avaliação biomecânica funcional da dor crônica músculo-esquelética
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YENG L.T. ; FERNANDES, M. M. . Avaliação Biomecânica Funcional da Dor Crônica Músculo-esquelética. In: Manoel Jacobsen Teixeira, Helena Hideko S.Kaziyama. (Org.). Dor Síndrome Dolorosa Miofascial e Dor Músculo-esquelética. 1ºed.: Roca, 2008, v. , p. -.TRANSCRIPT
C A P Í T U L O 1 1
Avaliação Biomecânica Funcional daDor Crônica Músculo-esqueléticaMaciel Murari Fernandes ◆ Lin Tchia Yeng
Para ser funcional em um mundo com significativas forçasgravitacionais, o corpo adaptou-se integrando os supor-tes estático e dinâmico, permitindo manter a posiçãovertical relativamente sem esforço. Porém, um númerocada vez maior de pessoas apresenta, em seu cotidiano,atividades repetitivas e restritivas, que conduzem a umaperda do sinergismo muscular com predisposição paralesões e/ou deformidades progressivas do sistema mús-culo-esquelético.
O fisioterapeuta, em seu planejamento terapêutico, poderáinter-relacionar os dados colhidos na avaliação funcio-nal e com isso optar por técnicas mais eficazes para atin-gir seus objetivos. Para isso, a avaliação deve incluir umainvestigação minuciosa de toda a rotina do paciente, sejaele um atleta, praticante de atividade física, músico, arte-são, digitador, pedreiro, etc. Esse tipo de investigação requerconhecimento biomecânico das atividades avaliadas, poiscada uma delas terá padrão de movimento próprio e afe-rir a qualidade passa necessariamente pela detecção doque é lesivo no movimento executado pelo paciente.
As funções no cotidiano deveriam ser executadas porum corpo que se organiza de forma satisfatória para tal,mas não é isso que encontramos nos doentes crônicos.Ao contrário, o doente geralmente está imbuído de há-bitos e padrões que alimentam sua dor, sem se dar con-ta do fato. Apesar de ter recebido uma série de tratamentosao longo dos anos, é incapaz, na maioria das vezes, deidentificar fatores que pioram sua dor e não traz con-sigo informações consistentes sobre o funcionamentode seu corpo, o que o torna vulnerável, repetindo gestosinconsistentes e lesivos, sem elementos suficientes paraidentificá-los.
A avaliação fisioterapêutica, dentro de uma equipemultiprofissional, deve considerar a avaliação realiza-da pelos membros da equipe e com isso acrescentar dadospertinentes a sua especialidade.
No Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Facul-dade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), a fisioterapia é uma das especialidades, dentrevárias, o que nos proporciona acesso à avaliação de outrasáreas. A investigação é conduzida com propósitos espe-cíficos, pois nosso objetivo é somar e não ser redun-dante. A prioridade para a fisioterapia é conseguir dadosrelevantes e detalhados sobre as funções exercidas pe-los doentes e relacioná-las com a perpetuação da dor.
Para que as funções sejam exercidas de forma ade-quada, o indivíduo deve ter um bom desempenho bio-
mecânico, o que exige alinhamento articular, amplitudede movimento, força, resistência, propriocepção, percep-ção corporal e vivência corporal, nas funções às quaiso corpo é submetido. A avaliação biomecânica funcionalbaseia-se exatamente na investigação e no estudo dessedesempenho biomecânico e do que pode comprometê-lo.Partindo do que consideramos fisiológico, podemos realizaruma avaliação coerente, com informações relevantes.
Iniciamos nossa avaliação considerando os resulta-dos obtidos nas avaliações da equipe médica e focamosentão na coleta de informações quanto aos locais de dor,escala verbal da dor, freqüência, padrão e estruturasenvolvidas. O próximo passo consiste em identificar todasas rotinas que envolvem o cotidiano do doente e como asrealiza. O alinhamento postural é investigado juntamentecom o sistema músculo-esquelético para acrescentar dadosque possam elucidar fatores perpetuantes da dor. Énecessário relacionar todas as informações para deter-minar o planejamento cinesioterapêutico.
