automóveis 29 06 2016

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 29 de junho de 2016, Ano XL, Nº 9057 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ AUTOMÓVEIS Land Rover Range Rover Sport SVR: truculento SUV mais rápido do mundo impressiona em todos os sentidos E m um azul Estoril me- tálico indiscreto, com- pletamente avesso aos padrões de um lord inglês, o SVR é do tipo que faz questão de apavorar. Ganha em instan- tes o respeito de quem o leva a sério. E é capaz de machucar fisicamente quem o ignora ou faz pouco caso de sua rispidez. São 550 cv de puro ódio expe- lidos pelos 8 cilindros em ‘V’ do motor 5.0 Supercharger a gasolina (injeção direta). O torque é de 69,3 kgf.m. Trata- se do mesmo utilizado pelo superesportivo Jaguar F-Type em sua versão mais impressio- nante R AWD. PÁG. 3

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 29 de junho de 2016, Ano XL, Nº 9057 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

AUTOMÓVEISLand Rover Range Rover Sport SVR: truculentoSUV mais rápido do mundo impressiona em todos os sentidos

Em um azul Estoril me-tálico indiscreto, com-pletamente avesso aos

padrões de um lord inglês, o SVR é do tipo que faz questão de apavorar. Ganha em instan-tes o respeito de quem o leva a sério. E é capaz de machucar fisicamente quem o ignora ou faz pouco caso de sua rispidez. São 550 cv de puro ódio expe-lidos pelos 8 cilindros em ‘V’ do motor 5.0 Supercharger a gasolina (injeção direta). O torque é de 69,3 kgf.m. Trata-se do mesmo utilizado pelo superesportivo Jaguar F-Type em sua versão mais impressio-nante R AWD. PÁG. 3

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 29 de junho de 2016

AUTOTALNovo Cruze é flagrado e deve ser lançado no Salão de SPA boa vida do Toyota Corolla

como líder do segmento dos sedãs médios está pronta

para acabar. E quem promete isso são dois modelos: os novos Hon-da Civic e Chevrolet Cruze. E en-quanto ainda não nos deparamos com o japonês – mas já adianta-mos que ele vem em agosto com opção de motor 1.5 turbo - o sedã da GM já se tornou um velho co-nhecido nosso. A segunda geração do Cruze foi flagrada outra vez

pelo leitor, Deyves Rodrigues, na cidade de Ibiúna, interior de São Paulo. Pela camuflagem mais dis-creta, já se trata de um modelo de pré-produção.

Ao que tudo indica, o novo mo-delo deverá ser lançado no Brasil durante o Salão do Automóvel de São Paulo deste ano, que acon-tece em novembro. Com motor 1.4 turbo de 153 cv o novo Cruze também deverá estrear uma no-va geração da central multimídia

MyLink e arquitetura completa-mente nova.

Espera-se que a versão hatch chegue já no próximo ano.

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NÚMERO

1.4 turboCom o motor 1.4 turbo, a nova geração do Cruze promete bater de frente com os líderes

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VITRINE

Land Rover Range Rover Sport SVR: truculentoSUV mais rápido do mundo impressiona em todos os sentidos

“Então quer dizer que este brutamontes de 4,85 metros de com-

primento, 1,78 metro de altura e que pesa 2.335 kg chega aos 100 km/h em apenas 4,7 segundos e que a velocidade máxima é de 260 km/h?” Esta foi a pergun-ta que me fiz mentalmente em um momento de introspecção e culto absoluto diante do Range Rover Sport SVR, o SUV mais rápido do mundo, ainda no es-tacionamento da Land Rover. Brindei, com um sorriso de canto de rosto, a esquizofrenia da SVO (Centro de Operações de Veículos Especiais da Jaguar Land Rover), responsável por saboroso desatino a combustão.

