A colecção “Uma Agricultura com Norte”, visa a co-
municação dos resultados de trabalhos de pesquisa e experi-
mentação desenvolvidos pela DRAP-Norte, em parceria com
outras entidades, designadamente em territórios transfron-
teiriços.
A promoção de uma informação de qualidade que sir-
va de apoio à actividade agrícola na Região Norte, é assumi-
da como uma das prioridades de intervenção da Direcção
Regional de Agricultura, quer no quadro da formação espe-
cializada quer em acções técnicas organizadas junto dos agri-
cultores e suas organizações.
Face aos novos desafios e oportunidades, que se abrem
no período de 2007/2013, os nossos empresários agrícolas
saberão contribuir para a criação de novas práticas, mais com-
petitivas e ambientalmente sustentáveis, fundamentais na evo-
lução do desenvolvimento agrícola regional.
Carlos Guerra
Director Regional de Agriculturae Pescas do Norte
Prefácio
A palavra souto associa-se à superfície agrícola útil destinada à produção de
castanha. No entanto, é originária do latim saltu, que significa bosque (Dic. Porto
Editora). Embora o termo bosque esteja relacionado com matas em estado selvagem, a
sua associação à produção de castanha faz todo o sentido. Na verdade, o castanheiro é
uma espécie de crescimento lento, cujo fruto era base da alimentação das populações
rurais e a sua madeira nobre utilizada na maioria das construções e utensílios de madeira
destas comunidades. Devido à sua importância estratégica, estas populações sempre
souberam preservar o souto, sendo hoje possível identificar espécimes com vários
séculos de existência cuja importância como recurso genético tem valor incalculável.
Daí que a sustentabilidade do souto esteja relacionada com a manutenção dos sistemas
de produção a ele associados, responsáveis por modelarem a paisagem e contribuírem
para a criação e preservação de habitats semi-naturais que se perderão se a agricultura
desaparecer destes espaços, fortemente atingidos pela acentuada diminuição
populacional.
O segredo da sustentabilidade da agricultura extensiva de montanha da Região
Norte encontra-se no desejo de tornar as fortes condicionantes ecológicas deste siste-
ma de agricultura a principal potencialidade do desenvolvimento rural desta região. A
conjuntura favorável da PAC em “premiar” uma agricultura sustentável, a crescente
procura de produtos de qualidade produzidos por intermédio de práticas culturais com-
patíveis com o ambiente e a promoção do turismo em espaço rural são algumas das
principais potencialidades que deverão ser aproveitadas pelos actores locais.
Este trabalho constitui um forte contributo para o conhecimento, valorização e
preservação da diversidade genética do castanheiro e para a sustentabilidade dos siste-
mas de produção a ele associados. Revelou a grande variabilidade genética dos
castanheiros existente entre as três principais áreas de produção e dentro destas. As
características agronómicas e organolépticas do fruto diferenciadas acentuam a impor-
tância da preservação deste valioso património natural, numa óptica de valorização
das produções para consumo em fresco ou transformado.
José Vieira
Engº AgrícolaCoordenador do Projecto REGEN
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Introdução
A grande variabilidade genética, encontrada nas formas cultivadas da espécieCastanea sativa, instalada há séculos na Europa, é o resultado da fecundação cruzadaexistente nesta espécie.
Em Portugal, nas regiões rurais de montanha, a castanha foi a base da alimenta-ção humana antes do aparecimento e expansão da cultura da batata e do cereal, e comotal foi sujeita, ao longo dos tempos, à selecção por parte do homem. O objectivo destaselecção empírica consistia em preservar variedades com boas característicasorganolépticas e com bom poder de conservação. O uso de técnicas de enxertia permi-tiram a sua multiplicação e a preservação de genótipos interessantes. Actualmente,podemos encontrar, sobretudo, na região transmontana, espécimes seculares que evi-denciam bem a importância que esta cultura teve.
Na região de Trás-os-Montes, o castanheiro encontra as condições edafo-climá-ticas favoráveis ao seu desenvolvimento vegetativo e frutificação, produzindo cerca26.000 t de castanha o que corresponde a 84% da produção total nacional. Existem,desde 1994, três Denominações de Origem Protegida (DOP): Castanha da Terra Fria,Castanha da Padrela e Castanha dos Soutos da Lapa. A criação das DOP teve comoprincipais objectivos a preservação e valorização do património genético de castanheiro,fixando regras de produção que mantenham os parâmetros diferenciadores na produ-ção, nas diferentes regiões, e regras de mercado. A área geográfica da DOP Castanhada Terra Fria abrange freguesias dos concelhos de Alfandega da Fé, Bragança, Chaves,Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Valpaços, Vimioso e Vinhais. As variedades inclu-ídas nesta DOP são a Longal, Judia, Côta, Amarelal, Lamela, Boa Ventura, Trigueira,Martaínha e Negral. A Castanha da Padrela refere-se a frutos das variedades Judia,Lada, Negral, Côta, Longal e Preta e a área geográfica de produção está circunscrita afreguesias dos concelhos de Chaves, Murça e Vila Pouca de Aguiar. A Castanha dosSoutos da Lapa é o fruto das variedades Martaínha e Longal, cuja área geográfica deprodução está limitada a freguesias dos concelhos de Armamar, Tarouca, Tabuaço, S.João da Pesqueira, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono, Lamego, Aguiar daBeira e Trancoso.