Modelo de AvaliaçãoBiomecânica Funcional*
Discriminar Todos os Locais de DorQuando averiguamos os locais de dor de forma discri-minativa, conseguimos saber mais detalhes sobre aimportância e o comportamento da dor em cada regiãoacometida. O doente será questionado sobre as infor-mações colhidas nesse tópico a cada semana, para con-seguirmos constatar se a conduta escolhida para otratamento está coerente.
• Local da dor: discriminar as regiões e investigar osdados relacionados a seguir para cada uma delas.
• Escala verbal analógica (EVA): 0 = sem dor; 10 =máximo de dor.
• Freqüência: diária; quantas vezes por semana, mêsou ano.
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* Aplicada no Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo.
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• Período de maior incidência: manhã, tarde, noite, oudurante o sono.
• Período de menor incidência: manhã, tarde, noite,ou durante o sono.
• Padrão:– Dor neuropática: formigamento ou queimor, cho-
ques paroxísticos, parestesias, disestesias, déficitsmotores, anormalidades reflexas e anormalidadesneurovegetativas denotam neuropatias.
– Dor miofascial: queimação ou queimor, pressão, pesoe tensão podem sugerir dor muscular.
– Dor nociceptiva: dor em peso, tensão, ou pressão.• Fatores de piora: terapias e/ou funções que aumen-
tam sua dor.
• Fatores de melhora: terapias e/ou funções que dimi-nuem sua dor.
Diagramas Corporais paraLocalização e Magnitude da DorPedimos ao doente que pinte os locais de dor e rela-cionamos com a discriminação dos mesmos locais relata-dos anteriormente (Fig. 11.1). A reavaliação desses dia-gramas ocorre proporcionalmente às constatações demudanças consistentes no comportamento da dor, ob-servadas no tópico anterior.
120%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
28% 30,5%
36,5%45%
54% 61,8% 64%
77% 82,1%90%
94,5% 100%
Dor mielo
plástica
Dor músc
ulo-e
squelétic
a
Dor oncoló
gica*
Assin
tom
áticas**
Dor pelvip
erineal n
ão viscera
l
Neuralgia p
ós-herp
ética
Fibro
mialgia
Dor abdom
inal n
ão viscera
l
SCDR I e II
***
Dor verte
bral
LER/DORT
Cefaléia cervicogênica
Figura 11.2 – Epidemiologia. Condições às quais as síndromes dolorosas miofasciais podem estar associadas. * Teixeira, W. J.,2000; ** Frohlich apud Yeng, L. T., 2001; *** Yeng, L.T., 1995. DORT = distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho; LER= lesão por esforço repetitivo; SCDR = síndrome complexa de dor regional.
Figura 11.1 – (A – B) Diagramas corporais para localização e magnitude da dor.
A B
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Figura 11.5 – (A – D) Discriminação do território da dorirradiada.
A
B
C
Figura 11.4 – (A – C) O ponto-gatilho miofascial ativo pro-move dor local e irradiada. A dor é reconhecida pelo doentecomo a mais intensa e relevante. O ponto-gatilho latente mio-fascial promove dor local.
Ponto-gatilho latente ( ) sim ( ) nãoPonto-gatilho ativo ( ) sim ( ) nãoDor conhecida ( ) sim ( ) nãoDor irradiada ( ) sim ( ) não
Avaliação dos Pontos-gatilhoMiofasciaisA síndrome dolorosa miofascial está presente na gran-de maioria dos casos de dor crônica (Fig. 11.2). Em razãode sua relevância e prevalência, são então investigadosos músculos que possivelmente estejam acometidos. Aavaliação leva em consideração a topografia da dor eos músculos que podem irradiar dor para essas regiões(Figs. 11.3 a 11.6). O músculo avaliado será compara-do com o contralateral.
