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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA AVALIAÇÃO DE PROBLEMAS DE MEMÓRIA EM IDOSOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA GRAZIELE VAZ SANTIN Itajaí, (SC) 2007

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE PSICOLOGIA

AVALIAÇÃO DE PROBLEMAS DE MEMÓRIA EM IDOSOS:

UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

GRAZIELE VAZ SANTIN

Itajaí, (SC) 2007

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GRAZIELE VAZ SANTIN

AVALIAÇÃO DE PROBLEMAS DE MEMÓRIA EM IDOSOS:

UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.

.

Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso apresentada como requisito parcial para obtenção de créditos na disciplina Supervisão de Trabalho de Conclusão de Curso em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí. Orientadora: Profª. Kátia Simone Ploner, MSc. Co-Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Legal

Itajaí (SC), 2007.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho às pessoas que eu

mais amo nessa vida: meus pais e a meu

namorado Rodolfo. Pessoas sem as

quais a vida não teria o menor sentido.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus Pais, que foram imprescindíveis para que eu chegasse

onde estou. Que me deram coragem nos momentos difíceis, força nos momentos

de dúvida e indecisão, e o principal o amor e a confiança que me impulsionaram a

buscar e alcançar meus objetivos. Lutaram e ainda lutam comigo todos os dias da

minha caminhada, são com certeza o maior presente que recebi de Deus.

Pessoas mais que especiais que admiro e que amarei para a eternidade.

Agradeço ao meu grande e eterno amor Rodolfo, que esteve sempre ao

meu lado. Companheiro e amigo, esteve presente em todos os momentos, nas

horas boas ou ruins, me apoiando, me dando muito amor e carinho, e me fazendo

a cada dia uma pessoa mais feliz. TE AMO!

Agradeço a Professora Kátia, que era minha Orientadora no começo do

trabalho, muito dedicada ela foi importantíssima na minha pesquisa. Por um

motivo muito especial Kátia teve de me indicar a outro Orientador o Professor

Eduardo J. Legal. MUITO OBRIGADO!

Agradeço ao Professor Eduardo J. Legal, que aceitou me orientar neste

trabalho, por sua dedicação, companheirismo e incentivo que me ajudaram muito.

MUITO OBRIGADO!

Agradeço aos meus amigos e colegas de sala de aula que participaram e

me ajudaram, em todos os sentidos. Guardarei estas pessoas comigo pra sempre,

na minha lembrança e no coração.

Agradeço às professoras Kátia Ploner e Maria José Moreira da Silva pela

compreensão e por fazer parte da minha banca.

Agradeço a família do meu namorado, que me ajudaram muito ao longo da

minha vida acadêmica, me acolhendo e me fazendo sentir parte da família.

E por fim agradeço a todos que estiveram envolvidos e tiveram sua

contribuição para que tudo desse tão certo! OBRIGADO A TODOS!

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SUMÁRIO

RESUMO.................................................................................................................6 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. .7

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................. ..8 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS........................................................................13 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.................................. .15

4.1 Avaliação de memória...............................................................................15 4.2 Avaliação neuropsicológica.....................................................................16 4.3 Avaliação psicológica...............................................................................20

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 25

6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 27

7 APÊNDICE........................................................................................................ 35 7.1 Apêndice 1 ..................................................................................................... 36

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AVALIAÇÃO DE PROBLEMAS DE MEMÓRIA EM IDOSOS: UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA. Orientadora: Profa. Kátia Simone Ploner, MSc. Co-Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Legal Defesa: Junho de 2007

Resumo: Com o aumento da expectativa de vida as doenças ligadas a velhice começam a se torna mais freqüentes. Entre elas algumas psicopatologias como a depressão e doenças neurodegenerativas (demências) são comuns. As demências são as patologias com maior incidência e são caracterizadas pela presença de déficit progressivo na função cognitiva, com maior ênfase na perda de memória e interferência nas atividades sociais e ocupacionais. É importante, então saber diagnosticá-las e diferenciá-las das perdas de memória não patológicas. Neste sentido, os instrumentos de medida neuropsicológicos e testes psicológicos são indispensáveis no processo de avaliação cognitiva. Este trabalho teve por objetivo levantar, na literatura especializada, os instrumentos utilizados na avaliação da memória em idosos no Brasil, utilizando uma pesquisa bibliográfica. Dentre os testes mais utilizados e indicados na avaliação neuropsicológica estão o MEEM (Mini-exame do Estado Mental), CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer´s Disease), CAMDEX (Cambridge Mental Disorders of the ElderlyExamination) e a escala GDS (Geriatric Depression Scale). Os testes psicológicos mais utilizados na avaliação são WAIS-III, BGFM-1 Bateria Geral das Funções Mentais - Atenção Difusa, Bateria Geral das funções Mentais - Atenção Concentrada BGFM-2, G-36 e G-38. Entre as escalas para a detecção e screeening de psicopatologias específicas que indiretamente afetam a memória encontram-se o BDI (Escala de Beck ) e CDR (Clinical Dementia Rating). A avaliação requer conhecimento dos profissionais em relação aos aspectos clínicos das doenças, instrumentos que devem ser utilizados e sua aplicação. O papel da Psicologia em relação a avaliação é de desenvolver instrumentos adequados, adaptados e válidos para todas os períodos do ciclo vital, incluindo a velhice, pois percebemos a falta de instrumentos específicos para avaliar os problemas de memória bem como as psicopatologias relacionadas a esta faixa etária. Palavras chave: velhice, memória e psicodiagnóstico.

