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FACULDADE DO CENTRO LESTE 1 Prof. Julio Rezende [email protected] 18/10/2015 ENGENHARIA MECÂNICA 2015/2

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Aula sobre lubrificação de rolamentos.

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1Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

ENGENHARIA MECÂNICA

2015/2

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2Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

UNIDADE 3.4

LUBRIFICAÇÃO

INDUSTRIAL

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3Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 3Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

SUMÁRIO

LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS DE ROLAMENTO

Noções sobre Mancais de Rolamento

Lubrificação de Mancais de Rolamentos

Métodos de aplicação de Lubrificação

Conservação e Manuseio de Lubrificantes

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4Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 4Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

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5Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 5Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

Definição:Os rolamentos são elementos mecânicos de altíssima precisão, que permitem que um

eixo gire ou tenha qualquer movimento relativo em relação a um componente fixo,

com o mínimo de atrito e perdas de energia.

Os mancais de rolamentos ou simplesmente

rolamentos são constituídos por dois anéis de aço

(geralmente SAE 52 100) separados por uma ou

mais fileiras de esferas ou rolos.

Essas esferas ou rolos são mantidos

eqüidistantes por meio do separador ou gaiola a

fim de distribuir os esforços e manter concêntricos

os anéis.

O anel externo (capa) é fixado ao suportes

denominados mancal e o anel interno é fixado

diretamente ao eixo.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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6Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 6Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

• Reduzem o atrito

• Transmitem cargas

• Suportam o eixo

• Posicionam o eixo

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7Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 7Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Carga Radial

Carga Axial

Carga

Combinada

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8Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 8Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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9Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 9Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Rolo esférico

(Assimétrico)

Rolo Cônico

Rolo Esférico

(Simétrico)

Agulha

Esfera

Rolo Cilíndrico

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10Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015 10Prof. Julio Rezende [email protected]/10/2015

Vantagens na Aplicação

Os rolamentos (mancais de rolamento) quando comparados aos

mancais de deslizamento apresentam as seguintes vantagens:

-O atrito de partida e a diferença com o atrito dinâmico são

pequenos;

- Com a avançada padronização internacional são intercambiáveis e

possibilitam a utilização pela substituição simples;

-Possibilitam a simplificação da configuração dos conjugados,

facilitando a manutenção e a inspeção;

-Admitem cargas combinadas. Em geral, podem apoiar

simultaneamente a carga radial e a carga axial;

-A utilização em altas e baixas temperaturas é relativamente

facilitada;

-Permitem a utilização com folga negativa (condição de pré-carga)

para aumentar a rigidez.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO FIXO DE UMA CARREIRA DE ESFERAS

Os rolamentos fixos de uma carreira de esferas são mais

representativos atendendo a um extenso campo de aplicações. O

canal da pista em ambos os anéis, interno e externo, apresenta um

perfil lateral em arco, com raio ligeiramente maior que o raio das

esferas.

Alem da carga radial, permite o apoio da carga axial em ambos os

sentidos.

Como o torque de atrito e

pequeno torna-se preferido para

as aplicações que requeiram

baixo ruído e vibração bem

como alta rotação.Diversos

tipos construtivos estão

disponíveis.

De um modo geral são mais

encontrados com gaiola de aço

prensada.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE AGULHAS

Nos rolamentos de agulha são inseridos um grande

numero de rolos finos e alongados com comprimento de 3

a 10 vezes o diâmetro.

Conseqüentemente, com a reduzida proporção do diâmetro

externo em relação ao diâmetro do circulo inscrito dos

rolos, possuem capacidade de carga radial

comparativamente maior. Portanto, são extremamente

indicados para arranjos de rolamentos onde o espaço

radial e limitado.

Além disso, existem tipos e

classificações como: com anel interno e

sem anel interno ou com gaiola e sem

gaiola. Nos rolamentos com gaiola são

usadas, principalmente, as gaiolas

prensadas de aço.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ESFERASO anel interno possui duas pistas e a pista do anel externo tem

formato esférico. O centro do raio que forma esta superfície

esférica e coincidente com o centro do rolamento,

conseqüentemente, o anel interno, as esferas e a gaiola inclinam-

se livremente em relação ao anel externo.

Os erros de alinhamento que ocorrem devido aos casos como o do

desvio na usinagem do eixo e alojamento, e as deficiências na

instalação são corrigidos automaticamente.

Alem disso, existem também os rolamentos de furo cônico que são

fixados através de buchas.