Nas últimas décadas, tem-se registado um interesse na enxertia de variedadescom frutos de grande calibre, por exemplo, a Judia, levando alguns produtores a insta-lar pomares monovarietais. Esta situação contribui para a erosão genética das varieda-des de menor calibre, que não sendo consideradas interessantes no panorama frutícola I
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actual, são importantes para garantir a biodiversidade desejada. Estudos deautofecundação indicam que, sendo esta espécie praticamente auto-incompatível, énecessário na instalação de um souto, associar variedades polinizadoras à variedadeprincipal. As variedades com amentilhos longistaminados são aquelas que garantemuma efectiva polinização.
No intuito de salvaguardar e valorizar o património genético regional decastanheiro e de fornecer indicações aos produtores para melhorar a tecnologia deprodução, tornou-se importante o conhecimento das características de cada variedade,nomeadamente, a biometria do fruto e da folha, a composição química e as particulari-dades das diferentes fases do ciclo vegetativo.
No âmbito do projecto REGEN – Recuperação, conservação, valorização de re-cursos genéticos autóctones, e selecção de linhas melhoradas de interesse agronómico,procedeu-se à prospecção de variedades regionais, na área de jurisdição da DirecçãoRegional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), em particular nas zonas abrangidaspelas DOP. Paralelamente a esta prospecção, caracterizaram-se as variedadesseleccionadas do ponto de vista químico, agronómico e molecular. A caracterizaçãomolecular teve como objectivo a diferenciação/individualização das diferentes varie-dades. A avaliação e a caracterização das variedades Lamela, Redonda e Zeive foramrealizadas no âmbito do projecto AGRO n.º 448.
Do trabalho realizado, destaca-se o número de variedades regionais referenciadas,seleccionando-se, para serem submetidas a estudos de caracterização agronómica emolecular, apenas um número mais limitado, dada a dispersão do material.
Pretende-se, com este trabalho, compilar alguns dos resultados obtidos, de formaa constituir um meio de divulgação, que possa ser útil na decisão sobre a escolha dasvariedades na instalação do souto, no sentido de melhorar a sua produtividade.
Alguns dos parâmetros agronómicos em estudo foram avaliados em campo e emcolecção. Mesmo não eliminando a interacção genótipo ambiente, justifica-se que aselecção e a avaliação de algumas características tenham sido feitas na área de prove-niência de cada uma das variedades.
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Variedades Regionais
Referenciadas
Nos quadros 1, 2 e 3 apresentam-se as variedades que foram referenciadas nas DOP.
Quadro 1. Variedades regionais na DOP Castanha da Terra Fria
Designação Concelho Distrito
Aveleira Bragança Bragança
Bermuda Vinhais Bragança
Boa Ventura Vinhais Bragança
Côta Bragança Bragança
Galibã Vinhais Bragança
Lamela Vinhais Bragança
Longal Bragança Bragança
Rebordã Bragança Bragança
Redonda Bragança Bragança
Trigueira Vinhais Bragança
Peluda Vinhais Bragança
Zeive Bragança Bragança
Quadro 2. Variedades regionais na DOP Castanha da Padrela
Designação Concelho Distrito
Judia Valpaços Vila Real
Lada Valpaços Vila Real
Longal Valpaços Vila Real
Preta Valpaços Vila Real
Rebolona Valpaços Vila Real
Soutinha Valpaços Vila Real
Vermelha Valpaços Vila Real
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Quadro 3. Variedades regionais na DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Designação Concelho Distrito
Aleixa Penedono Viseu
Boa Casta Tarouca Viseu
Cancela Lamego Viseu
Carreiró Moimenta da Beira Viseu
Demanda Moimenta da Beira Viseu
Espinho Lamego Viseu
Ferreirinhas Lamego Viseu
Gracias Lamego Viseu
Loura Tarouca Viseu
Longal Moimenta da Beira Viseu
Martaínha Sernancelhe Viseu
Murrã Penedono Viseu
Negra Moimenta da Beira Viseu
Oirão Armamar Viseu
Pedraçal Lamego Viseu
Preta Tarouca Viseu
Rei Vermelho Armamar Viseu
Riscada Armamar Viseu
Testa de Boi Armamar Viseu
Verdeal Armamar Viseu
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AveleiraAveleiraAveleiraAveleiraAveleira
Boa VenturaBoa VenturaBoa VenturaBoa VenturaBoa Ventura
DemandaDemandaDemandaDemandaDemanda
JudiaJudiaJudiaJudiaJudia
LadaLadaLadaLadaLada
LamelaLamelaLamelaLamelaLamela
LongalLongalLongalLongalLongal
MartaínhaMartaínhaMartaínhaMartaínhaMartaínha
OirãoOirãoOirãoOirãoOirão
PretaPretaPretaPretaPreta
RebordãRebordãRebordãRebordãRebordã
RedondaRedondaRedondaRedondaRedonda
RiscadaRiscadaRiscadaRiscadaRiscada
Testa de BoiTesta de BoiTesta de BoiTesta de BoiTesta de Boi
TrigueiraTrigueiraTrigueiraTrigueiraTrigueira
ZeiveZeiveZeiveZeiveZeive
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Nota Explicativa
Neste estudo, durante 4 anos, foram avaliadas e caracterizadas 16 variedades decastanheiro, recorrendo-se a algumas das normas definidas pela UPOV (1989). Este,foi realizado pela observação visual das árvores, avaliação biométrica das folhas,amentilhos e frutos e pelo registo das datas de abrolhamento, floração e maturação dosfrutos.
A ficha descritiva de cada variedade deve ser interpretada de acordo com asseguintes explicações:
Nome: Designação pela qual a variedade é conhecida na área geográfica deprodução.
Origem geográfica: Área geográfica de onde a variedade é proveniente.
