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AULAS: 13 a 16 /OBJETO DE CONHECIMENTO Nº 7 e 8: O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA e o PRIMEIRO REINADO. LIVRO DIDÁTICO: - LER E ESTUDAR O CAPÍTULO 8 (PÁGINAS 142 A 157); -FAZER AS ATIVIDADES E OS TRABALHOS COM DOCUMENTOS OBJETIVOS: - RELACIONAR A SITUAÇÃO DA EUROPA E DE PORTUGAL COM O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA POLÍTICA QUE SE DESENROLOU NA AMÉRICA PORTUGUESA. - ENTENDER AS CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O RIO DE JANEIRO; - CARACTERIZAR OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS POLÍTICOS QUE LEVARAM D.PEDRO I A PROCLAMAR A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL; - IDENTIFICAR A ATUAÇÃO DE D.PEDRO I NOS PRINCIPAIS CONFLITOS POLÍTICOS OCORRIDOS AO LONGO DO PRIMEIRO REINADO; - ENTENDER O PROCESSO CONFLITUOSO QUE DEU ORIGEM À CONSTITUIÇÃO DE 1824; - CARACTERIZAR O PROCESSO QUE CULMINOU COM A ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I.

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AULAS: 13 a 16 /OBJETO DE CONHECIMENTO Nº 7 e 8: O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA e o PRIMEIRO REINADO. LIVRO DIDÁTICO: - LER E ESTUDAR O CAPÍTULO 8 (PÁGINAS 142 A 157); -FAZER AS ATIVIDADES E OS TRABALHOS COM DOCUMENTOS OBJETIVOS: - RELACIONAR A SITUAÇÃO DA EUROPA E DE PORTUGAL COM O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA POLÍTICA QUE SE DESENROLOU NA AMÉRICA PORTUGUESA. - ENTENDER AS CONSEQUÊNCIAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E SOCIAIS DA VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O RIO DE JANEIRO; - CARACTERIZAR OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS POLÍTICOS QUE LEVARAM D.PEDRO I A PROCLAMAR A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL; - IDENTIFICAR A ATUAÇÃO DE D.PEDRO I NOS PRINCIPAIS CONFLITOS POLÍTICOS OCORRIDOS AO LONGO DO PRIMEIRO REINADO; - ENTENDER O PROCESSO CONFLITUOSO QUE DEU ORIGEM À CONSTITUIÇÃO DE 1824; - CARACTERIZAR O PROCESSO QUE CULMINOU COM A ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I.

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SUMÁRIO:

1. A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL;

2. PROCURA DE UMA NOVA SEDE;

3. RIO DE JANEIRO, CAPITAL DO IMPÉRIO;

4. A ADMINISTRAÇÃO DE D. JOÃO VI;

5. A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817;

6. O RETORNO DE D. JOÃO A PORTUGAL;

7. A REGÊNCIA DE D. PEDRO I (1821-1822);

8. A PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA;

9. A CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO;

10. A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO NOVO ESTADO;

11. A CONSTITUIÇÃO IMPERIAL;

12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA;

13.A GUERRA DA CISPLATINA;

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14. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR;

15 A CRISE DO IMPÉRIO E A ABDICAÇÃO DE D.PEDRO I;

16. CONCLUSÃO

17. AVALIAÇÃO (EXERCÍCIOS)

Carlota Joaquina

1. A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL (1808)

1.1. CONJUNTURA CONTINENTAL (vídeo documentário)

-INÍCIO DO SÉCULO XIX: EUROPA DOMINADA POR NAPOLEÃO;

- IMPOSIÇÃO DO BLOQUEIO CONTINENTAL;

- DESCUMPRIMENTO DE D. JOÃO VI (PRÍNCIPE REGENTE DE PORTUGAL);

- TRATADO SECRETO DE FONTAINEBLAU DE 27 OUTUBRO 1807 (FRANÇA

E ESPANHA) : DIVISÃO DE PORTUGAL E DEPOSIÇÃO DOS BRAGANÇA.