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1 INTRODUÇÃO

A longevidade aumenta a cada ano, devido à diminuição das taxas de

natalidade e mortalidade, crescendo a proporção de idosos, quando comparados a

outras faixas etárias (LAUTENSCLAGER, 2002). Com o aumento de idade as

psicopatologias se evidenciam e a demência aparece com prevalência nos casos,

considerada hoje um dos mais importantes problemas de saúde pública da

atualidade (ALMEIDA &CROCCO, 2000).

Dado o fato do aumento da população idosa, é comum esperar que os

problemas relacionados também cresçam, não só em número como em

importância, diante da proporção que agora ocupam. Os problemas de memória

aparecem como um dos primeiros sintomas indicativos de várias psicopatologias,

sendo a avaliação neuropsicológica muito importante neste contexto para a

identificação e diferenciação do que é normal ou patológico, nas queixas sobre

esta função cognitiva.

Este aumento das queixas relacionadas a déficit na memória cria a

necessidade de atualização dos profissionais que trabalham nesta área e junto

com eles, seus instrumentos diagnósticos.

A Psicologia tem como uma das suas funções realizar a avaliação

neuropsicológica. Esta avaliação é realizada a partir de entrevistas e testagem

com instrumentos padronizados. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), está

reavaliando os testes psicológicos usados na avaliação, calibrando-os em relação

à cultura e a novos conhecimentos sobre as funções testadas.

Diante deste quadro o objetivo deste trabalho é o de apresentar os

instrumentos que podem ser utilizados pelo psicólogo para realizar a avaliação

neuropsicológica nas diversas psicopatologias relacionadas à velhice.

Para tanto, foram levantados dados bibliográficos sobre os instrumentos

neuropsicológicos utilizados e validados no Brasil, bem como os de uso exclusivo

do psicólogo, que são recomendados ou indicados para a avaliação de processos

cognitivos (incluindo memória), de acordo com os resultados da avaliação sobre

estes instrumentos, realizada pelo Conselho Federal de Psicologia.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

A cada ano a população idosa cresce mais o que indica um aumento

significativo da longevidade. Isto provoca aumento da demanda de necessidades,

principalmente na área da saúde, motivo pelo qual muitos profissionais estão se

interessando por esta faixa etária (GROISMAN, 2002).

“O envelhecimento é o processo de mudanças universais pautado nas

determinações genéticas e ambientais agindo sobre cada indivíduo, que se traduz

em diminuição da plasticidade comportamental, em aumento da vulnerabilidade,

em acumulação de perdas evolutivas e no aumento da probabilidade de morte”

(NÉRI, 2001, p.46).

Neri e Freire (2000) afirmam que a forma como a pessoa vai estar na

velhice depende dos acontecimentos vivenciados pelo indivíduo desde a

gestação, de sua herança genética e dos fatores socioculturais. Sendo assim, os

indivíduos envelhecem de forma diferenciada, dependendo de como organizaram

suas vidas, das circunstâncias históricas, da ocorrência de doenças durante o

envelhecimento e de que maneira a pessoa lida com os acontecimentos vividos.

É comum na velhice o aumento de várias doenças. Entre os sintomas mais

freqüentes, as queixas relativas ao funcionamento de memória levam numerosas

pessoas, entre os cinqüenta e sessenta anos, a solicitar um parecer médico.

Os pequenos esquecimentos podem ser vistos como normais, contudo

quando começam a comprometer o funcionamento da vida pessoal e social das

pessoas, estas falhas podem ser indicativas de patologias, por isso a importância

de investigá-las (LAUTENSCHLAGER, 2002).

Grande parte da população mantém suas funções cognitivas preservadas

com o envelhecimento. Entretanto, uma parcela dos idosos evolui com alterações

cognitivas que são configuradas como declínio cognitivo leve, ou ainda, evoluem

para quadros demenciais. Os quadros demenciais são marcados por um declínio

acentuado de memória e outras alterações neuropsicológicas que se apresentam

com a idade (STELLA, 2004).

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É possível encontrar quadros similares a demência em outros transtornos

mentais que não configuram um quadro demencial. Por exemplo, os transtornos

depressivos geram um quadro de queixas cognitivas, denominado

pseudodemência. Neste caso a perda da memória está ligada a fadiga,

hipoprosexia, apatia e bradipsiquismo característicos da síndrome depressiva.

Contudo, os problemas cognitivos (neste caso, a memória) podem retornar ao

nível de funcionamento pré-mórbido.

Não obstante, a depressão é considerada um fator de risco para o

desenvolvimento posterior de demência, sendo que quando manifestam-se juntas

dificultam o diagnóstico e podem agravar ainda mais as capacidades funcionais do

paciente (STELLA, 2004).

Demência pode ser definida como síndrome caracterizada por declínio de

memória associado a déficit de pelo menos uma outra função cognitiva

(linguagem, gnosias, praxias ou funções executivas) com intensidade suficiente

para interferir no desempenho social ou profissional do indivíduo. O diagnóstico de

demência exige, necessariamente, a ocorrência de comprometimento da memória,

embora essa função possa estar relativamente preservada nas fases iniciais de

algumas formas de demência (CARAMELLI & BARBOSA, 2002).