■ ÁrvoreVigor: Refere-se ao tamanho e crescimento da árvore. Pode ser elevado, médioe reduzido.
Porte: Refere-se à inclinação que os ramos fazem com a vertical, podendo ir deerecto (os mais verticais), semi-erecto, até aberto (os mais horizontais).
Abrolhamento: Indica a semana em que o estado fenológico C3 (o gomo apre-senta as escamas verdes maiores que as castanhas) foi dominante.
Floração masculina: Período desde o início da libertação do pólen até ao finalda sua emissão.
Tipo de amentilho: Foi utilizada a escala de (Breisch, 1985)para a caracterização do tipo de amentilho: astaminado (semestames); estaminado – braquistaminado (as anteras não ex-cedem o perianto), mesostaminado (as anteras excedem li-geiramente o perianto), longistaminado (as anteras excedemlargamente o perianto). Para esta avaliação, colheram-se 15amentilhos no terço médio da árvore, nos quatro quadrantes.
Comprimento do amentilho e número de glomérulos:Mediram-se 15 amentilhos e contaram-se o número deglomérulos por amentilho.
Figura 1. Amentilholongistaminado.
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
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■ FolhaComprimento do limbo (C): Foi considerada a me-dida longitudinal do limbo.
Largura do limbo (L): A largura do limbo foi regis-tada na parte mais larga da folha.
Comprimento do pecíolo (Cp): Registou-se a me-dida longitudinal do pecíolo.
Para esta avaliação, colheram-se quinze folhas no ter-ço-médio dos ramos do ano, posicionadas no terçomédio da árvore, nos quatro quadrantes.
■ FrutoForma: Classificaram-se as formas das castanhas laterais como: ovóide, ovóidelarga, globulosa, elipsóide transversa e elipsoidal transversa larga, de acordo comos índices calculados e as formas definidas pela UPOV (1989).
Calibre: Refere-se ao número de frutos por kg. Muito grande (menos de 61frutos), grande (61 a 70 frutos), médio (71 a 90), pequeno (91 a 110) e muitopequeno (mais de 110 frutos).
Maturação: Refere-se à época em que se registou a deiscência de mais de 50%dos frutos. Temporã (antes de 12 de Outubro), média (13 a 24 de Outubro), tardia(25 de Outubro a 5 de Novembro) e muito tardia (depois de 5 de Novembro).
Característica: Quando a percen-tagem de frutos com mais de umaamêndoa (fruto polispérmico) é in-ferior a 12%, diz-se que a variedadetem característica “marron”, quan-do é superior a variedade tem carac-terística “castanha” (Breisch, 1985).
Polispermia (%): Percentagem defrutos com duas amêndoas.
Figura 2. Representação dasdimensões avaliadas na folha.
Figura 3. A. Fruto polispérmico; B. FrutoMonospérmico
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Índice de tamanho: Calcula-do de acordo com a fórmula(C+L+E)/3. Em que (C) é ocomprimento do fruto, (E) aespessura do fruto e (L) a lar-gura (Botu et al., 1999). Quan-to maior o valor deste índice,maior é o fruto.
Índice de forma: Calculado deacordo com Botu et al. (1999),segundo a fórmula (L+E)/(2*C). Quanto maior o valor deste índice, mais arre-dondado é o fruto.
Para a determinação dos parâmetros biométricos do fruto, usaram-se trinta frutospor variedades escolhidos aleatoriamente.
■ Análise químicaComposição química do fruto: Apresentam-se os teores de compostos estrutu-rais, sais minerais, aminoácidos, ácidos gordos e vitaminas. Com a excepção doúltimo grupo de compostos, os valores apresentados já se encontram publicados(Borges et al., 2007 e 2008).
Apresentam-se os valores médios ± erro padrão para os diferentes parâmetrosbiométricos e químicos avaliados.
■ Análise molecularGenótipo: Os genótipos apresentados correspondem ao tamanho do fragmento,em pares de bases, amplificado para 10 loci do genoma do clone principal davariedade em questão, i.e. o genótipo que aparece com maior frequência nessavariedade. Foram obtidos diferentes genótipos para as diferentes variedades ana-lisadas, que resultam, nalguns casos, de mutações e noutros, de introdução dopatrimónio genético de outras variedades, resultante de polinizações cruzadas.
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Figura 4. Representação das dimensões avaliadas no fruto.
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AveleiraOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 2ª semana de AbrilFloração masculina 2ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 16,85 ± 0,36
Número de glomérulos 77 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 13,94 ± 0,25Largura do limbo (cm) 4,65 ± 0,08
Área foliar (cm2) 47,01 ± 1,40Comprimento do pecíolo (cm) 2,24 ± 0,09
Razão comprimento/largura do limbo 3,02 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,08 ± 0,26
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■ Genótipo (pares de bases pb)
QpZag 36 215-219 CsCat 16 139-141 CsCat 14 140-149 EmCs 14 138QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-215 EmCs 2 159-161 EmCs 15 86-89
QrZag 96 151 CsCat 3 226-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre médio
Maturação temporãCaracterística “marron”
Polispermia (%) 2Índice de tamanho 2,87
Índice de forma 0,83
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralFraca conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor. Consumo em fresco. Fácil descasque.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 42,30 ± 1,85 P 106,67 ± 2,40 Mn 5,13 ± 0,75Mg 71,67 ± 6,01 Cu 2,70 ± 0,20 Na 1,33 ± 0,06
K 625,67 ± 7,44 Fe 5,93 ± 0,71 Zn 2,13 ± 0,06
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,37 ± 0,32 amido 42,87 ± 0,63 cinza 1,53 ± 0,12
fibra bruta 2,63 ± 0,06 gordura bruta 3,03 ± 0,22 proteína bruta 4,87 ± 0,07
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 2,58 ± 0,18
total de aminoácidos 6,05 ± 0,23
Ácidos gordos (% total)
saturados 14,47 ± 0,17 insaturados 85,21 ± 0,10
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
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Boa VenturaOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 3ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho braquistaminado a mesostaminadoComprimento do amentilho 16,74 ± 0,36
Número de glomérulos 82 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 16,00 ± 0,34Largura do limbo (cm) 4,79 ± 0,08
Área foliar (cm2) 52,77 ± 2,26Comprimento do pecíolo (cm) 2,30 ± 0,06
Razão comprimento/largura do limbo 3,39 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,03 ± 0,15
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■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 128 CsCat 14 140-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 215-219 EmCs 2 159 EmCs 15 86QrZag 96 151 CsCat 3 232-234
■ Fruto
Forma ovóide largaa globulosa
Calibre grandeMaturação média
Característica “marron”Polispermia (%) 1
Índice de tamanho 2,96Índice de forma 0,84
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor.