Adequados para solicitações em que haja dificuldade de

alinhamento do eixo em relação ao alojamento e em eixos de

transmissão de movimento com facilidade de fletir;

A capacidade de carga axial e reduzida por ter pequeno angulo

de contato;

O desalinhamento permissível e de 4 a 7° para cargas

normais.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE CONTATO ANGULAROs rolamentos deste tipo permitem o apoio da carga radial

e, de carga axial em um único sentido. A esfera e os anéis

interno e externo formam ângulos de contato de 15°, 25°,

30° ou 40°. Quanto maior o angulo de contato maior será

a capacidade de carga axial. Por outro lado, quanto menor

o angulo de contato melhor será a sua utilização em altas

rotações.

Geralmente, as gaiolas utilizadas são as

prensadas de aço, mas para os rolamentos

de alta precisão com angulo de contato

menor que 30°, são utilizadas principalmente,

as gaiolas de poliamida. Também são

fornecidos com gaiolas de latão.

Os rolamentos de contato angular são muito

utilizados em montagem combinada (

montados aos pares). Existem 3 tipos de

montagem aos pares: face a face (face to

face), costas a costas (back to back) ou em

serie (tandem).

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE CONTATO ANGULAR

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE ROLOS CILÍNDRICOSOs rolamentos de rolos cilíndricos tem maior capacidade de

carga radial que os rolamentos de esferas de mesmas

dimensões externas e são particularmente adequados para

serviços pesados. O rolamento apresenta uma linha de

contato modificada entre rolos e as pistas para eliminar

concentração de tensões. Esses rolamentos tem uma

elevada capacidade de carga radial sendo adequados para

altas velocidades.

Devido ao design desmontável,

tem a vantagem de montagem

do anel interno e anel externo

separadamente.

A direção da carga axial que

pode ter um rolamento,

dependendo da geometria do

rolamento. Muitas variações

disponíveis.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE ESFERAS

Rolamento semelhante ao autocompensador

de esferas, mas com duas carreiras de rolos

esféricos. Devido a isso, permitem uma

capacidade de carga maior que o de esferas;

Desalinhamento permissível = 1° ~ 2,5°;

Tipos de gaiola.

EA: gaiola de aço prensado com alta

capacidade de carga.

C e CD: gaiolas de aço prensado;

CAM: gaiola de latão usinado;

H: gaiola de poliamida (alta capacidade

de carga, baixo ruído e baixo torque).

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS

Os rolamentos de rolos cônicos são projetados de forma

que o vértice dos cones formados pelas pistas do anel

interno e externo, e pelos rolos, coincidam em um ponto

na linha de centro do rolamento. Quando se aplica uma

carga radial, gera-se a uma componente de carga axial.

É necessário usar dois rolamentos em oposição, em

alguma combinação ou de duas carreiras. São usados

para cargas combinadas, ou seja, carga radial e axial.

O angulo de contato α determina a capacidade de carga

axial do rolamento. Quanto maior o angulo, maior a

capacidade de carga axial.

∗ angulo intermediário: C = 20°;

∗ angulo grande: D = 28°;

∗ angulo normal: sem sufixo = 17°.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO DE ROLOS CÔNICOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO AXIAIS DE ESFERAS

Os rolamentos axiais são divididos em dois grupos básicos, escora

simples ou dupla. Os de escora simples tem as esferas em um

separador e dois anéis (superior e inferior).

Os anéis em uma superfície de apoio, que pode ser plana ou esférica e

a pista do lado oposto.Na montagem devem ficar perfeitamente

suportadas de modo que haja a correta distribuição da carga. Esse tipo

de rolamento e usado para suportar cargas em apenas um sentido.

Rolamentos axiais de escora dupla são usados onde ha reversão do

sentido da carga. Os Rolamentos Axiais de Esferas com

Assento Plano, não permitem qualquer

desalinhamento angular entre o eixo e o

alojamento, nem podem compensar

qualquer erro de ângulo, entre a

superfície de apoio no alojamento e o

eixo. Não são adequados para uso em

alta velocidade. Os limites de velocidade

estão indicados nas tabelas dos

fabricantes.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – TIPOS DE ROLAMENTOS

ROLAMENTO AXIAIS DE ROLOS

De modo análogo aos rolamentos axiais de esferas, esses

rolamentos só suportam cargas axiais. Os rolamentos axiais de

rolos podem ser de uma ou de duas carreiras e tem maior

capacidade de carga que os de esfera.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS

Definida como sendo o tempo de funcionamento até a ocorrência de um defeito

ou falha, tais como:

a) Aumento do nível de ruído;

b) Aumento no nível de vibração;

c) Deterioração do lubrificante;

d) Escamação de fadiga do material das pistas e elementos rolantes.

Fatores que limitam a capacidade funcional do rolamento:

a) Superaquecimento;

b) Engripamento;

c) Trincas ou fissuras nas pistas;

d) Falha de vedações.