De acordo com Stella (2004), as demências podem ser classificadas,

primariamente em degenerativas e secundárias:

• Degenerativas - são aquelas decorrentes de um processo de atrofia cerebral

progressiva. As demências degenerativas mais prevalentes na população são:

Alzheimer, corpus de Lewy, frontotemporal e demência da doença de Parkinson.

• Secundárias - que se apresentam decorrentes de processos infecciosos,

acidentes vasculares cerebrais ou uso de substâncias.

Descrevemos, a seguir, as principais características sintomáticas das

demências degenerativas citadas anteriormente.

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A demência de Alzheimer, que aparece em 60% (sessenta por cento) dos

casos, está associada à deterioração das habilidades intelectuais caracterizada

classicamente por deterioração da memória e, com freqüência, ocorrem mudanças

no comportamento do paciente (ALMEIDA & CROCCO, 2000).

Mudanças de conduta e de personalidade aparecem nas etapas iniciais da

demência frontotemporal acompanhados de condutas anti-sociais e desinibição.

Em momento posterior, aparecem transtornos da linguagem, com anomias,

estereotipias e alterações na compreensão (ALLEGRI, et al. 2001).

Na demência de corpus de Lewy há a presença de pequenas lesões

neuronais que causam declínio cognitivo progressivo com comprometimento das

atividades funcionais e ocupacionais, ocorrendo também oscilações do nível de

consciência (STELLA, 2004). Episódios de confusão mental, síncopes e quedas,

alucinações visuais proeminentes e recorrentes, sintomas motores do tipo

parkinsonismo também acontecem nesses casos (idem).

A demência na doença de Parkinson apresenta-se com comprometimento

das funções cognitivas, sendo que a memória e as funções executivas,

especialmente aquelas ligadas a psicomotricidade, são os processos mais

comprometidos; depressão, ansiedade, transtorno de pânico e sintomas psicóticos

também são agravantes. Das pessoas com diagnóstico de doença de Parkinson,

30% evoluem para demência (STELLA, 2004).

Entre as demências adquiridas, a demência vascular é considerada a

segunda com maior freqüência, entre 25% e 30% dentre os diferentes tipos de

demência. Ela é decorrente de múltiplos infartos ou de apenas um infarto cerebral

causando alterações cognitivas, de memória, afasias, agnosias, apraxias,

distúrbios das funções executivas, desorientação viso-espacial, distúrbios da

atenção concentrada e dificuldade de estruturação lógica do pensamento.

Outras demências também são as associadas a lesões cerebrais tumorais,

trauma crânio-encefálico e outros acontecimentos. Existem também demências

associadas a processos infecciosos como: meningoencefalite, AIDS e também a

demência associada ao uso de substâncias (STELLA, 2004).

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O psicodiagnóstico se faz importante na identificação das diversas

psicopatologias, pois se baseia no conhecimento das diferentes manifestações

clínicas diferenciando o que é normal do que é patológico. Carameli e Barbosa

(2002), também declaram a importância de uma seqüência específica e obrigatória

de exames complementares sugerindo então a necessidade uma equipe

multiprofissional composta por psicólogos, psiquiatras, enfermeiros e os demais

profissionais da saúde.

De acordo com Stella (2004), as estratégias de diagnóstico são:

- anamnese detalhada com o paciente ou com um familiar no qual é

investigada a história do paciente (entrevista);

- avaliação psicossocial, pois é importante investigar a qualidade do

envolvimento do idoso no seu universo de relações; exames clínicos: físicos,

neurológicos e psiquiátricos são importantes para o esclarecimento do

diagnóstico;

- exames laboratoriais e de neuroimagem;

- avaliação neuropsicológica que consiste na investigação das correlações

entre a atividade cerebral, principalmente de nível cortical, e a atividade

cognitiva.

O papel do psicólogo na realização da avaliação neuropsicológica “consiste

em avaliar a qualidade das funções cognitivas, seu grau de integridade, identificar

alterações sutis nessas funções e fornecer subsídios para o diagnóstico de

comprometimento cognitivo ainda em fase precoce” (STELLA, 2004, p. 302). A

avaliação também auxilia nas estratégias de reabilitação e no acompanhamento

do paciente durante o tratamento.

Os dados coletados na avaliação terão validade mediante relação com

outras informações sobre a história clínica, condições socioculturais, exame

clínico-psiquiátrico. As inovações tecnológicas servindo-se de neuroimagem,

técnicas de biologia e genética molecular tem possibilitado uma maior solidez no

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diagnóstico das mais variadas psicopatologias (GALUCCI NETO; TAMELINI &

FORLENZA, 2005).

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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS

A pesquisa bibliográfica segundo Marconi e Lakatos (2001) trata-se de um

levantamento de toda bibliografia já publicada sobre o tema, em forma de livros,

revistas, publicações e imprensa escrita e tem como finalidade colocar o

pesquisador em contato direto com todo material escrito sobre o que está

pesquisando.

Para Marconi e Lakatos (2001), a pesquisa bibliográfica pode ser dividida

em fases distintas que são: escolha do tema, elaboração do plano de trabalho,

identificação, localização, análise, compilação, interpretação e redação.

Neste trabalho utilizamos esta metodologia para atingir o objetivo proposto.