Avaliação das Funções Exercidaspelo DoenteSolicitar que o doente demonstre cada uma de suas fun-ções em áreas específicas e, após análise biomecânica,relacioná-las a fatores de perpetuação da dor e discri-minar qual intervenção é pertinente, o porquê e os ob-jetivos (Fig. 11.7).
Avaliação Biomecânica Funcional• Atividades gerais: solicitar ao doente que realize todas
as atividades da vida diária, incluindo sentar (está-tico), agachar, carregar objetos pesados, sentar e le-vantar (dinâmico), caminhar, subir e descer escadas.Em seguida, discriminar as atividades que requeremintervenção, o porquê e os objetivos.– Intervenção (descrever quais, o porquê e os objetivos).
Figura 11.3 – (A – B) A localização da banda de tensão é oprimeiro passo para identificar um músculo comprometido epara determinar se ele possui ponto-gatilho ativo ou latente.
Músculo: ______________________________ lado ( ) direito ( ) esquerdoBanda de tensão ( ) sim ( ) não
A
B
Bandas de tensão (palpáveis) no músculo
Bandas detensão
Fibrasmusculares
relaxadas
Contraçãomuscularlocal dabanda Discriminar território da dor irradiada:
____________________________________
Dor durante mobilização passiva ( ) sim ( ) nãoDor durante mobilização ativa ( ) sim ( ) não
A B C D
Posição anterior Posição posteriorGlúteo mínimo
Dolorimetria: ___________________________
Resposta local à contração muscular
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Figura 11.6 – (A ) Localização do ponto-gatilho; (B) Dolorimetria.
Figura 11.7 – Avaliação das funções exercidas pelo doente. EVA = escala verbal analógica.
• Atividades específicas: solicitar ao doente que reali-ze as atividades relacionadas à sua profissão, seja eleum atleta, pianista, engenheiro, ou dona de casa. Nessecaso, em algumas situações, se faz necessário ir aolocal em que são realizadas as atividades, ou solici-tar que fotografe ou filme, para conseguirmos a re-produção exata dos movimentos e suas possíveiscomplicações. Avaliar todos os aspectos da ergonomiapertinentes à profissão.– Intervenção (descrever quais, o porquê e os objetivos).
• Atividade física: nesse caso, na maioria das vezes, sefaz necessário ir ao local onde as atividades são re-alizadas, ou solicitar que fotografe ou filme, para con-seguirmos a reprodução exata dos movimentos e suaspossíveis complicações.– Intervenção (quais, o porquê e os objetivos).
• Sono: solicitar ao doente que demonstre como seposiciona para dormir, qual o tipo de colchão, tra-vesseiro, se lê na cama, se assiste à TV na cama, horasde sono, interrupções e qualidade.Colchão: ______________ Travesseiros:________________Posicionamento ao dormir:___________ Horas diáriasde sono:_________ Interrupções:_________ Sono repa-rador:___________ Sonhos:___________Assiste à TV na cama:________ Lê na cama:__________
• Fisioterapia pregressa: colher todos os dados perti-nentes aos tratamentos fisioterapêuticos empregados,separando as intervenções que melhoraram e piora-ram o quadro clínico. Essas informações nos ajudama identificar os métodos de avaliação, as técnicas em-pregadas, o tempo de aplicação, a adesão ao trata-mento, o aprendizado de exercícios e o nível de cons-ciência corporal. Essas constatações nos demonstramclaramente o grau de eficiência da fisioterapia até aquirealizada e acrescentam dados importantíssimos aoplano cinesioterapêutico.
