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Amazônia

Aumentar a fonte Diminuir a fonte

Mariana Ferreira

MEGAUSINA - Canteiro de obras da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, no rio Madeira, em plena selvaamazônica

Crédito: MARIZILDA CRUPPE/EVE/GREENPEACE

A expansão do sistema elétrico brasileiro para a Região Norte do país, planejada há mais de três décadas paraexplorar o potencial hídrico das bacias da Amazônia, tem ocupado grande espaço no noticiário e provocadodebates na vida nacional nos últimos anos, especialmente em 2010 e 2011. Nestes dois anos, foram iniciadas asobras das represas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, e autorizada a construção da usina deBelo Monte, no Pará.

Trata-se de três usinas de grande porte, e a maior delas, Belo Monte, será a segunda do país em capacidadeinstalada de geração, com 11.233 megawatts (MW). Além dos possíveis impactos para os ecossistemas daAmazônia e para comunidades indígenas e ribeirinhas, a construção dessas represas em plena floresta representaum grande desafio. Nas duas obras de Rondônia, trabalham dezenas de milhares de pessoas. Em março de 2011,uma revolta de centenas de trabalhadores, entre os mais de 20 mil do canteiro de Jirau, tomou proporções

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inesperadas. A maior parte do canteiro de obras foi destruída, 45 ônibus e 35 alojamentos foram incendiados, emum movimento reivindicatório por melhores condições de trabalho naquela região.

Belo Monte

INDIGNAÇÃO - A índia Tuire Kaiapô discute com o presidente da Fundação Nacional do Índio sobre os impactos dausina de Belo Monte

Crédito: DIDA SAMPAIO/AE

A principal obra de geração de energia do governo em andamento, e a mais controversa, é a usina de Belo Monte,que será construída na região da Volta Grande do rio Xingu, entre os municípios de Altamira e Vitória do Xingu, noestado do Pará. A obra já recebeu as licenças ambientais necessárias para ser erguida.

Para diminuir os impactos ambientais sobre os ecossistemas da floresta, o governo não fará as grandes represasde água, como as do Sudeste, ou mesmo a de Tucuruí, na Amazônia. Em vez disso, serão feitas usinasdenominadas de “a fio de água”, que exploram apenas a vazão natural do rio e necessitam apenas de umabarragem que contenha a água suficiente para garantir o volume e a pressão para girar as turbinas. Porém, aprodução será menor nas estações em que houver menos chuva.

O governo afirma que os danos de Belo Monte às populações indígenas e ribeirinhas não serão grandes e poderãoser minimizados. Mas as entidades de defesa ambiental e das comunidades indígenas, no entanto, contestam,dizendo que a construção de uma barragem principal e de canais que formarão o reservatório de 516 quilômetrosquadrados, localizado a 50 quilômetros de Altamira, irá reduzir o volume de água de dez terras indígenas ondevivem cerca de 2,2 mil indígenas de oito etnias. Esse conflito de interesses está sendo acompanhado inclusive pelaComissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Desenvolvimento e conservação

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As polêmicas em torno da construção das usinas hidrelétricas escoram-se no principal desafio que envolve o biomada floresta Amazônica: como conservar o patrimônio natural e, ao mesmo tempo, desenvolver a economia e realizara ocupação humana dessa região?

Como a Amazônia concentra praticamente 70% dos recursos hídricos com potencial energético do país, o governoplaneja outras hidrelétricas e empreendimentos na região. De, sua parte, os ambientalistas e defensores dascausas indígenas querem barrar a construção de Belo Monte para não abrir precedentes.

Na opinião de especialistas, poderão ser bem-sucedidos os países que apoiarem uma economia de baixo carbonobaseada na manutenção dos recursos naturais e investirem em tecnologias ambientais de ponta, descartando avisão de que ambiente e desenvolvimento não podem conviver.

