avaliação de projetos mct:cnpq:mda:mds nº 36:2007 · público beneficiário e dos contextos onde...
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (MDA)SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR (SAF)
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL (DATER)
AVALIAÇÃO DOS PROJETOS
DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA INOVADORA
PROMOVIDOS PELO EDITAL MCT/CNPQ/MDA/MDS Nº 36/2007
Consultor PCT/ PNUD BRA 06-010 PRONAF: Eugênio Alvarenga Ferrari
Brasília, agosto de 2011
ÍNDICE
.....................................................................................................................Resumo 03
.........................................................................................................1. Apresentação 05
.............................................................................................................2. Introdução 06
.....................................................................................3. Metodologia da avaliação 10
......................................................................................4. Abrangência dos projetos 14
.......................................................5. Resultados dos projetos e impactos do edital 17
5.1. Resultados e impactos junto aos beneficiários dos projetos.............................. 17
5.1.1. Volume e qualidade da produção.................................................................... 17
5.1.2 Diversificação da produção, relação com mercados e renda........................... 19
5.1.3 Conservação dos recursos naturais .................................................................. 26
5.1.4 R ...................eplicabilidade das inovações tecnológicas / tecnologias sociais 29
5.2 Resultados dos projetos relacionados à construção do conhecimento ............... 30
5.2.1 Inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas .. 30
5.2.2 Inovações metodológicas na execução dos projetos ...................................... 36
5.2.3 Contribuição ao debate sobre agroecologia e agricultura familiar ................. 44
5.2.4 Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade ................................................. 45
5.3 Resultados e impactos nas instituições .............................................................. 47
5.4 Fatores positivos e negativos que interferiram nos projetos............................... 56
............................................................................................................6. Conclusões 66
......................................................................7. Recomendações para novos editais 71
...........................................................................................................8. Bibliografia 74
..................................................................................................................9. Anexos 75
3
RESUMO
A avaliação dos resultados e impactos dos projetos de extensão tecnológica inovadora
promovidos pelo Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007 teve como objetivo organizar um
número grande e confiável de informações que demonstrasse a importância dos editais em
parceria com o CNPq. A metodologia se baseou no envio e análise de questionário aos
coordenadores dos projetos; visitas de campo e entrevistas com beneficiários e parceiros;
análise de documentos sobre os projetos. Como conclusão mais geral é possível afirmar que as
informações reunidas demonstram significativos resultados dos projetos e impactos do Edital
36/2007, em relação aos objetivos estabelecidos na PNATER e no próprio edital, nos três
níveis focalizados na avaliação. A abrangência alcançada pelos projetos apoiados pelo Edital
36/2007 é uma primeira dimensão de seus impactos a ser destacada. Os resultados alcançados
junto às famílias beneficiárias, a partir da aplicação das inovações desenvolvidas e/ou
adaptadas nos projetos, são relevantes no contexto das atuais prioridades do governo federal
uma vez que estão intrinsecamente ligadas às questões da redução da pobreza. Os resultados
mais significativos foram alcançados justamente naqueles projetos onde houve uma qualificada
participação dos beneficiários na elaboração e desenvolvimento de soluções para suas próprias
necessidades. Os resultados e impactos em relação à construção do conhecimento também são
muito relevantes, não só pelo número de inovações tecnológicas e metodológicas
desenvolvidas e/ou adaptadas, mas pela sua grande diversidade, relacionada à diversidade do
público beneficiário e dos contextos onde está inserido e pelo alto grau de sistematização do
conhecimento gerado nos projetos. Ao nível das instituições conclui-se que os resultados e
impactos são dos mais significativos e relevantes, pelo seu significado na promoção e/ou
fortalecimento de parcerias entre instituições de ensino, de pesquisa, de extensão, ONG´s,
organizações de agricultores etc., na maior aproximação de muitas instituições com o público
beneficiário e na formação profissional de estudantes e técnicos. Uma primeira recomendação,
de caráter mais geral, é que a ação de fomento destinada a incentivar e apoiar projetos de
extensão tecnológica inovadora, nos marcos definidos na PNATER e executados em parceria
por Instituições de Ensino Superior Públicas, Instituições de Assistência Técnica e Extensão
Rural e Organizações de Agricultores Familiares, deve continuar e ser ampliada com um aporte
maior de recursos. As outras recomendações foram de que: i) o formato da ação de fomento,
através dos editais em parceria com o CNPq, deve ser mantido e ampliado, assim como as
possibilidades deste tipo de parceria com outras instituições de fomento devem ser analisadas;
4
ii) em novos editais para projetos de extensão inovadora sejam buscadas alternativas para
enfrentar algumas das dificuldades levantadas pelos executores na avaliação, tais como a
implementação de bolsas para pessoas das próprias comunidades assistidas, o transporte local
das equipes de trabalho e a flexibilidade no remanejamento de rubricas de custeio; iii) em
novos editais deve-se buscar a participação ativa e protagonista dos beneficiários e suas
organizações, tanto no desenvolvimento das inovações como na sua disseminação nas
comunidades; iv) a parceria interinstitucional citada não deve ser apenas uma prioridade, deve
ser uma condição para a apresentação de projetos em novos editais; v) o MDA deve
desenvolver estratégias para a socialização das inovações técnicas e metodológicas
desenvolvidas; vi) elaboração de editais em seqüência, de modo que se permita a continuidade
das ações iniciadas em um projeto; vii) o formato dos relatórios sejam melhor adaptados para
“projetos de extensão” e sejam padronizados para cada edital; e finalmente viii) que se faça
uma capacitação inicial para os executores, sobre gestão dos projetos com o CNPq.
5
1. APRESENTAÇÃO
O presente produto refere-se ao contrato nº 2010/000991 do Projeto PNUD/PRONAF
II – BRA/06/010 – “Consolidação das Políticas para o Fortalecimento da Agricultura
Familiar como Eixo de Desenvolvimento Sustentável” e que tem como objetivo dispor de
consultoria especializada para avaliação dos resultados e impactos dos projetos de extensão
tecnológica inovadora promovidos pelo Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007. Refere-se
ao segundo produto e contem a sistematização e análise dos resultados e impactos dos
projetos de extensão tecnológica inovadora promovidos pelo Edital MCT/CNPq/MDA/MDS
Nº 36/2007.
Após uma introdução, onde são apresentadas as justificativas e objetivos da avaliação,
descrevemos a metodologia utilizada, com as diretrizes e eixos prioritários de análise, as
variáveis e indicadores utilizados, as fases e etapas da avaliação. Uma primeira dimensão de
resultados e impactos é discutida em um capítulo sobre a abrangência dos projetos apoiados no
edital. A seguir vem um capítulo específico sobre os resultados dos projetos e impactos do
edital 36 / 2007, subdividido em: i) Resultados e impactos junto aos beneficiários dos projetos;
ii) Resultados e impactos relacionados à construção do conhecimento; iii) Resultados e
impactos nas instituições e iv) Fatores positivos e negativos que interferiram na execução dos
projetos. Com base na apreciação dos resultados e impactos são apresentadas as conclusões e
recomendações para novos editais. Finalmente é citada a bibliografia utilizada e são
apresentados vários anexos que constituem parte do relatório.
6
2. INTRODUÇÃO
A Agricultura Familiar passou a ser objeto de esforços significativos do Estado
brasileiro, que através de diferentes políticas buscou favorecer sua integração no processo de
desenvolvimento do país. Esta integração esteve, desde os anos 60, inserida no processo mais
amplo de modernização da agricultura1.
A modernização foi um processo bastante diverso em termos de sua abrangência
territorial e dos tipos de agricultores atingidos. Se por um lado resultou no aumento da
produtividade e na instituição de um setor agropecuário fortemente integrado a mercados e
complexos agroalimentares, por outro, resultou também na degradação ambiental e causou
impactos sociais e culturais negativos, a partir de processos de diferenciação, exclusão social e
econômica de vários segmentos da chamada Agricultura Familiar (ALMEIDA, 1997;
TONNEAU et al., 2005).
O debate acerca do papel e da importância da agricultura familiar no desenvolvimento
brasileiro ganhou força a partir dos anos 1990, impulsionado pelo debate sobre
desenvolvimento sustentável, geração de emprego e renda e desenvolvimento local. A criação
do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e a ampliação do
número famílias assentadas pela política de reforma agrária refletiram e alimentaram este
debate na sociedade (GUANZIROLI & CARDIN, 2000).
No entanto, a análise de políticas públicas inicialmente implementadas pelo Estado
como, por exemplo, o caso do PRONAF, nos permite afirmar que, pelo menos inicialmente,
aquela ação do Estado foi seletiva, beneficiando principalmente agricultores do Sul e Sudeste
do Brasil (ABRAMOVAY & VEIGA, 1999). Almeida (1997) afirmava que mesmo se
considerada a agricultura familiar como foco das políticas, estas tenderiam a favorecer as
unidades produtivas familiares mais “avançadas”, ou seja, as mais capitalizadas e integradas a
mercados convencionais, em detrimento das mais “atrasadas”, pouco “tecnificadas”, menos
capitalizadas e que combinam uma produção para o mercado com a produção para o consumo
familiar.
1 Como “modernização da agricultura” nos referimos às transformações nos espaços rurais decorrentes do processo macrosocial, mais intenso, de desenvolvimento capitalista da agricultura. Processo este impulsionado por políticas governamentais, que no Brasil tiveram como objetivos a adequação da estrutura de produção agrícola nacional ao novo surto de crescimento econômico planejado no pós-1964.
7
Por outro lado, são também motivos de uma crescente conscientização e crítica da
sociedade os impactos da modernização da agricultura, especialmente no que tange à
desigualdade social e à sustentabilidade econômica e ecológica da produção agrícola no longo
prazo. Segundo Almeida (1997) é fácil de perceber, nas recorrentes e diferentes manifestações,
que os termos agricultura e desenvolvimento sustentável indicam o anseio por um novo
paradigma tecnológico que não agrida o meio ambiente, explicitando a insatisfação com a
agricultura “moderna” (ALMEIDA, 1997).
A partir de 2003, o Estado brasileiro, através do Ministério do Desenvolvimento
Agrário – MDA, introduziu inovações nas políticas para a agricultura familiar, como por
exemplo, na nova Política de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER), que propõe a
adoção do enfoque da agroecologia na extensão rural. O imperativo socioambiental, as novas
exigências da sociedade e os papéis que deve assumir o Estado diante do desafio de apoiar
estratégias de desenvolvimento sustentável passaram a exigir uma nova ATER.
A auto-suficiência e a sustentabilidade na produção de alimentos, assim como as
necessidades nutricionais e a geração de renda para a população rural, estão intrinsecamente
ligadas às questões da redução da pobreza rural. Neste sentido, é importante que a agricultura
familiar tenha a sua disposição um conjunto de técnicas que possam reduzir a dependência de
energia externa e o impacto ambiental da atividade agrícola, produzindo alimentos mais
saudáveis e valorizando o homem e a mulher do campo, sua família, seu trabalho e sua cultura.
O desenvolvimento de tecnologias sociais, ou seja, tecnologias adaptadas às realidades e às
necessidades dos agricultores familiares no Brasil, têm se mostrado uma necessidade
transversal ao processo de desenvolvimento rural.
Desta forma, a concepção da PNATER está fundamentada em aspectos considerados
básicos para promoção do desenvolvimento rural sustentável, pretendendo ser estabelecida de
forma sistêmica, articulando recursos humanos e financeiros a partir de parcerias eficazes,
solidárias e comprometidas com o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar em
todo território nacional.
Para por em prática a PNATER, o MDA implementou o Programa Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural (PRONATER), assim como outros programas tais como
o Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, o Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária (PRONERA), o Programa Desenvolvimento Sustentável de
8
Projetos de Assentamento, o Programa Territórios da Cidadania, o Programa de Assessoria
Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES), entre outros. Todos estes programas
visam o desenvolvimento rural sustentável e devem se basear nos princípios da Agroecologia2
O MDA também tem considerado a estreita relação entre o sistema composto pela
geração de tecnologia, o ensino das ciências agrárias e a assistência técnica e a extensão rural
como setores estruturantes necessários para perpetuarem esta orientação em direção à
sustentabilidade. O desafio que supõe a transição agroecológica requer uma nova postura
institucional e um novo profissionalismo da parte do corpo de técnicos, consultores,
extensionistas e dirigentes diretamente dedicados ao fortalecimento da agricultura familiar. O
desenvolvimento rural sustentável e a transição agroecológica requerem a formação de
profissionais com um novo perfil.
Com esta motivação, o MDA implementou o Subprograma de Formação de Agentes de
Ater, da SAF/DATER. De acordo com MDA/SAF/DATER (2008a), o objetivo geral deste sub-
programa é a formação de extensionistas para a implementação qualificada das políticas do
Ministério do Desenvolvimento Agrário, e para que venham a ser referência, nos seus
municípios, estados, e nas diferentes regiões do país, para apoiar ações de Ater e atividades de
capacitação de técnicos e agricultores com base nas orientações das políticas do MDA, da
Secretaria da Agricultura Familiar e na Política Nacional de Ater.
São os mesmos motivos que levaram ao MDA a estabelecer uma ação de fomento à
produção de tecnologias e de conhecimento apropriados para a agricultura familiar, através do
apoio a projetos de validação, teste e disponibilização de tecnologias que respondam a
demandas da agricultura familiar das diferentes regiões do País, de forma articulada com
organizações governamentais e não governamentais que atuam na área de pesquisa e
desenvolvimento. Em uma ação conjunta com outros ministérios e o Conselho Nacional de
Pesquisa – CNPq, foi iniciada a elaboração de editais para projetos de extensão que pudessem
ser implementados por grupos de extensão das Instituições de Ensino Superior Públicas,
Comunitárias e Confessionais, e as Instituições Públicas de Assistência Técnica e Extensão.
Foi nesse contexto que o Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007 propôs incentivar
2 Adotamos aqui um conceito de Agroecologia proposto por Altieri: “A ciência ou a disciplina científica que apresenta uma série de princípios, conceitos e metodologias para estudar, analisar, dirigir, desenhar e avaliar agroecossistemas, com o propósito de permitir a implantação e o desenvolvimento de estilos de agricultura com maiores níveis de sustentabilidade. A Agroecologia proporciona, então, as bases científicas para apoiar o processo de transição para uma agricultura sustentável nas suas diversas manifestações e/ou denominações” (ALTIERI, 1989, p.18).
9
projetos de extensão tecnológica voltados ao desenvolvimento de tecnologias adaptadas as
necessidades dos agricultores familiares, que forneçam opções econômicas e sociais para a
geração de renda pelas famílias beneficiadas, contribuindo para a sua inclusão social e uma
melhor qualidade de vida no campo.
Relatórios preliminares indicavam que os projetos apoiados por este Edital
apresentavam resultados muito positivos e iniciativas inovadoras que mereciam ser melhor
conhecidas e avaliadas e assim socializadas como referências para outros grupos de pesquisa e
extensão universitária. Ao mesmo tempo, e avaliação dos resultados e dos impactos poderá
servir de instrumento importante para orientar futuros editais. Delimita-se desta forma a
justificativa para a realização de uma avaliação dos resultados desses projetos e do impacto
desse edital.
Algumas das hipóteses iniciais deste processo de avaliação foram confirmadas, quais
sejam: de um lado este edital possibilitou o aumento da oferta de serviços de ATER
qualificados para a agricultura familiar nas diferentes regiões do país e, por outro lado,
contribuiu no desenvolvimento de inovações não somente técnicas e metodológicas mas
também em termos de arranjos institucionais, aproximando instituições de ensino e pesquisa às
instituições de assistência técnica e extensão rural. Acrescenta-se ainda uma contribuição
significativa na formação de profissionais de diferentes áreas para enfrentar o desafio da
transição agroecológica.
A presente avaliação teve como objetivo organizar um número grande e confiável de
informações que mostrasse a importância da promoção de editais em parceria com o CNPq3.
Na perspectiva de potencializar o desenvolvimento rural e ser mais uma estratégia para a
redução da pobreza no campo, uma vez que agricultores familiares pouco dependentes de
tecnologias exógenas tornam-se potencialmente agricultores mais autônomos e mais próximos
do que Amartya Sen (2008) chama de desenvolvimento como liberdade.
3 A parceria do MDA com o CNPq já promoveu 426 projetos de inovação tecnológica, e soma-se R$ 42.720.000,00.
10
3. METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO
Tendo em vista os objetivos do Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007 se buscou
avaliar os resultados4 dos projetos e os impactos5 do edital em três níveis: i) junto aos
beneficiários dos projetos; ii) na construção do conhecimento e iii) nas instituições. Em cada
um desses níveis foram definidas algumas questões a serem respondidas pela avaliação.
i. Resultados e impactos junto aos beneficiários6 dos projetos
! Que resultados podem ser verificados junto ao público beneficiário de cada um dos 83
projetos de extensão tecnológica inovadora apoiados pelo Edital 36/2007?
! Quais os impactos econômicos, sociais e ambientais dos projetos?
! Em que medida estes resultados e impactos significaram mudanças nos sistemas de
produção e na qualidade de vida dos/as agricultores/as familiares?
ii. Resultados e impactos na construção do conhecimento7
! Foram desenvolvidas e/ou adaptadas tecnologias relevantes à agricultura familiar?
Quais?
! Qual a contribuição dos projetos na promoção de tecnologias sociais e metodologias
participativas?
! Como os beneficiários participaram no desenvolvimento e/ou adaptação das
tecnologias?
4 Resultados, nesta avaliação, diz respeito aos “produtos” e/ou situações concretas e tangíveis produzidas pelo projeto a partir da realização das atividades.
5 Impactos, nesta avaliação, diz respeito aos benefícios de mais longo prazo gerados pela realização dos objetivos do projeto. O impacto está associado às conseqüências econômicas, sociais e ambientais mais amplas de um projeto de desenvolvimento, indo, portanto, além dos benefícios imediatos que derivam da intervenção em si.
6 Para efeito desta avaliação, entende-se como beneficiários dos projetos de extensão tecnológica inovadora não só os/as agricultores/as familiares, nos termos da Lei da Agricultura Familiar (Lei 11.326 de 24/07/2006), como também os profissionais e estudantes que tiveram a oportunidade de se capacitarem nas ações realizadas nos projetos.
7 Se refere à avaliação em relação aos avanços dos projetos nas respectivas áreas e temas definidas no Edital 36/2007, quanto ao conhecimento desenvolvido e a aplicabilidade de técnicas e tecnologias para o fortalecimento da agricultura familiar e do desenvolvimento rural com base na Agroecologia.
11
iii. Resultados e impactos nas instituições8
! Qual a importância da promoção de uma política pública de fomento à editais de
inovação tecnológica para agricultura familiar, em parceria com o CNPq?
! Quais os reflexos dos resultados e impactos dos projetos nas instituições de ensino e
na relação destas com os agricultores familiares?
! Qual a relação dos projetos de inovação tecnológica com a ação de extensão
universitária interdisciplinar/multidisciplinar e o fortalecimento de parcerias de
universidades e instituições de ATER?
De forma transversal, ou seja, nos três níveis definidos anteriormente, a avaliação
focalizou três dimensões prioritárias dos resultados e impactos: a dimensão econômica; a social
e a ambiental.
A avaliação contemplou ainda questões relacionadas à percepção dos coordenadores e
estudantes que atuaram nos projetos, assim como dos agricultores/as e parceiros envolvidos,
quanto à continuidade da promoção de editais de inovação tecnológica; a importância das
bolsas; quais questões mais importantes debatidas e/ou aprendidas durante o projeto.
A avaliação assumiu abordagens qualitativas e quantitativas na leitura dos resultados e
dos impactos, buscando compreender as relações socioambientais e econômicas
potencializadas pela execução dos projetos e a participação dos envolvidos.
Para operacionalizar as diretrizes anteriormente descritas, em cada nível dos resultados
e impactos foram definidas variáveis e indicadores9 que, em seu conjunto, constituíram os
eixos prioritários de análise, de forma que a construir um arcabouço consistente de
informações orientadoras de novos editais. Os indicadores também deveriam possibilitar a
análise nas três dimensões: econômica, social e ambiental. No Anexo I deste documento estão
descritas as variáveis e respectivos indicadores de cada nível da avaliação.
Na metodologia proposta foram previstas três fases subseqüentes: i) levantamento de
8 Partindo-se do pressuposto de que o desenvolvimento institucional tem a finalidade de estimular e facilitar a interação e articulação entre os atores locais e entre estes e os agentes externos relevantes, assim como melhorar as oportunidades para que a população participe dos processos de desenvolvimento e de seus benefícios.
9 A maior parte dos indicadores foi definida previamente, mas outros também foram incorporados durante o processo de avaliação, na medida em que se apresentaram como relevantes em relação aos objetivos da avaliação.
12
informações e coleta de dados; ii) sistematização e análise dos dados; iii) elaboração dos
produtos da avaliação.
Na primeira fase foi realizado o levantamento das informações disponíveis sobre os
projetos junto ao CNPq e Dater/MDA. Aqui estão incluídos os relatórios finais de execução da
cada projeto; produtos de divulgação dos projetos e dados consolidados sobre o conjunto dos
projetos, tais como o número de projetos concluídos; valor dos recursos executados pelos
projetos. Em seguida foi elaborado e enviado um questionário (Anexo II) para coleta de dados
junto aos coordenadores/as dos 83 projetos10. O questionário foi enviado através da ferramenta
“google docs”, de forma a facilitar seu preenchimento, envio (“on line”) e a posterior
sistematização dos dados. Foi dado um prazo de 20 (vinte) dias para que os/as coordenadores
dos projetos enviassem suas respostas. Ao final deste período, pouco mais de 50% dos/as
coordenadores/as haviam respondido o questionário. O prazo foi então ampliado com mais 30
dias. Findo este prazo se procedeu uma sistematização e análise preliminar dos dados enviados
pelos coordenadores /as dos projetos com o objetivo de definir 10 (dez) projetos a serem
visitados. O universo de análise da avaliação são os 83 projetos financiados no Edital 36/2007,
mas grande parte dos dados coletados se refere, portanto, aos 54 projetos que responderam ao
questionário (65% do total), sendo que a percepção dos beneficiários e parceiros dos projetos
se refere aos 10 projetos visitados (12% do total).
A escolha dos projetos a serem visitados, com o objetivo de se realizar entrevistas com
os coordenadores, participantes e beneficiários, se deu a partir de um conjunto de sete critérios
baseados em indicadores de sucesso dos projetos. Ademais se utilizou também como critério a
distribuição geográfica dos projetos, contemplando todas as regiões do Brasil.
A opção metodológica de priorizar projetos à princípio exitosos nas visitas foi adotada
por considerarmos que estes, além de fornecerem mais elementos para a demonstração do
impacto do edital 36/2007, em tese, poderiam também trazer à tona enfoques, metodologias e
arranjos interinstitucionais que possam ser estimulados em novos editais. Corroborou ainda
nesta opção o fato de, durante a avaliação, o Dater haver definido dedicar a edição da Revista
“Excelência em Ater” de 2011 a esta avaliação, especialmente com a divulgação dos projetos
visitados. Por outro lado, esta opção dificultou a identificação de insuficiências nos projetos,
10 Em função de não haver um relatório final de execução padronizado para os projetos, há uma grande dificuldade em obter os dados comparáveis e cumulativos dos diferentes projetos, especialmente aqueles relacionados aos indicadores definidos para a avaliação.
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sejam pelos limites das próprias instituições executoras e atores, sejam por limitações do
próprio edital ou mesmo dos contextos de desenvolvimento dos projetos.
Em preparação às visitas de campo toda a documentação disponível sobre os projetos
visitados foi revisada (Relatório Técnico Final; Relatório Técnico Final para Bolsistas;
questionário respondido pelo coordenador/a do projeto; produtos resultantes dos projetos). As
visitas de campo tiveram como objetivos principais a verificação “in loco” dos impactos dos
projetos e uma apreciação da sua execução pelos atores envolvidos. Portanto, foi
imprescindível, durante as visitas, o contato direto com agricultores e agricultoras beneficiados
com as atividades do projeto, assim como com os estudantes e outros profissionais envolvidos
na sua execução, além do/a coordenador/a do projeto. A visita em cada projeto teve a duração
de dois dias, em média, sendo um dedicado à entrevistas junto às famílias, nas comunidades, e
outro para reuniões com estudantes e outros profissionais envolvidos nos projetos.
O principal instrumento utilizado nas visitas foi a entrevista semi-estruturada a partir de
um roteiro pré-estabelecido (Anexo IV). Além de anotações feitas em caderno de campo, as
entrevistas foram gravadas para posterior sistematização das informações. Em todas as visitas,
o consultor responsável pela avaliação foi acompanhado por uma pessoa da equipe de
formação do Dater, que contribuiu não só nas anotações, gravações e fotografias como também
na condução de entrevistas11. Em duas visitas houve também o acompanhamento de um
fotógrafo da Ascom/MDA, encarregado de produzir imagens sobre os projetos, visando não só
a edição da revista como a alimentação do banco de imagens do MDA.
A segunda fase da avaliação focou a sistematização dos dados levantados nos
questionários e visitas de campo. A análise dos dados e informações e elaboração de um
relatório preliminar foram orientadas pelos eixos prioritários da avaliação e buscou responder
às questões gerais estabelecidas para cada nível dos resultados e impactos, enfocando as
dimensões econômicas, sociais e ambientais. Um relatório analítico preliminar foi elaborado e
enviado à equipe de formação do Dater para possíveis contribuições, antes da elaboração dos
produtos finais da avaliação.
A terceira fase foi exatamente a elaboração dos produtos finais. Aliás, o primeiro
produto da avaliação foi elaborado em uma etapa preliminar, juntamente com a equipe de
11 A pessoa do Dater que acompanhou todo o processo de avaliação também contribuiu na preparação das visitas, encaminhando solicitações de viagem, acertando agenda das vistas, providenciando transporte local em algumas visitas, reservando hotéis etc.
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formação do Dater, constituindo-se de um documento sobre a “Metodologia da Avaliação”.
Uma das orientações para sua elaboração foi de que a metodologia a ser utilizada deveria ser
abrangente, de forma a poder ser adaptada aos demais Editais lançados em parceria com o
CNPq. O segundo produto foi este relatório final de avaliação dos resultados e impactos dos
projetos e do edital 36/2007. O terceiro produto foi constituído de dois subprodutos: i) um
texto analítico, na forma de artigo, de até 20 (vinte) páginas, tendo como base o relatório final
da avaliação, destacando a importância da política pública de promoção de editais de inovação
tecnológica para a agricultura familiar e ii) uma ficha resumo de uma página contendo os
resultados dos 83 projetos apoiados pelo edital 36/2007.
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4. ABRANGÊNCIA DOS PROJETOS
A abrangência dos projetos, em si, pode ser considerada como um dos impactos do
Edital 36/2007. Foram apoiados neste edital 83 projetos nas diferentes regiões do Brasil,
sendo 56% do total nas regiões NE e N. Os valores aprovados nos projetos seguem
aproximadamente a mesma proporção. Em se tratando de editais do CNPq este é um dado
significativo, demonstrando o alcance do objetivo de apoiar projetos nas regiões
tradicionalmente com mais dificuldade de acessar recursos desta natureza.
Os 54 projetos que responderam o questionário de avaliação representam 65% dos
projetos apoiados no edital 36/2007. Se observarmos o gráfico abaixo veremos uma
distribuição similar à distribuição dos projetos nas regiões, sendo que a região norte aparece
com um percentual menor de questionários respondidos que a região sudeste, tendo esta
última um número menor de projetos apoiados do que a primeira. Mesmo com esta ressalva
consideramos o universo de questionários respondidos como bastante representativo do
conjunto dos projetos apoiados no edital 36/2007. Esta observação inicial é necessária, uma
vez que os dados apresentados a seguir, sobre a amplitude, resultados e impactos do edital, se
referem ao universo de projetos que responderam ao questionário de avaliação.
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No universo dos 54 projetos que responderam ao questionário de avaliação foram
abrangidos cerca de 300 municípios em 21 estados da federação. Também são citados na área
de abrangência destes municípios 25 Territórios Rurais (ou Territórios da Cidadania). A lista
dos municípios e territórios, por estado, citados nos questionários, pode ser vista no Anexo V.
É contalibizado, a partir dos questionários, um total de 17.764 pessoas, como
beneficiárias diretas dos projetos. E aproximadamente 65.000 beneficiários indiretos. A tabela
a seguir nos dá uma idéia da proporção das diferentes categorias em que pode ser agrupado o
público beneficiário.
* As pessoas puderam marcar mais de uma caixa de seleção, então a soma das percentagens pode ultrapassar 100%.
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Ainda em relação à abrangência dos projetos é extremamente relevante o número de
estudantes e técnicos que foram capacitados a partir de sua participação nas atividades dos
projetos. Nos questionários respondidos podem ser contabilizados 1.287 estudantes, de nível
médio ou superior, e 920 técnicos ou professores universitários capacitados. Alem dessa
capacitação na execução das atividades do projeto, houve atividades específicas de
capacitação em vários projetos, que envolveram aproximadamente 1.800 estudantes, técnicos
e professores. Os/as estudantes capacitados nos projetos estão (ou estiveram) vinculados a 57
diferentes programas de pós-graduação, 42 cursos de graduação e três de nível médio (ver lista
no Anexo VI).
Uma última dimensão da abrangência do Edital 36/2007 pode ser verificada pelo
número de instituições e organizações envolvidas na execução dos projetos. A maior parte das
instituições executoras dos projetos foram universidades (40 universidades das várias regiões
do país), mas há também cinco empresas estaduais de assistência técnica e extensão rural e
três empresas estaduais de pesquisa agropecuária (sendo duas também de extensão rural) que
foram executoras dos projetos. Mas o fato relevante é que, além destas 48 instituições
executoras, outras 229 são citadas nos 55 questionários respondidos, como instituições /
organizações parceiras / colaboradoras na execução dos projetos. São 16 instituições estaduais
de ATER (governamentais); 22 instituições de pesquisa; 18 secretarias estaduais ou
municipais; outras 15 instituições de ensino superior; 20 instituições de ensino médio; 24
organizações não governamentais; 55 organizações de agricultores, pescadores, indígenas ou
extrativistas; 24 empresas ligadas ao agronegócio, além de outras 35 instituições de nível
federal, estadual ou municipal (ver lista no Anexo VII).
18
5. RESULTADOS DOS PROJETOS E IMPACTOS DO EDITAL
Para se identificar os resultados dos projetos foram feitas várias perguntas aos seus
respectivos coordenadores, através de um questionário, cada uma correspondendo a um ou
mais indicadores considerados relevantes para a avaliação. Como dito antes, os indicadores
correspondem a três diferentes níveis de resultados: i) resultados verificados diretamente junto
aos beneficiários dos projetos; ii) resultados relacionados à construção do conhecimento e iii)
resultados junto às instituições. Nas visitas de campo, feitas em dez projetos, estes níveis de
resultados e impactos também foram foco de observação e conversa com as famílias
beneficiárias; com estudantes, técnicos e professores participantes; além de representantes de
organizações / instituições parceiras na execução dos projetos. Portanto, as informações que se
seguem são oriundas das respostas que obtivemos dos 54 questionários que retornaram e das
entrevistas realizadas.
5.1 Resultados junto aos beneficiários dos projetos
Um primeiro nível dos resultados é justamente aquele que pôde ser verificado junto às
famílias de agricultores/as beneficiárias dos projetos. Resultados econômicos, sociais e
ambientais obtidos a partir da aplicação das inovações tecnológicas / tecnologias sociais
desenvolvidas e/ou adaptadas nos projetos.
5.1.1 Volume e qualidade da produção
Um indicador verificado foi relativo ao aumento do volume da produção das famílias
beneficiárias, onde a maior parte dos coordenadores (57%) afirmou ter havido aumento no
volume da produção. 18 coordenadores afirmaram ter havido um aumento de até 20% neste
volume; 6 afirmaram que este aumento foi de 20 a 50 %; 2 afirmaram que foi de 50 a 100 %; 5
de que o aumento foi de mais de 100% e 17 afirmaram que não houve aumento no volume da
produção. Seis coordenadores não responderam a questão.
19
Em nove dos dez projetos visitados foi possível se constatar o aumento no volume da
produção das famílias, sobretudo devido à maior diversificação nos sistemas produtivos
estimulada pelos projetos. Em somente um dos projetos visitados este resultado não foi
salientado nas entrevistas, sendo um projeto mais focalizado no manejo dos cítrus, em
particular da cultura da bergamota.
Outro indicador se refere à melhoria na qualidade dos produtos produzidos pelas
famílias e se esta melhoria resultou em melhores preços na sua comercialização e/ou melhores
condições de saúde da família. Neste caso, 22 coordenadores (43%) afirmaram ter ocorrido
uma melhoria na qualidade dos produtos, que resultou em melhores preços na comercialização
e também resultou em melhores condições de saúde para a família produtora. Outros 16 (31%)
afirmaram que houve melhoria na qualidade dos produtos, mas que não resultou em melhores
preços na comercialização. Somente 6 (12%) disseram que não houve alteração na qualidade
dos produtos.
*As pessoas podiam marcar mais de uma caixa de seleção, então a soma das percentagens pode ultrapassar 100%.
20
As melhorias obtidas na qualidade dos produtos foram as mais variadas, mas dentre elas
uma se destacou, como resposta recorrente nos questionários: o menor uso de agrotóxicos na
produção resultando em produtos mais limpos e de qualidade nutricional superior, tanto para o
consumo das famílias como para os consumidores que adquirem os produtos no mercado.
Inclue-se aí, mas não exclusivamente, a produção orgânica. Esta consideração é feita para os
mais diversos tipos de produtos vegetais ou de origem animal, mas houve maior recorrência
na produção de olerícolas, frutas, café e plantas medicinais. Também são citadas melhorias
com o incentivo à adoção de boas práticas de higiene na colheita, preparo e preservação dos
produtos, assim como na apresentação e embalagens para a comercialização, propiciando
melhor acesso aos mercados, como poderá ser verificado mais adiante.
Na produção animal, a título de exemplo, foram destacadas: melhorias na qualidade do
leite caprino, a partir de atividades e técnicas e educacionais voltadas à eliminação da prática
de adulteração do leite caprino; melhor qualidade na produção de queijo, através de
capacitação na produção de queijo artesanal; melhoria na qualidade do leite bovino, com o
desenvolvimento do Pastoreio Racional Voisin (a rotação de pastagens melhorou o aspecto
sanitário dos rebanhos que, junto com a melhora da higiene da ordenha melhorou a qualidade
sanitária do leite, alem do leite à base de pasto ter melhor valor biológico); melhoria na
qualidade das carcaças de aves produzidas, com uma cobertura de gordura mais adequada para
a comercialização, devido a melhoras na alimentação dos animais; melhoria em produtos
pesqueiros, a partir do beneficiamento e adoção de boas práticas de higiene.
Também no caso dos produtos do extrativismo foram mencionadas diversas melhorias
na qualidade: melhoria da qualidade da semente fermentada e seca de cacau nativo, produzida
por ribeirinhos às margens do rio Purus; melhor adequação dos processos de armazenagem de
produtos agroextrativistas do cerrado, bem como em ampliação do conhecimento de
alternativas de receitas para culinária local, incluindo princípios sanitários etc.
As melhorias na qualidade não se restringem aos produtos alimentícios, mas também na
produção de matérias primas e artesanato, como no caso dos coletores de flores e outras
espécies vegetais do grupo dos frutos secos que melhoraram o artesanato produzido a partir de
oficinas de capacitação, ou dos seringueiros na Amazônia que aperfeiçoaram seus produtos
artesanais de borracha da seringueira a partir da tecnologia dos “encauchados vegetais”.
21
5.1.2 Diversificação da produção, relação com mercados e renda
Uma primeira questão feita aos coordenadores dos projetos se refere à diversificação da
produção e sua relação com o acesso a mercados e a uma possível melhoria nas condições de
alimentação das famílias. Como se pode verificar no gráfico abaixo, a maior parte das
respostas foi de que os projetos resultaram em maior diversificação da produção das famílias
(64%). No entanto em 48% das respostas é que se afirma que a maior diversificação resultou
em melhores condições de acesso aos mercados. Apenas 18% das respostas foram no sentido
de que os projetos não propiciaram maior diversificação da produção das famílias. Em 12
questionários não se tinha respostas à questão.