Foram recuperados, selecionados, lidos e analisados estudos referentes à

temática pesquisada encontrada em livros, bases de dados (on-line), artigos,

monografias e teses já publicadas. As obras foram buscadas em livros na

Biblioteca Setorial da UNIVALI, em base de dados científicas como o SCIELO na

internet, artigos, monografias disponíveis na universidade e on-line, sites como

<www.pol.org.br> e <www.satepsi.org.br>. As palavras chaves utilizadas para a

recuperação foram: velhice, memória e psicodiagnóstico. Utilizou-se como ponto

de corte temporal as publicações entre 2000 e 2006, sendo que foram utilizados

alguns textos que apresentavam muita relevância (de acordo com sua freqüência

de citação nas demais obras), que se encontravam publicados antes do ano 2000.

A identificação e a fase de reconhecimento do assunto basearam-se no

levantamento das obras já publicadas, livros e periódicos verificando o índice das

mesmas e as obras contidas neste material.

Depois do levantamento bibliográfico e da identificação das obras, buscou-

se a localização do material bibliográfico. Por tratar-se de um estudo realizado na

UNIVALI esta foi a principal biblioteca pesquisada. A compilação é a reunião deste

material contido nos livros, revistas e publicações que foram encontrados.

O fichamento foi utilizado, então, para condensar os dados obtidos na

pesquisa, contendo o autor, ano da obra, cidade, estado, editora e edição.

Também foi criado um quadro (apêndice1) contendo o nome do autor, o ano de

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publicação, o teste ou bateria indicados para avaliação e o que estes testes se

propõe a avaliar.

A análise e interpretação dos dados se dividiram em quatro fases, sendo a

primeira a crítica do material bibliográfico interna (interpretação e valor interno do

conteúdo) e externa (texto, autenticidade e proveniência). A segunda fase

consistiu na decomposição dos elementos essenciais e sua classificação. Na

terceira fase, as informações foram reunidas por semelhança de conteúdo

permitindo agrupamento e classificação. A quarta fase, a análise crítica do

material encontrado, foi realizada assim que a seleção do material (fases 1 a 3) foi

completada (MARKONI & LAKATOS, 2001). Todo o material selecionado para

redação continha informações sobre velhice, avaliação de memória,

psicodiagnóstico entre outros que se fizeram relevantes ao assunto pesquisado.

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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

4.1 Avaliação da memória

Dentre as alterações decorrentes do processo de envelhecimento se

encontra as de origem neuropsicológica, sendo a memória uma das primeiras

funções cognitivas a apresentar sinais de queixa por parte dos idosos (SOUZA &

CHAVES, 2005).

Quando os idosos queixam-se do funcionamento de sua memória, com

freqüência referem-se a dificuldades que tem em lembrar-se de nomes, palavras,

datas, conversas, lugares, objetos não encontrados, entre outras, estas

dificuldades podem ou não serem o início de uma patologia, por isto, deve ser

levado em consideração estes esquecimentos na velhice (PINTO, 1999; SOUZA &

CHAVES, 2005).

A queixa de perda de memória no idoso implica alguns diagnósticos

possíveis, desde alterações do afeto, depressão, declínio cognitivo leve, até

diagnóstico de demência por isso fica claro o importante papel da avaliação de

memória e o desenvolvimento de novas pesquisas na área (ARGIMON &

MONTES, 2004).

De acordo com Abreu, Forlenza e Barros (2005), o comprometimento da

memória é o critério clínico mais utilizado para o diagnóstico de demência quando

aparece associado a outros distúrbios tais como afasia, agnosia e apraxia.

As doenças que causam dificuldades de memória em idosos são várias e

freqüentemente negligenciadas pelas equipes nos estabelecimentos de saúde que

não estão preparados devidamente, dificultando a avaliação diferencial dos

transtornos cognitivos (REYS et al., 2006).

Os instrumentos adequados à nossa realidade são essenciais para auxiliar

na avaliação, identificando os pacientes em estágios precoces de demência, ou

mesmo outras doenças fazendo com que a intervenção terapêutica possa ser

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mais eficaz. Por isso, ressalta-se a necessidade do conhecimento, pelos

profissionais, dos instrumentos necessários para um diagnóstico cada vez mais

preciso (BUSTAMANTE et al, 2003).

4.2 Avaliação neuropsicológica

Cunha (2000) nos traz que ao nos depararmos com um pedido de avaliação

neuropsicológica deve se estabelecer para que e com qual objetivo ela será

feita. A escolha dos testes ou baterias se realizará de acordo com a resposta à

estas duas questões.

Sabendo que nenhum teste isolado pode proporcionar uma avaliação

abrangente do caso os mais utilizados são baterias de testes que avaliam

diferentes habilidades e déficits significativos proporcionando o rastreamento

cognitivo e o estadiamento da doença (DOURADO et al, 2005).

Bateria de testes é a expressão utilizada para designar um conjunto de

testes ou de técnicas, que podem variar entre dois ou mais instrumentos,

que são incluídos no processo psicodiagnóstico para fornecer subsídios

que permitam confirmar ou infirmar as hipóteses iniciais, atendendo o

objetivo da avaliação (Cunha, 2000, p.109).

A seguir são descritas as baterias mais utilizadas para o diagnóstico de

demência focando as funções cognitivas que cada teste se propõe a avaliar.

