ausência de sistema de informação e de notificação dos agravos ao trabalho; inexistência de...
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• Ausência de sistema de informação e de notificação
dos agravos ao trabalho;
• Inexistência de critérios periciais unificados;
• Serviços dispersos e diferenciados;
• Experiências isoladas de promoção à saúde do
servidor;
• Recuperação do quadro de servidores
– Em 2003 – 455.884 servidores
– Em 2008 – 529.003 servidores
Administração Pública Federal contexto da Saúde do Servidor
INICIATIVAS INSTITUCIONAIS
Após 2003
• Criação da Coordenação-Geral de
Seguridade Social e Benefícios do Servidor –
COGSS
• Sistema de Saúde Ocupacional do Servidor
Público Federal - SISOSP - 2006• Sub - Sistema Integrado de Atenção à
Saúde do Servidor Público Federal - SIASS
ASSISTÊNCIAASSISTÊNCIA
PROMOÇÃO e VIGILÂNCIA PROMOÇÃO e VIGILÂNCIA
à SAÚDEà SAÚDE PERÍCIAPERÍCIA
SUB - SISTEMA INTEGRADO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SERVIDOR
SIASS
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
Perícia • Alteração da legislação - Lei 8112
· Licença de curta duração: · até 15 dias de mesma espécie – atestados de no máximo
de 5 dias · Garantida convocação a critério da perícia · Assegurada perícia quando servidor não autorizar CIDe convocação
· Perícia singular e Junta Médica · Perícia odontológica· Revisão das aposentadorias por invalidez
• Elaboração do Manual de Perícia do Servidor• Trabalho com equipe multidisciplinar• Protocolos Técnicos • Projeto de capacitação
PROMOÇÃO e VIGILÂNCIA AÇÕES
• Exames médicos periódicos - R$ 53.611.800,00
• Levantamento de programas de promoção e
vigilância no Serviço Público; Encontros - troca de
experiências.
Outras ações
• Constituir equipes multidisciplinares de vigilância;
• Política de formação e comunicação
• Sistema de Vigilância Epidemiológica
AS AÇÕES ESTRATÉGICAS em ANDAMENTO
• O Diagnóstico dos serviços
• Sistema de Informações – SIAPE-SAÚDE
• Normatização – Decreto SIASS – Decreto do Exame Periódico – Decreto das Licenças de Curta Duração– Decreto das Organizações por Local de Trabalho– Norma de saúde e segurança do trabalho – Alteração na legislação de adicionais
• Desenvolvimento, Capacitação e Comunicação
• Organização de unidades do SIASS
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO
QUANTITATIVO DE PROFISSIONAIS NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE DOS ÓRGÃOS DO DF 482 servidores
• Assistente social = 24• Cirurgião-dentista = 47• Enfermeiro = 21• Engenheiro de Segurança do Trabalho = 3• Fisioterapeuta = 3• Fonoaudiólogo = 2• Médico = 111 Peritos = 78 • Nutricionista = 7• Psicólogo = 41• Técnico em Enfermagem = 53• Técnico em Segurança do Trabalho = 7• Pessoal Administrativo = 125
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTOSecretaria de Recursos Humanos
Como as demandas de perícia/junta médica são tratadas?
12
1328
3 Demandas do próprioórgão
Demandas do próprioórgão e de outros órgãos
Encaminha para outrosórgãos
Outros
Saúde suplementar
52
4
SIM
NÃO
Programas de Promoção à saúde e de Qualidade de Vida
34
22
SIM
NÃO
Exames periódicos
11
45
SIM
NÃO
CIPA ou equivalente
4
52
SIM
NÃO
Pesquisa PHP Levantamento dos Serviços de Saúde
• Alagoas• Ceará• Distrito Federal
(finalizado)• Espírito Santo• Goiás• Minas Gerais
• Pará• Paraná• Pernambuco• Rio de Janeiro• Rio Grande do Sul• Santa Catarina• São Paulo
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (RJU), art. 230 A assistência à saúde do servidor, ativo, inativo e de sua família e pensionista, terá como diretriz básica o implemento de ações preventivas voltadas para a promoção da saúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma de auxílio, mediante ressarcimento. Portaria Normativa SRH/MP nº 1, de 27 de dezembro de 2007 Estabelece orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC sobre a assistência à saúde suplementar do servidor ativo ou inativo e seus dependentes e pensionistas, e dá outras providências.