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Sua Majestade o Imperador dos Franceses, Rei da Itália e Protector da Confederação do Reno, e Sua Majestade Católica o Rei da Espanha, desejando regular por comum com sentimento o interesse dos dois estados, e determinar a futura condição de Portugal, de maneira que seja consistente com a boa política de ambos os países; tem nomeado para seus ministros plenipotenciários, a saber: Sua Majestade o Imperador dos Franceses, Rei da Itália e Protector da Confederação do Reno, ao general de divisão Michel Duroc, Grão-Marechal do Palácio, grão-cavaleiro da Legião de Honra; e Sua Majestade Católica o Rei da Espanha, a D. Eugénio Izquierdo de Ribera y Lezaun, seu Conselheiro Honorário de Estado e da Guerra, os quais ministros, havendo ambos mutuamente trocado os seus plenos poderes, concordaram no seguinte: ... Artigo 10. — Assim que as províncias de Portugal forem definitivamente ocupadas, os diferentes príncipes que as devem possuir nomearão mutuamente comissários para verificar os seus limites naturais. Artigo 11. — Sua Majestade o Imperador dos Franceses e Rei da Itália, garante a Sua Majestade Católica o Rei de Espanha, a posse dos seus domínios no continente da Europa, situados ao sul dos Pirenéus.

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Bloqueio de Napoleão.

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DINASTIA REAL BRAGANÇA

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-PORTUGAL com boas relações comerciais com a INGLATERRA: TRATADO DE METHUEN (Tratado de Panos e Vinhos)= importação de têxteis e exportação de vinhos (principalmente o do PORTO); - Indústria portuguesa incipiente em virtude desse Tratado; -ouro do Brasil carreado para a Inglaterra para pagar produtos manufaturados; -total dependência econômica da INGLATERRA; -afastamento da rainha D.MARIA I por motivo de transtornos mentais; -D. JOÃO VI era o governante como PRÍNCIPE REGENTE; -NAPOLEÃO atacou Portugal passando pela Espanha e transpondo os Pireneus; - Família Real e grande séquito fogem para o Brasil no final de 1807 (novembro) com a marinha real inglesa fazendo a escolta.

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2. PROCURA DE UMA NOVA SEDE (PARA A CASA REAL PORTUGUESA) -Escolhido dentro do império português o Vice Reinado do Brasil (título de Vice Rei dado ao governador do Estado do Brasil) foi escolhido por sugestão dos ingleses (interesse comercial), que passaria a ser a sede administrativa do império português; -Mais de 50 dias de viagem: parte das embarcações com D.JOÃO VI aportou em Salvador em 22 de janeiro de 1808 e a outra parte seguiu para o Rio de Janeiro. D.JOÃO VI seguiu posteriormente para o Rio de Janeiro, então capital do vice reinado do Estado do Brasil. -Em Salvador D.JOÃO VI assinou o decreto de ABERTURA DOS PORTOS às nações amigas (garantia de receitas alfandegárias para o governo real, atendimento dos interesses da burguesia industrial inglesa e das elites agrária e mercantil brasileiras); -privilégios para os ingleses com o pagamento de menos impostos para os produtos colocados no mercado colonial (15% de tarifas); - Autorização para a fundação de uma escola de cirurgia em Salvador;

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3. RIO DE JANEIRO, CAPITAL DO IMPÉRIO -Já no Rio de Janeiro em 1810 D.JOÃO assinou uma série de acordos com a Inglaterra: Tratado de Comércio e Navegação e o Tratado de Aliança e Amizade; -Privilégios aos ingleses dentro das colônias portuguesas: liberdade de culto e crimes julgados por leis e juízes ingleses. -abertura dos portos significou o fim do sistema colonial para o Brasil; -Cidade sem infraestrutura para receber a quantidade de portugueses; -moradias confiscadas para atender a corte; -modificação do cotidiano da cidade com a chegada maciça de portugueses e outros estrangeiros e enorme e variada quantidade de novos produtos manufaturados no porto do Rio de Janeiro; -população estimada em 50.000 habitantes cresceu cerca de 20% em 1808; -liberação da permissão da instalação de indústrias (dificuldade na prática devido à concorrência dos produtos ingleses);