Na maioria dos casos, estes problemas são provocados por projeto inadequado

do mancal e do eixo, escolha incorreta do rolamento, montagem inadequada,

falhas de inspeção, dentre outros.

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS

VIDA NOMINAL: É o tempo no qual 90% de um lote de rolamentos continua

girando sem apresentar sinais de fadiga ( em número de horas trabalhadas ou em

milhôes rotações).

CAPACIDADE DE CARGA DINÂMICA C: Definida de modo que 90% de um lote

de rolamentos alcance um milhão de rotações sem sinais de fadiga.

CAPACIDADE DE CARGA ESTÁTICA C0: Nos rolamentos parados e que giram

eventualmente, ocorre o aparecimento de deformações permanentes nos pontos

de contato, A capacidade de carga estática é a carga equivalente que produz uma

deformação permanente igual a 0,0001 do diâmetro do corpo rolante.

CARGA DINÂMICA EQUIVALENTE P: É a carga hipotética de direção e

magnitude constantes, que resulte na mesma vida nominal que será obtida em

condições reais de funcionamento (cargas axiais e radiais combinadas).

ar FYFXP Fr = Carga radial (N)

Fa = carga axial (N)

X = Fator de carga radial

Y = Fator de carga axialCatalogo fabricante

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS

A relação entre a capacidade de carga dinâmica, a carga aplicada ao rolamento e

a vida do rolamento segue seguinte equação:

p

P

CL

10

L10 = Vida nominal (90% de confiabilidade em milhões de rotações);

L10h = Vida nominal (90% de confiabilidade em horas de operação;

C = capacidade de carga dinâmica (N)

P = Carga dinâmica equivalente (N)

n = número de rotações (rpm)

p = expoente

p

hP

C

nL

60

106

10

3

10

3

p

p Rolamento de esferas

Rolamento de rolos

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – VIDA ÚTIL DOS ROLAMENTOS

CORREÇÃO NA VIDA NOMINAL:

10321 LaaaLcorr

L10 = Vida nominal (90% de confiabilidade);

a1 = Coeficiente de Confiabilidade

a2 = Coeficiente de Material

a3 = Coeficiente de Condições de uso

Coeficiente de Confiabilidade:

Coeficiente de Material:

a2 = 1 => Rolamentos comerciais

Coeficiente de Condições de uso:

a3 = 1 => condições normais de lubrificação e temperatura

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – FOLGAS INTERNA NOS ROLAMENTOS

C1< C2 < CN < C3 < C4 < C5

Folga Radial

Folga Axial

A folga do rolamento é a folga entre o anel

externo, o anel interno e o elementos

rolantes, ou seja, se fixarmos um dos

anéis, a folga interna é a intensidade de

deslocamento do outro anel, quando

movimentado para cima, para baixo, para

direita ou para a esquerda.

Esta intensidade de deslocamento na

direção radial e na direção axial são

definidas, respectivamente, como folga

radial e folga axial.

CN => Folga Normal

C1, C2 => Folga menor que a normal

C3, C4 e C5 => Folga maior que a normal

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – FOLGAS INTERNA NOS ROLAMENTOS

C1< C2 < CN < C3 < C4 < C5

Folga Radial

Folga Axial

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Compressão

Dilatação

Redução

da folga

radial

Temperatura mais baixa

Temperatura mais Alta

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – FOLGAS INTERNA NOS ROLAMENTOS

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eDt 2

dDDe 45

1

dDDe 34

1

DIMINUIÇÃO DA FOLGA INTERNA RADIAL DEVIDO AO AJUSTE DE MONTAGEM:

O anel montado com interferência irá expandir (ou contrair), reduzindo a folga interna.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – FOLGAS INTERNA NOS ROLAMENTOS

1 = (70 a 90%) da interferência de montagem.

DIMINUIÇÃO DA FOLGA INTERNA RADIAL DEVIDO À DIFERENÇA DE

TEMPERATURA ENTRE AS PISTA DOS ROLAMENTO:

= Coeficiente de dilatação linear => Aço = 12,5 x 10-6 [1/°C]

t = Diferença de temperatura entre as pistas do rolamento [°C]

De = Diâmetro efetivo [mm]

Rolamento de esferas

Rolamento de rolos

Folga efetiva: Folga inicial – Reduções 21

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL – FOLGAS INTERNA NOS ROLAMENTOS

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Exemplos de Aplicação das Disposições dos Rolamentos

1) Dilatação e contração do eixo em função da variação de temperatura.

2) Facilidade de instalação e remoção do rolamento.

3) Desalinhamento entre o anel interno e o anel externo em função de casos

como a deficiência na instalação e a flexão do eixo.