O melhor acesso ao mercado foi alcançado em função de vários fatores propiciados
pelas ações dos projetos. Como se pode verificar no próximo gráfico, as respostas mais
recorrentes foram de que este melhor acesso ocorreu em função dos projetos terem propiciado
acesso às informações de mercados (demandas, preços etc.); acesso a políticas públicas, como
o PAA e PNAE; por terem contribuído com a organização associativa na comercialização ou
com o beneficiamento ou transformação agroindustrial dos produtos. Outros dois fatores um
pouco menos recorrentes nas respostas foi uma melhor divulgação e marketing dos produtos, e
melhorias nas embalagens dos produtos. Os fatores menos citados foram, respectivamente, as
condições de transporte e a certificação dos produtos. Somente em 17% das respostas não se
identificam melhorias no acesso aos mercados pelas famílias, a partir das ações do projeto.
22
*As pessoas podiam marcar mais de uma caixa de seleção, então a soma das percentagens pode ultrapassar 100%.
Quando a pergunta é se a maior diversificação da produção resultou em melhores
condições de alimentação das famílias, esta hipótese é confirmada em 44% das respostas.
Somente um coordenador (2%) respondeu que não houve relação entre a diversificação da
produção e a alimentação da família. 22 questionários não continham respostas à questão.
Uma outra dimensão da relação com os mercados está relacionada ao nível de
autonomia das famílias agricultoras, ou seja, em relação à sua dependência à insumos externos
às propriedades no processo de produção. Em 30% dos questionários a resposta foi de que
diminuiu o uso de insumos externos; em 17% foi de que este uso aumentou e em 16% de que
não houve alteração neste uso. Um percentual significativo de questionários (37%) não
23
apresentou uma resposta específica nesta questão.
Mesmo sabendo que a variação da renda anual (monetária e não monetária) das
famílias, em decorrência das atividades dos projetos, é um indicador difícil de ser auferido com
precisão pelos coordenadores dos projetos, foi incluída uma pergunta neste sentido no
questionário, em função de acreditarmos que os coordenadores nos podem oferecer uma
percepção o mais próxima possível nas condições dessa avaliação. Não houve nenhum
coordenador que respondeu que a renda média das famílias tenha diminuído com as ações do
projeto. Quase 60% responderam que houve aumento na renda (a maior parte um aumento de
até 20%) e 22% afirmou não haver alteração na renda em função do projeto. Dez
coordenadores não se sentiram em condições de responder a questão.
24
Finalmente foi feita uma pergunta aos coordenadores sobre possíveis variações na
quantidade de mão de obra utilizada no processo de produção, bem como na sua penosidade, a
partir das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto.
A maior parte das respostas (38%) foi de que não houve alteração na quantidade de mão de
obra utilizada. Um percentual também significativo (24%) afirmou que houve um leve
aumento no uso de mão de obra. Somente em 8% das respostas se afirmou que houve uma
diminuição no uso da mão de obra. Já em relação à penosidade do trabalho o maior percentual
de respostas (34%) foi de que os projetos contribuíram para que esta fosse reduzida. Em outros
10% a resposta foi de que não houve alteração e em nenhuma se afirma que a penosidade
aumentou. Mas em mais de 50% dos questionários não uma indicação específica em relação à
esta questão (ver os dois gráficos a seguir).
25
As diferentes dimensões de resultados em relação à diversificação da produção, relação
com mercados e renda discutidos anteriormente, foram observadas e fizeram parte de relatos
das famílias beneficiárias dos dez projetos visitados.
Na região norte, o projeto “Manejo comunitário do cacau nativo na várzea do médio rio
Purus – AM trouxe inovações significativas, como a metodologia de mapeamento da dispersão
do cacau nativo nas matas ciliares do Purus, que resultou em melhoria da logística de aquisição
da safra, maior item de custo da produção. Inovou também na quantificação de indivíduos de
cacau nativo por amostragem, que implicou em melhoria no planejamento do estoque de cacau
nativo existente por localidade. Também no manejo florestal de uso múltiplo, ao conceber
protocolos de manejo para o cacau, e outras seis espécies a ele associadas, que implicou em
aumento da produtividade por indivíduo de cacau nativo. E finalmente, em logística ao
conceber descentralização da fermentação e secagem das sementes nas próprias unidades de
produção dos agricultores familiares, o que implicou em agregação de valor e ampliação da
renda no início da cadeia produtiva, junto ao produtor. A qualidade da semente de cacau nativo
fermentada e seca produzida pelos associados da Cooperar (cooperativa em que estão
organizados uma parte dos beneficiários do projeto e parceira na sua execução) vem
melhorando desde 2005 e o projeto (iniciado em 2007) contribui para promover essa melhora,
sendo que, atualmente, o produto chegou a um nível considerado ideal pelos compradores da
safra de cacau da Cooperar.
No projeto “Repasse da tecnologia dos encauchados de vegetais”, desenvolvido em
comunidades indígenas e de seringueiros nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia, a
26
lixívia natural (feita com cinza de madeira) produzida pelos próprios comunitários e usada para
estabilizar o látex em substituição à amônia, melhorou a qualidade do látex, sem oferecer
riscos à saúde dos trabalhadores ou ao meio ambiente. Combinada com a pré-vulcanização do
látex permitiu o seu armazenamento, inserindo as mulheres e jovens na produção de produtos
acabados, fabricados artesanalmente, e não só de matéria prima (látex), permitindo uma forte
agregação de valor. A transformação do látex em artesanato proporcionou condições de mais
pessoas trabalharem em regime de economia familiar ou comunitária, gerando renda, auto-
estima e empoderamento das pessoas.
No projeto “Reaplicação, reprodução e disseminação de sementes de milho crioulo e
implantação de um banco de sementes” desenvolvido na região centro oeste, município de Jataí
– GO, a reprodução das sementes crioulas de milho propiciou o cultivo de lavouras com custos
reduzidos, possibilitando a comercialização do milho, sobretudo verde, a preços competitivos
no mercado local. Dessa forma, as famílias conseguiram comercializar um volume maior de
milho, sobretudo a partir da inserção das famílias nos programas PAA e PNAE. As famílias
tiveram também maior oferta de milho para o consumo próprio e dos animais e estiveram
menos expostas ao uso de agrotóxicos.
Já no nordeste, o projeto “Melhoramento participativo do cacaueiro e geração de renda
em assentamentos rurais” desenvolvido no Território Litoral Sul da Bahia, que focou também o
manejo da agrobiodiversidade em áreas de “cabruca” (sistema tradicional de produção do
cacau) proporcionou geração de renda para jovens e mulheres, envolvendo atividades como:
artesanato, coleta de sementes nativas e produção de mudas, coleta e colheita de frutas para
comercialização no PAA (cajá, jenipapo, cacau, manga, goiaba e açaí). Foram adaptadas
tecnologias de poda, remoção de vassoura de bruxa, adubação verde, uso de fosfatos naturais e
resíduos agroindustriais para a produção orgânica de cacau, que demonstraram bom aumento
da produção, sendo essas tecnologias incorporadas pelos assentados da reforma agrária na
região.
Em Pernambuco, no projeto “Extensão universitária e construção de saberes”, foi
possível perceber como o uso de pequenas estruturas de armazenamento de água e irrigação
(“cisterna calçadão”) potencializam a diversificação da produção, permitindo melhor utilização
do solo e ocupação da mão de obra familiar, além de produtos de melhor qualidade.
27
Ainda na região nordeste, no projeto “Piscicultura e Cidadania”, desenvolvido em
quatro municípios do Território da Cidadania do Mato Grande - RN, a capacitação e assessoria
no beneficiamento do peixe tilápia, principalmente na produção de filé, resultou em agregação
de valor e aumento da renda dos piscicultores. Este processo foi potencializado pela
organização da comercialização. Antes do projeto, a comercialização era feita com
atravessadores e o peixe inteiro. A melhoria dos procedimentos de criação dos peixes,
principalmente manejo alimentar, e a capacitação e implementação de novas técnicas de
beneficiamento, contribuíram decisivamente para a consolidação de novas formas de
comercialização e aumento da renda dos piscicultores.
No Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, no projeto “Apoio às atividades voltadas ao
extrativismo de flores secas utilizadas no artesanato”, os grupos de artesãos/coletores foram
capacitados na confecção de arranjos mistos, na produção de peças com o capim dourado e
bordados com sempre vivas, melhorando a qualidade do produto (acabamento do artesanato),
expandindo o mercado e criando a possibilidade de exposição dos seus produtos em feiras de
artesanato regionais e nacionais. As diferentes espécies vegetais de sempre vivas antes
coletadas eram comercializadas no atacado, sem qualquer processamento, e qualquer valor
agregado, o que rendia aos coletores muito pouco. A introdução de técnicas de cultivo de
sempre vivas de grande valor comercial e constantes em lista de ameaçadas de extinção
representa também um indicativo de possibilidade de comercialização dessas espécies.
Ainda na região sudeste, e em Minas Gerais, mas agora na região da Zona da Mata, o
projeto “Fortalecendo as Experiências Agroecológicas”, que implementou um processo de
intercambio entre famílias agricultoras, abordando uma série de tecnologias voltadas para a
transição agroecológica, contribuiu significativamente na diversificação, melhoria da qualidade
e agregação de valor aos produtos, alem de ampliar o acesso ao mercado a partir da
organização dos/as agricultores/as e da elaboração de projetos para o PAA e PNAE. Os
benefícios obtidos serviram para estimular a permanência de famílias no campo, fortalecendo o
vínculo da juventude com o meio rural.
No sul do Brasil visitamos o projeto “Desenvolvimento Participativo do Manejo
Agroecológico da Pinta Preta dos Citros” desenvolvido em comunidades do Vale do Rio Caí,
RS, onde, a partir de um processo participativo de pesquisa envolvendo agricultores,
28
pesquisadores e estudantes, se avançou na construção do conhecimento para o manejo
agroecológico dos citros, com a redução da incidência das doenças, refletindo na categoria de
comercialização dos frutos e em melhores preços no mercado.
No projeto “Desenvolvimento sustentado do oeste de Santa Catarina” as inovações no
planejamento do uso agrícola das propriedades e na adoção de tecnologias agroecológicas,
principalmente através da proposta do Pastoreio Racional Voisin e do plantio direto, com ou
sem sucessão com pastagem e bovinos, contribuiu para que melhorasse significativamente a
produção do leite, principal produto de geração de renda monetária das famílias. A rotação de
pastagens melhorou o aspecto sanitário dos rebanhos e, junto com a melhora da higiene da
ordenha, melhorou a qualidade sanitária do leite.
5.1.3 Conservação dos recursos naturais
Os coordenadores dos projetos foram perguntados sobre qual o grau do impacto das
inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto em
relação à conservação dos solos, da água e da biodiversidade. Este grau poderia variar de 0
(zero) a 3 (três), com zero indicando a não existência de impactos e três indicando um grau
máximo de impacto positivo. Em relação aos impactos na conservação dos solos e da água as
respostas são bastante similares, como mostram os diagramas a seguir, com aproximadamente
80% das respostas indicando algum grau de impacto. O percentual de respostas indicando não
ter havido impactos específicos na conservação dos solos ou da água foi de 13%. Já em relação
à conservação da biodiversidade as respostas foram ainda mais enfáticas, com quase 90%
indicando impactos positivos (58% no mais alto grau) e apenas 7% não indicaram impactos.
Não aparece nenhuma menção à impactos negativos, nos três casos.
29
A contribuição dos projetos para a conservação dos recursos naturais foi bem mais
detalhada nas respostas ao questionário. A título de exemplo é citado que promoção de uma
maior biodiversidade nas unidades produtivas que incorporam manejos agroecológicos
favorece um conjunto de propriedades emergentes que proporcionam melhorias ambientais que
interagem positivamente com a produtividade, com o aumento da fertilidade dos solos (em
30
seus atributos químicos, físicos e biológicos) e a maior estabilidade hídrica no
agroecossistema, que por sua vez são responsáveis pelos melhores desempenhos produtivos
das produções vegetais, repercutindo positivamente também no desempenho do sistema
pecuário. Menciona-se a diminuição dos problemas fitossanitários nos sistemas agroecológicos
mais consolidados e mesmo naqueles em fases iniciais de transição agroecológica, quando
enriquecidos com uma elevada diversidade de organismos funcionais e produtivos.
Onde houve uma qualificada participação dos agricultores na elaboração e
desenvolvimento de soluções para suas necessidades, de acordo com suas aptidões,
potencialidades e limitações, observam-se processos de redesenho dos agroecossistemas,
possibilitando a construção de novas referências tecnológicas e ambientais. Os elementos
funcionais e a diversidade produtiva podem determinar uma paisagem modificada com
melhorias econômicas, sociais, ambientais e no bem-estar das famílias. A diversidade produtiva
característica desses manejos é um fator que contribui para maiores níveis de segurança
alimentar das famílias. A valorização do conhecimento local contribuiu para aumentar a auto-
estima dos participantes, assim como a confiança em relação às práticas que adotam.
Foram vários os relatos de impactos ambientais positivos pela re-vegetação dos
ambientes de produção, pela re-introdução de espécies perenes, nativas, criação de corredores
ecológicos, eliminação ou redução no uso de agrotóxicos etc. As mudanças melhoraram o
ambiente da propriedade, o conforto e a satisfação das famílias, e ainda induziram novas
reflexões e visões de mundo.
No caso de comunidades indígenas menciona-se que as atividades de um projeto
proporcionaram uma dinâmica positiva para a organização local indígena, baseada no vínculo
territorial-ecológico, ou seja, representou uma dimensão pedagógica para a construção de
alternativas político-econômicas para a sustentabilidade local. Uma resultante do projeto foi o
estímulo a jovens indígenas optarem por formações acadêmicas relacionados à temática, como
engenharia florestal, agroecologia, pedagogia, etc., com possibilidades futuras de
desdobramentos na vida de suas aldeias.
Em todos os projetos visitados ficaram bem evidentes os impactos ambientais positivos
seja promovendo a conservação dos solos, da água e a eliminação ou redução do uso de
agrotóxicos nas lavouras de café, cacau, citrus, milho e pastagens, seja na conservação e
recuperação dos ecossistemas regionais, através dos sistemas agroflorestais e manejo da
31
“cabruca” na mata atlântica, do manejo florestal de uso múltiplo na Amazônia, da convivência
com a seca no semi-árido brasileiro.
5.1.4 Replicabilidade das inovações tecnológicas / tecnologias sociais
A percepção dos coordenadores dos projetos sobre a replicabilidade das inovações
tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas também foi levantada a partir
de uma pergunta sobre o grau de replicabilidade dessas inovações para municípios ou regiões
com contextos similares. Este grau também poderia variar de 0 (zero) a 3 (três), com zero
indicando nenhum grau de replicabilidade e três indicando um grau máximo. Como se pode
observar no gráfico abaixo, 94% dos coordenadores considera as inovações replicáveis (quase
80% no mais alto grau).
Uma outra questão respondida pelos coordenadores que também se relaciona com a
replicabilidade diz respeito ao custo aproximado de uma família para utilizar / incorporar as
inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas nos projetos. Julgou-
se que esta seria uma informação relevante para se refletir em que medida as linhas de crédito
disponíveis para a agricultura familiar, nas diferentes regiões, podem ser utilizadas para a
ampliação de escala das inovações.
32
Como pode ser visto no gráfico acima, um número significativo (43%) das respostas
foram no sentido de que as inovações não envolvem um custo financeiro adicional para sua
adoção pelas famílias. Outro percentual significativo de respostas (em torno de 40%) indica
que as linhas de financiamento de custo mais baixo existentes no Plano Safra 2011 / 2012 do
Pronaf (inclusive o Microcrédito Produtivo Rural) seriam suficientes (em termos dos valores
financiados) para apoiar a incorporação das inovações. Mesmo nos casos em que o custo da
inovação vai de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00 (14% das respostas) há várias linhas do Pronaf
que tem o valor limite de financiamento superior a este nível. Não houve nenhuma resposta
que indicasse um valor superior a R$ 10.000,00 para incorporação da inovação.
Nos projetos visitados as dificuldades identificadas para a replicação das inovações
situam-se mais no campo do acesso mais amplo aos mercados, que valorizem a produção
agroecológica, e na ampliação e reorientação efetiva das políticas públicas de crédito,
assistência técnica e extensão rural, no sentido de favorecerem a transição agroecológica de
sistemas convencionais de produção e o fortalecimento de sistemas de extrativismo e produção
tradicionais de base ecológica.
5.2 Resultados dos projetos relacionados à construção do conhecimento
5.2.1 Inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas
A primeira abordagem para uma apreciação dos resultados dos projetos em relação à
construção do conhecimento é justamente sobre as principais inovações tecnológicas /
tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas nos projetos. A princípio, os resultados e
33
impactos obtidos junto ao público beneficiário se devem em grande parte a estas inovações.
A tabela a seguir é uma tentativa12 de sistematização das inovações tecnológicas /
tecnologias sociais dos projetos levantadas no questionário de avaliação, segundo as diferentes
linhas temáticas do edital 36 / 2007.
Ao analisarmos a tabela, uma primeira uma apreciação que pode ser feita é o grande
número de inovações (167) identificadas somente nos 55 questionários que foram respondidos.
É possível se supor que no conjunto dos 83 projetos implementados, a partir do Edital 36 /
2007, este número ultrapasse 200. O número em si pode não dizer muita coisa, mas fazendo
uma leitura do conteúdo das inovações citadas percebe-se uma grande diversidade que, em
tese, se relaciona à diversidade do público beneficiário e dos contextos onde está inserido. Esta
diversidade pode assim ser vista como algo muito positivo, até mesmo como um impacto
significativo do Edital 36/2007, que permitiu, no conjunto dos projetos executados, o
afloramento de demandas específicas, assim como uma ação efetiva em torno delas, em cada
lugar ou região do país.
Linhas Temáticas do Edital N° de inovações
Principais inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto
12 Falamos em “tentativa” pelo fato das linhas temáticas serem muitas e pouco precisas, dando margem a sobreposições e à possibilidade de se enquadrar várias inovações em uma ou outra linha, de acordo com a interpretação de quem está sistematizando. Não foi solicitado no questionário que os próprios coordenadores classificassem as inovações em relação às linhas temáticas.
34
a) Uso de técnicas de manejo em sistemas de produção sustentável, de base ecológica e/ou orgânica; 42
1) Técnicas de compostagem e minhocultura; 2) Plantio consorciado de milho crioulo com outros alimentos; 3) Homeopatia aplicada a produção agrícola; 4) Adubação verde; 5) Diversificação com consorciação e rotação de culturas: 6) Uso de plantas de cobertura de solo; 7) Controle fitossanitário alternativo com caldas; 8) Seleção de material genético adaptado (variedades crioulas); 9) Pastoreio Racional Voisin (divisão de área e manejo agroecológico da pastagem); 10) Plantio direto com ou sem sucessão com pastagem e bovinos; 11) Controle da erosão pelo plantio em nível e manutenção da cobertura do solo; 12) Tratamento de animais com homeopatia; 13) Confecção e utilização de biofertilizantes: 14) Adubo Bokashi (casca de arroz misturada a esterco maturado, palha de milho, terra, carvão, calcário e solução morna de fermento biológico e açúcar mascavo); 15) Horta em Mandala; 16) Adubação verde: uso e manejo de adubos verdes em consórcio com os cafeeiros; 17) Manejo e uso do esterco bovino enriquecido com superfosfato simples ou gesso agrícola; 18) Teste de clones de Cacau tolerantes a vassoura de bruxa sob manejo orgânico; 19) Utilização de silício no manejo de pragas em hortaliças; 20) Utilização da adubação orgânica no manejo de nematóides em alface; 21) Solarização do solo e manejo de doenças; 22) Utilização de silício na manejo de lagartas em hortaliças; 23) Controle biológico de pragas; 24) Adubação orgânica e manejo de nematóides; 25) Manejo da irrigação em sistema orgânico de produção de tomate mesa; 26) Produção orgânica de frutas; 27) Produção orgânica de verduras; 28) Resgate de transferência de sementes e propágulos orgânicos; 29) Uso do pó de rocha como fonte de nutrientes, de baixa solubilidade e de baixo custo; 30) Manejo da vegetação espontânea; 31) Uso de árvores nas lavouras e pastagens; 32) Plantio direto de milho e feijão; 33) Uso do biofertilizante EM4; 34) Uso de calda de fumo e folha de pêssego para controle de bernes e carrapatos em bovinos; 35) Controle Biológico (conservativo ou inundativo); 36) Avaliação de comunidades de insetos; 37) Sistemas agroflorestais sucessionais comuns; 38) Sistemas agroflorestais avícolas; 39) Enriquecimento florestal; 40) Policultivos, cultivos diversificados e cultivos em aléias; 41) Controle biológico de doenças em citros com microrganismos nativos; 42) Meios de cultivo de microrganismos com substratos disponíveis nas propriedades dos citricultores ecológicos.
b) Tecnologias apropriadas à convivência ambientalmente equilibrada nos diferentes biomas brasileiros; 15
1) Técnicas de manejo florestal de uso múltiplo relacionando a produção de cacau nativo ao manejo das 6 espécies florestais a ele relacionadas na Amazônia; 2) Concepção de 6 protocolos de manejo para a produção de cacau nativo com alta produtividade por indivíduo e por povoamento; 3) Desenvolvimento de técnicas voltadas à compatibilização do ciclo biológico do caranguejo-uçá, com os aspectos legais e técnicos da sua extração e comercialização; 4) Desenvolvimento de técnicas de extração de caranguejos menos impactantes à biodiversidade; 5) Recomposição dos estoques naturais de caranguejos a partir da produção de larvas em laboratório e sua posterior soltura em áreas em processo de recuperação ambiental; 6) Produção de forragem e lenha em sistema agrosilvipastoril (consórcios de algaroba / palma forrageira / capim colonião / capim andropogon e de leucena com o capim buffel); 7) Produção de lenha e pastagem sob manejo silvopastoril da Caatinga; 8) Sistemas Agroflores-tais; 9) Manejo orgânico do Cacaueiro na “cabruca” (foram adaptadas tecnologias de poda, remoção de vassoura de bruxa, adubação verde, uso de fosfatos naturais e resíduos agroindustriais para a produção orgânica de cacau; 10) Desenvolvimento de práticas locais adaptadas para a produção de mudas e plantio de espécies vegetais do cerrado; 11) Cisterna calçadão; 12) Sistemas Agroflorestais adptados ao cerrado; 13) Sistema rotacionado de pastagens no cerrado; 14) Estimulo a manutenção de matas ciliares utilizando espécies locais; 15) Recuperação e cercamento de nascentes.
35
c) Uso de tecnologias de baixo custo para captação e tratamento de água; 5
1) Tratamento da água de irrigação com homeopatia; 2) Tratamento de resíduos com homeopatia (esgoto doméstico, efluentes de laticínios em agroindústria); 3) Tratamento de dejetos humanos com Bacia de Evapotranspiração (técnica permacultural como alternativa à fossa negra); 4) Tratamento de dejetos suínos com digestão aeróbica natural; 5) Saneamento das residências com fossas do tipo Bacia de evapotranspiração e outras práticas.
d) Processamento de alimentos e ervas fitoterápicas da biodiversidade regional;
4
1) Utilização da agrobiodiversidade da Cabruca com o desenvolvimento e adaptação das técnicas para a coleta e processamento das frutas presentes no sistema (como cajá, jenipapo, cacau, manga, goiaba e açaí) e a comercialização das mesmas para o PAA; 2) Secagem e armazenamento de grãos, sementes e plantas medicinais e aromáticas: 3) Procedimentos e melhoria nos equipamentos rústicos utilizados na extração de óleos vegetais em nível de propriedade; 4) Experimentação de técnicas de multiplicação vegetativa (domesticação) de Pau-santo e divulgação/discussão interna de conhecimentos e aspectos sociais da coleta de resina do Pau-santo.
e) Emprego de plantas e outros produtos alternativos com fins terapêuticos; 6
1) Utilização de pequenos espaços com o cultivo de plantas medicinais; 2) Boas práticas no extrativismo e cultivo de espécies medicinais; 3) Catálogo de plantas medicinais importantes para as comunidades; 4) Produção de fitoterápicos simples; 5) Receitas para uso de plantas medicinais típicas da mata atlântica; 6) Introdução de novas espécies de plantas medicinais e aromáticas (pripioca e estoraque e outras)
f) Uso de processos artesanais e agroindustriais de produção voltados para a agricultura familiar; 9
1) Cursos de produção de derivados lácteos; 2) Lixívia natural, com cinza de fogões caseiros misturadas com água e filtrada, usada para estabilizar o látex de campo; 3) Pré-vulcanização artesanal do látex de campo e armazenamento para ir sendo transformado em artesanatos e pequenos objetos, de acordo com o tempo, a disponibilidade e a demanda por produtos; 4) Compósito polimérico (látex nativo pré-vulcanizado misturado artesanalmente com fibras vegetais curtas gerando uma linha diversificada de produtos prontos para o mercado); 5) Moldes de alumínio reciclado utilizados na produção padronizada e em escala de jogos americanos, camisas de mesa, porta-copos, peças decorativas; 6) Pinturas artesanais de grafismos indígenas com corantes orgânicos tendo o látex como fixador, dando vida na customização de peças do vestuário, bem como nos artesanatos produzidos com o látex, mantendo viva a cultura local e agregando valor aos produtos; 7) Técnicas e boas práticas para produção de farinhas; 8) Fabricação de sabonetes de leite de cabra; 9) Beneficiamento do Pescado - produção de filé, posta e porquinho.
g) Tecnologias de energia renovável aplicadas à agricultura familiar;
1 1) Aquecedores solares de baixo custo.
h) Uso de metodologias de comunicação social aplicados à assistência técnica e extensão rural; 4
1) Técnicas de radiodifusão comunitária; 2) Uso de cinema itinerante como forma de mobilização comunitária, aliando aspectos culturais à difusão de informação e criação de espaços participativos de tomadas de decisão; 3) Elaboração de produtos da comunicação de modo comunitário como forma de provocar a participação, reflexão e envolvimento comunitário com as questões locais; 4) Elaboração do Jogo Agroflorestal e de desenho de Sistemas Agroflorestais e sua aplicação com a própria comunidade.
i) Dinâmicas sócio-ambientais e estratégia de desenvolvimento rural;
8
1) Uso da Metodologia Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários; 2) Educação para a saúde e consumo visando a conscientização e mudança coletiva de atitude em relação aos produtos comercializados na feira; 3) Fortalecimento das redes sociais e valorização das práticas locais de cuidados à saúde, envolvendo a apropriação dos recursos naturais locais; 4) Formação de monitores na própria comunidade; 5) Metodologia de intercâmbios entre agricultores/as e técnicos; 6) Construção do conhecimento do ambiente por meio de caminhadas ecológicas; 7) Introdução de metodologias para avaliações da sustentabilidade dos agroecossistemas pelos agricultores; 8) Avaliações econômicas com Software Ruralpro 2005.
36
j) Processos e organização para agroindustrialização familiar;
7
1) Implantação de livro caixa para mensurar as receitas e despesas da atividade; 2) Criação de logomarcas selo de certificação dos produtos; 3) Uso intensivo do marketing como meio de agregação de valor a um produto; 4) Organização de espaço para desenvolvimento de ações coletivas baseadas no agroextrativismo e beneficiamento de espécies do cerrado ("casa do cerrado"); 5) Divulgação de práticas e técnicas de beneficiamento, processamento e elaboração de receitas com espécies agroextrativistas do cerrado: 6) Construção de desidratador de frutas e legumes: 7) Capacitação para autogestão de empreendimentos solidários.
k) Estratégias de incentivo à disponibilização e apropriação de conhecimento de impacto comunitário; 13
1) Validação de metodologia de formação do pesquisador local (agente local, para-extensionista); 2) Estudos antropológicos e socioeconômicos para o auto-reconhecimento de comunidades quilombolas; 3) Metodologia de mapeamento da ocorrência do cacau por imagem de satélite para identificar os povoamentos de cacau nativo e planejar a aquisição da safra; 4) Técnica de Inventário Florestal adaptada para uma espécie de interesse e as espécies florestais a ele relacionadas; 5) Metodologia para seleção de tratores para a agricultura familiar com base em metodologia multicritério; 6) Estudo, divulgação e espacialização da legislação ambiental em aerofotos e imagens de satélite; 7) Sistematização do conhecimento de assentados e agricultores familiares acerca das diversas espécies florestais presentes nas cabrucas e aquelas de maior importância com base na sua função no sistema (como fixação de N, boa sombra para o cacau, crescimento, época de floração e sementes, produtos não madeireiros produzidos, etc.); 8) Geração de conhecimentos iniciais sobre o crescimento de espécies de árvores nativas presentes na cabruca envolvendo crescimento inicial, auto poda, formação de fuste e crescimento volumétrico (a espécie mais promissora foi o Putumuju - Centerolobium robustus); 9) Pesquisas sobre o perfil dos consumidores de hortaliças orgânicas no Distrito Federal; 10) Levantamento de ácaros predadores no Distrito Federal; 11) Estudo de viabilidade econômica de atividades agrícolas em sistema orgânico de produção; 12) Desenvolvimento de sistemas de informação georeferenciados sobre a transição agroecológica que integram um conjunto de bases de dados continuamente alimentados com informações de campo relacionadas à irradiação das iniciativas de experimentação agroecológica de famílias e grupos comunitários, gerando “mapas das expressões da agroecologia”: 13) Pesquisa participativa para análise epidemiológica de Zoonoses e para controle e superação da monodominância da Aroeira.
l) Uso de tecnologias como incentivo para a auto-suficiência na produção de alimentos e para a geração de renda monetária;
13
1) Tecnologias em aqüicultura familiar; 2) Técnicas de apicultura; 3) Rizipiscicultura (agricultura intensiva de arroz irrigado + criação de peixes); 4) Reprodução de sementes crioulas; 5) Produção de silos/ ensilagem para alimentar o gado em períodos de "seca" a partir do milho crioulo; 6) Aproveitamento do pedúnculo do caju na alimentação humana e incentivo ao processamento; 7) Integração horticultura –suinocultura; 8) Sistema de produção de pepino para conserva; 9) Técnicas de cultivo de espécies de sempre vivas; 10) Técnicas de determinação da melhor época de coleta dos capítulos de sempre vivas, que constitui a parte comercializada dessas espécies; 11) Manejo Alimentar dos Peixes (consolidação de procedimentos de biometria dos peixes e ajustes da quantidade diária de ração); 12) Sistema de produção de óleo a partir de andiroba; 13) Cultivo de tilápias em sistemas de tanques-rede, que permite livre circulação da água, facilita o manejo e alimentação dos peixes, proporcionando um bom controle do crescimento e sobrevivência dos indivíduos.
m) Processos de geração de renda de origem não agrícola; 5
1) Técnicas de modelagem, corte e costura; 2) Novas técnicas de acabamento dos artesanatos; 3) Artesanatos de palha de milho e outros produtos locais; 4) Turismo agroecológico; 5) Tecnologia de produção de tinta a base de solo para pintura de residência.
37
n) Implementação de sistemas participativos para a certificação e inspeção de produtos de origem animal e vegetal;
2
1) Cultivos e criações orgânicas e processos de certificação participativa; 2) Circuitos curtos para o consumo de mercadorias.
o) Implementação de formas organizativas de processos de produção e comercialização.
6
1) Logística da produção com a descentralização por meio das barcaças móveis de beneficiamento de sementes de cacau nativo onde se pode fazer a fermentação e secagem, agregando valor na unidade de produção; 2) Produção e comercialização da rapadura e hortaliças em associativismo; 3) Participação em feiras livres; 4) Comercialização do Pescado (pequenos comércios; feiras regionais, rede de supermercados e uso do "Disk Tilápia); 5) implantação de associação comunitária; 6) Processo de organização da produção envolvendo o PNAE e PAA.
q) Outra linha temática não definida no edital. Especificar:
27
1) Planejamento estratégico da propriedade, de modo que o produtor visualize sua atividade no longo prazo; 2) Dimensionamento e reforma das áreas de pastagens e capineiras para melhor aproveitamento da capacidade produtiva dos pastos e garantir alimentos na época de inverno; 3) Exame de brucelose e vacinações; 4) Recomendação e treinamento em Inseminação Artificial 5) Desenvolvimento, avaliação e disponibilização de 30 híbridos de pimenteiras e uma nova variedade de pimenteira ornamental 6) Seleção e disponibilização de pimenteiras ornamentais com maior vida de vaso, em condições de temperatura ambiente; 7) Cartilha de prevenção de acidentes destinada a agricultores; 8) Desenvolvimento de semeadora de milho e feijão para tratores de 2 rodas com baixo custo; 9) Substituição de copas em cajueiros improdutivos por clones novos desenvolvidos pela pesquisa, mais produtivos e com produtos de melhor qualidade; 10) Banco de Proteína;11) Vermifugação estratégica e controle dos parasitas do rebanho; 12) Galinheiro Móvel, com bambu e tela: 13) Práticas pós-colheita para melhoria na qualidade do café; 14) Sistema de produção, uso e manejo de pastagens; 15) Uso do burdizzo para castrar animais; 16) Tecnologia para obtenção higiênica do leite caprino; 17) Gestão de telecentro comunitário; 18) Sistema de irrigação (Bubbler) utilizando a diferencia de potencial hidráulico como fonte de energia; 19) Implantação de banco de proteína vegetal com o feijão guandu e inclusão de novas espécies de capim (Massae, Piatã, Xaraés e grama Tifiton) para alimentação de bezerros; 20) Desenvolvimento e adaptação de equipamentos de pulverização para pequenas propriedades; 21) Treinamento e divulgação do uso plantadeiras de plantio direto, manual e de tração animal; 22) Treinamento e divulgação do uso de polvilhadeira costal de sementes; 23) Aplicação superficial de corretivo de solo; 24) Recuperação de pastagem com plantio direto; 25) Produção de grãos em pastagens degradadas; 26) • Controle financeiro e valoração de produtos para comercialização; 27) Saúde Coletiva e construção de redes de apoio social.
Esta diversidade é reflexo, sem dúvida, da abrangência das linhas temáticas do edital,
mas dentro de cada linha, umas mais do que outras, identificamos também uma grande
diversidade de inovações que foram trabalhadas nos projetos.
Outro aspecto que ressalta na análise das inovações tecnológicas / tecnologias sociais
desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto é que em grande parte estão ajustadas e voltadas para
a promoção de uma agricultura de base ecológica. Isso pode ser visto não só pelo fato da linha
temática a) “Uso de técnicas de manejo em sistemas de produção sustentável, de base
ecológica e/ou orgânica” aparecer com o maior número de inovações, como também na análise
38
do tipo de inovação presente nas demais linhas do edital.
O que foi observado nas visitas de campo em dez projetos só reforça esta análise da
diversidade e relevância das inovações na promoção de uma agricultura e um extrativismo de
base ecológica. Nas regiões sul e sudeste consideramos de grande relevância as inovações
desenvolvidas para a transição agroecológica dos sistemas de produção de cítrus e café, que
além dessas commodities, passam a produzir uma grande variedade de produtos voltados para a
soberania e segurança alimentar e geração de renda das famílias. O mesmo pode-se dizer das
lavouras de cacau no sul da Bahia, agregando-se ainda o fato dessas inovações contribuírem
para a sustentabilidade econômica e social do sistema tradicional da “cabruca”, que vinha
sendo considerado inviável a partir da infestação da doença “vassoura de bruxa”, e que tem
sido ao longo da história o grande responsável pela manutenção de remanescentes da mata
atlântica nesta região do Brasil. Ainda em Minas Gerais destacamos o esforço no
desenvolvimento de inovações que viabilizem uma atividade produtiva tradicional de uma
população de agricultores/as praticamente invisível perante as políticas públicas: os (assim auto
identificados) “apanhadores/as de flores” do Alto Vale do Jequitinhonha. No nordeste
destacamos ainda as inovações que contribuem na construção de estratégias de convivência
com a seca e apontam alternativas para a geração de renda e ampliação da cidadania das
famílias agricultoras. Finalmente, consideramos de grande relevância para as populações
agroextrativistas da Amazônia as inovações dos projetos visitados na região norte, sejam
aquelas relacionadas ao manejo comunitário do cacau nativo na várzea do Rio Purus, que tem
permitido trabalho e geração de renda para a população ribeirinha através do extrativismo não
predatório, seja aquelas relacionadas com a diversificação produtiva e da renda de
comunidades indígenas e de seringueiros através dos “encauchados de vegetais”, que
demonstram as possibilidades de convivência das atividades produtivas com a “floresta em
pé”. Vale ressaltar o fato do “encauchados de vegetais” ter sido certificado como tecnologia
social premiada pela Fundação Banco do Brasil, Prêmio Finep de Inovação Tecnológica e na
categoria Tecnológica/Econômica do Prêmio Prof. Samuel Benchimol.