Saúde Suplementar Legislação Básica
Acórdão TCU 2538 – 2008• “a) a escolha por uma, entre as modalidades de prestação de assistência
à saúde previstas no art. 230 da Lei nº 8.112/1990, ou, ainda, pela combinação daquelas formas ou modalidades, foi deixada no campo da discricionariedade dos administradores dos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Federal; b) a matéria tratada no art. 230 da Lei nº 8.112/1990 se encontra devidamente regulamentada, no âmbito do Poder Executivo da União, pelo Decreto nº 4.978/2004, alterado pelo Decreto nº 5.010/2004, bem como pela Portaria Normativa/ SRH-MP nº 1, de 27.12.2007, que revogou a Portaria/SRH-MP nº 1.983, de 05.12.2006 (a SRH/MP é o órgão encarregado de, dentre outras, exercer, como órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Pública Federal - SIPEC, a competência normativa em matéria de pessoal civil na esfera da Administração Federal Direta, das autarquias, incluídas as de regime especial, e das fundações públicas); (...) e) a prestação de assistência à saúde do servidor e da sua família, a realizar-se na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido com planos ou seguros privados de assistência à saúde, não representa um direito subjetivo do servidor público, o que não impede a percepção concomitante de tal benefício com outras modalidades de assistência previstas no art. 230 da Lei nº 8.112/1990, a critério do órgão regulamentador; ...” (grifos nossos)
O critério adotado pela SOF para a composição das dotações orçamentárias
destinadas à assistência à saúde
• Valor per capita x nº de beneficiários x 12 meses
• Beneficiários: Soma dos servidores ativos, inativos, pensionistas e dependentes. O número de dependentes ficou estabelecido com a estimativa de 2,5 dependentes por servidor.
• Instrumento Ofício Circular Conjunto SRH/ SOF 05/08 – estabeleceu
Problemas Levantados:
1. Ausência de regulamentação;
2. O benefício não ofertado para todos os
servidores;
3. Valor do per capita estabilizado por muitos anos;
4. Ausência de instrumento que definisse valor e
previsão de aumentos;
5. Órgãos com valor per capita diferente do fixado
pelo MP;
6. Recuperação do valor gerando aumento das
distorções.
Assistência Médica e Odontológica a Servidores
Unidades que Pagam Per Capita até R$ 70,00 (Exclusive MEC)
R$ 0
R$ 10
R$ 20
R$ 30
R$ 40
R$ 50
R$ 60
R$ 70
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Assistência Médica e Odontológica a Servidores
Unidades que Pagam Per Capita acima de R$ 70,00 (Exclusive MEC)
241
192181181
137
117
109101
979689868484838179777574747271
R$ 0
R$ 50
R$ 100
R$ 150
R$ 200
R$ 250
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Portaria Normativa nº 1 de 27/12/2007Portaria Normativa nº 1 de 27/12/2007
• Revogou a Portaria SRH nº 1.983/2006 e estabeleceu orientações aos órgãos e entidades do SIPEC sobre: as modalidades, sobre carências, os beneficiários, inscrição / adesão / exclusão, custeio, supervisão de convênios e contratos, regras para os serviços diretos e auxílios.
•Termo de Referência básico (anexo) – com a cobertura e procedimentos (urgência, emergência, reembolso,remoção).