Mini-Exame do Estado Mental (MiniMental ou MEEM). Este instrumento foi

desenvolvido por Folstein (1975). Há duas versões brasileiras do mesmo, uma

desenvolvida por Bertolucci et al. (1994) e outra, mais atualizada e adaptada, de

Brucki et al. (2003). É recomendado na avaliação do estado mental e se faz

presente na avaliação de demência como importante instrumento de rastreio

(screening) (CAIXETA & NITRINI, 2001; CARAMELI & BARBOSA, 2002;

VENTURA & BOTTINO, 2001; ALMEIDA & CROCCO, 2000). Esse teste avalia a

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presença ou não de alterações cognitivas nos seguintes processos: orientação

temporal e espacial, registro, memória imediata, cálculo, memória recente e

linguagem. Neste último item são avaliadas agnosia, afasia, apraxia e habilidade

construcional. O escore deste teste varia de 0 a 30, tendo como ponto de corte

abaixo, considera-se a possibilidade de demência é 24 para pacientes

escolarizados e 18 para os analfabetos. (OLIVEIRA, GORETI & PEREIRA, 2006;

ABREU, FORLENZA & BARROS, 2005). O MEEM é parte integrante de várias

baterias neuropsicológicas afirmam Brucki et al. (2003), tais como as do CERAD

(Consortium to Establish a Registry for Alzheimer´s Disease), CAMDEX

(Cambridge Mental Disorders of the ElderlyExamination) e SIDAM (Structured

Interview for the Diagnosis of Dementia of Alzheimer´s type, Multiinfarct

Dementia) entre outras.

Cambridge Mental Disorders of the Elderly Examination (CAMDEX). Roth et al

(1986) desenvolveram esta escala que tem uma versão em português validada por

Bottino (2001). O CAMDEX é uma entrevista estruturada para o diagnóstico de

doenças neuropsicológicas relativas ao envelhecimento e principalmente o

diagnóstico de Demência em estágios iniciais, tendo como integrante em sua

bateria, 19 itens do MEEM e inclui o CAMCOG na sua sessão B, que é uma

avaliação cognitiva (REYS, 2006). Esta entrevista avalia orientação, linguagem,

memória, atenção, cálculo, praxias, pensamento abstrato e percepção (ALVES,

TOSTES & BRASIL, 2003; ABREU, FORLENZA & BARROS, 2005; REYS et al,

2006; ALMEIDA & CROCCO, 2000).

Consortium to Establish a Registry for Alzheimer´s Disease (CERAD). Bateria

desenvolvida pelos autores Morris et al (1989), possui sua versão brasileira

validada por Bertolucci et al (2001). Segundo Abreu, Forlenza & Barros (2005) é a

que possui melhor sensibilidade para detecção de demência em quadros iniciais,

pois inclui avaliação da memória (fixação, evocação e reconhecimento), linguagem

(nomeação e fluência verbal), praxia (cópia de desenhos geométricos), função

executiva (teste das trilhas), além de um teste geral (Mini-exame do Estado

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Mental). Esta bateria também se utiliza de recordação tardia de uma lista de

palavras, que é solicitada ao paciente a cada cinco minutos e também 10 objetos,

apresentados como desenho simples.

GDS (Geriatric Depression Scale). Esta escala foi desenvolvida por Yesavage et

al. (1982). No Brasil esta possui várias versões, sendo que a mais utilizada é uma

versão reduzida que possui 15 itens, validada por Almeida e Almeida (1999). É

composta por 15 questões diretas sobre o estado de humor, atividades diárias,

memória, esperança e amparo. As repostas são nominais do tipo “sim” e “não”. É

recomendada para idosos, principalmente os analfabetos e pode ser auto

administrada ou aplicada por um entrevistador (ALMEIDA e ALMEIDA, 1999).

Aparece como importante instrumento no diagnóstico diferencial, pois avalia se é

um caso de depressão que é um dos critérios de exclusão para diagnósticos de

demência e outros transtornos psiquiátricos (NITRINI et al, 2005).

Questionário de Memória Subjetiva (CMS) foi desenvolvido pelos autores

McNair e Kahn (1983) e não possui versão em português apesar de citado no

Brasil como instrumento de avaliação. Allegri et al (2001) indica a utilização deste

instrumento que caracteriza falhas de memória retrospectiva, prospectiva

semântica e visual, aponta também a prova de aprendizagem de uma lista de

palavras que consiste em 12 palavras não relacionadas que denotam objetos

concretos para avaliação de memória episódica e o teste de nomeação de Boston

(TNB).

Teste de nomeação de Boston (TNB) foi desenvolvido por Kaplan, Goodglass &

Weintraub em 1983 . Possui uma versão portuguesa adaptada por Romero (2000).

Este instrumento avalia a capacidade de nomeação por confrontação visual para

investigar a memória semântica. O TNB é composto de 60 itens desenhados em

preto e branco que devem ser nomeados de acordo com seu significado

(ALLEGRI et al. 2001; MANSUR et al. 2006).

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Escala de Mattis (MDRS) foi desenvolvida por Mattis (1988) e possui versão em

português adaptada por Porto et al (2003). Esta escala também utilizada na

avaliação neuropsicológica, para o diagnóstico de demência é composta de cinco

subescalas que agrupadas poderão representar o grau de comprometimento

cognitivo ou a gravidade do quadro demencial, no qual se propõe a avaliar

atenção, iniciação e perseveração (nomeação de itens), conceituação

(semelhanças, raciocínio, igualdade e diferenças) e memória. A MDRS é

composta de 36 itens distribuídos em cinco subsecalas, que avaliam o grau de

comprometimento do paciente (FOSS, VALE & ESPECIALI, 2005).