A diversidade das inovações, nas diferentes linhas temáticas, pode ser tomada como um
indicador do alcance de um dos objetivos do edital, justamente o de “incentivar projetos de
extensão tecnológica voltados ao desenvolvimento de tecnologias adaptadas às necessidades
dos agricultores familiares, que forneçam opções econômicas e sociais para a geração de
39
renda pelas famílias beneficiadas, contribuindo para a sua inclusão social e uma melhor
qualidade de vida no campo”.
5.2.2 Inovações metodológicas na execução dos projetos
Uma outra dimensão dos resultados e impactos do Edital 36 / 2007 em relação à
construção do conhecimento pode ser analisada a partir das inovações metodológicas adotadas
na execução dos projetos. Nas 54 respostas aos questionários, 48 coordenadores (89%)
afirmaram ter adotado inovações e os outros seis restantes (11%) afirmaram que não.
No quadro a seguir são apresentadas algumas das inovações metodológicas aplicadas
nos projetos, extraídas dos questionários de avaliação. O edital representou uma grande
oportunidade para o exercício da criatividade de pesquisadores, extensionistas, estudantes e
mesmo de agricultores/as, para o desenvolvimento de metodologias de trabalho adequadas à
diversidade de contextos da agricultura familiar e populações tradicionais nas diferentes
regiões do país. O acervo de inovações metodológicas pode ser considerado também como um
impacto do Edital 36 / 2007. Muitas destas inovações, que foram fundamentais na eficiência e
efetividade dos projetos, deveriam ser mais bem sistematizadas e divulgadas, não para serem
copiadas, mas para servirem como base de inspiração para o contínuo, e necessário,
aprimoramento dos métodos de trabalho junto à agricultura familiar.
Diferente do que foi o modelo difusionista, de “pacotes tecnológicos”, em que se
baseou a metodologia de extensão rural que deu suporte à “modernização da agricultura”, a
transição para uma agricultura de base ecológica cobra uma diversidade de métodos adaptados
às diferentes situações em que se encontra a agricultura familiar. A transição só avança na
medida em que as metodologias de pesquisa e extensão permitem a identificação de problemas
e soluções específicas, às vezes ao nível de cada propriedade ou sistema de produção. Nesta
situação, o protagonismo de agricultores e agricultoras na construção do conhecimento é
primordial. Esta pode ser uma chave de leitura das inovações metodológicas descritas no
quadro a seguir.
Exemplos de inovações metodológicas utilizadas na execução dos projetos
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1. Todo o conhecimento tradicional, seja dos indígenas ou dos seringueiros foi aproveitado no desenvolvimento da Tecnologia Social. A aprendizagem é mais fácil por se tratar de conhecimento prévio. As inovações introduzidas ficam mais fáceis de serem apropriadas.
2. A Reaplicação da Tecnologia Social, as pessoas das próprias comunidades são os multiplicadores / extensionistas. Índio ensinando índio, no seu idioma, com o seu linguajar. Seringueiros, acostumados às condições inóspitas da floresta, que dificultam a locomoção, a alimentação, a estadia, são capazes de realizar os trabalhos de assistência técnica aos extrativistas, com mais desenvoltura que extensionistas da cidade.
3. A metodologia de execução do projeto, considerada um sucesso por todos os envolvidos na equipe, teve na organização por expedições seu principal fundamento. Primeira Expedição, para discussão do projeto aprovado com toda equipe e ribeirinhos, estabelecendo laços de confiança, discutindo a metodologia e os escopos de cada um dos levantamentos previstos e se estabeleceu as 3 hipóteses para diagnosticar a dispersão do cacau no Purus. Segunda Expedição, com realização dos trabalhos de campo do mapeamento por satélite, inventário florestal e diagnóstico sócio-econômico, com a participação direta dos cooperados.Terceira Expedição, para conclusão dos levantamentos de campo e apresentação e discussão de conclusões preliminares dos levantamentos. Quarta Expedição para discussão dos resultados dos levantamentos e dos 6 protocolos de manejo a serem previstos no documento final de Plano de Manejo.
4. Resgate das tradições culturais locais como meio de integração com a potencialidade turística regional. Em outras palavras, mostrar às comunidades locais que elas podem e devem utilizar seu rico patrimônio cultural como meio de geração efetiva de renda, diminuindo sua dependência dos recursos naturais, mais especificamente, dos estoques de caranguejo.
5. A inserção e protagonismo de agentes indígenas (bolsistas) no projeto permitiram o desenvolvimento metodológico processual na mediação com as comunidades e uma melhor inserção de princípios etnográficos na relação estabelecida de produção de conhecimento, com efeitos na agregação de apoio local.
6. Agricultor experimentador: as práticas agroecológicas abordadas no desenvolvimento do projeto foram inseridas através de experiências nas propriedades, conduzidas pelos agricultores. Foram construídos indicadores para acompanhar as experiências, e os agricultores fizeram visitas entre si para discutir a evolução do experimento. A equipe técnica do projeto acompanhou todo o processo.
7. O intercâmbio se mostrou de grande importância para promover o diálogo mais próximo entre os diversos saberes. O sucesso desse método pode ser verificado por sua adoção, como método referência de condução de encontros envolvendo agricultores/as, pelas organizações locais e em outras iniciativas. Em cada encontro é apresentado o histórico da família anfitriã, para contextualizar as observações posteriores. A caracterização inicial do sistema é facilitada com a construção de um mapa da propriedade. Uma caminhada pelo sistema é realizada com a apresentação em campo das práticas desenvolvidas pela família, o que permite uma melhor compreensão e identificação dos pontos fortes e fracos de cada experiência. Por fim, o grupo se reúne para um momento de troca de impressões sobre o sistema observado, avaliação e planejamento de futuros encontros.
8. Em alguns destes intercâmbios são realizadas oficinas de temas específicos, para atender demandas surgidas nas discussões. Tais oficinas buscam resgatar e discutir o conhecimento local dos agricultores/as, mas procurando integrá-los a conhecimento de outros agricultores /as e o conhecimento acadêmico.
9. Todo o processo de investigação, da decisão da pesquisa à análise dos resultados foram feitos de forma participativa. Isso é uma inovação metodológica única na área da Fitopatologia, permitindo rápida apropriação dos citricultores envolvidos das questões ligadas à pesquisa de soluções para a agricultura de base ecológica. Seguindo o método, os agricultores passaram a investigar outras questões que tinham necessidade de resolver, e que se sentiam dependentes dos pesquisadores.
10. Identificaram-se as principais demandas temáticas através de um diagnóstico participativo. A partir da definição de prioridades estabelecidas pelas próprias comunidades, passou-se a oferecer cursos para jovens e mulheres, principalmente. Os cursos versavam tanto sobre temáticas agrícolas como sobre temas não agrícolas. Cada curso dado foi objeto de cuidadoso planejamento que incluía a produção de material didático pedagógico, treinamento dos facilitadores e elaboração de relatórios detalhados. As atividades realizadas nas comunidades sempre eram objeto de avaliação conjunta entre a equipe e os comunitários.
11. A ação continuada se constitui em elemento essencial da forma de agir do projeto. A permanência da ação nas comunidades traz inúmeros aspectos positivos. Propicia atualização do diagnóstico feito no início dos trabalhos. A interação com as pessoas das comunidades iria permitindo uma evolução na maneira de agir no âmbito do projeto, levando à transformações na metodologia empregada, como a utilização das visitas de intercâmbio.
12. Adaptação da Metodologia Pedagogia da Alternância através do uso e definição de atividades específicas para os Tempos Universidade e Comunidade.
13. Realização de Estágio de Vivência em 14 áreas de Assentamentos Rurais no Estado do Ceará com a participação de estudantes de graduação, de agentes rurais e de jovens assentados.
14. Domínio do uso da Metodologia Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários através de oito capacitações de 40hrs cada, envolvendo professores, estudantes, agentes rurais e jovens assentados.
15. Uso de metodologias participativas na condução das ações técnicas e sociológicas do projeto, a partir de adaptação de Brose (2001).
16. Metodologia participativa, Pesquisa Ação e Agricultor Experimentador
17. Utilização de metodologia multi-critério para descrever e reproduzir o modelo decisório utilizado pelos agricultores na seleção de tratores agrícolas a serem financiados pelas linhas do PRONAF.
18. Utilização de metodologia de projeto de máquinas agrícolas baseada numa abordagem sistemática do problema e com uso de conceito de ciclo de vida de produtos.
19. Aplicação da comunicação comunitária na extensão rural: uso de cinema itinerante (elaboração e exibição de vídeos nas propriedades) para discussão de temas de interesse comunitário.
20. Dias de campo com agricultores mostrando inovações promovidas por eles mesmos, diálogo com juventude e capacitação dos técnicos regionais em Mestrado Profissional.
21. A modalidade de pesquisa escolhida para se trabalhar com esse projeto foi a de “pesquisa-ação”.
22. Utilização da metodologia de Redes de Referências para a Agricultura Familiar;
23. Experiências relatadas como estudos de casos, a fim de respeitar a lógica de cada família.
24. Partilha de Experiências por meio de cursos e oficinas (capacitação como instrumento de divulgação dos conceitos e base filosófica da Homeopatia e tecnologias geradas no campo pelas famílias conforme realidade local)
25. Contribuição da filosofia clínica, processos participativos, estudo e capacitação dos agricultores, interação universidade-famílias.
26. Formação de monitores na própria comunidade. O desenvolvimento do planejamento conjunto das propriedades a partir das atividades com os monitores.
27. A elaboração do Jogo Agroflorestal e da Ferramenta de desenho de sistemas agroflorestais incorporando os conhecimentos desenvolvidos e sua aplicação com a própria comunidade.
28. O processo de entrada nas comunidades, seguindo um ritual de apresentação, definindo a temporalidade do projeto e outros aspectos também relevantes. Tal procedimento ritualístico aconteceu também na saída, ao término do projeto, com uma avaliação processual, juntamente com as pessoas das comunidades.
29. As ações se pautaram a partir de um diagnóstico de demandas que a universidade já havia feito nas comunidades, e não em ações deliberadas apenas pela proposição do projeto;
30. A participação de grupos de coletores/artesãos durante todo o período de execução da proposta (inclusive coleta de dados experimentais) nas atividades desenvolvidas no campo.
31. Intercâmbio de experiências entre as comunidades.
32. Participação dos agricultores em eventos científicos na condição de apresentadores das experiências.
33. Co-gestão dos recursos financeiros do projeto entre a equipe e os piscicultores.
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Quando perguntamos sobre a participação dos beneficiários no desenvolvimento /
adaptação / divulgação das inovações / tecnologias sociais implementadas nos projetos
somente 4 coordenadores (7%) não responderam a questão, onde podemos supor que não
houve participação. Os demais responderam afirmativamente, mas quando analisamos mais
criteriosamente as respostas, em somente 35% delas identificamos uma participação mais
efetiva e protagonista dos beneficiários dos projetos. No quadro abaixo exemplificamos este
tipo de participação, citado nos questionários.
Exemplos de uma participação mais efetiva e protagonista no desenvolvimento / adaptação / divulgação das inovações / tecnologias sociais implementadas nos projetos
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1.Participação também por idéias / iniciativas próprias, e via esforços próprios de divulgação (recepção de visitas de outras comunidades).
2.Os beneficiários associados da Cooperativa participaram de todo desenrolar do projeto, desde as definições metodológicas de cada levantamento até a elaboração dos protocolos de manejo. Na condição de co-executora a Cooperativa influenciou todos processos de inovação tecnológica do projeto.
3.As comunidades se envolveram diretamente nas atividades do projeto. A maioria das inovações inseridas na tecnologia social (TS) tem sua origem no conhecimento indígena e tradicional. Quando a equipe retorna às comunidades sempre encontra novas formas de desenvolvimento de um processo, novos produtos sendo elaborados. As comunidades se apropriaram do conhecimento e o estão sempre aprimorando. A equipe externa apenas monitora, acompanha, orienta, sugere, mas são eles que fazem. São os verdadeiros donos dessa TS, tem a sua autoestima melhorada, sentem-se capazes e com isto se empoderam.
4.Os beneficiários participaram como palestrantes em eventos de partilha de experiências, nas reuniões de programação, na condução das experiências em campo de inserção da homeopatia no manejo; no relato por escrito de experiências que foram divulgadas na forma de cartilha, como instrutores de oficinas e cursos, prestando atendimento em suas comunidades
5.Participação integral em todas as etapas do cronograma do projeto aprovado, tendo inclusive direito de veto.
6.Tiveram participação ativa, desde a definição das demandas iniciais, na discussão dos materiais apresentados, sugestões, auxílio nos trabalhos de campo, nas palestras, novas demandas no decorrer do projeto e avaliações parciais e final do mesmo.
7.Os beneficiários participaram ativamente na identificação dos problemas tecnológicos e na aplicação e adaptação das "solucões" tecnológicas, participando da coleta de dados e na discussão dos mesmos. Durante os seminários realizados os mesmos puderam participar ativamente inclusive apresentando seus resultados.
8.A coordenação do projeto e alguns membros da equipe já tinham contato anterior com alguns grupos de agricultores e com as instituições que participaram do projeto. O próprio objeto do projeto foi definido com esses atores. Podemos dizer que a participação dos beneficiários se dá desde a concepção do projeto. Após a aprovação do projeto a equipe manteve reuniões regulares com os beneficiários para explicar cada passo e definir a agenda de desenvolvimento das atividades. Em alguns momentos os beneficiários participaram de intercâmbios, cursos de capacitação e outros eventos de capacitação.
9.A proposta foi desenvolvida com base na investigação-ação. Como utilizamos mais de uma área modelo, foi realizado trabalho para análise e posteriormente estes dados foram analisados e avaliados. Na seqüência veio a fase dos DRPs locais, onde a comunidade teve total participação na proposta, por exemplo nos desenhos de SAFs para esta região. Os jovens agricultores que participaram ativamente das fases de treinamento e capacitação, foram a principio definidos pela própria comunidade através do conselho gestor.
10.Primeiramente citam-se as/os quatro bolsistas de quatro comunidades que integravam o projeto. Esses, por sua vez, representavam um elo constante entre o grupo de participantes das comunidades e a universidade. Durante a condução dos experimentos de campo, os grupos de coletores das várias comunidades envolvidas participavam ativamente na coleta de dados. Na socialização dos resultados aos grupos participantes das comunidades, geralmente o coletor que mais participou na coleta de dados também participa da exposição/apresentação dos resultados.
11.Co-gestão em todas as etapas do projeto, inclusive na execução orçamentária. Apresentação em eventos técnico-científicos. Intercâmbios entre as comunidades.
12.Os agricultores e agricultoras que tiveram suas unidades produtivas monitoradas participaram efetivamente das reflexões sobre o desenvolvimento e a aplicação da metodologia, bem como do registro e análise dos dados e informações colhidos a campo. Um grupo de lideranças de ambas as regiões participou da definição e estruturação dos bancos de dados sobre avanço territorial das dinâmicas de inovação agroecológica.
13.Um dos objetivos do projeto foi contribuir com a identificação de práticas e tecnologias desenvolvidas e/ou utilizados pelos agricultores e agricultoras em seu dia a dia. Além disso, a ferramenta de intercâmbio, tal como foi utilizada, permitiu ativa participação dos beneficiados nas tecnologias trabalhadas pelo projeto. Tal participação se deu a partir da experimentação local, no compartilhamento, na livre adaptação e critica etc.
14.A abordagem construtivista, os princípios apropriados pelos agricultores, a fundamentação teórica e prática e a elaboração participativa do redesenho dos agroecossistemas possibilitaram a construção de novas referências tecnológicas e ambientais. Houve qualificada participação dos agricultores na elaboração e desenvolvimento de soluções para suas necessidades de acordo com suas aptidões, potencialidades e limitações. Os agricultores que conduziram as unidades de experimentação atuaram abertos ao diálogo, com firmeza nos propósitos de promover mudanças sócio-econômicas e ambientais e assumiram o papel de extensionistas diante das turmas de agricultores que os visitaram durante o projeto, trocando conhecimentos, identificando pontos críticos, melhorando idéias.
15.Participaram em todo o processo, via métodos participativos (oficinas específicas e reuniões de coordenação do Grupo de Citricultura Ecológica). Site do Grupo de citricultura ecológica.
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Nas visitas de campo aos projetos foi possível constatar uma participação protagonista
de beneficiários em vários dos projetos, tanto no desenvolvimento das inovações como na sua
aplicação e disseminação nas comunidades. Conseguimos perceber claramente essa
participação na construção do conhecimento, ou das inovações, nas pesquisas realizadas para o
manejo agroecológico da Pinta Preta dos Citros no Rio Grande do Sul, na adaptação local da
proposta do Pastoreio Racional Voisin em Santa Catarina, no desenvolvimento de sistemas
agroecológicos de produção de café e cacau, em Minas Gerais e na Bahia, assim como do
manejo do cacau nativo no Amazonas. Também no desenvolvimento de produtos do artesanato
com os encauchados de vegetais.
É preciso se destacar ainda que em alguns destes projetos os beneficiários, sejam
agricultores/as, ribeirinhos, extrativistas ou indígenas, tiveram um papel crucial na
disseminação das inovações nas comunidades. Seja atuando como multiplicadores, por
exemplo, através de atividades de intercambio por eles promovidas, seja na sua atuação formal
como bolsistas extensionistas dos projetos. Pelo menos no caso dos projetos da região norte
ficou bastante evidente que não teriam alcançado muitos dos resultados que demonstram, sem
a participação de pessoas das próprias comunidades como bolsistas e extensionistas dos
projetos. Esta constatação é de extrema relevância na elaboração de novos editais, de modo que
essa possibilidade seja assegurada nos critérios para a concessão de bolsas.
Também é preciso se destacar que muitos projetos, a supor pelas respostas obtidas nos
questionários, não lograram alcançar uma participação protagonista dos beneficiários, o que
certamente limitou o alcance dos seus objetivos, pelo menos aqueles relacionados aos marcos
estabelecidos na PNATER. Esta também é outra questão relevante para futuros editais: como
estimular uma participação mais efetiva e protagonista dos beneficiários em projetos de
extensão tecnológica inovadora.
Para finalizar este tópico, destacamos no quadro a seguir novas questões para a
pesquisa que foram geradas a partir das atividades dos projetos, demonstrando como estes
contribuíram para surgir novas oportunidades, ou demandas, para novos editais de pesquisa e
extensão tecnológica inovadora.
Exemplos de novas questões para a pesquisa que surgiram a partir da execução dos projetos
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1. Situações particulares da produção de bovinos leiteiros na região do ecótono cerrado-pantanal, em especial no manejo de pastagens.
2. Aprimoramento da tecnologia de rizipsicultura em várias frentes: (i) Integração de Azolla no sistema para substituição da uréia; (ii) Monitoramento da qualidade de água; (iii) Medições das emissões de CH4 e NH3; (iv) Aprimoramento da alimentação inicial dos alevinos
3. Teste, científico diga-se, de cada um dos 6 protocolos de manejo do cacau nativo e a replicação dessa experiência para outras áreas do Purus.
4. Aprimorar os processos e desenvolver novas linhas de produtos e novos materiais a partir da Tecnologia dos Encauchados Vegetais, prinicalmente voltados para a construção civil (telha de borracha, tijolo de borracha, argamassa de borracha, forro de borracha, paredes revestidas com borracha para acústica, entre outros). O projeto em início de execução financiado pela FINEP para aprimorar os processos de fundição de moldes em sucata de alumínio, o desenvolvimento de uma estufa solar para a secagem dos produtos, a padronização de fibras vegetais curtas com utilização de resíduos de indústrias madeireiras, são alguns dos ítens que serão pesquisados, graças ao interesse despertado a partir das atividades do projeto.
5. As agricultoras têm dificuldades em propagar algumas ornamentais (mini-rosas e violeta) e buscaram o auxílio dos professores envolvidos no projeto para montar experimentso para solucionar estes problemas.
6. Através deste trabalho foi possível observar a carência no atendimento das demandas na área de máquinas agrícolas deste setor da agricultura brasileira, podendo servir como referencial para o desenvolvimento de novas máquinas e/ou aperfeiçoamento das existentes. Verificou-se a necessidade de simplificar os procedimentos de calibração das máquinas. Diante da complexidade do problema, a equipe de trabalho resolveu investir mais tempo para a sua solução, iniciando uma pesquisa de campo e submetendo um projeto de pesquisa intitulado Desenvolvimento de régua de cálculo para agricultura familiar como instrumento facilitador do processo de aplicação de produtos fitossanitários com uso aprovado para agricultura orgânica, agrotóxicos e afins, o qual foi aprovado no Edital MCT/CNPq 33/2009.
7. O projeto gerou um grande número de questões de caráter científico, principalmente relacionadas a uma doença que vem disseminando caranguejos na costa brasileira, a doença do caranguejo letárgico. Muito foi pesquisado sobre ela, muitas publicações foram feitas (vide www.gia.org.br). Também foram levantadas questões sobre o estoque de caranguejo e, sob um ponto de vista mais social, sobre meios de se compatibilizar a geração de renda com as riquezas culturais regionais.
8. Certificação da produção; Higiene do leite; Organização dos produtores; Suplementação animal. Questões que geraram um novo projeto, aprovado no Edital 22, sobre a Rede Agroecológica do Leite
9. A pesquisa com microorganismos - fungos (FMAs) e bactérias (Rizóbios) -, promovedores de crescimento das plantas, ainda necessita mais aprofundamento e testes.
10. A necessidade de adaptação de metodologias de monitoramento das águas tratadas com homeopatia no meio rural. O aprimoramento de metodologias de avaliação do sistema agrícola como unidade viva e dinâmica, tratado com homeopatia.
11. Foram geradas questões para pesquisa relacionada a nutrição e a segurança alimentar das famílias inseridas no projeto e questões relacionadas a comercialização do café, como agregação de valor, e sua venda no mercado local como produto diferenciado pelo não uso do agrotóxico e por ser produto da agricultura familiar.
12. Controle de pragas e formigas cortadeiras em áreas de cacau sob manejo orgânico; uso de leguminosas para a adubação verde do cacaueiro; silvicultura de nativas de forma geral; qualidade de clones de Cacau para a produção de cacau fino; desenvolvimento de produtos a partir de produtos não madeireiros.
13. A questão do acesso à terra nas áreas em que as famílias de agricultores dispõem apenas do chamado "chão de casa". Tratam-se de verdadeiras "Quilombolas de brancos". São agricultores que ao longo do processo histórico foram expropriados do acesso à terra. Eles continuam residindo no meio rural, em áreas adensadas, sem se construírem em distritos dos municípios. Estas populações, pelo menos na Paraíba, estão excluídas do Programa de Reforma Agrária do Governo Federal.
14. Manejo ecológico de pragas em frutíferas, em especial, na cultura da goiaba.
15. Adaptação de máquinas ajustadas para trabalhar com resíduos específicos produzidos na agroindústria de polpa de frutas; técnicas de conservação; acondicionamento e transporte de óleos vegetais; destino dos resíduos da planta agroindustrial.
16. Até onde vai o papel da extensão na universidade? Como trabalhar uma proposta direcionada a construção do conhecimento, colocando a comunidade como protagonista, autônoma e comprometida no desenvolvimento de ações locais?
17. Unidades de Conservação e Agroecologia. Como trabalhar uma proposta voltada a conservação, aliada a produção sustentada no entorno de UC´s?
18. As transformações produtivas do mundo rural do agreste de Pernambuco:qual o impacto das atividades não agrícolas na ocupação da mão de obra e da renda das famílias das comunidades rurais abrangidas pelo projeto?
19. As associações rurais têm efetivamente contribuído para o desenvolvimento local?
20. Levantamento de ocorrência de espécies medicinais demandadas pelo mercado; avaliação da eficiência de espécies medicinais nativas no controle de carrapatos bovinos; avaliação da eficiência de espécies medicinais nativas no controle de verminoses em animais; secagem de cascas e manejo do barbatimão (Stryphnodendron adstringens);
21. Quais os reais efeitos do extrativismo de sempre vivas sobre cada uma das espécies coletadas? (efeito do fogo, da coleta precoce, do pisoteio de animais, da substituição das áreas de ocorrência natural de muitas espécies por monoculturas como eucalipto e pastagens). O que mais conserva as espécies: a proteção integral ou o manejo sustentado, (portanto, o extrativismo com manejo)? O que mais caracteriza o ambiente de ocorrência de espécies de sempre vivas, já que seu desenvolvimento é dificultado fora do ambiente de ocorrência natural?
22. Acompanhamento do desempenho produtivo e econômico de processos produtivos de peixes entre assentamentos e comunidades rurais.
23. Aplicabilidade do óleo de andiroba na produção de biocombustível. Estudo de logística da matéria-prima e produto. Estudo do uso dos co-produtos gerados no processo de extração do óleo.
24. Quais são as influências dos fatores/parâmetros físico-químicos da água no comportamento e na qualidade do peixe cultivado em sistemas de tanques-rede? Como dar-se o desenvolvimento dos peixes se cultivados em diferentes níveis de estocagens? Quais as influências dos fatores abióticos na biota do manancial e dos peixes dos tanques-rede?
25. Solubilidade e eficiência do pó de rocha como fonte de nutrientes para as plantas.
26. Viabilidade econômica e ecológica das áreas de safs implantadas.
27. Aprimoramento de software amigável para análise de indicadores de sustentabilidade econômica e ecológica dos agroecossistemas.
28. Desenvolvimento, teste e incorporação de indicadores de segurança alimentar na análise da sustentabilidade econômica de agroecossistemas de base familiares
29. Temas para pesquisas:uso do pseudocaule da bananeira, do abacate e de outras rações domésticas na alimentação animal; milho em plantio direto sem o uso de herbicidas; uso da homeopatia nas propriedades rurais. Como recepar o café em sistema agroflorestal? Como manejar as árvores muito altas? Há ou não necessidade de capinar o café pelo menos uma vez por ano?
30. Várias questões surgiram a partir dos trabalhos, sendo as mais importantes: Desenvolver a produção de grãos para solos com níveis de fertilidade extremamente pobres; Melhorar os equipamentos utilizados em áreas de morro, visando ganhos em rendimento das operações; Pesquisar métodos de correção do solo via aplicação superficial de corretivos; Pesquisar sobre produção de forragem em ILP.
31. Quais as espécies vegetais podem ser incrementadas num recomposição da biota funcional de um agroecossistema visando ao controle biológico conservativo? Como aperfeiçoar os sistemas agroflorestais
45
5.2.3 Contribuição dos projetos ao debate sobre agroecologia e agricultura familiar
Para uma análise acerca da contribuição teórico-conceitual dos projetos em relação ao
debate sobre agroecologia e agricultura familiar levantamos, a partir dos questionários, que
tipo de documentos, publicações ou outros produtos de comunicação foram elaborados e
divulgados a partir dos projetos.
Uma primeira apreciação pode ser feita a partir da análise do tipo de material
produzido. Uma característica que distingue os projetos apoiados por este edital de outros
projetos de extensão apoiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário é justamente o
nível de sistematização do conhecimento gerado. Normalmente há pouca sistematização do
conhecimento em projetos de extensão, em comparação com os projetos deste edital. O mais
comum, nestes outros projetos é a produção de materiais de divulgação, como cartilhas;
folders, folhetos, vídeos, programas de rádio etc., que incidem pouco no debate teórico-
conceitual sobre desenvolvimento rural, agricultura familiar, agroecologia.
Já nos projetos do Edital 36/2007 é notável o percentual de coordenadores que afirmam
terem sido produzidos, a partir dos projetos: livros e capítulos de livros (45%); dissertações de
mestrado (51%); artigos em periódicos (60%); monografias de graduação (62%); palestras em
eventos nacionais (62%) e resumos em eventos nacionais (75%). Percentual elevado afirma ter
produzido também materiais de divulgação, como pode ser observado no gráfico a seguir.
46
Documentos, publicações ou produtos de comunicação
elaborados e divulgados a partir dos projetos
*As pessoas podem marcar mais de uma caixa de seleção, então a soma das percentagens pode ultrapassar 100%.
A próxima tabela, com o número dos diferentes tipos de documentos, publicações ou
produtos de comunicação produzidos a partir dos projetos do Edital 36/2007, ilustra melhor a
significativa contribuição na sistematização do conhecimento construído nos projetos. No
Anexo VIII há uma descrição dos títulos e/ou referência dos documentos produzidos e
divulgados. A análise da diversidade dos conteúdos, assim como dos eventos e meios de
divulgação utilizados na sua divulgação também demonstra esta contribuição ao debate sobre
agroecologia e agricultura familiar.
Número dos diferentes tipos de documentos, publicações ou produtos de comunicação elaborados e divulgados a partir dos projetos
Número dos diferentes tipos de documentos, publicações ou produtos de comunicação elaborados e divulgados a partir dos projetos
Monografias de graduação 37
Dissertações de mestrado 24
Teses de doutorado 4
Artigos em periódicos 63
Livros e capítulos de livros 28
Resumos em eventos nacionais 191
Resumos em eventos internacionais 42
Palestras em eventos nacionais 49
Palestras em eventos internacionais 4
Outras publicações (cartilhas; folders, folhetos etc.) 85
Outros produtos de mídia (vídeos, programas de rádio etc.) 41
5.2.4 Interdisciplinaridade e multidisciplinaridade
Os 83 projetos apoiados no Edital 36 / 2007 foram classificados pelo CNPq em cinco
grandes áreas e 32 áreas do conhecimento, como pode ser observado na tabela a seguir. Em seu
conjunto, podemos dizer que o edital possibilitou o trabalho em extensão tecnológica
inovadora em torno de um número significativo de áreas do conhecimento, especialmente na
grande área das Ciências Agrárias.
Grande Área Área Conhecimento
62%
51%
16%
60%
45%
75%
36%
62%
24%
75%
45%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%Percentual de respostas
Monografias de graduação
Dissertações de mestrado
Teses de doutorado
Artigos em periódicos
Livros e capítulos de livros
Resumos em eventos nacionais
Resumos em eventos internacionais
Palestras em eventos nacionais
Palestras em eventos internacionais
Outras publicações (cartilhas; folders,folhetos etc.)
Outros produtos de mídia (vídeos, programasde rádio etc.)
47
1) Ciências Agrárias 1) Manejo e Tratos Culturais; 2)Extensão Rural; 3) Fitotecnia; 4) Manejo e Conservação de Recursos Pesqueiros de Águas Interiores; 5) Produção Animal; 6) Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos; 7) Pré-Processamento de Produtos Agrícolas; 8) Aqüicultura; 9)Manejo Florestal; 10) Tecnologia de Alimentos; 11)Manejo e Conservação do Solo; 12) Fitopatologia; 13) Silvicultura; 14) Exploração Florestal; 15) Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas; 16)Pastagem e Forragicultura; 17) Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal; 18) Farmacologia e Terapêutica Animal; 19) Técnicas e Operações Florestais; 20) Clínica e Cirurgia Animal; 21) Manejo de Animais; 22) Tecnologia de Alimentos; 23) Maricultura; 24)Ciência do Solo
2) Ciências Sociais Aplicadas
1) Economias Agrária e dos Recursos Naturais; 2) Economia dos Recursos Humanos; 3) Administração de Setores Específicos; 4) Serviço Social Aplicado; 5) Turismo
3) Ciências Biológicas 1) Botânica Aplicada; 2) Utilização dos Animais
) Ciências Humanas 1) Geografia Agrária
5) Outra 1) Tecnologia e Inovação; 2) Multidisciplinar
Esta informação nos ajuda a demonstrar a amplitude temática dos projetos apoiados no
edital, mas nos diz pouco em relação à interdisciplinaridade e multidisciplinaridade em cada
projeto. Para abordar esta questão na avaliação foram introduzidas, nos questionários enviados
aos coordenadores, uma questão sobre os cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes
e outra sobre a formação dos profissionais que atuaram no projeto. As respostas não nos
permitem chegar a uma apreciação sobre o enfoque interdisciplinar e/ou multidisciplinar nos
projetos, mas nos permitem identificar as possibilidades para tal, na medida em que estudantes
e profissionais de várias áreas atuaram em um mesmo projeto.
No capítulo sobre a abrangência dos projetos já destacamos que os/as estudantes
capacitados no conjunto dos projetos estão (ou estiveram) vinculados a 57 diferentes
programas de pós-graduação, 42 cursos de graduação e três de nível médio. Nos questionários
somente 12 coordenadores (22%) disseram que os estudantes que atuaram nos respectivos
projetos estavam vinculados em somente uma grande área do conhecimento: as ciências
agrárias. Outros 41 coordenadores (76%) responderam que os estudantes estavam vinculados
em pelo menos duas grandes áreas do conhecimento, como pode ser visto no gráfico a seguir.
Um coordenador não respondeu a questão.
48
Já em relação aos profissionais que atuaram nos projetos, aí incluídos os professores e
outros técnicos (inclusive os coordenadores), vinculados ou não à instituição proponente do
projeto, 9 coordenadores (17%) responderam que os profissionais que atuaram nos respectivos
projetos estavam vinculados em somente uma grande área do conhecimento. Outros 44
coordenadores (80%) responderam que estes profissionais tinham sua formação relacionada à
pelo menos duas grandes áreas do conhecimento, como pode ser visto no gráfico a seguir. Dois
coordenadores não responderam a questão. Grande parte dos profissionais é da área das
ciências agrárias, mas também há muitos das ciências sociais aplicadas, biológicas, humanas e
outras.
5.3 Resultados e impactos nas instituições
Como já foi destacado anteriormente no capítulo sobre a abrangência dos projetos
houve um grande número de instituições e organizações envolvidas na sua execução,
representado não só pelas 48 instituições executoras (40 universidades; 5 empresas estaduais
49
de assistência técnica e extensão rural e 3 empresas estaduais de pesquisa agropecuária) mas
principalmente pelas 229 citadas nos 54 questionários respondidos, como instituições /
organizações parceiras / colaboradoras na execução dos projetos (16 instituições estaduais de
ATER; 22 instituições de pesquisa; 18 secretarias estaduais ou municipais; 15 instituições de
ensino superior; 20 instituições de ensino médio; 24 organizações não governamentais; 55
organizações de agricultores, pescadores, indígenas ou extrativistas; 24 empresas ligadas ao
agronegócio, além de outras 35 instituições de nível federal, estadual ou municipal). Lista
completa no Anexo VII.
Esta informação, por si, já demonstra o impacto do Edital 36 / 2007 na promoção de
parcerias entre instituições de ensino, de pesquisa, de extensão, ONG´s, organizações de
agricultores etc. Ademais, quando os coordenadores foram perguntados sobre as instituições /
organizações com as quais a parceria se iniciou a partir do projeto apoiado neste edital,
responderam que 116 (mais de 50%) foram instituições que iniciaram a parceria a partir deste
edital (11 instituições estaduais de ATER; 7 instituições de pesquisa; 11 instituições de ensino
superior; 19 instituições de ensino médio; 10 organizações não governamentais; 26
organizações de agricultores, pescadores, indígenas ou extrativistas; 2 empresas ligadas ao
agronegócio, além de outras 30 instituições de nível federal, estadual ou municipal). Em outra
questão sobre as parcerias já existentes, os coordenadores foram praticamente unânimes (5 não
responderam a questão) em responder que o projeto fortaleceu a cooperação interinstitucional.
As atividades realizadas pelas instituições / organizações parceiras / colaboradoras na
execução dos projetos foram as mais variadas, indo desde o co-financiamento à
disponibilização de pessoal para atuar no projeto; disponibilização de laboratórios,
equipamentos e veículos; impressão de material de divulgação e didático; organização e
participação nos eventos; realização de cursos, capacitações, dias de campo, intercâmbios;
assistência técnica nas unidades familiares; apoio logístico; fornecimento de mudas/sementes;
apoio na concepção metodológica dos projetos; mobilização comunitária; dentre outras. As
atividades realizadas demonstram as possibilidades de ampliação dos resultados dos projetos a
partir do estímulo à realização de parcerias.
Podemos considerar também como impacto do Edital 36/2007 a mudança na relação de
muitas instituições executoras com o público beneficiário e com outras instituições. Quando
perguntados sobre isso, 19 coordenadores (35%) não responderam ou afirmaram não ter
50
ocorrido mudanças. Mas outros 35 coordenadores (65%) afirmaram terem ocorrido mudanças.
Dentre estas mudanças, que estão descritas no quadro a seguir, se destacam: a maior
aproximação e compromissos com o público beneficiário, a ampliação das parcerias e das
oportunidades para formação profissional de estudantes e técnicos.