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4. A ADMINISTRAÇÃO DE D. JOÃO VI (1808-1821) -Construção de instalações para instituições e órgãos públicos, ministérios e tribunais; -fundação e abertura da casa da moeda e do Banco do Brasil; -construção e criação do Jardim Botânico, do Teatro Real, da Imprensa Real (Gazeta do RJ, O Patriota, Idade do Ouro no Brasil e o Correio Braziliense), Academia Real Militar, Academia Real das Belas Artes e Biblioteca Real = reprodução do ambiente da metrópole (Lisboa); -reestruturação urbana e administrativa da colônia visando ao atender ao poderoso aparato burocrático que empregava as elites portuguesas ( funcionários elevados, aristocracia, comerciantes, oficiais, diplomatas, negociantes e proprietários). Visava também atrair as elites coloniais (latifundiários e grandes comerciantes) para a vida pública e política; -assimilação de novos comportamentos pela população local (vestuário, penteados, adornos, louças, etiqueta real, maneira de falar, de se dirigir às autoridades, aprimoramento musical) = o Rio passou a sofrer influências dos grandes centros urbanos europeus.

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A Gazeta era usada como Jornal Oficial do Governo, lá eram publicadas nomeações e diversos atos do Estado.

Com a derrota de Napoleão, os artistas que serviam na sua Corte pediram asilo a D. João. Era a hora de embelezar a Corte.

HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

O tráfico de escravos era muito lucrativo e evolvia as classes dominantes, assim sendo, mesmo com toda a pressão da Grã-Bretanha, ele só foi abolido por D. Pedro II, em 1850.

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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

Em 1816, a rainha D. Maria I morre e o príncipe regente é aclamado

e coroado rei, com o título de D. João VI.

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5. A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817 (REVOLTA DOS PADRES) -Início do século XIX: Nordeste em crise econômica, em virtude do declínio das lavouras de exportação; -População descontente: controle rigoroso dos portugueses sobre o comércio e sobre os altos cargos de administração e sobrecarga de impostos cobrados pela corte no Rio de Janeiro; -evocação dos ideais separatistas do período colonial pelas elites e aceitação popular desses ideais pelo povo mais pobre, não proprietário , livres e insatisfeito com a elevação do custo de vida; -Sonho de um governo republicano instalado em Recife, com as províncias de Pernambuco, R.G.Norte, Paraíba e Alagoas; -o comerciante DOMINGOS JOSÉ MARTINS e o padre JOÃO RIBEIRO lideram e iniciam o movimento derrubando o governo e fundando outro; - Decreto de extinção de impostos, autorização de liberdade de imprensa e de religião e igualdade entre os cidadãos mas com a escravidão mantida.

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REVOLUÇÃO REPUBLICANA (Pernambucana) DE 1817

CAUSAS Grande seca em 1816

Criação e aumento de impostos

Divulgação de ideias libertárias CONSPIRAÇÃO

A TOMADA DO PODER

O GOVERNO PROVISÓRIO

A REAÇÃO DA COROA

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

FIM DO GOVERNO PROVISÓRIO

MÁRTIRES DA REVOLUÇÃO Imagem: Tonyjeff / Public Domain

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3. Difusão das Ideias Libertárias

– Locais de difusão das ideias francesas:

• Seminário de Olinda;

• Lojas maçônicas em Pernambuco: Patriotismo, Restauração e Pernambuco do Oriente;

• AREÓPAGO DE ITAMBÉ (sociedade secreta, criada em fins do século XVIII pelo Pe. Manuel Arruda da Câmara)

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

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Praça de Itambé com placas alusivas ao Areópago de Itambé

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

Imagem: Areópago de Itambé: 200 Anos, 2009 / Autores diversos / A trolha /

http://www.submarino.com.br/produto/1/21841521/areopago+de+itambe:+200+anos

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2. Plano Revolucionário:

– Independência do Brasil;

– Formação de uma República Federativa composta por: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Obs.: O plano revolucionário surge das constantes reuniões na casa de Domingos José Martins.

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

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• Domingos José Martins (1781-1817), grande comerciante e chefe imortal, liberal, republicano, líder civil da Revolução Pernambucana de 1817. Representava o Comércio na Junta da nova República.