4) Rigidez e método de pré-carga do conjunto completo relacionado à parte

rotativa inclusive o rolamento.

5) A posição mais apropriada para apoiar a carga.

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Exemplos de Aplicação das Disposições dos Rolamentos

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MANCAIS DE ROLAMENTO

ROLAMENTOS DE ROLOS CÔNICOS E DE CONTATO ANGULAR

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MANCAIS DE ROLAMENTO

ROLAMENTOS DE ROLOS CÔNICOS E DE CONTATO ANGULAR

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Designação / Números de

Identificação

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Designação / Números de Identificação

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Ajuste de Montagem

O ajuste do rolamento ao eixo e a caixa de montagem dependem basicamente da natureza da carga

aplicada, aplicação e intensidade da carga

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Aplicações de Ajustes

Ajustes de rolamentos:

Carga rotativa sobre o anel interno:

Anel interno gira em relação à carga e as forças resultantes tentam

impedi-lo de girar junto com o eixo. Anel interno deverá ser montado

com interferência no eixo.

Carga fixa sobre o anel externo:

O anel externo é estacionário e a carga age, no mesmo ponto do anel,

durante todo o tempo, não produzindo forças que façam com que o

anel gire em seu alojamento. Anel externo montado com folga ( ou

incerto) no alojamento

Rolo montado sobre 02 mancais

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Aplicações de Ajustes

Ajustes de rolamentos:

Rolo montado sobre 02 rolamentos

Carga fixa sobre o anel interno:

Uma carga constante age sobre o anel interno e, como este é

estacionário, em relação à direção de ação da carga, não aparecem

forças que tendam a girá-lo sobre o eixo.

Carga rotativa sobre o anel externo:

O anel externo gira em relação à carga e as forças resultantes tentam

impedi-lo de girar junto com o rolo.

Os rolamentos podem estar sujeitos à cargas rotativas adicionais, por

exemplo, se o rolo não estiver balanceado. Como a direção da carga

está variando constantemente, originam-se forças que podem causar

deslizamento dos dois anéis em seus assentos, a menos que ambos

tenham ajustes com interferência. Situações como esta são chamadas

de “DIREÇÃO DE CARGA INDETERMINADA”

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Ajustes para rolamentos:

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Ajustes em

eixos com

rolamentos:

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Ajustes em

sedes para

rolamentos:

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

eixo = 160 mm

Carga radial = 80000 N

Carga axial = 15000 N

Rolamentos autocompensadores de rolos

cilíndricos

Rotação do eixo de saída n2 = 63 rpm

Temperatura de trabalho: 80°C

1875080000

15000,

F

F

r

a

Rolamento autocompensador de rolos cilíndricos

23032 CC/W33

C = 614000 N

C0 = 880000 N

e = 0,22

Y1 = 3,0

Y2 = 4,6

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

03118750 1 ,YY;Xe,F

F

r

a

N)(P 12500015000380000

3

1066

10125000

614000

6360

10

60

10

p

hP

C

nL

horasL h 5329710

1) Cálculo da carga dinâmica equivalente:

2) Cálculo da vida nominal em horas:

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

Pesada,,C

P 1502030

614000

125000

3) Verificação da Carga:

Leve => P 0,007 C

Normal => P 0,10 C

Pesada => P > 0,15 C

4) Verificação do Ajuste de montagem:

Eixo => 160 r6 => 160

Sede => 240 H7 => 240

+0,090

+0,065

+0,046

0

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Ajustes em

eixos com

rolamentos:

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Ajustes em

sedes para

rolamentos:

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

mm,,, 103501150901

5) Verificação da redução da folga interna:

a) Devido ao ajuste de montagem no eixo:

Interferência máxima = 0,115 mm

b) Devido à diferença de temperatura entre os

anéis:

c) Folga efetiva:

Folga interna normal => min. 0,110; max. 0,170

Usando folga interna C3:

eDt 2 mmDe 2201602403

4

1

Ct 10

mm,x, 027502201010512 6

2

mm,),,(,Fef 021002750103501100

mm,),,(,Fef 039002750103501700

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL

SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

Folga interna para rolamento

autocompensadores de rolos

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - SELEÇÃO DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

MANUSEIO E TRANSPORTE

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - MONTAGEM DE ROLAMENTOS

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Rolamentos Vedados ou Blindados

São assim chamados os rolamentos que, em função das características de trabalho, precisamser protegidos ou vedados. A vedação é feita por blindagem (placa). Existem vários tipos. Osprincipais tipos de placas são:

As designações Z e RS são colocadas à direita do número que identifica os rolamentos.