Em um azul Estoril metáli-co indiscreto, completamente avesso aos padrões de um lord inglês, o SVR é do tipo que faz questão de apavorar. Ganha em instantes o respeito de quem o leva a sério. E é capaz de ma-chucar fisicamente quem o ig-nora ou faz pouco caso de sua rispidez. São 550 cv de puro ódio expelidos pelos 8 cilindros em ‘V’ do motor 5.0 Superchar-ger a gasolina (injeção direta). O torque é de 69,3 kgf.m. Tra-ta-se do mesmo utilizado pelo superesportivo Jaguar F-Type em sua versão mais impressio-nante R AWD.

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Conforto e TecnologiaNo banco esportivo tipo concha mais confortável que o sofá de casa, facilmente encon-tro a melhor posição ao volante graças aos ajustes elétricos tanto do assento quanto da coluna de direção. Com a chave no bolso, pressiono o botão start/stop e um bramido grave e rouco traz o Land Rover à vida. Com o se-letor da transmissão ainda no ‘P’ (Park) dou uma, duas, três bombadas no acelerador e a bes-ta respira ofegante em ‘pipocos’ expelidos pelas quatro saídas de escapamento. A cabine chacoa-lha. Monstro da engenharia.

Ganho as ruas da Zona Sul de São Paulo e o congestionamen-to me impede de experimentar qualquer peripécia. No meio do anda e para da Avenida Ibirapue-ra e suas obras intermináveis, o SVR parece um gorila raivoso enjaulado, sendo observado com olhar de curiosidade pelas pessoas – no caso os demais mo-toristas. Diversão, pelo jeito, só mesmo na estrada...

Na rodovia Ayrton Senna sen-tido Guararema, o SVR respira ar puro. A transmissão automática de 8 marchas, que na cidade se comportou como um gentleman passando marchas suavemente, sem incomodar, se transforma. Em busca de mais esportivida-de, dou um toque para trás na manopla do câmbio, localizado no elevado console central, e o temperamento do Range Rover Sport muda. As trocas passam a acontecer em rotações mais elevadas.

Caio para uma estradinha vici-nal com mais curvas de raio longo e retas curtas. Chamo a condução para as borboletas atrás do volan-te. Em toda frenagem, cutuco de

maneira ritmada a aleta com os dedos da mão esquerda. Sexta, quinta, quarta, terceira, segunda marcha. A cada reduzida, o motor urra e o escapamento ‘estoura’. Os freios (ventilados de 380 mm na dianteira e 285 mm na trasei-ra – pinças Blue Brembo com seis pistões) atuam muito bem. Com assistente de frenagem em cur-va – além do ABS e do EBD – é possível deixar para estancar no pedal um pouco mais tarde. E em nenhum momento, após alguns quilômetros intensos, o sistema apresentou fadiga.

Tecnologias como vetorização de torque, controles dinâmico de estabilidade e eletrônico de tração são anjos-da-guarda que amenizam abusos – atuam de maneira bastante intrusiva se ne-cessário –, mas estão muito longe de serem santos milagreiros ca-pazes de corrigirem irresponsa-bilidades. Não se brinca com 2,3 toneladas...

A suspensão também é res-ponsável por dar este ‘chão’ ao SUV melhor que muitos espor-tivos. Independente nas quatro rodas, trabalha com amortece-dores pneumáticos que permi-tem ajustar a altura do veículo – dar aquela ‘socada’ no chão para encarar uma rodovia, por exemplo, ou embarcar alguma bagagem pesada no porta-malas com capacidade para 784 litros – 1.761 litros com o banco trasei-ro rebatido. Também é possível elevar a altura, já que o siste-ma de tração off road Terrain Response também está no SVR – mas, na boa, com um canhão deste na garagem, o máximo de piso acidentado que encarei foram as ruas da Zona Norte de São Paulo mesmo.

RequintadoApesar de toda voracidade exter-na e personalidade forte, o interior prima pelo requinte. Ser a marca oficial da rainha da Inglaterra exige um acabamento real. Os bancos são revestidos em couro, assim como o volante e parte do painel. As peças em alumínio e em fibra de carbono se encaixam perfeitamente. Uma combinação infinitamente melhor que as utilizadas em outros modelos da marca que envolvem maneira.