Clinical Dementia Rating (CDR) tem como autor Hughes (1982) e a versão em

português foi desenvolvida por Montaño (2001). Este instrumento é utilizado para

o rastreamento e também estadiamento na avaliação demencial. Esta escala é um

relevante instrumento geralmente utilizado junto ao MEEM (DOURADO et al.

2004). Esta escala é dividida em categorias que são demência questionável

escore com 0,5 e demência escore de 1,0 resultando em total em porcentagem.

Um aspecto importante a ser ressaltado é um menor impacto que a escolaridade

tem sobre este instrumento em relação a outros, devido a sua abrangência e a

utilização de diversos aspectos funcionais usando informação do familiar/cuidador

e do próprio paciente podendo ser esta uma das razões a para a perda de

influência da escolaridade (MAIA et al, 2006)

Informant Questionnaire of Cognitive Decline in the Elderly (IQ-CODE)

desenvolvido por Jorm e Jacomb (1989), ainda sem validação em português

(BUSTAMANTE et al., 2003; ABREU, FORLENZA e BARROS, 2005). O IQ-CODE

possui 26 questões que avaliam o desempenho atual em diferentes situações da

vida diária, seus escores brutos variam entre 26 e 130, a pontuação é feita

segundo o desempenho (muito melhor, melhor, sem mudanças significativas, pior

ou muito pior). Estes autores destacam que os instrumentos de avaliação cognitiva

que utilizam informações dos familiares ou cuidadores são muito pertinentes para

avaliação, principalmente os que avaliam declínio cognitivo ou não, prevendo

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quadros demenciais e se correlacionam com outros testes não sofrendo influência

da escolaridade.

ENEDAM (Entrevista Estruturada para o Diagnóstico de Demência do Tipo

Alzheimer) – foi desenvolvido por Zaudig et al. (1991) e o estudo da confiabilidade

da versão brasileira foi realizado por Ventura & Bottino (2001). Este instrumento é

composto por: a) anamnese; b) seção cognitiva com 40 itens e o MEEM; c)

avaliação de alterações de personalidade, vida social e nível de consciência; d)

resumos dos escores ENEDAM. Esta entrevista apresenta como vantagens o

tempo relativamente curto de aplicação (cerca de 30 minutos) e uma estreita

relação com os critérios do DSM-III-R e o CID-10 e é validado como instrumento

confiável para o diagnóstico diferencial das demências (VENTURA & BOTTINO,

2001).

Teste Comportamental de Memória de Rivermead (TCMR) é de autoria Wilson,

Cockburn e Baddley (1989) e foi adaptado para o português por Schmidt e Oliveira

(1999). O TCMR possui os seguintes escores: realizou adequadamente(2);

realizou parcialmente(1); não realizou a tarefa(0). Variando entre: normal, memória

fraca, prejuízo moderado e prejuízo severo. Este instrumento é utilizado para

avaliar as habilidades requeridas na vida cotidiana (nomes e histórias),

reconhecimento de figuras familiares, tendo objetivo de avaliar as dificuldades na

vida real, pois é voltado a problemas de memória e ao funcionamento cognitivo,

sendo muito utilizado em avaliação neuropsicológica (BOLOGNANI et al. 2000)

4.3 Avaliação psicológica

Dentre os testes aprovados pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP)

para avaliação neuropsicológica se pesquisou aqueles que obedeciam aos

seguintes critérios: a) aplicáveis em adultos e/ou idosos; b) que avaliassem

memória, atenção, inteligência, funções mentais, depressão e outros aspectos

avaliados em baterias neuropsicológicas já aprovadas pelo Departamento

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Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de

Neurologia para avaliar demência.

Os testes psicológicos aprovados pelo CFP são: as Escalas de Inteligência

de Wechsler para adultos (WAIS-III), Teste dos Relógios (TDR), Teste de Matrizes

Progressivas - Escala Geral (RAVEN), G-36, G-38, Bateria Geral das Funções

Mentais - Atenção Difusa (BGFM-1), Bateria Geral das funções Mentais - Atenção

Concentrada (BGFM-2), Teste Conciso de Raciocínio (TCR), Escala de Beck e o

Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG).

Escala de Inteligência de Wechsler para adultos (WAIS-III) tem como autor

Wechsler (1987) e sua versão brasileira foi adaptada por Nascimento e Figueiredo

(2002). Esta versão possui 14 subtestes estando agrupados em dois conjuntos,

com sete subtestes cada: verbal (Vocabulário, Semelhanças, Aritmética, Dígitos,

Informação, Compreensão e Seqüência de Números e Letras) e de execução

(Completar Figuras, Códigos, Cubos, Raciocínio Matricial, Arranjo de Figuras,

Procurar Símbolos e Armar Objetos) (NASCIMENTO & FIGUEIREDO, 2002).

Estas escalas têm a finalidade de auxiliar na avaliação do funcionamento

intelectual possibilitando a investigação de problemas emocionais, psiquiátricos e

neurológicos do funcionamento cognitivo (CUNHA, 2000). Segundo a mesma

autora entre os objetivos mais freqüentes do uso destas escalas é a avaliação de

problemas de aprendizagem, QI e o diagnóstico de transtornos neurológicos e

psiquiátricos que afetam o funcionamento mental.

O Teste dos Relógios (TDR) desenvolvido por Sunderland et al. (1989) é

validado no Brasil pelos autores Diegelman et al. (2004). Este teste avalia o

funcionamento executivo que designa um conjunto de habilidades cognitivas e

princípios de organização, que são avaliados com freqüência em casos com

suspeita de demência podendo indicar comprometimento (NITRINI et al, 2005).

