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UNIVERSIDADE POTIGUAR AUTO – ESTUDO 2007/2008.1 Natal – Rio Grande do Norte 2008

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DIRIGENTES

Prof. Paulo Vasconcelos de PaulaChanceler

Prof. Manoel Pereira dos SantosReitor

Prof. Eduardo Benevides de OliveiraVice-Reitor

Pró-Reitor Administrativo (pro-tempore)Pró-Reitor para Assuntos Financeiros (pro-tempore)

Profª. Sâmela Soraya Gomes de OliveiraPró-Reitora de Graduação

Profª. Lecy de Maria Araújo Gadelha FernandesPró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação

Profª. Jurema Márcia Dantas da SilvaPró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Regina Lúcia Freire de Oliveira (Coordenação)

Renito José Werlang

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Lecy de Maria Araújo Gadelha Fernandes

Michelly Crhistianny Bezerra de Souza Morais

Francisca Sirleide Pereira

Lúcio Teixeira dos Santos

SECRETARIA EXECUTIVA

Heráclito Ferreira Pegado Neto

Marcel Lima Pinheiro

Editora Universidade Potiguar – EdunpAdriana Evangelista

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio

U58p Universidade Potiguar Auto-estudo 2007/2008.1 / Reitoria. – Natal: Edunp, 2008. 96 p. ; – (Coleção Documentos Institucionais)

1. Universidade Potiguar – documentos Institucionais. 2. Universidade Potiguar – Auto-estudo – 2007/2008.1. I. Série. II. Título.

RN/UnP/BCSF CDU 378

Universidade Potiguar – UnPAv. Nascimento de Castro, n. 1597, Dix-sept Rosado

CEP 59054-180. Natal-RNE-mail: [email protected]

© Edunp – Natal 2008Todos os direitos reservados à

UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP

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APRESENTAÇÃO

A elaboração do presente Auto-estudo está para além de uma exigência legal, representando, antes de tudo, uma das necessidades relacionadas à gestão e ao planejamento estratégico da Universidade Potiguar (UnP), com repercussões nos padrões de qualidade adotados institucionalmente. Sua estruturação tem como fundamento a compreensão de que a auto-avaliação institucional deve referenciar o desenvolvimento hu-mano, organizacional e científi co da Universidade, considerando indicadores estabelecidos internamente e aqueles delimitados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

Nesse sentido, são focalizados os resultados da avaliação obtidos no ano 2007 e no primeiro semestre de 2008, mas se estabelecendo relações de comparabilidade com os de anos anteriores, em um processo de análise orientado pelas políticas defi nidas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvol-vimento Institucional (PDI 2007/2016), assim como pelas metas previstas nos Planos Anuais de Trabalho (PAT 2007 e PAT 2008).

São centrais, portanto, neste Auto-estudo, o aclarar das condições de implementação das políticas institucionais, assim como o sentido da continuidade e de aperfeiçoamentos possíveis, tanto dos diversos processos acadêmicos e administrativos, quanto da própria avaliação institucional interna.

Assim sendo, a linha adotada para o exame do desempenho da Universidade, neste texto, permite constituir-se uma rede de informações que, articuladas, possibilitam a identifi cação de potencialidades e fra-gilidades, mas, também, de avanços construídos pela UnP, o que assume maior magnitude na medida da sua integração à Laureate International Universities, a partir de outubro de 2007.

Desse modo, pretende-se que Auto-estudo 2007/2008.1 - contendo elementos essenciais do pensar da comunidade acadêmica sobre a dinâmica da sua Universidade - seja socializado em todo o ambiente universitário e, sobretudo, ganhe pleno sentido, na medida em que, efetivamente, referencie a Administra-ção Superior e Acadêmica UnP, quanto a escolhas que possam viabilizar a sua missão no novo contexto de internacionalização.

Manoel Pereira dos Santos Reitor

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Sumário

INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 9

Parte 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL ..................................................................... 15

DIMENSÃO I - PROJETO INSTITUCIONAL ................................................................. 171 Potencialidades ............................................................................................... 172 Fragilidades ..................................................................................................... 183 Avanços ........................................................................................................... 19

DIMENSÃO II - RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................ 211 Ações principais ............................................................................................... 21

DIMENSÃO III - COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ............................................... 25

Parte 2 CONTEXTO ACADÊMICO ......................................................................... 27

DIMENSÃO IV - PERSPECTIVA CIENTÍFICA E FORMADORA: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ........................................................................................ 291 implementação das políticas para o ensino de graduação ............................... 291.1 Potencialidades ............................................................................................. 291.2 Fragilidades .................................................................................................. 331.3 Avanços ........................................................................................................ 352 implementação das políticas para o ensino de pós-graduação ......................... 362.1 Cursos Lato Sensu ......................................................................................... 372.2 Cursos Stricto Sensu ...................................................................................... 393 implementação das políticas de pesquisa ........................................................ 423.1 Potencialidades ............................................................................................. 423.2 Fragilidades .................................................................................................. 463.3 A percepção de avaliadores externos ............................................................ 46

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3.4 Aperfeiçoamentos ......................................................................................... 474 Implementação das políticas de extensão ........................................................ 484.1 Potencialidades ............................................................................................ 48ÁREA 1 – COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA .................................................. 50ÁREA 2 – SAÚDE E MEIO AMBIENTE ..................................................................... 51ÁREA 3 – TECNOLOGIA ........................................................................................ 54ÁREA 4 – TRABALHO, EMPREENDEDORISMO, JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS ......... 554.2 Limites .......................................................................................................... 55

Parte 3 CONTEXTO ADMINISTRATIVO ................................................................. 57

DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA, APERFEIÇAOMENTO E CONDIÇÕES DE TRABALHO ................................................................................... 591 Corpo Docente ................................................................................................. 591.1 Fragilidades .................................................................................................. 601.2 Avanços ........................................................................................................ 612 Pessoal Técnico-Administrativo ......................................................................... 622.1 Potencialidades ............................................................................................ 632.2 Fragilidades .................................................................................................. 642.3 Avanços ........................................................................................................ 65

DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ............... 671 Aspectos organizacionais e gestão colegiada .................................................. 672 Processos operacionais da gestão ................................................................... 69

DIMENSÃO VII - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................ 711 Sobre o planejamento ...................................................................................... 711.1 Processo de consolidação do planejamento institucional: sinalizações ........... 721.2 O que aperfeiçoar ......................................................................................... 732 Sobre a auto-avaliação institucional ................................................................ 73

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2.1 Redimensionamento ...................................................................................... 75

DIMENSÃO VIII - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO .......................... 771 Potencialidades ............................................................................................... 772 Fragilidades ..................................................................................................... 793 Ações de aperfeiçoamento ............................................................................... 803.1 Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) ................................................... 803.2 Instalações gerais ......................................................................................... 803.3 Recursos de apoio tecnológico ...................................................................... 81

DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ........................................ 831 Fragilidades ..................................................................................................... 842 Avanços ........................................................................................................... 84

DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ...................................................... 871 Fragilidades ..................................................................................................... 882 Avanços ........................................................................................................... 89POR UMA VISÃO SINTÉTICO-ANALÍTICA .................................................................. 90

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INTRODUÇÃO

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As referências à Universidade Potiguar indicam, usualmente, uma Instituição de Ensino Superior (IES) que se tem destacado no cenário educacional do Nordeste brasileiro, principalmente no Rio Grande do Norte/RN, ao longo dos seus 26 (vinte e seis) anos de existência. Essa expressividade torna-se mais evidente em dois momentos de sua história: a partir de dezembro de 1996, quando passa à condição de Universidade e a partir de outubro de 2007, quando chega a integrar a Laureate International Universities.

No primeiro marco, registra-se o enfrentamento de um sem-número de desafi os relacionados ao dese-nho de uma nova ordem acadêmica e administrativa, necessária ao cumprimento das funções de ensino, pes-quisa e extensão, daí resultando o delineamento gradual da imagem da Universidade Potiguar, na sociedade, como uma Instituição que prima pela qualidade. Destacam-se, nesse processo, as estratégias adotadas para a consolidação da estrutura de planejamento e de fortalecimento da cultura de avaliação institucional, com des-dobramentos positivos na organização interna e na dinâmica de expansão e de inserção regional da UnP.

O segundo marco pode ser compreendido como uma das expressões do reconhecimento externo. A Universidade Potiguar é a primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste a integrar a Laureate, delimitando-se novas exigências e requeridas construções e reconstruções.

A princípio, impõe-se o requisito de se manter a identidade UnP no contexto da sua internacionaliza-ção, o que pressupõe assegurar a qualidade acadêmica como componente nuclear das atividades desenvolvidas pela Universidade e reconhecer, essa qualidade, como fator de sobrevivência em um ambiente crescentemente competitivo. Trata-se de uma forma de trabalho permanente e comprometida com a efi cácia e a efi ciência acadêmica, administrativa, de recursos humanos, materiais e fi nanceiros, tendo à frente as peculiaridades locais, regionais e nacionais.

Ao mesmo tempo, recomendações explicitadas na avaliação institucional precisam ser materializadas, destacando-se, dentre outras referidas no Auto-estudo 2006, a necessidade de aperfeiçoamento contínuo

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dos cursos, de modo que assumam a liderança entre os melhores do Estado, da Região e do País, conforme enuncia a visão institucional, o que, por sua vez, requer: a) o fortalecimento da pesquisa como instrumento de efetivas intervenções na realidade e, também, como fonte de reconhecimento público da Instituição; b) a ampliação do raio de infl uência da Universidade, no campo do ensino, da pesquisa e da extensão e ação comunitária; c) a continuidade das iniciativas que mantenham consolidados o planejamento estratégico e a gestão com foco em resultados, observadas as necessidades de aperfeiçoamento da avaliação institucional interna como fonte privilegiada de manutenção dos padrões institucionais de qualidade.

É esse desenho, sinteticamente delineado à luz da missão e da visão institucionais, que referencia as análises efetivadas pela CPA/UnP no presente Auto-estudo.

OBJETIVOS

A análise dos resultados da auto-avaliação institucional 2007 e 2008.1 tem o sentido de indicar a toda a comunidade acadêmica, de forma sistematizada, os principais avanços constatados durante 2007 e primeiro semestre de 2008, assim como limites ou fragilidades, de modo a aclarar a implementação de políticas e ações que requerem fortalecimento, consolidação ou transformação, considerando as peculiaridades delimitadas com a internacionalização da UnP.

Por pressuposto, a idéia é que os resultados das práticas avaliativas subsidiem o planejamento da Uni-versidade, num movimento de comparabilidade entre o previsto no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), considerado, especifi camente, o constante de: a) Planos Anuais de Trabalho (PAT 2007 e 2008); b) planos de metas setoriais e c) planos estratégicos das diretorias de cursos de graduação, sem que se possam postergar recomendações da avaliação externa.

METODOLOGIA

A coleta de informações relativas à auto-avaliação institucional 2007 e 2008.1 teve viabilidade a partir do envolvimento de todos os segmentos acadêmicos dos Campi Natal e Mossoró: docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo, abrangendo, este último segmento, funcionários e todos os diretores de cursos de graduação.

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A sistemática avaliativa abrangeu a aplicação de instrumentos, eletronicamente, e realização de entre-vistas. Os dados daí advindos expressam o cenário da UnP relativamente a:

desempenho de docentes, diretores e diretores adjuntos de curso de graduação e de funcionários;•

qualidade dos cursos de graduação, incluídas perspectivas adotadas para o ensino, a pesquisa, a • extensão e a ação comunitária;

qualidade dos serviços oferecidos (biblioteca, Central de Atendimento, Ouvidoria, reprografi a, • lanchonetes, call center).

Além disso, destaca-se a análise documental de textos institucionais, como o PPI, PDI 2007/2016, relatórios anuais das Pró-Reitorias e de setores, projetos pedagógicos dos cursos, verifi cando-se a compatibi-lidade entre o previsto e o realizado.

Como fundamental ao processo de análise da realidade institucional confi gurada em 2007 e 2008.1 está o Relatório do Seminário Institucional de Planejamento e Avaliação, realizado nesse ano com vistas à socialização dos resultados das avaliações realizadas pela CPA/UnP em 2006 e 2007.1. Relativamente às in-formações do primeiro semestre de 2008, destaca-se a efetivação de seminários realizados com cada um dos conselhos dos cursos de graduação, num total de 39 conselhos e aproximadamente trezentas pessoas envolvi-das, abrangendo os Campi Natal e Mossoró.

A descrição dos resultados está organizada de acordo com os contextos passíveis de avaliação previstos no Projeto de Auto-avaliação da Universidade - institucional, acadêmico e administrativo - os quais, por sua vez, englobam as dez dimensões defi nidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).

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Parte 1 CONTEXTO INSTITUCIONAL

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Tratar desta dimensão é o mesmo que analisar a situação da Universidade Potiguar, relativamente à sua missão de formar cidadãos comprometidos com valores éticos, sociais, culturais e profi ssionais, contri-buindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Estado, da Região e do País.

Nesse sentido, as ações acadêmicas e administrativas são desenvolvidas sob o critério da qualidade formal e política1, com repercussões positivas na comunidade nos aspectos educacionais, culturais, polí-ticos e de saúde.

1 Potencialidades Algumas iniciativas têm tido força sufi ciente para expressar o potencial da Universidade Potiguar. Vejam-se, por exemplo, e principalmente:

os impactos das ações de extensão e ação comunitária, cujo desenvolvimento, além de benefi ciar a • comunidade interna e externa, propicia ao discente condições efetivas de vivência de valores éticos, sociais, culturais e profi ssionais;

1 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007. (Série documentos institucionais, v. 1).

DIMENSÃO I _______________

PROJETO INSTITUCIONAL

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a participação de discentes e docentes em atividades de pesquisa, iniciação científi ca, extensão e • ação comunitária, por meio da concessão de bolsas acadêmicas e implementação de fundos de apoio fi nanceiro, com recursos da própria Universidade;

a ampliação do número de vagas em cursos de graduação e de pós-graduação, abrindo-se canais de • acesso ou continuidade de estudos no ensino superior;

a aceitabilidade, por parte do mercado de trabalho, dos egressos UnP.•

Tal situação pode encontrar origem, tanto no fato de manter-se a missão como guia das decisões, até como atendimento a uma das recomendações do Auto-estudo 2006, quanto no envolvimento de docentes e discentes nas atividades que fortalecem a credibilidade da Instituição no cenário local e regional e, ainda, nos investimentos feitos na infra-estrutura física, tecnológica, material e de recursos humanos.

Em todo esse processo, há que se considerar o planejamento da Universidade, expresso, em ní-vel macro, no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), com desdobramentos no Plano Anual de Trabalho (PAT) e nos planos de metas setoriais e pla-nos estratégicos dos cursos cuja execução põe à mostra o perfi l da UnP.

2 Fragilidades Informações vindas da auto-avaliação institucional dão conta de que, mesmo seguindo uma rota de aperfeiçoamento contínuo, e a despeito de ser visível o avanço da Universidade em direção ao cumprimento da sua missão, ainda assim, há fragilidades a se tratar. É pouco o conhecimento do PPI, PDI e PAT por parte da comunidade acadêmica, conforme Relatório de Acompanhamento do Plano de Metas 20072 e Relatório Institucional do Seminário de Planejamento e Avaliação 2007, a despeito de estarem os três documentos constando da página eletrônica institucional.

Ao mesmo tempo, algumas das metas do PDI estão ainda por cumprir, a exemplo da oferta de cur-sos de graduação, como os bacharelados em Biomedicina e Engenharia de Produção, previstos para 2008, Campus Natal. Registre-se, no entanto, que dos oito programados, foram lançados dois, Ciências Sociais e Filosofi a, tendo sido insufi ciente a demanda para abertura de turmas.

2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Metas 2007 – Relatório de acompanhamento – Resumo anual. Natal, 2008.

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Também é de se notar o pouco acompanhamento ao Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD) e o desenvolvimento de ações de atualização previstas nesse plano, assim como a inexistência de ações de nivelamento na quase totalidade dos cursos de graduação, a frágil divulgação da produção científi ca institucionalizada ou, ainda, a insufi ciente visibilidade que têm as ações de responsabilidade social da UnP.

3 Avanços De pronto, sabe-se que a Universidade é uma Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pela qualidade dos serviços que presta. Essa é uma constatação que vem sendo reafi rmada ano a ano, e reiterada no Relatório do Seminário institucional de Planejamento e Avaliação 2007 (p. 15), que explicita:

A Universidade goza, atualmente, de uma imagem positiva institucional, tanto entre o público interno, quanto o externo; é identifi cada entre o conjunto das IES do Rio Grande do Norte (RN) pelos diferenciais de credibilidade, tradição, infra-estrutura, corpo docente qualifi cado e egressos no mercado de trabalho; avançou no modo de se planejar (e apresenta) uma gestão ágil, descentralizada (e que) utiliza modernos instrumentos de planejamento [...]

