avaliação de satisfação dos alunos do curso de engenharia de controle e automação – ifsp:...
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Este trabalho procurou fazer uma auto-avaliação do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo – campus São Paulo, a partir da avaliação de satisfação dos alunos obtida através de pesquisa de opinião, como subsídio ao Núcleo Docente Estruturante (NDE) para auxiliar nas suas decisões de reavaliação das propostas didático-pedagógicas.TRANSCRIPT
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA - IFSP
CAMPUS SO PAULO
PAULO ROBERTO GOMES
AVALIAO DE SATISFAO DOS ALUNOS
DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMACO
- UMA AUTO-AVALIAO -
SO PAULO SP
2015
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PAULO ROBERTO GOMES
AVALIAO DE SATISFAO DOS ALUNOS
DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAO
- UMA AUTO-AVALIAO -
Monografia apresentada ao Instituto Federal de
Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo
campus So Paulo como requisito para o ttulo de
Especialista em Formao de Professores nfase
no Magistrio Superior.
Orientador: Prof. Me. Mrio Srgio Cambraia
SO PAULO SP
2015
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G616a Gomes, Paulo Roberto.
Avaliao de satisfao dos alunos do curso de Engenharia de
Controle e Automao IFSP: uma auto-avaliao / Paulo Roberto Gomes. So Paulo: [s.n.], 2015.
63 f.
Orientador: Prof. Me. Mario Sergio Cambraia.
Monografia (Especializao Lato Sensu em Formao de
Professores com nfase no Magistrio Superior) - Instituto Federal de
Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo, IFSP, 2015.
1. Avaliao de curso 2. Auto-avaliao 3. Pesquisa de
satisfao de curso 4. Avaliao de alunos I. Instituto Federal
de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo II. Ttulo
CDU 370.0
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PAULO ROBERTO GOMES
AVALIAO DE SATISFAO DOS ALUNOS
DO CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE DE AUTOMAO
- UMA AUTO-AVALIAO -
Monografia apresentada ao Instituto Federal de Educao,
Cincia e Tecnologia de So Paulo IFSP, como requisito para o ttulo de
Especialista em Formao de Professores.
rea de Concentrao: Magistrio Superior.
Data de aprovao: 08 de abril de 2015
___________________________________________
Prof. Me. Mrio Srgio Cambraia
___________________________________________
Prof. Dra. Alda Roberta Torres
___________________________________________
Prof. Me. Wagner de Aguiar
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AGRADECIMENTOS
Ao professor Mario Sergio Cambraia pela
orientao e pelo constante estmulo
transmitido durante todo o trabalho.
Aos meus companheiros, coordenadores,
professores e tcnicos da rea de
eletrotcnica, pelo incentivo e suporte
contnuo e a todos aqueles que contriburam,
direta ou indiretamente, na execuo deste
trabalho.
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A estratgia ope-se ao programa, ainda que possa
comportar elementos programados. O programa a
priori de uma sequncia de aes tendo em vista um
objetivo. O programa eficaz, em condies externas
estveis, que possam ser determinadas com
segurana. Mas as menores perturbaes nessas
condies desregulam a execuo do programa e o
obrigam a parar. A estratgia procura incessantemente
reunir as informaes colhidas e os acasos
encontrados durante o percurso.
Todo nosso ensino tende para o programa, ao passo
que a vida exige estratgia e, se possvel,
serendipidade e arte. (Edgard Morin)
Serendipidade: ato de procurar uma coisa e achar outra; o imprevisto. Serendip era o nome de uma
ilha ao sul da ndia, que depois se chamou Ceilo e hoje denominada Sri Lanka; segundo um conto oriental, trs prncipes de Serendip, percorrendo seus territrios, fizeram importantes e inesperadas descobertas. Usa-se o termo para designar a descoberta fortuita, mas frtil para que capaz de combinar acaso e sagacidade. (Aranha, M. L. A. Histria da Educao e da Pedagogia: Geral e do Brasil. 3 ed. So Paulo: Moderna, 2006. Pag. 365)
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RESUMO
Este trabalho procurou fazer uma auto-avaliao do curso de Engenharia de
Controle e Automao do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do
Estado de So Paulo campus So Paulo, a partir da avaliao de satisfao dos
alunos obtida atravs de pesquisa de opinio, como subsdio ao Ncleo Docente
Estruturante (NDE) para auxiliar nas suas decises de reavaliao das propostas
didtico-pedaggicas.
Para isso foi elaborado questionrio buscando obter informaes nas
seguintes dimenses de interesse: desenvolvimento do contedo programtico,
materiais e equipamentos de suporte atividade didtica, forma de avaliao do
aprendizado, detalhamento do cumprimento dos objetivos de cada componente
curricular e aspectos scio-econmicos.
Os dados foram consolidados em forma de tabelas e grficos que facilitam a
visualizao, comparao e anlise dos resultados obtidos.
As informaes resultantes indicam o grau de satisfao dos alunos, em cada
mdulo/semestre, de tal forma a se obter um panorama bastante abrangente e
detalhado que permite o acompanhamento da evoluo dos conhecimentos
transmitidos.
Os resultados obtidos neste trabalho comprovaram a validade de pesquisas
de opinio como ferramenta para a reavaliao peridica das prticas de ensino.
Teve ainda o mrito de contribuir para a aprovao do curso junto ao Comit de
Avaliao do MEC.
Palavras-chave: Avaliao de curso. Auto-avaliao. Pesquisa de satisfao de
curso. Avaliao de alunos.
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ABSTRACT
This study sought to do a self-evaluation of the course of Automation and
Control Engineering of the Federal Institute of Education, Science and Technology of
So Paulo campus So Paulo, from measuring student satisfaction, obtained
through survey, as a subsidy to the Structuring Lecturer Center (Ncleo Docente
Estruturante - NDE) to assist in their decisions on the reappraisal of didactic and
pedagogical proposals.
In order to do that, a questionnaire was devised for seeking information about
the following interest dimensions: curriculum development, materials and support
equipment for didactic activities, means of learning assessment, detailing fulfillment
of objectives of each curriculum component and socio-economic aspects.
The data was consolidated in tables and graphs in order to facilitate
visualization, comparison and analysis of the results.
The resulting information indicates the degree of students satisfaction in each
module / semester, so as to obtain a very comprehensive and detailed overview that
allows monitoring the evolution of transmitted knowledge.
The results obtained in this study confirmed the validity of surveys as a tool for
periodic re reassessment of teaching practices. It also had the merit of contribute to
the approval of the course by the MEC Evaluation Committee.
Keywords: Course evaluation. Self-assessment. Course satisfaction survey.
Evaluation of students.
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LISTA DE GRFICOS
Grfico 1 - Distribuio de Alunos pesquisados por mdulos semestrais..................37
Grfico 2 - Avaliao Global do Curso de Eng. de Controle e Avaliao...................38
Grfico 3 - Avaliao Global do 1 Semestre N1....................................................40
Grfico 4 - Avaliao Global do 3 Semestre N3 ...................................................41
Grfico 5 - Avaliao Global do 4 Semestre N4 ...................................................42
Grfico 6 - Avaliao Global do 5 Semestre N5 ...................................................43
Grfico 7 - Avaliao Global do 6 Semestre N6 ...................................................44
Grfico 8 - Avaliao Global do 7 Semestre N7 ...................................................45
Grfico 9 - Avaliao Global do 8 Semestre N8 ...................................................46
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Comparao entre o total de alunos matriculados versus o total
de alunos pesquisados.............................................................................36
Tabela 2 - Compilao dos dados de pesquisa Total Geral....................................39
Tabela 3 - Avaliao Global do 1 Semestre N1.....................................................40
Tabela 4 - Avaliao Global do 3 Semestre N3 ....................................................41
Tabela 5 - Avaliao Global do 4 Semestre N4 ....................................................42
Tabela 6 - Avaliao Global do 5 Semestre N5 ....................................................43
Tabela 7 - Avaliao Global do 6 Semestre N6 ....................................................44
Tabela 8 - Avaliao Global do 7 Semestre N7 ....................................................45
Tabela 9 - Avaliao Global do 8 Semestre N8 ....................................................46
Tabela 10 - Informaes Gerais - Questionrio Socioeconmico Total..................47
Tabela 11 - Formulrio de compilao de dados de pesquisa Disciplinas.............48
Tabela 12 Avaliao do componente curricular N1CD1 Clculo Diferencial e
Integral para Engenharia 1......................................................................52
Tabela 13 - Avaliao do componente curricular N5LPF Laboratrio de
Processos de Fabricao .......................................................................52
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
A4 - Folha de papel medindo 210 mm de largura e 297 mm de altura
CAPES - Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior
CONAES - Comisso Nacional de Avaliao da Educao Superior
CPA - Comisso Prpria de Avaliao
ECA - Engenharia de Controle a Automao
ENADE - Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
ENEM - Exame Nacional do Ensino Mdio
IES - Instituio de Ensino Superior
IFSP - Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo
MEC - Ministrio da Educao
NDE - Ncleo Docente Estruturante
NZQA - New Zealand Qualifications Authority
SINAES - Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior
SiSU - Sistema de Seleo Unificado
SP - So Paulo
UNESP - Universidade Estadual Paulista
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LISTA DE ABREVIATURAS DE COMPONENTES CURRICULARES
Cdigo Componente Curricular
N1CD1 - Clculo Diferencial e Integral para Engenharia I
N1FT1 - Fsica Terica para Engenharia I
N1FE1 - Fsica Experimental para Engenharia I
N1EFS - Educao Fsica
N1PC1 - Programao de Computadores I
N1GAV - Geometria Analtica e Vetores
N1DE1 - Desenho para Engenharia I
N1QUT - Qumica Terica para Engenharia
N1QUE - Qumica Experimental para Engenharia
N1CEX - Comunicao e Expresso
N1EN1 - Introduo Engenharia I
N2CD2 - Clculo Diferencial e Integral para Engenharia II
N2FT2 - Fsica Terica para Engenharia II
N2FE2 - Fsica Experimental para Engenharia II
N2ALN - lgebra Linear
N2DE2 - Desenho para Engenharia II
N2PES - Probabilidade e Estatstica
N2CNU - Clculo Numrico
N2PC2 - Programao de Computadores II
N2EN2 - Introduo Engenharia II
N3CD3 - Clculo Diferencial e Integral para Engenharia III
N3LB1 - Laboratrio Integrado I
N3CE1 - Circuitos Eltricos I
N3FTR - Fenmenos de Transporte
N3RMA - Resistncia dos Materiais
N3MEG - Mecnica Geral
N3ED1 - Eletrnica Digital I
N4CME - Cincias dos Materiais para Engenharia
N4ELM - Eletromagnetismo
N4CE2 - Circuitos Eltricos II
N4LB2 - Laboratrio Integrado II
N4PRF - Processos de Fabricao
N4ED2 - Eletrnica Digital II
N4EMQ - Elementos de Mquinas
N4EO1 - Eletrnica I
N4CIA - Cincias do Ambiente
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Cdigo Componente Curricular
N5CV1 - Converso de Energia I
N5EO2 - Eletrnica II
N5LB3 - Laboratrio Integrado III
N5LB4 - Laboratrio Integrado IV
N5ED3 - Eletrnica Digital III
N5LPF - Laboratrio de Processos de Fabricao
N5IEI - Instalaes Eltricas Industriais
N5MOD - Modelagem de Sistemas
N6SC1 - Sistemas de Controle I
N6LB5 - Laboratrio Integrado V
N6LB6 - Laboratrio Integrado VI
N6MCL - Microcontroladores
N6CV2 - Converso de Energia II
N6STC - Sistemas Trmicos para Controle
N6EOP - Eletrnica de Potncia
N6INR - Introduo Robtica
N7SC2 - Sistemas de Controle II
N7CPR - Controle de Processos
N7SRV - Servomecanismo
N7GPR - Gesto de Produo
N7INS - Instrumentao
N7CLP - Controlador Lgico Programvel
N7LB7 - Laboratrio Integrado VII
N7LB8 - Laboratrio Integrado VIII
N8INF - Informtica Industrial
N8SC3 - Sistemas de Controle III
N8GQU - Gesto de Qualidade
N8APD - Automao Predial
N8CDG - Controle Digital
N8LB9 - Laboratrio Integrado IX
N8LB0 - Laboratrio Integrado X
N9MTC - Mtodo do Trabalho Cientfico
N9IAA - Inteligncia Artificial Aplicada Automao
N9PJE - Projeto Experimental
N9RSS - Responsabilidade Social
N9GFI - Gesto Financeira
N9ECN - Economia
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Cdigo Componente Curricular
N10ST - Segurana do Trabalho
N10AG - Administrao e Gesto
N10LA - Legislao Aplicada
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SUMRIO
1. INTRODUO ...................................................................................................... 16
2. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS .............................................................. 22
2.1 BREVE REVISO DA LITERATURA .................................................................. 25
3. DESENVOLVIMENTO DO QUESTIONRIO ........................................................ 30
3.1 DADOS OBTIDOS .............................................................................................. 35
4. ESTUDO DE CASO .............................................................................................. 36
4.1 APRESENTAO DOS DADOS ........................................................................ 37
4.2 CONSIDERAES SOBRE OS DADOS ............................................................ 49
4.3 EXEMPLOS DE ANLISE DOS DADOS ............................................................ 50
5. CONCLUSES ..................................................................................................... 54
5.1 TRABALHOS FUTUROS .................................................................................... 57
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................................... 58
APNDICE ................................................................................................................ 61
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Captulo 1
1. INTRODUO
O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de So Paulo IFSP
foi fundado em 1909, como Escola de Aprendizes Artfices. Durante seus 106 anos
de histria, recebeu, tambm, os nomes de Escola Tcnica Federal de So Paulo e
Centro Federal de Educao Tecnolgica de So Paulo. Em dezembro de 2008 foi
transformado em Instituto e passou a ter relevncia de universidade. Com a
mudana, o Instituto Federal de So Paulo, que historicamente oferece cursos
tcnicos e tecnolgicos, passa a ter autonomia para oferecer novos cursos.
