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Artigo de Simone Ferreira sobre uma avaliação realizada entre vários leitores de telas para cegos

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Page 1: Avaliação de softwares leitores de tela para apoio a inclusão digital de portadores de necessidades visuais

II Simpósio de Computação do AraguaiaDe 25 a 29 de outubro de 2010 – http://araguaia.ufmt.br/computacao/sca2010

AVALIAÇÃO DE SOFTWARES LEITORES DE TELA PARA APOIO A INCLUSÃO DIGITAL DE PORTADORES DE NECESSIDADES VISUAIS

Simone de Oliveira Mendes1, Ruy Ferreira2

1 Licencianda em Informática – Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)Rodovia Rondonópolis-Guiratinga (MT 270) Km 06 - Bairro Sagrada Família –

Rondonópolis - MT- Brasil

2 Prof. Dr. da Licenciatura em Informática - Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - Rodovia Rondonópolis-Guiratinga (MT 270) Km 06 - Bair-

ro Sagrada Família – Rondonópolis - MT- Brasil

{[email protected]; [email protected]}Resumo.O avanço da tecnologia transformou o computador em uma ferramenta cada vez mais indispensável às atividades humanas, é um meio importantíssimo de comunicação entre as pessoas, bem como para a realização de serviços. Um aspecto importante é o fato de como essa tecnologia tem evoluído rapidamente, pois as interfaces têm sido desenvolvidas de modo a aperfeiçoar o relacionamento entre homem e máquina. Entretanto, uma parte da população não pode desfrutar dos recursos gráficos de imagem que essa tecnologia oferece: os deficientes visuais. De acordo com Silveira (2007), para que o deficiente visual se sinta incluído digitalmente é necessário que tenha recursos de acessibilidade, o que significa a participação nas atividades que incluem o uso de produtos, serviços, informação e tecnologias, bem como a utilização dos recursos que o computador oferece. Desse modo, existem alguns softwares que os auxiliam nessa inclusão, como os leitores de tela: DOS-VOX, VIRTUAL VISION, NVDA, ORCA e o JAWS, que possibilitam o uso do computador através de uma síntese de voz através de comandos do teclado. A estrutura física dos componentes de hardware para a sua utilização são as mesmas, necessitando apenas de recursos auditivos (REZENDE, 2005). Além disso, é necessária a alfabetização em relação ao teclado utilizado, para que eles possam reconhecer as teclas que serão utilizadas, caso não tenham esse conhecimento anterior à deficiência. Segundo Silveira, Heidrich e Bassani (2007), a importância em dar acessibilidade a pessoas com deficiência visual, justifica realizar a avaliação utilizando o modelo de qualidade de software NBR ISO/IEC 9126. O que implica em aplicar o modelo avaliativo a pelo menos cinco usuários deficientes visuais totais, já utilizadores dessas tecnologias, e assim ter uma avaliação real e precisa, uma vez que esses avaliadores são os próprios usuários que utilizam essas tecnologias inclusivas. Nesse sentido, baseado no modelo de qualidade acima citado, entende-se como pertinente para esse estudo as características: Funcionalidade; Conformidade; Usabilidade e Eficiência, que estão relacionados ao nivel do usuário. Assim, após entrevista com alguns usuários desses softwares em Centro de Reabilitação na cidade e discussão entre a teoria revisada e os dados coletados na análise de campo. verificou-se a necessidade de investimentos à esses leitores gratuitos, uma ves que o de melhor qualidade, de acordo com a avaliação segundo tais critérios são os leitores pagos.

Palavras-chave: softwares, qualidade, deficientes visuais.