Esse perfi l institucional está associado, dentre outros fatores, ao cumprimento de metas contidas no PDI 2007/2016 e nos Planos Anuais de Trabalho (PAT), registrando-se, dentre outras:

a implantação do mestrado em Administração e continuidade do Mestrado em Odontologia;• a instalação do Campus Mossoró em prédio próprio;• a implementação dos planos estratégicos de cada um dos cursos de graduação;• atualização permanente do portal UnP;• efetivo acompanhamento dos planos de metas de cursos e de setores;• plena utilização do Calendário Acadêmico como instrumento de organização interna;• ampliação de parcerias e convênios;• consolidação da sistemática de distribuição da carga horária docente;• aplicação sistemática de instrumentos de acompanhamento e avaliação interna.•

Por tudo isso, é possível afi rmar: as iniciativas da UnP, em geral, têm resultado no cumprimento da sua missão.

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A responsabilidade social da Universidade Potiguar corresponde à efetiva execução de ações que impactem positivamente na qualidade de vida das pessoas. É uma perspectiva que abrange infl uências nas condições de vida da população, individual e coletivamente considerada; no meio ambiente, do ponto de vista da sua preservação, aí envolvido o patrimônio físico, cultural e genético; nos processos de escolarização e de educação das pessoas; no respeito à diversidade. Enfi m, é o mesmo que dar vida a empreendimentos que interfi ram na redução das desigualdades sociais, em direção à construção da cidadania3.

1 Ações principais As ações de responsabilidade social realizadas pela Universidade devem ser compreendidas a partir da sua natureza, como Instituição de Ensino Superior (IES). Assim sendo, os seus objetivos sociais são passíveis de realização a partir da efetivação de políticas relacionadas às suas áreas fi nalísticas: ensino, pesquisa e extensão.

Nesse sentido, podem ser postas em evidência as possibilidades de acesso e permanência de diferentes segmentos sociais no ensino superior, tanto por meio de iniciativas da própria Universidade, quanto me-diante participação em ações externas.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007. (Série documentos institucionais, v. 1).

DIMENSÃO II _________________

RESPONSABILIDADE SOCIAL

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No primeiro caso, situam-se: a) bolsas administrativas concedidas a alunos da Universidade, por sua mantenedora, a Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC); b) bolsas acadêmicas - extensão, ini-ciação científi ca e monitoria. A partir de 2008, a UnP adota o crédito pra valer universitário, programa de fi nanciamento estudantil que, embora exista em todo o Brasil, é oferecido no Rio Grande do Norte somente pela Universidade Potiguar.

Ao mesmo tempo, a adesão da UnP ao FIES e ao Programa Universidade para Todos (PROUNI), ambos destinados a alunos sem condições plenas de assumir fi nanceiramente a sua graduação, tem signifi -cado oportunidades efetivas para o acesso, permanência e conclusão de curso por inúmeros estudantes. Em linha histórica, observa-se uma tendência de crescimento semestre a semestre, de 2005.1 a abril de 2008.1:

FIES Alunos benefi ciados2005.1 1.0222005.2 1.7232006.1 1.4222006.2 2.1412007.1 1.7932007.2 2.7782008.1 2.467

Quadro 1 – Crescimento de benefi ciários por semestre com a adesão ao FIES

PROUNI Alunos benefi ciados2005 1942006 9132007 1.305

2008.1 1.656Quadro 2 – Crescimento de benefi ciários por semestre com a adesão ao PROUNI

Além disso, análise documental efetuada pela CPA/UnP indica, dentre as iniciativas de maior relevân-cia social, aquelas situadas no campo da extensão e da ação comunitária, com a implementação de programas

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e projetos institucionais e interinstitucionais, provocando impactos na melhoria das condições de saúde de segmentos de baixa renda, em processos de alfabetização de jovens e adultos, na preservação ambiental, na comunicação e na cultura.

Os dados, extraídos de Relatório anual4, são eloqüentes:

Público diretamente benefi ciado 57.822 entre crianças, adolescentes, adultos e idososPúblico indiretamente benefi ciado 232.785 entre crianças, adolescentes, adultos e idosos

Quadro 3 – Benefi ciados com programas e projetos institucionais e interinstitucionais. Fonte: Relatório anual das Atividades de Extensão e Ação Comunitária, 2008

Nesse processo, estão envolvidos todos os cursos de graduação em sua dinâmica curricular, estru-tura física, tecnológica e de recursos humanos, realizando, dentre outros, atendimentos especializados em laboratórios e Clínicas-escola da própria Universidade e em outras instituições governamentais e não gover-namentais com as quais são mantidos convênios e parcerias. Podem aqui ser referidos, a título de ilustração, os estágios e outras atividades curriculares de natureza prática como uma signifi cativa prestação de serviços à comunidade.

Quantitativamente, conforme dados da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (ProEx), os atendimentos totalizam, no período 2005/2007:

Clínicas-escola UnP, Natal: 299.621; •

Núcleo de Prática Jurídica, Natal e Mossoró: 77.676 clientes atendidos e 9.066 ações ajuizadas.•

Merecem ainda registro:

ações comunitárias das quais a UnP tem participado, como o Dia Global do Voluntariado Jovem, • Programa Prefeitura nos Bairros, Ação de Cidadania Feminina, dentre outros;

as possibilidades de acesso de jovens do ensino médio à informática e a atividades de orientação • profi ssional;

iniciativas de fortalecimento das condições de acessibilidade de portadores de defi ciências, no tocante • à infra-estrutura física, à capacitação de pessoal técnico e docente e à contratação de pessoas;

4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Relatório anual das Atividades de Extensão e Ação Comunitária 2007. Natal, jan/2008.

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disponibilização fi nanceira para atividades de pesquisa, como o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) • e o Fundo de Apoio à Extensão (FAEx).

Em geral, esses aspectos já estão contidos no Auto-estudo 2006, sendo possível visualizar uma linha ascendente de responsabilização social da Universidade, interna e externamente, em direção ao cum-primento da missão institucional.

Mesmo assim, é necessário, conforme Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação, edições 2007 e 2008, imprimir maior visibilidade às ações e aos seus resultados, como estratégia para se alcançar um maior número de pessoas, seja por meio de eventos integradores de cursos, focalizando determinada comu-nidade, seja intervindo junto a grupos comunitários, em várias fases do ano.

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A retomada de informações relacionadas a 2007 e 2008.1, pela CPA/UnP, constitui largo caminho para que se possam analisar os elementos peculiares à comunicação entre a Universidade e a comunidade interna e externa.

De início, chega com clareza o fato de que, a exemplo de 2006, 2007 e 2008.1 representam avanços signifi cativos nas estratégias de comunicação adotadas institucionalmente.

O fato de 2006 ser o ano comemorativo dos 25 anos de existência da Instituição motivou, conforme aponta o respectivo Auto-estudo, um conjunto de iniciativas que se revelaram expressivas em relação ao pú-blico externo, como a transmissão de colações de grau em canal de TV e a concessão de títulos honorífi cos a docentes e funcionários da Universidade, e a pessoas da comunidade externa.

O que fora enfatizado como fragilidade em 2006 – ênfase na divulgação das características de determina-dos cursos, em detrimento de outros, por exemplo – , se não plenamente superada, apresenta melhorias em 2007 e no primeiro semestre de 2008, com a realização de campanhas específi cas para cursos que assim o demandem.

Destacam-se, ainda, conforme dados fornecidos à CPA/UnP pela Superintendência de Marketing:

reedição do catálogo de cursos no período 2006 a 2008, ano a ano, com a disseminação de infor-• mações sobre cada graduação;

campanhas específi cas para divulgação: i) da pós-graduação; ii) de diferenciais institucionais; iii) de • diferenciais de cursos;

DIMENSÃO III _______________

COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

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divulgação de • folder por curso de graduação;

redimensionamento do Programa de Integração Universidade-Ensino Médio (PRIUEM) a partir • de 2008.1, agora com nova denominação - UnP Orienta - e com objetivos ampliados, tendo em vista o fortalecimento das ações de aproximação com o sistema educacional do Estado;

visitas da Reitoria à rede pública e privada de ensino médio de Natal e Mossoró, no âmbito do • UnP Orienta, visando divulgar a Universidade e melhorar os canais de comunicação entre as instituições.

Relativamente à pouca visibilidade de iniciativas de responsabilidade social, algumas medidas já se fi zeram presentes em 2007.2, com apoio dessa Superintendência à divulgação das iniciativas pensadas e materializadas.

Além disso, destacam-se:

consolidação do Jornal UnP em Foco, com constantes aperfeiçoamentos (novas matérias e colu-• nas), constituindo-se em apoio importante nas áreas mercadológica e acadêmica;

campanhas sistemáticas de processos seletivos, propiciando ao grande público informações sobre a • oferta acadêmica;

pesquisas de mercado, satisfação e imagem institucional, por meio de empresa terceirizada;•

lançamento da grife UnP em 2007 e, dos respectivos produtos, em 2008;•

reedição do Guia de Fontes Institucionais, de modo a ter-se, continuamente, pessoas disponi-• bilizadas para prestar informações junto ao público em geral, seja em eventos, seja em meios de comunicação;

lançamento dos “100 Diferenciais UnP”, em 2008;•

estruturação do setor de • endomarketing, também em 2008.

Coerentemente com sugestões apontadas no Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação Institucional 2007, já no segundo semestre desse mesmo ano alguns empreendimentos tiveram implemen-tação em função de melhorias relacionadas, por exemplo, à qualidade do atendimento prestado pela Call Center e pelas Centrais de Atendimento, aspecto que, se ressalte, apresentou melhorias, segundo dados da avaliação interna em 2008.1. Também deve ser indicada a contratação de funcionários com a função de ven-das de produtos e serviços e de endomarketing.

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Parte 2 CONTEXTO ACADÊMICO

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1 implementação das políticas para o ensino de graduação1.1 Potencialidades a) auto-avaliação institucional Na síntese dos resultados da avaliação efetivada pelo discente, quanto ao curso que freqüenta, ob-serva-se nos relatórios da CPA/UnP correspondentes a 2007 e 2008.1 a explicitação de um conjunto de potencialidades, dentre as quais:

aproximação do curso com o mercado de trabalho;•

excelentes instalações físicas oferecidas pela Universidade (salas de aula; laboratórios; biblioteca);•

elevada qualidade dos docentes, do ponto de vista da titulação e do seu comprometimento com a • Universidade e com a aprendizagem do aluno;

funcionamento do sistema de avaliação da aprendizagem;•

utilização de novas tecnologias de ensino.•

Os docentes, por sua vez, conforme dados de 2008.1, se mostram satisfeitos com o atendimento que recebem na biblioteca, call center e recepção do curso em que atuam, bem como com as instalações físicas

DIMENSÃO IV _______________

PERSPECTIVA CIENTÍFICA E

FORMADORA: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

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disponibilizadas pela Universidade. O mesmo ocorre em relação ao desempenho das diretorias de curso, relativamente às estratégias de atualização do projeto pedagógico, à promoção de reuniões periódicas, à di-vulgação de decisões emanadas dos conselhos dos cursos, dentre outros indicadores.

Do ponto de vista da organização didático-pedagógica, assinalem-se, de acordo com informações da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), os portais UnP nas áreas jurídica e da gestão, com variados recursos, dentre os quais: a) palestras e aulas especiais; b) arquivos MP3 (acesso a arquivos de instituições parceiras); c) Newsletters (permite elaborar boletins informativos e enviá-los aos usuários de acordo com as áreas de seu interesse; d) Posts (criação de sessões de conteúdos periódicos, como notícias, artigos, blogs e banco de arqui-vos); e) FAQ/Centro de Soluções de dúvidas; f ) modelos de peças processuais.

Além disso, docentes e discentes contam com o ambiente UnPVirtual, plataforma de e-learning dis-ponibilizada para todas as disciplinas da Universidade Potiguar através da Internet, facilitando a interação professor-aluno, professor-professor, aluno-aluno, por meio de ferramentas como: bate-papo, fóruns, enque-tes, atividades, notícias, correio, etc.

O desenvolvimento de materiais pedagógicos pela Universidade tem sido prática contínua como forma de apoio ao ensino presencial. Destaca-se a feitura de livros didáticos e guias para as disciplinas a distância ofertadas na Universidade. Em geral, os materiais incentivam a autonomia do aluno e, ao mesmo tempo, as ações colaborativas entre professor/aluno e aluno/aluno, além de instigar o espírito do pesquisador e o reconhecimento, pelo aluno, do seu papel como condutor da própria aprendizagem.

Externamente, os discentes chegam a escolas, empresas de prestação de serviços, indústrias, creches, escolas, hospitais, clínicas, unidades de saúde/sistema público de saúde, obras de construção civil. As cha-madas “salas de aula sem paredes”, como ecossistemas, constituem outros espaços para alunos de cursos que tratem de questões relacionadas ao meio ambiente.

Em geral, conforme os projetos pedagógicos dos cursos, as práticas são realizadas desde o início da graduação, em níveis de crescente complexidade, de modo que os alunos possam ir construindo elementos para a realização do estágio.

Os estágios são realizados mediante convênios e parcerias, tendo como locais instituições escolares e não escolares, empresas e organizações públicas e privadas de Natal, municípios da Grande Natal e Mossoró, ou na própria Universidade, em seus laboratórios, clínicas e outros espaços específi cos dos cursos. Os estágios podem estar associados à pesquisa e à iniciação científi ca, mas devem resultar em serviços prestados à comu-nidade, constituindo-se, assim, numa das formas de extensão/ação comunitária.

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b) avaliação externa O cenário positivo da graduação é reafi rmado quando das visitas in loco efetivadas, por exemplo, em 2006 e 2007, por comissões de especialistas designadas pelo Ministério da Educação (MEC).

Quando consideradas as avaliações realizadas em 2006, observam-se resultados positivos expressos nos relatórios relativos a cada curso, emitidos pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Tei-xeira (INEP).

CURSO ORG. DIDÁTICO-PEDAG CORPO DOCENTE INSTALAÇÕESServiço Social 4,0 3,0 3,0

Nutrição CB CB CBEducação Física CB CB CB

Quadro 4 – Resultados da avaliação/MEC dos bacharelados em Educação Física, Nutrição e Serviço Social, Campus Natal, 2006, para fi ns de reconhecimento

Fonte: MEC/INEP. Relatórios de Avaliação das Condições de Ensino dos cursos de Educação Física (06/out./2006), Nutri-ção (06/out/2006) e Serviço Social (02/dez/2006),

As comissões avaliadoras desses cursos indicam:

coerência interna entre os elementos constitutivos dos projetos pedagógicos e destes com o PPI e PDI; •

clara formulação, por parte da Universidade, das diretrizes para a sua graduação;•

regulamentação e controle das atividades complementares como componentes curriculares • da graduação;

estrutura existente para a realização de atendimento ambulatorial;•

colegiados dos cursos em efetivo funcionamento.•

Os quatro cursos avaliados no ano 2007 - Farmácia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Odontologia - igualmente apresentaram resultados satisfatórios nas três categorias avaliadas, recebendo conceito mínimo 3, conforme quadro a seguir.

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CursoDimensões

Organização didático- pedagógica

Corpo docente, discente, técnico-administrativo Instalações

Farmácia 4,0 3,0 3,0Fisioterapia 4,0 4,0 4,0Fonoaudiologia 5,0 4,0 5,0Odontologia 4,0 4,0 4,0

Quadro 5 – Resultados da avaliação externa/MEC dos cursos de graduação em Farmácia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Odontologia – Campus Natal, 2007 – renovação do reconhecimento

Fonte: MEC/INEP. Relatórios de Avaliação das Condições de Ensino dos cursos de Farmácia (dez/2007), Fisioterapia (jan/2008), Fonoaudiologia (fev/2008) e Odontologia (dez/2007),

Comparativamente às avaliações anteriores desses mesmos cursos, pelo Ministério da Educação, estão mantidos e ampliados os padrões de qualidade identifi cados por ocasião do reconhecimento, ocor-rido em 2001.