Dentre os vrios cursos oferecidos, o curso de Engenharia e Controle da
Automao um curso particularmente importante por ser pioneiro na rea de
engenharia em toda a rea de abrangncia do Instituto Federal de Educao,
Cincia e Tecnologia de So Paulo IFSP. A primeira turma teve incio no segundo
semestre de 2007, portanto durante o perodo de transio para a transformao
para Instituto Federal. Esta primeira turma tem concluso prevista para o primeiro
semestre de 2012.
O curso de Engenharia e Controle de Automao composto por dez
semestres letivos. No momento em que foi realizado este trabalho, estava em curso
o oitavo semestre letivo, o que significava que ainda no tinha ocorrido a concluso
do total de semestres previstos e, portanto, no possua turma que tivesse
integralizado o curso. Tambm se deve ressaltar que o curso ainda no tinha
passado pela avaliao do MEC visando a sua aprovao para posterior
reconhecimento formal, de acordo com os critrios adotados por aquela instituio.
O reconhecimento s dado aps o resultado da avaliao feita quando a primeira
turma do novo curso completa entre 50% e 75% de sua carga horria prevista1
(MEC, 2010) [1].
1 Reconhecimento quando a primeira turma do novo curso completa entre 50% e 75% de sua
carga horria, a instituio deve solicitar seu reconhecimento ao MEC. feita ento uma segunda avaliao para verificar se foi cumprido o projeto apresentado para autorizao. O reconhecimento de curso condio necessria para a validade nacional dos respectivos diplomas. (MEC Cartilha Qualidade da Educao Superior, 2010, p. 5)
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Neste cenrio, era de suma importncia conhecer de forma detalhada a
opinio que os estudantes tinham a respeito do curso e de seu desenvolvimento.
Este conhecimento permitiria o acompanhamento do desenrolar das atividades
didticas e sua verificao quanto ao escopo planejado. Este conhecimento faria
tambm parte do rol de itens a serem verificados pelos inspetores do MEC2 em suas
visitas de avaliao que ocorreriam em um futuro prximo.
Este trabalho se desenvolveu buscando obter informaes dos alunos atravs
de pesquisa de opinio de forma a preencher a necessidade de se buscar o
aperfeioamento do ambiente acadmico e das condies de desenvolvimento do
conhecimento. A auto-avaliao, proposta deste trabalho, era permitir obter
informaes sobre o andamento do curso de graduao, utilizando tcnicas de
pesquisa de opinio, de forma a obter parmetros confiveis para o
acompanhamento e aperfeioamento do ambiente didtico.
O acompanhamento do desempenho de cursos no prtica difundida e
aplicada com a frequncia e aprofundamento necessrio ao atendimento dos
objetivos e anseios do corpo discente, o que fez deste trabalho um desafio ao
buscar tornar este tema relevante no ambiente acadmico.
Ter informaes atualizadas e consolidadas a respeito de cursos de
graduao so as condies de partida para uma anlise que permita promover a
melhoria das condies de ensino e dos procedimentos didtico-pedaggicos.
Vale ressaltar que o objetivo buscado tem particular importncia pois seria
umas das principais motivaes para o desenvolvimento de uma metodologia prpria
direcionada e aplicada inicialmente a este curso mas com a possibilidade de ser um
instrumento capaz de ser facilmente ajustado para atender demandas de outros
cursos oferecidos.
2 PORTARIA N 2, de 5 janeiro de 2009, ver Quadro dos Pesos das Dimenses, item 1.2
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2. OBJETIVOS
O trabalho teve como escopo fundamental retratar a opinio dos alunos de
Engenharia de Controle e Automao quanto ao desenvolvimento do curso, quanto
aos aspectos relativos aos recursos auxiliares e quanto ao sistema de avaliao.
Subsidiariamente obtivemos uma perspectiva scio-econmica do grupo e uma
identificao refinada de cada um dos componentes curriculares ministrados em
cada mdulo semestral em curso.
A anlise das respostas da pesquisa tem como intuito principal auxiliar os
Coordenadores de rea e/ou Pedaggico nas suas propostas didtico-pedaggicas,
tornando o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo.
Assim, concisamente, o processo investigativo buscou:
- Obter informao sobre o grau de satisfao dos alunos sobre o curso de
Engenharia de Controle e Automao.
- Caracterizar o estgio atual da aceitao do curso em andamento pelos
alunos.
- Obter o perfil socioeconmico do conjunto de alunos do curso.
- Avaliar quais possveis desdobramentos poderiam ocorrer nas prticas e
organizaes didticas.
- Propor aes e procedimentos de readequao que atendam as
expectativas de qualidade didtico-pedaggica.
3. JUSTIFICATIVA
O atual estgio de desenvolvimento da sociedade brasileira apresenta, em
sua evoluo histrica, a necessidade de crescimento da transparncia e
participao da sociedade nos temas que norteiam as suas relaes. Na rea da
educao, essa necessidade ainda mais premente, tendo em vista a rpida
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evoluo da tecnologia e transformao que ela causa na sociedade. Portanto
necessria uma avaliao constante do horizonte de possibilidades e alternativas,
onde a educao tem papel preponderante na participao da construo e
desenvolvimento desta sociedade marcada pela tecnologia, que exige avaliaes e
reavaliaes constantes para buscar acompanhar o estado da arte tecnolgico. Este
panorama relativamente novo e se distancia das prticas educacionais ainda
vigentes, onde, na grande maioria das instituies de ensino, h a proposta de
determinado curso ou formao e cabe aos estudantes optar pela proposta
apresentada, sem nenhuma possibilidade de ter algum tipo de interveno na
aplicao do conjunto de aes e atividades didtico-pedaggicas preparadas
antecipadamente.
O ambiente de ensino vem se alterando e tem particular relevncia as
polticas de governo na rea educacional, o que determina e estimula a mudana de
posturas por todas as partes que compem o sistema de ensino.
As instituies de ensino vm sendo encorajadas a buscar novas posturas e
procedimentos para se adequarem s novas propostas de educao, onde o
conhecimento construdo com a participao de todos os agentes do processo
educativo. Instituies, professores e alunos so os participantes imediatos do
processo, porm esto relacionados intimamente em atender os desejos e anseios
da famlia, do mercado de trabalho e da sociedade como um todo.
O universo de ensino complexo, porm, um ponto que merece destaque a
viso que o aluno tem ao se deparar com o desafio da aprendizagem. nesse
momento que sua opinio relevante, com relao aos mtodos didticos previstos
e utilizados, os recursos de apoio designados para cada atividade e a forma de
acompanhamento e avaliao. Busca-se, assim, obter uma metodologia para a
apropriao do conhecimento da forma mais adequada e eficiente, visando,
sobretudo, sua aplicao e utilizao no desempenho de atividades posteriores
concluso de seu perodo de formao.
Vale ressaltar ainda que os recursos envolvidos no sistema de ensino so
relevantes e no podem ser menosprezados. O prprio ensino pblico, que neste
caso custeado pelo conjunto da sociedade por intermdio do governo federal, tem
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como viso norteadora a busca permanente da utilizao de recursos pblicos de
forma a atingir os objetivos desejados dentro de parmetros adequados de
qualidade. Ter um balizamento baseado na opinio dos sujeitos dos aprendizados
permite alocar os esforos de modo mais assertivo para o atingimento desses
objetivos.
De fato, pesquisas como esta devem ocorrer periodicamente ao longo dos
cursos, como ferramenta de acompanhamento objetivando sempre busca do
aperfeioamento constante e permanente dos cursos ministrados. Esse
aperfeioamento tem como elemento fundamental, em ltima instncia e razo de
sua ateno, o estmulo para a recepo e apropriao pelos estudantes dos
conhecimentos ministrados.
Como decorrncia desta busca constante de aperfeioamento dos saberes
ministrados aos alunos, necessrio o acompanhamento dos resultados que visam
a atender aos objetivos pedaggicos. A maneira mais imediata para isso dar
oportunidade para que a comunidade discente de cada curso realimente a instituio
com suas opinies, pareceres, sugestes e desejos. Da a importncia de se realizar
pesquisas peridicas, de onde se possam extrair informaes teis na reavaliao
dos cursos. Torna-se assim um caminho de melhoramento da relao ensino-
aprendizagem assim como um mapeamento dos acertos e no acertos entre a
pessoa-aluno e a instituio-escola. Verifica-se ento que h a possibilidade de se
ter uma pesquisa com abrangncia que vai alm da sala de aula.