Mudanças na relação das instituições executoras com o público beneficiário e outras instituições
51
1. Ampliação das possibilidades de extensão universitária e aprovação pelo CNPq de um projeto em aquaponia nas mesmas comunidades trabalhadas.
2. Fortalecimento do contato entre pesquisa acadêmica e a realidade do campo
3. Modificou nosso jeito de pensar e agir, principalmente ao que concerne a agricultura familiar na Amazônia.
4. A Ufac não tinha nenhum tipo de atuação em Boca do Acre, não conhecia a Cooperar, cujo acesso é preferencial por Rio Branco. A partir do projeto a Cooperar tornou-se parceira permanente da Ufac.
5. A instituição executora, UFC, tem recebido diferentes manifestações no Estado, de órgãos estatais. de ONGs, dos movimentos sociais, de que seu trabalho se consolida como agente formativo de profissionais para atuarem com ATER e ATES. Esse reconhecimento materializa-se através do convite de nossos formandos e egressos para assumirem cargos de assessoria, de técnicos na área de ATER e ATES. Também a coordenação tem sido frequentemente convidada a apresentar essa experiência em eventos acadêmicos e técnicos.
6. Mudou. Em função do envolvimento dos comunitários e das comunidades no projeto a relação entre as instituições é mais próxima. A Universidade fica mais perto da comunidade. A comunidade sente-se mais prestigiada. A academia não pode estar distante da sociedade. A Academia tem o papel de desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão. Às vezes só se pensa no ensino. A pesquisa e a extensão ficam relegados a um segundo plano. Este projeto permitiu que a Universidade se aproximasse dessas comunidades totalmente alijadas de qualquer processo inclusivo que contribuísse para a melhoria de qualidade de vida.
7. O grupo do projeto fortaleceu os laços com a comunidade.
8. Mudou, através das vivências da equipe de trabalho, pois as diversas atividades que caracterizaram o desenvolvimento desse projeto contribuíram para a formação de uma equipe que demonstra aptidão para o trabalho com a agricultura familiar.
9. O trabalho com agricultores de base familiar traz consigo uma série de particularidades que são inerentes à sua formação cultural. Essas são condições que os estudantes de graduação e de pós-graduação precisam vivenciar para atuarem de forma mais efetiva na implantação dos sistemas mecanizados nesses estabelecimentos.
10. Foi intensificada relação já iniciada em outros projetos anteriores.
11. O projeto contribui diretamente com a UFVJM no cumprimento de suas atividades de extensão, ao promover a interação inter-institucional, reunindo nas ações, a UFVJM e a AMEFA, que representava no momento de execução do projeto, cerca de 15 associações de agricultores familiares, que são os gestores das EFA’s, onde estudam seus filhos. Assim, o projeto possibilitou congregar 17 instituições diferentes, trabalhando em prol do mesmo propósito, que era de promover o processo de Formação dos Monitores na temática da Agroecológica como base para o desenvolvimento sustentável, o que demonstra o impacto qualitativo do projeto na instituição, e fora do seus campus. Além disso, o projeto promoveu a interações intra-institucional, possibilitando a interação de diversas áreas do conhecimento, como a Sociologia, Antropologia, Pedagogia, Agronomia, Geografia, etc., na promoção do desenvolvimento da Agricultura Familiar. Também cabe ressaltar a contribuição do projeto nas atividades de pesquisa e pós-graduação promovida pelo projeto, tendo em vista as ações realizadas no eixo 2, que proporcionaram a geração de informações científicas com impacto qualitativo para a instituição.
12. A convivência entre os extensionistas e as famílias envolvidas nas comunidades criou laços baseados na troca de informações e experiências entre ambas as partes. Esse envolvimento caracteriza o papel da extensão, que é levar o conhecimento da universidade para o campo e do campo para a universidade, trazendo assim o respaldo de respeito e de confiança entre ambas as partes.
13. O IPA já prestava assistência técnica ao Assentamento Baixio Verde. Com o projeto, o IPA desenvolveu outra forma de diálogo e troca de experiências com a comunidade, elevando esse relacionamento a um nível de satisfação dos beneficiários, visível na receptividade aos técnicos e interesse de todos na realização das atividades do projeto.
14. Este projeto proporcionou ao CEULP/ULBRA maior confiança e respeito de toda a comunidade, sendo um grande desafio para a equipe manter esta conquista. Os pesquisadores/extensionistas, bolsistas, participantes adquiriram além de uma experiência única, a credibilidade junto a comunidade local, desenvolvendo de fato a interação entre universidade e comunidade.
15. O Projeto fortaleceu as ações e parcerias realizadas desde 1995, pelo Programa de Extensão da Universidade Federal de Viçosa: "Divulgação das Plantas Medicinais, da Homeopatia e da Produção de Alimentos Orgânicos".
16. A relação de confiança das 09 comunidades envolvidas com a UESC e o Instituto Cabruca, principal parceiro do projeto, aumentaram bastante, bem como pode se perceber a motivação dos agricultores para empreender novos projeto envolvendo desenvolvimento tecnológico.
17. Considero que o fato deste projeto estar sediado no ambiente de Engenharia Agrícola concorre positivamente para que se amplie e percepção dos agricultores familiares e se desenvolva uma relação mais estreita com ONG´s que atuam neste universo. A execução do projeto propiciou a participação neste ambiente de vários colegas de outras unidades acadêmicas da universidade.
18. Houve mudanças. Existe um vínculo não apenas profissional com os produtores da região. Embora o Projeto financiado pelo CNPq tenha se encerrado, as ações na região continuam com o apoio de outros grupos de pesquisa, ensino e extensão como o Programa de Educação Tutorial da Agronomia - denominado Semeando e Preservando o Futuro, cuja coordenação é feita pela coordenadora do projeto do CNPq.
19. A execução deste projeto foi interessante para conquistarmos a confiança dos agricultores envolvidos e verificarmos outras possibilidades de cursos para os mesmos e outras comunidades. A interação foi positiva para ambos os envolvidos. Além disso, podemos mostrar a realidade da agricultura familiar aos nossos estudantes de graduação e pós-graduação, abrindo uma nova porta aos mesmos: a da extensão rural.
20. Na verdade, o projeto fortaleceu uma relação pré-existente. As atividades realizadas a partir do projeto em parceria, fortaleceu as ações de algumas das entidades, como p.ex o INCRA e ITESP que já estavam desenvolvendo ações na comunidade com certa dificuldade no tema proposto.
21. A relação dos beneficiários com o IPA, mudou um pouco pra melhor, por conta da equipe do projeto demonstrar aos participantes, de uma forma profissional e clara as limitações dos técnicos do IPA juntamente com os esforços da instituição em melhorar cada vez mais a qualidade do trabalho na região.
22. A execução do projeto possibilitou a aprovação de outros dois projetos, junto ao CNPq e à FAPEMIG, sendo que no primeiro serão consolidados os projetos de pesquisa diretamente relacionados com as demandas do mercado de plantas medicinais e dos agricultores. O projeto aprovado na FAPEMIG permitirá a continuidade das ações de capacitação e pesquisa na área de plantas medicinais, envolvendo os agricultores com maior interesse na área, que participaram da capacitação já realizada por esse projeto. Assim, o vínculo com a maioria dos agricultores permanece.
23. O cenário do extrativismo na região é de conflito, caracterizado, principalmente pelas proibições de coleta de espécies cuja atividade de coleta há muito faz parte da cultura regional. Os primeiros contatos com algumas comunidades extrativistas eram possíveis apenas por intermédio de pessoas de outras instituições com inserção nas comunidades, como a Emater e o Procaj (Projeto Caminhando Juntos). O receio era que essas pessoas chegassem para mais proibições e punições por meio de multas efetuadas.Hoje, o que percebemos é que todos os atores da cadeia (dos coletores aos atacadistas exportadores) vêem a Universidade como uma grande parceira, cuja relação poderá lhes favorecer.
24. A UFRN foi uma das articuladoras do Pólo de Tilapicultura do Mato Grande em 2006 e ficou responsável pela elaboração do projeto técnico e pela acompanhamento das criações. O Projeto Piscicultura & Cidadania propiciou condições adequadas à plena execução deste compromisso assumido em 2006 / 2007.
25. Estabeleceu-se uma relação de maior confiabilidade, respeito, presteza e sociabilidade entre a instituição executora - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campus Cuité - e o público beneficiário - a comunidade de pescadores, piscicultores e produtores rurais do açude Boqueirão do Cais do município de Cuité – PB.
26. Já havia relação de confiança e de trocas de experiência entre os executores e o público beneficiário, mas certamente que, o período no qual foi desenvolvido este Projeto fez com que os laços se estreitassem ainda mais e o respeito pelas experiências se ampliasse.
52
Nos projetos visitados nas diferentes regiões foi possível confirmar a existência de
mudanças na relação das instituições executoras com o público beneficiário e outras
instituições a partir das entrevistas com os próprios beneficiários e com representantes das
instituições parceiras dos projetos.
Em alguns casos foi a partir do Edital 36/2007 que as relações se estabeleceram. A
UFAC não tinha nenhum tipo de atuação em Boca do Acre, não conhecia a Cooperar e foi a
partir do projeto que esta cooperativa de ribeirinhos tornou-se parceira permanente da
universidade e também a partir dele iniciou parcerias com a GTZ, Universidade de Freiburg,
Regenwald- Institut e.V. e Bremer HACHEZ Chocolade GmbH & CoKG da Alemanha, com o
IDAM e a CEPLAC. Foi com o outro projeto executado pela UFAC (“Encauchados de
Vegetais”) que iniciou-se parcerias com a UFPA/NAEA e a Petrobras Desenvolvimento &
Cidadania. Antes do projeto a UFG também não tinha nenhuma relação de parceria com a
Emater e a Associação dos Agricultores do Assentamento Rio Claro. A Incubadora de
Cooperativas da UFRPE iniciou parceria com a ONG Centro Agroecológico Sabiá e o
Instituto agronômico de Pernambuco – IPA. A UFSC, na Bahia, iniciou parcerias com o
Instituto Cabruca, Colégio Milton Santos e com o Incra. Com o projeto a UFVJM estabeleceu
parcerias com o Grupo GESTA da UFMG, IDENE e com associações locais das comunidades
de Capivari, Raiz, Macacos e Rodeador, no Vale Jequitinhonha. A UFRN estabeleceu relação
de parceria com a EMATER e a SAPE / RN. A UFSC iniciou parceria com a UDESC
Chapecó, EPAGRI regional e CESAP.
Em todos os casos onde as relações de parceria já estavam estabelecidas, antes do
projeto apoiado pelo Edital 36/2007, o que se observou foi o fortalecimento dessa relação na
medida em que os projetos possibilitaram que as universidades ampliassem suas condições
para executar atividades de extensão. Todos os depoimentos de beneficiários foram no sentido
de que os projetos aproximaram as universidades das comunidades, de suas populações, de
seus problemas.
Outro aspecto do impacto do Edital 36/2007 nas instituições é justamente a
contribuição dos projetos na formação de estudantes e técnicos que atuam, ou virão a atuar,
nas instituições. Já mencionamos no capítulo sobre a abrangência que os projetos permitiram a
capacitação de 1.287 estudantes, de nível médio ou superior, e 920 técnicos ou professores
53
universitários, através de sua participação direta na execução dos mesmos, além de outros
1.800 estudantes, técnicos e professores, que participaram de atividades específicas de
capacitação em vários projetos.
Em uma questão sobre a importância do projeto na formação profissional dos
estudantes e outros agentes de desenvolvimento rural, os respectivos coordenadores foram
unânimes em afirmar a importância dos projetos nesta formação. Além disso, especificaram
em suas respostas em que aspectos os projetos contribuíram e exemplificaram os resultados
desta formação, a partir das novas atividades, inclusive profissionais, que os estudantes
passaram a realizar desde a sua participação no projeto. Esta qualificação das respostas nos
permite identificar conteúdos da formação, além de demonstrar, no conjunto, o impacto do
edital. Desta forma optamos em apresentar, no quadro a seguir, uma síntese de todas estas
respostas.
Importância dos projetos na formação profissional de estudantes e outros agentes de desenvolvimento rural
54
1. Este projeto foi de fundamental importância para se criar uma massa crítica de técnicos atuantes no estado Mato Grosso do Sul, de modo que os mesmos tornem-se especialistas em pecuária leiteira.
2. Abertura de um novo campo de atuação estudantil pela participação neste projeto, diferente de todas as atividades até agora oferecidas na UEMA.
3. Excepcional, uma vez que o manejo florestal comunitário do cacau era tema inexistente na academia. Atualmente a UFAC possui experiência comprovada nessa importante área do conhecimento que beneficia parcela considerável dos amazônidas.
4. Reconhecimento da ação formativa do projeto nas instâncias da UFC e junto a órgãos governamentais e não governamentais para a realização de parcerias e de demanda para contratação de egressos. Dos grupos formados no projeto estão em atividade profissional e em formação acadêmica: 1 professora substituta na UFC, 3 com mestrado concluído, 9 foram contratadas pelo sistema ATER ou ATES, 1 professora, 2 concursados. 21 estudantes do último ano de graduação de cursos de ciências agrárias que saíram do projeto em janeiro de 2009, ingressaram em ONGs e em programas de ATER e de ATES, com uma formação diferenciada. Outros 5 estudantes concluíram o curso em 2010 e iniciaram ações profissionais em ONG´s, foram contratados pelo PRA ou foram selecionadas para mestrado. As 10 bolsistas EXP que passaram pela formação no projeto estão assim alocadas: 1 concluiu o mestrado; 1 é técnica do AGROPOLOS (coordena o programa estadual de ATES); 3 foram selecionadas para o mestrado; 1 integra a equipe técnica do Instituto AGROPOLOS, 1 foi absorvida pelo PRA. Todos os bolsistas que ingressaram nos programas de pós-graduação estão realizando pesquisas tendo como foco as áreas de assentamentos do projeto.
5. Os alunos de graduação e Pós-Graduação do CCA-UFPB tiveram a oportunidade de serem treinados em técnicas de pesquisa e produção de mudas ornamentais, bem como de transferir as tecnologias desenvolvidas em seus estudos diretamente ao produtor, na ocasião dos workshops e encontros.
6. Quanto à melhoria do nível de qualificação podemos destacar que: 3 estagiários técnicos, 2 bolsistas e 1 colaborador ingressaram nos Programas de Pós Graduação UFG. 2 professores, membros da equipe técnica do projeto, receberam bolsas PQ/CNPq, com uma cota PIBIC cada um. Uma estagiária técnica ingressou na UFG, enquanto professora substituta de curso de graduação. Diversos bolsistas e estagiários se aprimoraram e receberam novas bolsas em outros projetos financiados pelo CNPq após a experiência adquirida neste projeto.
7. Formação profissional e cidadã. Oportunidade de aprendizagem nas comunidades com metodologia de pesquisa ação.
8. Os dois bolsistas do projeto tiveram crescimento significativo no domínio das ferramentas da comunicação, e na capacidade de organizar e relatar projetos. O projeto possibilitou a divulgação das ações de comunicação e educação tanto internamente na universidade quanto a partir da divulgação pela imprensa. Os principais desdobramentos foram a criação do Laboratório de Comunicação e Educação da FUP/UnB e a criação do Grupo de Pesquisa do CNPq “Comunicação Comunitária e Cidadania”.
9. Muitos técnicos tiveram oportunidade de serem capacitados quanto ao sistema produtivo do caju, o que é de fundamental importância para a difusão das novas tecnologias geradas pela pesquisa.
10. Todos que tiveram contato com o projeto vivenciaram uma oportunidade única de enfrentar desafios e contrastes entre o que se aprende em sala de aula e uma difícil realidade social, econômica e educacional de comunidades que vivem da exploração de recursos naturais que hoje estão cada vez mais escassos. Tiveram também a oportunidade de discutir novas formas de geração de renda, de melhoria das condições de vida.
11. O projeto contribuiu com a inserção dos bolsistas de ITI no Grupo de pesquisa e extensão em Agricultura Familiar nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Os bolsistas EXP foram absorvidos pela UFVJM, em seus programas de pós-graduação, desenvolvendo suas dissertações dentro dos eixos do projeto. Cabe ressaltar a contribuição que o projeto trouxe aos bolsistas, na forma de experiência curricular que favoreceram 3 deles em processos seletivos de algumas ONG’s, e 2 com Escolas Família Agrícola. O projeto também contribuiu significativamente para a formação direta de 50 monitores oriundos de pelo menos 15 EFA’s diferentes, o que significou uma formação indireta de cerca de 2.000 estudantes e suas famílias, que recebem acompanhamento desses monitores participantes do projeto.
12. Foi grande a importância para os alunos bolsistas do projeto, pois eles tiveram a oportunidade de praticar os seus conhecimentos junto aos produtores rurais da região central nos municípios de Lajes e Pedra Preta.
13. Segundo os próprios estudantes, muito importante, talvez a atividade mais importante durante todo o curso.
14. Para os pesquisadores e extensionistas tem sido uma oportunidade de aprender a dialogar, a ouvir e praticar atividades de produção e interação dialógica com os agricultores familiares. Para os estudantes tem sido uma oportunidade de aprimorar conhecimentos técnicos e de se habilitarem para conseguir melhores empregos no mercado de trabalho.
15. O conhecimento e experiência adquirida servirão de base para outros trabalhos voltados a agricultura familiar, pois houve capacitação, difusão e validação de técnicas e de sistemas de pós-colheita de forma conjunta entre os agricultores, extensionistas, pesquisadores e estudantes em todas as atividades executadas. Desta forma, fica a contribuição para formação acadêmica e atuação destes futuros profissionais.
16. Acredito que os profissionais diretamente envolvidos encontram-se mais sensibilizados para ações de extensão, mesmo que optem pela carreira de pesquisadores.
17. O projeto possibilitou a aproximação dos estudantes e pesquisadores da UFV e de outras instituições, fortalecendo a extensão universitária. As informações resgatadas de uso da homeopatia no meio rural colaboraram com o ensino de graduação e pós-graduação bem como com o direcionamento das pesquisas na UFV. A pesquisa feita pelos estudantes de pós-graduação no Departamento de Fitotecnia/UFV contempla o enfoque orgânico dos processos fisiológicos e dos métodos de manejo dos agrosistemas.
18. O projeto proporcionou ao estudante conhecer parte da realidade rural do país e da realidade rural da região que o cerca. Ter esse contato e aprender com a troca de experiências junto aos agricultores, resultando em um enriquecimento profissional e pessoal.
19. O projeto foi a primeira oportunidade para alguns de exercer a profissão. Foi o primeiro contato da maioria com a pesquisa e extensão rural. Adquiriram conhecimentos específicos, tais como: classificação dos solos e aptidão de uso das terras, fotointerpretação, e um entendimento maior na relação solo – paisagem. O trabalho possibilitou a aproximação com diferentes realidades, culturas e modos de pensar, algo que é muito enriquecedor na carreira de qualquer profissional. E como contribuição mais importante, para sua formação, os bolsistas destacaram a relação de grupo durante o tempo do projeto, a importância do trabalho em equipe de um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. Essa relação trouxe crescimento profissional e pessoal. Para os mais experientes, melhorou o processo de comunicação e aproximou pesquisadores das realidades locais.
20. O projeto possibilitou o desenvolvimento de tecnologias sociais com ênfase no agroecossistema cacau cabruca e sua agrobiodiversidade. O projeto possibilitou o inicio de um processo de formação mais amplo de agentes de ATER e desenvolvimento Rural com base no manejo de um sistema tradicional em um território com cerca de 3.000 famílias de assentados e 14.000 agricultores familiares.
21. O convívio com os produtores rurais, os ensinamentos recebidos de ambas as partes ao longo do processo enriqueceram a formação profissional de todos os envolvidos. O projeto permitiu parcerias valiosas e a divulgação de forma séria e profissional de técnicas agroecológicas para o cultivo de alimentos de qualidade, preservação ambiental e aumento da qualidade de vida dos envolvidos.
22. O projeto foi importante para formação dos estudantes, pois possibilitou a visualização clara de um assentamento rural. Os problemas envolvidos no assentamento, as atividades dos assentados, as necessidades de conhecimento dos assentados. Enfim as atividades desenvolvidas no projeto foram positivas para a formação dos nossos estudantes.
23. Colocar os estudantes e técnicos em contato com uma situação real e tentar resolvê-la dentro de um tempo pré-estabelecido e com recursos limitados. Esta situação permitiu que todos os envolvidos refletissem sobre suas práticas, a identificação de problemas e a busca de solução comprometida com a realidade local.
24. A oportunidade de participação neste projeto, o primeiro aprovado neste campus recém-criado, teve uma força impulsionadora que gerou um núcleo de pesquisa e o crescimento e fortalecimento destas iniciativas no campus.
25. O projeto foi importante como experiência em Pesquisa e Extensão Rural em Terras Indígenas, sobretudo, por buscar suplantar métodos intervencionistas e marcadamente produtivistas, permitindo a emergência de
55
Em todas as visitas de campo realizadas, nas entrevistas feitas com estudantes que
participaram dos projetos como bolsistas, a resposta recorrente foi de que a participação no
projeto foi um marco na sua formação acadêmica e profissional. Em muitos casos esta
participação foi definitiva no seu engajamento profissional posterior em atividades de pesquisa
ou extensão.
5.4 Fatores positivos e negativos que interferiram na execução dos projetos
No questionário de avaliação enviado aos coordenadores introduzimos uma questão
relativa à percepção destes sobre quais teriam sido os principais fatores, positivos e negativos,
que interferiram na execução dos projetos. Nossa hipótese era de que esta pergunta mais aberta
poderia trazer à tona aspectos que ajudassem a explicar o alcance, ou não, dos resultados dos
projetos. Poderia também trazer aspectos relevantes à se considerar nas recomendações para
novos editais.
No próximo quadro procuramos sistematizar alguns dos principais fatores, tanto
positivos quanto negativos, agrupados em temas recorrentes, de forma a facilitar uma análise
de conjunto.
Um primeiro tema, mais recorrente na respostas dos coordenadores, se refere às
condições de financiamento possibilitadas pelo Edital 36/2007. A possibilidade de bolsas nas
diferentes modalidades foi bastante valorizada, embora em alguns projetos apareça como fator
negativo, nestes casos, relacionado aos critérios para sua utilização e atrasos na sua
implementação. Da mesma forma muitos coordenadores destacaram a importância da
disponibilidade de recursos de custeio e sua relativa facilidade de gestão, inclusive de
readequação de rubricas. Mas a dificuldade de readequação das rubricas de custeio durante a
implementação dos projetos é justamente uma crítica repetida em várias respostas dos
coordenadores. As respostas sugerem, por um lado, que existem várias possibilidades para uma
gestão eficiente dos recursos nos marcos do edital e que estas possibilidades são desconhecidas
por muitos coordenadores. Por outro lado, evidencia uma falta de preparo dos coordenadores
na elaboração e gestão de projetos, fato reconhecido em várias respostas à esta questão.
A articulação interinstitucional, seja através de parcerias já existentes, seja aquelas
firmadas (e possibilitadas) a partir do edital 36/2007, foi outro tema bastante recorrente nas
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respostas como um fator positivo na execução dos projetos. As parcerias também são citadas
como fator negativo, mas dando a impressão de serem casos isolados, ou mesmo relacionados
à falta de condições das entidades parceiras, que não impedem de confirmarmos a tendência de
que as parcerias, no geral, cumpriram um papel importante na execução dos projetos.
Um terceiro conjunto de respostas poderia ser agrupado como relacionado ao tema da
motivação e qualificação da equipe executora dos projetos. Muitos coordenadores a colocam
como fator positivo, vinculado mais à motivação, mas também em termos de qualificação,
principalmente nos casos onde se logrou incorporar na equipe do projeto pessoas das próprias
comunidades ou com vínculos já estreitos com estas. Mas também muitos coordenadores a
colocam como fator negativo, destacando em primeiro lugar a falta de capacitação da equipe e,
em segundo lugar, a rotatividade dos estudantes. Aqui é preciso tematizar estas respostas no
sentido de que um dos objetivos do edital 36/2007 é justamente de contribuir na formação de
profissionais para o trabalho em Ater, nos marcos da PNATER. Neste sentido, ganham
relevância os resultados dos projetos, demonstrados anteriormente, na formação profissional
dos estudantes e técnicos.
A motivação e participação dos beneficiários/as nas atividades dos projetos é um quarto
tema que pode ser abordado a partir de um conjunto expressivo de respostas que a colocam
tanto como fator positivo, quanto como fator negativo na execução dos mesmos. As respostas
que a identificam como fator positivo corroboram com a análise anterior, no item 5.2.2
(Inovações metodológicas na execução dos projetos), onde estimamos que em
aproximadamente 35% das respostas ao questionário houve uma participação mais efetiva e
protagonista dos beneficiários dos projetos. As respostas que associam a desmotivação e pouca
participação dos beneficiários como fatores negativos sugerem que ainda há muitos desafios a
serem superados pelas instituições e profissionais, principalmente no campo metodológico.
É justamente a participação dos beneficiários que é destacada pelos coordenadores que
colocaram a metodologia dos projetos como fator positivo na execução dos projetos, outro
tema com um número significativo de respostas. As respostas que colocam a metodologia
como fator negativo só reforçam a necessidade de se avançar mais no desenvolvimento e
aplicação de métodos participativos.
Outra questão que aparece em um número significativo de respostas como fator
negativo na execução dos projetos é a dificuldade de deslocamento até às comunidades,
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sugerindo que a superação destas limitações deve ser uma preocupação em novos editais.
A seguir encontramos um número menor de respostas que identificam como positivos
vários fatores relacionados à: iniciativas pré-existentes das instituições executoras; a
aproximação da universidade com a comunidade; a interdisciplinaridade alcançada e os
próprios impactos das inovações dos projetos. Mais como fatores negativos do que positivos
aparece a possibilidades dos projetos estabelecerem uma relação com outras políticas públicas.
Principais fatores POSITIVOS que interferiram na execução do projeto
Principais fatores NEGATIVOS que interferiram na execução do projeto
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Condições do financiamento
1. Volume de recurso previsto no edital 036/2007, com destaque para as bolsas EXP;
2. Existência de verbas (diárias, passagens, combustível, material de consumo) que deram mobilidade à equipe, permitindo um contato mais rotineiro com as comunidades.
3. A disposição do financiamento de bolsas e materiais de consumo;
4. A possibilidade do financiamento de diárias e combustível;
5. A administração dos recursos pelos coordenadores que possibilitou a implantação de bancos de proteína e outras tecnologias apropriadas para a região do semiárido.
6. Financiamento CNPq e bolsas;
7. A disponibilidade de bolsas de modalidade extensão pelo edital;
8. O número de bolsas, as diversas modalidades e em especial, a bolsa para extensionistas com experiência. O auxílio dos bolsistas às atividades, é imprescindível.
9. As bolsas, também imprescindíveis.
10. O número e as modalidades de bolsas financiadas, que permitiu maior interação entre participantes de várias formações;
11. A possibilidade de modalidades de bolsas, cujos estudantes de ensino médio (em curso ou cursado) puderam participar, o que permitiu que estudantes do ensino médio das comunidades participarem da proposta, o que facilitou o diálogo com a comunidade;
12. Contratação de bolsistas em número suficiente por prazo maior;
13. A possibilidade de financiar a presença dos estudantes e professores no local de trabalho dos citricultores, e materiais necessários para as oficinas e trabalhos de campo e de laboratório.
14. Facilidade na gestão no uso dos recursos do projeto
15. Flexibilização, por parte do CNPq, na aplicação dos recursos orçamentários atendendo melhor as expectativas das famílias, conservando-se os objetivos do projeto;
16. Bom equilíbrio entre recursos de capital e de consumo, permitindo uma perspectiva metodológica mais processual e interativa;
17. A disponibilidade dos recursos do CNPq que permitiram a execução financeira sem maiores transtornos;
18. O recurso disponibilizado pelo CNPq, com relativa facilidade de utilização.
19. Liberação dos recursos nos prazos combinados;
20. Atendimento cordial e preciso por parte dos funcionários do CNPq;
21. Outro ponto positivo na execução do projeto foi a duração de dois anos e meio para o desenvolvimento do mesmo;
22. Embora ainda curto, um período um pouco maior (30 meses, quando normalmente os outros editais estabelecem 24) para a execução da proposta;
1. A dificuldade de implantação de bolsas para quem tem vínculo empregatício;
2. O fato das bolsas da comunidade somente poderem ser utilizadas por monitores cursando o segundo grau (muitos monitores potenciais não tiveram esta oportunidade de receber bolsa, mas atuaram fortemente no projeto);
3. As dificuldades de recebimento de bolsas. Atrasos constantes. Demora na implementação de algumas bolsas.
4. Exigência que os monitores tivessem curriculum lattes (devido residirem em áreas rurais isto dificultava uma série de procedimentos burocráticos.
5. Muito recurso destinado a bolsa e pouco para a execução de projetos;
6. A falta de bolsa para a Coordenação;
7. Impossibilidade de remanejamento de rubricas;
8. Dificuldade na mudança de rubrica, pois, um projeto de extensão é dinâmico e nem sempre conseguimos controlar as variáveis.
9. A dinâmica da realidade local e as dificuldades encontradas foram muito além do que imaginava-se na elaboração do projeto, exigindo adequações no planejamento financeiro, que não pode ser feito.
10. Dificuldades com recursos específicos para apoio a atividades de campo.
11. Supressões orçamentárias, ocorridas durante o julgamento da proposta, que proporcionou cortes em itens, sem o prévio acordo com o coordenador.
12. O limite de financiamento de material permanente - o não financiamento de veículo gera uma dependência de veículos da instituição executora, que limita em muito a execução de projetos de grande envergadura.
13. A falta de experiência do CNPq na execução de projetos de extensão e a burocracia para as respostas das dúvidas surgidas no dia a dia da execução do projeto nos municípios.
14. Burocracia administrativa/financeira para utilização dos recursos destinados ao projeto.
15. A arrogância dos analistas do CNPq, sem qualquer experiência com situações concretas que envolvem relações humanas;
16. O prazo de realização
17. Atraso no repasse dos recursos;
18. Recursos Financeiros insuficientes para as capacitações
19. Tempo total do edital para garantir a realização de todos os objetivos previstos no projeto.
20. Tempo de duração do projeto relativamente curto. As ações concretas concentraram-se no período final do projeto, pois muito tempo é gasto em atividades de preparação.
21. Dificuldade inicial com a gestão, por se tratar do modelo de contas tipo”B”, dificultou o acesso ao recurso, em função dos bloqueios momentâneos nas contas;
22. Verba insuficiente.
23. Tempo do projeto bastante reduzido, não permitirá o alcance de resultados conclusivos sobre a produtividade forrageira e lenheira da algaroba e do manejo silvipastoril da Caatinga.
24. Dificuldade de prever os custos das máquinas e equipamentos;
25. O corte de 70% das diárias solicitadas no projeto original, desestimulou outros professores a participarem. As diárias restantes em sua maioria foram destinadas ao motorista;
26. Atraso no inicio da execução do projeto por conta da indisponibilidade de cheques do CNPq por conta do bloqueio da conta;
27. Gestão financeira do projeto – falta de experiência do coordenador em projetos desse tipo com gestão financeira direta;
28. O curto prazo para execução do projeto; necessidade de mais tempo de interação com comunidades para o real início das atividades;
29. Inexperiência da coordenação em manejar recursos de projetos financiados;
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Articulação interinstitucional
1. Articulação institucional entre os membros do projeto;confluência de idéias e ações e convergência .
2. As parcerias institucionais e comunitárias pré-existentes e fortalecimento de novas parcerias.
3. O apoio institucional que tivemos para a realização do projeto. Esse apoio envolveu diretamente o governo, sua principal instituição de apoio à pesca e à aqüicultura, e uma asssociação de municípios
4. Desenvolvimento de parcerias com as instituições envolvidas com pesquisas e extensão para o desenvolvimento agrícola no País;
5. Credibilidade nas relações de parceria;
6. As parcerias firmadas
7. Colaboração substanciosa por parte da PROEC-UFLA.
8. Cooperação institucional;
9. As parcerias,.
10. Articular pesquisa, ensino e desenvolvimento (extensão);
11. O apoio indispensável da EMATER
12. O intercâmbio entre as instituições na colaboração de outros profissionais.
13. A parceria com as prefeituras
14. Interação Universidade com a sociedade (todos os atores da cadeia extrativista e órgãos ambientais);
15. Cooperação interinstitucional.
16. Interação da Associação com a Universidade Federal do Pará;
17. A construção e execução conjunta do projeto, envolvendo UFV, CTA e organizações locais.
18. Interação da pesquisa com a extensão; parceria com as entidades listadas anteriormente
19. A interação com a EMATR-PA
1. Pouco apoio institucional (Universidade).
2. Outro ponto negativo que interferiu na execução do projeto foi a não participação orgânica da ONG que se comprometeu na parceria do projeto e que não esteve presente como deveria.
3. A grande quantidade de ações realizadas na região por outras entidades, como Emater e Embrapa;
4. Pouco apoio institucional da UCDB. O fato de não ter aceitado os termos do convênio com o PNUD-MMA para formação de agentes indígenas em agroecologia, o que permitiria uma sinergia com o projeto e maiores possibilidades de ressonância das ações;
5. A falta de técnicos e veterinários do IPA, que pudessem participar das ações do projeto, dando continuação às ações..Muitas ações poderiam estar sendo acompanhadas pelos extensionistas locais;
6. Falta de infra-estrutura física e equipamentos adequados para as atividades de capacitação sobre beneficiamento do pescado nas comunidades;
7. Burocracia na elaboração de termos de cooperação entre as instituições.
8. Falta de apoio das instituições tipo EMATER e Secretárias Municipais;
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Motivação e qualificação da equipe
1. Disposição da equipe para vencer os obstáculos e muita vontade de ajudar os associados da Cooperar.
2. Equipe técnica qualificada, com disposição para avançar na extensão participativa;
3. Capacidade técnica da equipe;
4. Motivação da equipe em trabalhar com agricultura familiar no contexto da mecanização.
5. Existência de uma equipe já formada e trabalhando no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar.
6. Disposição da equipe;
7. Entusiasmo da equipe, dos agricultores e dos técnicos envolvidos;
8. A vontade e iniciativa dos estudantes.
9. O envolvimento e colaboração dos estudantes de graduação e pós graduação
10. A motivação dos envolvidos;
11. A equipe já treinada;
12. O envolvimento de estudantes, técnicos, professores e agricultores no projeto foi um fator bastante positivo.
13. Parte dos técnicos envolvidos puderam se dedicar exclusivamente ao Projeto, passando a morar nas proximidades das comunidades estando em contato direto e freqüente com os grupos.
14. A presença de 14 estudantes indígenas contemplados com bolsas pelo projeto e que permitiu um sentido de apropriação da proposta na própria formação destas pessoas que, por suposto, poderão desempenhar papéis significantes nos destinos das comunidades.
1. A grande rotatividade de bolsistas EXP. Muitos quando estavam já treinados conseguiam passar em programas de pós-graduação e acabavam abandonando o projeto.
2. A principal dificuldade se deu em trabalhar com as metodologias participativas, pois a formação acadêmica não se dá nesta perspectiva;
3. O nível de conhecimento dos técnicos precisa ser melhorado
4. Técnicos com pouca experiência na área de agroecologia;
5. Saída de estagiários durante a execução do projeto (gravidez, seleção em pós graduação, trabalho etc.) e dificuldades em selecionar novos estagiários por conta de horários e disponibilidade;
6. Formação da equipe de trabalho em agroecologia;
7. A principal dificuldade enfrentada tem a ver com a fragilidade da formação dos agrônomos quanto à prática produtiva, principalmente com viés agroecológico. O curso de agronomia normalmente não oferece fundamentação teórica e prática consolidada o suficiente para que os agrônomos possam desenvolver suas atividades com a qualidade necessária;
8. Carência de maior envolvimento de profissionais de áreas Sociais e Humanas.
9. Falta de recursos humanos com formação e disposta a enfrentar a realidade rural;
10. Mudança da equipe com fase de adaptação e preparação para os novos bolsistas
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Motivação e participação dos beneficiários/as
1. Adesão massiva das comunidades, principalmente das mulheres, normalmente excluídas de atividades geradoras de renda.
2. Autonomia e empoderamento das comunidades na execução do projeto, inclusive participando diretamente nas Feiras da Agricultura Familiar do MDA, fazendo contato direto com os consumidores e com o mercado.