Atividades gerais
EVA
Intensidade
Freqüência
DOR
Ativid
ade físic
a
Atividadesespecíficas
Fisioterapiapregressa
Sono
Predomínio
Fatores de piora emelhora
Padrão
Medicam
entos
A
B
Músculo radiallongo do carpo
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Técnicas empregadas:____________________________Número de sessões:______________________________Tempo de aplicação:______________________________Adesão ao tratamento:______________________________Aprendizado do doente (cognição, percepção e qua-lidade das informações sobre o uso adequado docorpo): __________________________________________Autocuidados (o que traz como ferramenta paraenfrentamento da dor):______________________________
• Medicação: constatar se o uso que o doente faz da me-dicação é realmente o prescrito pelo médico, os efei-tos positivos na dor e os colaterais. Uma grande partedos doentes crônicos altera as doses, as combinações,ou deixa de se medicar sem comunicar ao médico. Ofisioterapeuta pode investigar e relatar o que está ocor-rendo à equipe, para que a medicação possa cumprirseu papel. O doente que está mal medicado não evo-lui bem e, por conseqüência, compromete o sucessodo tratamento.Remédios: _________________________________________Efeitos positivos:__________________________________Efeitos colaterais: _________________________________Regularidade: _____________ Horários:_______________Tempo que faz uso de remédios para dor: _________
Avaliação PosturalÉ realizada com o doente na posição ortostática emdiferentes planos para identificar os desalinhamentos(Figs. 11.8). Importante considerar todos os dados coletadosaté aqui para que possamos inter-relacioná-los com osachados na avaliação postural.
Plano SagitalPara melhor avaliar o doente no plano sagital, marcaras articulações do tornozelo, coxofemoral, D8 e C0/C1e unir essas marcas por uma linha para concluir um mo-delo do esquema de alinhamento da pelve, tronco e ca-beça. Os membros inferiores, coluna lombar e colunacervical determinam respectivamente o posicionamentoda pelve, do tronco e da cabeça (Figs. 11.9).
Portanto, se quisermos intervir no alinhamento, te-mos que saber responder quais são os músculos ou ascadeias de músculos que estão agindo de forma inade-quada nas regiões responsáveis em promover o desali-nhamento. Encontramos nas avaliações posturais inúmeraspossibilidades de organização, ou seja, cada indivíduoé único em seu arquétipo e considerando que não ire-mos encontrar o padrão fisiológico na grande maioria
Figura 11.8 – (A – C) Avaliação postural no plano sagital.
A B C
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Figura 11.10 – (A – D) Avaliação postural no plano frontal.
Figura 11.9 – (A – C) Avaliação postural no plano sagital enfocando as regiões da cabeça, do tronco e da pelve.
A B C
A B C D
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das vezes, precisamos compreender o que constatamospara saber conduzir a intervenção de forma eficaz. Ava-liamos no plano sagital os itens relacionados a seguir:Equilíbrio sagital da pelve:___________________________Equilíbrio sagital do tronco:___________________________Equilíbrio sagital da cabeça:___________________________Ângulo tibiotársico:_________________________________Alinhamento sagital dos joelhos:_____________________Curva lombar:_______________________________________Curva torácica:_______________________________________Curva cervical:_______________________________________
Plano FrontalNo plano frontal, o doente deverá colocar os pés parale-los no prolongamento da articulação coxofemoral, man-ter o olhar à frente e, dentro do possível, relaxar o corpo.Dois fios de prumo saem do segundo metatarso paraconseguirmos uma imagem que nos mostra particular-mente as inclinações e rotações (Fig. 11.10).
Plano PosteriorNo plano posterior, com os dois fios de prumo saindo docentro do calcâneo e um outro entre os pés, confirmam-seas inclinações e rotações já observadas no plano frontal.A observação do doente nesses planos e na disposição aquiexemplificada auxilia no direcionamento da avaliação dossegmentos articulares, que é indispensável (Fig. 11.11).
Na avaliação postural dos doentes crônicos se faznecessário incluir a identificação das cadeias muscula-res que podem estar colaborando para uma estruturabiomecânica deficitária. As cadeias musculares neces-sitam estar em equilíbrio com suas forças para permitirao corpo movimentos harmônicos, econômicos, eficientese, portanto, com pouca possibilidade de lesão.
Avaliação dos planos posterior e anterior:Pés:________________________________________________Joelhos:_____________________________________________Coxofemoral:_______________________________________Pelve:________________________________________________
Figura 11.11 – (A – D) Avaliação postural no plano posterior.