São apontados como potencialidades, entre outras:

comprometimento e envolvimento de cada um dos diretores com os respectivos cursos e, também, • dos professores e alunos;

pessoal técnico-administrativo capacitado e em número sufi ciente;•

qualidade do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP): organização; sistema de busca e de • acesso ao acervo; acesso a bases de dados da área da saúde;

ambientes específi cos adequados à posposta pedagógica dos cursos;•

implementação do Comitê de Ética em Pesquisa.•

No contexto da avaliação externa, agora sob o prisma da comunidade, e com uma visão ampliada que alcança também outros cursos da Universidade, existem fatos ilustrativos da qualidade da graduação/UnP:

os prêmios conferidos a alunos de graduação em:•

Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda, na XIV Exposição de Pesquisa »Experimental em Comunicação - Expocom, realizada em Santos/SP, na programação do Inter-

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com, evento internacional da área de Comunicação Social: 1º lugar na categoria outdoor; 2º lugar na categoria spot e em fi lme publicitário;

Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, no III Curtacom, Festival de Curtas Univer- »sitárias promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 2006, categoria documentário;

Psicologia, segundo lugar no Prêmio do Milênio, promovido pela Organização não governamen- »tal Natal Voluntários;

Ciências Biológicas, pela classifi cação no Concurso Universitário de Ensaios Amazônia Azul: o »mar que nos pertence;

Gastronomia, 1º lugar de um dos discentes e 3º lugar de docente no Festival Gastronômico de »Natal e I Festival do Camarão.

1.2 Fragilidades a) avaliação interna Embora mostrando características de qualidade, a graduação da Universidade Potiguar carece de aperfeiçoamentos, na medida da identifi cação de algumas fragilidades, algumas identifi cadas ainda em 2006, mas não superadas, como o desenvolvimento de atividades de nivelamento, outras motivadas pelo próprio avanço quanti-qualitativo institucional e, mais outras, identifi cadas por comissões de especialistas/MEC.

Na opinião dos alunos, expressa nas sínteses sobre os resultados da avaliação dos cursos em 2007.2, produzidas pela CPA/UnP, são assinalados, principalmente, no Campus Natal:

alguns professores com pouca experiência de mercado e no magistério superior;•

aplicação de várias provas continuadamente, sem intervalo de tempo entre uma e outra;•

condições insatisfatórias de uso de alguns equipamentos de laboratórios;•

necessidade de aperfeiçoar a organização do estágio supervisionado de cursos da Unidade Sal-• gado Filho;

poucas possibilidades de participação discente em atividades de pesquisa e extensão;•

relacionamento insatisfatório entre alguns diretores e alunos;•

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não utilização de resultados de pesquisa e extensão nas atividades de ensino;•

postura docente autoritária;•

pouca integração entre disciplinas de um mesmo curso, a exemplo de Engenharia Civil e Engenha-• ria de Computação;

pouco apoio institucional à participação em eventos externos. •

É de chamar a atenção o fato de que, dentre as principais difi culdades de aprendizagem apontadas pelos alunos da grande maioria dos cursos, em 2007, está a metodologia de ensino adotada pelo professor, via de regra classifi cada como tradicional. A isto, ainda na percepção dos estudantes, aliem-se difi culdades de docentes para se expressarem de forma clara, quando da explanação de conteúdos em sala de aula. Em 2008.1 estariam a persistir esses limites, acrescendo-se a inadequada utilização de recursos didático-tecnológicos.

O professor, por sua vez, ao avaliar o(s) curso(s) em que atua, de acordo com relatórios da CPA/UnP 2007, diz que: a) o número de alunos em sala de aula tem sido mais elevado que o desejável, o que difi culta o desenvolvimento das aulas; b) é insufi ciente o acervo bibliográfi co disponibilizado pela Univer-sidade para alguns cursos.

Além disso, são identifi cadas também pelos professores participantes da auto-avaliação institucional as seguintes e principais necessidades, quando observados os dados de 2007:

ampliar a carga horária docente, de modo a possibilitar ao aluno orientações individuais;•

atualizar continuamente os • softwares de apoio ao ensino;

melhorar a segurança externa das Unidades. •

No tocante a 2008.1, as melhorias dizem respeito, sobretudo, à aquisição ou atualização de novos equipamentos para salas de docentes de alguns cursos.

No Campus Mossoró, os discentes reclamam das poucas possibilidades de participação em ativida-des de pesquisa e de extensão, assim como da forma de tratamento que recebem por parte de alguns diretores, a exemplo do que ocorre no Campus Natal. Do ponto de vista da infra-estrutura, os limites dizem respeito, principalmente, ao insufi ciente acervo bibliográfi co para o curso de Direito.

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Os professores dizem haver um número excessivo de alunos em sala de aula; manifestam o seu descon-tentamento com a insufi ciência de recursos tecnológicos disponíveis no Campus para auxiliá-los no exercício das atividades didático-pedagógicas; reivindicam a adoção de estratégias que promovam a sua participação no projeto pedagógico de curso.

b) avaliação externa Quando considerados os relatórios/INEP da avaliação promovida pelo MEC, referentes à renovação do reconhecimento de Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Odontologia (únicos cursos submetidos à avaliação externa na Universidade, no ano 2007), observam-se alguns pontos críticos, com destaque para:

insufi ciência de estratégias institucionais de estímulo à pesquisa;•

pouco incentivo à titulação docente;•

insufi ciente apoio institucional à participação de alunos em eventos externos;•

regime de trabalho docente;•

insufi ciente número de exemplares na biblioteca para as disciplinas da área básica da saúde.•

1.3 Avanços As fragilidades verifi cadas, porém, não podem ser analisadas isoladamente, uma vez que existe, insti-tucionalmente, uma história de luta pela qualidade, com aperfeiçoamentos expressos de diversas formas.

O exame dos projetos pedagógicos de cursos de graduação, por exemplo, revela que as atividades complementares estão consolidadas como componente curricular de toda a graduação, o que favorece a fl exibilização dos processos formativos. Observa-se, a partir de 2006.1, a inserção de disciplinas que, por sua natureza, estão promovendo a integração entre cursos; o aperfeiçoamento das atividades de estágio obri-gatório, inclusive com regulamentação institucional, propiciando o contato do aluno com a comunidade e mercado de trabalho.

Na organização de alguns cursos, é possível identifi car a possibilidade de trajetórias acadêmicas dife-renciadas, a exemplo de Psicologia, com a estruturação de ênfases curriculares, ou de Farmácia, mediante a possibilidade que tem o estudante de se aprofundar em uma das áreas de estágio.

Gradualmente, são incorporadas inovações tecnológicas, pela utilização de ferramentas de educação a distância em cursos presenciais, e ofertadas em regime de dependência ou adaptação. Essa situação se alarga a

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partir de 2008.1, com a implementação de atividades de auto-estudo (à distância) em disciplinas dos bacha-relados em Administração e Direito, respeitada a legislação pertinente.

Análises dos projetos pedagógicos, referenciadas pelo Projeto Pedagógico Institucional, em particular no tocante aos aspectos metodológicos do ensino e da aprendizagem, permitem constatar que todos os cur-sos de graduação, simultaneamente aos estudos teóricos, desenvolvem atividades práticas que, tanto podem resultar da própria especifi cidade e dinâmica das disciplinas, quanto ter origem em atividades de pesquisa, iniciação científi ca, extensão e ação comunitária. As práticas são realizadas em cenários os mais variados: laboratórios, clínicas-escola e outros ambientes/UnP estruturados conforme o que tipifi ca cada curso e área.

Esse desenho da graduação, de acordo com Relatório da Pró-Reitoria Administrativa (ProAdm), está sendo possível na medida em que, crescentemente, investimentos são feitos:

na infra-estrutura física, material e de equipamentos, sendo ilustrativas: i) a construção de sede pró-a) pria para o Campus Mossoró, com a instalação de novos laboratórios e respectivos materiais, mobi-liários e equipamentos demandados pelos cursos de graduação, principalmente da área da saúde; ii) a ampliação do acervo do Sistema Integrado de Bibliotecas, passando o número de títulos de 33.011 em 2005, para 45.649 em 2008; na capacitação de pessoal, benefi ciando diretores dos cursos de graduação, assim como pessoal téc-b) nico-administrativo, mediante processos internos e participação em atividades externas;na titulação de docentes, asseguradas as condições de continuidade dos mestrados em Odontologia e c) em Administração, de vários cursos de especialização e início de funcionamento de outros novos.

Todas essas características são indicativas de que o funcionamento dos cursos de graduação tem ocorrido de forma a atender às expectativas dos alunos relativamente ao processo de formação empre-endido pela Universidade, tanto em Natal, quanto em Mossoró.

2 implementação das políticas para o ensino de pós-graduação Constitui sentido primeiro da pós-graduação da Universidade Potiguar a continuidade e aprofunda-mento de estudos como uma das estratégias de cumprimento da missão institucional, salientando-se a oferta de cursos nos níveis Lato Sensu e Stricto Sensu. Os primeiros marcam a história da UnP, sendo desenvolvidos desde o início da década de 1990. Progressivamente, são focalizados vários campos do conhecimento: saúde, meio ambiente, jurídico, da gestão e da educação, dentre outros. Os cursos Stricto Sensu estão limitados, até o presente, à oferta de dois mestrados: Odontologia e Administração. Destaquem-se, porém, o planejamento e as iniciativas atinentes à implementação do mestrado em Direito, cujo processo se encontra em tramitação na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

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Em visão prospectiva, conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional 2007/2016, deverão ser instalados outros mestrados nas áreas de saúde, educação e tecnologia, assim como cursos de doutorado em saúde coletiva, administração e direito.

2.1 Cursos Lato Sensu2.1.1 Potencialidades

A qualidade dos cursos de especialização constitui um dos diferenciais da Universidade. É o que se pode verifi car, seja pelo aumento do número de cursos e de alunos (quadro 6), seja pelos procedimentos metodológicos adotados, com ênfase em atividades práticas que propiciam ao estudante vivenciar fazeres próprios de realidades de trabalho, objeto central de cada curso. Evidencia-se, ainda, o atendimento a deman-das identifi cadas junto à comunidade interna e externa, por meio de convênios com entidades de natureza diversa, tanto em Natal e Mossoró, quanto em outras cidades do Nordeste brasileiro, como João Pessoa/PB e Jaboatão dos Guararapes/PE.

Análises de resultados da auto-avaliação institucional, relativas a esse nível da pós-graduação, expressam pontos de destaque apontados pelos alunos, sendo exemplifi cativos o domínio dos conteúdos das disciplinas/módulos, pelos professores, assim como a cordialidade do atendimento prestado pelo pessoal de apoio.

Quantitativamente, visualiza-se um crescimento do número de alunos, conforme dados da Gerência de Pós-Graduação Lato Sensu. Se, em dezembro de 2005, o total de alunos matriculados em cursos de espe-cialização era de 2.057, este número amplia-se para 2.318 estudantes no fi nal do ano 2007. Em 31 de maio de 2008, o quantitativo de alunos atinge 2.717 discentes (quadro 3).

AnoNúmero alunos

TotalCursos sem convênio Cursos com convênio

2005 1.215 842 2.0572006 1.446 2.423 3.8692007 1.681 637 2.3182008 1.939 778 2.717Total 6.281 4.680 10.961

Quadro 6 – Número de alunos na pós-graduação Lato Sensu - 2005/2008Fonte. UnP. ProPeP. Gerência de Pós-Graduação Lato Sensu. Natal, junho/2008.

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Também chama atenção o fato de existir uma ampliação e diversifi cação constantes da oferta de cur-sos, durante cada ano letivo, em atendimento às necessidades:

2005 – 18 cursos iniciados;•

2006 – 26 cursos iniciados;•

2007 – 31 cursos iniciados;•

2008 (até dia 10/05) – 20 cursos iniciados.•

Os campos do conhecimento trabalhados pelos cursos variam, focalizando-se a oferta, atualmente, no jurídico, gestão, educação, engenharia e saúde.

2.1.2 Fragilidades

Ao lado das potencialidades visíveis no referente aos cursos de especialização, pode ser notada a insa-tisfação dos estudantes diante de:

demora na entrega dos resultados da avaliação da aprendizagem, pelos docentes;•

demora na entrega do material didático, o que poderia ser corrigido por meio do UnP Virtual, • sendo também criticada a qualidade desse material sob os critérios da estética e tipo de cópia;

acervo bibliográfi co insufi ciente, em particular para o curso de Psicopedagogia;•

pouca agilidade nas respostas, por parte do pessoal técnico de apoio, a situações-problema de or-• dem acadêmica e fi nanceira.

A opinião discente revela a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos aplicados, sobretudo no que tange ao número de questões, considerado elevado, evidenciando-se também a inadequação, tanto do período de aplicação das avaliações às condições de funcionamento da pós-graduação Lato Sensu, quanto do instrumento utilizado para avaliar o desempenho de docentes orientadores de trabalho de fi nal de curso.

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2.1.3 Aperfeiçoamentos ou avanços

A despeito das eventuais fragilidades, a pós-graduação Lato Sensu representa, efetivamente, uma das forças da Universidade, o que se exprime por meio de, principalmente:

normatização das regras de funcionamento;•

implantação de um sistema de informatização específi co;•

expansão de parcerias externas, abrangendo outros estados nordestinos (Maranhão e • Pernambuco).

Tais informações apontam para o fato de que, mesmo quando algumas situações estejam a reque-rer aperfeiçoamentos, a pós-graduação Lato Sensu se apresenta plenamente consolidada institucional-mente, representando uma das formas de materialização dos objetivos e missão institucionais.

2.2 Cursos Stricto Sensu A pós-graduação UnP, no nível Stricto Sensu, encontra-se em fase de construção, com o funciona-mento de: a) um doutorado, primeira turma do programa Sociedade Democrática, Estado e Direito, ofer-tado em convênio com a Universidade del Pais Vasco, no Brasil, e 31 docentes participantes; b) mestrados em Odontologia e em Administração, iniciados sob recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (CAPES).

Implantados nos períodos letivos 2004.2 e 2006.2, respectivamente, os dois cursos encontram-se em regular funcionamento, conforme as especifi cações a seguir.

2.2.1 Mestrado em Odontologia

De acordo com relatório da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (ProPeP)5, o Curso de Odon-tologia já apresenta 33 egressos, registrando-se, no primeiro semestre de 2008, uma matrícula de 24 alunos.

Observa-se, conforme o citado relatório, a seguinte evolução:

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Relatório sintético-analítico do funcionamen-to do Programa de Pós-graduação em Odontologia, nível Stricto Sensu. Natal, maio/2008.

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Quantitativos de discentes por período letivo2004.2 2005.2 2006.2 2007.2 2008.1 total

17 16 07 17 24 81Quadro 7 - Mestrado em Odontologia – número de alunos 2004.2 a 2008.1

Fonte: UnP. ProPeP. Natal, maio/2008.

Os docentes do Curso são doutores, com expressiva produção intelectual. Os alunos têm apresen-tado trabalhos em eventos, e o número de dissertações, hoje, totaliza 33. Da primeira turma resultaram, em 2006.2, 17 (dezessete) dissertações, o que signifi ca 100% de conclusão.

a) Fragilidades Conforme o mesmo relatório emitido pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, sobre o mes-trado em Odontologia, encontram-se explicitadas fragilidades como as que se seguem:

parte dos trabalhos de fi nal de curso ainda apresenta alcance social reduzido, do ponto de vista da • identifi cação de estratégias de intervenção no campo da melhoria da saúde da população local;

a infra-estrutura física para orientações docentes aos alunos apresenta-se limitada • quantitativamente;

o processo de aquisição de livros e periódicos mostra-se passível de aperfeiçoamentos.•

b) Potencialidades Ainda com base em relatório sintético apresentado pela ProPeP, é possível identifi car-se que:

o mestrado em Odontologia UnP é o primeiro recomendado pela CAPES para funcionar em uma • universidade privada do Nordeste brasileiro;

há uma postura participativa e pró-ativa por parte dos profi ssionais que integram o programa de • pós-graduação;

existem amplas possibilidades de desenvolvimento de projetos interdisciplinares, considerando a • constituição do quadro de professores e a continuidade de linhas de pesquisa iniciadas;

a heterogeneidade do grupo de alunos e docentes propicia uma maior diversidade de publicações;•

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são inúmeras as possibilidades de convênio com instituições, tanto em nível nacional, quanto • internacional;

há integração do corpo discente de graduação e pós-graduação na execução e apresentação de temas • correlatos aos trabalhos de iniciação científi ca e dissertações em eventos científi cos;

professores do mestrado participam efetivamente dos cursos • Lato Sensu, o que contribui para a sustentabilidade do mestrado.

2.2.2 Mestrado em Administração

A percepção sobre o desenvolvimento do mestrado em Administração é delineada a partir de dados apresentados pela ProPeP, em relatório próprio6. Segundo esse documento, o curso registra um total de 44 matrículas, sendo 25 em 2006 e 19 em 2007.

Número de alunos2006 2007 Total

25 19 44Quadro 8 - Mestrado em Administração – Número de alunos 2006/2007

Fonte: UnP. ProPeP. Natal, maio/2008.