3. Interesse, por parte das famílias, em estabelecer parcerias com a Universidade Federal de Goiás; principalmente, contou com o apoio e a dedicação dos catadores de caranguejo, tanto aqueles vinculados a alguma organização social, quanto àqueles que não estão.
4. O interesse de produtores-feirantes.
5. O interesse da comunidade em apreender novas tecnologias que pudessem contribuir para o incremento da produção de forragem.
6. O interesse crescente dos produtores rurais ao longo do processo.
7. Boa aceitação do projeto pelos assentados.
8. Total e absoluta abertura, por parte das associações de produtores e mini-usinas de processamento de leite caprino, relativamente à análise do leite e execução do projeto.
9. Participação efetiva dos piscicultores.
10. Participação ativa das organizações de agricultores e agricultoras.
11. Aumento progressivo da participação de mulheres e jovens.
12. A posição pro-ativa dos assentados quanto a quererem se aperfeiçoar e construir uma condição de vida melhor por meio do trabalho com a terra.
13. Participação e envolvimento dos agricultores
1. Demora na adesão dos produtores em participar do projeto. Muitos viram a proposta com desconfiança e receio de terem de se comprometer com as atividades propostas.
2. Lideranças locais não compromissadas com o desenvolvimento de suas respectivas comunidades, visando o desenvolvimento pessoal em detrimento do coletivo.
3. O BAIXÍSSIMO grau de instrução do público-alvo. É virtualmente impossível se promover mudanças sociais mais profundas em comunidades em que predomina o analfabetismo. Não se consegue passar noções mínimas de higiene na manipulação de pescados se as pessoas não praticam noções básicas de higiene pessoal.
4. Dificuldade de conquistar a confiança e credibilidade da comunidade alvo, tendo em vista, a falta de compromisso de outras instituições que realizaram projetos no assentamento e deixaram a desejar;
5. Falta de união dentro da própria associação de moradores;
6. Falta de sucesso no envolvimento de outras comunidades no projeto. Por isso, preferimos atuar na comunidade mais receptiva.
7. O assistencialismo enraizado culturalmente no inconsciente coletivo das comunidades.
8. Participação dos/as agricultores/as nas atividades e eventos. O problema na comunidade é a inconstância na participação. Outro ponto negativo foi a pequena participação das mulheres;
9. Descaptalização e desmotivação de assentados e agricultores;
10. Desorganização das comunidades;
11. Falta de interesse de alguns participantes selecionados em conjunto com a EMATER-MG.
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Metodologia dos projetos
1.. A capacitação voltada para a pesquisa aplicada foi estratégica ao oferecer ao grupo ferramentas de concepção sistêmica, que desenvolveram uma nova forma de percepção da realidade rural e de intervenção na mesma. Esta se pauta na troca de saberes, na com-vivência com as famílias, na prática solidária, no comprometimento político com a transformação da realidade em bases justas e democráticas.
1. A opção da coordenação do projeto por uma ação forte na formação em detrimento das metas quantitativas foi acertada, pois o processo educativo do grupo e sua transformação de atitudes e ganhos de habilidades para uma nova postura, deram ao projeto uma qualidade reconhecida pela comunidade acadêmica, pelos movimentos sociais rurais, órgãos governamentais e não governamentais.
2. O principal acerto foi na forma de conduzir os trabalhos, que se deu sempre na forma de troca, como uma via de duas mãos.
3. Construção do conhecimento na comunidade;
4. As metodologias participativas possibilitaram a socialização e multiplicação dos conhecimentos proporcionados nas unidades experimentais. A instalação de unidades experimentais nas propriedades dos agricultores familiares conferiu maior confiança e credibilidade necessária. As técnicas foram trabalhadas de forma participativa com vários produtores, com acompanhamento da equipe técnica.
5. A implantação de unidades demonstrativas permite um local de visualização, de estudo e acompanhamento pelos agricultores.
6. Os produtos gerados no projeto foram incorporados à rotina metodológica da AS-PTA e já vêm sendo disseminados para outras organizações públicas de ATER, governamentais e não-governamentais. É importante destacar que os avanços foram realizados em meio a dificuldades e ajustes metodológicos, os quais consistiram em importantes lições a serem utilizadas nas futuras ações. Têm sido úteis também para a articulação da pesquisa acadêmica a dinâmicas sociais de inovação agroecológica baseadas em redes territoriais de agricultores-experimentadores.
7. Metodologia
1.A rigidez acadêmica e sua obrigatoriedade no cumprimento de prazos e produtividade por vezes não consentem à equipe técnica o tempo suficientemente necessário que pressupõem as metodologias participativas
2.O histórico de extensão convencional aplicada aos assentamentos, que condiciona as famílias a receberem os pacotes de supostas novidades, desmotivando-as a pensar as estr
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Impactos das inovações dos projetos
1. Importância do projeto na composição da renda familiar, juntamente com os demais produtos oriundos da agrobiodiversidade e da agricultura familiar.
2. Incremento de renda e geração de trabalhos com plantas medicinais.
3. Grande impacto da estratégia de comercialização domiciliar de pescado em Natal através do DISK TILÁPIA.
4. Adequação da tecnologia proposta com a realidade local.
1.A escolha da utilização do feijão-caupi não foi satisfatória em face da instabilidade climática, típica do Semiárido. Não foi possível, até o momento, obter resultados quanto à influência dos inoculantes na produtividade;
2.Dificuldades de se conseguir escala e padrão mínimo de qualidade para os produtos, que garantam atendimento ao mercado.
3.Existência de poucos resultados de pesquis
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Interdisciplinaridade
1. Caráter interdisciplinar;
2. Como a formação principal da maior parte da equipe era relacionada a solos e aptidão de uso das terras, profissionais com outros conhecimentos foram pouco a pouco se incorporando à equipe, o que foi altamente positivo;
3. Colocar diferentes atores refletindo sobre uma mesma questão;
4. Discutir deferentes dimensões do desenvolvimento (tirar o foco do econômico). Não significa que os aspectos econômicos não foram debatidos.
1. A dificuldades de outros membros da equipe trabalharem juntos e seus compromissos com inúmeras atividades acadêmicas.
Aproximação da universidade com a comunidade
1. Aproximação da Universidade com a comunidade inserida em seu meio;
2. Sair dos nossos laboratórios, ultrapassar os muros da universidade, conhecer novas culturas, saber respeitar as diferenças, é uma experiência gratificante e envolvente que contribui muito com o crescimento pessoal, acadêmico e profissional;
3. Inserção da Universidade junto a comunidade;
4. A direta atuação dos professores e da coordenação do projeto, por ser muitas vezes necessárias tomadas de decisão importantes. O aprendizado mútuo e enriquecedor com os criadores do sertão, para assuntos a serem discutidos em sala de aula e dar suporte a outros projetos.
1. Expectativa das famílias enquanto o papel da universidade;
Iniciativas pré-existentes
1. Fortalecimento de iniciativas pré-existentes;
2. O fato da UFRPE ter alguma articulação anterior com as comunidades, isso ajudou em muito a execução do projeto;
3. A existência também de alguma articulação institucional, a exemplo, com o COEP, que foi um parceiro, diria, estratégico para a execução desse projeto;
4. Havia um conhecimento amplo prévio sobre as comunidades e uma relação de proximidade que permitiu melhor troca de experiências.
1. A descontinuidade de programas de assistência de Universidade;
Relação com outras políticas públicas
1. Disposição de políticas públicas para comercialização do milho crioulo cultivado.
1. Outro fator negativo foi a ausência do programa luz para todos, o que provocou o aumento do consumo de energia elétrica no local, causando um aumento nos custos da Associação, principalmente no período de testes com as máquinas.
2. Dificuldades de massificação da tecnologia desenvolvida, pois precisaria investir tempo e recursos no estabelecimento de uma biofábrica local para produção de microrganismos;
3. Dificuldade de financiamento principalmente para os jovens. O agente financeiro olha os jovens produtores com desconfiança;
Outros fatores NEGATIVOS que interferiram na execução do projetoOutros fatores NEGATIVOS que interferiram na execução do projeto
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1. Uma enchente excepcional e catastrófica causou a fuga de parte dos peixes no 1o ano;
2. A logística para chegar às unidades produtivas é de longe o principal problema para execução de projetos dessa natureza na Amazônia;
3. Deslocamento para as ações. Nem sempre havia disponibilidade de carro para nos acompanhar nas visitas técnicas;
4. Quanto a execução das ações, a principal dificuldade está relacionada ao deslocamento, em função da envergadura da proposta, que propunha ações em distâncias longas, além das dificuldades estruturais da UFVJM;
5. Dificuldade na área de transporte, dentro do município;
6. O custo do deslocamento;
7. Deslocamento interno dos assentados: pela área de assentamento cobrir 3 municípios de Goiás. Os assentados tiveram dificuldades de se deslocarem para o centro comunitário onde estava sendo ministrado os cursos.
8. Apesar do projeto ter sido contemplado com combustível pelo CNPq, problemas relativos à disponibilidade de veículos junto à instituição executora também causaram transtornos à execução da proposta;
9. Dificuldade no deslocamento às comunidades, principalmente no Vale do Jequitinhonha;
10. Deslocamento, com poucos veículos tracionados existentes na instituição. A maior parte dos campos de ocorrência natural das sempre vivas está em locais de difícil acesso no período chuvoso;
11. Dificuldade de conseguir transporte adequado (ônibus ou similar) para as datas com atividades conjuntas.
12. A dificuldade de locomoção em áreas rurais, pois as casas são distantes e em lugares de difícil acesso;
13. Distância física entre os assentamentos de reforma agrária dificultando uma maior interação entre os piscicultores.
14. O Assentamento parceiro do projeto vive atualmente uma profunda crise interna, envolvendo interesses políticos e particulares conflituosos na gestão da Associação. Este processo comprometeu parte dos avanços que obtivemos ao longo do projeto com as famílias.
15. A condição do assentamento quanto a legalização/separação dos lotes, falta de técnico do governo para implementar /acompanhar as ações.
16. Conflitos nas áreas de assentamento.
17. A realidade local é muito mais complexa do que se acreditava. As atividades de agricultura familiar estão em desuso especialmente pelo êxodo rural. Apesar de isso ter sido aparentemente benéfico para a conservação dos recursos locais, vem levando a comunidade ao abandono de suas práticas que antes garantiam a auto-suficiência alimentar, por exemplo.
18. Constatação das limitações de nossa atuação para resolução de determinados aspectos da vida das famílias, com destaque para: i. acesso à terra nas comunidades de Uruçu e Pedra de Santo Antônio; ii. Resolução das graves questões das comunidades atingidas pela barragem de Acauã; iii. Caráter efêmero de um projeto com este;
19. O principal fator, definitivamente, é a carência de incentivos voltados à melhoria da qualidade do leite, como bonificação ao produtor para o leite de melhor qualidade;
20. Não condição de continuidade do projeto visto que não foi feita nenhuma avaliação durante a sua execução que permitisse uma ampliação e continuidade do projeto.
1. Uma enchente excepcional e catastrófica causou a fuga de parte dos peixes no 1o ano;
2. A logística para chegar às unidades produtivas é de longe o principal problema para execução de projetos dessa natureza na Amazônia;
3. Deslocamento para as ações. Nem sempre havia disponibilidade de carro para nos acompanhar nas visitas técnicas;
4. Quanto a execução das ações, a principal dificuldade está relacionada ao deslocamento, em função da envergadura da proposta, que propunha ações em distâncias longas, além das dificuldades estruturais da UFVJM;
5. Dificuldade na área de transporte, dentro do município;
6. O custo do deslocamento;
7. Deslocamento interno dos assentados: pela área de assentamento cobrir 3 municípios de Goiás. Os assentados tiveram dificuldades de se deslocarem para o centro comunitário onde estava sendo ministrado os cursos.
8. Apesar do projeto ter sido contemplado com combustível pelo CNPq, problemas relativos à disponibilidade de veículos junto à instituição executora também causaram transtornos à execução da proposta;
9. Dificuldade no deslocamento às comunidades, principalmente no Vale do Jequitinhonha;
10. Deslocamento, com poucos veículos tracionados existentes na instituição. A maior parte dos campos de ocorrência natural das sempre vivas está em locais de difícil acesso no período chuvoso;
11. Dificuldade de conseguir transporte adequado (ônibus ou similar) para as datas com atividades conjuntas.
12. A dificuldade de locomoção em áreas rurais, pois as casas são distantes e em lugares de difícil acesso;
13. Distância física entre os assentamentos de reforma agrária dificultando uma maior interação entre os piscicultores.
14. O Assentamento parceiro do projeto vive atualmente uma profunda crise interna, envolvendo interesses políticos e particulares conflituosos na gestão da Associação. Este processo comprometeu parte dos avanços que obtivemos ao longo do projeto com as famílias.
15. A condição do assentamento quanto a legalização/separação dos lotes, falta de técnico do governo para implementar /acompanhar as ações.
16. Conflitos nas áreas de assentamento.
17. A realidade local é muito mais complexa do que se acreditava. As atividades de agricultura familiar estão em desuso especialmente pelo êxodo rural. Apesar de isso ter sido aparentemente benéfico para a conservação dos recursos locais, vem levando a comunidade ao abandono de suas práticas que antes garantiam a auto-suficiência alimentar, por exemplo.
18. Constatação das limitações de nossa atuação para resolução de determinados aspectos da vida das famílias, com destaque para: i. acesso à terra nas comunidades de Uruçu e Pedra de Santo Antônio; ii. Resolução das graves questões das comunidades atingidas pela barragem de Acauã; iii. Caráter efêmero de um projeto com este;
19. O principal fator, definitivamente, é a carência de incentivos voltados à melhoria da qualidade do leite, como bonificação ao produtor para o leite de melhor qualidade;
20. Não condição de continuidade do projeto visto que não foi feita nenhuma avaliação durante a sua execução que permitisse uma ampliação e continuidade do projeto.
66
6. CONCLUSÕES
Uma das estratégias de implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural pelo MDA foi a ação de fomento à produção de tecnologias e de
conhecimentos apropriados para a agricultura familiar, “através do apoio a projetos de
validação, teste e disponibilização de tecnologias que respondam a demandas da agricultura
familiar das diferentes regiões do País, de forma articulada com organizações governamentais
e não governamentais que atuam na área de pesquisa e desenvolvimento”. Uma das primeiras
iniciativas de fomento foi o Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007, destinado a incentivar
projetos de extensão tecnológica nos marcos definidos na PNATER. A presente avaliação teve
como objetivo organizar um número grande e confiável de informações que mostrasse a
importância dessas ações de fomento, especificamente da promoção de editais em parceria com
o CNPq.
Como primeira conclusão é possível afirmarmos que as informações aqui reunidas
demonstram significativos resultados dos projetos e impactos do Edital 36/2007, em relação
aos objetivos estabelecidos na PNATER e no próprio edital, nos três níveis focalizados na
avaliação: i) junto aos beneficiários dos projetos; ii) na construção do conhecimento e iii) nas
instituições. Esta primeira conclusão mais geral é no sentido de que este tipo de ação de
fomento, especialmente os editais de extensão tecnológica inovadora em parceria com o CNPq
e outros ministérios, é de grande relevância como estratégia na operacionalização da PNATER.
A abrangência alcançada pelos projetos apoiados pelo Edital 36/2007, seja ela em
termos do número de beneficiários diretos, indiretos e de sua distribuição no território nacional
(com destaque para a região nordeste), seja pelo número e diversidade de estudantes e
profissionais capacitados e de instituições envolvidas na sua execução, é sem dúvida uma
primeira dimensão de seus impactos a ser destacada. Somente no universo dos 54 projetos que
participaram desta avaliação foram contabilizados 17.764 beneficiários diretos e
aproximadamente 65.000 indiretos distribuídos em cerca de 300 municípios de 21 estados da
federação. Foram 1.287 estudantes (vinculados a 57 diferentes programas de pós-graduação, 42
cursos de graduação e três de nível médio) e 920 técnicos ou professores universitários
capacitados a partir de sua participação nas atividades dos projetos, que envolveram 277
diferentes instituições na sua execução.
Grande parte dos coordenadores dos projetos apontou como resultados alcançados junto
67
às famílias beneficiárias, a partir da aplicação das inovações desenvolvidas e/ou adaptadas nos
projetos: o aumento do volume e da qualidade da produção, sobretudo devido à maior
diversificação nos sistemas produtivos, melhorando a segurança e soberania alimentar, o preço
dos produtos, o acesso aos mercados e a renda das famílias; o aumento no nível de autonomia
das famílias, em relação à sua dependência à insumos externos às propriedades no processo de
produção. Apontou também os resultados ambientais positivos, seja na conservação dos solos,
da água e na eliminação ou redução do uso de agrotóxicos, seja na conservação e recuperação
dos ecossistemas regionais. São resultados relevantes no contexto das atuais prioridades do
governo federal, na medida em que a auto-suficiência e a sustentabilidade na produção de
alimentos, assim como o atendimento das necessidades nutricionais e a geração de renda para a
população rural, estão intrinsecamente ligadas às questões da redução da pobreza.
Pelo tipo de amostragem realizada para as visitas de campo aos projetos não é possível
se concluir pela representatividade estatística dos resultados relacionados anteriormente.
Contudo é preciso afirmar que as diferentes dimensões de resultados alcançados junto aos
beneficiários, em relação ao volume, qualidade e diversificação e da produção; na relação com
mercados e renda, e em relação ao meio ambiente, foram observadas e fizeram parte dos
depoimentos obtidos nas entrevistas feitas com as famílias beneficiárias dos dez projetos
visitados.
Pelas respostas obtidas dos coordenadores, nos questionários, se percebe que vários
projetos não lograram alcançar resultados tão expressivos e amplos junto às famílias
beneficiárias. E se percebe também que os resultados mais significativos foram alcançados
justamente naqueles projetos onde houve uma qualificada participação dos beneficiários na
elaboração e desenvolvimento de soluções para suas próprias necessidades. Ademais a
valorização do conhecimento local contribuiu para aumentar a auto-estima dos participantes,
assim como a confiança em relação às práticas que utilizam. Este é o caso da maior parte dos
projetos que foram visitados, onde esta participação qualificada pôde ser observada, a partir
das entrevistas, e com destaque para a participação e protagonismo das mulheres, sejam elas
agricultoras, extrativistas ou indígenas.
Outra conclusão possível é de que a maior parte das inovações tecnológicas /
tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas nos projetos não envolvem custos elevados
para sua incorporação pelas famílias. Em tese (pelo valor estimado pelos coordenadores), essas
68
inovações poderiam ter sua escala ampliada a partir do financiamento nas linhas de crédito de
custo mais baixo existentes no Plano Safra 2011 / 2012 do Pronaf (inclusive o Microcrédito
Produtivo Rural). Nos projetos visitados, onde foi possível aprofundar mais esta questão, as
dificuldades identificadas para a replicação das inovações situam-se mais no campo do acesso
mais amplo aos mercados, que valorizem a produção agroecológica, e na ampliação e
reorientação efetiva das políticas públicas de crédito, assistência técnica e extensão rural, no
sentido de favorecerem a transição agroecológica de sistemas convencionais de produção e o
fortalecimento de sistemas de extrativismo e produção tradicionais de base ecológica.
Em termos dos resultados e impactos relacionados à construção do conhecimento uma
primeira conclusão possível é que, também neste nível, os resultados de grande parte dos
projetos e os impactos do Edital 36/2007 são muito relevantes. Em primeiro lugar, não só pelo
número de inovações tecnológicas e tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas (talvez
mais de 200), mas principalmente pela sua grande diversidade, relacionada à diversidade do
público beneficiário e dos contextos onde está inserido, permitindo, no conjunto dos projetos
executados, o afloramento de demandas específicas, assim como uma ação efetiva em torno
delas, em cada lugar ou região do país. Além de diversas, as inovações respondem ao objetivo
do edital de “desenvolvimento de tecnologias adaptadas às necessidades dos agricultores
familiares, que forneçam opções econômicas e sociais para a geração de renda pelas famílias
beneficiadas, contribuindo para a sua inclusão social e uma melhor qualidade de vida no
campo”. O que foi observado nas visitas de campo em dez projetos só reforça esta análise da
diversidade e relevância das inovações na promoção de uma agricultura e um extrativismo de
base ecológica.
Outra dimensão dos resultados e impactos em relação à construção do conhecimento
são as inovações metodológicas adotadas na execução dos projetos. O edital representou uma
grande oportunidade para o exercício da criatividade de pesquisadores, extensionistas,
estudantes e beneficiários, para o desenvolvimento de metodologias de trabalho adequadas à
diversidade de contextos da agricultura familiar e populações tradicionais nas diferentes
regiões do país, gerando um significativo acervo de inovações metodológicas. Muitas destas
inovações foram fundamentais na eficiência e efetividade dos respectivos projetos, e servem
como base de inspiração para o contínuo, e necessário, aprimoramento dos métodos
participativos de trabalho junto à agricultura familiar.
69
É preciso se destacar que em alguns projetos visitados os beneficiários, sejam
agricultores/as, ribeirinhos, extrativistas ou indígenas, tiveram um papel crucial no
desenvolvimento e disseminação das inovações nas comunidades. Também é preciso se
destacar que muitos projetos, a supor pelas respostas obtidas nos questionários, não lograram
alcançar uma participação protagonista dos beneficiários, o que certamente limitou o alcance
dos seus objetivos, pelo menos aqueles relacionados aos marcos estabelecidos na PNATER.
Uma última conclusão relativa aos resultados e impactos relacionados à construção do
conhecimento é a significativa contribuição na sistematização do conhecimento gerado nos
projetos e sua incidência no debate teórico-conceitual sobre desenvolvimento rural, agricultura
familiar, agroecologia, em comparação com outros projetos de extensão apoiados pelo
Ministério do Desenvolvimento Agrário. O número dos diferentes tipos de documentos,
publicações ou produtos de comunicação produzidos, assim como a diversidade dos conteúdos
e dos eventos e meios de divulgação utilizados na sua divulgação evidenciam essa
contribuição.
Ao nível das instituições conclui-se que os resultados e impactos alcançados pelo Edital
36/2007 são dos mais significativos e relevantes, não só pela amplitude alcançada, em termos
do número e diversidade de instituições e organizações envolvidas na execução dos projetos,
mas pelo que os projetos significaram na promoção e/ou fortalecimento de parcerias entre
instituições de ensino, de pesquisa, de extensão, ONG´s, organizações de agricultores etc.
Também os resultados na maior aproximação e compromisso de muitas instituições executoras
com o público beneficiário e na formação profissional de estudantes e técnicos. Estes
resultados e impactos foram identificados nos questionários respondidos pelos coordenadores e
confirmados nas visitas de campo realizadas em dez projetos.
O fortalecimento da articulação interinstitucional, através de parcerias já existentes ou
aquelas firmadas (e possibilitadas) a partir do edital 36/2007, foi um tema bastante recorrente
nas respostas dos coordenadores dos projetos, como um fator positivo na execução e alcance
dos objetivos dos mesmos. Este é um resultado relevante na medida em que se pretende
estabelecer a PNATER “de forma sistêmica, articulando recursos humanos e financeiros a
partir de parcerias eficazes, solidárias e comprometidas com o desenvolvimento e
fortalecimento da agricultura familiar em todo território nacional”. Em todas as visitas de
campo realizadas foi possível se perceber o quanto os projetos, por um lado, contribuíram com
70
o papel de extensão, mas também na pesquisa e ensino nas universidades, e por outro lado,
como contribuíram na qualificação das instituições de Ater. ONG’s e organizações de
agricultores/as.
Uma dimensão fundamental desse resultado é que, se em alguns casos os projetos
ajudaram a dar mais visibilidade e credibilidade aos trabalhos realizados com o enfoque na
agroecologia (e na PNATER), em outros foi condição determinante para o surgimento e
reconhecimento de grupos (ou núcleos) que passaram a atuar nesta perspectiva nas
universidades. Em boa parte dos projetos visitados identifica-se a existência de iniciativas e
arranjos locais inovadores e que não participam de nenhuma das “redes de articulação do
campo agroecológico” (ANA; ABA etc.), razão pela qual são muito pouco conhecidas, para
alem do espaço local / regional, por este “campo”.
Cabe ressaltar as condições de financiamento possibilitadas pelo Edital 36/2007,
apontadas por grande parte dos coordenadores dos projetos como um aspecto positivo na
execução dos projetos. Valorizaram a possibilidade de bolsas nas diferentes modalidades e
destacaram a importância da disponibilidade de recursos de custeio e sua relativa facilidade de
gestão, inclusive de readequação de rubricas, embora esta última questão tenha sido apontada
também como dificuldade em várias respostas dos coordenadores.
O desafio que supõe a transição agroecológica requer a formação de profissionais com
um novo perfil, assim como uma nova postura institucional e um novo profissionalismo da
parte do corpo de técnicos, consultores, extensionistas e dirigentes diretamente dedicados ao
fortalecimento da agricultura familiar. É neste sentido que podemos destacar um conjunto
significativo de respostas dos coordenadores dos projetos que colocam a motivação e
qualificação da equipe como fator positivo na sua execução, principalmente nos casos onde se
logrou incorporar na equipe pessoas das próprias comunidades ou com vínculos já estreitos
com estas. O fato de outro conjunto de coordenadores colocarem a falta de capacitação da
equipe como fator negativo na execução dos projetos confere ainda maior relevância nos
resultados alcançados na formação de profissionais para o trabalho em Ater, nos marcos da
PNATER.
Nos depoimentos colhidos junto à estudantes e técnicos que participaram na execução
dos projetos ficou muito clara a contribuição diferenciada na formação desses profissionais a
partir desta participação, por ser uma formação continuada, que caminha par e passo com a
71
formação acadêmica. O contato direto com a realidade do campo e o exercício prático de
atividades de pesquisa e extensão são lacunas que podem ser verificadas em grande parte dos
cursos de graduação, pós graduação e mesmo de ensino técnico, seja nas ciências agrárias ou
em outras áreas de formação profissional. É nesse sentido que ganha relevância as
oportunidades geradas pelos projetos do Edital 36/2007 na formação destes profissionais, para
a sua atuação, presente e futura, na implementação concreta da PNATER.
72
7. RECOMENDAÇÕES PARA NOVOS EDITAIS
As recomendações a seguir se baseiam em uma análise de conjunto dos resultados e
impactos do Edital 36/2007 e das sugestões feitas pelos coordenadores e suas equipes de
trabalho, instituições parceiras e beneficiários, através do questionário e entrevistas realizadas.
No anexo IX, apresentamos as sugestões feitas pelos coordenadores dos projetos para o
aperfeiçoamento dos novos editais, respondendo a uma questão específica no questionário de
avaliação.
i. Uma primeira recomendação, de caráter mais geral, é que a ação de fomento destinada
a incentivar e apoiar projetos de extensão tecnológica inovadora, nos marcos definidos
na PNATER e executados em parceria por Instituições de Ensino Superior Públicas,
Instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural e Organizações de Agricultores
Familiares 13 , deve continuar e ser ampliada com um aporte maior de recursos, tendo
em vista os resultados e impactos demonstrados no Edital 36/2007.
ii. Recomenda-se que formato da ação de fomento, através dos editais em parceria com o
CNPq, igualmente deve ser mantido e ampliado, assim como as possibilidades deste
tipo de parceria com outras instituições de fomento devem ser analisadas. A parceria
com o CNPq demonstrou ser estratégica para a PNATER, pela capilaridade desta
instituição de fomento nas universidades, pelas possibilidades que representa em termos
de repasse e gestão de recursos públicos para projetos de extensão, assim como pelas
possibilidades que representa e em termos do fortalecimento do papel da “extensão”
dentro das universidades e do próprio CNPq.
iii. Sem prejuízo da necessária transparência no uso de recursos públicos e das normativas
mais gerais de apoio a projetos do CNPq, recomenda-se que em novos editais para
projetos de extensão inovadora sejam buscadas alternativas para enfrentar algumas das
dificuldades levantadas pelos executores na avaliação, tais como: a implementação de
bolsas para pessoas das próprias comunidades assistidas; o transporte local das equipes
de trabalho (através de locação de veículos, por exemplo); a flexibilidade no
remanejamento de rubricas de custeio, dada a imprevisibilidade característica de
projetos de extensão.
13 Agricultores familiares aqui tomados em sua acepção mais ampla, nos termos da Lei da Agricultura Familiar (Lei 11.326 de 24/07/2006)) que inclui, extrativistas, aquicultores, pescadores etc.
73
iv. Em novos editais de apoio a projetos de extensão inovadora deve-se solicitar na
apresentação dos projetos uma descrição de como se buscará uma participação ativa e
protagonista dos beneficiários e suas organizações, tanto no desenvolvimento das
inovações como na sua disseminação nas comunidades, incluindo esta variável nos
critérios de análise e julgamento de mérito e relevância das propostas, com peso
máximo. Nesta avaliação este tipo de participação dos beneficiários e suas organizações
se mostrou de grande relevância para o alcance dos objetivos propostos nos projetos. O
mesmo deve ser feito especificamente em relação à participação das mulheres. Neste
caso as propostas de projetos devem também explicitar de que forma contribuirão na
promoção da equidade nas relações sociais de gênero.
v. Recomenda-se que a parceria entre Instituições de Ensino Superior Públicas,
Comunitárias e Confessionais com Instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural
(governamentais ou não governamentais) e com Organizações de Agricultores
Familiares não deve ser apenas uma prioridade, deve ser uma condição para a
apresentação de projetos em novos editais de apoio à extensão inovadora.
vi. Recomenda-se ao Ministério do Desenvolvimento Agrário desenvolver estratégias para
a socialização das inovações técnicas e, sobretudo, metodológicas desenvolvidas nos
projetos de extensão apoiados nestes editais, não só pelo caráter inovador de muitas
delas como pelo elevado grau de sistematização que lograram alcançar em comparação
a outras modalidades de fomento a Ater. A tentativa de implementação de uma rede dos
executores de projetos de um edital específico esbarra em dificuldades relacionadas à
disponibilidade de tempo dos coordenadores, assim como às inserções já existentes em
suas respectivas áreas de trabalho. Essa socialização e intercambio de experiências
poderia ser alcançada através da realização de seminários temáticos e/ou da publicação
das experiências relevantes, impressas e/ou disponibilizadas em um espaço específico
no site do ministério.
vii. Projetos de extensão, principalmente os que utilizam metodologias participativas,
demandam um prazo relativamente longo para consolidar seus resultados, uma vez que
a participação social é construída paulatinamente em ações de diagnóstico, capacitação,
experimentação, organização etc. Apesar do prazo de execução dos projetos no Edital
36/2007 (30 meses) ser razoável, em relação a outras fontes de financiamento, uma
74
recomendação é de que os editais possam ser elaborados em seqüência, de modo que se
permita a continuidade das ações iniciadas em um projeto a partir do acesso aos
recursos de outro edital. Desde que os projetos executados demonstrem claramente seus
resultados e os novos projetos demonstrem claramente a continuidade e
aprofundamento das ações (não só repetição das ações anteriores). Para isso é preciso
aperfeiçoar os mecanismos de monitoramento e avaliação dos projetos executados nos
editais. A análise dos resultados de um primeiro projeto poderia ser incluída no
julgamento da proposta de um projeto de continuidade de um mesmo proponente.
viii.Uma recomendação nos sentido de facilitar o monitoramento e avaliação de projetos
apoiados através de editais em parceria com o CNPq é que o formato dos relatórios
sejam melhor adaptados para “projetos de extensão” e sejam padronizados para cada
edital.
ix. Finalmente recomendamos que se faça uma capacitação inicial sobre gestão de projetos
de extensão através de editais com o CNPq, para aqueles coordenadores (ou membros
de sua equipe de trabalho) que não tenham experiência na execução deste tipo de
projeto.
75
8. BIBLIOGRAFIA
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ALMEIDA, J. Da ideologia do Progresso à idéia do desenvolvimento (rural) sustentável. In: ALMEIDA, J. e NAVARRO, Z. (Org.). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva de um desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade, UFRGS, 1997.
ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA: FASE, 1989.
ARMANI, D. Como elaborar projetos? : Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2003. 96p. (Coleção Amencar)
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GUANZIROLI, C. E. & CARDIN, S. E. C. S. (Coord.). Novo retrato da agricultura familiar: o Brasil redescoberto. Brasília: Projeto de Cooperação Técnica Incra/Fao, 2000.
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Programa Nacional de Apoio à Agricultura de Base Ecológica nas Unidades Familiares de Produção. Brasília: MDA/SAF/DATER, 2006.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Brasília: MDA/SAF/DATER, 2004.
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Plano Safra 2003/2004. Brasília: SAF/MDA, 2003.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. Tradução Laura T. Motta – São Paulo: Companhia da Letras, 2000, 409 p.
TONNEAU, J.; AQUINO, J. R.; TEIXEIRA, O. A Modernisation de l’agriculture familiale et exclusion: lê dilemme des politiques agricoles. Cahiers d’études et de recherches francophones/Agricultures, v. 14, n. 1, p. 30-34, janvier/février. 2005.
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9. Anexos
ANEXO I
Variáveis e indicadores de cada nível da avaliação
Resultados e impactos junto aos beneficiários dos projetosResultados e impactos junto aos beneficiários dos projetosResultados e impactos junto aos beneficiários dos projetosVariáveis Indicadores Quantitativos Indicadores Qualitativos
i ) A m p l i t u d e d o p ú b l i c o beneficiário do projeto
- nº de agricultores e agricultoras que participaram de atividades do projeto (beneficiários diretos)- nº de agricultores e agricultoras que se beneficiaram das atividades do projeto (beneficiários indiretos)- nº de estudantes que participaram diretamente das atividades do projeto- nº de técnicos que participaram diretamente das atividades - nº total de beneficiários dos projetos- nº total de municípios e territórios abrangidos pelos projetos
- percepção dos beneficiários sobre as categorias de agricultores/as que participaram das atividades do projeto- municípios e territórios abrangidos pelos projetos
j) Impactos econômicos, sociais e ambientais das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto
- custo das inovações tecnológicas / tecnologias sociais- aumento em volume, qualidade, diversidade e valor dos produtos agropecuários e florestais para o consumo da família e geração de renda monetária e não monetária- maior acesso a mercados- menor dependência de insumos externos- maior ou menor quantidade de mão de obra utilizada e penosidade do trabalho- aumento na renda média anual- aumento na conservação dos recursos naturais (solo, água e biodiversidade)
- como as inovações tecnológicas / tecnologias sociais potencializam a produção e a qualidade de vida- percepção dos agricultores quanto ao uso das tecnologias (aumentou / diminuiu o trabalho; como potencializa a produção, a qualidade de vida)- potencial de replicabilidade das tecnologias
Resultados e impactos na construção do conhecimentoResultados e impactos na construção do conhecimentoResultados e impactos na construção do conhecimentoVariáveis Indicadores Quantitativos Indicadores Qualitativos
e) Inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto
- nº de inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas
- descrição das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas nas diferentes linhas temáticas do edital.
f) Metodologias de execução do projeto;
- descrição da Inovações metodológicas desenvolvidas / adotadas
g) In te rd i sc ip l inar idade e mult idiscipl inaridade nos projetos
- nº de áreas de conhecimento envolvidas no projeto- nº de cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram no projeto
- lista das áreas de conhecimento envolvidas no projeto- formação da equipe executora do projeto- lista dos cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram no projeto
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h ) C o n t r i b u i ç ã o t e ó r i c o -conceitual ao debate sobre agroecologia e agricultura familiar e sua divulgação
- nº de monografias; dissertações; teses; artigos em periódicos; livros e capítulos de livros; resumos em eventos nacionais e internacionais; palestras em eventos nacionais e internacionais; outras publicações (cartilhas; folders, folhetos etc.) e produtos de mídia (vídeos, programas de rádio etc.) elaborados a partir do projeto
- descrição da contribuição para a inovação tecnológica e extensão rural nas diferentes linhas temáticas do edital - descrição da participação dos agricultores no desenvolvimento / adaptação das inovações / tecnologias sociais- lista das novas questões para a pesquisa geradas pelo projeto
Resultados e impactos nas instituiçõesResultados e impactos nas instituiçõesResultados e impactos nas instituiçõesVariáveis Indicadores Quantitativos Indicadores Qualitativos
a) Papel desempenhado pelos parceiros na execução do projeto
- nº de parceiros - lista dos tipos de parceiros
- descrição das atividades realizadas pelos parceiros- descrição das novas parcerias iniciadas / fortalecidas com o projeto- percepção dos/as coordenadores/as dos projetos e dos/as agricultores/as sobre mudanças ocorridas na relação da instituição com o público beneficiário a partir do projeto
b) relevância do edital para parcerias de capacitação de agentes de desenvolvimento rural
- nº de estudantes e de outros agentes de desenvolvimento rural capacitados nas atividades do projeto
- lista das ações de capacitação potencializadas pelos projetos- percepção dos estudantes sobre a importância do projeto na sua formação profissional
- mobilidade dos estudantes após sua participação no projeto- percepção dos coordenadores sobre a importância do projeto na formação profissional dos estudantes e outros agentes de desenvolvimento rural
c) Fatores positivos e negativos que interferiram na execução do projeto
- percepção dos coordenadores e beneficiários dos projetos sobre os principais fatores positivos e negativos que interferiram na execução do projeto
d) Montante de recursos dos projetos.