Acima de tudo, o objetivo a ser buscado o envolvimento de toda
comunidade escolar, formados pelos docentes, discentes e o corpo administrativo,
em prol do aperfeioamento permanente e da atualizao constante do curso em
andamento, o que foi foco deste estudo.
Este conhecimento permite aperfeioar as metodologias e recursos utilizados
no processo de ensino-aprendizagem, fazendo as correes que porventura sejam
identificadas ao trmino desta anlise e tambm reforar tcnicas que apresentem
boa receptividade e efetividade para se obter os resultados esperados.
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4. ORGANIZAO GERAL DESTE DOCUMENTO
O presente trabalho est organizado da seguinte forma:
O captulo 1: contm a descrio do escopo deste trabalho, os objetivos
buscados no processo investigativo e a viso de sua importncia no cenrio
educacional.
No captulo 2: apresentada a formulao metodolgica que desenvolvida
para a execuo da proposta assim como uma breve reviso da literatura sobre o
tema.
No captulo 3: apresenta o desenvolvimento das diversas partes que constitui
o Formulrio de Avaliao de Curso, individualiza os itens que o compem e tece as
consideraes iniciais sobre os dados obtidos.
No captulo 4: foi desenvolvido um estudo de caso para apresentar e analisar
a proposta de pesquisa, com dados reais obtidos junto ao corpo discente.
No captulo 5: so apresentados as concluses, os comentrios finais e as
propostas de possveis trabalhos futuros, seguido pelas referencias bibliogrficas e
apndices.
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Captulo 2
2. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS
O procedimento de seleo do tema para essa monografia passou pela
consulta aos professores e coordenadores das reas e sub-reas de Eletrotcnica,
na busca de sugestes e identificao de necessidades no atendidas. Em
decorrncia destas interaes, foi identificada a necessidade de se obter uma
pesquisa de opinio e satisfao dos estudantes das reas de engenharia e
tecnologia.
Esta necessidade, em particular referente ao curso de Engenharia de
Controle e Automao, tem carter especial por se tratar de um curso pioneiro nesta
rea e os professores componentes do Ncleo Docente Estruturante (NDE) 3, que
a instncia responsvel pela formulao do projeto pedaggico do curso, sua
implementao e desenvolvimento4, necessitavam de informaes consistentes
sobre o andamento do curso. Ademais, o curso naquele momento, estaria entrando
em breve em processo de reconhecimento pelo MEC e um dos itens de sua
avaliao a identificao das opinies dos alunos sobre o curso em andamento.
Inicialmente buscou-se uma anlise abrangente do curso, composto por seus
vrios mdulos semestrais, permitindo uma viso global do sistema de ensino-
aprendizagem. Posteriormente, foi analisado individualmente cada mdulo, visando
a obter informaes particularizadas de cada pergunta formulada e maior preciso
diagnstica. E ainda, para se ter uma viso abrangente ainda maior do alunato,
procedeu-se a uma investigao do perfil socioeconmico, sendo este um fator
relevante na preparao dos contedos para o atendimento das expectativas de
conhecimento dos alunos.
Observamos que esta forma de obteno de informaes denominada
Pesquisa Qualitativa e largamente utilizada nas cincias humanas tendo como
escopo buscar compreender os fenmenos humanos e sociais, isto , as relaes
3 Parecer CONAES N 4 de 17 de junho de 2010, sobre o Ncleo Docente Estruturante NDE.
4 MEC Portaria n 147, de 2 de fevereiro de 2007.
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entre seus significados. (Enquanto as cincias naturais, tendo como centro de
referncia a Fsica Clssica, tm por base a matemtica e o raciocnio lgico, onde o
objetivo buscar explicaes sobre os fenmenos, ou seja, as relaes causais
entre eles).
sempre recomendvel e necessrio identificar e caracterizar a opinio dos
estudantes com relao ao desenvolvimento das etapas de ensino. Dentre as vrias
formas de se obter esta informao est a pesquisa de opinio, por ser abrangente a
todos os participantes de cada mdulo/semestre e permitir uma anlise estatstica
dos dados, fornecendo ao mesmo tempo um panorama completo do andamento de
todos os mdulo/semestre, assim como uma informao pormenorizada quando
analisamos cada resposta dada a cada pergunta realizada. Estas caractersticas de
disposio metdica geral referente pesquisa de opinio se aplicam totalmente ao
que se pretende obter junto aos alunos do curso de Engenharia de Controle e
Automao.
A obteno das informaes a respeito da satisfao do curso foi realizada
utilizando-se de questionrio de opinio, no formato de um formulrio, composto por
questes de respostas fechadas5.
O questionrio foi formado por perguntas orientadas a obter informaes
acerca de dimenses relacionadas ao desenvolvimento do curso, aos recursos
auxiliares utilizados de forma complementar a cada contedo programtico e forma
de verificao do aprendizado. Tambm com grande importncia, havia ainda
questes relativas a se obter uma viso panormica socioeconmica do grupo e na
parte final do questionrio constava uma avaliao pessoal mais refinada relativa a
cada matria cursada no mdulo.
O formulrio de pesquisa necessitou ser de tal forma conciso e racionalizado
que pudesse ser operacionalizado em uma nica folha de papel tamanho A4 (210
mm x 297 mm), utilizando sua frente e seu verso para constituir uma nico elemento
a ser fornecido ao aluno, visando facilitar seu manuseio, otimizar a utilizao de
5 As questes de resposta fechada so aquelas nas quais o inquirido apenas seleciona a opo (entre
as apresentadas), que mais se adqua sua opinio.
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matria prima para sua reproduo e agilizar a posterior manipulao para
compilao dos dados e arquivamento.
Aps a consolidao dos princpios e critrios propostos nos pargrafos
anteriores, o questionrio foi aplicado em um grupo de controle com o propsito de
pr-teste visando a sua validao final para aplicao aos alunos. Em decorrncia
deste pr-teste, alguns ajustes se fizeram necessrios e foram implementados antes
da verso final ter sua solicitao de impresso expedida. Este grupo de controle foi
formado por representantes do corpo docente e da equipe de coordenao do curso.
Deveria responder ao questionrio o maior nmero possvel de alunos de
cada um dos mdulos semestrais, de forma a se obter uma amostra o mais prximo
possvel da populao a ser analisada. Para isto, a coordenao do curso promoveu
uma reunio com os docentes do curso e, elegeu e orientou um professor de cada
mdulo, para aplicar o questionrio. Vrios cenrios foram considerados para
aplicao do questionrio visando mitigar possveis influncias que pudessem
interferir de maneira consistente na coleta de informaes. O perodo
estrategicamente escolhido foi a semana de avaliao, criando assim as condies
para se obter a maior frequncia possvel dos alunos. Ressalte-se, ainda, que no
era necessria a identificao do aluno, preservando assim sua identidade e
deixando-o em condies adequadas para fazer uma avaliao o mais fiel possvel
sua anlise e percepo.
Os dados obtidos foram consolidados e estatisticamente analisados atravs
das tcnicas da Estatstica6 [2] Descritiva7 [3], inicialmente por turma/semestre e,
posteriormente, sumarizados para se obter uma viso geral do desempenho do
curso. Os resultados obtidos compem o Estudo de Caso que ser detalhado no
Captulo 4.
6 A Estatstica e uma parte da Matemtica Aplicada que fornece mtodos para a coleta, organizao,
descrio, anlise e interpretao de dados e para a utilizao dos mesmos na tomada de decises. (Crespo, 2002. p. 13)
7 Estatstica Descritiva a parte da Estatstica que tem por objeto descrever os dados observados.
(Ermes, 1999. p. 14).
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25
2.1 BREVE REVISO DA LITERATURA
As informaes obtidas, a partir da aplicao de questionrio, sobre a
satisfao do desenvolvimento de cursos utilizando-se de questionrio de opinio,
composto por questes fechadas, compondo um formulrio perfeitamente aplicvel
ao objetivo proposto. Gil confirma tal procedimento que coloca: o formulrio, em
virtude de suas caractersticas, constitui a tcnica mais adequada para a coleta de
dados em pesquisas de opinio pblica e de mercado. (Gil, 1989, p.95) [4]
As pesquisas so uma importante ferramenta na obteno peridica de
informaes ao longo dos cursos e contribuem sobremaneira para o seu constante e
permanente aperfeioamento. O elemento fundamental desse processo de
aperfeioamento , em ltima instncia, em como o estudante recebe e se apropria
dos conhecimentos ministrados.
Esta uma preocupao permanente dos educadores e gestores da
educao. Marcos T. Masetto faz uma reflexo:
De uma preocupao total e exclusivamente voltada para a transmisso de informaes e experincias, iniciou-se um processo de buscar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos; de aperfeioar sua capacidade de pensar; de dar um significado para aquilo que era estudado, de perceber a relao entre o que o professor tratava em aula e sua atividade profissional; de desenvolver a capacidade de construir seu prprio conhecimento, desde coletar informaes at a produo de um texto que revele esse conhecimento. Superando a formao voltada apenas para o aspecto cognitivo, o que se busca que o aluno em seus cursos superiores esteja desenvolvendo competncias e habilidades que se espera de um profissional capaz e de um cidado responsvel pelo desenvolvimento de sua comunidade. Isto fez com que os cronogramas curriculares se abrissem para atividades prticas integrando-se com teorias estudadas e a discusso de valores ticos, sociais, polticos, econmicos, por ocasio do estudo de problemas tcnicos, integrando-se anlise terico-tcnica de determinada situao com os valores humanos e ambientais presentes e decorrentes da soluo tcnica apresentada. (Masetto, 2003, p.19). [5]
-
26
Como decorrncia desta busca constante de aperfeioamento dos modos e
maneiras de se apresentar os saberes aos alunos, necessrio o acompanhamento
dos resultados que visam a atender aos objetivos pedaggicos. A maneira mais
imediata para isso dar oportunidade para que a comunidade discente de cada
curso realimente a instituio com suas opinies, pareceres, sugestes e desejos.
Da a importncia de se realizar pesquisas peridicas, de onde se possam extrair
informaes teis na reavaliao dos cursos. Torna-se assim um caminho de
melhoramento da relao ensino-aprendizagem assim como um mapeamento dos
acertos e no acertos entre a pessoa-aluno e a instituio-escola. Verifica-se ento
que h a possibilidade de se ter uma pesquisa com abrangncia que vai alm da
sala de aula.
Acima de tudo, o objetivo a ser buscado o envolvimento de toda
comunidade escolar em prol do aperfeioamento permanente e da atualizao
constante do curso em andamento, o que foi foco deste estudo.