As potencialidades, no geral, são comuns às observadas para o Curso de Odontologia, a exemplo da heterogeneidade no perfi l do grupo de docentes, o que possibilita uma maior diversidade das publicações e a via-bilização das linhas de pesquisa do curso; da possibilidade de celebrar convênio com instituições, tanto em nível nacional, quanto internacional; posição da UnP no mercado como única Universidade particular do RN.

Com previsão de conclusão da primeira turma neste ano de 2008, o Curso vem apresentando fragi-lidades, dentre as quais:

reduzido número de docentes em administração e em áreas afi ns, repercutindo na formação de um • grupo de pesquisadores mais permanente;

6 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Relatório sintético-analítico. Mestrado em Administração 2006-2008. Natal, maio/2008.

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infra-estrutura limitada para que os docentes desenvolvam suas atividades de pesquisa, produção • científi ca e orientação aos mestrandos;

lentidão no processo de aquisição de livros e periódicos.•

Visão prospectiva As informações explicitadas sobre a pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu, sobretudo considerando a credibilidade dos cursos de especialização, e a implantação, com sucesso, de dois cursos de mestrado, si-nalizam a tendência da Universidade para assegurar a continuidade desses cursos, ampliando-os e diversifi -cando-os, e para alargar a oferta com a inclusão de doutorados, de acordo com metas estabelecidas no PDI 2007/2016.

Nesse sentido, e uma vez constatada a confi ança que tem a sociedade na UnP, é plausível estabelecer-se o entendimento de que o conjunto da pós-graduação apresenta elementos sufi cientes para fi rmar-se, crescentemente, no cenário local e regional.

3 implementação das políticas de pesquisaAo colocar em foco as atividades de pesquisa, a Comissão Própria de Avaliação parte do entendimento de que, constituindo-se a UnP como Universidade somente em dezembro de 1996, ainda é curto o espaço de tempo para que possa a Instituição apresentar uma produção científi ca quantitativa e qualitativamente subs-tancial. Nesse contexto é que devem ser compreendidas as iniciativas institucionais no campo da pesquisa, no que se refere às potencialidades e fragilidades.

3.1 Potencialidades Observa-se, de acordo com estudos do texto Evolução da Política de Pesquisa no período de 2003 a 20087, o esforço institucional para organizar a estrutura de pesquisa, seja pela constituição de núcleos, grupos e linhas, orientadores das ações no âmbito da Universidade, seja pela consolidação do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP), da Gratifi cação de Incentivo à Pesquisa (GIP) e do Programa de Iniciação Científi ca

7 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Evolução da política de pesquisa no período 2003 a 2008. Natal, jan./2008.

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(ProBIC). Nesse caminho, estão também as normas regulamentadoras, formuladas no âmbito do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE), aprovando-se, ano a ano, pesquisas selecionadas pelo Comitê de Pesquisa (ComPesq) e/ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEPE) - estes também ilustrativos do processo de organização da Universidade na área da pesquisa. Ainda merece destaque a publicação do texto Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão8, visando estimular e integrar essas áreas no contexto da Universidade.

Ao mesmo tempo, pode ser verifi cado um conjunto de procedimentos já viabilizados, gradativa e continuamente aperfeiçoados. São editais de chamada de projetos, lançados semestre a semestre, com a ex-plicitação dos respectivos critérios de aprovação; elaboração dos regimentos dos Comitês de Pesquisa (Com-Pesq) e de Ética em Pesquisa (CEPE), e atualização do regulamento do ProBIC, os dois últimos em 2007.

O apoio organizacional e fi nanceiro (FAP, GIP e ProBIC) tem propiciado a execução de projetos de pesquisa, cujo quantitativo tem apresentado variações muito tênues, conforme gráfi cos que se seguem, observando-se um aumento de 59 projetos, em 2006, para 61 em 2008.1:

Gráfi co 1 – Distribuição dos projetos de pesquisa apoiados pelo FAP, no período de 2006 a 2008Fonte: Apoio Organizacional e Financeiro (FAP, GIP e ProBIC) - UnP/ProPep. Natal, abr./2008

8 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal, Edunp, 2007.

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Já o número de docentes benefi ciados com Gratifi cação de Incentivo à Pesquisa segue uma ordem as-cendente: de 59 professores, em 2006, passa para 70 em 2007, alcançando 97 no primeiro semestre de 2008:

Gráfi co 2 – Distribuição do número de professores pesquisadores com gratifi cação de incentivos a pesquisa – GIP no perí-odo de 2006 a 2008

Fonte: UnP/ProPep. Natal, abr./2008

Do ponto de vista da divulgação, junto à comunidade acadêmica e aos segmentos externos, dos resultados dos trabalhos científi cos produzidos pela UnP ou em parceria, destaca-se a realização anual do congresso científi co e mostra de extensão, da própria Universidade. Os anais, organizados sistematicamente em versão impressa e eletrônica, contendo os resumos de todos os trabalhos apresentados, possibilitam a disseminação da produção intelectual docente e discente, constituindo-se também em fontes de pesquisa. O gráfi co 03 ilustra o crescente envolvimento de atores internos e externos no evento, o que pode signifi car a tendência à consolidação da cultura científi ca na Instituição.

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Gráfi co 3 – Trabalhos apresentados no Congresso Científi co da UnP, no período 2006-2007Fonte: UnP/ProPep. Natal, abr./2008

Ainda como avanço institucional, no campo da divulgação de resultados de estudos, registram-se:

a catalogação dos trabalhos de conclusão de curso (TCC), semestralmente, e a sua disponibilização • no site institucional, o que tem permitido verifi car a diversifi cação de temas estudados, sua articu-lação com as linhas de pesquisa e de extensão e sua relevância na formação do aluno;

a veiculação da revista PSI, do Curso de Psicologia, em meio eletrônico;•

a veiculação das Revistas UnP Jurídica e Verbus, sob a responsabilidade do bacharelado em • Direito;

a produção de artigos resultantes da execução de projetos de pesquisa da graduação e da pós-• graduação;

a estruturação da Editora da Universidade, a Edunp, registrando-se várias publicações de natureza • normativa e orientadora (resoluções, manuais, regulamentos, planos, programas, projetos), organi-zadas em coleções, destacando-se, ainda, o lançamento de títulos de livros resultantes de pesquisas, estudos e experiências de docentes9.

9 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Catálogo de publicações da Universidade Potiguar. Natal: Edunp, 2007.

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3.2 Fragilidades Ao lado das iniciativas institucionais para o fortalecimento da pesquisa, existem ainda aspectos a aperfeiçoar em função de se ter consolidada, na Universidade, essa área fi nalística. Conforme a Avaliação de Cursos e Serviços pelo aluno 2007.1 - Síntese dos Resultados10, identifi cam-se críticas dos alunos em relação às poucas oportunidades propiciadas pela Universidade para o seu envolvimento em pesquisas, sendo tam-bém insufi ciente o tratamento dado pelos docentes a resultados de pesquisa e iniciação científi ca em situações de ensino-aprendizagem.

Ao mesmo tempo, o Relatório do Seminário Institucional de Planejamento e Avaliação 2007 revela que ainda são frágeis os mecanismos de divulgação, tanto dos resultados de projetos de pesquisa, quanto da produção intelectual institucionalizada. O congresso científi co, mesmo consolidado, é um canal importante nesse processo, mas não deve ser exclusivo, na medida do funcionamento da Editora da Universidade (EdUNP) e em que, efetivamente, é possível a utilização de outros meios de disseminação, como o eletrônico.

Depois, é como se o processo de pesquisa, institucionalmente, estivesse circunscrito a, apenas, proje-tos, quando seria salutar, por exemplo, produzir e publicar textos sobre experiências metodológicas e práticas desenvolvidas pelos alunos. Os próprios trabalhos de conclusão de curso e os resultados dos trabalhos em clí-nicas e laboratórios poderiam ser divulgados por área, sobretudo os melhores avaliados quando da sua defesa.

Há que se considerar ainda o fato de que, quando analisados projetos pedagógicos de cursos, versão 2006 - Educação Física, Nutrição e Serviço Social – e a versão 2007 de Farmácia, Fonoaudiologia e Fisio-terapia, anos em que foram avaliados externamente, nota-se ser pouco o arsenal de pesquisas e/ou estudos realizados por esses bacharelados.

3.3 A percepção de avaliadores externos Consideradas as análises efetuadas por comissões de especialistas, quando da avaliação para fi ns de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de cursos de graduação pelo MEC, há registros de que, em geral, é baixa a produção científi ca dos docentes dos cursos avaliados em 2006 (Educação Física, Nutrição e Serviço Social) e em 2007 (Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia). A exceção, no ano 2007, fi ca por conta

10 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Avaliação de cursos e serviços pelo aluno – 2007.1. Natal, jul./2007.

________________ Sinopse da Avaliação 2007.2. Natal, mar/2008.

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de Odontologia, cujos docentes, historicamente, têm se envolvido mais nas pesquisas e apresentado uma expressiva produção.

Esta situação pode estar associada ao fato de que é recente a política institucional de estímulo à pes-quisa, ao mesmo tempo em que ainda são insufi cientes os mecanismos de motivação adotados pela Univer-sidade para que seus professores participem de eventos científi cos externos.

3.4 Aperfeiçoamentos A seqüência de ações no campo da pesquisa tem ocorrido de forma a constituir-se, gradativamente, uma base mais ampla de condições que viabilizem a consolidação das atividades de investigação científi ca.

Nesse sentido, de acordo com a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, podem ser indicadas as iniciativas a saber:

reedição do regulamento do Programa de Bolsas de Iniciação Científi ca (ProBIC);•

elaboração do Regimento do Comitê de Pesquisa;•

divulgação, no site UnP: i) do documento Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade En-• sino, Pesquisa, Extensão; ii) dos anais correspondentes às três últimas edições do congresso cientí-fi co/mostra de extensão, da Universidade;

organização do seminário da rede de pesquisa Ingovernabilidade Metropolitana, liderada pela Uni-• versidade Potiguar, com a participação de instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, dentre outras;

edição da revista da pós-graduação em direito • Júris Rationis, desde 2005, pela Editora da UnP.

Para o primeiro período letivo 2008, outras ações já empreendidas merecem destaque:

inserção do 1º congresso científi co/mostra de extensão UnP, do Campus Mossoró, no calendário • acadêmico 2008;

orientações a docentes sobre o funcionamento do Conselho de Ética em Pesquisa, por meio da • realização de ofi cinas;

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elaboração e divulgação do texto Políticas, Diretrizes e Produção Intelectual da UnP;•

redefi nição dos critérios de seleção, pontuação e classifi cação de projetos de pesquisa com fi nancia-• mento pelo FAP/UnP e sua divulgação.

Essas informações são indicativas de que, efetiva e gradualmente, a pesquisa UnP vem adquirindo forma cada vez mais consistente, com claras sinalizações de que, a médio prazo, terá alcançado novos patamares que expressem a sua consolidação.

4 Implementação das políticas de extensão4.1 Potencialidades Por sua natureza, a extensão e a ação comunitária constituem uma das mais expressivas manifestações da responsabilidade social da Universidade Potiguar. Suas iniciativas devem encontrar origem, segundo o PPI, nas demandas da comunidade, desenvolvendo-se um movimento de interação em que tais demandas são tratadas institucionalmente, de forma a retornar à comunidade sob diversas formas: produção e disseminação de conhecimentos científi cos e de tecnologias e prestação de serviços que possam impactar positivamente na qualidade de vida das pessoas.

Politicamente, portanto, a extensão e a ação comunitária devem estar focadas na construção da cida-dania, numa articulação com o ensino e a pesquisa.

Mas, em que medida os empreendimentos UnP têm materializado essa perspectiva e interferido na comunidade de forma positiva?

A auto-avaliação institucional 2007 revela, a partir de análises do relatório da Pró-Reitoria de Ex-tensão e Ação Comunitária (ProEX)11, efeitos sociais expressivos em Natal, principalmente, e em Mossoró, alargando-se também o campo das iniciativas da UnP para cidades interioranas do Rio Grande do Norte, conforme ilustração a seguir.

11 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Relatório anual das Atividades de Exten-são e Ação Comunitária 2007. Natal, jan./2008.

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Figura 1 – Área de atuação UnP – Extensão e Ação ComunitáriaFonte: Relatório Anual das Atividades de Extensão e Ação Comunitária, 2008.

Essa abrangência, gerada pela execução de 12 (doze) programas e 58 (cinqüenta e oito) projetos ins-titucionais, se deve, internamente, ao crescente aperfeiçoamento das instalações físicas, materiais e de equi-pamentos, à concessão de bolsas de extensão e à participação de docentes e discentes, com apoio do pessoal técnico-administrativo. Externamente, a parcerias e convênios fi rmados com os mais diversos segmentos da comunidade: organizações públicas e privadas, incluídas secretarias estaduais e municipais, instituições de en-sino (superior e de educação básica), empresas comerciais, hospitais, escritórios jurídicos, prefeituras, dentre outros, totalizando, até dezembro de 2007, 267 instituições, dentre as quais, 187 direcionadas à realização de estágios curriculares.

Executados em situações diferenciadas de ensino e aprendizagem por docentes e discentes (estágios, eventos, cursos, ações comunitárias...), os empreendimentos estão articulados a 4 (quatro) áreas temáticas - comunicação, educação e cultura; saúde e meio ambiente; tecnologia; trabalho, empreendedorismo, justiça e direitos humanos - e têm materialização por meio de programas, projetos e prestação de serviços.

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ÁREA 1 – COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E CULTURA

A infl uência da Universidade junto à comunidade, relativamente à comunicação, à educação e à cultura, está expressa, sobretudo, pelo desenvolvimento de cinco programas e pela prestação de serviços, segundo análise documental de relatório da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária12:

Programas »

1º) Cais da Leitura, cuja execução, sob a responsabilidade dos cursos de Pedagogia e Letras, fez a Uni-versidade Potiguar chegar a escolas de Natal, Parnamirim e Extremoz (atividades de assessoramento técnico-pedagógico; estruturação de laboratório de matemática; ofi cinas sobre novas metodologias em matemática);

2º) Cultura e Arte na UnP, cujo desenvolvimento, focalizando temas voltados para a integração das artes em suas mais variadas expressões, e para a comunicação, viabilizou a revelação e/ou consolidação de talentos universitários e a divulgação de danças, músicas, produção artístico-cultural, dentre outros;

3º) Educação e Cidadania que, conforme o próprio título, evidencia ações que repercutem na cons-trução ou consolidação das condições plenas de usufruto dos direitos de cidadania. Vale assinalar a capacita-ção de 285 alfabetizadores, os quais, por sua vez, propiciarão a jovens e adultos condições de aprendizagem da leitura e da escrita, reduzindo, assim, os índices de analfabetismo no Estado;

4º) UnP Esporte, abrangendo as três dimensões do esporte - educacional, participativa e de rendi-mento - culminou, no ano 2007, em:

213 medalhas de ouro 124 medalhas de prata 79 medalhas de bronze

Externamente, importa destacar o projeto Vamos tirar as Crianças da Rua Correndo: atletismo nelas, focalizando a inclusão de jovens em situação de risco social.

5º) Universidade Aberta para a Terceira Idade (UnATI), com características de educação perma-nente, defende a conquista da maturidade com cidadania, propiciando aos participantes o desenvolvimento

12 Ibid.

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de habilidades artísticas, culturais e intelectuais, por meio das quais possam estabelecer relações com novas pessoas e novos ambientes, e construir novas aprendizagens, o que pode infl uenciar positivamente na sua integração à família, à sociedade e ao redimensionamento da própria vida.

Além disso, relativamente à área comunicação, educação e cultura, referência deve ser feita à Escola Municipal 4º Centenário, com funcionamento assegurado em instalações da própria Universidade e acom-panhamento efetivado por cursos de graduação.

Prestação de serviços »

Distingue-se como importante socialmente a prestação de serviços por cursos de graduação:

Comunicação Social, habilitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda, a partir do desenvol-• vimento de projetos para empresas, entidades e sociedade em geral; do funcionamento da Agência Potiguar de Comunicação (APC); do funcionamento do laboratório de voz (atendimento interno);

Direito, • Campi Natal e Mossoró, com atendimento a segmentos de baixa renda via Núcleo de Prá-tica Jurídica (NPJ), benefi ciando 6.056 clientes em 2007, e 1.341 ações ajuizadas;

Letras, licenciatura, pelo atendimento a necessidades da Secretaria de Educação do Estado do RN • e participação no Concurso Redação, parceria com a Natal Voluntários.