Este teste é visto como breve, de rápida e fácil aplicação, pois solicita ao indivíduo

que desenhe o mostrador de um relógio, com os números, os ponteiros e o horário

previamente estabelecido (NITRINI et al, 2005; CARAMELI & BARBOSA, 2002).

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Matrizes Progressivas de Raven (1938 apud BANDEIRA et al., 2004) adaptado

para o português por Angelini et al. (1999) tem como objetivo avaliar o que o autor

define como capacidade intelectual geral — fator "g", a capacidade edutiva que

consiste em extrair novos significados de uma situação confusa e desenvolver

novas compressões, além disso, o teste também se propõe avaliar a capacidade

reprodutiva que relaciona-se ao domínio, à lembrança e a reprodução de materiais

que costituem a base cultural de conhecimentos (BANDEIRA, 2004). O Teste de

Raven (CPM) é um teste que pode ser utilizado em idosos, e é composto por três

séries (A, Ab e B) com 12 problemas em cada uma que, somadas, fornecem o

escore geral, sendo as séries ordenadas por dificuldade crescente composto por

36 problemas (SISTO, RUEDA & BARTHOLOMEU, 2006).

G-36 e o G-38 têm como autor, Bacallandro (2002a, 2002b). São testes não

verbais de inteligência que foram construídos para avaliar a inteligência geral,

sendo que o teste G-38 surgiu da necessidade de se ter outro instrumento para o

reteste dos sujeitos que tivessem se submetido ao G-36 de forma que medisse as

mesmas características do outro instrumento (ALCHIERI & CRUZ, 2004). Não

foram encontradas explicações sobre a aplicação do testes, bem como seus

escores de avaliação. São disponíveis apenas nos seus manuais originais, os

quais não tivemos acesso, neste trabalho.

Bateria Geral das Funções mentais (BGFM-1), publicado por Tonglet (2002). É

utilizado na avaliação de atenção difusa e se constitui em um conjunto de

instrumentos psicológicos, que tem por finalidade investigar, avaliar, classificar e

padronizar as funções mentais do campo cognitivo, representadas basicamente

pela atenção, memória e raciocínio lógico e a bateria BGFM-2 (Bateria Geral das

Funções Mentais) (TONGLET, 2003) também é utilizada para avaliação de

atenção concentrada, com enfoque neuropsicológico sobre a atenção e emoção,

possibilitando o acompanhamento dos percursos cerebrais das vias corticais e

subcorticais (BARTILOTTI, SCOPEL & GAMBA, 2006). Não contém explicações

sobre a aplicação do testes, bem como seus escores de avaliação. São

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disponíveis apenas nos seus manuais originais, os quais não tivemos acesso

neste trabalho.

Teste Conciso de Raciocínio – TCR. Foi desenvolvido por Sisto (2006). Consiste

em um teste que avalia inteligência com seqüências de figuras geométricas, que

formam seqüências lógicas e apresentam uma parte faltando, solicitando ao

participante para completá-las e, para isso, deve escolher dentre as alternativas a

parte que melhor complete o desenho, este instrumento é constituído por 20 itens

e sua aplicação é feita em 15 minutos, tempo máximo para a realização da prova

(SISTO, BARTHOLOMEU & FERNANDES, 2005)

Inventário de Depressão de Beck (BDI). Este instrumento foi desenvolvido por

Beck et al. (1975), e a versão em português, e seu manual foram traduzidos e

adaptados por Cunha (2001). O inventário é composto por 21 itens que avaliam os

diversos sintomas ou atitudes que usualmente estão presentes na depressão,

independentemente da sua causa. Dentre estas questões, existem itens

relacionados com humor, pessimismo, insatisfação, autocrítica, irritabilidade,

alterações de peso, dificuldades para o trabalho, fadiga, preocupações com a

saúde, alterações de libido, entre outras (MENDES et al, 2003).

Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG). Este instrumento tem como

finalidade identificar o perfil sintomático de saúde mental de pessoas com

distúrbios psiquiátricos não extremados. De tipo self-report, consta de 60 itens aos

quais o sujeito deve responder através de escala de tipo Likert de quatro pontos,

em que as alternativas podem variar um pouco em função do teor da pergunta. A

avaliação realizada com a ajuda de um crivo ou de computador se dá inicialmente

através da obtenção do escore bruto de cada um dos cinco fatores (1.stress

psíquico; 2.desejo de morte; 3.desconfiança no desempenho; 4.distúrbios do sono;

5.distúrbios psicossomáticos), bem como do escore bruto geral do questionário. A

seguir, obtêm-se os escores sintomáticos dividindo-se a soma das respostas que

compõem o fator pelo número de itens que o fator tem. Protocolos com 10% ou

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mais questões não respondidas são desprezados. Uma tabela de escores

percentílicos indica o perfil dos sintomas de distúrbios de saúde do sujeito em

relação à norma. Este instrumento tem como autor Goldberg, (1972). A versão

brasileira foi realizada por Pasqualli et al. (1994). Em sua última versão o

questionário está composto de 12 itens que avaliam o bem-estar psicológico, com

o propósito de detectar doenças psiquiátricas não severas. Este instrumento

também pode ser empregado como um índice geral de saúde mental segundo

Gouveia et al. (2003).