Como menciona Simon Schwartzman,
Os processos de auto-avaliao, quando bem conduzidos, so um componente da maior importncia na vida da instituio, e isto de dois pontos de vista. Em primeiro lugar, eles so uma excelente ocasio para aumentar o envolvimento e a participao das pessoas na vida de suas instituies, criando assim um clima de mudana e melhoria. Em segundo lugar, ele pode permitir, de fato, que os objetivos institucionais sejam explicitados, que deficincias sejam localizadas. Finalmente, auto-avaliaes podem permitir uma excelente combinao destas duas funes, na medida em que o envolvimento das pessoas faz com que elas se sintam responsveis pela correo dos problemas que encontram, ou pela consecuo dos objetivos que elas mesmas ajudaram a identificar. (Schwartzman, 1989, p. 37) [6]
Portanto, sempre recomendvel e necessrio identificar e caracterizar a
opinio dos estudantes com relao ao desenvolvimento das etapas de ensino.
Dentre as vrias formas de se obter esta informao est a pesquisa de opinio, por
ser abrangente a todos os participantes de cada mdulo/semestre e permitir uma
anlise estatstica dos dados, fornecendo ao mesmo tempo um panorama completo
do andamento de todos os mdulo/semestre, assim como uma informao
pormenorizada quando analisamos cada resposta dada a cada pergunta realizada.
-
27
Este conhecimento permite aperfeioar as metodologias e recursos utilizados
no processo de ensino-aprendizagem, fazendo as correes que porventura sejam
identificadas ao trmino desta anlise e tambm reforar tcnicas que apresentem
boa receptividade e efetividade para se obter os resultados esperados.
Os dados obtidos estatisticamente analisados e interpretados devem ser
disponibilizados para anlise do corpo docente em conjunto com a equipe de
coordenao do curso.
Este procedimento identifica-se com o conceito de formao de grupos de
formao reflexiva, onde a organizao e colaborao sobre a prtica didtica foi
explorada reflexivamente entre os membros componentes do grupo, conforme
proposto por Mere Abramowicz:
A concepo de grupos de formao traz implcita, em seu bojo, a noo de reflexo, que constitui o seu cerne. Em um curso de ensino superior em que pontifica essa concepo de formao, destaca-se a reflexo como fulcro do trabalho, entendida como o pensar sobre a prtica, sobre o cotidiano como ponto de partida para o processo formativo. Em lugar de um contedo predeterminado, fechado, transmitido em um curso convencional, de forma passiva e memorizada, cria-se um espao especial de construo do conhecimento em que a reflexo a mola propulsora do trabalho. (Abramowicz, 2009, p. 138). [7]
Indo um pouco mais alm, porm sem querer com isso fazer nenhuma
comparao com o sistema brasileiro, posto que so realidades muito diferentes,
mas apenas ressaltar as virtudes de prticas de auto-avaliao, podemos utilizar
como referncia o sistema de educao da Nova Zelndia, pas que possui um
sistema educativo internacionalmente reconhecido pela sua excelncia8 [8] e tem por
poltica e estratgia: Construir um sistema de educao de liderana mundial que
prepara todos os neozelandeses com os conhecimentos, habilidades e valores para
serem cidados de sucesso no sculo 21 9 [9]. Podemos ainda ver o destaque que
a auto-avaliao recebe atravs da agncia da Autoridade de Qualificaes (NZQA
New Zealand Qualifications Authority):
8 New Zealand Ministry of Education.
9 New Zealand Ministry of Education.
-
28
A auto-avaliao sem dvida o meio mais poderoso para uma instituio de ensino superior (IES) entender e melhorar o seu desempenho educacional. A auto-avaliao um processo sistemtico de auto-reflexo orientado por dados. dirigido para objetivos coerentes e claramente articulados para subsidiar a tomada de decises e as prticas operacionais. A auto-avaliao em uma organizao tem quatro componentes principais: - Coleta sistemtica de dados. - Anlise de dados rigorosa que leve a concluses vlidas. - Processos reflexivos que envolvem todas as pessoas na
organizao. - A tomada de deciso para a melhoria contnua ligada aos
resultados de um processo auto-reflexivo.10 [10]
O Brasil por sua vez vem desenvolvendo sistemticas de avaliao do ensino
superior nas ltimas trs dcadas, com destacada evoluo nos anos finais do
sculo passado e incio deste.
A mais antiga e duradoura experincia brasileira de aspectos de avaliao da educao superior a dos cursos e programas de ps-graduao, desenvolvida desde 1976 pela Capes. Mas, nas duas ltimas dcadas, discusses e aes relativas avaliao de cursos de graduao, de instituies e do sistema de educao superior envolvendo, de diferentes modos e perspectivas, entidades representativas de professores, estudantes e organismos do governo, levaram implementao de diferentes propostas de
avaliao da Educao Superior. (SINAES, 2009) [11]
Dentro das varias perspectivas em que se desdobram os aspectos a serem
avaliados em uma Instituio de Ensino Superior, a regulamentao incorpora o
conceito de auto-avaliao com a introduo e regulamentao da Comisso Prpria
de Avaliao - CPA a ser implementada em cada instituio e, tendo ainda,
vinculao direta com o Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior
SINAES.
O conceito de auto-avaliao, do ponto de vista de uma CPA, abrange e
integra os vrios aspectos de toda a gama constitutiva de uma IES que devem
passar periodicamente por uma avaliao interna.
A auto-avaliao constitui um processo por meio do qual um curso ou instituio analisa internamente o que e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informaes para analis-las e interpret-las com vistas
10
NZQA New Zealand Qualifications Authority.
-
29
identificao de prticas exitosas, bem como a percepo de omisses e equvocos, a fim de evit-los no futuro. Tem, como eixo central, dois objetivos, respeitadas as diferentes misses institucionais: Avaliar a instituio como uma totalidade integrada que permite a auto-anlise valorativa da coerncia entre a misso e as polticas institucionais efetivamente realizadas, visando melhoria da qualidade acadmica e ao desenvolvimento institucional. Privilegiar o conceito da auto-avaliao e sua prtica educativa para gerar, nos membros da comunidade acadmica, autoconscincia de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e participativos para a sua realizao. (CONAES, 2004) [12]
Assim, uma avaliao de curso atende de forma direta tanto a legislao
quanto as diretrizes educacionais pblicas voltadas ao ensino superior.
Complementarmente, este trabalho apresenta caractersticas que o levam a
ser desenvolvido como um Estudo de Caso, pois tem objetos e objetivos bem
identificados, podendo ser visto tambm como um mtodo de pesquisa, conforme
excerto de definio em Gil, temos:
... um conjunto de dados que descrevem uma fase ou a totalidade do processo social de uma unidade, em suas vrias relaes internas e nas suas fixaes culturais, quer seja esta unidade uma pessoa, uma famlia, um profissional, uma instituio social, uma comunidade ou uma nao (Young, 1960, apud Gil, 1969, p. 59) [4]
Como mtodo de pesquisa, o Estudo de Caso usado em muitas situaes
para contribuir ao conhecimento dos fenmenos individuais, grupais,
organizacionais, sociais, polticos e relacionados. Naturalmente, o Estudo de Caso
um mtodo de pesquisa qualitativa comum nas cincias sociais tais como,
sociologia, cincia poltica, antropologia, educao, etc. Em todas essas situaes, a
necessidade diferenciada dos estudos de caso surge do desejo de entender os
fenmenos sociais complexos.
A decorrncia esperada da execuo deste trabalho foi, portanto, consolidar
informaes para promover a melhoria das condies de ensino e dos
procedimentos didtico-pedaggicos 11 (MEC, 2008) [13].
11
Questionrio Socioeconmico SINAES/ENADE 2008.
-
30
Captulo 3
3. DESENVOLVIMENTO DO QUESTIONRIO
As questes que foram aplicadas basearam-se em perguntas que foram
utilizadas em outras pesquisas com fins equivalentes12. A tcnica de composio da
do questionrio faz uso da Escala de Likert13 [14]. Alguns tpicos foram adicionados
para melhor caracterizar e identificar as necessidades especficas do curso em
questo e estes itens foram inseridos conforme discusso e definio em conjunto
com a equipe de coordenao do curso. O formulrio encontra-se no Apndice A.
O questionrio aplicado composto de quatro partes, ou ncleos de interesse
de informaes, relativas percepo que cada aluno tem sobre estas dimenses
durante o desenvolvimento do curso, de acordo com o semestre em que se
encontra. solicitado ao aluno que avalie sob sua perspectiva cada item de acordo
com uma graduao que vai de No sei a timo. A graduao completa : No
sei; Insuficiente; Regular; Bom; Muito Bom; timo.
No prprio corpo do formulrio para avaliao do curso constou a seguinte
orientao:
Este questionrio visa avaliar os cursos desenvolvidos nesta instituio. Portanto,
pretende-se a partir deste, tornar visvel, caracterizado e mapeado os tipos e graus
de dificuldades encontradas, de modo que seja possvel o encaminhamento de
solues para a melhoria da qualidade do curso. No necessrio que voc se
12
Entre os documentos que foram utilizados como fonte de consulta e que contriburam para a execuo deste trabalho, vale destacar: a) O modelo de avaliao de cursos utilizado pela UNESP-Bauru que apresentou uma formatao que auxiliou na definio da distribuio fsica dos elementos constitutivos da diagramao do texto; (ftp.bauru.unesp.br/Documentos/engenharia/CURSOS/AVALIAO.doc). Acessado em 17/05/2011. b) Questionrio socioeconmico do perfil dos estudantes aplicado pelo SINAES/ENADE (em especial o de 2008), que auxiliou a obtermos um conjunto reduzido e direcionado de questes voltadas nossa realidade acadmica; disponvel em http://portal.inep.gov.br/enade/questionario-do-estudante. c) Formulrio de inscrio IFSP.
13 A Escala Likert um tipo de escala de resposta psicomtrica (escala de mensurao de atitude)
usada comumente em questionrios, e a escala mais usada em pesquisas de opinio. Ao responderem a um questionrio baseado nesta escala, os respondentes especificam seu nvel de concordncia com uma dada afirmao.
-
31
identifique. Em cada questo assinale a alternativa que mais se aproxima de seu
julgamento. Considerando:
5 timo 4 Muito Bom 3 Bom 2 Regular 1 Insuficiente 0 No sei
A seguir solicitado ao aluno que marque a turma a qual faz parte e na qual
cursa o semestre letivo em andamento. Os semestres letivos so identificados com a
letra N seguida de um nmero que correspondente a um dos dez semestres que
integralizam o curso, sendo: N1, N2, N3, N4, N5, N6, N7, N8, N9 e N10.
Visando obter um panorama bastante preciso sobre os vrios aspectos de
desenvolvimento do curso foram utilizadas questes que deveriam ser avaliadas
individualmente de 0 a 5.
As dimenses que devem ser avaliadas se referem a:
A) Quanto ao Desenvolvimento do Curso.
As questes so:
1. A motivao dos alunos foi adequada para a compreenso do curso?
2. As perguntas formuladas pelos professores focalizaram, estimularam e
desencadearam novas idias?
3. As idias principais foram retomadas, resumidas, esclarecidas ou
completadas, quando necessrio?
4. Os exemplos utilizados foram ilustrativos, simples, relevantes e
ajustados aos conceitos principais?
5. O vocabulrio utilizado na apresentao foi preciso, correto, sendo
traduzido quando necessrio?