Tronco:______________________________________________Clavículas:__________________________________________Membros superiores:_________________________________Cabeça:_____________________________________________Escápulas (plano posterior):___________________________Cadeias musculares:__________________________________
Modelo de Planejamento da Sessãode Cinesioterapia Funcional*Um dos desafios do paciente com dor crônica e do profis-sional da saúde é reconhecer os fatores de piora e me-lhora da dor para estabelecer conexão com o tratamentoproposto. O planejamento da cinesioterapia funcionaldeve incluir o reconhecimento desses fatores como for-ma efetiva e direta no tratamento da dor crônica. Tantoo doente quanto o fisioterapeuta, munidos dessas informa-ções, possuem ferramentas eficazes e duradouras paraintervir, de forma sustentável, na dor. Os métodos e técnicasdevem servir de instrumentos para proporcionar ao corpocondições de modificar padrões de movimentos lesivos.Na grande maioria das vezes, existe uma relação entrea dor e a qualidade com que realizamos uma determina-da função e isso pode ser causa de perpetuação de umquadro clínico doloroso, daí a necessidade de o trata-mento cinesioterapêutico ter como objetivo principal adiminuição da dor e, concomitantemente, a promoçãoda reeducação dos movimentos que fazem parte docotidiano desse doente.
Discriminação da DorÉ importante a cada sessão averiguar a escala verbalanalógica da dor principal e secundária, o local da dor,a freqüência, o padrão, a dolorimetria e comparar comas sessões anteriores.
A B C D
* Aplicado no Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulo.
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a participação de cada uma dessas áreas na freqüência,na intensidade e no padrão da dor.
( ) Atividades gerais ( ) Atividades específicas( ) Atividade física ( ) Fisioterapia pregressa( ) Sono ( ) Medicamentos
Métodos e Técnicas UtilizadosAo decidirmos por uma ou mais formas de intervenção,devemos manter o foco no restabelecimento das fun-ções, proporcionando ao paciente uma melhor compreensãode sua biomecânica e autonomia, imprescindíveis nasustentabilidade da melhora de seu quadro clínico:
( ) Dessensibilização dos pontos-gatilho miofasciais( ) Exercícios de alongamento( ) Manobras miofasciais( ) Manipulação articular( ) Exercícios de fortalecimento
• Dor principal:– EVA (inicial – antes da intervenção)________________– EVA (final – após intervenção)____________________
• Dor secundária:– EVA (inicial):__________________– EVA (final):____________________
• Local da dor (ver Fig. 11.1):• Freqüência:_________________• Padrão:_____________________• Dolorimetria dos músculos envolvidos (ver Fig. 11.6, B):
– Músculo:_________________________– Dolorimetria (inicial):_________________________– Dolorimetria (final):___________________________
Áreas de AtuaçãoDeterminar em qual das áreas investigadas na avaliaçãobiomecânica funcional irá atuar na sessão, proporcio-nando uma relação permanente das intervenções com aavaliação inicial. Podemos, a partir desse elo, mensurar
Anexo 1 – Discriminação da dor
Nome: ________________________________________________________________________________________________________________
Dor principal – EVA: ______________________________________
Local da dor: ____________________________________________
Freqüência: ______________________________________________
Período de maior incidência: _______________________________
Período de menor incidência: _______________________________
Padrão: _________________________________________________
Fatores de piora: _________________________________________
Fatores de melhora: ______________________________________
Dor secundária – EVA: ____________________________________
Local da dor: ____________________________________________
Freqüência: ______________________________________________
Período de maior incidência: _______________________________
Período de menor incidência: _______________________________
Padrão: _________________________________________________
Fatores de piora: _________________________________________
Fatores de melhora: _______________________________________
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( ) Exercícios aeróbios( ) Exercícios de propriocepção( ) Exercícios de reeducação postural( ) Exercícios de coordenação motora( ) Exercícios de reeducação do movimento( ) Orientações( ) Revisão( ) Autocuidados( ) Outros métodos e técnicas________________________
Determinar os Objetivos da Sessão ese Foram AlcançadosCom todos os dados da avaliação, a escolha da área deatuação e os métodos e técnicas selecionados, respon-der ao término de cada sessão se os resultados espera-dos foram alcançados. Cada sessão deve considerar osresultados da sessão anterior para dar continuidade ounão ao plano cinesioterapêutico estabelecido.