O volante é grande e tem boa empunhadura, mas poderia ser ainda melhor, caso a circunferên-cia fosse um pouco menor, entre-gando a esportividade que o con-junto mecânico merece. Ajudaria, inclusive, a posicionar melhor as aletas (paddle shift) para trocas de marchas. Multifuncional, tem co-mandos para todos os lados. Conta com mais botões que um joystic de PlayStation ou Xbox. Entre eles, um que aciona o aquecimento do volante – os bancos, dianteiros e traseiros, também contam com es-ta função. É possível ainda coman-dar, sem tirar as mãos do volante, o sistema de entretenimento, se-lecionar as funções do computa-dor de bordo, configurar algumas funções do veículo e ‘setar’ o ACC (Adaptative Cruise Control).

O painel de instrumentos é todo em TFT (tela de 12,3 polegadas), tecnologia que será cada vez mais comum em veículos de luxo. Além de ser completamente configurável, tem excelente visualização. Aliás, o bruto tem head-up display (infor-mações projetadas no para-brisas para que o motorista não tire os olhos da rodovia) – que utiliza laser e é em cores. A central multimídia tem tela de 8 polegadas. Oferece todas as funções, como navegação, controle do ar-condicionado de quatro zonas, conectividade (smartphone).

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 AUTOMÓVEIS Macaé (RJ), quarta-feira, 29 de junho de 2016

VITRINE

Toyota Etios ganha novos motores e câmbio automáticoInterior recebeu melhorias no acabamento e no quadro de instrumentos e conjunto mecânico agora é feito no Brasil.

A Toyota lançou em Mogi das Cruzes (SP), a linha 2017 do Etios. Sem al-

terações estéticas, o modelo mudou consideravelmente em outros aspectos.

Há uma nova família de mo-tores, novas opções de câmbio, manual de 6 marchas ou auto-mático de 4 marchas, e mudan-ças no acabamento.

Os preços começam em R$ 43.990, para a versão hatch 1.3 X, e pode alcançar os R$ 60.895, na hatch 1.5 Cross automática.

EQUIPAMENTOSAlém de mudanças mecâni-

cas, o Etios 2017 ganhou em equipamentos. A espartana versão X, por exemplo, já traz direção elétrica, ar-condiciona-do, vidros elétricos dianteiros e traseiros e travas elétricas. Todas versões também trazer computador de bordo.

A XS, seguinte, inclui rádio com Bluetooth e USB, coman-dos de áudio no volante, deta-lhes cromados na cabine e, com câmbio automático, controle de cruzeiro.

A XLS, mais completa, ainda tem bancos em couro, rodas de liga leve de 15 polegadas, cen-tral multimídia com espelha-mento de smartphone na tela, faróis de neblina e retrovisores com repetidores de seta.

NOVO TREM DE FORÇAApesar de manter o desloca-

mento de 1.3 e 1.5 litro, os mo-tores do Etios são novos. Logo de cara, deixam de ser importa-

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Além de mudanças mecânicas, o Etios 2017 ganhou em equipamentos

dos, e passam a ser produzidos na fábrica que a marca inau-gurou recentemente em Porto Feliz (SP).

Mais modernos do que os an-tecessores, eles desenvolvem 98 cavalos e 107 cv, rescpecti-vamente, contra 90 cv e 96 cv dos 1.3 e 1.5 de antes.

Os novos motores contam com tecnologia de duplo co-mando variável de válvulas, bloco e cabeçote de alumínio e bicos injetores que aquecem o combustível antes da partida, eliminando a necessidade do tanquinho auxiliar.

Junto com os novos moto-res, foram introduzidas novas transmissões para o Etios. Até então só oferecido com câm-bio manual de cinco marchas, agora há opção de uma caixa automática, de quatro velo-cidades. O câmbio manual de cinco marchas foi trocado por um de seis marchas.