ÁREA 2 – SAÚDE E MEIO AMBIENTE

Melhoria das condições de saúde »

A compreensão do signifi cado das ações levadas a efeito pela Universidade Potiguar, em relação à saúde e ao meio ambiente, requer que se assinale, inicialmente, a consolidação do Pólo de Ensino em Saúde/UnP, o que inclui a continuidade do Núcleo de Estudos Permanentes em Saúde (NEPS) e da dinamização do Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC), localizado em Parnamirim/RN. O Pólo, porquanto agrega um conjunto de clínicas-escola e laboratórios equipados com tecnologias de ponta que possibilitam a prestação de serviços diversifi cados à comunidade, sejam fonoaudiológicos, odontológicos e fi sioterápicos, seja no campo da psicologia e de exames laboratoriais e toxicológicos, constitui um dos mais importantes requisitos à efetivação da responsabilidade social da Universidade. Já o NEPS pode ser entendido como órgão aglutinador das ações de ensino, pesquisa e extensão dos cursos da área de ciências biológicas e da

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saúde, que integram o Pólo, de forma a possibilitar a integração ensino-serviços. Com o NIPEC, é possível congregar atividades de estágio obrigatório na saúde, principalmente, e a realização de ações comunitárias.

Com esse aparato, a que se acresce a participação de alunos, docentes e técnico-administrativos, e do Setor de Serviço Social da própria Universidade, realizaram-se ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde, com oferta de serviços e execução de programas e projetos.

Programas e projetos »

Além da atuação institucional, via Clínicas-escola e laboratórios, destacam-se dois programas centra-dos na saúde da população, também em linha de afi nidade com as políticas e diretrizes do SUS:

1º) Saúde coletiva e qualidade de vida, benefi ciando pessoas de diferentes faixas etárias, seja no sentido da prevenção, seja no sentido da promoção e recuperação da saúde (idosos, pessoas obesas, diabéticas e hipertensas, funcionários da Universidade Potiguar, gestantes, crianças);

2°) Programa Serviço de Atenção Integral à Saúde (SAIS), que incide no atendimento a homens, mulheres, adolescentes, promovendo, dentre outras, ações de prevenção contra o câncer e de capacitação de professores do ensino fundamental na área fonoaudiológica.

Sobre a preservação ambiental »

Na perspectiva da preservação ambiental, são viabilizados dois programas: Meio Ambiente e De-senvolvimento Sustentável (PROMAM) e outro focalizado no desenvolvimento sustentável de Pitangui (PRODESPI).

O PROMAM alcança escolas de Natal, Ceará-Mirim, Monte Alegre e Parnamirim, assim como a clientela da Universidade Aberta para a Terceira Idade (UnATI). Registrem-se também atividades de educa-ção ambiental promovidas em conjunto com a Fundação para o Desenvolvimento da Terra Potiguar (FUN-DEP) e Instituto de Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA).

O Programa Desenvolvimento Sustentável de Pitangui (PRODESPI) tem como foco principal o Centro de Educação Profi ssional e Ambiental Escola das Dunas, abrangendo duas ações de grande relevância social: a oferta do ensino médio para jovens da comunidade de Pitangui, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Rio Grande do Norte (SEEC/RN) e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental abertas ao público.

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Ao lado dessas iniciativas, está o Programa Universidade Cidadã, que também trata da educação ambiental e preservação do meio ambiente, destacando-se parcerias com o Projeto Nacional Coletivos Edu-cadores e com organizações governamentais e não governamentais, infl uenciando a comunidade ribeirinha da Bacia do Apodi/RN.

Prestação de serviços em saúde »

A prestação de serviços de saúde à comunidade interna e a segmentos extra-muros ocorre mediante, principalmente, a realização de estágios supervisionados e execução de programas e projetos que requeiram a utilização de ambientes, equipamentos e materiais específi cos existentes nas clínicas-escola e laboratórios da própria Universidade.

Dados fornecidos pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária expressam a relevância da atu-ação da Universidade nas condições de saúde das pessoas. Considerando a quantidade total de atendimentos (demanda espontânea e convênio SUS), observa-se que, de 2005 para 2006 houve um aumento de 86.593 para 111.360 atendimentos (variação percentual de 28,6%) e, embora o número de atendimentos tenha caído um pouco de 2006 para 2007, é nesse biênio que se observa uma relativa estabilidade.

CLÍNICAS2005 2006 2007

UnP SUS UnP SUS UnP SUSENFERMAGEM 0 0 0 0 40 0FARMÁCIA – Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas – LACT

56.183 1.153 71.225 2.511 52.420 14.520

FISIOTERAPIA 3.215 4.107 8.435 8.912 10.637 8.857FONOAUDIOLOGIA 3.456 0 3.518 0 1.084 0ODONTOLOGIA 15.958 0 10.334 0 9.274 0PSICOLOGIA 1.009 0 4.015 0 2.242 0TERAPIA OCUPACIONAL 1.512 0 2.410 0 2.594 0TOTAL DE ATENDIMENTOS 81.333 5.260 99.937 11.423 78.291 23.377

Quadro 9 – Quantitativo de atendimentos efetivados nas Clínicas-escola e no Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas – Campus Natal, 2005 – 2007

Fonte: UnP. ProEx. Natal, 28/fev/2008

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Gráfi co 4 – Quantidade de atendimentos efetivados nas Clínicas-escola e no Laboratório de Análises Clínicas e Toxicológicas - Campus Natal, 2007.

Fonte: UnP/ProEx.Natal, fev./2008

ÁREA 3 – TECNOLOGIA

Nessa área, as atividades de extensão e ação são viabilizadas por meio do Programa de Tecnologia e Habitação, que tem priorizado inovações tecnológicas no campo da arquitetura, com objetivos voltados para a melhoria das condições de moradia de grupos sociais de baixa renda (projetos de arquitetura, projetos de reforma de residência, consultas técnicas, regularização fundiária, esta em parceria com o Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CREA) e Prefeitura de Natal).

No âmbito desse programa, situa-se o Núcleo de Arquitetura e Urbanismo (NAU), dinamizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo e participação de Engenharia Civil.,

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ÁREA 4 – TRABALHO, EMPREENDEDORISMO, JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS

Programa Trabalho e Inclusão Social »

As repercussões desse programa encontram forma concreta na inserção de pessoas portadoras de defi ciência no mercado de trabalho, assim como o acesso de jovens do ensino médio da rede pública e de funcionários da UnP à informática, com cursos de capacitação, por meio do projeto Informática Cidadã.

Destaquem-se ações de aproximação da Universidade com o sistema educacional do RN, nível mé-dio, através do Programa de Integração Universidade-Ensino Médio (PRIUEM)13, hoje UnP Orienta, e envolvimento de escolas parceiras em atividades comunitárias.

Importante também é o atendimento a uma das necessidades indicadas na auto-avaliação institu-cional 2006: a efetiva implementação do Centro de Desenvolvimento de Carreira (CDC), agora com nova denominação “Núcleo de Estágios”.

Programa Universidade Cidadã »

Além de conter ações de educação ambiental, o Programa Universidade Cidadã promove discussões e orienta vários segmentos da população com vistas à inclusão de comunidades submetidas à situação de vulnerabilidade social.

4.2 Limites Embora não tenha sido efetivada uma avaliação interna centrada nas iniciativas de extensão e ação comunitária junto à comunidade acadêmica, ainda assim, é possível sinalizar algumas fragilidades. Análises de projetos pedagógicos de cursos, assim como do próprio Relatório anual da ProEx e, também, dos Relató-rios dos Seminários de Planejamento e Avaliação Institucional, edições 2007 e 2008, sinalizam ou permitem a formulação das seguintes inferências:

tanto as atividades realizadas, quanto seus resultados estão a requerer maior visibilidade no âmbito a) da comunidade interna e externa;

13 Programa redimensionado a partir de 2008.1, adotando-se nova designação - UnP Orienta - e estratégias de maior alcance junto ao alunado do ensino médio.

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apresentam-se ainda incipientes as iniciativas do Campus Mossoró; b)

no âmbito dos cursos superiores de tecnologia, tanto em Natal, quanto no Campus Mossoró, as ati-c) vidades de extensão também se mostram ainda limitadas;

Tais limites, porém, são absolutamente superáveis e se mostram tênues, quando considerado o vo-lume de ações e impactos produzidos pela extensão e ação comunitária/UnP, tornando possível a afi rmação de que a Universidade Potiguar vem implementando, efetivamente, as suas políticas para a extensão e a ação comunitária em 2007, com continuidade em 2008.1.

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Parte 3CONTEXTO ADMINISTRATIVO

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1 Corpo Docente As políticas relacionadas ao corpo docente encontram referências principais no Plano de Carreira Docente (PCD) e no Plano Institucional de Capacitação Docente (PICD).

Em sintonia com defi nições do PCD, conforme dados do Setor de Desenvolvimento Humano e da ProGrad, são desenvolvidas ações relacionadas, principalmente:

à progressão na carreira;•

à capacitação e aperfeiçoamento, mediante treinamentos promovidos pelo Setor de Desenvolvi-• mento Humano, vinculado à Pró-Reitoria Administrativa (ProAdm), abrangendo temas como Lín-gua Brasileira de Sinais (LIBRAS), informática e comportamento organizacional;

a orientações acadêmicas promovidas pela ProGrad;•

ao apoio à participação de professores em eventos científi cos, em conformidade com o plano de • metas anual de cada diretoria de curso de graduação;

ao processo de recrutamento e seleção, com avanços no tocante à organização e divulgação de edi-• tais específi cos;

à concessão de bolsas a fi lhos ou cônjuges de professores, quando na condição de alunos UnP, • sob a forma de descontos nas mensalidades, observadas normas específi cas defi nidas pela Man-tenedora da Universidade

DIMENSÃO V_______________

POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA, APERFEIÇAOMENTO

E CONDIÇÕES DE TRABALHO

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Deve ainda ser distinguida a dinâmica de atualização didático-pedagógica assumida pelo Laboratório de Apoio Pedagógico (LAPe), setor vinculado à Reitoria, com atuação sob a supervisão da ProGrad. Em rela-ção a 2007, podem ser mencionados: curso de capacitação, participação em reuniões pedagógicas promovi-das pelas diretorias de cursos, orientações pedagógicas para utilização de ferramentas da educação a distância no ensino presencial e atendimento a diretores de cursos de graduação, assim como participação na revisão de instrumentos aplicados pela CPA/UnP nos processos de auto-avaliação institucional.

1.1 Fragilidades Resultados da avaliação interna de 2006 e 2007 dão conta de que, apesar do conjunto de ações pro-movidas pelas Pró-Reitorias Administrativa e de Graduação, ainda há algumas fragilidades a superar. Como ilustração principal pode ser indicada a dispersão de atividades assumidas pelo LAPe, sem que se possam perceber impactos no conjunto dos cursos de graduação da Universidade.

Também é sinalizada a insatisfação de docentes, quando se trata da efetiva implementação do Plano de Carreira Docente, fato reafi rmado em relatórios do MEC/INEP referentes a esse mesmo período. Ainda na avaliação externa, apresentam-se insufi cientes o estímulo institucional ao envolvimento de professores em atividades de pesquisa, gerando uma incipiente produção intelectual, e o apoio da UnP à participação docente em eventos externos.

O Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação Institucional 2007, por sua vez, deixa claras defi ciências relacionadas à integração entre funcionários, docentes e discentes e à divulgação do Plano de Carreira Docente, entre outros.

Quanto ao desempenho dos professores, relatórios formulados pela CPA/UnP, relativos a 2007.2, por exemplo, sinalizam a necessidade de melhorias:

no domínio da sala de aula e dos conteúdos;•

na adoção de metodologias inovadoras, de modo a superar a prevalência dos chamados procedi-• mentos tradicionais;

no desenvolvimento de estratégias metodológicas que promovam a interdisciplinaridade;•

na adoção de mecanismos que propiciem a aplicação dos resultados das atividades de pesquisa, • extensão e ação comunitária;

na adoção de atitudes éticas e de cordialidade no trato com os alunos.•

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Verifi ca-se, ao mesmo tempo, desde 2006, a pouca utilização, pelos professores, do ambiente UnP Virtual, o que demanda, da ProGrad, iniciativas que estimulem o corpo docente a lançar mão das diversas ferramentas tecnológicas disponibilizadas nesse ambiente.

1.2 Avanços Analisados numa perspectiva mais ampla, os resultados da avaliação institucional 2007 revelam avan-ços, relativamente ao ano 2006, destacando-se como exemplo, a criação da Comissão Permanente de Seleção Docente, como Órgão Especial da Reitoria (Portaria n. 030, de 02 de abril de 2007 - Reitoria). Sob a respon-sabilidade dessa Comissão, fi ca consolidado o processo de seleção docente, com ampla divulgação de editais e realização de bancas examinadoras para avaliação de candidatos, observados critérios didático-pedagógicos e comportamentais. De junho a novembro de 2007, conforme dados da referida Comissão, foi de 58 o nú-mero de inscritos em Natal, o que se amplia em 2008.1 para 90, revelando-se uma demanda crescente da comunidade pelo ingresso na carreira do magistério na UnP.

Além disso, deve ser posto em relevo o redimensionamento das ações do LAPe, para 2008, cons-tatando-se a realização de fóruns sobre o ensino superior, já no primeiro semestre, com vistas a provocar impactos nas atividades didático-pedagógicas do maior número possível de professores. O primeiro fórum teve realização em março, com 80 participantes, tratando de repercussões pedagógicas advindas da entrada de alunos nos cursos, durante a primeira série, nas situações de ingresso por vestibular agendado, e na segunda série. Do segundo, consta de relatório da ProGrad, o envolvimento de 130 pessoas, desta feita para estudos e debates sobre metodologia no currículo por competência14.

Outro avanço pode ser verifi cado no campo da titulação. Ao longo do período 2005.1 a abril de 2008 nota-se claramente uma redução no número de graduados, concomitantemente ao aumento no número de especialistas, sendo 2006.1 o semestre em que o número de docentes especialistas ultrapassou o número de docentes graduados, aumentando ligeiramente essa diferença de julho/07 a abril/2008. Tanto o número de mestres, quanto o de doutores, durante todo o período, apresentou estabilidade, mantendo inclusive, aproxi-madamente, a mesma proporcionalidade. Ressalte-se ainda que o número médio de docentes com mestrado foi de 240, e a média de doutores, 71.

14 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reitoria - Laboratório de Apoio Pedagógico. Pró-Reitoria de Graduação. Relatório I Fórum de Docência no Ensino Superior. Temática: inclusão de novos alunos – 1ª e 2ª séries.

UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Graduação. Relatório do II Fórum de Docência no Ensino Superior. Te-mática: metodologia para currículo por competência. Natal, maio, 2008.

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Gráfi co 5: Titulação dos docente da UnP – julho/2005 a abril/2008Fonte: UnP/ProAdm. Natal, abr./2008

Com vistas à manutenção dos padrões de qualidade defi nidos pela Universidade, todos os docentes têm o seu desempenho avaliado no âmbito da auto-avaliação institucional, por alunos e diretores de curso de graduação, sendo os resultados considerados, de acordo com o PCD, no processo de progressão na carreira efetivado pela Comissão de Enquadramento e Avaliação Docente (CEAD).

Em linhas gerais, conforme relatórios parciais da CPA/UnP, relativos a 2007.2, observam-se aspectos positivos, como:

a adoção de uma postura ética pelo professorado;• o seu comprometimento com a Universidade;• o cumprimento de prazos;• apresentação dos planos de ensino aos alunos.•

2 Pessoal Técnico-Administrativo O pessoal técnico-administrativo tem sua gestão implementada de acordo com o Plano de Cargos e Salários. É central, na Universidade, a valorização do seu pessoal, de tal modo que se viabilize o envolvimento de todos nos objetivos institucionais, com conseqüentes repercussões na qualidade dos serviços prestados pela UnP à comunidade.

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2.1 Potencialidades Dentre os empreendimentos levados a efeito pela UnP, destaca-se, a partir de análise documental, o programa de capacitação, executado com vistas ao auto-desenvolvimento dos profi ssionais e a uma atuação ética e com qualidade.

Esse programa atende a todos os níveis funcionais, devendo promover o trabalho coletivo e propiciar a superação de eventuais confl itos e limitações em vários campos: técnico, didático, gerencial, administrativo, comportamental e tecnológico.

São realizados cursos, estágios, treinamentos, dentre outros, considerando as demandas identifi cadas pelo Setor de Desenvolvimento Humano junto aos demais setores.

Devem ser salientados alguns benefícios instituídos pela Universidade, no sentido da valorização crescente do pessoal técnico-administrativo:

bolsas de estudo, mediante desconto na mensalidade, para aqueles que cursam a graduação • na Universidade;fardamento;• vale transporte;• cursos de atualização e treinamentos em vários campos do conhecimento;• exame médico de periodicidade anual;• acesso a ferramentas tecnológicas disponibilizadas por meio do auto-atendimento;• acesso à biblioteca;• acesso a serviços de saúde e jurídicos, prestados pelas Clínicas-Escola e Núcleo de Prática Jurídica • da Universidade, respectivamente.