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,39 ± 0,19amido 34,43 ± 0,17cinza 2,23 ± 0,03
fibra bruta 7,17 ± 0,38gordura bruta 2,48 ± 0,05proteína bruta 3,93 ± 0,03
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos (% total):
saturados 17,75 ± 0,21 insaturados 80,55 ± 0,34
Vitaminas não apuradas
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 63,67 ± 3,38 P 120,33 ± 0,67 Mn 7,47 ± 0,13Mg 58,67 ± 1,86 Cu 0,63 ± 0,12 Na 0,38 ± 0,01
K 780,00 ± 2,87 Fe 3,23 ± 0,67 Zn 2,10 ± 0,06
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
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DemandaOrigem geográfica: DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 2ª semana de AbrilFloração masculina 2ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 16,09 ± 0,40
Número de glomérulos 67 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,05 ± 0,34Largura do limbo (cm) 4,65 ± 0,08
Área foliar (cm2) 51,00 ± 3,25Comprimento do pecíolo (cm) 2,77 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 3,60 ± 0,74Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,62 ± 0,22
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■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-217 CsCat 16 128-131 CsCat 14 132-149 EmCs 14 138
QpZag 110 215-217 CsCat 41 211-215 EmCs 2 161 EmCs 15 86-89QrZag 96 151 CsCat 3 228-234
■ Fruto
Forma globulosaCalibre médio
Maturação temporãCaracterística “marron”
Polispermia (%) 2Índice de tamanho 2,78
Índice de forma 0,87
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa deiscência dos ouriços. Fácil descasque.Consumo em fresco. Bom sabor.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 43,60 ± 0,67 P 147,67 ± 3,53 Mn 4,03 ±0,09Mg 93,33 ± 1,67 Cu 2,53 ± 0,18 Na 3,39 ± 0,06
K 501,00 ± 54,87 Fe 6,20 ± 0,68 Zn 2,23 ± 0,12
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,4 ± 0,15 amido 40,80 ± 0,67 cinza 1,87 ± 0,12
fibra bruta 2,50 ± 0,15 gordura bruta 3,12 ± 0,03 proteína bruta 7,37 ± 0,07
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 3,86 ± 0,19
total de aminoácidos 8,65 ± 0,29
Ácidos gordos (% total)
saturados 17,23 ± 0,01 insaturados 81,24 ± 0,03
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
24
JudiaOrigem geográfica: DOP Castanha da Padrela
Sinónimos: Carrazeda
■ Árvore
Vigor médio a elevadoPorte semi-erecto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 4ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 13,13 ± 0,27
Número de glomérulos 52 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,86 ± 0,35Largura do limbo (cm) 4,84 ± 0,13
Área foliar (cm2) 51,44 ± 2,63Comprimento do pecíolo (cm) 2,65 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 3,09 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 5,81 ± 0,21
25
Ju
di
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 128 CsCat 14 140-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 215-219 EmCs 2 159-164 EmCs 15 86QrZag 96 151 CsCat 3 232-236
■ Fruto
Forma elipsóidetransversaa globulosa
Calibre grande amuito grande
Maturação média a tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 8Índice de tamanho 3,12
Índice de forma 0,85
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Consumo em fresco.Fruto com muitas penetrações.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 40,83 ± 1,07 P 129,67 ± 1,20 Mn 5,60 ± 0,06Mg 66,67 ± 1,67 Cu 1,93 ± 0,03 Na 0,95 ± 0,15
K 858,33 ± 63,66 Fe 10,87 ± 0,07 Zn 1,43 ± 0,07
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,10 ± 0,06 amido 38,63 ± 0,70 cinza 1,90 ± 0,06
fibra bruta 3,13 ± 0,09 gordura bruta 2,60 ± 0,11 proteína bruta 5,40 ± 0,12
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 2,73 ± 0,04
total de aminoácidos 5,54 ± 0,02
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,17 ± 0,03 insaturados 84,33 ± 0,03
Vitaminas
B1 (mg) 0,23 ± 0,03 B6 (mg) 0,05 ± 0,01 E (mg) 0,02 ± 0,00B2 (mg) 0,09 ± 0,00 B9 (µg) 137,40 ± 11,05
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
26
LadaOrigem geográfica: DOP Castanha da Padrela
Sinónimos: Sousã
■ Árvore
Vigor elevadoPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 4ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 13,28 ± 0,38
Número de glomérulos 70 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,73 ± 0,40Largura do limbo (cm) 4,68 ± 0,12
Área foliar (cm2) 49,11 ± 1,98Comprimento do pecíolo (cm) 2,32 ± 0,06
Razão comprimento/largura do limbo 3,18 ± 0,08Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,44 ± 0,24
27
La
da
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-217 CsCat 16 128 CsCat 14 132 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-225 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-86QrZag 96 151 CsCat 3 234-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre médio
Maturação médiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 2Índice de tamanho 2,74
Índice de forma 0,83
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Fácil descasque. Bom sabor. Fruto com poucas penetrações.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 51,30 ± 0,46 P 134,67 ± 2,33 Mn 3,33 ± 0,06Mg 93,33 ± 4,41 Cu 2,17 ± 0,69 Na 0,92 ± 0,02
K 833,33 ± 81,10 Fe 6,40 ± 0,23 Zn 2,27 ± 0,07
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,20 ± 0,06 amido 41,93 ± 1,20 cinza 2,20 ± 0,06