Plano sagitalEquilíbrio sagital da pelve: _______________________________________________________________________________________________
Equilíbrio sagital do tronco: ______________________________________________________________________________________________
Equilíbrio sagital da cabeça: _____________________________________________________________________________________________
Ângulo tibiotársico: _____________________________________________________________________________________________________
Alinhamento sagital dos joelhos: __________________________________________________________________________________________
Curva lombar: _________________________________________________________________________________________________________
Curva torácica: _________________________________________________________________________________________________________
Curva cervical: _________________________________________________________________________________________________________
Cadeias musculares: ____________________________________________________________________________________________________
Planos frontal e posterior
Pés: __________________________________________________________________________________________________________________
Joelhos: ______________________________________________________________________________________________________________
Coxofemoral: __________________________________________________________________________________________________________
Pelve: ________________________________________________________________________________________________________________
Tronco: _______________________________________________________________________________________________________________
Clavículas: ____________________________________________________________________________________________________________
Membros superiores: ____________________________________________________________________________________________________
Cabeça: _______________________________________________________________________________________________________________
Escápulas (plano posterior): ______________________________________________________________________________________________
Fisioterapeuta: _________________________________________________________ Crefito: ________________________________________
Data:____/____/____
Anexo 3 – Avaliação postural
Anexo 2 – Avaliação biomecânica funcional
Atividades gerais (descrever quais, o porquê e os objetivos) ___________________________________________________________________
Atividade específica (descrever quais, o porquê e os objetivos) _________________________________________________________________
Atividade física (descrever quais, o porquê e os objetivos) _____________________________________________________________________
Sono
Colchão: ________________________________________________
Travesseiros: ____________________________________________
Posicionamento ao dormir: _________________________________
Horas diárias de sono: ____________________________________
Interrupções: ____________________________________________
Sono reparador: __________________________________________
Assiste à TV na cama: ____________________________________
Lê na cama: _____________________________________________
Fisioterapia pregressaTécnicas: _______________________________________________
Número de sessões: ______________________________________
Adesão: _________________________________________________
Aprendizado do doente: ___________________________________
MedicamentosRemédios: _______________________________________________
Efeitos positivos: _________________________________________
Efeitos colaterais: ________________________________________
Regularidade: ____________________________________________
Horários: ________________________________________________
Tempo que faz uso de remédios para dor: ____________________
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Anexo 4 – Planejamento da sessão de cinesioterapia funcional
Nome: __________________________________________________Discriminação da dorDor principal – EVA: inicial ______________ final ______________Dor secundária – EVA: inicial ____________ final ______________Local da dor: ____________________________________________Freqüência: __________________________ Padrão: ____________Dolorimetria dos músculos envolvidos:Músculo: ___________ Dolorimetria: inicial _______ final _______Músculo: ___________ Dolorimetria: inicial _______ final _______Áreas de atuação:( ) Atividades gerais ( ) Atividades específicas( ) Atividade física ( ) Fisioterapia pregressa( ) Sono ( ) Medicamentos
Métodos e técnicas utilizadas( ) Dessensibilização dos pontos-gatilho miofasciais( ) Exercícios de alongamento( ) Manobras miofasciais( ) Manipulação articular( ) Exercícios de fortalecimento( ) Exercícios aeróbios( ) Exercícios de propriocepção( ) Exercícios de reeducação postural( ) Exercícios de coordenação motora( ) Exercícios de reeducação do movimento( ) Orientações( ) Revisão( ) Autocuidados( ) Outros métodos e técnicas ______________________________
Determinar os objetivos da sessão e se foram alcançados________________________________________________________Fisioterapeuta: _______________________ Crefito: ____________Data:____/____/____
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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