6. Os professores demonstraram domnio suficiente sobre os assuntos
abordados?
7. Houve seqncia no desenvolvimento do assunto de modo que
facilitasse o entendimento por parte do aluno?
8. Qual o grau de profundidade que foi desenvolvido o curso?
9. As tcnicas de ensino utilizadas foram adequadas aos objetivos
propostos?
-
32
B) Quanto aos Recursos Auxiliares.
As questes so:
10. Os textos utilizados em aula foram adequados, preparados e
utilizados?
11. O uso do material acima foi relevante para melhorar a aprendizagem
do contedo?
12. Os recursos audiovisuais foram utilizados adequadamente?
13. Os laboratrios foram adequados s aulas prticas?
14. As instalaes fsicas foram suficientes para um bom desenvolvimento
do curso?
C) Quanto Avaliao.
As questes so:
15. As avaliaes foram feitas de forma peridica, facilitando a
compreenso e o entendimento do assunto?
16. As avaliaes foram adequadas aos objetivos propostos?
D) Informaes Gerais.
Esta parte do questionrio possui um carter de levantamento de informaes
scio-econmicas dos alunos. Tem como objetivo poder traar um perfil mais
abrangente do aluno e suas condies de contorno quanto sua vida acadmica,
permitindo analisar o curso, e sua estrutura, de forma a considerar as condies
extra classe que contribuem para a formao da identidade coletiva dos alunos.
As questes so:
17. H interesse em outros cursos? Sim ( ) No ( )
18. Qual o perodo do curso de interesse? Manh ( ) Tarde ( ) Noite ( )
19. Forma que ingressou no IF: ENEM/SiSU ( ) Vestibular ( )
Transferncia ( )
20. Qual sua faixa etria? 17 a 25 anos ( ) 26 a 35 anos ( ) acima de
36 anos ( )
-
33
21. Voc se considera: Branco ( ) Pardo ( ) Negro ( ) Oriental ( ) ndio
( ) Outros ( )
22. Renda mensal familiar: At R$ 550,00 ( ) De R$ 550,00 at
1100,00 ( ) De R$ 1100,00 a R$ 2200,00 ( ) De R$ 2200,00 a
R$ 4400,00 ( ) De R$ 4400,00 a R$ 6600,00 ( ) Acima de
R$ 6600,00 ( )
23. Voc exerce alguma funo remunerada? No ( ) Estgio ( )
Emprego fixo na rea ( ) Emprego fixo fora da rea ( ) Se sim, qual
empresa? ______________________________________________
24. Sua residncia : Prpria ( ) Alugada ( ) Cedida ( ) Outros ( )
25. Local da residncia da famlia: SP Capital ( ) Grande SP ( )
Interior SP ( ) Outro Estado ( ) Sigla ____
26. Qual seu tipo de moradia escolar atual? Sozinho ( ) Repblica ( )
Hotel/Flat ( ) Com familiares ( ) Outros ( )
27. Voc sentiu dificuldade em alguma disciplina? Sim ( ) No ( ) Se
sim, qual matria? __________________________________________
28. Utilize o espao a seguir para sugestes e comentrios:
_________________________________________________________
_________________________________________________________
-
34
Por fim, a questo 29 permite obter uma radiografia pormenorizada de cada
disciplina de acordo com o semestre a que corresponde. Cada aluno responde a
esta questo avaliando apenas as disciplinas que esto sendo cursadas em seu
semestre letivo atual.
29. AVALIE: O programa e os objetivos das disciplinas foram expostos e
vem sendo adequadamente cumpridos?
N1CD1 1 2 3 4 5
N1FT1 1 2 3 4 5
N1FE1 1 2 3 4 5
N1EFS 1 2 3 4 5
N1PC1 1 2 3 4 5
N1GAV 1 2 3 4 5
N1DE1 1 2 3 4 5
N1QUT 1 2 3 4 5
N1QUE 1 2 3 4 5
N1CEX 1 2 3 4 5
N1EN1 1 2 3 4 5
N2CD2 1 2 3 4 5
N2FT2 1 2 3 4 5
N2FE2 1 2 3 4 5
N2ALN 1 2 3 4 5
N2DE2 1 2 3 4 5
N2PES 1 2 3 4 5
N2CNU 1 2 3 4 5
N2PC2 1 2 3 4 5
N2EN2 1 2 3 4 5
N3CD3 1 2 3 4 5
N3LB1 1 2 3 4 5
N3CE1 1 2 3 4 5
N3FTR 1 2 3 4 5
N3RMA 1 2 3 4 5
N3MEG 1 2 3 4 5
N3ED1 1 2 3 4 5
N4CME 1 2 3 4 5
N4ELM 1 2 3 4 5
N4CE2 1 2 3 4 5
N4LB2 1 2 3 4 5
N4PRF 1 2 3 4 5
N4ED2 1 2 3 4 5
N4EMQ 1 2 3 4 5
N4EO1 1 2 3 4 5
N4CIA 1 2 3 4 5
N5CV1 1 2 3 4 5
N5EO2 1 2 3 4 5
N5LB3 1 2 3 4 5
N5LB4 1 2 3 4 5
N5ED3 1 2 3 4 5
N5LPF 1 2 3 4 5
N5IEI 1 2 3 4 5
N5MOD 1 2 3 4 5
N6SC1 1 2 3 4 5
N6LB5 1 2 3 4 5
N6LB6 1 2 3 4 5
N6MCL 1 2 3 4 5
N6CV2 1 2 3 4 5
N6STC 1 2 3 4 5
N6EOP 1 2 3 4 5
N6INR 1 2 3 4 5
N7SC2 1 2 3 4 5
N7CPR 1 2 3 4 5
N7SRV 1 2 3 4 5
N7GPR 1 2 3 4 5
N7INS 1 2 3 4 5
N7CLP 1 2 3 4 5
N7LB7 1 2 3 4 5
N7LB8 1 2 3 4 5
N8INF 1 2 3 4 5
N8SC3 1 2 3 4 5
N8GQU 1 2 3 4 5
N8APD 1 2 3 4 5
N8CDG 1 2 3 4 5
N8LB9 1 2 3 4 5
N8LB0 1 2 3 4 5
N9MTC 1 2 3 4 5
N9IAA 1 2 3 4 5
N9PJE 1 2 3 4 5
N9RSS 1 2 3 4 5
N9GFI 1 2 3 4 5
N9ECN 1 2 3 4 5
N10ST 1 2 3 4 5
N10AG 1 2 3 4 5
N10LA 1 2 3 4 5
-
35
Dentre as questes relativas ao item Informaes Gerais podemos observar
que h dois grupos de perguntas que possuem certo aspecto comum. O primeiro
grupo formado pelas questes que vo de 17 a 27 tm apenas o aspecto de
levantamento de informao. J o segundo grupo formado pelas questes 28 e 29
exige do aluno uma reflexo adicional, uma postura mais ativa, diante a uma
avaliao mais aprofundada.
3.1 DADOS OBTIDOS
Uma vez respondidas as perguntas e recolhido o questionrio, isto , cada
aluno recebeu uma folha com o questionrio ocupando a frente e o verso de uma
folha padro A4 (O formulrio encontra-se no Apndice A), o processo seguinte a
verificao para constatar se houve o preenchimento o mais completo possvel das
respostas.
A partir das respostas obtidas ser possvel obter um panorama bastante
abrangente e preciso, a partir do ponto de vista do estudante, sobre o andamento do
curso e, tambm, sobre a caracterizao socioeconmica do corpo discente.
Devemos observar que como se trata de uma auto-avaliao que tem entre
seus objetivos compor o atendimento dos requisitos estabelecidos pelo MEC para
aprovao do curso de Engenharia de Controle e Automao, nesta ocasio ainda
no possui turma em fase de concluso de curso. Portanto os dados obtidos
consideram todas as turmas ativas no 1 semestre de 2011 e que se encontram nos
8 semestres correspondentes s turmas de N1 a N8.14
Os formulrios respondidos, reunidos por turma/semestre, passaram por um
processo de consolidao das respostas obtendo-se o resultado por turma/semestre
e o total referente ao curso. Os dados so apresentados no Estudo de Caso a
seguir.
14
PORTARIA N 2, de 5 janeiro de 2009, aprova, em extrato, o instrumento de avaliao para reconhecimento de cursos de graduao - Bacharelados e Licenciaturas do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior - SINAES. Ver Quadro dos Pesos das Dimenses, item 1.2.
-
36
Captulo 4
4. ESTUDO DE CASO
Aps o recebimento e a totalizao dos questionrios podemos avaliar o grau
de cobertura obtida da populao em observao de acordo com o nmero de
alunos que compem cada turma em relao ao total de alunos matriculados nesta
mesma turma. Verificamos que houve uma abrangncia da ordem de 73% da
populao total, conforme segue.
Comparao entre o total de alunos matriculados versus o total de alunos
pesquisados:
Turma Alunos
Matriculados15 Alunos
Pesquisados (%)
N1 36 33 91,7
N2 - - -
N3 29 17 58,6
N4 33 31 93,9
N5 27 23 85,2
N6 34 17 50,0
N7 25 19 76,0
N8 23 11 47,8
TOTAL 207 151 72,9
Tabela 1 - Comparao entre o total de alunos matriculados versus o total de
alunos pesquisados.
Obs.1: A partir do segundo semestre de 2010 o curso passou a ser oferecido
anualmente e da no haver a correspondente turma que seria a atual turma N2.
Obs. 2: A pesquisa foi realizada na semana de provas de 13 a 17/06/2011
(penltima semana de aula do semestre). Isto pode ter reduzido de certa forma a
quantidade de alunos pesquisados, possivelmente ausentaram-se quem no
precisou fazer prova final assim como os alunos desistentes.
Obs. 3: A consolidao dos dados foi executada manualmente por um grupo
de pessoas especialmente designados para isso, com a orientao, superviso e
verificao dos dados obtidos pelo professor responsvel pela pesquisa e todos sob
a coordenao geral do coordenador do curso.
15
Fonte: Secretaria acadmica IFSP
-
37
4.1 APRESENTAO DOS DADOS
A seguir, a partir dos dados reunidos e consolidados, apresentamos os
resultados obtidos em forma de tabela sinptica, isto , uma tabela apresentando os
dados de forma concisa, e formatados graficamente para tornar mais gil sua
visualizao permitindo uma viso panormica do curso. Devemos atentar que um
dos principais, porm no nico, objetivo da pesquisa obter a opinio dos alunos
conforme veremos na sequncia de grficos a seguir.
a) Distribuio de Alunos pesquisados por mdulos semestrais.
Grfico 1 - Distribuio de Alunos pesquisados por mdulos semestrais
N1.....................33 N3.....................17 N4.....................31 N5.....................23 N6.....................17 N7.....................19 N8.....................11
Total...............151
Alunos Pesquisados por Semestre
N1; 33
N3; 17
N4; 31N5; 23
N6; 17
N7; 19
N8; 11
N1
N3
N4
N5
N6
N7
N8
-
38
b) Avaliao Global do Curso de Engenharia de Controle e Automao.