Quando acompanhados do número 2 indicam proteção de ambos os lados.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Vedação dos Mancais de Rolamentos

Vedação por Retentor

Vedação por Labirinto

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Estatísticas de Falhas em Rolamentos

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Fonte: Kluber Lubrification (2005)

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

A escolha do método de aplicação do lubrificante depende dos seguintes fatores:

• Tipo de lubrificante a ser empregado ( graxa ou óleo);

• Viscosidade do lubrificante;

• Quantidade do lubrificante;

• Custo do dispositivo de lubrificação.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Principais vantagens dos óleos:

Os óleos dissipam melhor o calor

do que as graxas;

Os óleos lubrificam melhor em

altas velocidades;

Os óleos resistem melhor à

oxidação;

Boas propriedades lubrificantes,

facilitando a formação e a

manutenção da película

lubrificante.

Principais vantagens da utilização das

graxas:

Boa retenção;

Lubrificação instantânea na partida;

Vazamento mínimo

Pode ser utilizada em mancais selados;

Permite operação em várias posições;

Dificulta a contaminação;

Requer menor freqüência de aplicações;

Baixo consumo.

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Quanto ao sistema de lubrificação, este pode ser:

Sistema de

LubrificaçãoLubrificação a Óleo Lubrificação a Graxa

Lubrificação por banho de óleo Lubrificação Manual com Pincel ou Espátula

Lubrificação por gotejamento Lubrificação com Pistolas

Lubrificação a jato Copo Stauffer

Lubrificação por salpico Lubrificação por Enchimento

Lubrificação por circulação Lubrificação Centralizada

Lubrificação por anel pescador --

Lubrificação por atomização ---

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Seleção do Lubrificante

Os parâmetros de seleção mais importantes a considerar na graxa lubrificante para

rolamentos são:

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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O nível de óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser mantido abaixo do centro do corpo

rolante que, em relação aos outros corpos rolantes, está na posição mais baixa. Esse

procedimento evita o turbilhonamento do fluido.

Os aditivos que os óleos devem conter

são:

Antiferrugem;

Antioxidação;

Anticorrosão;

Adesividade;

Oleosidade;

Extrema pressão.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 68: Aula_unid_3_4

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Fator veloc. (n. d m) =

d = diâmetro interno (mm)D = diâmetro ext. (mm)n = veloc. rolamento (rpm)

d + D x n2

d D

Baixa Veloc.

Para n.dm < 200.000

preencher 90 - 100%

do espaço livre

Média Veloc.

Para n.dm 300.000 - 500.000preencher 30%do espaço livre

Alta Veloc.

Para n.dm > 600.000preencher 15%do espaço livre

Quantidade de Graxa a ser aplicada:

Calculo da Quantidade na Lubrificação Inicial (no interior do rolamento)

Quantidade de Graxa em gramas pode ser aproximada pela regra

abaixo: Q = D x B x 0,005

Calculo aproximado do espaço Vazio do Rolamento:

V (espaço livre do rolamento) ≈ 4 x B (D²-d²)x10-9 -G/7800 [m³]

d = diâmetro interno do rolamento [mm]

D = diâmetro externo do rolamento [mm]

B = largura do rolamento [mm]

G = peso do rolamento [kg]

Q = Quantidade de graxa em [g];

D = Diâmetro externo do rolamento [mm];

B = Largura [mm].

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 69: Aula_unid_3_4

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Relubrificação

A atividade de relubrificação pode ser para renovar o lubrificante de função da vida útil já

determinada ou para repor eventuais perdas decorrente de vazamentos ou perdas naturais com

temperatura e trabalho.

Na relubrificante de renovação o lubrificante usado deverá ser drenado ou purgado de forma ser

totalmente substituído.

Troca da graxa:

A condição ideal é que seja feita com a máquina em funcionamento, permitindo assim expulsar toda

graxa usada de dentro do rolamento.

O bombeamento do lubrificante deve ser suave, para dar tempo que a graxa usada se movimente

dentro do rolamento, e deve ser bombeado até que a graxa nova comece a sair pelo dreno.

Na relubrificante de reposição os volumes calculados devem ser rigorosamente obedecidos a fim

de se evitar aumento de temperatura.

No caso de ocorrer a mistura de lubrificantes não compatíveis, as características físico-químicas

dos produtos poderão sofrer alterações e prejudicar a correta lubrificação.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Relubrificação

Quantidade de Graxa a ser aplicada:

Quantidade de graxa na relubrificação m1 (relubrificação semanal , mensal ou anual)

mk = D x B x fk [g]

fk = 0.002 (semana), 0.003 (mês), 0.004 (ano)

Onde:

d = diâmetro interno do rolamento [mm]

D = diâmetro externo do rolamento [mm]

B = largura do rolamento [mm]

fk = fator de periodicidade

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Estão relacionados com o tempo de vida útil da graxa e podem ser estimados pela fórmula:

d

dnkIr 4

10.14 6Onde:

Ir – intervalo de relubrificação, em horas;

n – rotação, em rpm;

d – diâmetro interno do rolamento, em mm;

k – fator do tipo de rolamento.