O exame de relatórios-síntese da CPA/UnP permite constatar que os funcionários, em geral, apresen-tam-se satisfeitos com a Universidade:

diante da atitude ética das chefi as de setores;• pelas oportunidades de capacitação disponibilizadas institucionalmente;• porque atuam em uma infra-estrutura física de qualidade;• em razão da adequação dos sistemas eletrônicos utilizados no setor (• softwares e programas);

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pela qualidade do serviço de manutenção dos equipamentos;• pelo nível de colaboração entre os colegas na realização de tarefas.•

Em 2007, as práticas avaliativas centralizaram-se no desempenho do pessoal. De acordo com os ava-liadores - chefes de setores -, o corpo de funcionários da Universidade apresenta:

capacidade de adaptação às mudanças, de realização de idéias e projetos e de resolução de problemas;•

criatividade;•

compromisso com a qualidade do trabalho e condições de bem desempenhá-lo;•

conduta ética e responsável.•

2.2 Fragilidades Resultados da avaliação interna revelam que, embora sejam visíveis as potencialidades institucionais, existem aspectos considerados frágeis pelo pessoal técnico-administrativo, dentre os quais, com mais ênfase apresentam-se:

equipamentos de informática desatualizados; •

local inadequado para refeições dos funcionários;•

comunicação imprecisa entre funcionários, setores e Instituição; •

insufi ciente valorização, por parte da Universidade, do trabalho realizado pelos funcionários, o que • se ilustra com as poucas oportunidades de crescimento profi ssional;

defi ciências nos processos de atualização profi ssional, quando consideradas as especifi cidades • de cada setor.

O Relatório que trata do acompanhamento dos planos de metas de setores e cursos, de origem da ProAdm, deixa claro que o Plano de Cargos e Salários é pouco conhecido institucionalmente, havendo tam-bém limites na sua implementação. Outras defi ciências dizem respeito à avaliação do desempenho de pessoas, assim como ao insufi ciente conhecimento, por parte das diretorias de cursos de graduação, de conteúdos específi cos da área da gestão.

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2.3 Avanços Segundo o Relatório do Seminário Institucional de Planejamento de Avaliação 2007, é possível ve-rifi car avanços em função de um efi ciente funcionamento da Universidade: a postura ética e o comprometi-mento das equipes de profi ssionais; a baixa rotatividade de pessoas nos diferentes níveis da gestão; a agilidade nas respostas de setores.

É válido ainda fazer-se notar a evolução da escolaridade dos funcionários, assim como o cresci-mento do número de colaboradores ao longo do período 2005-2008.1 (de 591 para 789), conforme gráfi co a seguir. Em números absolutos, o nível de escolaridade com evolução mais forte foi o médio completo, enquanto que o número de colaboradores com superior completo, embora de forma tênue, apresentou tendência de crescimento e, fi nalmente, os quantitativos para os demais níveis de escolaridade apresentaram estabilidade. Contudo, em termos relativos, o percentual de colaboradores com nível superior completo, calculado em relação ao total de cada semestre, é indicado como o de maior evolução, concomitante à ele-vação do número de colaboradores.

Gráfi co 6 – Escolaridade do corpo técnico-administrativo da Universidade Potiguar – 2005-2008.1Fonte: UnP/ProAdm. Natal, 2008.

Assinale-se que, nas avaliações de cursos de graduação promovidas pelo MEC/INEP, em 2007, o corpo técnico-administrativo que presta apoio a tais cursos é considerado satisfatório, tanto quantitativa-mente, quanto com relação ao nível de escolaridade e experiência profi ssional.

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Pelo conjunto das informações neste item explicitadas, faz sentido a afi rmação de que as polí-ticas de pessoal docente e técnico-administrativo vêm sendo continuamente aperfeiçoadas, o que contribui para um satisfatório clima organizacional e para a qualidade dos serviços educacionais prestados à população, pela UnP.

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1 Aspectos organizacionais e gestão colegiada A Universidade Potiguar está organizada em duas instâncias - a Administração Superior e a Admi-nistração Acadêmica - em conformidade com o estabelecido no seu Estatuto, relacionando-se com a Mante-nedora, a Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC), mediante a participação de seu representante, tanto nas decisões em nível de staff, quanto nos Colegiados Superiores.

O atual modelo de gestão, focado em resultados, é regido pelos princípios da excelência acadêmica, sustentabilidade de cursos, programas e projetos e da educação continuada, conforme o Plano de Desenvolvi-mento Institucional 2007/2016. Verifi ca-se, a partir de análise documental, o envolvimento de vários atores internos, mediante representatividade nos colegiados da Administração Superior - Conselhos Superior Uni-versitário (ConSUni) e de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) e da Administração Acadêmica - Conselho Didático-pedagógico (CDP) e Conselhos de Cursos (CC).

Exames dos registros da Secretaria dos Colegiados Superiores permitem constatar a regularidade das reu-niões, realizadas de acordo com as normas constantes do Estatuto e do Regimento Geral, seguindo, ano a ano, as datas previstas nos Calendários Acadêmicos. Dessas reuniões, têm emanado atos normativos, sob a forma de resoluções ou portarias, divulgados no site da própria Universidade, fl uindo as informações como um dos requi-sitos da organização acadêmica e administrativa da Universidade, internamente, e junto ao público externo.

Sinteticamente, é possível verifi car, de acordo com atas do ConEPE, 2007 e 2008.1, a normatização de editais, de regulamentos internos, de calendário acadêmico anual; aprovação de estruturas curriculares de

DIMENSÃO VI _______________

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA

UNIVERSIDADE POTIGUAR

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cursos de graduação, de projetos de pesquisa e de extensão. Do ConSUni tem-se um conjunto de portarias em que predominam a designação de diretorias de cursos de graduação e a composição de conselhos de curso. As resoluções dizem respeito, por exemplo, à criação de cursos de graduação, pós-graduação e extensão; à outorga de títulos honorífi cos; à aprovação de documentos institucionais.

No tocante aos Colegiados da Administração Acadêmica, observam-se também o cumprimento das normas institucionais pertinentes e a regularidade das reuniões do CDP, com importantes discussões en-volvendo a Reitoria e todas as diretorias dos cursos de graduação, dos Campi Natal e Mossoró, assim como representantes de programas de pós-graduação, pesquisa e extensão.

Os conselhos de curso, cujos registros são da responsabilidade de cada diretoria, seguem a dinâmica dos demais colegiados, com reuniões mensais em períodos programados no Calendário Acadêmico. O seu funcionamento, com representação docente, discente e de entidade profi ssional que seja afeta ao curso, e sob a presidência do respectivo diretor, abrange, essencialmente, questões específi cas de cada graduação. Ao mesmo tempo, são analisados aspectos de natureza institucional, a exemplo do sistema de avaliação da apren-dizagem e de estratégias de implementação das políticas para o ensino, a pesquisa e a extensão.

A lógica adotada pela UnP possibilita a integração dos Colegiados da Administração Acadêmica com os da Administração Superior, num movimento em que estudos e posições do Conselho de Curso, que exi-jam defi nições institucionais, chegam ao CDP e, em seguida, ao ConEPE e/ou ao ConSUni, dependendo da natureza dos assuntos a decidir ou regulamentar, com referências encontradas:

no ambiente interno: princípios, fi nalidades e objetivos da Universidade, expressos no seu Estatuto, a) atualizado no fi nal de 2007 e aprovado pelo Conselho Superior Universitário, em março de 2008; políticas orientadoras das instâncias acadêmica e administrativa, explicitadas no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no PDI; aparato normativo resultante de decisões colegiadas;

no ambiente externo: políticas brasileiras e suas articulações com a lógica de internacionalização b) da economia, da cultura, da educação; peculiaridades do Nordeste brasileiro, em particular do Rio Grande do Norte; condições de competitividade do mercado educacional; aparato normativo da educação superior nacional; orientações da Laureate International Universities.

Além do mais, conforme o Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação Institucional 2007, professores, alunos e pessoal técnico-administrativo percebem uma estrutura organizacional racional e fl exí-vel, sendo possível visualizar ações planejadas e participativas, transparecendo um clima de trabalho harmô-nico e de mútua cooperação.

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Todavia, algumas fragilidades podem ser apontadas, principalmente no referente aos Conselhos de Cur-sos: a) insufi ciente acompanhamento quanto ao regular funcionamento dessa instância colegiada, por parte da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad); b) pouco conhecimento das normas pertinentes, constantes do Estatuto e do Regimento geral, quando se trata das próprias diretorias de cursos; c) difi culdades nos registros das reuni-ões, no sistema eletrônico próprio. No âmbito da pós-graduação Lato Sensu, a inexistência de registros de reu-niões pode ser indício de que os conselhos não tenham sido instalados ou que não funcionem regularmente.

2 Processos operacionais da gestão O dia-a-dia acadêmico e administrativo da UnP apresenta um suporte tecnológico com programas específi cos de planejamento, controle e avaliação institucional que permitem aos gestores dos vários níveis:

maior agilidade no fl uxo de informações e de processos;•

tomada de decisões a partir de relatórios gerenciais, emitidos mensalmente, por exemplo, pelo • Grupo Gestão, vinculado à Pró-Reitoria Administrativa, relativamente ao cumprimento, ou não, de metas estabelecidas nos planos setoriais;

atendimento às necessidades apontadas pela avaliação institucional.•

Destacam-se, nesse sentido, os vários Sistemas Integrados: de Suprimentos (SIS); de Metas (SIM); de protocolo geral (SISPG).

Do ponto de vista da gestão dos cursos, especifi camente, constata-se também, desde 2005, até o pre-sente, um conjunto de ferramentas destinadas a estabelecer padrões de racionalidade administrativa, com conse-qüentes agilidade, aumento de produtividade e circulação/tratamento de informações. Trata-se, na percepção da CPA/UnP, de um modus operandi em que os diretores de cursos de graduação podem cumprir suas atribuições com mais facilidade, sobretudo as relacionadas à distribuição da carga horária docente, semestre a semestre; controle da digitação de notas; acompanhamento dos planos de ensino; registro de reuniões, dentre outros.

Verifi ca-se, ainda, de acordo com relatórios de Acompanhamento de Planos de Metas, o crescente o fortalecimento da utilização do Calendário Acadêmico como importante instrumento de organização de cursos e setores e o comprometimento de todas as diretorias de graduações no cumprimento dos respectivos planos de metas.

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1 Sobre o planejamento Esta dimensão deve ser compreendida a partir do pressuposto de que toda e qualquer ação que exija congruência com as necessidades sociais e padrões de qualidade requer, necessariamente, estratégias, proces-sos e ferramentas que auxiliem os envolvidos na defi nição de objetivos factíveis, considerando a realidade presente, mas delineando-se uma visão de futuro.

Sob essa compreensão, as atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua natureza polí-tica, estratégica e de intervenção com vistas a uma gestão acadêmica e administrativa com foco na qualidade, logo em sintonia com a missão institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional é efetivada sob os requisitos de: a) fl exibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e cultural, e da própria UnP, identifi cando-se necessidades a atender; c) avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos acadêmicos.

Operacionalmente, é adotada a seguinte lógica: O Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional geram o Plano Anual de Trabalho (PAT), o qual, por sua vez, dá origem ao plano estratégico dos cursos e aos planos de metas setoriais, estruturados por diretorias de cursos de gradua-ção e setores institucionais acadêmicos e administrativos, todos com desdobramentos na implementação dos projetos pedagógicos dos cursos.

DIMENSÃO VII _______________PLANEJAMENTO E

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão ampla das políticas brasileiras, em particular da educacio-nal, para chegar às especifi cidades da Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe confi abilidade e factibilidade, está à auto-avaliação institucional, da qual fl uem informações substancias à tomada de decisões e ao aperfeiçoa-mento de todos os processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais e do próprio planejamento.

1.1 Processo de consolidação do planejamento institucional: sinalizações É possível estabelecer-se uma visão crítica do planejamento da Universidade a partir, principalmente, das análises do Relatório de Metas 200715, efetuadas pela CPA/UnP. Essas análises deixam claro que o pla-nejamento tem avançado, efetivamente, verifi cando-se, em relação ao ano de 2006, melhorias expressivas do ponto de vista do cumprimento do planejado, o que signifi ca estar o PDI 2007/2016 como orientador de todas as práticas institucionais.

Além disso, conforme o referido Relatório, teria havido progressos também, tanto na compreensão do que seja o plano de metas, quanto na sua utilização, principalmente por parte das diretorias de cursos de graduação.

Já os projetos pedagógicos dos cursos, um dos instrumentos da estrutura do planejamento da UnP, quando submetidos à avaliação externa, pelo Ministério da Educação, têm se revelado, em geral, qualitativa-mente satisfatórios, expressando a organização e desenvolvimento curricular de cada curso. Ilustre-se com os projetos pedagógicos de Educação Física, Nutrição e Serviço Social, avaliados em 2006; Farmácia, Fonoau-diologia, Fisioterapia e Odontologia, em 2007.

Importa ressaltar os processos de elaboração e de atualização permanente do projeto de cada curso, implementados com a participação das diretorias de cursos e representantes de docentes e discentes, sob a coordenação do Núcleo de Projetos, setor integrante da Assessoria Técnica da Reitoria.

Ao mesmo tempo, registrem-se:

a consolidação do Grupo de Gestão, vinculado à ProAdm, revelando-se essencial à organização • técnica e operacional dos processos de elaboração, desenvolvimento e avaliação dos planos de metas setoriais e de diretorias de cursos de graduação;

15 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria Administrativa. Grupo Gestão. Plano de Metas 2007: Relatório de acompanha-mento – resumo anual. Natal, jan/2008.

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a estruturação de ferramentas tecnológicas que têm agilizado, tanto a construção de estratégias de • planejamento, quanto o acompanhamento do cumprimento de metas e ações aí delimitadas, e, ainda, a gestão acadêmica e administrativa, em todos os níveis;a consolidação do Núcleo de Projetos, Setor integrante da Assessoria Técnica da Reitoria, com • apoio técnico-pedagógico e operacional aos diretores de graduação, quando da avaliação externa promovida pelo MEC, com vistas ao reconhecimento de cursos ou à sua renovação e, também, nos processos de autorização de cursos nos casos em que a legislação pertinente assim o exige;a ampliação progressiva da divulgação e utilização dos resultados da avaliação institucional.•

Em vista disso, pode a Comissão Própria de Avaliação avançar na idéia de que o planejamento ins-titucional está consolidado, confi gurando-se um desenho institucional de crescente organização.

1.2 O que aperfeiçoar A despeito de apresentar-se o planejamento com claros indícios de um gradual fortalecimento em nível institucional, ainda assim, é possível apontar aspectos que, aperfeiçoados, poderão interferir de forma positiva no conjunto da Universidade.

Observe-se que algumas das metas constantes do PDI 2007/2016, relacionadas, por exemplo, à oferta de cursos de graduação e de pós-graduação Stricto Sensu não foram atingidas, o que pode sugerir que algumas das ações planejadas não atenderam ao requisito da factibilidade.

Isto pressupõe novos olhares sobre o que já está planejado, sobretudo no atual PDI, de modo que, sob os critérios da fl exibilidade e da signifi catividade, reafi rme-se, ou não, o pensado.

2 Sobre a auto-avaliação institucional As práticas avaliativas institucionais implementadas em 2007 e 2008.1 constituem continuidade das que vêm sendo desenvolvidas na Universidade Potiguar, consideradas as diretrizes do SINAES, englobando-se os três contextos constitutivos da globalidade da UnP: o institucional, o acadêmico e o administrativo, tal como defi nido no Projeto de Auto-avaliação Institucional16.

16 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Auto-avaliação Institucional. Natal, 2005.

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Permanece, com aperfeiçoamentos, o mesmo campo procedimental, mediante a aplicação de questio-nários e tabulação de dados por meio eletrônico, com o apoio do Centro de Processamento de Dados (CDP/UnP), e o envolvimento de todos os segmentos acadêmicos, sob a condução da CPA/UnP. As ênfases do pro-cesso, interligadas, recaem no desempenho de pessoas e na qualidade de cursos e de outros serviços prestados pela Universidade, na perspectiva da excelência, portanto, de modo congruente com a missão institucional.

Redimensionaram-se alguns aspectos, como a forma de divulgação dos resultados, no que se salienta a realização de Seminários de Planejamento e Avaliação Institucional em 2007 e 2008, abrangendo a Admi-nistração Superior da Universidade, diretores e diretores-adjuntos de cursos de graduação, gerência de cursos de pós-graduação Lato Sensu, representação docente, discente e do pessoal técnico-administrativo.