- valor total dos recursos executados
- valor médio executado / projeto
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ANEXO II
Avaliação dos projetos e do Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007
Identificação do projeto
Coordenador(a): Título do projeto: Instituição Executora/município/UF: Municípios abrangidos pelo projeto/UF:Territórios Rurais14 abrangidos pelo projeto: Em qual região do Brasil o projeto foi executado? *
• Norte• Nordeste• Centro Oeste• Sudeste• Sul
Resultados e impactos junto aos beneficiários dos projetosNas questões de 2 a 11, considere o conjunto de inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto que foram incorporadas pelos beneficiários
1 - Qual o público atendido / beneficiado pelo projeto? * (se necessário, marque mais de uma opção) • Agricultores Familiares• Mulheres Agricultoras• Jovens Agricultores• Indígenas• Quilombolas• Extrativistas• Assentados da Reforma Agrária• Pescadores Artesanais• Ribeirinhos• Outro:
1.1 - Número total de beneficiários que participaram das atividades do projeto:
1.2 - Número total dos beneficiários indiretos: (aqueles que não participaram diretamente, mas foram beneficiados pelas atividades do projeto)2 – Qual o aumento no volume da produção das famílias agricultoras a partir das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto? (marque somente uma opção)
• Não houve aumento no volume da produção
14 Para fins desta avaliação, entende-se como Territórios Rurais aqueles definidos pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial -SDT do Ministério de Desenvolvimento Agrário-MDA para o Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais. Muitos desses territórios foram definidos posteriormente como Territórios da Cidadania
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• Aumentou em até 20% o volume da produção• Aumentou de 20 a 50% o volume da produção• Aumentou de 50 a 100% o volume da produção• Aumentou em mais de 100% o volume da produção
3 – Houve melhoria na qualidade dos produtos produzidos pelas famílias e esta resultou em melhores preços na sua comercialização e/ou melhores condições de saúde da família a partir das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas? (se necessário, marque mais de opção)
• Não houve alteração na qualidade dos produtos• Houve melhoria na qualidade dos produtos, mas não resultou em melhores preços na
comercialização• Houve melhoria na qualidade dos produtos que resultou em melhores preços na
comercialização• Houve melhoria na qualidade dos produtos, mas não resultou em melhores condições
de saúde para a família produtora• Houve melhoria na qualidade dos produtos que resultou em melhores condições de
saúde para a família produtora
3.1 - Em caso afirmativo, descreva a melhoria que foi alcançada na qualidade dos produtos:
4 – Houve diversificação da produção que resultou em condições de acesso aos mercados e/ou condições diferenciadas de alimentação da família? (se necessário, marque mais de uma opção)
• Não houve diversificação da produção• Houve diversificação da produção, mas não resultou em melhores condições de acesso
aos mercados• Houve diversificação da produção que resultou em melhores condições de acesso aos
mercados• Houve diversificação da produção, mas não resultou em melhores condições de
alimentação das famílias• Houve diversificação da produção que resultou em melhores condições de alimentação
das famílias• Outro:
5 – As inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto permitiram acesso aos mercados em função de: (se necessário, marque mais de uma opção)
• Acesso às informações de mercados (demandas, preços etc.)• Condições de transporte dos produtos• Organização associativa na comercialização dos produtos• Acesso a políticas públicas de acesso a mercados (PAA, PNAE etc.)• Beneficiamento ou transformação agroindustrial dos produtos• Embalagens dos produtos• Divulgação e marketing dos produtos• Certificação dos produtos• Não houve melhor acesso aos mercado• Outro:
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6 – A utilização das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto provocou alguma alteração no uso de insumos externos às propriedades (adubos; agrotóxicos; sementes; embalagens, energia etc.)? (marque somente uma opção)
• Aumentou o uso de insumos externos em até 50%• Aumentou o uso de insumos externos em até 100%• Aumentou o uso de insumos externos em mais de 100%• Diminuiu o uso de insumos externos em até 50%• Diminuiu o uso de insumos externos em até 100%• Não houve alteração no uso de insumos externos• Outro:
7 – A utilização das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto provocou alguma alteração na mão de obra utilizada na produção? (se necessário, marque mais de uma opção)
• Aumentou a mão de obra utilizada na produção em até 20% • Aumentou a mão de obra utilizada na produção em até 50%• Aumentou a mão de obra utilizada na produção em mais de 50%• Diminuiu a mão de obra utilizada na produção em até 20%• Diminuiu a mão de obra utilizada na produção em até 50%• Diminuiu a mão de obra utilizada na produção em mais de 50%• Não houve alteração na quantidade de mão de obra utilizada na produção• Aumentou a penosidade da mão de obra utilizada na produção• Diminuiu a penosidade da mão de obra utilizada na produção• Não houve alteração na penosidade da mão de obra utilizada na produção
8 – Qual o aumento na renda média anual das famílias (monetária e não monetária) a partir das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto? (marque somente uma opção)
• Aumentou em até 20% a renda média anual das famílias• Aumentou em até 50% a renda média anual das famílias• Aumentou em até 100% a renda média anual das famílias• Aumentou em mais de 100% o a renda média anual das famílias• Não houve aumento na renda média anual das família• Diminuiu a renda média anual das famílias
9 – Qual o grau do impacto das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas em relação aos seguintes aspectos: (0 = sem impacto; e, 3 = impacto positivo)
0 1 2 3Impacto negativo
a) Conservação dos solosb) Conservação da águac) Conservação da biodiversidade
81
10 – Além dos aspectos mencionados nos itens anteriores, como as inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto potencializam a produção e a qualidade de vida das famílias?
11 – Qual o custo aproximado de uma família para utilizar / incorporar as inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto? Esta questão é relevante para se ter uma idéia da aplicabilidade das diferentes linhas de crédito disponíveis para a agricultura familiar (marque mais de uma opção para o caso de várias inovações desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto)
• A utilização da inovação não envolve custo financeiro para a família• Até R$ 500,00• De R$ 500,00 a R$ 1.000,00• De R$ 1.000,00 a R$ 5.000,00• De R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00• Mais de R$ 10.000,00• Outro:
12 – Qual o grau de replicabilidade das inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas para municípios ou regiões com contextos similares? (0 = sem potencial de replicabilidade; e, 3 = alto potencial de replicabilidade)
0 1 2 3Grau de replicabilidade das inovações tecnológicas / tecnologias sociais.
Resultados e impactos na construção do conhecimentoNas questões 13 a 20, considere o conjunto de inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas desenvolvidas no projeto e suas contribuições diferenciadas para a construção de um conhecimento também diferenciado.
13 – As principais inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto estão relacionadas a quais Linhas Temáticas do Edital? *
• Uso de técnicas de manejo em sistemas de produção sustentável, de base ecológica e/ou orgânica
• Tecnologias apropriadas à convivência ambientalmente equilibrada nos diferentes biomas brasileiros
• Uso de tecnologias de baixo custo para captação e tratamento de água• Processamento de alimentos e ervas fitoterápicas da biodiversidade regional• Emprego de plantas e outros produtos alternativos com fins terapêuticos• Uso de processos artesanais e agroindustriais de produção vol-tados para a agricultura
familiar• Tecnologias de energia renovável aplicadas à agricultura familiar• Uso de metodologias de comu-nicação social aplicados à assis-tência técnica e extensão
rural• Dinâmicas sócio-ambientais e estratégia de desenvolvimento rural• Processos e organização para agroindustrialização familiar
82
• Estratégias de incentivo à disponibilização e apropriação de conhecimento de impacto comunitário
• Uso de tecnologias como incentivo para a auto-suficiência na produção de alimentos e para a geração de renda monetária
• Processos de geração de renda de origem não agrícola• Implementação de sistemas participativos para a certificação e inspeção de produtos de
origem animal e vegetal• Implementação de formas organizativas de processos de produção e comercialização• Outro:
14 – Qual o número de inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas desenvolvidas no projeto? *
15 – Quais são as principais inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas e divulgadas no projeto? * (descrever sucintamente cada uma)
16 – Foram adotadas inovações metodológicas na execução do projeto? • Sim• Não
16.1 - Em caso afirmativo, descreva as principais inovações metodológicas utilizadas:
17 – Em relação à interdisciplinaridade e multidisciplinaridade no projeto, especifique o número de áreas do conhecimento envolvidas no projeto:
17.1 - Liste as áreas de conhecimento envolvidas no projeto:
17.2 - Qual o número de cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram no projeto?
17.3 - Liste os cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram no projeto:
17.4 - Especifique a formação dos profissionais que atuaram no projeto:
18 – Em relação à contribuição teórico-conceitual do projeto ao debate sobre agroecologia e agricultura familiar e sua divulgação, especifique os tipos de documentos, publicações ou produtos de comunicação elaborados e divulgados a partir do projeto: *
• Monografias de graduação• Dissertações de mestrado• Teses de doutorado• Artigos em periódicos • Livros e capítulos de livros • Resumos em eventos nacionais • Resumos em eventos internacionais• Palestras em eventos nacionais • Palestras em eventos internacionais • Outras publicações (cartilhas; folders, folhetos etc.)
83
• Outros produtos de mídia (vídeos, programas de rádio etc.)
18.1 Liste os documentos, publicações ou produtos de comunicação elaborados e divulgados a partir do projeto e suas respectivas fontes e endereços web para consulta: *
19 – Descreva como foi a participação dos beneficiários no desenvolvimento / adaptação / divulgação das inovações / tecnologias sociais implementadas no projeto:
20 – Quais as novas questões para a pesquisa foram geradas a partir das atividades do projeto?
Resultados e impactos nas instituiçõesNas questões 21 a 26, considere o conjunto de inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas desenvolvidas no projeto para o fortalecimento de pesquisas voltadas para a agricultura familiar e camponesa na instituição.
21 – Liste o nome das instituições / organizações parceiras / colaboradoras e na execução do projeto e especifique o tipo* de instituição / organização: * * (Pesquisa: ATER; Ensino; Organização de agricultores; outras)
21.1 – Quais foram as atividades realizadas pelas instituições / organizações parceiras / colaboradoras na execução do projeto? *
22 – Das instituições / organizações parceiras / colaboradoras citadas na questão anterior, liste aquelas na qual a parceria se iniciou a partir deste projeto:
22.1 - Liste aquelas com as quais já existia uma parceria que foi fortalecida a partir deste projeto?
23 – Em caso afirmativo, descreva se a execução deste projeto levou a uma mudança na relação da instituição executora com o público beneficiário?
24 – Quantos estudantes foram capacitados através da atuação nas atividades do projeto? *
24.1 Quantos técnicos, professores ou pesquisadores (excluindo estudantes) foram capacitados através da atuação nas atividades do projeto? *
25 – Liste, se houver, ações específicas de capacitação de estudantes e técnicos que foram realizadas no projeto:
25.1 – Quantos estudantes e técnicos participaram destas ações específicas de capacitação?
26 – Qual a importância do projeto na formação profissional dos estudantes e outros agentes de desenvolvimento rural?
Questões finais
84
27 – Quais foram os principais fatores POSITIVOS que interferiram na execução do projeto? *
27.1- Quais foram os principais fatores NEGATIVOS que interferiram na execução do projeto?
28 – Faça sugestões para o aperfeiçoamento dos novos editais de apoio a projetos de extensão tecnológica inovadora.
29 – Que outras questões seriam importantes de serem incluídas neste questionário de avaliação?
Muito obrigado!Você contribuiu para avaliação do Edital MCT/CNPq/MDA/MDS Nº 36/2007. Assim que os questionários forem sistematizados encaminharemos os resultados da avaliação.
Tecnologia Google Docs Denunciar abuso - Termos de Serviço - Termos Adicionais
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ANEXO III
Critérios de seleção dos projetos a serem visitados
IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Região do Brasil que o projeto foi executado.
RESULTADOS E IMPACTOS JUNTO AOS BENEFICIÁRIOS DOS PROJETOS
1 - Público atendido / beneficiado pelo projeto.
Número de beneficiários que participaram das atividades do projeto (beneficiários diretos) - sem repetiçãoNúmero de beneficiários que participaram das atividades do projeto (beneficiários diretos) - sem repetição< 10 0
Entre 10 e 49 1Entre 50 e 99 2
Entre 100 e 500 3> 500 4
RESULTADOS E IMPACTOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
2 - Principais inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas no projeto.
3 - Principais inovações metodológicas utilizadas.
4 – Contribuição teórico-conceitual do projeto ao debate sobre agroecologia e agricultura familiar e sua divulgação.
5 – Participação dos beneficiários no desenvolvimento / adaptação das inovações / tecnologias sociais implementadas no projeto:
RESULTADOS E IMPACTOS NAS INSTITUIÇÕES
6 – Atividades realizadas pelos parceiros / colaboradores
7 – Estudantes e técnicos que foram capacitados através da participação nas atividades do projeto.
Número de estudantes que foram capacitados a partir da atuação nas atividades do projetoNúmero de estudantes que foram capacitados a partir da atuação nas atividades do projeto< 2 0
Entre 2 e 5 1Entre 6 e 10 2Entre 11 e 20 3
> 20 4
86
ANEXO IV
Roteiro de questões para as entrevistas semi-estruturadas
1. Quais as novas parcerias iniciadas / fortalecidas com o projeto? Como foram construídas essas relações de parceria na execução do projeto e como o edital 36/2007 contribuiu (ou dificultou) nessa construção?
2. Que tipo de ações de capacitação foram potencializadas pela execução do projeto? Qual o público destas ações e qual avaliação fazem delas?
3. Qual a percepção dos estudantes de graduação e pós-graduação sobre a importância do projeto na sua formação profissional ?
4. Qual a percepção do/a coordenador/a sobre a importância do projeto na formação profissional dos estudantes e outros agentes de desenvolvimento rural participantes do projeto?
5. Qual a percepção dos/as coordenadores/as dos projetos e dos/as agricultores/as sobre mudanças ocorridas na relação da instituição com o público beneficiário a partir do projeto?
6. Qual a percepção do/a coordenador/a e beneficiários dos projetos sobre os principais fatores positivos e negativos que interferiram na execução do projeto?
7. Verificar as áreas de conhecimento envolvidas no projeto; a formação da equipe executora e os cursos de graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram no projeto.
8. Qual a contribuição do projeto para a inovação tecnológica e extensão rural nas diferentes linhas temáticas do edital?
9. Quais foram as inovações tecnológicas / tecnologias sociais desenvolvidas e/ou adaptadas? Quais foram adotadas pelos agricultores/as?
10. Como se deu a participação dos/as agricultores/as no desenvolvimento / adaptação das inovações / tecnologias sociais?
11. Que novas questões para a pesquisa foram geradas a partir da execução do projeto? Quantas e quais se tornaram objeto efetivo de pesquisas?
12. Qual a percepção dos beneficiários sobre as categorias de agricultores/as que participaram e foram beneficiados pelas atividades do projeto?
13. Quais indicadores de impacto das atividades do projeto junto aos agricultores familiares podem ser observados? (nas dimensões econômica, social e ambiental)
14. Como as inovações tecnológicas / tecnologias sociais potencializam a produção e a qualidade de vida das famílias?
15. Qual a percepção dos/as agricultores/as quanto ao uso das inovações e tecnologias? Aumentou / diminuiu o trabalho? Como potencializam a produção, a qualidade de vida?
16. Qual a percepção dos atores envolvidos no projeto sobre o potencial de replicabilidade das inovações / tecnologias sociais desenvolvidas / adaptadas?
17. Qual a percepção dos atores envolvidos no projeto sobre os pontos fortes e fracos, as
87
oportunidades e ameaças dos projetos?
18. Quais as sugestões dos atores envolvidos no projeto para novos editais?
88
ANEXO V
Municípios e Territórios Rurais abrangidos pelos projetos, citados nos questionários.
UF MunicípiosAC Feijó, Tarauacá, Sena Madureira, Brasiléia. Territórios Rurais: Alto Acre, Capixaba. AM Boca do Acre, Lábrea, Pauini.BA Amargosa, Arataca, Brejões, Conceição do Coité, Cruz das Almas, Ilhéus, Itajuípe, Queimadas,
Monte Santo, Santaluz, Sto. Antônio de Jesus , Ubaía, Valente. Territórios Rurais: Litoral Sul da Bahia, Recôncavo da Bahia, Sisal e Vale do Jequiriçá.
CE Aracati, Aracoiaba, Beberibe, Boa Viagem, Canindé, Cascavel, Caucaia, Choro, General, Granja, Itapipoca, Madalena, Ocara, Limão, Morada Nova, Quixadá, Quixeramobim, Sampaio, Tururu, Umirim. Territórios Rurais: Aracatiaçu, Litoral Leste, Maciço de Baturité, Litoral Extremo, Metropolitana, Oeste Sobral, Sertão Central, Sertão de Canindé, Vale do Curu.
DF Brasília, Brazlândia.GO Cezarina, Itapuranga, Jataí, Palmeiras de Goiás.ES Barra de São Francisco.MA Arari.
MGAcaiaca, Angelândia, Araponga, Barão do Monte Alto, Bocaiúva, Botumirim, Brás Pires, Cajuri, Carrancas, Cataguases, Catas Altas da Noruega, Coimbra, Comercinho, Cristália, Cruzília, Diamantina, Dionísio, Divinésia, Divino, Dom Silvério, Dores do Turvo, Ervália, Espera Feliz, Francisco Dumont, Francisco Sá, Grão Mogol, Guaraciaba, Guiricema, Itamarandiba, Itaobim, Itinga, Jequeri, Lamim, Monjolos, Montes Claros, Natalândia, Oratórios, Padre Paraíso, Paula Cândido, Pedra do Anta, Piedade de Ponte Nova, Piranga, Ponte Nova, Ponto dos Volantes, Presidente Bernardes, Presidente Kubitschek, Rio Piracicaba, Rio Pomba, Rosário da Limeira, Santa Cruz do Escalvado, São Domingos do Prata, São Francisco, São Miguel do Anta, São Pedro dos Ferros, São Roque de Minas, Sem Peixe, Senador Firmino, Senhora de Oliveira, Serro, Teixeiras, Tombos, Tumiritinga, Turmalina, Ubá, Vargem Bonita, Viçosa, Virgem da Lapa e Visconde do Rio Branco. Territórios Rurais: Alto Jequitinhonha, Rio Doce, Serra do Brigadeiro.
MS Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho, Sidrolândia. Territórios Rurais: Território da Reforma.
MT Pedra Preta.PA Abaetetuba, Belém, Belterra, Igarapé Miri, Itupiranga, Marabá, Nova Ipiixuna, Parauapebas,
Santa Isabel, Santo Antonio, São Domingos do Araguaia, São Francisco do Pará, São João do Araguaia.Territórios Rurais: Baixo Amazonas, Meso Região do Bico do Papagaio, Sudeste do Pará.
PB Alagoa Nova, Alagoa Grande, Algodão de Jandaíra, Amparo, Arara, Areial, Areia, Aroeiras, Esperança, Cuité, Gurinhém, Gurjão, Itatuba, Juarez Távora, Lagoa Seca, Massaranduba, Matinhas, Montadas, Monteiro, Natuba, Prata, Puxinanã, Queimadas, Remígio, São Sebastião de Lagoa de Roça, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra Redonda e Solânea, Sumé, Zabelê. Territórios Rurais: Curimataú, Borborema.
PE Altinho, Cumaru, Ibimirim, Lagoa de Itaenga; Salgueiro, Surubim; Vertentes.PR Bituruna, Rio Azul, São J. do Triunfo, Palmeira. Territórios Rurais: Região do Contestado (PR
e SC)RN Ceará-Mirim, Lajes, Pedra Preta, Pureza, Touros e João Câmara. Territórios Rurais: Mato
Grande, Região Central do RNRO Porto Velho.RS Arroio do Padre, Canguçu, Herval, Jaguarão, Pelotas, Piratini, São Lourenço do Sul.
Territórios Rurais: Zona SulSC Anchieta, Bom Jesus, Bonita, Canoinhas, Coronel Martins, Flor do Sertão, Formosa do Sul,
Galvão, Guaraciaba, Irineópolis, Jardinópolis, Jupiá, Lontras, Luzerna, Novo Horizonte, Porto União, São Domingos.
89
SP Iperó, Ibiúna, Sorocaba.TO Palmas.
90
ANEXO VI
Lista dos cursos de nível médio, graduação e pós-graduação dos estudantes que atuaram nos projetos, citados nos questionários de avaliação.
Nível Médio Graduação Pós-raduaçãoAgropecuária; Técnico Agrícola; Tecnologia Agrícola.
3
Agroecologia; Agronomia; Aqüicultura; Antropologia; Arte e Mídia; Bacharelado em Agroindústria e Ciências Agrárias; Ciências Biológicas; Ciências Naturais; Ciências Sociais; Comunicação; Comunicação Social; Desenho Industrial; Design de Produtos; Direito; Economia; Economia Doméstica; Educação Física; Enfermagem; Engenharia Agrícola; Engenharia Civil; Engenharia de Alimentos; Engenharia de Pesca; Engenharia de Produção; Engenharia Florestal; Engenharia Química; Farmácia; Filosofia; Geografia; Gestão Ambiental; Gestão de Cooperativas; História; Letras; Licenciatura em Educação do Campo; Medicina Veterinária; Nutrição; Pedagogia; Química; Serviço Social; Sociologia; Tecnologia em Agroecologia; Zootecnia.
Agroecologia; Agroecossistemas; Agronomia; Agronegócios; Apicultura; Biologia; Biologia Parasitária; Biologia/Zoologia; Botânica; Ciências Agrárias; Ciência da Computação; Comunicação; Ciência dos Alimentos; Ciências do Solo; Ciência e Tecnologia Agroindustrial; Ciências Florestais; Ciências Sociais; Ciências Veterinárias; Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Rural; Desenvolvimento Rural e Agroecologia; Diversidade Biológica e Conservação; Ecologia; Ecologia e Conservação; Ecologia e Manejo dos Recursos Naturais ; Economia; Economia Doméstica; Economia Rural; Educação e Gestão Ambiental; Engenharia Agrícola; Engenharia de Minas e Meio Ambiente; Engenharia Elétrica; Engenharia Florestal; Engenharia Química; Fisiologia; Fisiologia; Clínica; Fitotecnia; Geografia; Genética e Biotecnologia; Genética e Melhoramento; Gestão de Pessoas; História; Horticultura; Licenciatura Agrícola; Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional; Produção Vegetal; Química; Recursos Naturais; Residência Veterinária; Sistemas de Produção Agrícola Familiar; Tecnologia Agroalimentar; Tecnologias Energéticas e Nucleares; Solos e Ecossistemas Sustentáveis; Veterinária; Zootecnia.
91
ANEXO VII
Lista das instituições executoras dos projetos do Edital 36/2007
Tipo Instituições / organizaçõesInstituições de
ATERAssociação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará; Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte
Instituições de Pesquisa
Empresa Matogrossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural; Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária; Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A
Universidades Centro Universitário Luterano de Palmas; Fundação Universidade Federal do Tocantins; Universidade Católica Dom Bosco; Universidade de Brasília; Universidade de São Paulo; Universidade do Estado de Mato Grosso; Universidade do Estado de Santa Catarina; Universidade do Estado do Amazonas; Universidade do Estado do Pará; Universidade do Estado do Rio Grande do Norte; Universidade Estadual de Goiás; Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul; Universidade Estadual de Santa Cruz; Universidade Estadual do Maranhão; Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Universidade Federal da Bahia; Universidade Federal da Grande Dourados; Universidade Federal da Paraíba; Universidade Federal de Campina Grande; Universidade Federal de Goiás; Universidade Federal de Lavras; Universidade Federal de Minas Gerais; Universidade Federal de Pelotas; Universidade Federal de Pernambuco; Universidade Federal de Roraima; Universidade Federal de Santa Catarina; Universidade Federal de São Carlos; Universidade Federal de Viçosa; Universidade Federal do Acre; Universidade Federal do Ceará; Universidade Federal do Pará; Universidade Federal do Paraná; Universidade Federal do Recôncavo da Bahia; Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri; Universidade Federal Fluminense; Universidade Federal Rural da Amazônia; Universidade Federal Rural de Pernambuco; Universidade São Francisco.
Lista das instituições / organizações parceiras / colaboradoras na execução dos projetos, citados nos questionários de avaliação.
Tipo Instituições / organizações
Instituições de ATER
EMATER/PB; EMATER PE; EMATER-MG; AGERP; INCAPER; EMATER-PARÁ; Emater Brazlândia; EMATER-DF; EMATER / RN; Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do RN; Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI / SP; EMATERCE; EMATER – Goiás; EMATER regional Pelotas; EMATER/RS; Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas - IDAM.
Instituições de Pesquisa
Embrapa Suínos e aves (CNPSA); Instituto Biológico do Estado de São Paulo; Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG); Embrapa Caprinos e Ovinos, Sobral-CE; EMBRAPA Pantanal; CEUMA; CEPLAC; MARS Cacau - Centro de Pesquisa da MARS; Embrapa Hortaliças; EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia; Embrapa Arroz e Feijão; Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB); Programa de Estudos e Ações para o Semi-Árido (PEASA/UFCG); Instituto agronômico de Pernambuco – IPA; Embrapa Agropecuária Oeste; Embrapa Roraima; Embrapa Amazônia Oriental; Instituto de Economia Agrícola – IEA; Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins – RURALTINS; EMPAER-MT; EMBRAPA-CT; Regenwald- Institut e.V. - Instituto de pesquisas alemão.
92
Secretarias municipais /
estaduais
Secretaria de Agricultura e Abastecimento /RN; Secretaria do Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca / PB; Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MG; Secretaria de Agricultura do município de Altinho; Secretaria de Educação do Município de Altinho; Secretaria da Agricultura de Amargosa; Secretaria de Educação do DF; Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do RN; Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura municipal de Diamantina; Secretaria Estadual de Saúde de Roraima; Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Roraima (SEAPA/RR); Câmara Setorial de Fruticultura do Estado de Roraima; Secretaria de Educação do Estado do Acre; Secretaria de Agricultura e Abastecimento – SAA / SP; Secretaria de Desenvolvimento Agrário/SDA/Governo do Estado do Ceará; EMPARN; Prefeitura Municipal de LAJES/SEMAGMA.
Instituições de ensino superior
UNESP- Jaboticabal; UFMS; Faculdade JK (Anhanguera); Faculdade Planaltina (UnB); PUC Minas – Pró-reitoria de extensão; Universidade Católica Dom Bosco (UCDB); Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho; 2 – Universidade Estadual de Londrina – Departamento de Ciência dos Alimentos; Universidade Federal de Pelotas – Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial; Universidade de Sorocaba – UNISO; UFPI; UFSE; URCA; Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP / ULBRA; Universidade de Freiburg; UNIMONTES.
Instituições de ensino médio
IFET – Rio Pomba / MG; Escola Família Agrícola Paulo Freire / MG; Escola Família Agrícola Puris / MG; Colégio Milton Santos; EFAB – Escola Família Agrícola Bontempo/Itaobim; Escola Família Agrícola de Cruzília; Escola Família Agrícola Turmalina; Escola Família Agrícola de Cruzília; Escola Família Agrícola de Natalândia; Escola Família Agrícola Camões/Sem Peixe; Escola Família Agrícola de Jequeri; Escola Família Agrícola de Jacaré/Itinga; Escola Família Agrícola de Padre Paraíso; Escola Família Agrícola de Tabocal; Escola Família Agroindustrial de Turmalina; Escola Família Agrícola Vida Comunitária / Comercinho; Escola Família Agrícola de Virgem da Lapa; Escola Família Agrícola de Ponto dos Volantes; IF-Sulriograndense campus Pelotas; FATA/EFA - Fundação Agrária do Tocantins Araguaia/Escola Família Agrícola.
Organizações não governamentais
Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata; Centro Sapucaia; Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (AGRAER); Instituto Cabruca; Associação para o desenvolvimento sustentável de Macacos e Furnas –ADESMAF; Projeto Maria de Barro; Comitê de organizações e pessoas no combate a fome e pela vida – COEP; Centro agroecológico Sabiá; Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas – CAA/NM; AMEFA - Associação Mineira das escolas Família Agrícolas;CAV - Centro Agricultura Alternativa Vicente Nica; Pólo de Proteção da Biodiversidade e Uso Sustentável dos Recursos Naturais –Poloprobio; ADAGRO /PE; Giramunto Mutuando; IPESA; Inicativa Verde; CENTRAC; AS-PTA; Associação Companheiros da Natureza; APNE – Associação Plantas do Nordeste; COPSERVIÇOS – Cooperativa de Prestação de Serviços; Instituto Pró-carnívoros; Instituto Terra em Aimorés; FUNCEP - Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.
93
Organizações de agricultores/as,
pescadores, indígenas ou extrativistas
STR de Divino; STR de Acaiaca; STR de Araponga; STR de Espera Feliz; Associação de Agricultores Familiares de Araponga; Cooperativa de Credito da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Zona da Mata e Leste de Minas Gerais; Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar Solidária de Espera Feliz (COOFELIZ); Associação Intermunicipal da Agricultura Familiar (ASIMAF); Associação de Terapeutas Populares (TERAVIDA); Associação Regional dos Trabalhadores Rurais da Zona da Mata; Comissões municipais de mulheres; STR’s de Brejões, Ubaíra e Amargosa; Associação de Duas Barras e do Boqueirão; Conselho de Desenvolvimento Comunitário da Capivara / MG; Cooperativa de Produção Agropecuária Construindo o Sul LTDA (COOPRASUL); Associação de Produtores Aspronte; CAARG: Cooperativa Agrícola; Sindicato do Produtores Rurais de Carrancas / MG; ARCO - Organização de Agricultores da Reforma Agrária do Mato Grande; Associação dos Pescadores, Piscicultores e Produtores Rurais da Agricultura Familiar do Boqueirão do Cais do Município de Cuité – PB; Associação dos Artesãos de Sempre Vivas (AASV); Associação Pró-melhoramento de Capivari; Associação Comunitária de Raiz (ASCOR); Associação Artes e Flores de Macacos; Associação comunitária Campos Verdes; Grupo de artesanato da comunidade de Boa Vista de Lages; Associação dos Coletores, Artesãos e Produtores de Artigos Caseiros de Monjolos; Associação de mulheres indígenas; Frutos do mato- microempresa de processamento de sorvetes de frutos do cerrado; Sindicato rural de Dourados; Associação dos Seringueiros do Seringal Cazumbá; Organização dos Povos Indígenas do Rio Envira – OPIRE; Associação do Mutirão do Município de Igarapé-Mirim; Associação de Agricultores Biodinâmicos de Iperó – APROBIO; Federação de Trabalhadores Rurais do estado do Ceará/FETRAECE; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra/MST/ CE; Cooperativa dos Agricultores Familiares de Itapuranga/GO (COOPERAFI); Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itapuranga; Associação dos Agricultores do Assentamento Rio Claro; Associação dos criadores de caprinos e ovinos do Sertão Central Cabugi – ACOSC; Pólo Sindical e das Organizações da Agricultura Familiar da Borborema; Associação Rural dos Olericultores Mariana; União dos Agricultores do Interior de Canguçu – UNAIC; Cooperativa ECOCITRUS; AMIQCB – Associação do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu; APAEP - Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Agro-extrativista Praia Alta Piranheira; FECAT – Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar do Sul do Pará; COOPER – Cooperativa Mista dos Produtores Rurais da Região de Carajás; Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus, COOPERAR; APAMAR: Associação dos Pescadores, Aqüicultores e Maricultores de Barra dos Carvalhos.
Empresas
Fertilizantes Heringer, Casa da Lavoura de Viçosa; Sementes Biomatrix; Empresa Jacto; Hasco Minerais, Produtos Anchieta, Cenibra, Laticínio Deminas, Belgo Bekaert, Dekalb Sementes, Marangatu Sementes, Dow AgroSciences, Sementes Agroceres, Santa Helena Sementes, Geneze Sementes, Bayer, John Deere; Mercearia do Fazendeiro Ltda / Diamantina; Flores Decorativas / Belo Horizonte; Só Flores Comercial / Diamantina; Nelcicom.flores Ltda; Roraima Agrofrutas; Bremer HACHEZ Chocolade GmbH & CoKG.
Outras
Prefeituras Municipais de PE; Prefeituras dos Municípios de Amargosa, Santo Antônio de Jesus e Cruz das Almas, na BA; Sebrae-PB; Prefeitura Municipal de Aquidauana, Prefeitura Municipal de Anastácio; Prefeitura municipal de Dourados; SENAR; SEPROTUR; CPORG- MAPA; INCRA; UDESC; IBAMA; IEF / MG; Cemig Meio Ambiente; Ministério da Pesca e Aquicultura - Sup. do RN; Banco do Brasil; Fundação Banco do Brasil; Banco do Nordeste; Idene;/ MG; FUNAI - Administração Executiva Regional de Rio Branco – AC; Petrobras Desenvolvimento & Cidadania - Autarquia Pública Federal; Instituto de Terras do Estado de São Paulo; Floresta Nacional de Ipanema - FLONA/ICMbio; CPT; UDESC Chapecó; CESAP; CENAP-ICMBio; Fio Cruz; Agência de Cooperação Técnica Alemã – GTZ; Amubs: Associação dos Municípios do Baixo Sul da BA; Fundação do Meio Ambiente de SC.
94
ANEXO VIII
Documentos, publicações ou produtos de comunicação elaborados e divulgados a partir dos projetos apoiados no Edital 36/2007
95
Monografias de graduação
1. "Levantamento de ácaros predadores do ácarajo rajado em propriedades de morango no Distrito Federal (Monografia de graduação).
2. Perfil dos consumidores de hortaliças orgânicas no Distrito Federal (Monografia de graduação)
3. Aurea Maria Barbosa de Sousa (2009): Avaliação da viabilidade socio-econômica da rizipiscicultura comparada à rizicultura irrigada e à piscicultura, no município de Arari, Maranhão. Monografia Curso de Agronomia, UEMA
4. Análise da conservação ambiental dos assentamentos rurais na floresta nacional de Ipanema, Iperó, SP: áreas de preservação permanente- Marisa Carolina Crema Venturino. Orientador: Célia Futemma
5. - Diego Sotto Podadera. Análise da expansão de SAF no Vale do Ribeira, SP. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
6. - Maria Flávia Casali. Levantamento florístico em fragmentos florestais no entorno da Flona Ipanema, Iperó/SP. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
7. Samuel Coelho. Produção de material didática agro-florestal para produtores rurais. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Biologia Licenciatura) - Universidade Federal de São Carlos, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
8. Aplicação de indicadores ambientais para avaliação do potencial de sistemas agroflorestais para recuperação de áreas degradadas da floresta estacional semidecidual- Lucas Bertacini Viegas (em desenvolvimento)- Orientador: Fatima C.M. Piña-Rodrigues
9. Desenvolvimento de indicadores ambientais para avaliação de sistemas agroflorestais em floresta estacional semidecidual: caso Iperó– SP- Juliana Valente Florenzano (em desenvolvimento)- Orientador: Fernando Silveira Franco & Fatima C.M. Piña-Rodrigues
10. Levantamento de quintais agroflorestais em Iperó-SP - Fernanda Villela (em desenvolvimento)- Orientador: Fiorella Capello & Fatima C.M. Piña-Rodrigue
11. Diego Sotto Podadera. Análise da expansão de SAF no Vale do Ribeira, SP. 2008. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
12. - Maria Flávia Casali. Levantamento florístico em fragmentos florestais no entorno da Flona Ipanema, Iperó/SP. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
13. Samuel Coelho. Produção de material didática agro-florestal para produtores rurais. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Biologia Licenciatura) - Universidade Federal de São Carlos, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Eliana Cardoso Leite.