ADEUS, VELOCÍMETRO ANALÓGICO

Uma das melhores mu-danças do Etios, porém, foi a adoção de um novo quadro de instrumentos digital. Ele chega para substituir o antigo analó-gico, com um pequeno mostra-dor digital, de difícil leitura e o confuso velocímetro central.

Agora, há uma tela de 4,2 po-legadas de TFT, que mostra, di-gitalmente, informações como velocidade, rotação do motor, nível de combustível e a tem-peratura do motor.

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VITRINE

New Fiesta 1.0 Ecoboost chega por R$ 71.990Premiado motor chega na versão top de linha do hatch; motor 1.5 sai de cena

O primeiro tricilíndrico turbo chegou ao nosso mercado no ano passado

com o Volkswagen Up! TSI, re-centemente a Hyundai lançou o HB20 Turbo e, agora, a Ford traz para o New Fiesta sua tecnologia Ecoboost. Movido apenas a gasolina, o “motorzi-nho” com turbocompressor, injeção direta de combustível e duplo comando variável de válvulas gera 125 cv e torque de 17,3 kgfm, números que fazem dele o 1.0 turbo mais potente do mercado. Disponível apenas na versão top de linha do New Fiesta, a Titanium, ele chega na segunda quinzena de julho por R$ 71.990. A pré-venda está disponível a partir da próxima quinta-feira (30).

Assustou com o preço? A Ford diz que quer convencer o consumidor que está disposto a pagar mais por eficiência ener-gética e tecnologia. Sua chegada reposiciona a linha do hatch já que o bloco de baixa litragem é R$ 1.300 mais caro que a versão equipada com bloco 1.6 Sigma. Isso também explica porque a Ford optou por trazer o motor equipando apenas a versão mais completa do carro.

Em comparação ao motor 1.6 do New Fiesta, o 1.0 Ecoboost entrega a mesma potência (125 cv) e e quase 1,5 kgf.m a mais de torque. O grande diferencial, to-davia, é que o torque chega bem antes, a partir de 1.400 giros, enquanto no motor de maior litragem, o torque máximo chega apenas a 4.250 rpm. Ou seja, no 1.0 Ecoboost, 90% do torque está disponível na faixa mais usada no dia a dia.

MENOS É MAIS

Ícone do downsizing, este motorzinho importado da Ro-mênia tem uma construção muito interessante. Além de turbo, injeção direta de combus-

tível e duplo comando variável de válvulas, conta com bomba variável de óleo, correia banha-da em óleo, coletor integrado ao cabeçote, sistema duplo de aquecimento e arrefecimento e sistema de resfriamento dos pistões por jato de óleo.

Em vez da válvula “waste-gate”, o turbo conta com sole-nóide, que elimina o conhecido efeito turbolag – demora na resposta de potência quando se pisa no acelerador. Acopla-do a um câmbio sequencial de seis velocidades, o Powershift, o conjunto rende aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos. E, segundo a Ford, consumo de 12,2 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada com gasolina, com nota A e Selo Conpet do Inme-tro.

A Ford não prevê uma opção bicombustível do Ecoboost para o Brasil, já que este desenvolvi-mento requer muito investi-mento. Além disso, a montadora também não pensa em lançá-lo para a carroceria sedã. Quanto a uma versão com câmbio manu-al, esta também foi descartada, segundo a Ford, o consumidor que paga mais de R$ 60 mil em um carro não quer um carro com câmbio manual.

COMPLETÃO

Na versão Titanium, ele traz 7 airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelho para o mo-torista), sistema de partida sem chave Ford Power, chave com sensor de presença, bancos de couro, rodas de liga leve de 16 polegadas, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor ele-trocrômico, piloto automático e ar-condicionado digital. Tem também sistema SYNC com comandos de voz, AppLink para acesso a aplicativos de smartphones e Assistência de Emergência.