Fortalecendo os princípios de globalidade, participação e legitimidade, previstos no Projeto de Auto-Avaliação Institucional, os referidos eventos, realizados nos Campi Natal e Mossoró, meses de julho e agosto de 2007, e julho e agosto de 2008, representam um marco na história da avaliação interna da UnP, tanto por sua abrangência, quanto pela efetiva condição de se ouvir a voz dos envolvidos e, mais ainda, pelo conjunto de sugestões de melhorias formuladas, sobretudo por docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo participante.

Com foco na socialização dos principais resultados da avaliação interna e externa, e tendo à frente a elaboração dos Planos Anuais de Trabalho (PAT 2008 e PAT 2009), os seminários, de acordo com os respec-tivos Relatórios, foram indicativos de que, em geral:

existe uma mútua confi ança entre a Administração Superior e os demais segmentos acadêmicos;•

é visível o reconhecimento, por parte da comunidade acadêmica, da imagem de credibilidade da • UnP, quer interna, quer externamente;

o atual modelo de gestão, participativa, requer continuidade, por sua signifi cação nos avanços ins-• titucionais, investindo-se continuamente no seu aperfeiçoamento;

existe, institucionalmente, um expressivo conjunto de ações acadêmicas e administrativas e, tam-• bém, uma infra-estrutura física, tecnológica e de recursos humanos de excelência que, como dife-renciais, estão a carecer de maior visibilidade;

as ações de extensão e ação comunitária, impactando positivamente na comunidade, e como matiz • de manifestação da responsabilidade social da Universidade, igualmente requer iniciativas de divul-gação, tanto do tipo de atividade desenvolvida, quanto dos benefícios gerados.

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Por fi m, a CPA/UnP identifi ca que é preciso estimular a co-responsabilidade de todos os envolvidos no desempenho institucional, de modo que se possa manter a credibilidade da Universidade e avançar nas práticas de avaliação interna.

2.1 Redimensionamento Considerando a natureza dinâmica da Universidade, do planejamento e da própria avaliação, e, ainda, a necessidade de aperfeiçoamento das práticas de avaliação interna, resta claro, para a Comissão Pró-pria de Avaliação/UnP, a necessidade de:

analisar os objetos postos sob avaliação, atualizando-os continuamente; •

dar continuidade às estratégias de defi nição dos aspectos a avaliar e respectivos indicadores, envol-• vendo diferentes segmentos acadêmicos por meio de entrevistas, reuniões, dentre outros;

analisar, com cada diretoria de curso, os resultados da avaliação, apresentando-os de forma sintética • e impressa;

intensifi car a divulgação das iniciativas promovidas institucionalmente a partir de informações • advindas da avaliação interna;

manter organizado um banco de dados resultantes da avaliação institucional interna e externa, • subsidiando as decisões acadêmicas e administrativas.

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1 Potencialidades a) Avaliação interna Resultados da avaliação institucional interna apontam para o fato de que as instalações físicas da Uni-versidade, tanto em Natal, quanto em Mossoró, são consideradas, em geral, muito boas por alunos, docentes e diretores de cursos de graduação, o que se encontra explicitado, seja em relatórios parciais estruturados pela Comissão Própria de Avaliação, seja no Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação Institucional 2007 e, também, no Relatório de Acompanhamento de Metas, emitido pela ProAdm/Grupo Gestão. As prin-cipais constatações dizem respeito à satisfação da comunidade acadêmica do Campus Natal com relação a:

serviços de auto-atendimento da biblioteca;•

espaços físicos destinados ao atendimento do aluno pelo professor;•

ambiente físico das salas de aula;•

ambiente físico dos laboratórios.•

Em Mossoró, também pode ser identifi cada a satisfação de alunos, professores e pessoal técnico-ad-ministrativo, sobretudo por disporem de novas instalações, para as quais apontam como positivos o ambiente

DIMENSÃO VIII _______________

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE

APOIO

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físico da biblioteca e das salas de aula, assim como as condições dos equipamentos dos laboratórios e o serviço de auto-atendimento da biblioteca.

b) Avaliação externa Informações contidas nos relatórios de avaliação de cursos de graduação, emitidos pelo MEC/INEP, reafi rmam o que fora identifi cado na avaliação interna: a Universidade apresenta uma excelente infra-estru-tura física, de laboratórios, materiais e equipamentos. Isto pode ser ilustrado com as avaliações realizadas em 2006 (Educação Física, Nutrição e Serviço Social) e em 2007 (Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Odontologia), todos com oferta no Campus Natal. Dos sete cursos avaliados, seis funcionam na Unidade Salgado Filho, e um, o bacharelado em Serviço Social, na Roberto Freire.

Pelo exame desses relatórios, é possível a identifi cação de potencialidades como as que se seguem:

sistema contínuo de manutenção e conservação das instalações, materiais e equipamentos;•

espaços com plenas condições para o funcionamento dos cursos, observando-se: i) a sua adequação • aos respectivos projetos pedagógicos; ii) as possibilidades de uma oferta acadêmica diversifi cada; iii) condições de acessibilidade a portadores de necessidades especiais;

Clínicas-Escola, laboratórios e outros ambientes específi cos utilizados de forma a viabilizar a cons-• trução da cidadania, na medida do atendimento a segmentos sociais de baixa renda;

ambientes administrativos dos cursos bem estruturados.•

Quanto ao Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP), especifi camente, prevalece entre as comis-sões de avaliadores a idéia de que:

a bibliografi a é adequada aos cursos, sendo necessário, porém, a sua ampliação, principalmente • quando se trata das disciplinas da área básica da saúde, considerando o quantitativo de cursos e de alunos;

a política de atualização do acervo bibliográfi co apresenta-se adequada ao desenvolvimento dos • cursos, conquanto comissões opinem de forma contrária, a exemplo da que avaliou o bacharelado em Educação Física;

é de excelente nível o sistema de busca e de acesso do aluno ao acervo, a distância.•

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2 Fragilidades Dentre os aspectos considerados passíveis de aperfeiçoamento, no que se refere às instalações da Uni-versidade, Campus Natal, observa-se, de acordo com a avaliação interna, que:

além de organizadas geografi camente em locais distintos, as Unidades do Campus não apresentam • um mesmo padrão de instalações;

as condições de segurança interna ainda são precárias;•

são insatisfatórios o atendimento e a diversifi cação de alimentos na lanchonete da Unidade Nasci-• mento de Castro;

estão desatualizados os equipamentos do laboratório de informática e da biblioteca, na Unidade • Floriano Peixoto, assim como os da prática jurídica;

a acústica das salas da Clínica de Psicologia;•

o acervo bibliográfi co ainda é insufi ciente;•

a acústica das salas de leitura da biblioteca é insatisfatória;•

os recursos educacionais tecnológicos são insufi cientes.•

No Campus Mossoró, fi ca constatado que a sua comunidade acadêmica apresenta-se insatisfeita com relação ao espaço físico da xerox e à poluição sonora que percebem na biblioteca.

No âmbito da avaliação promovida pelo MEC, considerado apenas o Campus Natal17, os avaliado-res percebem como fragilidades principais:

o acervo específi co de alguns cursos, sobretudo o de Serviço Social, ainda incipiente;•

o reduzido número de periódicos existentes no acervo;•

as instalações da biblioteca Salgado Filho, assim como seu mobiliário;•

protocolos de experimentos em cursos da saúde;•

política de atualização e aquisição de equipamentos de laboratórios.•

17 No Campus Mossoró, observada a legislação pertinente, nenhum dos cursos em oferta precisava se submeter à avaliação MEC/INEP em 2006 e 2007.

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3 Ações de aperfeiçoamento3.1 Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) A Universidade disponibiliza à comunidade acadêmica um conjunto de 5 (cinco) bibliotecas: 4 (qua-tro) no Campus Natal e uma no Campus Mossoró, totalizando uma área de 3.959,68 m2, incluídos os espa-ços do Núcleo Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão (NIPEC/UnP), em Parnamirim/RN (54,99 m2).

Os investimentos nas bibliotecas resultaram, sobretudo, em:melhorias dos espaços físicos (ambientação, mobiliário e equipamentos), observando-se uma linha a) ascendente de ampliação, à exceção da biblioteca da Unidade Roberto Freire, em Natal, que perma-nece com a mesma área construída inicialmente, superior às bibliotecas das demais Unidades;aumento do acervo:b)

de 37.895 títulos e 175.808 exemplares em 2007

para 45.649 títulos e 210.598 exemplares, até meados de 2008.1

diversifi cação do acervo, com disponibilização de diferentes suportes da informação: livros, periódi-c) cos, multimeios; softwares especializados, mapas, bases de dados especializadas, e-book, documentos institucionais;fortalecimento dos serviços de apoio à pesquisa virtual, incluindo ações de apoio, assessoramento e d) assistência à comunidade acadêmica envolvida em cursos presenciais e a distância;capacitação continuada dos funcionários atuantes no SIB/UnP, sob a orientação do Setor de De-e) senvolvimento de Recursos Humanos, vinculado à Pró-Reitoria Administrativa, em diversas áreas, como qualidade no atendimento, qualidade integrada ao trabalho, motivação no trabalho, melhoria no clima organizacional;ampliação do quantitativo de funcionários: de 105 em 2007 para 119 em abril de 2008, de acordo f ) com dados do Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP.

3.2 Instalações gerais Em Natal, dentre outras ações realizadas em atendimento a demandas resultantes da expansão insti-tucional e às identifi cadas na avaliação institucional, podem ser observadas:

a ampliação do número de salas de aula, todas climatizadas;•

ampliação de serviços de alimentação, com a locação de mais uma na Unidade Nascimento de • Castro, em 2008;

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aquisição contínua de • softwares, tanto para o funcionamento dos diversos sistemas informacionais da Universidade, quanto para o desenvolvimento de atividades práticas dos cursos das diversas áreas;

instalação de novos laboratórios, inclusive de informática, ou de ambientes específi cos exigidos • pelas peculiaridades dos cursos.

No Campus Mossoró, destaque especial deve ser dado ao seu novo local de funcionamento, em pré-dio próprio, instalado em 2006, ampliando-se as possibilidades de criação de novas vagas para os cursos já existentes, assim como de diversifi cação da oferta acadêmica e de acesso de novos alunos ao ensino superior. A comunidade acadêmica passa, então, a contar com:

biblioteca estruturada em uma área de 153,06m2, com sistema informatizado de acesso ao acervo; •

um conjunto de laboratórios de informática, tecnologicamente dos mais avançados;•

laboratórios para cursos da área da saúde, os quais, gradativamente, vão sendo instalados, mobilia-• dos e equipados também com recursos avançados;

salas de aula e gabinetes climatizados para atendimento aos alunos pelos docentes;•

auditórios.•

Destaquem-se iniciativas realizadas no ano 2008, como resposta institucional a sugestões apontadas na avaliação interna 2007, como a disponibilização de sala para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e instalação de câmaras na entrada de veículos, ambas no Campus Mossoró, com vistas a uma maior segurança da comunidade acadêmica.

3.3 Recursos de apoio tecnológico Nos dois Campi da Universidade encontra-se um aparato tecnológico de natureza gerencial, acadêmica e didático-pedagógica, que interfere positivamente na ambiência e produtividade acadêmica e administrativa.

Destacam-se:

o auto-atendimento, por meio do qual alunos, por exemplo, além de e-mail unp, têm como acompa-a) nhar a sua situação acadêmica e fi nanceira na Universidade e acessar planos de ensino disponibiliza-

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dos eletronicamente. Os professores, também por essa ferramenta, conseguem ter acesso e imprimir contra-cheque, elaborar e divulgar seus planos de ensino, digitar notas;

UnP Virtual, plataforma de b) e-learning disponibilizada para todas as disciplinas da Universidade Po-tiguar através da Internet;

ferramenta de gerenciamento de portais, propiciando a implantação da metodologia com interativi-c) dade nos cursos de Direito e Administração;

a biblioteca digital (IBICT); d)

o sistema de controle de atividades complementares; e)

a ferramenta de controle de referência bibliográfi ca.f )

Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, docentes e discentes contam com recursos di-versifi cados: datashow, TV, DVD, dentre outros. De acordo com a ProAdm, de 2007.2 para 2008.1 já teria havido aquisição de novos recursos, ampliando-se os já existentes em 20%.

A isto, acrescente-se que a Universidade dispõe de uma rede de comunicação, composta por, aproxi-madamente, 1.500 (hum mil e quinhentas) máquinas, distribuídas entre as Unidades do Campus Natal e o Campus Mossoró. Todas as Unidades são interligadas com uma unidade central, a Salgado Filho, onde existe um link de acesso à Internet, com capacidade de 10Mbps. A ligação entre as diversas unidades em Natal é feita através de uma estrutura de fi bra ótica de 100Mbps e a redundância mediante a utilização de links da operadora de telefonia local (Oi) com velocidades de 2 Mbps, que garante a comunicação entre os Campi, mesmo em caso de falha em um dos links. Entre Natal e Mossoró a comunicação se dá a partir de um link de dados da OI de 1Mbps. As redes internas de cada unidade utilizam as tecnologias do padrão Ethernet (Fast Ethernet e Gigabit Ethernet). Além disso, a Universidade possui um ambiente de rede sem fi o (Wireless) e também uma interligação com a RNP de 512 Kbps para suporte a pesquisas. Em termos de softwares para a administração da rede, são utilizados, desde Firewalls, para impor restrições de segurança, softwares de gerên-cia/monitoramento, para manter o bom funcionamento da rede, até sistemas de controle de tráfego/reserva de banda para dar prioridade à utilização da rede às aplicações mais importantes.

Todas essas peculiaridades são indicativas de que, nos dois Campi, Natal e Mossoró, existe uma infra-estrutura física, material e de equipamentos plenamente adequada às atividades-fi m da Universidade.

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As políticas de atenção ao discente dizem respeito às formas de acesso à Universidade e às estratégias ad-ministrativas e didático-pedagógicas necessárias à sua permanência na UnP, com elevado nível de satisfação.

No primeiro caso, salientem-se modalidades e periodicidade do processo seletivo - anual e no início de cada semestre, o chamado vestibular tradicional; durante o semestre, o vestibular agendado, com vistas ao preenchimento de vagas remanescentes, tudo de acordo com a legislação nacional pertinente e sob a condu-ção da Comissão Permanente de Processo Seletivo de Acesso à Universidade, vinculada à Reitoria. Também podem ter acesso à UnP portadores de diploma de curso de graduação ou alunos transferidos de outras IES, desde que observadas a legislação do Sistema Federal de Ensino e as normas institucionais pertinentes.

Estando em condições regulares de matrícula na Universidade Potiguar, o aluno é benefi ciado pela implementação do Programa de Apoio ao Estudante (PAE), que prevê, dentre outros mecanismos: concessão de bolsas acadêmicas (iniciação científi ca, extensão, monitoria) e administrativas; oportunidades de estágio na própria Universidade e em outras entidades, por meio de convênios, havendo, inclusive, o Núcleo de Estágio, anteriormente denominado Centro de Desenvolvimento de Carreira (CDC), administrado pela ProEx; serviços especializados nas áreas: a) da saúde, prestados pelas clínicas-escola e laboratórios UnP; b) da educação, pelo Laboratório de Apoio Pedagógico (LAPe); c) jurídica, com o funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica. O apoio psico-pedagógico é possibilitado pelo Serviço Integrado de Psicologia (SIP), da própria Instituição.

Ao egresso, a Universidade oferece: cursos de pós-graduação; espaços para participação em atividades acadêmicas na condição de palestrante, examinador de trabalhos de conclusão de curso, dentre outros. Além disso, chama atenção o número de ex-alunos atuantes na Universidade, seja em função técnica ou adminis-

DIMENSÃO IX _______________

POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO

ALUNO

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trativa ou, ainda, como docente. Em julho de 2007, por exemplo, de 737 professores integrantes do quadro da UnP, 112 eram egressos (15,19%).

Como positivos, de acordo com relatórios da CPA/UnP, o aluno percebe a atenção recebida em sala de aula e em atividades práticas; a disponibilização eletrônica dos planos de ensino e respectivos cronogramas; a efi ciência do sistema de avaliação da aprendizagem.

1 Fragilidades O PAE constitui um avanço institucional, relativamente ao ano 2005. Todavia, esse Programa ainda é pouco conhecido pelos próprios alunos, situação reafi rmada no Relatório do Seminário de Planejamento e Avaliação 2007 e no Relatório de Acompanhamento do Plano de Metas 2007 - resumo anual. Neste último Relatório, também estão explicitados: a) a pouca exploração de estratégias de apoio ao aluno, pelas direções de cursos; b) a demanda superior à capacidade do LAPe, para efetivar ações de atenção ao discente; c) insufi -cientes iniciativas de aproximação do egresso com a Universidade.