O governo brasileiro já vem testando modelos de economia com o uso sustentável da floresta. A principalexperiência nesse sentido começou no fim de 2010, com as concessões para o uso sustentável de árvores. Oregime dá às madeireiras concessionárias o direito de explorar uma floresta pública por 40 anos em manejo debaixo impacto – técnica que extrai um mínimo de árvores de um máximo de espécies e deixa a floresta seregenerar. Em troca, as empresas exploradoras pagam royalties ao governo. A intenção do governo, ao alugar asFlorestas Nacionais (Flonas), é competir com a exploração predatória. Em 2010, só havia duas florestas licitadas,num total de 145 mil hectares (2% do planejado). A intenção era chegar a 1 milhão de hectares em 2011.

Apesar dos esforços do governo para reprimir o desmatamento e implantar reservas sustentáveis, nas quais apopulação nativa explore economicamente os recursos naturais sem esgotá-los, um estudo do Instituto do Homem edo Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) indica que 83% da variação dos índices de desmatamento nos últimos 12anos acompanha exclusivamente as oscilações no preço da soja e da carne no mercado internacional. Esse fatocomprova que o agronegócio está se desenvolvendo de maneira rápida na Amazônia Legal.

O primeiro mapa do uso da terra no Brasil, divulgado no fim de 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística (IBGE), mostra que a pecuária intensiva na Região Centro-Oeste, principalmente em Mato Grosso doSul, avança para o Norte, em direção ao Tocantins, e já se concentra no Maranhão e em Rondônia.

Biodiversidade

A Amazônia preocupa por ser a maior entre as florestas tropicais do mundo. Trata-se de um rico bioma, com 6,6milhões de quilômetros quadrados e uma variedade de espécies de plantas e animais. Além das florestas úmidas ematas de terra firme, a Amazônia abrange outros ecossistemas, como cerrados, savanas e manguezais,entrecortados por rios de diversos tamanhos e tipos, que juntos somam um quinto da água doce disponível nasuperfície do planeta.

Por tudo isso, diminuir o desmatamento e conservar a Amazônia é considerado fundamental para preservar abiodiversidade e minimizar o aquecimento global. De um lado, porque a floresta tem enorme capacidade de retirarda atmosfera, pela fotossíntese, o dióxido de carbono (CO2), um dos vilões do aumento da temperatura mundial, eestocá-lo na forma de biomassa (raízes, lenha e folhas). De outro, porque o desmatamento da Amazônia é aprincipal fonte das emissões brasileiras de CO2, contribuindo com mais de 55% do total de emissões desse gás, deacordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia.

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A Amazônia também representa a maior biodiversidade, ou seja, possui uma variedade enorme de espécies deplantas, animais, fungos e bactérias, ainda não mensurada em sua totalidade, assim como seu patrimônio mineral.As estimativas dos cientistas são de que sejam conhecidas somente 10% das espécies existentes na Amazôniabrasileira.

Por enquanto, essa enorme riqueza biológica é um potencial pouco aproveitado pelo país. Estima-se que na florestabrasileira estejam os princípios ativos da maioria dos remédios do futuro, mas cerca de 70% do conhecimentocientífico sobre ela é produzido por outras nações. O direito ao uso desse potencial é parte de uma tensa discussãointernacional, realizada na Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas.

As duas Amazônias

POR DENTRO - Parque Nacional da Neblina: onde há um projeto para cartografar a região amazônica

Crédito: ARMANDO FÁVARO/AE

A floresta se espalha por terras de oito países vizinhos (Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru,Bolívia e o território da Guiana Francesa), e, quando falamos em Amazônia, pensamos logo em Brasil. Isso porque65% da área pertence ao país. Estão aqui 4,1 milhões de quilômetros quadrados da floresta. Uma imensidãodefinida de duas formas: bioma Amazônia e Amazônia Legal.

O bioma Amazônia é uma interpretação ecológica que considera apenas as áreas de formação florestal e seusecossistemas. A Amazônia Legal refere-se à região política, que abrange sete estados da Região Norte –

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Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Acre, Rondônia e Tocantins –, além de Mato Grosso e parte do Maranhão. Éonde se concentram mais de 20 milhões de habitantes e uma economia diversificada, cujo PIB atinge 176 bilhões dereais.