fibra bruta 3,17 ± 0,09 gordura bruta 1,72 ± 0,03 proteína bruta 7,10 ± 0,10
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,55 ± 0,07 insaturados 83,61 ± 0,14
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
28
LamelaOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 3ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho braquistaminado a mesostaminadoComprimento do amentilho 17,91 ± 0,43
Número de glomérulos 87 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 13,45 ± 0,29Largura do limbo (cm) 4,03 ± 0,08
Área foliar (cm2) 38,65 ± 1,23Comprimento do pecíolo (cm) 2,57 ± 0,08
Razão comprimento/largura do limbo 3,37 ± 0,08Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 5,32 ± 0,17
29
La
me
la
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 128-141 CsCat 14 132-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-215 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-86QrZag 96 151 CsCat 3 226-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande
Maturação médiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 3Índice de tamanho 2,93
Índice de forma 0,83
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Fácil descasque.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 98,00 ± 5,51 P 133,33 ± 13,02 Mn 9,17 ± 0,89Mg 53,33 ± 2,03 Cu 1,17 ± 0,06 Na 0,42 ± 0,03
K 606,67 ± 17,40 Fe 5,50 ± 0,51 Zn 2,10 ± 0,12
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,37 ± 0,26 amido 29,73 ± 0,23 cinza 2,03 ± 0,03
fibra bruta 1,46 ± 0,24 gordura bruta 3,37 ± 0,03 proteína bruta 4,03 ± 0,03
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos (% total)
saturados 17,53 ± 0,09 insaturados 81,89 ± 0,15
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
30
LongalOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor elevadoPorte erecto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 1ª à 4ª semana de Julho
Tipo de amentilho astaminado a braquistaminadoComprimento do amentilho 15,83 ± 0,28
Número de glomérulos 73 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 15,15 ± 0,31Largura do limbo (cm) 4,99 ± 0,10
Área foliar (cm2) 52,16 ± 1,62Comprimento do pecíolo (cm) 2,28 ± 0,10
Razão comprimento/largura do limbo 3,06 ± 0,08Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,16 ± 0,28
31
Lo
ng
al
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215 CsCat 16 131 CsCat 14 148-149 EmCs 14 138QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-215 EmCs 2 159-161 EmCs 15 86-89QrZag 96 151 CsCat 3 234-236
■ Fruto
Forma ovóideCalibre médio
Maturação tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 1Índice de tamanho 2,80
Índice de forma 0,72
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Excelente sabor. Consumo em fresco e boa aptidão industrial.Fácil descasque.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 44,80 ± 0,15 P 132,00 ± 2,08 Mn 6,83 ± 0,07Mg 71,67 ± 0,17 Cu 1,60 ± 0,10 Na 0,76 ± 0,09
K 673,33 ± 36,55 Fe 6,83 ± 0,07 Zn 2,07 ± 0,34
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,67 ± 0,03 amido 39,07 ± 0,55 cinza 1,60 ± 0,00
fibra bruta 3,33 ± 012 gordura bruta 2,48 ± 0,10 proteína bruta 6,83 ± 0,07
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 3,12 ± 0,03
total de aminoácidos 7,04 ± 0,01
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,07 ± 0,19 insaturados 84,40 ± 0,31
Vitaminas
B1 (mg) 0,26 ± 0,02 B6 (mg) 0,04 ± 0,01 E (mg) 0,03 ± 0,00B2 (mg) 0,19 ± 0,09 B9 (µg) 131,00 ± 7,01
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
32
MartaínhaOrigem geográfica: DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médio a elevadoPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 3ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 16,25 ± 0,30
Número de glomérulos 69 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 15,34 ± 0,56Largura do limbo (cm) 5,04 ± 0,13
Área foliar (cm2) 56,30 ± 3,56Comprimento do pecíolo (cm) 3,20 ± 0,08
Razão comprimento/largura do limbo 3,01 ± 0,07Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 4,94 ± 0,21
33
Ma
rt
aí
nh
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 131-139 CsCat 14 149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 215-219 EmCs 2 159-161 EmCs 15 89QrZag 96 151 CsCat 3 224-253
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande a
muito grandeMaturação média
Característica “marron”Polispermia (%) 4
Índice de tamanho 3,10Índice de forma 0,86
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Má deiscência dos ouriços. Bomsabor. Consumo em fresco.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 42,80 ± 0,68 P 117,00 ± 2,08 Mn 3,07 ± 0,15Mg 73,33 ± 1,67 Cu 1,87 ± 0,43 Na 3,67 ± 0,83
K 472,67 ± 1,45 Fe 5,33 ± 0,74 Zn 1,93 ± 0,09
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 1,87 ± 0,09 amido 41,93 ± 0,80 cinza 1,97 ± 0,20
fibra bruta 2,50 ± 0,06 gordura bruta 2,55 ± 0,06 proteína bruta 5,57 ± 0,22
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 3,13 ± 0,12
total de aminoácidos 6,84 ± 0,19
Ácidos gordos (% total)
saturados 16,83 ± 0,22 insaturados 82,07 ± 0,38
Vitaminas
B1 (mg) 0,26 ± 0,01 B6 (mg) 0,06 ± 0,01 E (mg) 0,03 ± 0,01B2 (mg) 0,11 ± 0,01 B9 (µg) 133,00 ± 9,11
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
34