Segundo relatórios parciais da CPA/UnP, relativos a 2007.1, os alunos se mostram insatisfeitos por motivos que se repetem em 2007.2:

os serviços prestados pela xérox;•

o atendimento das centrais de atendimento;•

as poucas possibilidades de participação em atividades de pesquisa e extensão.•

Já o Relatório da Ouvidoria, relativo a março de 2008, aponta a existência de outras situações tam-bém motivadoras da insatisfação dos alunos: mudança do programa dos computadores dos laboratórios, demora na instalação de caixas eletrônicos e acervo bibliográfi co insufi ciente.

De avaliações externas/MEC, realizadas em 2006 e 2007, abrangendo 7 (sete) bacharelados, resulta um destaque: o insufi ciente apoio institucional à participação de alunos em eventos externos, um dos crité-rios essenciais desse tipo de avaliação.

2 Avanços Nos vários campos em que é possível a intervenção da Universidade na melhoria da ambiência aca-dêmica de seus alunos, tem havido um conjunto de empreendimentos de diversas ordens:

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na inclusão social, com a contratação de funcionário como intérprete da Língua Brasileira de Sinais • (Libras), já em 2008, facilitando a comunicação entre o docente e alunos surdos; adequação cons-tante das instalações a necessidades de portadores de defi ciência;

ampliação do número de vagas para bolsas acadêmicas, no período 2007-2008.1:•

extensão: » de 43, para 65;

monitoria: » de 546, considerado o total dos dois períodos letivos de 2007, para 286 vagas no semestre 2008.1, quantitativo superior ao verifi cado em 2007.2 (273);

iniciação científi ca: » de 79 em 2005, para 43 em 2007, número ampliado para 60 vagas para o primeiro semestre de 2008.

PROBEX – EXTENSÃO

ANO N. VAGAS2007 432008.1 65

PROBOM – MONITORIA

ANO N. VAGAS2007.1 2732007.2 2732008.1 286

PROBIC – PESQUISA

ANO N. VAGAS2007 442008.1 60

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adequação do sistema de lançamento de notas ao Calendário Acadêmico, de forma a evitar o des-• cumprimento de prazos;

disponibilização de carga horária docente para atividades de orientação didática;•

criação de prontuário eletrônico, facilitando as atividades de estágio de cursos da saúde; •

estruturação do Núcleo de Estágio, com a viabilização de novos convênios e parcerias, e conse-• qüente ampliação de campos de estágio.

Merece destaque, também, o fato de que pontos críticos existentes em 2007.2 se apresentam com melhorias, como o atendimento prestado pelo Call Center, de acordo com resultados avaliativos de 2008.1.

Além disso, por integrar a Laureate International Universities, a UnP abre espaços, a partir de 2008, para a realização de intercâmbios, propiciando ao discente estudos no exterior e conseqüentes valorização do currículo e ampliação de oportunidades no mercado de trabalho. Ao ser benefi ciado com o intercâmbio, o aluno tem acesso também ao Global Career Center.

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A continuidade da oferta da educação superior, pela Universidade Potiguar, torna-se cada vez mais re-levante, sobretudo ao se considerar o contexto de diversifi cação da oferta acadêmica e ampliação do número de alunos, o que pode ser compreendido como refl exo da imagem positiva que tem a UnP em nível regional e, principalmente, local.

Nesse sentido, destacam-se ações que, tendo revelado resultados positivos, do ponto de vista da sus-tentabilidade de cursos, programas e projetos, se tornam potencialmente suscetíveis de continuidade. É o caso de pesquisas realizadas regularmente, em função da diversifi cação da oferta e atendimento a demandas identifi cadas; da análise sistemática de relatórios oriundos de vários setores como base para a tomada de de-cisões institucionais, todos já trabalhados em 2007 no primeiro semestre de 2008.

As condições de viabilidade econômica e fi nanceira dos cursos, programas e projetos são asseguradas, principalmente, pela receita originada do pagamento de mensalidades pelos alunos da graduação e pós-graduação. Nesse sentido, tem-se estabelecido que os gestores de cursos, de programas e de projetos precisam assegurar, dentre outras metas, a redução dos índices de inadimplência e a ampliação e permanência dos alunos na Universidade.

Destaque-se, porém, que as políticas institucionais defi nem como fundamental que a oferta de ser-viços educacionais deva ocorrer de forma auto-sustentada, estabelecendo-se objetivos e metas prioritárias e adotando-se uma postura de antecipação às mudanças e às condições de competitividade do mercado educa-cional, e de integração entre os planejamentos dos setores18.

18 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007. (Série documentos institucionais, v. 1).

DIMENSÃO X _______________

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

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A distribuição de recursos fi nanceiros, em função da plena execução do PDI 2007/2016, dos planos anuais de trabalho e dos projetos pedagógicos dos cursos, vem seguindo os critérios de:

prioridades estabelecidas pelos gestores dos diversos níveis, considerando: i) o previsto no PDI e no a) PAT; ii) a infl uência que possam ter determinadas metas para o cumprimento da missão e crescente fortalecimento da imagem institucional; iii) a relevância social das iniciativas de ensino, pesquisa e extensão; a racionalização de espaços físicos, de materiais, equipamentos e recursos humanos; b) a necessidade de consolidação de cursos, fortalecimento de outros e alargamento da oferta. c)

A aplicação dos recursos tem possibilitado o atingimento das metas previstas, destacando-se aqueles utilizados na manutenção das instalações físicas e materiais e na sua atualização; na implementação de me-canismos de fortalecimento da pesquisa por meio do Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) e da Gratifi cação de Incentivo à Pesquisa (GIP), como estímulo ao envolvimento de docentes em atividades de investigação científi ca, e mediante o Programa de Bolsas de Iniciação Científi ca, propiciando o desenvolvimento intelec-tual do aluno; na execução de ações de extensão e ação comunitária e nas atividades de ensino (Programas de Bolsas de Extensão - ProBEx e de Monitoria - ProBoM, respectivamente).

Segundo dados da ProAdm, devem ser contabilizados investimentos na capacitação de pessoal do-cente e técnico-administrativo, sendo ilustrativos o apoio à participação de diretorias de cursos de graduação em eventos externos, a oferta do Curso de Especialização em Gestão Universitária, aberto a gestores dos di-ferentes níveis da própria UnP, concluído em 2007, e o desenvolvimento do doutorado na área jurídica e dos mestrados em Odontologia e Administração, dos quais participam integrantes do quadro de funcionários e de professores da Universidade.

1 Fragilidades No Relatório do Seminário Institucional de Avaliação e de Planejamento 2007 encontram-se especi-fi cadas, como fragilidades, dentre outras:

o fato de constituir-se o pagamento das mensalidades como fonte quase que exclusiva de receita;• a inexistência do orçamento programa como instrumento do planejamento;• a falta de transparência da política fi nanceira para o estudante;• a demora na devolução de ressarcimentos;• inexistência de regras claras para o enxugamento de estruturas.•

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No semestre 2008.1, quando focalizado o desempenho das diretorias de cursos, verifi cam-se algumas situações que estão a requerer

2 Avanços Apesar dos limites identifi cados na dimensão sustentabilidade, a Universidade, conforme os relató-rios de 2007 e 2008.1, mostra um conjunto de potencialidades, na medida em que:

são perceptíveis os sinais de uma maior organização, pela sistemática de planejamento e de gestão • utilizadas nos últimos anos, a que se associam a utilização de resultados da avaliação institucional e, a partir de 2008, a adoção do orçamento programa, em 2008;

estão explicitados e assumidos pelos atores acadêmicos os princípios da gestão UnP: excelência • acadêmica, sustentabilidade fi nanceira e educação continuada;

tem havido um crescimento expressivo do número de alunos, o que será fortalecido com a previsão • de oferta de novos cursos de graduação e pós-graduação em 2009;

observa-se a evolução do sistema de custos e o controle das despesas;•

encontra-se em implementação, a partir de 2008, a implementação do orçamento programa.•

Essas possibilidades, aliadas à inserção da Universidade à Laureate International Universities, são sinais nítidos de que a UnP é uma Instituição de Ensino Superior que demonstra plenas condições econômi-cas e fi nanceiras para cumprir a sua missão.

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POR UMA VISÃO SINTÉTICO-ANALÍTICA

A percepção que se pode manifestar, nesse momento, é a de que a Universidade Potiguar se apresenta consolidada no cenário educacional da região Nordeste brasileira, principalmente no Rio Grande do Norte. A despeito dessa constatação, e dos empreendimentos já realizados, alguns desafi os persistem:

adoção de estratégias que, efetivamente, assegurem um maior conhecimento, pelos segmentos aca-• dêmicos, dos objetivos e metas previstos no PDI e dos resultados da sua execução;

viabilização de atividades de nivelamento no âmbito de toda a graduação, com ênfase nas difi cul-• dades de aprendizagem apresentadas pelos alunos ingressantes;

fortalecimento da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão;•

redimensionamento da dinâmica da pesquisa, de forma que: i) as ações não fi quem restritas a pro-• jetos fi nanciados pelo FAP, nem àqueles cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação; ii) os resultados sejam amplamente divulgados junto à comunidade interna e externa, envolvendo entidades, instituições, empresas, organizações não governamentais que tenham ligação com as questões examinadas; iii) sejam identifi cadas e disseminadas soluções para problemas constatados no entorno social, a partir de estudos desenvolvidos pela Universidade;

reforço a atividades que dêem maior visibilidade aos cursos superiores de tecnologia e às licenciaturas;•

intensifi cação e diversifi cação dos modos de divulgação de resultados de ações de responsabili-• dade social da UnP;

implementação de procedimentos de gestão de cursos e didático-pedagógicos que oportunizem • o tratamento dos resultados de pesquisa e de extensão, ampliando-se espaços para a sua asso-ciação com o ensino;

retomada das formas de articulação entre a graduação e a pós-graduação, de modo que, para além • do sentido da educação continuada, com a oferta de cursos Lato Sensu e Stricto Sensu, possam se estabelecer novos e diferentes canais de diálogo: i) alunos de pós-graduação como monitores de graduação; ii) participação de estudantes da graduação em atividades da pós; iii) participação de discentes dos dois níveis de ensino em núcleos de pesquisa;

fortalecimento de iniciativas de titulação docente, mesmo quando já estejam implantados inúmeros • cursos de pós-graduação Lato Sensu e dois mestrados institucionais, administração e odontologia;

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ampliação da oferta de pós-graduação • Stricto Sensu;

adoção de estratégias de apoio à participação docente e discente em eventos externos;•

ações de • endomarketing, de forma a se assegurar o compartilhamento de informações precisas;

aquisição e atualização do acervo bibliográfi co de cursos, observadas as referências feitas na avalia-• ção interna e externa;

ampliação do uso de novas tecnologias em apoio ao ensino presencial;•

oferta do ensino a distância, utilizando-se o credenciamento formalizado pelo Ministério da Edu-• cação para a graduação e a pós-graduação (Portaria n. 837, de 3 de abril de 2006; D.O.U de 4 de abril deste mesmo ano).

Além disso, e considerando o panorama internacional da Universidade, assim como demandas já iden-tifi cadas internamente em 2008.1, atenção especial deve ser dada à realização de intercâmbios entre a UnP e demais universidades da Laureate, assegurando-se: i) o pleno funcionamento do Núcleo de Intercâmbio da Potiguar; ii) a maior divulgação possível dos requisitos exigidos para participação em programas da Rede; iii) a defi nição de uma estrutura de apoio e de acompanhamento a alunos vindos de IES de outros países.

Nesse mesmo cenário, mais implicações são visualizadas, como a necessidade de consolidar-se um banco de informações acadêmicas, fi nanceiras e administrativas, permanentemente atualizadas, estabele-cendo-se um sistema de controle interno que se amplia para exigências também de controle pela Laureate.

Por fi m, e conquanto sejam diversos e complexos os desafi os aqui identifi cados, apresenta-se como possível afi rmar que a Universidade vem cumprindo a sua missão, principalmente pela história institu-cional já construída, marcada por credibilidade e reconhecimento público da qualidade dos serviços prestados e da responsabilidade social efetivamente assumida.

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Publicações Institucionais

Série Documentos Institucionais

• Diretrizes e Procedimentos para os Cursos Superiores de Tecnologia. Natal: Edições UnP, 2004.

• Auto-Estudo 2004. Natal: Edunp, 2005

• Auto-Estudo 2005. Natal: Edunp, 2006

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2006. Natal: Edunp, 2006

• Projeto Pedagógico Institucional. Natal: Edunp, 2007

• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Natal: Edunp, 2007

• Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal: Edunp, 2007

• Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2006. Natal: Edunp, 2007

• Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2007 - 2016. Natal: Edunp, 2007

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2007. Natal: Edunp, 2007.

•Auto-Estudo 2006. Natal: Edunp, 2007.

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2008. Natal: Edunp, 2007.

• Plano Anual de Trabalho – PAT 2009. Natal: Edunp, 2008

• Auto-Estudo 2007-2008.1. Natal: Edunp, 2008.

Coleção Documentos Normativos da UnP

Série Azul: ORGANIZAÇÃO UNIVERSITÁRIA

V. 1 – Estatuto da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008

V. 2 – Regimento Geral da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008

V. 3 – Regimento Interno dos Colegiados Superiores da UnP: ConSUni e ConEPE

V. 4 – Regimento Interno do Conselho Didático-Pedagógico – CDP

V. 5 – Regimento Interno de Conselho de Curso

V. 6 – Regimento Interno da Reitoria. Natal: Edunp, 2006

V. 7 – Regimento Interno de Diretoria de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007

V. 8 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1997

V. 9 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1997

V. 10 – Resoluções do Conselho Universitário – ConSUni/1998

V. 11 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1998

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V. 12 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/1999

V. 13 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/1999

V. 14 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2000

V. 15 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2000

V. 16 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2001

V. 17 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2001

V. 18 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2002

V. 19 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2002

V. 20 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2003

V. 21 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2003

V. 22 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2004. Natal: Edunp, 2006

V. 23 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2004. Natal: Edunp, 2005

V. 24 - Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2005. Natal: Edunp, 2006

V. 25A – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2005

V. 25B - Regimento Interno da Comissão Própria de Avaliação da Universidade Potiguar - CPA/UnP. Natal: Edunp, 2007

V. 26 - Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2005. Natal: Edunp, 2006

V. 27 - Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2006. Natal: Edunp, 2007

V. 28 - Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2006. Natal: Edunp, 2006

Série Laranja: REGULAMENTOS E NORMAS DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS

V. 1 – Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar – SIB/UnP

V. 2 – Normas para Exame de Profi ciência

V. 3 – Regulamento das Atividades de Pesquisa.

V. 4 – Regulamento da Pós-Graduação. Natal: Edunp, 2006

V. 5 – Manual do Aluno 2007. Natal: Edunp, 2007

V. 6 – Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária. Natal: Edunp, 2006

V. 7 – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-graduação. Natal: Edunp, 2006

V. 8 – Manual de Publicação da Edunp

V. 9 – Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica “Professor Otto de Brito Guerra. Natal: Edunp, 2006

V. 10 – Regulamento de Estágios Curriculares. Natal: Edunp, 2006

V. 11 - Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-Graduação. 2. ed. Natal: Edunp, 2007.

V. 12 – Regulamento para Elaboração de Projetos de Atividades de Extensão. Natal: Edunp, 2007.

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Série Verde: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

V. 1 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. Natal: Edunp, 2006

V. 2 – Plano de Carreira Docente - PCD. Natal: Edunp, 2007

V. 3 – Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD. Natal: Edunp, 2006

V. 4 – Regulamento da Premiação pelo Desempenho do Diretor de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007

V. 5 – Programa de Apoio ao Estudante - PAE. Natal: Edunp, 2006

V. 6 - Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo - 2. ed. Natal: Edunp, 2007

V. 7 - Plano de Carreira Docente - PCD - 2. ed. Natal: Edunp, 2007

V. 8 – Plano de Apoio à Capacitação Docente – PACD. Natal: Edunp, 2008.

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Coordenação Editorial: Adriana EvangelistaCapa, diagramação e projeto gráfi co: Infi nitaimagemFoto da capa: Acervos da Assessoria de Imprensa da UnPImpressão: Infi nitaimagemPapel miolo: offset 90gPapel capa: Couche fôsco 230g

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Editora Universidade Potiguar – EdunpUnidade Salgado Filho, 1610, 3º andar, sala 306 – Lagoa Nova

CEP: 59.056-000 – Natal/RN. Fone: (84) 3215-1222 – E-mail: [email protected]