Queda no desmatamento

Estima-se que cerca de 17% da cobertura vegetal nativa da Amazônia brasileira já tenha sido destruída, mas oritmo da derrubada da mata está diminuindo. Para o período 2009/2010, o governo federal anunciou uma reduçãode 13,6% em relação ao período anterior. Segundo recorde consecutivo desde que a taxa começou a ser produzidapelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em 1988. Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foidesmatada uma área de 6.451 mil quilômetros quadrados.

As principais causas da queda do desflorestamento são o aumento das operações de fiscalização e o uso dematerial alternativo, como PVC (plástico) e madeiras plantadas. O estado do Pará, o maior produtor de madeiranacional, é o líder em desmatamento, seguido do estado de Mato Grosso. Apesar da queda, o corte vemassumindo um novo formato: ele é cada vez maior em áreas menores de 50 hectares, 75% hoje contra 30% em2002.

As organizações ambientalistas alegam que, para acabar com o desmatamento, não é suficiente apenas reprimir.Segundo elas, para inibir seu avanço, é preciso atacar as raízes do problema. Na lista das proposições, está acriação de um modelo econômico para explorar a floresta capaz de competir com as atividades ilegais. Outraproposta é um plano para recuperar as áreas degradadas.

Outro problema local a ser combatido é o caos fundiário que alimenta a grilagem de terra e a consequente açãopredatória na região, da qual a mais visível é o desmatamento. Pesquisas do Instituto Imazon indicam que um terçodas terras da região está em situação irregular. O governo não sabe a quem pertencem mais de 700 milquilômetros quadrados de florestas, mas desconfia que boa parte desse território esteja em mãos de grileiros.

Divisão do Pará em três estados

A criação de dois estados com o desmembramento do Pará, estado campeão de desmatamento no país, tem sidoapontada por alguns como mais uma medida que diminuiria a derrubada da mata. Os defensores do projeto noCongresso Nacional alegam que o estado do Pará é muito grande e que as diversas terras abandonadas, como aregião da Terra do Meio, localizada no centro do Pará, palco do assassinato da missionária norte-americanaDorothy Stang, em 2005, são áreas propícias para a ação de bandidos e grileiros. Além disso, afirmam que ocusto-benefício da divisão é favorável, pois as regiões poderão se desenvolver como ocorreu com o estado doTocantins, desmembrado de Goiás em 1988.

Em 2011, o Congresso Nacional decidiu que os dois desmembramentos devem ser aprovados em plebiscito pelapopulação paraense. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu, em 1˚ de julho, que o plebiscito será realizado em11 de dezembro de 2011 e deverão participar todos os eleitores paraenses. Eles responderão sim ou não,separadamente, para as duas divisões. O plebiscito será antecedido por campanhas favoráveis e contrárias emrádio, televisão e internet e pesquisas de opinião, como em uma eleição. Se aprovadas as duas separações, oestado de Tapajós terá 27 municípios e o de Carajás, 39. O Pará é o segundo maior estado do país, com 144municípios.

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A criação de um estado pressupõe a existência de um novo governo, Justiça e Legislativo, com suas estruturasfísicas e humanas para que funcionem corretamente. Ou seja, além da construção destinada para abrigar os novospoderes, será preciso contratar funcionários e eleger políticos. Economistas, cientistas políticos e políticoscontrários à ideia argumentam que custará caro para a União manter os novos estados enquanto eles não puderemse sustentar. Também acreditam que os problemas em grandes regiões é a infraestrutura precária, e não adimensão do território. Alguns acreditam até que os novos estados poderão acelerar o desflorestamento da região,uma vez que os governantes podem “fechar os olhos” para o desmatamento em prol do crescimento das receitasdos municípios.

Matéria publicada em agosto/2011

Zona Franca: faturamento recorde em 2010

O principal centro industrial da Amazônia, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), nasceu em1967, há mais de 40 anos. O incentivo para a industrialização é a isenção de determinados impostos para importar-componentes de produtos que são montados em Manaus. As indústrias importam componentes da Europa e Ásia emontam motocicletas, televisores, computadores e aparelhos celulares, entre outros produtos.