• Retirou o Sistema Único de Saúde – SUS das formas de assistência à saúde suplementar
• Cobertura mínima – Rol de Procedimentos Médicos da ANS
• Obrigatoriedade de oferecimento de planos com coberturas e redes credenciadas diferenciadas
DO CUSTEIO
Art. 11. O custeio da assistência à saúde suplementar dos beneficiários constantes do art. 5º desta Portaria é de responsabilidade da União, de suas autarquias e fundações, no limite do valor estabelecido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, condicionado à disponibilidade orçamentária, e dos servidores, ressalvados os casos previstos em lei específica.
§ 1º O valor a ser despendido pelos órgãos e entidades do SIPEC com assistência à saúde suplementar terá por base a dotação específica consignada nos respectivos orçamentos.
§ 2º O valor da contrapartida de responsabilidade dos órgãos e entidades do SIPEC, definida no Orçamento Geral da União, terá como base o número de beneficiários regularmente inscritos no plano de assistência à saúde suplementar, observadas as disposições do art.5º desta Portaria, e será repassada à operadora na data estabelecida no respectivo convênio ou contrato.
PORTARIA NORMATIVA Nº 4, DE 24 DE JUNHO DE 2008
.....
Art. 2º Os órgãos e entidades do SIPEC ficam obrigados a encaminhar à SRH, anualmente, o quantitativo de servidores e seus dependentes que aderiram ao plano de saúde contratado ou conveniado e a atualizar, junto ao SIAPE, o módulo de dependentes de plano de saúde.
Órgão Nº beneficiáriosValor per capita
praticado
MEC 752.403 R$ 50,00
MPS e INSS 203.790 R$ 42,00
FUNASA 115.941 R$ 50,00
INCRA 37.338 R$ 42,00
MF 31.870 R$ 43,00
MTE 30.000 R$ 42,00
IBGE 28.316 R$ 42,00
MP 10.143 R$ 42,00
AGU 7.041 R$ 60,00
MME 2.010 R$ 42,00
Fonte: SOF/MP, 2008
ÓrgãoNº
beneficiários declarados
N° de servidores
beneficiados
declarados ebeneficiados
(%)
per capita, médio,
praticado
MC 59.029 9.598 16,3 R$ 241,00
ANCINE 840 262 31,1 R$ 222,00
ANTT 2.844 416 14,6 R$ 192,00
MAPA 90.574 17.699 19,5 R$ 181,00
ANATEL 6.834 2.348 34,3 R$ 117,00
MinC 2.535 1.013 40,0 R$ 109,00
ABIN 8.474 3.426 40,4 R$ 103,00
MT 122.434 20.742 17,0 R$ 96,00
•DISTORÇÕES NA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
Fonte: SOF/MP, 2008
Saúde Suplementar Normatizada
Universalização do acesso
Despesa obrigatória. LOA - 09
Recuperação do valor do per capita – Of.Circ.–
SRH/SOF 05 / 08 – possibilitando critérios para
convênios e contratos
Registro do número de beneficiários (servidores
e dependentes no SIAPE) do plano da saúde
suplementar no SIAPE.
Incluir o valor do per capita no contracheque dos
servidores. (em estudo).
Assistência à Saúde
(Exclusive Empresas Públicas Dependentes, Bacen e MRE-Exterior)
CENÁRIOS DE REAJUSTE DO VALOR PER CAPITA
Impacto da aplicação do valor Per Capita até 2010
986,8
0,0
1.172,7
185,9
1.386,0
399,2
1.535,2
548,4
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0
Milhões
LOA 2008 LOA 2008/2º SEM LOA 2009/2º SEM LOA 2010/2º SEM
IMPACTO DA APLICAÇÃO DOS PER CAPITA ATÉ 2010
DOT PROV 2008 A 2010 CRESC SOBRE 2008
“Política de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal: um projeto em construção coletiva”
I Encontro Nacional de Atenção à Saúde do Servidor em outubro de 2008,
“(...) o objetivo do governo, após a universalização e equalização deste benefício é o de conceder valores diferenciados, com base na faixa remuneratória dos servidores e na faixa etária dos beneficiários. Com isso, a concessão do benefício tornar-se-á mais eficiente e equânime”