Tipo Fator k

rolos convexos ou cônicosrolos cilíndricos e agulhasesferas

15

10

A quantidade de graxa para relubrificação é calculada pela fórmula:

DLQ 005,0 Onde:

Q – quantidade de graxa, em gramas;

D – diâmetro externo do rolamento, em mm;

L – largura do rolamento, em mm.

Relubrificação

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

Lubrificação por banho de óleo: É o método mais comum de

lubrificação, sendo amplamente utilizado em rotações baixas ou médias.

O nível do óleo deve ficar entre 1/3 e 1/2 esfera

ou rolete inferior

Lubrificação a jato: É freqüentemente utilizada em rolamentos para altas

rotações.

Lubrificação por Gotejamento: É um método

amplamente utilizado em pequenos rolamentos de

esferas que operem em rotações relativamente altas.

Tem a vantagem de regular a quantidade de óleo,

deixando cair um certo número de gotas por unidade de

tempo.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

O nível do óleo deve ficar entre 1/3 e 1/2 esfera ou rolete inferior

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Lubrificação por Circulação: Este método é largamente

adotado em solicitações onde há necessidade de efetuar o

resfriamento das partes do rolamento, como em aplicações de

alta rotação (Atrito) ou também em casos de calor de origem

externa.

Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

Lubrificação por Salpico: É um método de lubrificação do

rolamento através dos respingos arremessados por engrenagens ou

por anéis giratórios, próximos ao rolamento, sem que este mergulhe

diretamente no óleo.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Anel pescador

Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

Lubrificação por Anel Pescador: o óleo é conduzido do fundo do

mancal para o interior do rolamento através de anel que gira no corpo

do eixo

Lubrificação por Atomização: o sistema é pressurizado com

ar comprimido, liberando mistura ar-óleo.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

Troca do Óleo / Relubrificação

Os óleos têm uma vida útil mais longa do que as graxas, graças a sua melhor condição de

dissipação de calor, alem da possibilidade de troca térmica nos sistemas circulatórios. No caso de

maiores volumes de óleo (em geral superior a 50 lts) quando é feito o controle das propriedades

físico-químicas a troca só é feita mediante alteração de alguma propriedades importante.

Reposição / Troca de óleo dos Mancais de Rolamento•O nível do óleo deve ser completado sempre que estiver abaixo do nível

mínimo;

•Para volumes de óleo onde o reservatório é o próprio mancal, a troca do óleo

deve ser de acordo com recomendação do fabricante do equipamento e/ou

fabricante do rolamento;

•Para a troca deve-se drenar totalmente o óleo usado (quando possível ainda

quente) e logo após completar até nível com óleo novo;

•Em alguns caso utiliza-se lavar o mancal com um o óleo de limpeza (óleo de

menor viscosidade), para que sejam eliminadas as partículas de desgaste bem

como para dissolver os resíduos.

• No caso de sistemas circulatórios a troca do óleo é precedida pela limpeza ou “flushing” do sistema.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 78: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Óleo

Troca do Óleo / Relubrificação

Reposição / Troca de óleo em caixas de engrenagens (Limpeza ou “flushing”)

•O nível do óleo deve ser completado sempre que

estiver abaixo do nível mínimo;

•A troca do óleo é feita através da drenagem totalmente

do óleo usado (preferencialmente ainda quente) e logo

após completa-se até nível desejado com óleo novo;

•Em alguns caso antes de completar com o óleo novo é

recomendável a lavar o redutor com um o óleo de

limpeza (óleo de menor viscosidade), para que sejam

eliminadas as partículas de desgaste bem como para

dissolver os resíduos.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 79: Aula_unid_3_4

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Pistola ManualBomba

AutomáticaBomba manual

Pistola Pneumática

Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Lubrificação com Pistolas: São bombas que, devido a sua construção, geram pressão para

introduzir a graxa por intermédio do pino graxeiro.

Os pinos podem ser do tipo botão, pressão, ou embutido e são dotados de válvulas de retenção. As

bombas manuais possuem diversas formas de reservatório, o que facilita a sua aplicação em todas as

áreas.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 80: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa – Válvula de Graxa

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 81: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Mancal de

rolamentos sem bico

graxeiro, permitindo

a entrada acidental

de todo tipo de

contaminante.