OirãoOrigem geográfica: DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médio a elevadoPorte erecto
Abrolhamento 1ª semana de MaioFloração masculina 1ª à 4ª semana de Julho
Tipo de amentilho braquistaminadoComprimento do amentilho 14,92 ± 0,41
Número de glomérulos 58 ± 1Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,25 ± 0,28Largura do limbo (cm) 5,84 ± 0,25
Área foliar (cm2) não apuradaComprimento do pecíolo (cm) 2,38 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 3,26 ± 0,09Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,77 ± 0,22
35
Oi
rã
o
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 128-141 CsCat 14 132-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206 CsCat 41 215-225 EmCs 2 159 EmCs 15 86-89QrZag 96 151 CsCat 3 232-249
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande a
muito grandeMaturação tardia a muito
tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 5Índice de tamanho 3,07
Índice de forma 0,84
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 114,00 ± 3,00 P 132,67 ± 0,88 Mn 3,43 ± 0,07Mg 64,67 ± 0,67 Cu 1,77 ± 0,12 Na 0,62 ± 0,02
K 885,00 ± 2,89 Fe 2,63 ± 0,12 Zn 2,17 ± 0,03
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,67 ± 0,09 amido 41,67 ± 1,95 cinza 2,00 ± 0,06
fibra bruta 9,80 ± 0,84 gordura bruta 2,37 ± 0,09 proteína bruta 4,77 ± 0,07
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos não apurados
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
36
PretaOrigem geográfica: DOP Castanha da Padrela
Sinónimos: Cota negral
■ Árvore
Vigor elevadoPorte semi-erecto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 4ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho braquistaminado a mesostaminadoComprimento do amentilho 20,21 ± 0,30
Número de glomérulos 69 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,17 ± 0,26Largura do limbo (cm) 4,76 ± 0,08
Área foliar (cm2) 49,60 ± 1,72Comprimento do pecíolo (cm) 2,16 ± 0,12
Razão comprimento/largura do limbo 2,98 ± 0,04Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,63 ± 0,43
37
Pr
et
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 213-215 CsCat 16 128 CsCat 14 132-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206 CsCat 41 215-225 EmCs 2 159 EmCs 15 86-89QrZag 96 151 CsCat 3 232-234
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande
Maturação médiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 6Índice de tamanho 2,99
Índice de forma 0,83
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralMédia conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 136,67 ± 1,20 P 123,00 ± 0,88 Mn 2,53 ± 0,03Mg 71,33 ± 0,66 Cu 1,90 ± 0,06 Na 0,78 ± 0,04
K 875,00 ± 7,64 Fe 3,73 ± 0,24 Zn 2,37 ± 0,12
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,37 ± 0,14 amido 31,70 ± 0,50 cinza 2,17 ± 0,07
fibra bruta 7,63 ± 0,33 gordura bruta 2,63 ± 0,03 proteína bruta 5,03 ± 0,10
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos não apurados
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
38
RebordãOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 4ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho longistaminadoComprimento do amentilho 13,92 ± 0,40
Número de glomérulos 56 ± 1Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,92 ± 0,28Largura do limbo (cm) 4,98 ± 0,10
Área foliar (cm2) 50,40 ± 1,98Comprimento do pecíolo (cm) 2,57 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 3,03 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,12 ± 0,21
39
Re
bo
rd
ã
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 139-141 CsCat 14 149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-210 CsCat 41 215-219 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-89QrZag 96 151 CsCat 3 224-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande
Maturação médiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 2Índice de tamanho 2,98
Índice de forma 0,85
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor. Boa polinizadora para as variedades de floraçãomédia a tardia. Fruto com poucas penetrações.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 50,63 ± 0,69 P 103,67 ± 4,06 Mn 4,57 ± 0,03Mg 86,67 ± 1,67 Cu 1,43 ± 0,33 Na 1,21 ± 0,20
K 936,67 ± 14,81 Fe 8,67 ± 0,30 Zn 2,10 ± 0,15
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 1,77 ± 0,09 amido 44,30 ± 0,76 cinza 2,20 ± 0,12
fibra bruta 3,27 ± 0,09 gordura bruta 1,93 ± 0,10 proteína bruta 5,60 ± 0,10
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 3,07 ± 0,22
total de aminoácidos 6,15 ± 0,70
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,99 ± 0,22 insaturados 83,33 ± 0,22
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
40
RedondaOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Desconhecidos
■ Árvore
Vigor elevadoPorte semi-erecto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 1ª à 3ª semana de Julho
Tipo de amentilho braquistaminadoComprimento do amentilho 16,36 ± 0,39
Número de glomérulos 84 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 13,05 ± 0,38Largura do limbo (cm) 5,07 ± 0,10
Área foliar (cm2) 47,88 ± 1,98Comprimento do pecíolo (cm) 1,96 ± 0,08
Razão comprimento/largura do limbo 2,56 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,04 ± 0,24
41
Re
do
nd
