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AUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE Aula 2 Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde – Módulo Saúde Privada – Aula 44 PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA 1

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AUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE Aula 2

Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde –Módulo Saúde Privada – Aula 44

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

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Conceito de práticas comerciais abusivas

Práticas comerciais abusivas são comportamentos desleais

realizadas pelos fornecedores e prestadores de serviço, consideradas

como violadoras do CDC cujos atos prejudicam efetivamente os

consumidores, desequilibrando a relação contratual.

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Art. 39 do Código de Defesa do Consumidor

É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre

outras práticas abusivas:

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Art. 51 do Código de Defesa do Consumidor

São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulascontratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviçosque:

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IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, quecoloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejamincompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

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§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:

III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor,considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interessedas partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

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Conceito de contrato de adesão

Art. 54 do Código de Defesa do Consumidor

Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sidoaprovadas pela autoridade competente ou estabelecidasunilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem queo consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seuconteúdo.

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§ 3o Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termosclaros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fontenão será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar suacompreensão pelo consumidor.

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DATA ÍNDICE DE REAJUSTE VALOR

22/02/2013 - R$ 666,75

20/07/2013 14,13% R$ 760,96

20/11/2013 23,99% R$ 943,58

20/01/2014 17,36% R$ 1.107,39

20/06/2015 16,30% R$ 1.287,89

20/04/2016 19,46% R$ 1.538,51

20/07/2017 18,98% R$ 1.830,52

20/07/2018 17,97% R$ 2.159,46

20/11/2018 55,40% R$ 3.355,81

20/01/ 2019 R$ 3.355,81

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DATA ÍNDICE DE REAJUSTE IGP-M VALOR

22/02/2013 R$ 666,75

20/07/2013 - -

20/11/2013 - -

20/01/2014 3,6749 R$ 691,25

20/06/2015 10,5443 R$ 764,14

20/04/2016 7,5521 R$ 821,84

20/07/2017 0,532 R$ 826,22

20/07/2018 55,40% (59 anos) R$ 1.283,94

20/11/2018 7,5521 R$ 1.380,91

20/11/2019 - R$ 1.380,91

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DATA ÍNDICE DE REAJUSTE ANS VALOR

22/02/2013 R$ 666,75

20/07/2013 - -

20/11/2013 - -

20/01/2014 9,65% R$ 731,09

20/06/2015 13,55% R$ 830,15

20/04/2016 13,57% R$ 942,80

20/07/2017 13,55% R$ 1.070,55

20/07/2018 10% R$ 1.177,61

20/11/2018 55,40% (59 anos) R$ 1.830,00

20/01/2019 - R$ 1.830,00

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• Artigo 15 da Lei n. 9.656/98 – Aumento por faixaetária

“A variação das contraprestações pecuniáriasestabelecidas nos contratos de produtos de quetratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, emrazão da idade do consumidor, somente poderáocorrer caso estejam previstas no contrato inicial asfaixas etárias e os percentuais de reajustes incidentesem cada uma delas, conforme normas expedidaspela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E.”

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Cálculo para o aumento da 10ª faixa etária – 59 anos de idade

Art. 3º da RN 63/2003

• Art. 3º Os percentuais de variação em cada mudançade faixa etária deverão ser fixados pela operadora,observadas as seguintes condições:

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• I - o valor fixado para a última faixa etária não poderá

ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa etária;

• II - a variação acumulada entre a sétima e a décima

faixas não poderá ser superior à variação acumulada

entre a primeira e a sétima faixas.

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I - 0 (zero) a 18 (dezoito) anos = 0

II - 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) anos = 56,55%

III - 24 (vinte e quatro) a 28 (vinte e oito) anos = 1,83%

IV - 29 (vinte e nove) a 33 (trinta e três) anos = 2,57%

V - 34 (trinta e quatro) a 38 (trinta e oito) anos = 1,06%

VI - 39 (trinta e nove) a 43 (quarenta e três) anos = 3,35%

VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28%

VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinquenta e três) anos = 5,87%

IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos = 32,17%

X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais = 75,41%

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DA 7ª A 10ª FAIXA

VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28%

VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinquenta e três) anos = 5,87%

IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos =32,17%

X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais = 75,41%

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DA 10ª a 7ª FAIXA ETÁRIA

VII - 44 (quarenta e quatro) a 48 (quarenta e oito) anos = 43,28%

VIII - 49 (quarenta e nove) a 53 (cinquenta e três) anos = 5,87%

IX - 54 (cinquenta e quatro) a 58 (cinquenta e oito) anos = 32,17%

X - 59 (cinquenta e nove) anos ou mais = 75,41%

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AÇÃO REVISIONAL. PLANO DE SAÚDE COLETIVO. REAJUSTE ANUAL. LIVRE NEGOCIAÇÃO.REAJUSTE COM BASE NA SINISTRALIDADE. ABUSIVIDADE. REPETIÇÃO SIMPLES DOINDÉBITO. PRESCRIÇÃO TRIENAL. I. Em se tratando de plano de saúde coletivo, não hápercentual previamente fixado pela Agência Nacional de Saúde ANS, devendo a operadoraapenas informar o reajuste anual aplicado, o qual poderá ser livremente negociado com acontratante. Inteligência do art. 8º, da Resolução Normativa n° 128/2006, da DiretoriaColegiada da ANS e do § 2° do art. 35-E, da Lei n° 9.656/98. II. Contudo, mostra-se abusivo oreajuste em decorrência do índice de sinistralidade, pois permite a majoração apenas embenefício da operadora do plano de saúde, deixando de considerar a possibilidade de ocontrato tornar-se extremamente oneroso ao beneficiário. Afronta à boa-fé contratual,prevista no art. 422, do Código Civil, o que impõe a declaração de nulidade da referidacláusula. Igualmente, deve incidir o disposto no art. 51, X, § 1°, II e III, do CDC, segundo o qualé nula a cláusula que permita ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preçounilateralmente. Também, mostra-se exagerada a cláusula que restringe direitos ouobrigações inerentes à natureza do contrato, ameaçando seu objeto e equilíbrio, ou aindaque seja excessivamente onerosa ao consumidor, parte mais fraca na relação contratual. III.Assim, deve ser afastado o reajuste por sinistralidade, mantendo apenas o reajuste pelo IGP-M. IV. Consequentemente, cabível a restituição simples dos valores pagos a maior, observadaa prescrição trienal. Quanto à prescrição, o egrégio STJ, no julgamento do REsp n°1.360.969/RS e do REsp n° 1.361.182/RS, e para os efeitos do art. 1.036, do CPC, consolidouentendimento de que incide o prazo trienal previsto no art. 206, § 3°, IV, do Código Civil, paraa pretensão condenatória decorrente da declaração de nulidade de cláusula de reajusteprevista em contrato de plano de saúde. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Cível Nº70079506507, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André PereiraGailhard, Julgado em 28/11/2018)

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Ementa: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. REVISÃO DE CONTRATO.REAJUSTE DA MENSALIDADE. FAIXA ETÁRIA. CONTRATO DE ACORDO COM A RESOLUÇÃONORMATIVA Nº 63/03 DA ANS. AUMENTO SUPERIOR AO PREVISTO NO PACTO.ABUSIVIDADE NO CASO. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. INOCORRÊNCIA. VÍCIOS SANADOS. 1.Devem ser acolhidos em parte os presentes embargos de declaração tão somente para sanaro erro material constante no aresto embargado, por constar variação equivocada nafundamentação da decisão. 2. Com relação à incidência de juros e correção monetária sobreos honorários advocatícios fixados, é importante assinalar que estes são corolário legal, desorte que é desnecessário que a sentença disponha expressamente a esse respeito 3.Correção monetária pelo IGP-M incidindo a partir da decisão que arbitrou os honoráriosadvocatícios. Juros moratórios devidos a partir do trânsito em julgado da decisão a base de1% ao mês, na forma do artigo 406, do Código Civil, em consonância com o disposto noartigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional. 4. Em relação aos demais pontos, inexisteobscuridade, contradição, omissão ou erro material no acórdão, demonstrando a parteembargante, em verdade, inconformidade quanto às razões jurídicas e a solução adotada noaresto atacado. 5. O Julgador não está obrigado a se manifestar a respeito de todos osfundamentos legais invocados pelas partes, visto que pode decidir a causa de acordo com osmotivos jurídicos necessários para sustentar o seu convencimento, a teor do que estabeleceo art. 371 da novel lei processual civil. Embargos declaratórios parcialmente acolhidos.(Embargos de Declaração Nº 70079697645, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em 28/11/2018)

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APELAÇÃO – PLANO DE SAÚDE – Pretensão de afastamento de reajustespor sinistralidade aplicados a contrato coletivo - Substituição pelos índicesfixados pela ANS - Repetição do indébito – Insurgência recursal da ré –Cláusula que prevê nos contratos coletivos o reajuste por aumento dasinistralidade não padece de ilegalidade - Efetiva comprovação doaumento dos índices de sinistralidade e da elevação dos custos – Ausênciade abusividade do reajuste que se condiciona em respeito à Lei 9.656/98 eao CDC - Inaplicabilidade de índices de reajuste desarrazoados oualeatórios que onerem em demasia o segurado – Ré não demonstrou aorigem dos reajustes aplicados e a sua razoabilidade – Aplicação dosíndices divulgados pela ANS aos reajustes impugnados – Sentença deparcial procedência mantida – NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO.(TJSP; Apelação Cível 0002357-91.2015.8.26.0659; Relator (a): AlexandreCoelho; Órgão Julgador: 8ª Câmara de Direito Privado; Foro de Vinhedo -1ª Vara; Data do Julgamento: 04/04/2019; Data de Registro: 04/04/2019)

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PLANO DE SAÚDE. COLETIVO. REAJUSTE POR SINISTRALIDADE. Autoresque ajuizaram a presente demanda visando a declaração de nulidade dereajustes na mensalidade do seu plano de saúde. Sentença de parcialprocedência. Apelo da ré. Reajuste por sinistralidade em plano coletivo.Possibilidade condicionada à comprovação do desequilíbrio contratualprovocado por eventual aumento de sinistralidade. Ausência decomprovação. Aplicação dos reajustes por índice oficial autorizado edivulgado pela ANS. Proibição de reajustes futuros que não se justifica,uma vez que são válidos desde que comprovado o desequilíbriocontratual. Honorários advocatícios que devem ser calculados com baseno valor da condenação (art. 85, § 2º, do CPC). Recurso provido em parte.(TJSP; Apelação Cível 1009496-58.2018.8.26.0405; Relator (a): Mary Grün;Órgão Julgador: 7ª Câmara de Direito Privado; Foro de Osasco - 6ª VaraCível; Data do Julgamento: 02/04/2019; Data de Registro: 02/04/2019)

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