Page 82: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Possibilidade de

alinhar o bico

graxeiro com um dos

furos existente no

anel externo do

rolamento

autocompensador de

rolos. Melhoria da

lubrificação - a graxa

antiga é expulsa do

rolamento,

permanecendo

somente a nova.

Page 83: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Copo Stauffer: Os copos são enchidos com graxa e ao girar a tampa, a

graxa é impelida pelo orifício localizado na parte inferior do copo. Quando a

tampa atingir o fim do curso da rosca, o copo deve ser novamente

preenchido com graxa.

Lubrificação por Enchimento:

1/2 ~ 2/3 do espaço, para rotações abaixo de 50% do limite de rotação.

1/3 ~ 1/2 do espaço, para rotações acima de 50% do limite de rotação das

tabelas dimensionais.

Para baixas rotações com enchimento total, ao lubrificar, abrir o dreno da

caixa de mancais. Certifique-se de que está ocorrendo a saída da graxa

velha. Preferencialmente lubrificar com o equipamento girando.

Lubrificação Manual com Pincel ou Espátula: Sistema manual

de aplicação de uma película de graxa na parte a ser lubrificada.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 84: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Lubrificação Centralizada:

É um método de lubrificação que tem a finalidade de

lubrificar um elevado número de pontos, com a quantidade

correta, independentemente de sua localização.

Este sistema possibilita racionalizar o consumo de

lubrificante, além de reduzir custos de mão-de-obra de

lubrificação e lubrificar a máquina em movimento.

Tipos de Lubrificação Centralizada:

Sistemas Centralizados de linha Simples progressivo;

Sistema Centralizado Paralelo de Linha Simples;

Sistema Centralizado Paralelo de linha Dupla.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 85: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Sistemas Centralizados de linha Simples progressivo

É o mais versátil equipamento de lubrificação

centralizada para uso industrial e automático,

funcionando, indiferentemente com óleo ou

graxa. O sistema consiste sempre de uma

única bomba e de um número variável de

distribuidores interligados, dispostos de forma

a atingir todas os pontos da máquina. Os

distribuidores são modulares, formados de

secções superpostas, cada qual contendo

um pistão, orifícios e canais para o fluxo

interno do lubrificante.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 86: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Sistemas Centralizados de linha Simples progressivo

Os distribuidores são modulares, formados de secções

superpostas, cada qual contendo um pistão, orifícios e

canais para o fluxo interno do lubrificante. Embora

fisicamente idênticas, as secções contêm pistões de

diâmetros variáveis, de acordo com as necessidades de

cada ponto. No sistema progressivo, os pistões

encontram-se sempre na linha principal, sendo que cada

qual deve funcionar positivamente, forçando uma

lubrificante para o mancalquantidade dosada de

correspondente antes que o fluxo proveniente da bomba

acione o próximo, na seqüência.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 87: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Sistema Centralizado Paralelo de Linha Simples

A cada ponto deverá corresponder uma válvula, normalmente agrupadas em barras de fixação de

tamanhos variáveis, conforme o agrupamento dos pontos. Quando a bomba é acionada, a pressão

da linha principal é transmitida para todas as válvulas, provocando a movimentação dos pistões no

sentido dos mancais, os quais injetam o seu volume deslocado sob pressão da bomba. Esta, por

sua vez, possui um mecanismo de alivio ajustado para uma pressão teoricamente suficiente para

vencer a contra pressão de todos os pontos. Após o alivio, com a despressurizarão da linha

principal, as molas alojadas na parte inferior dos pistões se distendem, forçando-os para o sentido

oposto.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 88: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Sistema Centralizado Paralelo de linha Dupla

No sistema paralelo de linha dupla, a ação conjugada do alívio e respectivo retorno dos pistões

dos distribuidores, para o novo ciclo, é efetuado hidraulicamente, através de uma Segunda linha

principal. As bombas de linha dupla possuem um inversor, permitindo que, assim, o lubrificante

seja recalcado ora em uma das linhas principais, ora na outra. Esse bombeamento alternativo

provoca a movimentação dos pistões.

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 89: Aula_unid_3_4

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Métodos de Aplicação da Lubrificação

Lubrificação a Graxa

Sistema Centralizado de linha Dupla Paralelo

SISTEMA CENTRALIZADO DE LINHA DUPLA DISTRIBUIDOR DE SAÍDA SIMPLES

LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Page 90: Aula_unid_3_4

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

• Motor elétrico

• Causa da falha:

• Erosão elétrica da pista

devido à passagem de

corrente elétrica na

zona de contato. Uso de

graxa que induziu a

uma excessiva

resistência elétrica.