Grfico 2 - Avaliao Global do Curso de Engenharia de Controle e Avaliao.
A. Quanto ao desenvolvimento do curso (%)
5 - timo 26,0 4 - Muito Bom 38,2 3 - Bom 26,7 2 - Regular 7,5 1 - Insuficiente 0,8 0 - No Sei 0,7 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 21,8 4 Muito Bom 33,5 3 Bom 28,3 2 Regular 12,2 1 Insuficiente 3,9 0 No Sei 0,3 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 27,8 4 Muito Bom 38,1 3 Bom 27,5 2 Regular 5,3 1 Insuficiente 1,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 50,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 50,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5
-
39
c) Compilao dos dados de pesquisa Total Geral.
COMPILAO DE DADOS DE PESQUISA - GERAL
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 5 3,3 2 1,3 6 4,0 39 26,0 65 43,3 33 22,0
A.2 1 0,7 2 1,3 12 7,9 43 28,3 63 41,4 31 20,4
A.3 0 0,0 1 0,7 17 11,1 41 26,8 59 38,6 35 22,9
A.4 1 0,7 1 0,7 19 12,4 41 26,8 55 35,9 36 23,5
A.5 2 1,3 0 0,0 9 5,8 30 19,5 58 37,7 55 35,7
A.6 0 0,0 1 0,7 9 5,9 31 20,4 52 34,2 59 38,8
A.7 0 0,0 0 0,0 12 7,8 52 34,0 53 34,6 36 23,5
A.8 1 0,7 1 0,7 9 6,0 42 28,2 61 40,9 35 23,5
A.9 0 0,0 3 1,9 10 6,5 47 30,5 58 37,7 36 23,4
Total A 10 0,7 11 0,8 103 7,5 366 26,7 524 38,2 356 26,0
B.10 1 0,7 1 0,7 7 4,6 45 29,6 58 38,2 40 26,3
B.11 1 0,6 0 0,0 10 6,5 38 24,7 60 39,0 45 29,2
B.12 0 0,0 7 4,5 18 11,6 43 27,7 47 30,3 40 25,8
B.13 0 0,0 9 6,0 22 14,6 41 27,2 50 33,1 29 19,2
B.14 0 0,0 13 8,2 37 23,4 51 32,3 43 27,2 14 8,9
Total B 2 0,3 30 3,9 94 12,2 218 28,3 258 33,5 168 21,8
C.15 0 0,0 3 1,9 6 3,9 46 29,7 63 40,6 37 23,9
C.16 0 0,0 1 0,7 10 6,8 37 25,2 52 35,4 47 32,0
Total C 0 0,0 4 1,3 16 5,3 83 27,5 115 38,1 84 27,8
Total
ABC 24 0,5 87 1,9 412 9,0 1254 27,3 1683 36,6 1137 24,7
Tabela 2 - Compilao dos dados de pesquisa Total Geral
-
40
d) Avaliao Global do 1 Semestre N1 e tabela sinptica
Grfico 3 - Avaliao Global do 1 Semestre N1
Tabela sinptica N1
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 1 3,0 0,0 0,0 6 18,2 15 45,5 11 33,3
A.2 0,0 0,0 1 2,9 6 17,6 17 50,0 10 29,4
A.3 0,0 0,0 0,0 2 5,7 19 54,3 14 40,0
A.4 0,0 0,0 1 2,9 2 5,7 17 48,6 15 42,9
A.5 0,0 0,0 0,0 2 5,6 15 41,7 19 52,8
A.6 0,0 0,0 0,0 1 2,9 12 35,3 21 61,8
A.7 0,0 0,0 0,0 6 19,4 14 45,2 11 35,5
A.8 0,0 0,0 0,0 3 9,4 17 53,1 12 37,5
A.9 0,0 0,0 1 3,0 5 15,2 9 27,3 18 54,5
Total A 1 0,3 0 0,0 3 1,0 33 10,9 135 44,6 131 43,2
B.10 0,0 0,0 0,0 3 8,8 14 41,2 17 50,0
B.11 0,0 0,0 1 2,9 1 2,9 16 47,1 16 47,1
B.12 0,0 0,0 2 5,6 10 27,8 10 27,8 14 38,9
B.13 0,0 1 2,9 1 2,9 11 31,4 11 31,4 11 31,4
B.14 0,0 0,0 3 8,1 15 40,5 15 40,5 4 10,8
Total B 0 0,0 1 0,6 7 4,0 40 22,7 66 37,5 62 35,2
C.15 0,0 0,0 1 2,7 12 32,4 12 32,4 12 32,4
C.16 0,0 0,0 2 6,3 3 9,4 10 31,3 17 53,1
Total C 0 0,0 0 0,0 3 4,3 15 21,7 22 31,9 29 42,0
Tot. ABC 2 0,2 3 0,3 25 2,4 164 15,7 428 41,1 420 40,3
Tabela 3 - Avaliao Global do 1 Semestre N1
A. Quanto ao desenvolvimento do curso (%)
5 timo 43,2 4 Muito Bom 44,6 3 Bom 10,9 2 Regular 1,0 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,3 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 35,2 4 Muito Bom 37,5 3 Bom 22,7 2 Regular 4,0 1 Insuficiente 0,6 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 42,0 4 Muito Bom 31,9 3 Bom 21,7 2 Regular 4,3 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,3 0,0 1,0
10,9
44,643,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,6
4,0
22,7
37,535,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,0
4,3
21,7
31,9
42,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 1 2 3 4 5
-
41
e) Avaliao Global do 3 Semestre N3 e tabela sinptica
Grfico 4 - Avaliao Global do 3 Semestre N3
Tabela sinptica N3
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 0.0 0.0 1 5.9 7 41.2 8 47.1 1 5.9
A.2 0.0 0.0 1 5.9 5 29.4 10 58.8 1 5.9
A.3 0.0 0.0 1 5.9 8 47.1 6 35.3 2 11.8
A.4 0.0 0.0 2 11.8 7 41.2 7 41.2 1 5.9
A.5 0.0 0.0 2 11.8 2 11.8 10 58.8 3 17.6
A.6 0.0 0.0 0.0 3 17.6 9 52.9 5 29.4
A.7 0.0 0.0 2 9.5 5 23.8 10 47.6 4 19.0
A.8 0.0 0.0 1 5.9 5 29.4 7 41.2 4 23.5
A.9 0.0 0.0 0.0 9 47.4 8 42.1 2 10.5
Total A 0 0.0 0 0.0 10 6.3 51 32.1 75 47.2 23 14.5
B.10 0.0 0.0 1 5.9 6 35.3 8 47.1 2 11.8
B.11 0.0 0.0 1 5.3 10 52.6 4 21.1 4 21.1
B.12 0.0 1 5.9 1 5.9 5 29.4 7 41.2 3 17.6
B.13 0.0 0.0 4 26.7 1 6.7 6 40.0 4 26.7
B.14 0.0 1 5.0 8 40.0 5 25.0 5 25.0 1 5.0
Total B 0 0.0 2 2.3 15 17.0 27 30.7 30 34.1 14 15.9
C.15 0.0 0.0 0.0 7 41.2 9 52.9 1 5.9
C.16 0.0 0.0 1 6.3 6 37.5 6 37.5 3 18.8
Total C 0 0.0 0 0.0 1 3.0 13 39.4 15 45.5 4 12.1
Tot. ABC 0 0.0 5 0.9 53 9.8 172 31.7 229 42.3 83 15.3
Tabela 4 - Avaliao Global do 3 Semestre N3
A. Quanto ao esenvolvimento do curso (%)
5 timo 14,5 4 Muito Bom 47,2 3 Bom 32,1 2 Regular 6,3 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 15,9 4 Muito Bom 34,1 3 Bom 30,7 2 Regular 17,0 1 Insuficiente 2,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 12,1 4 Muito Bom 45,5 3 Bom 39,4 2 Regular 3,0 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,0 0,0
6,3
32,1
47,2
14,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
0,02,3
17,0
30,7
34,1
15,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,03,0
39,4
45,5
12,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
-
42
f) Avaliao Global do 4 Semestre N4 e tabela sinptica
Grfico 5 - Avaliao Global do 4 Semestre N4
Tabela sinptica N4
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 4 13,3 0,0 2 6,7 8 26,7 9 30,0 7 23,3
A.2 1 3,2 1 3,2 3 9,7 13 41,9 6 19,4 7 22,6
A.3 0,0 0,0 6 19,4 9 29,0 10 32,3 6 19,4
A.4 0,0 1 3,2 6 19,4 10 32,3 8 25,8 6 19,4
A.5 0,0 0,0 4 12,9 5 16,1 9 29,0 13 41,9
A.6 0,0 1 3,2 2 6,5 9 29,0 10 32,3 9 29,0
A.7 0,0 0,0 4 12,9 15 48,4 6 19,4 6 19,4
A.8 0,0 0,0 4 13,3 14 46,7 7 23,3 5 16,7
A.9 0,0 2 6,3 4 12,5 9 28,1 13 40,6 4 12,5
Total A 5 1,8 5 1,8 35 12,6 92 33,1 78 28,1 63 22,7
B.10 0,0 1 3,2 3 9,7 6 19,4 14 45,2 7 22,6
B.11 0,0 0,0 3 9,7 7 22,6 12 38,7 9 29,0
B.12 0,0 3 9,4 7 21,9 10 31,3 5 15,6 7 21,9
B.13 0,0 6 19,4 5 16,1 10 32,3 8 25,8 2 6,5
B.14 0,0 6 19,4 8 25,8 9 29,0 6 19,4 2 6,5
Total B 0 0,0 16 10,3 26 16,7 42 26,9 45 28,8 27 17,3
C.15 0,0 2 6,5 1 3,2 7 22,6 14 45,2 7 22,6
C.16 0,0 0,0 1 3,4 9 31,0 12 41,4 7 24,1
Total C 0 0,0 2 3,3 2 3,3 16 26,7 26 43,3 14 23,3
Tot. ABC 10 1,1 45 4,8 126 13,4 287 30,4 276 29,3 199 21,1
Tabela 5 - Avaliao Global do 4 Semestre N4
A. Quanto ao esenvolvimento do curso (%)
5 timo 22,7 4 Muito Bom 28,1 3 Bom 33,1 2 Regular 12,6 1 Insuficiente 1,8 0 No Sei 1,8 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 17,3 4 Muito Bom 28,8 3 Bom 26,9 2 Regular 16,7 1 Insuficiente 10,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 23,3 4 Muito Bom 43,3 3 Bom 26,7 2 Regular 3,3 1 Insuficiente 3,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
1,8 1,8
12,6
33,1
28,1
22,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5
0,0
10,3
16,7
26,928,8
17,3
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5
0,03,3 3,3
26,7
43,3
23,3
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
-
43
g) Avaliao Global do 5 Semestre N5 e tabela sinptica
Grfico 6 - Avaliao Global do 5 Semestre N5
Tabela sinptica N5
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 0,0 0,0 2 8,7 6 26,1 13 56,5 2 8,7
A.2 0,0 1 4,3 4 17,4 5 21,7 12 52,2 1 4,3
A.3 0,0 1 4,3 3 13,0 9 39,1 6 26,1 4 17,4
A.4 0,0 0,0 2 8,7 12 52,2 8 34,8 1 4,3
A.5 1 4,3 0,0 1 4,3 7 30,4 12 52,2 2 8,7
A.6 0,0 0,0 2 8,7 9 39,1 3 13,0 9 39,1
A.7 0,0 0,0 3 13,0 14 60,9 4 17,4 2 8,7
A.8 1 4,3 0,0 1 4,3 9 39,1 10 43,5 2 8,7
A.9 0,0 0,0 0,0 10 43,5 11 47,8 2 8,7
Total A 2 1,0 2 1,0 18 8,7 81 39,1 79 38,2 25 12,1
B.10 1 4,3 0,0 1 4,3 15 65,2 3 13,0 3 13,0