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-217 CsCat 16 128 CsCat 14 132-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-219 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-86QrZag 96 151-157 CsCat 3 224-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre médio
Maturação tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 1Índice de tamanho 2,88
Índice de forma 0,88
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Excelente sabor. Fácil descasque.Fruto com poucas penetrações.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 52,73 ± 0,61 P 100,67 ± 0,88 Mn 6,13 ± 0,03Mg 85,00 ± 5,00 Cu 2,10 ± 0,25 Na 0,36 ± 0,06
K 696,67 ± 8,82 Fe 9,73 ± 0,50 Zn 2,23 ± 0,20
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 4,13 ± 0,03 amido 36,87 ± 0,63 cinza 1,90 ± 0,12
fibra bruta 2,73 ± 0,18 gordura bruta 2,57 ± 0,08 proteína bruta 4,77 ± 0,03
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,24 ± 0,10 insaturados 84,10 ± 0,15
Vitaminas
B1 (mg) 0,13 ± 0,03 B6 (mg) 0,06 ± 0,01 E (mg) 0,02 ± 0,01B2 (mg) 0,09 ± 0,01 B9 (µg) 145,00 ± 4,02
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
42
RiscadaOrigem geográfica: DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Sinónimos: desconhecidos
■ Árvore
Vigor médioPorte semi-erecto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 1ª à 4ª semana de Julho
Tipo de amentilho braquistaminado a mesostaminadoComprimento do amentilho 22,88 ± 0,59
Número de glomérulos 78 ± 3Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 14,35 ± 0,30Largura do limbo (cm) 5,87 ± 0,24
Área foliar (cm2) não apuradaComprimento do pecíolo (cm) 3,18 ± 0,10
Razão comprimento/largura do limbo 3,41 ± 0,08Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 5,65 ± 0,19
43
Ri
sc
ad
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-217 CsCat 16 139-141 CsCat 14 140-149 EmCs 14 138
QpZag 110 206 CsCat 41 211-225 EmCs 2 159-161 EmCs 15 86-89QrZag 96 151 CsCat 3 224-236
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande
Maturação tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 3Índice de tamanho 2,97
Índice de forma 0,80
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 130,33 ± 2,40 P 125,00 ± 7,02 Mn 4,50 ± 0,17Mg 55,33 ± 3,53 Cu 2,17 ± 0,69 Na 0,87 ± 0,02
K 935,33 ± 30,87 Fe 3,57 ± 0,38 Zn 2,07 ± 0,03
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 2,33 ± 0,12 amido 42,30 ± 0,65 cinza 2,23 ± 0,12
fibra bruta 6,93 ± 0,06 gordura bruta 2,20 ± 0,07 proteína bruta 5,27 ± 0,17
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos (% total)
saturados 15,11 ± 0,18 insaturados 84,12 ± 0,20
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
44
Testa de BoiOrigem geográfica: DOP Castanha dos Soutos da Lapa
Sinónimos: desconhecidos
■ Árvore
Vigor elevadoPorte erecto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 1ª à 3ª semana de Julho
Tipo de amentilho braquistaminado a mesostaminadoComprimento do amentilho 18,04 ± 0,57
Número de glomérulos 76 ± 2Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 13,95 ± 0,30Largura do limbo (cm) 5,67 ± 0,24
Área foliar (cm2) não apuradaComprimento do pecíolo (cm) 2,65 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 3,37 ± 0,06Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,71 ± 0,15
45
Castas TintasCastas TintasCastas TintasCastas TintasCastas Tintas
Te
st
a
de
B
oi
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-219 CsCat 16 128-143 CsCat 14 132-150 EmCs 14 86-89
QpZag 110 206 CsCat 41 215-225 EmCs 2 159 EmCs 15 138QrZag 96 151 CsCat 3 234-249
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande a
muito grandeMaturação tardia a muito
tardiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 6Índice de tamanho 3,01
Índice de forma 0,83
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Consumo em fresco.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 128,33 ± 3,67 P 126,03 ± 2,39 Mn 7,50 ± 0,23Mg 58,00 ± 2,31 Cu 1,90 ± 0,06 Na 0,95 ± 0,08
K 978,33 ± 8,82 Fe 2,47 ± 0,18 Zn 2,37 ± 0,12
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,53 ± 0,12 amido 32,40 ± 1,76 cinza 2,50 ± 0,01
fibra bruta 7,50 ± 0,06 gordura bruta 2,20 ± 0,15 proteína bruta 5,53 ± 0,03
Aminoácidos não apurados
Ácidos gordos não apurados
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
46
TrigueiraOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Trigal
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 4ª semana de AbrilFloração masculina 4ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 14,97 ± 0,35
Número de glomérulos 80 ± 1Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 13,26 ± 0,28Largura do limbo (cm) 4,68 ± 0,11
Área foliar (cm2) 45,48 ± 1,68Comprimento do pecíolo (cm) 1,94 ± 0,07
Razão comprimento/largura do limbo 2,81 ± 0,07Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 7,02 ± 0,24
47
Tr
ig
ue
ir
a
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 213-215 CsCat 16 128 CsCat 14 132-149 EmCs 14 128-138
QpZag 110 206-215 CsCat 41 211-219 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-89QrZag 96 151 CsCat 3 224-238
■ Fruto
Forma ovóide largaCalibre pequeno a
muito pequenoMaturação tardia
Característica “marron”Polispermia (%) 1
Índice de tamanho 2,56Índice de forma 0,85
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Bom sabor. Descasque fácil.Fruto com poucas penetrações.