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A GT chega como novidade, mas aposta no conhecido motor 1.6 THP turboflex

VITRINE

Peugeot 208 ganha visual atualizado e novos motoresMarca diz que novo três cilindros de 90 cv será o mais econômico do país

A Peugeot apresentou em Fortaleza a linha 2017 do 208. Além de passar

pela primeira reestilização, o hatch compacto ganha duas novas opções de motores, uma com foco em desempenho e outra com pegada esportiva. São 7 versões, com 3 motores e 3 transmissões.

O motor 1.2 de 3 cilindros toma o lugar do 1.5 de 4 cilin-dros. Ele é 3 cavalos menos potente, mas promete ser o mais econômico do país, com consumo médio de 10,9 km/l com etanol, em ciclo urbano. Segue na linha o motor 1.6 de 122 cv e a "família" passa a ser completada pelo 1.6 THP (tur-bo) de 173 cv.

O carro parte de R$ 48.190, na versão Active 1.2, mesmo preço da configuração de entrada atu-al, que tem motor 1.5. Também foram mantidos os valores das intermediárias Active Pack e Allure com câmbio manual, e na Gri¿e com transmissão au-tomática.

VISUAL MUDA POUCOO desenho do 208 passa pelas

discretas modificações apresen-tadas no modelo europeu há um ano no Salão de Genebra de 2015. É preciso prestar atenção nas mudanças. Na dianteira, o para-choque ganhou formato li-geiramente diferente, enquanto a grade ganhou uma nova área inferior.

Já os faróis de neblina agora são posicionados em uma mol-dura maior, que passa por toda a dianteira na parte mais infe-rior do conjunto. Na traseira, a única novidade é a disposição das luzes, que foi alterada. Já o interior sofreu alteração apenas em texturas e cores.

DO MAIS ECONÔMICO AO MAIS ESPORTIVO

Das três motorizações do 208, duas são inéditas. O antigo motor 1.5 de quatro cilindros e 93 cavalos que equipava as versões de entrada deixa de ser oferecido. Em seu lugar, chega o moderno três cilindros de 1.2 litro da família PureTech.

Apesar de ter um cilindro e 300 cm3 de deslocamento a menos, ele é só 3 cv menos po-tente. São 90 cv e 12.9 kgfm de torque máximo. Mesmo menos potente, o novo propulsor tem inúmeras vantagens na compa-ração com o antigo.

Logo de cara, ele conta com partida a frio, dispensando o tanquinho auxiliar. Também há comandos variáveis na ad-missão e no escape e correia banhada a óleo (que tem maior durabilidade).

De acordo com a Peugeot, ele será o motor a combustão mais econômico do Brasil. A marca afirma que, na edição 2016 do Programa Brasileiro de Etique-tagem Veicular do Inmetro, ele terá consumo urbano de gasoli-

na de 15,1 km/l na cidade e 16,9 km/l na estrada.

Com etanol, os números são de 10,9 km/l em ciclo urbano e 11,7 km/l em ciclo rodoviário.

A marca afirma ainda que es-te novo motor é 37% mais eco-nômico do que o modelo que ele substitui. Na outra ponta, a versão mais cara do 208 será a mais potente e esportiva. A GT chega como novidade, mas aposta no conhecido motor 1.6 THP turboflex.

São 173 cv, capazes de empur-rar o compacto de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, com máxima de 220 km/h.

Como o desempenho sozinho não vende carros, a Peugeot também tratou de incrementar o visual do 208 GT. Ele traz ro-das de alumínio de 17 polegadas com acabamento diamantado, aerofólio e retrovisor com aca-bamento em preto brilhante, grade com detalhes em verme-lho e escape com saída dupla e ponteiras cromadas.

Para quem só quer esporti-vidade no desenho, há a nova versão Sport, que tem maquia-gem esportiva, mas segue com o motor 1.6 de 16V e 122 cv, aliado ao câmbio manual de cinco marchas. Ele traz grade em preto brilhante e detalhes vermelhos, rodas de 16 polega-das, aerofólio e retrovisores em preto brilhante. O volante tem detalhes vermelhos e as soleiras são cromadas.

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