B.11 1 4,3 0,0 3 13,0 8 34,8 9 39,1 2 8,7
B.12 0,0 1 4,3 2 8,7 9 39,1 8 34,8 3 13,0
B.13 0,0 0,0 4 17,4 3 13,0 12 52,2 4 17,4
B.14 0,0 2 8,7 7 30,4 8 34,8 2 8,7 4 17,4
Total B 2 1,7 3 2,6 17 14,8 43 37,4 34 29,6 16 13,9
C.15 0,0 1 4,3 0,0 9 39,1 8 34,8 5 21,7
C.16 0,0 1 4,3 1 4,3 7 30,4 9 39,1 5 21,7
Total C 0 0,0 2 4,3 1 2,2 16 34,8 17 37,0 10 21,7
Tot. ABC 8 1,1 13 1,8 73 10,4 267 37,9 247 35,0 97 13,8
Tabela 6 - Avaliao Global do 5 Semestre N5
A. Quanto ao desenvolvimento do curso (%)
5 timo 12,1 4 Muito Bom 38,2 3 Bom 39,1 2 Regular 8,7 1 Insuficiente 1,0 0 No Sei 1,0 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 13,9 4 Muito Bom 29,6 3 Bom 37,4 2 Regular 14,8 1 Insuficiente 2,6 0 No Sei 1,7 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 21,7 4 Muito Bom 37,0 3 Bom 34,8 2 Regular 2,2 1 Insuficiente 4,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
1,0 1,0
8,7
39,1 38,2
12,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 5
1,7 2,6
14,8
37,4
29,6
13,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 5
0,0
4,32,2
34,837,0
21,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
0 1 2 3 4 5
-
44
h) Avaliao Global do 6 Semestre N6 e tabela sinptica
Grfico 7 - Avaliao Global do 6 Semestre N6
Tabela sinptica N6
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 0 0,0 0 0,0 1 5,9 4 23,5 9 52,9 3 17,6
A.2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 8 47,1 5 29,4 4 23,5
A.3 0 0,0 0 0,0 3 17,6 3 17,6 7 41,2 4 23,5
A.4 1 5,9 0 0,0 3 17,6 3 17,6 3 17,6 7 41,2
A.5 0 0,0 0 0,0 1 5,9 5 29,4 2 11,8 9 52,9
A.6 0 0,0 0 0,0 1 5,9 3 17,6 5 29,4 8 47,1
A.7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 17,6 8 47,1 6 35,3
A.8 0 0,0 1 5,9 2 11,8 4 23,5 6 35,3 4 23,5
A.9 0 0,0 1 5,9 1 5,9 6 35,3 5 29,4 4 23,5
Total A 1 0,7 2 1,3 12 7,8 39 25,5 50 32,7 49 32,0
B.10 0 0,0 0 0,0 1 5,9 5 29,4 7 41,2 4 23,5
B.11 0 0,0 0 0,0 1 5,9 3 17,6 8 47,1 5 29,4
B.12 0 0,0 0 0,0 4 23,5 1 5,9 5 29,4 7 41,2
B.13 0 0,0 0 0,0 4 23,5 7 41,2 5 29,4 1 5,9
B.14 0 0,0 3 17,6 5 29,4 5 29,4 3 17,6 1 5,9
Total B 0 0,0 3 3,5 15 17,6 21 24,7 28 32,9 18 21,2
C.15 0 0,0 0 0,0 2 11,8 3 17,6 10 58,8 2 11,8
C.16 0 0,0 0 0,0 1 5,9 6 35,3 6 35,3 4 23,5
Total C 0 0,0 0 0,0 3 8,8 9 26,5 16 47,1 6 17,6
Tot. ABC 2 0,4 11 2,1 59 11,2 132 25,1 176 33,5 145 27,6
Tabela 7 - Avaliao Global do 6 Semestre N6
A. Quanto ao desenvolvimento do curso (%)
5 timo 32,0 4 Muito Bom 32,7 3 Bom 25,5 2 Regular 7,8 1 Insuficiente 1,3 0 No Sei 0,7 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 21,2 4 Muito Bom 32,9 3 Bom 24,7 2 Regular 17,6 1 Insuficiente 3,5 0 No Sei 0,0
TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 17,6 4 Muito Bom 47,1 3 Bom 26,5 2 Regular 8,8 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,0
3,5
17,6
32,9
24,7
21,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5
0,7 1,3
7,8
25,5
32,7 32,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,0
8,8
26,5
47,1
17,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
-
45
i) Avaliao Global do 7 Semestre N7 e tabela sinptica
Grfico 8 - Avaliao Global do 7 Semestre N7
Tabela sinptica N7
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 0 0,0 1 5,3 0 0,0 8 42,1 8 42,1 2 10,5
A.2 0 0,0 0 0,0 3 15,8 5 26,3 7 36,8 4 21,1
A.3 0 0,0 0 0,0 4 21,1 6 31,6 7 36,8 2 10,5
A.4 0 0,0 0 0,0 5 26,3 5 26,3 8 42,1 1 5,3
A.5 1 5,3 0 0,0 1 5,3 7 36,8 7 36,8 3 15,8
A.6 0 0,0 0 0,0 1 5,3 4 21,1 11 57,9 3 15,8
A.7 0 0,0 0 0,0 3 15,8 6 31,6 7 36,8 3 15,8
A.8 0 0,0 0 0,0 1 5,3 6 31,6 8 42,1 4 21,1
A.9 0 0,0 0 0,0 4 21,1 5 26,3 8 42,1 2 10,5
Total A 1 0,6 1 0,6 22 12,9 52 30,4 71 41,5 24 14,0
B.10 0 0,0 0 0,0 1 5,3 7 36,8 8 42,1 3 15,8
B.11 0 0,0 0 0,0 1 5,3 8 42,1 7 36,8 3 15,8
B.12 0 0,0 2 10,5 2 10,5 6 31,6 8 42,1 1 5,3
B.13 0 0,0 2 10,5 2 10,5 7 36,8 3 15,8 5 26,3
B.14 0 0,0 1 5,3 5 26,3 7 36,8 4 21,1 2 10,5
Total B 0 0,0 5 5,3 11 11,6 35 36,8 30 31,6 14 14,7
C.15 0 0,0 0 0,0 2 10,5 6 31,6 7 36,8 4 21,1
C.16 0 0,0 0 0,0 4 21,1 3 15,8 8 42,1 4 21,1
Total C 0 0,0 0 0,0 6 15,8 9 23,7 15 39,5 8 21,1
Tot. ABC 2 0,3 13 2,2 74 12,6 186 31,8 221 37,8 89 15,2
Tabela 8 - Avaliao Global do 7 Semestre N7
A. Quanto ao esenvolvimento do curso (%)
5 timo 14,0 4 Muito Bom 41,5 3 Bom 30,4 2 Regular 12,9 1 Insuficiente 0,6 0 No Sei 0,6 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 14,7 4 Muito Bom 31,6 3 Bom 36,8 2 Regular 11,6 1 Insuficiente 5,3 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 21,1 4 Muito Bom 39,5 3 Bom 23,7 2 Regular 15,8 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,6 0,6
12,9
30,4
41,5
14,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 1 2 3 4 5
0,0
5,3
11,6
36,8
31,6
14,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,0
15,8
23,7
39,5
21,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
0 1 2 3 4 5
-
46
j) Avaliao Global do 8 Semestre N8 e tabela sinptica
Grfico 9 - Avaliao Global do 8 Semestre N8
Tabela sinptica N8
Questes 0 % 1 % 2 % 3 % 4 % 5 %
A.1 0,0 1 9,1 0,0 0,0 3 27,3 7 63,6
A.2 0,0 0,0 0,0 1 9,1 6 54,5 4 36,4
A.3 0,0 0,0 0,0 4 36,4 4 36,4 3 27,3
A.4 0,0 0,0 0,0 2 18,2 4 36,4 5 45,5
A.5 0,0 0,0 0,0 2 18,2 3 27,3 6 54,5
A.6 0,0 0,0 3 27,3 2 18,2 2 18,2 4 36,4
A.7 0,0 0,0 0,0 3 27,3 4 36,4 4 36,4
A.8 0,0 0,0 0,0 1 9,1 6 54,5 4 36,4
A.9 0,0 0,0 0,0 3 27,3 4 36,4 4 36,4
Total A 0 0,0 1 1,0 3 3,0 18 18,2 36 36,4 41 41,4
B.10 0,0 0,0 0,0 3 27,3 4 36,4 4 36,4
B.11 0,0 0,0 0,0 1 9,1 4 36,4 6 54,5
B.12 0,0 0,0 0,0 2 18,2 4 36,4 5 45,5
B.13 0,0 0,0 2 18,2 2 18,2 5 45,5 2 18,2
B.14 0,0 0,0 1 9,1 2 18,2 8 72,7 0,0
Total B 0 0,0 0 0,0 3 5,5 10 18,2 25 45,5 17 30,9
C.15 0,0 0,0 0,0 2 18,2 3 27,3 6 54,5
C.16 0,0 0,0 0,0 3 27,3 1 9,1 7 63,6
Total C 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 22,7 4 18,2 13 59,1
Tot. ABC 0 0,0 3 0,9 14 4,1 64 18,6 130 37,7 134 38,8
Tabela 9 - Avaliao Global do 8 Semestre N8
A. Quanto ao desenvolvimento do curso (%) 5 timo 41,4 4 Muito Bom 36,4 3 Bom 18,2 2 Regular 3,0 1 Insuficiente 1,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
B. Quanto aos recursos auxiliares (%)
5 timo 30,9 4 Muito Bom 45,5 3 Bom 18,2 2 Regular 5,5 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
C. Quanto a avaliao (%) 5 timo 59,1 4 Muito Bom 18,2 3 Bom 22,7 2 Regular 0,0 1 Insuficiente 0,0 0 No Sei 0,0 TOTAL 100,0
0,0 0,0
5,5
18,2
45,5
30,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
50,0
0 1 2 3 4 5
0,0 0,0 0,0
22,718,2
59,1
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
0 1 2 3 4 5
0,0 1,03,0
18,2
36,441,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
0 1 2 3 4 5
-
47
k) D - Informaes Gerais Questionrio Socioeconmico Total
% % % % % %
D.17 Sim: 85 58,2 No: 61 41,8
D.18 Manh: 72 54,5 Tarde: 12 9,1 Noite: 48 36,4
D.19 Enem/SiSU: 21 13,9 Vestibular: 128 84,8 Transferncia: 2 1,3
D.20 17 a 25 anos: 124 82,7 26 a 35 anos: 22 14,7Acima de 36
anos: 42,7
D.21 Branco: 95 64,6 Negro: 11 7,5 Oriental: 6 4,1 ndio: 12 8,2 Pardo: 20 13,6 Outros: 3 2,0
D.22 At R$550,00 4 2,9De R$550,00
at R$1100,00 10 7,1De R$1100,00 a
R$2200,00 26 18,6De R$ 2200,00 a
R$ 4400,00 51 36,4De R$4400,00
a R$6600,00 35 25,0Acima
R$6600,00 14 10,0
D.23 No: 113 75,8 Estgio: 23 15,4Emprego fixo na
rea: 7 4,7Emprego fixo
fora da rea: 6 4,0Empresa: 0 0,0
D.24 Prpria: 122 81,3 Alugada: 23 15,3 Cedida: 3 2,0 Outros: 2 1,3
D.25 SP Capital: 88 64,2 Grande SP: 23 16,8 Interior SP: 17 12,4 Outro Estado: 9 6,6 Sigla: 0
D.26 Sozinho: 4 2,5 Repblica: 23 14,6 Hotel/Flat: 7 4,4 Com familiares: 91 57,6 Outros: 33 20,9
D.27 Sim: 82 56,6 No: 63 43,4
Tabela 10 - Informaes Gerais Questionrio Socioeconmico Total
-
48
l) Formulrio de compilao de dados de pesquisa Disciplinas16