EROSÃO POR CORRENTE ELÉTRICA

ANEL EXTERNO ROLAMENTO ESFERA

Page 91: Aula_unid_3_4

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Bomba de Fosfato,

extremidade motriz

Causa da falha:

Ingresso de água e de

solução contendo fosfato

no mancal, resultando na

emulsificação e lavagem da

graxa. As superfícies em

contato sofreram severa

corrosão levando à

prematuras falhas

mecânicas do rolamento.

Lubrificante: graxa óleo mineral / lítio EP 2

CORROSÃO INDUZIDA

ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS (NU)

Page 92: Aula_unid_3_4

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Fuso de Máquina-ferramenta

Causas das falhas:

Marcas da corrosão de atrito

claramente visíveis entre o anel

interno e o alojamento do eixo.

Nestes pontos, partículas de

coloração avermelhada são

facilmente soltas. A corrosão de

atrito ocorre devido à:

• Folgas

• Vibração

• Pequenas oscilações

• Efeito de deslizamento

CORROSÃO DE ATRITO

CONTATO ANGULAR - ANEL INTERNO

Page 93: Aula_unid_3_4

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

Causa da falha:

Decomposição térmica da

graxa original (prevista para

vida útil).

Perda do óleo base da

graxa através da ação

combinada de evaporação e

decomposição térmica

resultando em uma

lubrificação insuficiente.

Isto resulta em falhas na

gaiola e travamento

prematuro do rolamento.Lubrificante: graxa óleo Mineral / Lítio EP 2

FALHAS DE LUBRIFICAÇÃO

ROLAMENTO DE ESFERA - DUPLA CARREIRA 2RS1

Page 94: Aula_unid_3_4

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LUBRIFICAÇÃO INDUSTRIAL - ROLAMENTOS

FALHAS DE LUBRIFICAÇÃO

TRANSPORTADOR AÉREO

Rolamento do Transportador Aéreo

Causa da falha:

Decomposição térmica do lubrificante

após 1 mês de operação em uma estufa

de pintura a 250 °C.

Decomposição do lubrificante provocando

o deslizamento do rolamento devido ao

travamento mecânico das esferas.

O hidrocarboneto para “temperatura

elevada” do lubrificante foi considerado

inadequado para as condições de

processo.

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CABOS DE AÇO

LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO- APLICAÇÃO

A lubrificação adequada protege o cabo de aço

contra corrosão e desgaste. Use o lubrificante

recomendado pelo fabricante do cabo. As

principais características do lubrificante são:

- Extraordinária aderência;

- Elevado limite de elasticidade;

- Reduz o atrito entre as partes em contato

especialmente quando o cabo se dobra enquanto

passa sobre as roldanas ou os tambores;

- Protege as superfícies do cabo contra a

oxidação ou a corrosão devido a sua resistência

ao esmaecimento ou a emulsificação da água;

- Lubrifica o núcleo do cabo ou do fio de aço

devido a sua propriedade eficaz penetrante;

- Maior segurança no funcionamento e

conservação do maquinário e equipamentos

produtivos;

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CABOS DE AÇO

LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO- APLICAÇÃO

Lubrificação durante a fabricação

Um lubrificante existente no interior do cabo

protege-o durante o

embarque,armazenagem e instalação. Sob

condições favoráveis, continua protegendo o

cabo durante longos intervalos de tempo.

Deve-se, entretanto, reconhecer que a

maioria do lubrificante que impregna a alma

é expulso durante a formação das pernas; o

restante vai-se perdendo durante a

armazenagem e quando o cabo é submetido

à carga. Com raríssimas exceções, é

preciso providenciar um programa de

lubrificação dos cabos de aço logo após sua

instalação.

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CABOS DE AÇO

LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO

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CABOS DE AÇO

LUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO

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CARRETEIRO, Ronald P. e BELMIRO, Pedro N. Lubrificantes & Lubrificação Industrial. Rio de Janeiro: Editora Interciência:

IBP, 2006

Klüber Brasil –www.klueber.com

Mini-Curso de Lubrificação NSK – www.nsk.com.br

TECVIB Engenharia LTDA- Boletim Técnico: Falhas Prematuras De Rolamentos - www.tecvib.com.br

SKF do Brasil – www.skf.com.br

-Supreme Lubrificantes - http://www.supremelub.com.br/downloads/tecnicas/analise_de_oleo.pdf

-Fundamentos de Lubrificação - TEXACO - www.texaco.com.br

http://pt.scribd.com/doc/9866894/Apostila-de-Fundamentos-de-Lubrificacao

- Lubrificação BÁSICA – IPIRANGA – http://www.ipiranga.com.br

-Petrobras Distribuidora –

http://www.br.com.br/wps/portal/portalconteudo/produtos/paraindustriasetermeletricas/lubrificantesindustriais

Referências Bibliográficas