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta pesquisa foram utilizados 48 artigos retirados da internet, seis livros

considerando os capítulos referentes ao tema, 15 manuais do testes e baterias e

outras referências que se fizeram relevantes (sites, revistas on-line, bases de

dados).

Considerando os instrumentos levantados com a pesquisa percebemos que

seriam necessários mais instrumentos específicos em neuropsicologia, voltados

para avaliação em idosos. Os testes psicológicos apontados pela literatura,

geralmente são muito abrangentes, mas não são específicos para avaliação em

idosos.

Muitas publicações foram encontradas, mas percebemos poucos trabalhos

trazendo o que se avalia e como se avalia, não esclarecendo realmente a

Avaliação Psicológica em curso. Em relação à Avaliação neuropsicológica os

instrumentos e sua aplicação aparecem no material de pesquisa de forma mais

clara e explicativa.

Alguns problemas foram detectados neste trabalho tais como:

♦ problemas com adaptações de instrumentos;

♦ falta de validação dos instrumentos e uso dos mesmos;

♦ aplicação;

♦ falta de adequação dos instrumentos aos fatores idade e

escolaridade.

As adaptações de instrumentos de origem estrangeira estão sendo

utilizadas, conforme as pesquisas, de acordo com cada profissional que faz uso

destas sem seguir um protocolo padronizado. Os instrumentos traduzidos, muitas

vezes, não são adaptados a realidade brasileira sofrendo interferência da cultura e

escolaridade em seus resultados.

A avaliação em idosos ainda não está recebendo a importância que

deveria, levando em consideração que o aumento da proporção desta faixa etária

na população não é acompanhado pelo aumento das pesquisas neste período do

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desenvolvimento humano. Também é relevante apontar a falta de publicações

específicas dos profissionais da Psicologia, (avaliação psicológica na terceira

idade) o trabalho com esta população e a resultante procrastinação de medidas

que venham a diminuir estas carências.

A partir do quadro encontrado sugerimos que os Psicólogos e demais

profissionais da saúde, pesquisem mais e desenvolvam protocolos de avaliação

da memória e outras capacidades cognitivas em idosos para padronizar e

organizar as mesmas criando a possibilidade de comparações, e formações de

bancos de dados sobre estes transtornos.

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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7 APÊNDICE

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7.1 Apêndice 1. Quadro 1. Demonstrativo dos artigos que se referem a utilização e/ou indicação de testes, inventários e escalas utilizados na avaliação de aspectos cognitivos de idosos.

AUTOR, ANO TESTES E BATERIAS INDICADOS E OU UTILIZADOS

1-Nitrini,et al 2005. (GDS)

2-Alegri et al 2001. (CMS Questionário de memória subjetiva)

(episódica lista de palavras)

(semântica confrontação visual e o WAIS) (TNB)

3-Alves,Tostes & Brasil,

2003.

(CANCOG)

4-Foss, Vale & Especiali, 2005.

(MDRS)

5-Caixeta, Nitrini

2001.

(MEEM) (VOSP) (WAIS)

6-Dourado et al, 2005 (MEEM), (APISID), (CDR)

7-Abreu, Forlenza, Barros, 2005.

(MEEM) (IQ-CODE) (B-ADL) (Índice de Katz) (CERAD)

(CAMCOG) (MEEM) (Escala de Blessed) (ADAS-COG)

8- Bertolucci et al 2001. (CERAD)

9- Carameli & Barbosa, 2002.

(MEEM) (evocação tardia de listas de palavras ou figuras) (TDR)

10-Maia et al 2006. (MEEM) (CDR) (Memória Lógica de Wechsler)

11-Neto et al 2005. (IQCODE) (MEEM) ( escala de demência de Blessed)

12-Bolognani et al 2000.

(TCMR)

13- Yassuda, Lasca & (MIA) (MSEQ)

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Neri, 2005.

14-Charchat-Fichman et al,2005.

(CDR)

15- Ventura & Bottino, 2001.

(ENEDAM) (MEEM) confiáveis na geriatria (GMS) (CARE) (CAMDEX)

16-Reys et al, 2006. (MEEM) (CANCOG)

17- Almeida & Crocco 2000.

(MEEM) (QD) (CANCOG) (CAMDEX)

18- Stuart, 2002. ( MEEM) (MSQ)

19- Mansur, 2006. (TNB)

20- Sisto, Marin Rueda e Bartolomeu, 2006.

(Raven)

21-Nascimento e Figueiredo, 2002.

(WISC E WAIS)

22- Bartolotti, Scopel e Gamba, 2006.

(BGFM-1) (BGFM-2)

23- Souza e Chaves, 2005.

(MEEM) ( Escala de Beck) (IDATE)

24- Gouveia et al. 2003.

(QSG) ( ESCALA DE SATISFAÇÃO COM A VIDA)

25-Cunha, 2000. (WAIS)

26-Argimon e Montes, 2004.

(MEEM) (WAIS)

27- Mendes et al. 2003.

(Escalas de Beck) (MAIS)

28- Rueda e Sisto, 2006.

(RAVEN)

29- Nitrini, Carameli e Bottino, 2005.

(MEEM) (CERAD) (CAMDEX) (TNB) (TDR) (IQ-CODE) (Escala Bayer) (ADAS-COG) (WAIS) (CDR) (NEUROPSI)

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30- Alchieri e Cruz, 2004.

(G-36) (G-38)

31- Pasquali et al. ,1994.

(QSG)

37- Bandeira, 2004. (RAVEN)