Matrias 1 2 3 4 5 Matrias 1 2 3 4 5
N1CD1 0 3 4 12 14 N5CV1 0 2 3 14 4
N1FT1 0 1 9 14 7 N5EO2 0 0 2 8 13
N1FE1 0 0 1 6 26 N5LB3 0 0 7 9 5
N1EFS 0 0 4 9 19 N5LB4 0 0 4 11 8
N1PC1 0 0 5 14 14 N5ED3 1 7 6 4 4
N1GAV 0 0 2 12 19 N5LPF 4 3 9 2 4
N1DE1 1 0 4 7 20 N5IEI 0 7 5 9 2
N1QUT 0 4 11 13 4 N5MOD 0 3 1 4 15
N1QUE 5 4 14 7 2 N6SC1 0 1 1 2 12
N1CEX 0 0 4 6 21 N6LB5 0 1 4 6 5
N1EN1 1 3 5 13 11 N6LB6 0 0 7 4 6
N3CD3 0 2 6 7 2 N6MCL 1 1 4 6 3
N3LB1 0 0 2 7 9 N6CV2 0 1 6 6 4
N3CE1 0 0 2 7 8 N6STC 2 2 1 5 4
N3FTR 0 0 4 7 6 N6EOP 0 0 2 4 10
N3RMA 0 0 3 8 5 N6INR 0 3 2 6 6
N3MEG 0 0 1 6 9 N7SC2 0 0 8 6 4
N3ED1 2 6 4 4 2 N7CPR 0 0 2 6 11
N4CME 0 1 7 11 10 N7SRV 0 4 11 3 1
N4ELM 3 7 7 10 4 N7GPR 0 0 2 8 8
N4CE2 0 0 2 11 17 N7INS 4 4 7 1 1
N4LB2 1 2 4 9 12 N7CLP 0 0 3 12 5
N4PRF 1 5 10 4 7 N7LB7 0 0 2 6 11
N4ED2 0 0 2 10 18 N8INF 0 0 1 5 5
N4EMQ 1 3 8 6 10 N8SC3 0 0 0 2 9
N4EO1 4 5 9 4 5 N8GQU 0 0 0 2 9
N4CIA 1 5 8 7 10 N8APD 1 2 6 2 0
N8CDG 0 0 0 3 8
N8LB9 0 0 2 3 6
N8LB0 0 0 1 0 10
Tabela 11 - Formulrio de compilao de dados de pesquisa Disciplinas
16
Nesta questo, retiramos a alternativa 0 no sei, por no ser atinente ao objetivo da pergunta.
-
49
4.2 CONSIDERAES SOBRE OS DADOS
Os dados coletados foram apreciados pelo coordenador do curso que os
encaminhou para serem apresentados aos professores componentes do Ncleo
Docente Estruturante (NDE), constitudo por um grupo de docentes, com atribuies
acadmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepo, consolidao
e contnua atualizao do projeto pedaggico do curso.17
No caso do IFSP o NDE composto por pelo menos 20% do corpo docente
que ministra disciplinas no curso e tem como presidente o Coordenador do Curso18.
Coube ao coordenador do curso e aos componentes do NDE proceder s
anlises pormenorizadas considerando as respostas obtidas a cada uma das vinte e
nove questes que compuseram a pesquisa.
Considerando que o curso passava por uma inspeo do MEC para a
obteno da aprovao do curso, as informaes obtidas neste levantamento de
opinio foram apresentadas aos membros componentes da comisso de avaliao.
A apresentao ocorreu em reunio especfica dos membros da comisso de
avaliao e os membros da Comisso Prpria de Avaliao CPA19.
Forneceu-se assim uma viso bastante abrangente do andamento do curso,
do ponto de vista dos alunos, demonstrando um conhecimento detalhado do
andamento e desenvolvimento da proposta pedaggica e como ela percebida pelo
discente.
17
Resoluo CONAES N 1 de 17 de junho de 2010 (Normatiza o Ncleo Docente Estruturante e d outras providncias).
18 A Resoluo IFSP n. 833, de 19 de maro de 2013 o regulamento do NDE atualmente vigente.
19 A Resoluo IFSP n 199, de 13 de dezembro de 2010, estabelece o Regulamento da Comisso
Prpria de Avaliao no IFSP que integra o Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior (Sinaes - Lei n 10.861, de 14 de abril de 2004).
-
50
Para maior envolvimento da comunidade acadmica recomendvel que as
informaes aqui disponibilizadas sejam apresentadas ao Colegiado de Curso20 [15].
4.3 EXEMPLOS DE ANLISE DOS DADOS
Vale ressaltar que este estudo tem por objetivo fornecer um instrumento
objetivo na coleta e preparao dos dados, no cabendo aqui uma anlise
minuciosa das questes. Este desdobramento propriedade inerente do NDE.
Porm, a ttulo de exemplo, teceremos algumas poucas consideraes.
De forma global podemos verificar que a avaliao do curso de Engenharia de
Controle e Automao apresentou, no quesito relativo ao Desenvolvimento do
Curso, um total de 90,9% de aprovao se considerarmos as resposta marcadas
como Bom, Muito Bom e timo, tendo um pico de 38,2% apenas na opo Muito
Bom. Quanto ao quesito referente aos Recursos Auxiliares, foi obtido 83,6% de
aprovao, considerando as respostas marcadas como Bom, Muito Bom e timo. E,
assim tambm, foi obtido 93,4% de aprovao quanto Avaliao.21 Portanto, do
ponto de visto dos alunos de todos os semestres em andamento, verificamos que h
uma avaliao bastante positiva do curso.
Verificamos a partir da anlise da Tab. 01 - Compilao dos dados de
pesquisa Total Geral, que a maioria das respostas foi marcada na opo Bom,
tendo as outras respostas uma marcao menor que esta. No entanto, h uma
questo que nos chama a ateno por ter uma concentrao maior na opo timo,
sendo a nica questo a apresentar essa caracterstica. Trata-se da questo A.6,
que obteve 38,8% de timo considerando todas as turmas, sendo que na turma
iniciante atingiu 61,8%. A pergunta foi: Os professores demonstraram domnio
suficiente sobre os assuntos abordados? Isto reflete diretamente o reconhecimento
por parte dos alunos da alta qualificao e conhecimento demonstrados pelo corpo
20
O Colegiado de Curso um rgo consultivo e deliberativo de cada curso superior e composto por pelo menos 30% dos docentes do curso, 20% de discentes e 10% de tcnicos administrativos, sendo presidido pelo Coordenador do Curso. Instruo Normativa n 02-PRE de 26/03/2010 IFSP.
21 Veja item 4.1 Apresentao dos Dados.
-
51
docente do curso. acima de tudo um estmulo a se continuar buscando o
aperfeioamento e atualizao constante dos conhecimentos.
A seguir faremos algumas observaes sobre o questionrio scio econmico
obtido.
Verificamos inicialmente que a forma de acesso ao curso , neste momento,
predominantemente atravs do vestibular (84,8%) com pequena participao do
acesso via Enem/Sisu (13,9%) ou atravs de transferncia (1,3%). Os valores
referentes ao Enem/Sisu tendem a crescer visto que este o primeiro semestre que
se utiliza tal prtica e, ainda, de forma parcial. Isto , apenas parte das vagas foi
destinada para este fim.
O perfil mdio dos alunos deste curso :
- em sua maioria jovem, com 82,7% dos alunos entre 17 e 25 anos;
- predominantemente brancos, com 64,6%, seguidos de pardos (13,6%);
- economicamente, 71,4% tem renda familiar maior que R$ 2.200,00;
- em sua maioria, 75,8%, no exercem atividade remunerada;
- moram em residncia prpria: 81,3%;
- e, vem da regio metropolitana de So Paulo: 81%;
Este um bom exemplo de como podemos considerar os dados obtidos na
pesquisa para preparar aulas a serem direcionadas a um determinado tipo de perfil
de aluno, assim como avaliar e ajustar as polticas pblicas de ensino visando a
atender um perfil de aluno diferente do apresentado. Talvez voltado a um pblico
alvo mais carente economicamente.
Por ltimo, vamos verificar a questo 29, na qual solicitado para o aluno
avaliar o cumprimento adequado do programa e dos objetivos das disciplinas do seu
mdulo semestral.
-
52
Apenas a ttulo de exemplo, separamos duas matrias com desempenhos
diferentes e opostos. Uma com boa avaliao, cujo cdigo de matria N1CD1,
ministrada no primeiro semestre (N1), referente matria Clculo Diferencial e
Integral para Engenharia 1 (CD1) e outra que apresenta avaliao no to boa,
N5LPF, ministrada no quinto semestre (N5) referente disciplina Laboratrio de
Processos de Fabricao (LPF), cujas avaliaes vemos a seguir.
Avaliao do componente curricular N1CD1 Clculo Diferencial e Integral
para Engenharia 1:
Avaliao 1 2 3 4 5
N1CD1 0 3 4 12 14
Tabela 12 Avaliao do componente curricular N1CD1 Clculo Diferencial
e Integral para Engenharia 1
Podemos notar nesta matria que 91% dos alunos a avaliam positivamente
quando consideramos as respostas marcadas como Bom, Muito Bom e tima
(4+12+14=30) sobre o total de respostas marcadas (0+3+4+12+14=33). Esta
matria apresenta tima recepo por parte dos alunos e seu plano de aula se
adqua ao ritmo mdio das expectativas e aceitao pela classe. Podemos
considerar ainda que por se tratar de um curso de engenharia as matrias que
envolvem clculos possuem uma predisposio prvia e boa