14. - Aplicação de indicadores ambientais para avaliação do potencial de sistemas agroflorestais para recuperação de áreas degradadas da floresta estacional semidecidual- Lucas Bertacini Viegas (em desenvolvimento)
15. - Desenvolvimento de indicadores ambientais para avaliação de sistemas agroflorestais em floresta estacional semidecidual: caso Iperó– SP- Juliana Valente Florenzano (em desenvolvimento)
16. - Levantamento de quintais agroflorestais em Iperó-SP - Fernanda Villela (em desenvolvimento)
17. Bezerra,M.G. Da S. Caracterização dos produtores familiares de ovinos nos municípios de Lajes E Pedra Preta no Rio Grande do Norte. Monografia. UFRN.2009.
18. Emerenciano Neto, J.V. caracterização e análise econômica da produção de bovinos, ovinos e caprinos em unidades de produção familiar na região do Sertão Central do Estado do Rio Grande do Norte. Monografia. UFRN. 2009
19. Caracterização da Implantação e Diagnóstico de Sistemas Agroflorestais no Entorno da Represa de Camargos no Município de Carrancas-MG. Monografia apresentada para a obtenção do título de bacharel em Engenharia Florestal, Emily Darc Andrade dos Santos, UFLA 2010.
20. Monografia de Graduação em Zootecnia – Avaliação técnica e econômica de um sistema semi-intensivo de produção de leite na região do Cerrado Sul-Mato-Grossense. Rosana Moreira da Silva, Aquidauana, 2009.
21. Monografia de Graduação em Zootecnia – Avaliação técnica e econômica de um sistema extensivo de produção de leite na região do Cerrado Sul-Mato-Grossense. Mirian Carla Becker Brito, Aquidauana, 2009.
22. Monografia de Graduação em Zootecnia – Avaliação técnica e econômica de um sistema intensivo de produção de leite na região do Cerrado Sul-Mato-Grossense. Roberta Oliveira Cristaldo, Aquidauana,2009.
23. Monografia de Graduação em Zootecnia - Proposição de Metodologia Quantificativa de Adoção de Tecnologia na Propriedade Leiteira. Mário Sérgio Malheiros, Aquidauana, 2009.
24. Monografia de Pós-Graduação Latu sensu em Produção Sustentável de Ruminantes - Caracterização da Pecuária Leiteira em Assentamentos no Município de Itaquiraí-MS. Paulo Machado Lobo, Aquidauana, 2009.
25. Monografia de Graduação em Zootecnia - Influência da Época de Fornecimento de Feno na Performance de Bezerros Leiteiros Lactentes. Daniele Portela de Oliveira, Aquidauana, 2009.
26. Monografia de Graduação em Zootecnia - Metodologia Quantificativa de Adoção de Tecnologias em Propriedade Assistida pelo Programa RIO DE LEITE. Maurício Vargas da Silveira, Aquidauana, 2010
27. 11) Monografia de Graduação em Biologia - Avaliação Nutritiva e Microbiológica em Leite Pasteurizado e de Produtores da Região do Alto Pantanal Sul-Mato-Grossense. Fabiana Aparecida Bicalho, Aquidauana, 2010.
28. Ana Angélica Pereira. Contribuição ao conhecimento de dez espécies de xyris coletadas na região de Diamantina, Minas Gerais.
29. Lana Ivone Barreto Cruz. Comportamento germinativo de quatro espécies de syngonanthus ocorrentes na Serra do Ambrósio, Minas Gerais
30. Amanda Moreira de Souza. Época de coleta e geminação de sementes de Syngonanthus nitens: implicações para o manejo.
31. BELMINO, J. F. B. Caracterização do processo de implantação do projeto de cultivo da tilápia Oreochromis niloticus (linhagem Chitralada), em tanques-rede no açude Boqueirão do Cais, Cuité - PB. Monografia (Curso de Licenciatura em Biologia) – Centro de Educação e Saúde – UFCG, 2010.
32. Monografia de graduação: dissertação da estudante do curso de Nutrição. Luiza Veloso e orientado pela professora Silvia Eloiza Priore. Disponibilidade e consumo de alimentos entre produtores que participam do PRONAF: situação de Segurança
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Dissertações de mestrado
"#$"PIERRI, Maria Clara Q. M. Um recorte em território artificializado: agricultura familiar e comercialização na feira dos goianos (GAMA, D.F.). Dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Agronegócio da Universidade de Brasília. Brasília, 2010.
"#$Utilização do silício no manejo da traça-das-crucíferas (Dissertação de Mestrado)
"#$ANDERSSON, N. L. M. Seleção de Tratores Agrícolas Adequados à Agricultura Familiar. 2010, 103 p. (Mestrado em Sistemas de Produção Agrícola Familiar). Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Universidade Federal de Pelotas.
"#$TROGER, H. C. H. Análise do esforço de tração em sulcadores empregados em semeadoras-adubadoras de baixa potência. 2010, 84 p. (Mestrado em Sistemas de Produção Agrícola Familiar). Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Universidade Federal de Pelotas.
"#$Indicadores agroecológicos na promoção de modelos sustentáveis de produção agroflorestal e produtos florestais não madeireiros- Ana Cecília Gonçalves (Pós graduação em Desenvolvimento Rural e Agroecologia- UFSCar-Araras)- Orientador: Fatima C.M. Piña-Rodrigues
"#$Sistemas Agroflorestais no domínio da Floresta Estacional Semidecidual: composição, estrutura e funcionalidade dos arranjos.”- Pedro Kawamura - (Pós graduação em Desenvolvimento Rural e Agroecologia- UFSCar-Araras)- Orientador: Fatima C.M. Piña-Rodrigues
"#$Avaliação da restauração de processos ecológicos em sistemas agroflorestais em região de Floresta Estacional, Estado de São Paulo- Aline Stivanelli- (Pós graduação em Desenvolvimento Rural e Agroecologia- UFSCar-Araras)- Orientador: Fatima C.M. Piña-Rodrigues
"#$Indicadores agroecológicos na promoção de modelos sustentáveis de produção agroflorestal e produtos florestais não madeireiros- Ana Cecília Gonçalves (em desenvolvimento- UFSCar-Araras)
"#$“Sistemas Agroflorestais no domínio da Floresta Estacional Semidecidual: composição, estrutura e funcionalidade dos arranjos.”- Pedro Kawamura - (em desenvolvimento UFSCar-Araras)
"#$Filosofia Clínica e Agricultura Familiar. Dissertação apresentada para a obtenção do título de especialista em Filosofia Clínica, Fátima Lucinda Marques Silva, UFRJ 2010.
"#$Tratamento de sementes, densidade e método de semeadura de Brachiaria brizantha no consórcio de milho e braquiária
"#$ Pós-Graduação Latu sensu em Produção Sustentável de Ruminantes – Metodologia de diagnóstico e planejamento de propriedades leiteiras. Rejane Nunes Figueiró, Aquidauana, 2008.
"#$Dissertação de Mestrado em Geografia - UFMS - O território e os processos da construção camponesa: Bacia Leiteira de Aquidauana e o Assentamento Monjolinho na produção de leite. Lucimar Constantino Barbosa, Aquidauana, 2008.
"#$Pós-Graduação Latu sensu em Gestão para Segurança de Alimentos - Qualidade do leite cru inspecionado e clandestino nas regiões de Aquidauana e Anastácio no Estado de Mato Grosso do Sul. Carlos Zanin de Almeida Junior, Florianópolis, 2010.
"#$Fernanda da Conceição Moreira. Avaliação de sistemas de cultivo das sempre-vivas Comanthera elegans (Bong.) L.R. Parra & Giul. E C. bisulcata (Korn) L.R. Parra & Giul.
"#$Alexandre de Oliveira Barcelos. Aspectos fenológicos e métodos de amostragem para quantificação da produção em Syngonanthus (Eriocaulaceae)
"#$José Carlos da Silveira. Titulo: Germinação de sementes de crotalária e de alface com o preparado homeopático de ácido giberélico. 2008. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Helaine Barros de Oliveira. Titulo: Estudo etnofarmacológico de plantas medicinais em Rosário da Limeira-MG. 2008. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Carolina Weber Kffuri. Titulo: Resgate do conhecimento sobre uso das plantas pelas comunidades rurais de Senador Firmino/MG. 2008. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Christiane Chigane Figueiredo. Titulo: Propriedades fisico-quimicas da água com preparados homeopáticos. 2009. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Marcelle Saraiva Fófano. Titulo: Movimento foliar em plantas de Marsilea quadrifolia L. tratadas com homeopatia. 2009. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Camila Moreira Rodrigues. Titulo: Soluções homeopáticas e resposta alelopática de Conyza bonariensis L.. 2009. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Lucia Helena Gomes. Titulo: Alterações de propriedades fisico-quimicas da água tratada com preparados homeopáticos de carbonato de cálcio. 2009. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
"#$Lívia Cristina Cavalher Atz de Vilhena Moraes. Titulo: Crescimento e qualidade de mudas clonais de eucalipto com aplicação de preparados homeopáticos. 2009. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
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Teses de doutorado
1. COSTA, M.S. Alteração da Paisagem no Município de Santo Antônio do Tauá e Impacto Sócio-Econômico na Comunidade de Campo Limpo com a Produção de Priprioca (Cyperus articulatus) L. var. nodusus. Belém - Pará , UFRA, Tese doutorado (Curso de Doutorado em Ciências Agrárias).
2. Rosmeri Terezinha Batirola da Silva. Titulo: Ultradiluições Magnesia phosphorica 12C e Ferrum metallicum 12C em SDS e nos sistemas hidropônicos de soja e feijão. 2008. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
3. Viviane Modesto Arruda. Titulo: Preparados Homeopáticos na Pós-colheita de flores. 2009. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
4. Beatriz Gonçalves Brasileiro. Titulo: Germinação e produção de compostos fenólicos em plantas de Talinum triangulare (Jacq) Willd (Portulacaceae) tratadas com Homeopatia. 2010. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federalde Viçosa, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: Vicente Wagner Dias Casali.
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Artigos em periódicos
"#$TEIXEIRA, S. S., REIS, A. V., MACHADO, A. L. T. , BISOGNIN, A., SILVEIRA, H. A. T. Distribuição longitudinal de sementes de milho com dosador de disco horizontal operando com uma ou duas saídas de sementes. Ciência Rural , v.39, p.2417 - 2421, 2009.
"#$GAIA, J. M. D. , MOTA, M. G. C., CONCEIÇÃO, C. C. C., MAIA, J. G. Collecting and evaluation of germplasm of spiked pepper from Brazilian Amazon. Horticultura Brasileira (Impresso). , v.28, p.162 - 167, 2010.
"#$ GAIA, J. M. D., MOTA, M. G. C., CONCEIÇÃO, C. C. C., MAIA, J. G. S. Spiked pepper: selection of clones toward cropping on the edaphoclimatic conditions from Belém, Brazil. Horticultura Brasileira (Impresso). , v.28, p.418 - 423, 2010.
"#$ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da ; RIBEIRO, D. D. ; MARTINS, J. P.; FREITAS, T. F. Uso do Milho Crioulo Para Reforma De Pastagem: Novas Perspectivas Na Agricultura Familiar do Sudoeste de Goiás. Revista Brasileira de Agroecologia , v. 4, p. 1-14, 2009.
"#$RIBEIRO, D. D.; DIAS, Mariza Souza ; ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da . Cultivo de Sementes de Milho Crioulo: Estratégia para Autonomia de Agricultores Familiares no Município de Jataí (GO). Revista Brasileira de Agroecologia , v. 4, p. 1-14, 2009.
"#$LIMA, T. M.; ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da; RIBEIRO, D. D. ; SANTOS, P. F. Extensão Participativa E Assistência Técnica Agronômica Aos Agricultores De Um Projeto De Assentamento Para A Reprodução De Variedades De Milho Crioulo. Revista Brasileira de Agroecologia , v. 4, p. 1-14, 2009.
"#$RIBEIRO, D. D.; ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da ; LIMA, T. M. ; SANTOS, P. F. . Implantação de um Banco de Sementes de Variedades de Milho Crioulo, Destinado à Agricultura Familiar, no Sudoeste de Goiás. Revista Brasileira de Agroecologia , v. 4, p. 1-14, 2009.
"#$ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da; RIBEIRO, D. D.; MARTINS, J. P.; FREITAS, T. F. Assistência Técnica aos Agricultores Familiares de um Projeto de Assentamento no Município de Jataí GO, para Produção e Conservação de Forragem de Milho Crioulo. Revista Brasileira de Agroecologia , v. 4, p. 1-14, 2009.
"#$ERREIRA, Lucas da Rocha ; PETTENON, Lauren da Silva ; DAL SOGLIO, F.K. .Desenvolvimento de Metodologias Participativas para Controle Biológico da Pinta Preta do Citros. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 4, p. 2200-2203, 2009.
"#$GUIMARÃES, Alexandre Martins ; DAL SOGLIO, F.K.;Dal Soglio, Fabio Kessler . Desenvolvimento participativo de controle biológico da Mancha Preta dos Citros. Desenvolvimento participativo de controle biológico da Mancha Preta dos Citros na Região do. Vale do Caí, RS, Brasil. Revista Brasileira de Agroecologia (Online), v. 2, p. 799-802, 2007.
"#$1. TEODORO, R. B., OLIVEIRA, F. L., SILVA, D. M. N., FAVERO, C. Acúmulo de Fitomassa e Ciclagem de Nutrientes por Leguminosas Herbáceas no Município de Turmalina-MG. In: VI Congresso Brasileiro de Agroecologia e II Congresso Latino Americano de Agroecologia, 2009, Curitiba/PR.
"#$Revista Brasileira de Agroecologia (Suplemento). Porto Alegre/RS: ABA - Associação Brasileira de Agroecologia, 2009. v.4. p.1511 - 1514
"#$2. FAVERO, C., OLIVEIRA, F. L., PINHEIRO, L. O., CARVALHO;, M. A., ASSUMPCAO, A. B., MONTEIRO, F. T., BRAZ, R. L., TEODORO, R. B., MASSAD, M. D., SILVA, D. M. N., SANTOS, L. M. O., LOURES, R. S. P., QUEIROS, T. D., SANTOS, I.F., OLIVEIRA, G. S., FREITAS, G. V. Formação de Monitores de Escolas Família Agrícola de Minas Gerais em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável In: VI Congresso Brasileiro de Agroecologia e II Congresso Latino Americano de Agroecologia, 2009, Curitiba/PR. Revista Brasileira de Agroecologia (Suplemento). Porto Alegre/RS: ABA - Associação Brasileira de Agroecologia, 2009. v.4. p.814 - 817
"#$3. TEODORO, R. B., OLIVEIRA, F. L., SILVA, D. M. N., FAVERO, C. Produção de Fitomassa e Acúmulo de Nutrientes em Leguminosas Arbustivas, no Município de Turmalina-MG. In: VI Congresso Brasileiro de Agroecologia e II Congresso Latino Americano de Agroecologia, 2009, Curitiba/PR. Revista Brasileira de Agroecologia (Suplemento). Porto Alegre/RS: ABA - Associação Brasileira de Agroecologia, 2009. v.4. p.4520 - 4523
"#$4. TEODORO, R. B., SILVA, D. M. N., OLIVEIRA, F. L., FAVERO, C., CARVALHO;, M. A., QUARESMA, M. A. L. Desenvolvimento e produção de beterraba em função de diferentes métodos de plantio e práticas de manejo. In: Congresso Brasileiro de Olericultura, 2009, Aguas de Lindoia/SP. Revista Horticultura Brasileira (suplemento especial CD-ROM). Brasília/DF: ABH - Associação Brasileira de Horticultura, 2009. v.27. p.2547 – 2552
"#$Aspectos agronômicos de leguminosas para adubação verde no cerrado do alto Vale do Jequitinhonha. Submetido a Revista Brasileira de Ciências do Solo (2010).
"#$Leguminosas herbáceas perenes para utilização como coberturas permanentes de solo na Caatinga Mineira. Submetido a Revista Ciência Agronômica (2010).
"#$Datas de transplantio e podas em raízes de beterraba, sob manejo orgânico, na região do Alto Jequitinhonha. Submetido a Revista Horticultura Brasileira (2010).
"#$Estratégias Inovadoras em ATER Voltados à Transição Agroecológica e ao Desenvolvimento de SAFs: o Caso do Assentamento Ipanema, Iperó/SP. COSTA JR., Edgar Alves da. [email protected]; GONÇALVES, Pedro Kawamura. [email protected]; RUAS, Naishi; GONÇALVES, Ana Cecília; PODADEIRA, Diego Sotto; Piña- Rodrigues, Fátima Conceição Marques de. [email protected]; LEITE, Eliana Cardoso. Revista Brasileira de Agroecologia, v.4, n.2, p.4332-4336, 2009.
"#$OLIVEIRA, F. P.; SOUZA A. L.; COELHO, F. M. G.; LEITE, H. G. Tabelas de volume para um fragmento florestal monodominado por aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão Fr. all.). (Encaminhado para publicação em revista B1 nacional)
"#$Freitas A. F. ; Passos, G. R. ; Furtado, S. D. C. ; Souza L. M. ; Assis, S. O. ; Meier, M ; SILVA, Breno de Mello ; RIBEIRO, Simone ; BEVILACQUA, P. D. ; Bento A. M. ; Santos, P. R. ; CARDOSO, Irene Maria . Produção animal integrada aos sistemas agroflorestais: necessidades e desafios..
"#$CARNEIRO, Joana J; MOREIRA, Vladimir Dayer L. de B.; CARDOSO, Irene M.. 2009. Agroecologia e Conservação de Água: Um Estudo de Caso no Município de Araponga – MG. 4 pp
"#$MOREIRA, Vladimir Dayer L. de B.; SILVA, Breno; DAYRELL, Luana S.; CARNEIRO, Joana J. 2009. Intercâmbios para Troca de Saberes – Fortalecendo a Agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais. Revista Brasileira de Agroecologia, 4 pp
"#$Conhecimento compartilhado. Matéria sobre a troca de experiências entre agricultores/as familiares na Semana do Fazendeiro da UFV
"#$CARNEIRO, J. J. ; Moreira, V. D. L. ; CARDOSO, Irene Maria . Agroecologia e Conservação de Água: Um Estudo de Caso no Município de. In: Revista Brasileira de Agroecologia, 2009, Curitiba. VI Congresso Brasileiro e II Congresso Latino americano de agroecologia, 2009.
"#$6. Duarte, E. M. G. ; CARDOSO, Irene Maria ; Mendonça, M. A. F. C ; STIJNEN, Thomas . Pesquisadores e agricultores investigam a ciclagem de nutrientes de árvores. In: Vi Congresso Brasileiro e II Congresso Latino-americano de Agroecologia,
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Livros e capítulos de livros
1. MOTA, M.G.C.; CONCEIÇÃO, C.C.C.; SILVA, A.B. Análise da cadeia produtiva e comercial da Priprioca (Cyperus articulatus L. var. nodosus). In:POTIGUARA, R.C.V. e ZOGHBI, M.G.B. Pripioca: um recurso aromático do Pará. Belém: MPEG; UEPA, 2008. 204p.
2. SILVA, A.B.; MOTA, M.G.C.; FILHO, B.G.S; CONCEIÇÃO, C.C.C; DUARTE, E.B. Brotação de tubérculos de Prirpioca (Cyperus articulatus L. var. nodosus) em diferentes substratos. In:POTIGUARA, R.C.V. e ZOGHBI, M.G.B. Pripioca: um recurso aromático do Pará. Belém: MPEG; UEPA, 2008. 204p.
3. CONCEIÇÃO, C.C.C.; SILVA, A.B.; MOTA, M.G.C.; REDIG, M.S.F. Distribuição geográfica e coleta de germoplasma de Priprioca (Cyperus spp.) no Estado do Pará. In:POTIGUARA, R.C.V. e ZOGHBI, M.G.B. Pripioca: um recurso aromático do Pará. Belém: MPEG; UEPA, 2008. 204p.
4. RIBEIRO, D. D. ; ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da ; DIAS, Mariza Souza; SANTOS, P. F. . Repercussões produtivas e sócio-econômicas do cultivo de milho crioulo em um assentamento de reforma agrária no município de Jataí (Goiás Brasil). In: JOSÉ GALDÁMEZ GALDÁMEZ; FRANCISCO GUEVARA HERNÁNDEZ; LORENA SOTO PINTO; JAIME LÓPEZ MARTÍNEZ; MARCELINO VÁZQUEZ GARCÍA. (Org.). Agricultura Sostenible. 1 ed. Tuxtla Gutiérrez, Chiapas.: Sociedad Mexicana de Agricultura Sostenible; Universidad Autónoma de Chiapas., 2009, v. 06, p. 87-106.
5. ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da ; RIBEIRO, D. D. ; DIAS, Mariza Souza ; LIMA, T. M. Efeito das ações de assistência técnica sobre a qualidade de vida de um assentamento rural no município de Jataí (Goiás Brasil).. In: JOSÉ GALDÁMEZ GALDÁMEZ; FRANCISCO GUEVARA HERNÁNDEZ; LORENA SOTO PINTO; JAIME LÓPEZ MARTÍNEZ; MARCELINO VÁZQUEZ GARCÍA. (Org.). Agricultura Sostenible. 1 ed. Tuxtla Gutiérrez, Chiapas.: Agricultura Sostenible; Universidad Autónoma de Chiapas., 2009, v. 06, p. 133-157.
6. RIBEIRO, D. D. ; ASSUNÇÃO, Hildeu Ferreira da ; DIAS, Mariza Souza ; Experiência com milho crioulo para diversificação produtiva e geração de renda em um assentamento no Sudoeste de Goiás In: M. de F. L. de FARIAS (Org.). UFGD. No prelo.
7. MARTINS, E. R. ; FIGUEIREDO, Lourdes Silva de ; GUIÃO, Marcos José Mafra ; SOUZA, M. F. de ; SOUZA, P.S.N. ; MENDES, Aretusa Daniela Resende . Plantas medicinais em comunidades do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha. 1. ed. Montes Claros: ICA/UFMG, 2011. 72 p.
8. SEMIÁRIDO e o manejo dos recursos naturais” Uma proposta de uso adequado do capital natural. O objetivo foi minimizar a carência de referências técnicas que possam auxiliar os Eng. Agrônomos extensionistas, os técnicos agrícolas, os sertanejos curiosos e toda a comunidade que optou pela adoção de técnicas adequadas na exploração dos recursos naturais que compõem o semiárido brasileiro.
9. Podadera, D. ; Costa Jr, E.A. ; LEITE, E. C. ; PIÑA-RODRIGUES, Fatima Conceição Márquez . Difusão de sistemas agroflorestais na Mata Atlântica: estudos de caso do Vale do Ribeira. In: Silva, R.B.; Ming, L.M.. (Org.). Relatos de Pesquisa e Outras experiências Vividas no Vale do Ribeira. Jaboticabal: Maria de Lourdes Brandel, 2010, v. 01, p. 257-274.
10. Piña-Rodrigues, F.C.M.; Franco, F.S. & Costa Jr., E. (editores). Difusão e construção do conhecimento em sistemas agroflorestais na mata atlântica: estudos de caso. (livro em fase de elaboração – publicação prevista em maio de 2012 – Editora UFSCar)
11. Catyelle M. A. Ferreira, Genival B. Junior e Fernando G. de Oliveira -
Abordagem metodológica e Ambietal no da ação do Projeto Universidades Cidadãs no Agreste Paraibano Cap. X do Livro Meio Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento: uma abordagem sistêmcia do comportamento Humano / Bruno Soares de Abreu... [et al;], organizadores, Campina Grande, EDUFCG, 2010, 208 p.
12. Jogerson Pinto Gomes Pereira e Euzimar Gregório dos Santos, Ética
Ambiental. Cap. XI do Livro Meio Ambiente, Sociedade e Desenvolvimento: uma abordagem sistêmcia do comportamento Humano / Bruno Soares de Abreu... [et al;], organizadores, Campina Grande, EDUFCG, 2010, 208 p.
13. CARDOSO, Irene Maria ; JUCKSCH, Ivo . Agricultura familiar - novas oportunidades. In: I Simpósio de Agricultura Sustentável, 2009, Viçosa.
14. CARDOSO, Irene Maria; Bento A. M. Conhecimento científico e popular na construção da agroecologia. In: II Simpósio Brasileiro de Agropecuária Sustentável, Viçosa 2010.
15. Capitulo de livro. Integração lavoura pecuária em pequena propriedade – Formação de pastagem via consórcio milho-braquiária
16. Capítulo de livro. Implantação de sistema de integração lavoura, pecuária e floresta em propriedades da agricultura familiar da Zona da Mata de Minas.
17. Livro. Capítulo em revista. Manejo de plantas daninhas na Integração lavoura – pecuária-floresta e Experiências com o Sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta em Minas Gerais.
18. Livro:-BIZERRIL, M. X. A., SOARES, C. C., SANTOS, J. P. Um lugar chamado Canastra. Atibaia : Instituto Pró-carnívoros, 2008 p.79. (disponível em www.procarnivoros.org.br/publicacoes.php)
19. Capítulo de livro:- ROCHA, F. L.; BIZERRIL, M. X. A. Promoção da Saúde na Serra da Canastra: aliando Preservação ambiental e saúde pública. In: Fernando Oliveira Paulino. (Org.). Comunicação e saúde. 1 ed. Brasília: Casa das Musas, 2009, p. 155-169.
20. Criação de Bezerras Leiteiras Durante a Fase de Aleitamento. Editora UEMS, 2009
21. Capítulo de livro. NO PRELO "Práticas educativas no campo; construção coletiva do conhecimento a partir da ação de diferentes atores sociais.
22. Agrofloresta pra Todo Lado. Livro para agricultores e extensionistas rurais – EMATER-DF (Brasília/2011). Maurício R. Hoffmann Moura, bolsista CNPq/Emater-DF; Rafael C. Pupe, bolsista CNPq/Emater-DF Juã José F. Pereira, bolsista CNPq/Emater-DF; Roberto G. Carneiro, Emater-DF; Paulo Henrique C. Nenevê, bolsista CNPq/Emater-DF
23. Princípios e práticas ecológicas para o manejo de insetos-praga na agricultura.. Livro para agricultores e extensionistas rurais – EMATER-DF (Brasília/2011). Maria Alice de Medeiros, Embrapa Hortaliças; Érica Sevilha Harterreiten-Souza, bolsista CNPq/Emater-DF; Pedro Henrique B. Togni, M.Sc. Ecologia, autônomo; Paloma Virgínia G. N. Milane, bolsista CNPq/Emater-DF; Carmen Sílvia S. Pires, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Roberto G. Carneiro, Emater-DF; Edison R. Sujii, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia.
24. Transição Agroecológica e o cultivo da Biodiversidade. Livro para agricultores e extensionistas rurais (no prelo) –EMATER-DF (Brasília/2011). Roberto G. Carneiro, Emater-DF; Edison R. Sujii, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia; Clarice V. Durães, Secretaria de Educação do DF; Maurício R. Hoffmann Moura, bolsista CNPq/Emater-DF; Maria Alice de Medeiros, Embrapa Hortaliças; Paloma Virgínia G. N. Milane, bolsista CNPq/Emater-DF; Carmem Silvia S. Pires, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
25. Acologia das Altas Diluições. Autores: Vicente Wagner Dias Casali, Fernanda Maria Coutinho de Andrade, Elen Sônia Maria Duarte. Número de páginas: 537. Ano: 2009
26. MACHADO, A. L. T., REIS, A. V., MACHADO, R. L. T. Tratores para agricultura familiar: guia de referência. Pelotas : Universitária UFPel, 2010, p.126.
100
Resumos em eventos nacionais
1. PIERRI, M.C; VALENTE, A.L. A feira livre como canal de comercialização de produtos da agricultura familiar. Trabalho apresentado no 48 Congresso da SOBER, 25 a 28 de Julho, em Campo Grande(MS), 2010.
2. ANDERSSON, N. L. M., MACHADO, A. L. T., REIS, A. V., MACHADO, R. L. T., MEDEIROS, F. A., TROGER, H. C. H., TEIXEIRA, S. S., Morais, C. S. Estudo exploratório das unidades familiares de produção que adquiriram tratores, através do PRONAF, na região de Pelotas-RS In: X CONGRESO ARGENTINO DE INGENIERIA RURAL Y II DEL MERCOSUR, 2009, Rosario. Actas - X Congreso Argentino de Ingenieria Rural Y II del MERCOSUR. Rosario: UNR, 2009. p.782 – 787.
3. BERTOLDI, T. L. ; OLDONI, A.; SPAGNOLO, R. T.; BARBOSA, K. R. ; MACHADO, A. L. T. ; REIS, A. V.; MACHADO, R. L. T. Análise do esforço de tração de um trator de rabiças com potência de 13,2 kw. In: XII Encontro de Pós-Graduação, 2010, Pelotas. XIX CIC - XII ENPOS - II MOSTRA CIENTÍFICA. Pelotas : UFPEL, 2010. p. 1-4.
4. HORNKE, N. F.; MACHADO, A. L. T.; ANDERSSON, N. L. M. ; GOMES, M. C. ; REIS, A. V. Planilha para avaliação de tratores adquiridos por agricultores familiares. In: XIX Congresso de Iniciação Científica, 2010, Pelotas. XIX CIC - XII ENPOS - II MOSTRA CIENTÍFICA. Pelotas : UFPEL, 2010. p. 1-4.
5. MACHADO, A. L. T., ANDERSSON, N. L. M., REIS, A. V., MACHADO, R. L. T., TROGER, H. C. H., TEIXEIRA, S. S. Características das unidades familiares de produção que adquiriram tratores, através do PRONAF, na região de Pelotas-RS. In: VI Congreso Internacional de Ingeniería Agrícola, 2010, Chillan, Memórias del CIIACH-2010.
6. MACHADO, A. L. T.; REIS, A. V.; MACHADO, R. L. T.; STEFANELLO, G.; HORNKE, N. F. Caracterização das unidades familiares de produção do sul do Rio Grande do Sul – Brasil com relação à mecanização agrícola. In: XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola. Vitória, 25 a 29 de julho de 2010.
7. MEDEIROS, F. A., REIS, A. V., MACHADO, A. L. T., TEIXEIRA, S. S., MACHADO, R. L. T., ANDERSSON, N. L. M., TROGER, H. C. H., MORAIS, C. S., BERTOLDI, T. L. Desenvolvimento e teste de instrumentação para medir o desempenho de tratores de duas rodas In: X CONGRESO ARGENTINO DE INGENIERIA RURAL Y II DEL MERCOSUR, 2009, Rosario. Actas - X Congreso Argentino de Ingenieria Rural Y II del MERCOSUR. Rosario: UNR, 2009. p.315 – 322.
8. MORAIS, C. S., BERTOLDI, T. L., REIS, A. V., TROGER, H. C. H. Avaliação do nível de ruído de um trator de rabiça utilizando dosímetro In: XVIII CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTIFICA, 2009, Pelotas. Anais / XVIII Congresso de iniciação Cientifica, XI Encontro de Pós-Graduação e I Mostra Cientifica. Pelotas: Editora Universitária / UFPEL, 2009. p.1 – 5.
9. MORAIS, C. S. ; BERTOLDI, T. L. ; REIS, A. V.; TROGER, H. C. H. ; MACHADO, A. L. T. Construção de um microperfilômetro para leitura de perfil de solo. In: XIX Congresso de Iniciação Científica, 2010, Pelotas. XIX CIC - XII ENPOS - II MOSTRA CIENTÍFICA. Pelotas: UFPEL, 2010. p. 1-4
10. NIEMCZEWSKI, B. K.; REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T.; MACHADO, R. L.T. Comparação de chassi de semeadoras–adubadoras por meio de modelagem bidimensional. In: XII Encontro da Pós-Graduação, 2010, Pelotas. Anais. Pelotas: Editora Universitária / UFPEL, 2010. p.1 – 4.
11. OLDONI, A. ; BERTOLDI, T. L. ; SPAGNOLO, R. T. ; REIS, F. B. ; STEFANELLO, G. ; REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T. Avaliação dos níveis de ruído dos tratores agrícolas destinados a agricultura familiar. In: XII Encontro de Pós-Graduação, 2010, Pelotas. XIX CIC - XII ENPOS - II MOSTRA CIENTÍFICA. Pelotas : UFPEL, 2010. p. 1-4.
12. REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T.; MACHADO, R. L. T.; ANDERSSON, N. L. M. Quantificação dos acidentes com máquinas agrícolas na agricultura de base familiar da região de Pelotas, RS In: VI Congreso Internacional de Ingeniería Agrícola, 2010, Chillan, Memórias del CIIACH-2010.
13. REIS, A. V.; MACHADO, A. L. T.; ANDERSSON, N. L. M.; MORAIS, C. S. Unidades familiares de produção: informações preliminares sobre a capacitação no uso de máquinas agrícolas. In: XXVII Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, 2009, Santa Maria. Anais do XXVII Seminário de Extensão Universitária da Região Sul. Santa Maria, 2009. p. 1-1.
14. REIS, A. V., MACHADO, A. L. T., MEDEIROS, F. A., TROGER, H. C. H., ANDERSSON, N. L. M. Análise do esforço de tração em trator de rabiças na operação de semeadura In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 2009, Juazeiro. Anais do XXXVIII CONBEA. Jaboticabal: SBEA, 2009. p.1 – 4
15. REIS, A. V., MEDEIROS, F. A., MACHADO, A. L. T., MACHADO, R. L. T.; TROGER, H. C. H. Determinação da capacidade de tração de um trator de rabiças operando com rodado simples e duplo. In: XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola. Vitória, 25 a 29 de julho de 2010. p. 1-4.
16. SPAGNOLO, R. T.; BERTOLDI, T. L.; OLDONI, A.; MACHADO, A. L.; REIS, A. V. Quantificação do esforço máximo de tração em trator com potência inferior a 20 kW. In: XII Encontro de Pós-Graduação, 2010, Pelotas. XIX CIC - XII ENPOS - II MOSTRA CIENTÍFICA. Pelotas : UFPEL, 2010. p. 1-4.
17. TROGER, H. C. H., REIS, A. V., MACHADO, A. L. T., MACHADO, R. L. T., MEDEIROS, F. A., ANDERSSON, N. L. M. Cobertura de massa seca em sistema de plantio direto em pequenas propriedades In: X CONGRESO ARGENTINO DE INGENIERIA RURAL Y II DEL MERCOSUR, 2009, Rosario. Actas - X Congreso Argentino de Ingenieria Rural y II del MERCOSUR. Rosario: UNR, 2009. p.301 – 306.
18. TROGER, H. C. H., MORAIS, C. S., REIS, A. V., MACHADO, A. L. T., MACHADO, R. L. T., BISOGNIN, A. Estudo do esforço de tração em linha de semeadoras adubadoras de plantio direto In: XI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E I MOSTRA CIENTIFICA, 2009, Pelotas. XI Encontro de Pós-Graduação e I Mostra Cientifica, XI Encontro de Pós-Graduação e I Mostra Cientifica. Pelotas: Editora Universitária / UFPEL, 2009. p.1 – 4
19. VASCONCELOS, M. B. S., REIS, A. V., GOMES, M. C. Análise comparativa de investimento de semeadoras/adubadoras de milho e feijão para agricultura familiar In: XI ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E I MOSTRA CIENTIFICA, 2009, Pelotas. Anais / XVIII Congresso de iniciação Cientifica/ XI Encontro de Pós-Graduação e I Mostra Cientifica. Pelotas: Editora Universitária / UFPEL, 2009. p.1 – 4
20. VIANNA, L. R.; REIS, A. V.; TEIXEIRA, S. S.; MACHADO, A. L. T.; MACHADO, R. L. T. Projeto informacional de dosador para sementes de milho e feijão com dupla saída. In: XXXIX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola. Vitória, 25 a 29 de julho de 2010.
21. RESQUE, A.G.L., MOTA, M. G. C., CONCEIÇÃO, C. C. C., HABER, R.A. Análise da brotação de estacas de pau-rosa (Aniba rosaedora Ducke) In: Simpósio Brasileiro de Òleos Essenciais, 2009. 5º Simpósio Brasileiro de Òleos Essenciais. , 2009.
22. CONCEIÇÃO, C. C. C., MOTA, M. G. C., GAIA, José Maria Demétrio. Comportamento da cultura a menta (Mentha arvensis L.) em diferentes níveis de sombreamento em Belém-PA In: Simpósio Brasileiro de Òleos Essenciais, 2009, Rio de Janeiro. 5º Simpósio Brasileiro de Òleos Essenciais. , 2009.