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 49,23 ± 1,13 P 120,67 ± 0,67 Mn 8,00 ± 0,11Mg 63,33 ± 1,67 Cu 1,30 ± 0,00 Na 0,89 ± 0,03
K 947,33 ± 2,67 Fe 8,00 ± 0,11 Zn 1,47 ± 0,27
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,27 ± 0,09 amido 46,00 ± 0,81 cinza 1,83 ± 0,03
fibra bruta 2,83 ± 0,09 gordura bruta 2,84 ± 0,11 proteína bruta 5,30 ± 0,15
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 2,99 ± 0,08
total de aminoácidos 6,27 ± 0,02
Ácidos gordos (% total)
saturados 17,77 ± 0,26 insaturados 81,06 ± 0,11
Vitaminas não apuradas
Avaliação e Caracterização de Variedades de Castanheiro na Área da DRAP Norte
48
ZeiveOrigem geográfica: DOP Castanha da Terra Fria
Sinónimos: Vilar de Ossos
■ Árvore
Vigor médioPorte aberto
Abrolhamento 3ª semana de AbrilFloração masculina 3ª semana de Junho à 3ª de Julho
Tipo de amentilho mesostaminadoComprimento do amentilho 18,42 ± 0,46
Número de glomérulos 71 ± 1Folha ■
Comprimento do limbo (cm) 15,96 ± 0,21Largura do limbo (cm) 4,56 ± 0,07
Área foliar (cm2) 53,21 ± 1,37Comprimento do pecíolo (cm) 2,44 ± 0,05
Razão comprimento/largura do limbo 3,54 ± 0,05Razão comprimento do limbo/comprimento do pecíolo 6,71 ± 0,15
49
Ze
iv
e
■ Genótipo (pares de bases pb)QpZag 36 215-217 CsCat 16 128-139 CsCat 14 140-149 EmCs 14 138
QpZag 110 215 CsCat 41 215-225 EmCs 2 159-161 EmCs 15 83-89QrZag 96 151-153 CsCat 3 232-238
■ Fruto
Forma globulosaCalibre grande
Maturação médiaCaracterística “marron”
Polispermia (%) 2Índice de tamanho 2,92
Índice de forma 0,81
■ Composição química do fruto
■ Apreciação geralBoa conservação natural. Boa deiscência dos ouriços.Bom sabor
Compostos estruturais (g/100g m.s.)
açucares redutores 3,23 ± 0,03 amido 47,90 ± 0,85 cinza 2,20 ± 0,11
fibra bruta 3,33 ± 0,08 gordura bruta 2,73 ± 0,02 proteína bruta 5,50 ± 0,06
Aminoácidos (g/100g m.s.)
total de aminoácidosessendiais 3,19 ± 0,18
total de aminoácidos 6,25 ± 0,52
Ácidos gordos (% total)
saturados 17,26 ± 0,28 insaturados 81,96 ± 0,21
Vitaminas
B1 (mg) 0,23 ± 0,00 B6 (mg) 0,06 ± 0,01 E (mg) 0,02 ± 0,00B2 (mg) 0,10 ± 0,01 B9 (µg) 141,78 ± 7,85
Sais minerais (mg/100g m.s.)
Ca 43,87 ± 1,09 P 130,33 ± 1,76 Mn 5,53 ± 0,03Mg 70,00 ± 0,00 Cu 1,70 ± 0,05 Na 1,02 ± 0,06
K 973,67 ± 35,71 Fe 7,00 ± 0,21 Zn 1,5 ± 0,06
51
Bibliografia
Borges, O., Gonçalves, B., Carvalho, J., Correia, P., Silva, A., 2008. Nutritional quality
of chestnut (Castanea sativa Mill.) cultivars from Portugal. Food Chemistry 106,
976-984.
Borges, O., Carvalho, J., Correia, P., Silva, A., 2007. Lipid and fatty acid profiles of
Castanea sativa Mill. Chestnuts of 17 native Portuguese cultivars. Journal of
Food Composition and Analysis 20, 80-89.
Botu, M., Achim, Gh., Turcu, E., 1999. Evaluation of some chestnut selections from
the population formed into the ecological conditions from the North – East of
Oltenia. Acta Horticulturae 494, 77-83.
Breisch, H., 1995. Châtaignes et marrons. Editions Centre Technique Interprofissionel
des Fruits et Legumes, Paris, 293 pp.
Guidelines for the conduct of testes for distinctness, homogenity and stability. Chest-
nut (Castanea sativa Mill.) 1989. International union for the protection of new
varieties of plants. UPOV 23 pp.
Outros Volumes desta Colecção
Caracterização de Castas Cultivadas na
Região Vitivinícola de trás-os-Montes
Sub-regiões de Chaves,
Planalto Mirandês e Valpaços
Avaliação e Caracterização de Variedades de CastanheiroNa Área da DRAP Norte
Na região de Trás-os-Montes, o castanheiro encontra as condições edafo-climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento vegetativo e frutificação. Nesta região existem, desde 1994, três Denominações de Origem Protegida (DOP): Castanha da Terra Fria, Castanha da Padrela e Castanha dos Soutos da Lapa. A criação destas DOP teve como principais objectivos a preservação e valorização do património genético de castanheiro. Neste âmbito, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte procedeu à prospecção, avaliação e caracterização de variedades regionais de castanheiro, na sua área de jurisdição. Pretende-se, com este trabalho, compilar alguns dos resultados obtidos de forma a constituir um meio de divulgação útil na decisão sobre a escolha das variedades na instalação do souto, no sentido de melhorar a sua produtividade.