Graças a esse mecanismo, Manaus – localizada em plena selva – é a cidade que tem o sexto maior Produto InternoBruto (PIB) do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte. O modelo tambémfunciona como proteção ambiental, pois os empregos que cria diminuem a pressão econômica sobre a floresta.

Em 2010, o estado do Amazonas, onde a indústria do polo de Manaus segue como locomotiva de desenvolvimento,bateu recordes de produção, faturamento e emprego. Faturou 35 bilhões de dólares, 35% a mais do obtido em2009, e os postos de trabalho na indústria chegaram a 110 mil. Resultados como esses garantiram, em março de2011, da presidente Dilma Rousseff a prorrogação e manutenção da Zona Franca de Manaus até 2063.

Saiu na imprensa

Na capital, 67% são contra divisão do Pará

A pesquisa do Vox Populi mostrou que mais da metade da população já está ciente sobre a realização do plebiscitopara divisão do Pará em três estados. Neste caso, seriam criados os estados do Tapajós e Carajás. Porém, se avotação fosse hoje, 42% da população entrevistada votaria pelo não. Número superior aos 37% dos que querem acriação de mais dois estados e os 22% que afirmaram ainda não ter opinião formada sobre o assunto.

Dentre os que são contrários à divisão do Pará em três estados, 67 % das pessoas ouvidas estão na capital e35%, no interior. Enquanto que dentre os favoráveis, 43% reside no interior do Estado.

O Vox Populi atestou ainda que, para 57% da população ouvida na capital e 26% do interior, esta mudança teria umaspecto negativo, sobretudo no que diz respeito à economia dos estados (33%). Outros 19% disseram que adivisão não beneficia a população e 18% ponderaram que o Pará – enquanto menor território e capital – sairiaperdendo com o desmembramento. (...). O nível de informação das pessoas sobre a realização do plebiscito cai àmedida que a renda e a escolaridade diminuem. (...)

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Jornal O Liberal (PA), 3/7/2011

Resumo

NOVAS HIDRELÉTRICAS

O governo está expandindo o sistema elétrico para a Região Norte, para explorar seu potencial hídrico, que é omaior do país. Estão sendo construídas duas usinas no rio Madeira, em Rondônia, Jirau e Santo Antônio, e estáautorizada a construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. Belo Monte será a segunda maior usina dopaís e seu projeto enfrenta resistência por causa dos impactos que provocará ao ambiente e nas tribos indígenasda área.

DESMATAMENTO

Estima-se que em torno de 17% da cobertura vegetal -nativa da Amazônia brasileira já tenha sido destruída. Só nosúltimos 20 anos, foram derrubados cerca de 700 mil quilômetros quadrados de floresta. Mas o desmatamento temdiminuído de ritmo e, entre agosto de 2009 e julho de 2010, foi 13,6% menor em relação ao período anterior. Aqueda foi atribuída a operações de repressão a madeireiras ilegais, grileiros e pecuaristas que fazem mau uso dasterras. Os ambientalistas advertem que é necessário criar um modelo econômico viável.

AS DUAS AMAZÔNIAS

Há dois conceitos de abordagem para falar da região. O biológico refere-se ao bioma Amazônia, floresta que seestende pelo Brasil e territórios de oito países. O outro conceito, o de Amazônia Legal, é político, jurídico eadministrativo: refere-se à área da floresta que abrange sete estados da Região Norte – Amazonas, Pará, Roraima,Amapá, Acre, Rondônia e Tocantins –, além de Mato Grosso e parte do Maranhão.

DIVISÃO DO PARÁ

A proposta que foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2011 poderá criar dois estados, Tapajós e Carajás, como desmembramento do Pará. Para ser efetivado, o projeto deve ser aceito pela população do Pará em plebiscito,que foi agendado pelo Tribunal Superior Eleitoral para 11 de dezembro de 2011. Os favoráveis à ideia acreditamque o desmembramento poderá favorecer o desenvolvimento social e legalizado da região. Outros temem que odesmatamento aumente.

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