23. Haber, R. A., MOTA, M. G. C., CONCEIÇÃO, C. C. C., RESQUE, A.G.L. Enraizamento de estacas de Capitiu (Siparuna guianensis Aubl.). In: Simpósio Brasileiro de Òleos
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Resumos em eventos internacionais
! MELLO, D. L. N. ; AHNERT, D. ; ORNELLAS, F. ; VIANA, T. G. . Cabruca its agrobiodiversity potential on small farmers in Southern region of Bahia, Brazil. In: II World Agroforestery Systems, 2009, Nairobi. II World Agroforestery Systems, 2009.(http://www.cabruca.org.br/link.php?cod=126)
! MARQUES, F. C. ; BULHOES, F. M. ; COTRIM, D. ; SOGLIO, Fábio Kessler Dal . Avanços e Barreiras à Participação de Novos Atores nos Processos de Geração de Conhecimento para o Setor Primário. In: 1er Congreso de Co-innovación de Sistemas Sostenibles de Sustento Rural, 2010, Minas, Uruguay. Congreso de Co-innovación de Sistemas Sostenibles de Sustento Rural. Montevideo, Uruguay : Facultad de Agronomía, Universidad de la Republica Oriental del Uruguay, 2010. p. 3-6.
! PACÍFICO, Daniela Aparecida ; DAL SÓGLIO, Fábio K . DISTINTOS PROCESSOS SOCIAIS E TECNOLÓGICOS DE ADEQUAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO AGROECOLÓGICO. In: VIII Congresso Latinoamericano de Sociologia Rural, 2010, Porto de Galinhas - PE. Anais do VIII Congresso Latinoamericano de Sociologia Rural, 2010
! II Congresso Latino Americano de Agroecologia e VI Congresso Brasileiro de Agroecologia. Difusão dos Sistemas Agroflorestais na Mata Atlântica: Estudo de Caso do Vale do Ribeira de Iguape- PODADERA, Diego Sotto. Ufscar – Campus Sorocaba, [email protected]; CARDOSOLEITE,Eliana. Ufscar - Campus Sorocaba, [email protected]; PINA-RODRIGUES, Fatima C.M., Ufscar – Campus Sorocaba, [email protected]; COSTA-JR, Edgar Alves da. Ufscar – Campus Sorocaba,[email protected]
! Innovation & Sustentainable Development in Agriculture and Food- 28 de junho a 1 julho de 2010- Montpellier- France. Agricultural extension in agroforestry and empowerment of rural communities- Eliana Cardoso-Leite, Fatima Piña-Rodrigues, Edgar Alves Costa Júnior, Pedro K. Gonçalves, Diego Soto Podadera, Naishi Brandão Ruas
! II Congresso Latino Americano de Agroecologia e VI Congresso Brasileiro de Agroecologia Difusão dos Sistemas Agroflorestais na Mata Atlântica: Estudo de Caso do Vale do Ribeira de Iguape- PODADERA, Diego Sotto. Ufscar – Campus Sorocaba, [email protected]; CARDOSOLEITE,Eliana. Ufscar - Campus Sorocaba, [email protected]; PINA-RODRIGUES, Fatima C.M., Ufscar – Campus Sorocaba, [email protected]; COSTA-JR, Edgar Alves da. Ufscar – Campus Sorocaba,[email protected]
! GAMA, E. V. S.; MARQUES, C. T. S.. Development of agroforestry well-adjusted for mountains of Timbó, region South Bay area of Bahia - Brazil. In.: 2nd Word Congress of Agrofloretry, de 23 a 29 de agosto de 2009. Kênia, 2009.
! CARDOSO, Irene Maria ; AGUIAR, M. I. ; Souza, H. N. ; Duarte, E. M. G. ; FERNANDES, Raphael B A ; MENDONCA, Eduardo de Sa . Agroforesty systems can help restoring the Atlantic Coastal Rainforest biodiversity. In: Diversitas Open Science Conference 2, 2009, Cidade do Cabo. BIODIVERSITY AND SOCIETY, 2009. p. 106-106.
! Souza, H Nonato de ; Duarte, E M G ; Aguiar, M I ; FERNANDES, Raphael B A ; Mendonça, E de Sá ; CARDOSO, I M . Increasing biodiversity in agroecosystems decreases climate change problems. In: International Scientific Congress on Climate Change, 2009, Copenhagen. Climate Change: Global Risks, Challenges & Decisions, 2009.
! SOUSA, Helton Nonato de ; CARDOSO, I M ; Garcia, Flávia C. P. ; Brussard. L. ; PULLEMAN, M. ; Goed, de R. ; Xavier, F.A.S. ; FERNANDES FILHO, Elpidio Inacio . Agroforestry coffee systems provide adaptation to climate change while conserving ecosystem services. In: 2nd World Congress of Agroforestry, Agroforestry - The Future of Global Land Use., 2009, Nairobi. 2nd World Congress of Agroforestry, Agroforestry - The Future of Global Land Use.. Nairobi : World Agroforestry Centre., 2009. p. 150-151.
! NEVES, L. C., XAVIER, Vanuza da Silva, TOSIN, J. M., ROMBALDI, Cesar Vamor, RUFINO, M. S. M., ALVES, R. E., CISNEROS-ZEVALLOS, L. Compostos fenólicos e capacidade antioxidante em frutos nativos da Amazônia: Açaí, Açaí de Terra Firme, Tucumã Açú e Uxi In: VI Congreso Iberoamericano de Tecnologia Postcosecha y Agroexportaciones, 2010, Mérida/México.
! INTEGRATION OF CROPS, LIVESTOCK AND FORESTRY EDUCATIONAL, PROGRAMS IN ZONA DA MATA IN MINAS GERAIS, BRAZIL. Página 41
! -BIZERRIL, M. X. A., PAULINO, F. O., PEDROSA, L. L., COELHO, J. F. G., MENDES, J. S., SANTOS, E. M.The role of the university in promoting community communication: the University of Brasilia’s Community Communication for Citizenship Research Group In: Communication and Citizenship IAMCR Conference, 2010, Braga, Portugal. Book of Abstracts: Community Communication Section. Braga: Universidade do Minho, 2010.
! - BIZERRIL, M. X. A. ; SOARES, C. C. ; ROCHA, F. L. ; CUNHA, R. ; RODRIGUES, F. H. G.; SANTOS, J. P. ; ARRAIS, R. C. . Nature, culture and local history: the environmental education program of the Maned-wolf Conservation Project in the Serra da Canastra, Brazil. In: 5th World Environmental Education Congress, 2009, Montreal. Abstract Book - Earth our common home. 5th WEEC. Montreal, 2009.
! - ROCHA, F. L. ; ARRAIS, R. C. ; PEDROSA, L. L. ; SANTOS, J. P. ; RODRIGUES, F. H. G.; PAULA, R. C. ; CAMOLEZE, M. ; JANSEN, A. M. ; DANDREA, P. S. ; BIZERRIL, M. X. A. . Health promotion at Serra da Canastra national park: bringing together public health and environmental conservation. In: 10th International Mammalogical Congress, 2009, Mendoza. Abstracts IMC 10, 2009.
! Adubação vetde na acafeicultura familiar: uma experiência de transição agroecológica. In: VI CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA E II CONGRESSO LATINOAMERICANO DE AGROECOLOGIA, 2009, Curitiba-PR.
! Apoio à transição agroecológica de novas famílias no Território Da Serra Do Brigadeiro, Minas Gerais. In: I FÓRUM PAULISTA DE AGROECOLOGIA,2010, Araras-SP.
! Apoio à transição agroecológica de novas famílias no Território Da Serra Do Brigadeiro, Minas Gerais. In: Simpósio de Integração Acadêmica,2010, Viçosa-MG.
! Agricultor experimentador, uma metodologia de apoio na inserção de práticas agroecológicas em propriedades de cafeicultura familiar na Zona da Mata, Minas Gerais. In: Simpósio de Integração Acadêmica, 2010, Viçosa-MG.
! 2.CARNEIRO, Roberto G. EMATER-DF; SUJII, Édison R. EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia; HOFFMAN, Maurício R. EMATERDF/CNPq; PIRES, Carmem S.S. EMBRAPA Recursos Genéticos e Biotecnologia; MEDEIROS, Maria Alice. EMBRAPA Hortaliças; PEREIRA, Juã F. EMATER-DF/CNPq; HARTERREITEN, Érica S. EMATER-DF/CNPq
! ALBUQUERQUE, S. F. ; LOPES, Geraldo Majella Bezerra ; SOUZA, A. R. de S. ; SILVA, J. P. F. ; COSTA, Antonio Félix da ; FIGUEIREDO, M. do V. B. ; PEREIRA, Rita de Cássia Araújo ; SOARES, D. G. ; PAREYN, F. G. C. ; Ramos, G. de L. . Conservação Ambiental e Incremento de Renda em Áreas de Agricultura Familiar no Sertão Pernambucano. In: VI Congresso Brasileiro de Agroecologia, II
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Palestras em eventos nacionais
1. Simpósio das Plantas Medicinais do Brasil.Recursos genéticos de plantas medicinais do Cerrado de MG. 2010.""SEREX 2008 -Implantação e incentivo de cultivo de hortaliças e plantas medicinais no sistema agroecológico em agricultura familiar na região de dourados – MS;
2. SEMINÁRIO DE AGROECOLOGIA 2008 -Instalação da apicultura agroecológica no Assentamento Lagoa Grande na região de Dourados-Mato Grosso do Sul
3. CBEU 2009 - UFGD incentiva o cultivo de plantas frutíferas em consorcio com culturas no Assentamento Amparo
4. SEREX 2010 -Apoio a agricultores familiar da comunidade lagoa grande em atividades zootécnicas: produção, higiene e profilaxia animal.
5. I Simpósio Brasileiro de Agropecuária Sustentável.Agricultura familiar novas oportunidades. 2009. (Simpósio). Viçosa, MG.
6. VII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais.Sistemas Agroflorestais na Educação Formal nas universidades. 2009. (Congresso). Brasília, DF.
7. VII Simpósio de Extensão Universitária.Desafios Metodológicos e Tecnológicos - experiências de ensino em disciplinas da UFV. 2009. (Simpósio) Viçosa, MG.
8. Agroecologia. Semana Acadêmica de Biologia.Ciência e Tradição. 2009. Viçosa, MG.
9. Contribuições de Minas para a reforma do Código Florestal Brasileiro - debate público na assembléia Legislativa.Contribuições para a reforma do código florestal brasileiro - a contribuição da Zona da Mata mineira. 2009. Debate na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG
10. Indicadores de Biodiversidade. 2009. In: Workshop sobre Indicadores de Sustentabilidade de Agroecossistemas. EPAMIG, Belo Horizonte, MG.
11. IV Ciclo de palestras UNIEDHS - Unidade Interdisciplinar de Estudos em Des. Humano e Social.Intercâmbios em Agroecologia trocando experiências construindo saberes. 2010. (Seminário). Viçosa, MG.
12. V Simpósio Regional de Etnobiologia e Etnoecologia (Sudeste). Diálogo entre o vivido e o conhecimento acadêmico: o barco para a terceira via. 2010. (Simpósio). Viçosa, MG.
13. Manejo Higiênico Básico da Ordenha - Feira Agropecuária de Chapadão do Sul-MS. 25 de junho de 2008. Profª. Carolina da Silva Barbosa.
14. Manejo Higiênico Básico da Ordenha - Guia Lopes da Laguna-MS. 8 de agosto de 2008 Profª. Carolina da Silva Barbosa.
15. Avaliação Econômica da Atividade Leiteira – SEBRAE de Rio Verde de Mato Grosso-MS. 30 de junho de 2008. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões.
16. Panorama do Setor Leiteiro no Mato Grosso do Sul Perspectivas de Crescimento. Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul - Campo Grande-MS. 30 de junho de 2008. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões.
17. Raças Leiteiras - V Encontro sobre Zootecnia de Mato Grosso do Sul (V EZOOMS). Campo Grande-MS. Agosto de 2008. Prof. Marcus Vinicius Morais de Oliveira
18. Panorama do Setor Lácteo no Brasil e no Mato Grosso do Sul. 21ª Exposição Agropecuária e Industrial de Glória de Dourados-MS. 29 de Abril de 2009. Prof. Marcus Vinicius Morais de Oliveira
19. Panorama do Setor Lácteo no Brasil e no Mato Grosso do Sul. 12ª Encontro Técnico do Leite. Sindicato Rural de Campo Grande-MS. 18 de Maio de 2009. Prof. Marcus Vinicius Morais de Oliveira
20. Contexto Social e Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite no MS. 1ª ExpoMS. Campo Grande-MS. 05 de Outubro de 2009. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões
21. Programa RIO DE LEITE. 2ª Feira do Leite Território Cone Sul. Iguatemi-MS. 02 de Dezembro de 2010. Mário Sergio Malheiros
22. Ferramentas de Gestão para Pecuária Leiteira - VII Encontro sobre Zootecnia de Mato Grosso do Sul (VII EZOOMS). Campo Grande-MS. Novembro de 2010. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões
23. Atuação do Programa RIO DE LEITE no Pantanal. 1º Encontro Científico da UFMS - Campus Aquidauana. Campo Grande-MS. 03 de Setembro de 2010. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões e Profª. Dirce Ferreira Luz
24. Manejo Sanitário de Bovinos Leiteiros. 39ª Expobel – Exposição Agropecuária de Bela Vista. Bela Vista-MS. 23 de Julho de 2010. Profª. Carolina da Silva Barbosa
25. Aplicação de Medicamentos. 39ª Expobel – Exposição Agropecuária de Bela Vista. Bela Vista-MS. 23 de Julho de 2010. Profª. Fabiana Andrade Melo Sterza.
26. Aplicação da Metodologia de Quantificação de Adoção de Tecnologias numa Propriedade Leiteira. 48º Congresso SOBER – Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. Campo Grande-MS. 25 de Julho de 2010. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões
27. Contexto Social e Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite no MS. COOPAER. Campo Grande-MS. 27 de Janeiro de 2011. Prof. Andre Rozemberg Peixoto Simões
28. Participação na Mesa Redonda: MEGADIVERSIDADE NA SERRA DO ESPINHAÇO no II Seminário de IntegrAção Ambiental da PUC Minas: Biodiversidade e Água, realizado em Belo Horizonte, em maio de 2010
29. Produção Agroecológica de suínos. Data: 15 de maio de 2008. Local: Auditório Central do Departamento de Zootecnia/UFC – Fortaleza – CE Carga horária: 02 horas. Clientela: público em geral. Ministrante: Dra. Terezinha Domiciano Dantas Martins (DAP/CCSHSA/UFPB)
30. Legislação e Defesa Agropecuária. Local: Auditório Central do CCHSA/UFPB – Bananeiras – PB. Carga horária: 04 horas. Clientela: Alunos dos Cursos de Bacharelado em Agroindústria, Licenciatura em Ciências Agrárias e Técnico em Agropecuária, público em geral. Número de participantes: 70. Palestrante: Dr. Wlamir Araújo e Silva –ULSAV-Solânea-PB
31. Biocombustíveis e os subprodutos na alimentação animal. Data: 03 de junho de 2008. Local: Auditório Central do CCHSA/UFPB – Bananeiras – PB. Carga horária: 04 horas. Clientela: Alunos dos Cursos de Bacharelado em Agroindústria, Licenciatura em Ciências Agrárias e Técnico em Agropecuária, público em geral. Número de participantes: 70. Ministrante: Dr. Luis Marino Mora Castellanos (Instituto de Ciência Animal de La Habana/Cuba)
32. Agricultura familiar e desenvolvimento rural. Data: 04 de julho de 2008. Local: Auditório Central do CCHSA/UFPB – Bananeiras – PB. Carga horária: 02 horas. Clientela: Alunos dos Cursos de Bacharelado em Agroindústria, Licenciatura em Ciências Agrárias e Técnico em Agropecuária. Número de participantes: 25. Ministrante: Dr. Alexandre Eduardo de Araújo (DAP/CCHSA/UFPB)
33. Inseminação artificial em suínos. Dia: 24 de março de 2010. Hora: 14:00h. Local: Auditório do CCHSA – Campus III – Bananeiras – PB. Ministrante: IVAN IAS (Coordenador Técnico / Comercial IMV - América do Sul).
34. A criação de suínos como fonte de renda para agricultura familiar. Dia: 24 de março de 2010. Hora: 14:00h. Local: Sítio Jitó - Areia – PB. Ministrante: Bolsistas
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Palestras em eventos internacionais
1. Sessão sobre a Cabruca com 03 palestras do II World Congress Agroforestery Systems, Nairobi, 2009.
2. EXTENSO URUGUAI 2009 -Combate a febre aftosa no campo, dourados, ms – uma proposta extencionista
3. Agroforestry systems can help restoring the Atlantic Coastal Rainforest biodivesity. 2009. Diversitas Open Science Conference 2 (Congresso). Cidade do Cabo, África do Sul.
4. VI Congresso Brasileiro de Agroecologia, II Congresso Latino - americano de agroecologia. Campos de sementes e cooperação: resistência camponesa em busca da autonomia. 2009. (Congresso). Fortaleza, CE.
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Outras publicações (cartilhas; folders, folhetos etc.)
Materiais didáticos: Higiene e manipulação de alimentos
Materiais didáticos: Solarização do solo e manejo de pragas
Materiais didáticos: Manejo de pragas na cultura do morango
Materiais didáticos: Preparo e manejo do solo em sistema orgânico de produção
Materiais didáticos: Manejo ecológico de pragas em hortaliças
Materiais didáticos: Produção orgânica de tomate mesa.
PREVIERO, C.A.; LIMA JUNIOR, B. C; FLORENCIO, L. K; SANTOS, D. L. Receitas de plantas com propriedades inseticidas no controle de pragas. Cartilha, Palmas, CEULP/ULBRA, 2010. 32 p.
Folders: Substituição de Copas em Cajueiros Improdutivos
Cartilha: ”Etapas para se criar GALINHA CAIPIRA Aprenda a fazer um galinheiro” - Omar Jesus Pereira, Eunice Maia de Andrade e Francisco Éden Rocha Dantas
Cartilha:”Produção de PINTOS CAIPIRA”-Francisco Éden Rocha Dantas e Omar Jesus Pereira
Cartilha: ”Dicas para produzir UMA VERDURA DE MELHOR QUALIDADE”-Omar Jesus Pereira e Eunice Maia de Andrade
Cartilha: ”Técnicas de COBERTURA DO SOLO na agricultura irrigada” -José Frédson Bezerra Lopes, Francisco Antônio de Oliveira Lobato e Eunice Maia de Andrade.
Cartilha: ”Aprenda a fazer COMPOSTAGEM de boa qualidade”- Omar Jesus Pereira e Eunice Maia de Andrade
SILVA, D. M. N., SANTOS, L. M. O., LOURES, R. S. P.,QUEIROS, T. D., ASSUMPCAO, A. B., FAVERO, C., OLIVEIRA, F. L., PINHEIRO, L., CARVALHO;, M. A., SANTOS, I.F., OLIVEIRA, G. S., FREITAS, G. V. Saúde das plantas, 2009. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional)
SILVA, D. M. N., SANTOS, L. M. O., LOURES, R. S. P., QUEIROS, T. D., ASSUMPCAO, A. B., FAVERO, C., OLIVEIRA, F. L., PINHEIRO, L., CARVALHO;, M. A., SANTOS, I.F., OLIVEIRA, G. S., FREITAS, G. V. Agrobiodiversidade e Recursos Genéticos, 2009. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional)
REIS, A. A. V., SILVA, D. M. N., SANTOS, L. M. O., QUEIROS, T. D., MONTEIRO, F. T., FAVERO, C., PINHEIRO, L. O., SANTOS, I.F., CARVALHO;, M. A., OLIVEIRA, F. L., BRAZ, R. L., TEODORO, R. B., OLIVEIRA, G. S. Agroecologia e Economia Popular Solidária, 2008. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional)
SILVA, D. M. N., SANTOS, L. M. O., QUEIROS, T. D., COUTINHO, D. S., LOBO, L, MONTEIRO, F. T., FAVERO, C., CARDOSO, I. M., BRAZ, R. L., FERRARI, F. G., FLORISBELO, G. R., OLIVEIRA, F. L., CARVALHO;, M. A., PINHEIRO, L. O., TEODORO, R. B., MUGGLER, C. C., SANTOS, I.F., OLIVEIRA, G. S., FREITAS, G. V. Solos e Princípios Agroecológicos, 2008. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional)
Cartilha de Espécies Florestais para a implantação de Sistemas Agroflorestais – Danilo Ignacio Uzedo; Lucas Bertacini Viegas, Jessika Luane; Juliana Valente Florenzano; Fatima C.M. Piña-Rodrigues; Eliana Cardoso Leite; Edgar Alves Jr.
Jogo de Desenho de SAF- material didático composto pela Cartilha, tabuleiros e cartas das espécies. Danilo Ignacio Uzedo; Lucas Bertacini Viegas, Jessika Luane; Juliana Valente Florenzano; Fatima C.M. Piña-Rodrigues; Edgar Alves Jr.
Jogo de SAF- jogo baseado na metodologia super-trunfo desenvolvido como produto da monografia de Coelho (2008)
Informativo Agroecologia – informativos produzidos para divulgação do Projeto no âmbito do assentamento e dos parceiros.
SANTOS, Danívio Batista Carvalho dos; SANTOS, Daniele de Vasconcellos; OLIVEIRA, Gilca Garcia de, NETTO, André Rodrigues. Cartilha de Práticas de Conservação do Solo. Projeto Preservação e a inclusão socioeconômica para agricultores familiares de comunidades do entorno da Unidade de Conservação do Timbó, Amargosa – Bahia (CNPq Nº. 552161/2007-1). Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2010, 32p.
SANTOS, Daniele de Vasconcellos; SANTOS, Danívio Batista Carvalho dos; OLIVEIRA, Gilca Garcia de, NETTO, André Rodrigues. Oficina de Processamento de Alimentos. Projeto Preservação e a inclusão socioeconômica para agricultores familiares de comunidades do entorno da Unidade de Conservação do Timbó, Amargosa – Bahia (CNPq Nº. 552161/2007-1).Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2010, 16p. Cartilha didática.
SANTOS, Valmir Sousa; SOUZA, Rodrigo Gonçalves de; OLIVEIRA, Gilca Garcia de. Cartilha de Práticas Agroecológicas. Projeto Preservação e a inclusão socioeconômica para agricultores familiares de comunidades do entorno da Unidade de Conservação do Timbó, Amargosa – Bahia (CNPq Nº. 552161/2007-1). Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2010, 29p.
MARQUES, Carla Teresa dos Santos; GAMA, Erasto Viana Silva. Apostila de apoio ao curso de beneficiamento de frutas tropicais (01 e 02 de Fevereiro de 2009). Projeto: Preservação e a inclusão socioeconômica para agricultores familiares de comunidades do entorno da Unidade de Conservação do Timbó, Amargosa, Bahia (CNPq Nº. 552161/2007-1), Amargosa, 2009. 13p.
MARQUES, Carla Teresa dos Santos; GAMA, Erasto Viana Silva. Apostila de apoio ao curso de derivados de mandioca (25 e 26 de janeiro de 2009). Projeto: Preservação e a inclusão socioeconômica para agricultores familiares de comunidades do entorno da Unidade de Conservação do Timbó, Amargosa, Bahia (CNPq Nº. 552161/2007-1), Amargosa, 2009. 11p.
CTA-ZM, 2008. Poda e Enxertia: Seu Pomar Bem Cuidado. Mimeo, 12pp – cartilha
CTA-ZM, 2008. Criação animal. Mimeo, 12pp – cartilha
Bonfim, VRB. 2009. Onde eu moro tem um parque: O caminho da roça na Serra do Brigadeiro. Momeo, 20pp – cartilha
Cardoso IM.; França SC; Xavier, FAS; Muggler CC, Mendonça, ES. 2009. A vida no solo – a comunidade dos seres escondidos. Mimeo, 30 pp – cartilha.
SANTOS, Jahnavi Paiva dos & RODRIGUES, Angélica. Oficina de manipulação de remédios caseiros – semeando conhecimentos. Viçosa, CTA-ZM, maio de 2009. 8p.
Cardoso, Irene M. ; Campos, Ana Paula ; Duarte, Edivania Maria Gourete . Na sombra de minhas árvores: sistema agroflorestais na Zona da Mata de Minas Gerais. Viçosa, Minas Gerais 2010 (cartilha).
CTA-ZM, 2010. Cartilha Sistemas Agroflorestais e a Sustentabilidade da Agricultura Familiar na Zona da Mata de Minas Gerais - Sistematização Participativa de experiências como contribuição para a sustentabilidade de agroecossistemas familiares. 2ª edição. Mimeo 14 pp – Cartilha
Grupo de pesquisa em agricultura familiar dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM-GPAF-Vales. Memórias agroecológicas n.02: solos e princípios agroecológicos. Diamantina: UFVJM, 2008. 88 p. (memória do curso realizado na UFV e Araponga, em parceria com o CTA, programa Teia e Museu de Ciências da Terra)
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Outros produtos de mídia (vídeos, programas de rádio etc.)
i. Roberta Ferreira Cruz de Lima, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, ANSELMO RESENDE. Contaminação microbiológica em hortaliças provenientes de feiras orgânicas da cidade de Brasília - DF. Horticultura brasileira, Volume 27 (2) CDROM, 2009.
ii. GLÊNIO GOMES NAZARENO, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, José Ricardo Peixoto, LUCIANA MORAIS DE FREITAS Utilização de matéria orgânica no controle de nematóide das galhas em alface sob cultivo protegido, Horticultura brasileira, Volume 27 (2) CDROM, 2009
iii. LUCIANA MORAIS DE FREITAS, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, André Luis Santos Silva. Impacto da utilização de nitrogênio, potássio e silício na incidência de traça-das-crucíferas em plantas de repolho. Horticultura brasileira, Volume 27 (2) CDROM, 2009
iv. Cristina Silveira Gravina, MARIA ALICE DE MEDEIROS, WALDIR APARECIDO MAROUELLI, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, Hugo Gomes Vieira, DANIELA NOGUEIRA BORGES. Efeito do sistema de irrigação e de cultivo na produtividade e em danos de insetos na cultura de tomate orgânico. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
v. André Luís Santos Silva, Flávio Augusto Santos Silva, LUCIANA MORAIS DE FREITAS, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA. Efeito da aplicação de silício na incidência da traça-das-crucíferas em repolho. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
vi. Cristina Silveira Gravina, WALDIR APARECIDO MAROUELLI, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, Rodrigo Fernandes Souza, Tamiris Alves de Araújo Produção de tomate orgânico sob diferentes sistemas e níveis de irrigação. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
vii. FABRÍCIO AUGUSTO MIRANDA GRACIANO, MIGUEL MICHEREFF FILHO, Jorge Anderson Guimarães, Elenice Alves Barboza, Denise Návia Magalhães Ferreira, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA. Flutuação populacional do ácaro rajado em morangueiros no Distrito Federal. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
viii.André Luís Santos Silva, ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, LUCIANA MORAIS DE FREITAS, Flávio Augusto Santos Silva. Efeito do silício na produção de repolho. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
ix. ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, ANSELMO RESENDE, Yumi Kamila Mendonça Fukushi. Qualidade microbiológica da água utilizada na irrigação de hortaliças no Distrito Federal. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
x. ANA MARIA RESENDE JUNQUEIRA, MAURÍCIO JUNIO GOMES, Cristina Silveira Gravina. Características demográficas e percepção de consumidores sobre as hortaliças orgânicas. Horticultura brasileira, Volume 28 (2) CDROM, 2010
xi. RIBEIRO, D. D. ; LEITE, E. S. ; DIAS, Mariza Souza . Primeiro dia de campo do milho crioulo em Jataí-Go. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xii. RIBEIRO, D. D. ; LEITE, E. S. ; DIAS, Mariza Souza . Colheita de Milho Crioulo no Assentamento Rio Claro. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xiii.SANTOS, P. F. ; RIBEIRO, D. D. . Alternativas de uso do milho crioulo: Silagem. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xiv.RIBEIRO, D. D. ; DIAS, Mariza Souza . Festa da pamonha comemora resultados do Projeto Sementes Crioulas. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xv. SANTOS, P. F. ; RIBEIRO, D. D. . Plantio e monitoramento das lavouras de milho crioulo. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xvi.DIAS, Mariza Souza ; RIBEIRO, D. D. . Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP). Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xvii.DIAS, Mariza Souza ; RIBEIRO, D. D. ; COSTA, M. . Diagnóstico sócio-econômico das comunidades rurais de agricultura familiar de Jataí-GO para fins da implantação do Projeto Sementes Crioulas. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agricultura Familiar, Jataí-GO.
xviii.MARTINS, J. P. ; RIBEIRO, D. D. ; FREITAS, T. F. . Assistência Veterinária no Projeto Sementes Crioulas. Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão, Jataí-GO.
xix.Blog de comunicação:http://projetoagroflorestaipanema.blogspot.com/
xx. Documentário em vídeo disponível em:
http://projetoagroflorestaipanema.blogspot.com/2011/01/documentario-do-projeto-agrofloresta.html
xxi. Galeria de fotos do projeto disponível em:
http://picasaweb.google.com/agroflorestaipanema/OficinaDesenhoSAFs?feat=email#
xxii.Reportagem ""Solução pela Comunicação"" publicada na Revista Agropecuária Catarinense, Vol 24, no 1, março de 2011
xxiii.Video: BIZERRIL, M. X. A., PEDROSA, L. L., ROCHA, F. L. Rádio Saúde: cuide de sua família, 2009. Vídeo disponível em www.vimeo.com/comcomunitaria.
xxiv.Video: PAULINO, F. O., BIZERRIL, M. X. A., MENDES, J. S. Congado e cultura em São Roque de Minas, 2008. Vídeo disponível em www.vimeo.com/comcomunitaria.
xxv.Programa na Rádio FM PAN (100,9 mhz) Programa: Rio de Leite Período: abril a julho de 2008 / Semanalmente / 13 programas, com 20 minutos
xxvi.Período: julho 2010 a fevereiro de 2011 / Diariamente / 170 programas, com 5 minutos
xxvii.Entrevista no Canal do Boi. Programa: Mercado do Campo Período: julho de 2008
xxviii.Entrevista na TV Morena – Rede GLOBO Programa: Bom dia MS Período: outubro de 2008
xxix.Matéria na MS Record – Rede RECORD Programa: MS Record Rural Período: dezembro de 2008
xxx.Matéria no Canal do Boi Programa: Sementes Boi Gordo Período: junho de 2010
xxxi.Matéria no Canal do Boi Programa: Sementes Boi Gordo Período: junho de 2010
xxxii.Matéria na MS Record – Rede RECORD Programa: MS Record Rural Período: julho de 2010
xxxiii.Matéria no Canal do Boi Programa: Sementes Boi Gordo Período: julho de 2010
xxxiv.Entrevista na Agromix Televisão Programa: Alternativa H Período: agosto de 2010
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ANEXO IX
Sugestões dos coordenadores dos projetos do Edital 36/2007 para o aperfeiçoamento dos novos editais de apoio a projetos de extensão tecnológica inovadora
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1. Inclusão de veículo (como item financiável nos projetos).
2. Maior flexibilidade para utilização dos recursos; eleminar as rubricas para o gasto dos recursos.
3. Possibilidade da abertura de editais complementares a temática.
4. Maior investimento em pagamento de pessoal terceirizado, sobretudo os próprios produtores rurais familiares que se envolvem nas ações do projeto.
5. Possibilidade de custeio de combustíveis (gasolina e óleo dois tempos) o que onera o projeto sobremaneira.
6. Redução das exigências burocráticas, sobretudo relacionadas a notas fiscais e recibos, difíceis de serem obtidos em locais como a várzea do Purus.
7. Ampliar recursos financeiros e periodicidade.
8. Acho fantástica esta forma de parceria do MDA com o CNPq. Estes editais devem ser intensificados para que mais comunidades possam ser beneficiadas com projetos inovadores.
9. Acho que os valores entre custeio, bolsa e capital não deveriam ser amarrados em percentuais tão rígidos. Cada projeto tem a sua própria logística. Uns tem mais necessidade de capital, outros de custeio. Às vezes você já tem a equipe e precisa valores maiores para custeio e menos para bolsas. Desta forma, cada projeto ajustaria os recursos de acordo com as suas necessidades, adequando os valores à sua realidade.
10. Os últimos editais do CT-Agro tem beneficiado mais profissionais que tem formação em agroecologia. Este fato exclui pessoas que tem experiências em outras áreas e que conseguem atuar em parceria com profissionais de agroecologia. Com esta exclusão, muitas atividades deixam de ser desenvolvidas , mesmo que em nível mais local, mas que colaboram para o empoderamento do conhecimento por parte dos agricultores, no nosso caso, das agricultoras.
11. Maior flexibilidade no remanejamento de recursos;
12. No edital, permissão de bolsa ao coordenador, visto o volume de trabalho que os projetos de extensão imputa a este;
13. No edital, permissão de aquisição de veículos e de construção, no espaço da instituição coordenadora, para apoio aos projetos e grupos de pesquisa que atuam com extensão tecnológica inovadora.
14. Valorização das diárias.
15. Bolsas de PIBIC JR para alunos das comunidades, que são monitores das atividades.
16. Esse edital foi muito importante porque possiblitou juntar pesquisa e extensão. Ao colocar os pesquisadores "em campo", possibilitou que a realidade local da agricultura familiar fosse vivenciada e com isso, os seus problemas e demandas identificadas. Os novos editais devem continuar incentivando essas ações conjuntas, pois elas têm o importante efeito secundário de ajustar o foco das ações de pesquisa nas instituições executoras.
17. Possibilidade de projetos de maior duração (até 4 anos).
18. Cconsiderar recursos para combustível, manutenção de veículos e diárias, pois são ESSENCIAIS para o trabalho no campo.
19. Acho importantíssimo que esse tipo de linha de pesquisa e extensão continue sendo fomentado pelo CNPq. Este tipo de interação é fundamental para o desenvolvimento tecnológico e social do país, pois permite que as universidades cheguem muito próximo às comunidades. Em geral, nós da academia precisamos quebrar as barreiras que nos separam da população mais carente e enfrentarmos de frente esse difícil desafio. Por isso, minha sugestão é uma só: continuidade. Não conseguiremos alterar a difícil realidade econômica e social dessa parcela tão necessitada da população sem que tenhamos continuidade de ações. Seria utopia achar que tudo pode ser mudado em um único projeto. Mas, é fundamental saber que podemos sim contribuir para mudar essas realidades. Acho que o projeto Puçá mostrou isso.
20. Gestão de recurso pelas contas “pesquisador”, a qual cada coordenador faz a gestão dos recurso aprovados para o seu projeto, em conta independente de outros, o que atendeu muito bem a demanda;
21. Gerencia do recurso por cheque eletronico;
22. Em caso de corte orçamentário, que esse seja acordado com o coordenador, para que ele possa interagir de modo que seja em itens que causem um menor impacto na execução da proposta;
23. Permitir o maior financiamento de material permanente - inclusive veículo (que pode ser avaliado caso-caso), gera independência dos grupos de extensão dentro das instituições executoras, como no caso da Universidade, facilitando a execução de projetos de grande envergadura.
24. Diminuir a burocracia nos tramites dentro da instituição de administração dos editais.
25. Colocar pessoas capacitadas para trabalhar com editais, com experiência de projetos de extensão.
26. Que EXISTAM.
27. Que considerem trabalhos já existentes com algum grau de preferência, para permitir continuidades.
28. Que não engessem e dificultem ainda mais o trabalho dos pesquisadores, propondo cálculos proporcionais de recursos de capital e custeio, e excessiva descrição de atividades, tolhendo a liberdade de propor ações ante uma realidade que é dinâmica.
29. Não ter limitação em temos de percentagens na participação de bolsista, material de consumo e material permanente.
30. Editais com prazos mais longos para a execução dos projetos.
31. Sugere-se que: i) Se possível, os gestores dos editais tenham experiência com trabalhos deste nível, visto que os procedimentos das demandas de um projeto de extensão não são iguais ao de um projeto de pesquisa, que se diferem na prática, “uma coisa é está validando tecnologias em laboratórios, onde se controla até a temperatura do ambiente, outra é estar no campo/comunidades com seres humanos, que têm necessidades diferentes em cada ambiente, época, local, atividade, etc”. Sabemos que o edital 33/2007, foi o primeiro de extensão a ser desenvolvido pelo CNPq, o que é muito louvável, mas sugerimos uma revisão nos processos e procedimentos para tratar com particularidades e agilidade às demandas
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