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

Imagem: Óleo sobre tela de F T J Lobo / Instituto

Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano /

http://www.proparnaiba.com/cultura/domingos-jose-

martins-um-benemerito-do-correio-parnaibano.html

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1. Os planos da conspiração e os nomes dos participantes

foram denunciados ao Governador (Caetano Pinto de Miranda Montenegro);

2. O Governador incumbe o Marechal José Roberto para prender os civis, e o brigadeiro Barbosa de Castro para prender os militares implicados na conspiração;

3. O brigadeiro foi morto pelo capitão José de Barros Lima;

4. O Governador se refugia no Forte do Brum;

5. Rebeldes cercam o Forte do Brum, o Governador se rende e parte para o Rio de Janeiro.

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

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Forte do Brum

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

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HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

Em 1817, no Campo das Princesas, em Recife, os revoltosos dominaram o antigo palácio do governo

Imagem: Roberto Albuquerque / Creative Commons Attribution 2.0 Generic

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1. Os líderes da Revolta instauraram um Governo Provisório;

2. O Governo Provisório era composto pela elite colonial: Domingos José Martins (comerciante); José Luís de Mendonça (advogado); Domingos Teotônio Jorge (capitão); João Ribeiro (padre) e Manuel Correia de Araújo (fazendeiro), seus interesses eram de mudança política e econômica, e não de mudar a estrutura social;

3. Estabeleceu: a extinção de alguns impostos, a igualdade de direitos para os brancos, a tolerância religiosa, a liberdade de imprensa e de consciência;

4. Implantou o sistema republicano, adotou uma nova bandeira e uma Lei Orgânica (base para uma futura Constituição);

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5. Os comerciantes portugueses do Recife, por sua vez, tentaram impedir o movimento, interessados na preservação do sistema colonial e de seus privilégios, oferecendo 500 mil francos aos membros do novo Governo para que desistissem da revolução;

6. O Governo Provisório enviou emissários: ao Ceará – subdiácono José Mariano de Alencar; à Bahia – Padre Roma, que foi fuzilado.

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• Governador baiano Conde dos

Arcos envia a Recife dois navios e

soldados armados para acabar com

a revolta;

• Dom João VI envia reforço

contrarrevolucionário do Rio de

Janeiro;

• Foram enviadas tropas de Portugal

para acabar com o movimento;

• Era o fim da primeira tentativa de

instalar uma república em solo

brasileiro.

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1. O despreparo dos chefes da revolução;

2. Os desacordos entre eles sobre a escravidão e a utilização do negro na luta revolucionária;

3. O empenho da repressão.

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Ceará Rio Grande do norte

Pernambuco

Comarca de São Francisco Bahia

Comarca de Sergipe Del Rei

(BA)

Comarca das Alagoas(PE)

Paraíba

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• Padre Miguel Joaquim de Almeida Castro (Miguelinho)

– Fuzilado no dia 12 de junho de 1817, no largo do Campo da Pólvora, em Salvador.

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• José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima (Padre Roma) – Deixou a vida religiosa em 1807; – Preso quando viajava pela Bahia em

missão revolucionária. Julgado e condenado, foi fuzilado a 29 de março de 1817;

– De acordo com o historiador Pereira da Costa (in. Dicionário Biográfico de Pernambucanos Célebres, Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1982), seu filho, General Abreu e Lima, presenciou a execução.

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• Padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro – Suicidou-se no Engenho Paulista no dia 20 de maio de

1817 e teve seu corpo mutilado: suas mãos enviadas para Goiana; sua cabeça exposta num poste do Recife, por ordem do almirante Rodrigo Lobo (comandante da esquadra enviada da Bahia pelo conde dos Arcos, para reprimir a revolução).

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•Domingos Teotônio Jorge – Julgado pela comissão militar por crime de alta traição, foi sentenciado à morte e executado a 10 de junho de 1817. Após o enforcamento, sua cabeça e suas mãos foram cortadas e fincadas em diferentes locais de Pernambuco seguindo as normas da legislação

portuguesa.

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•José de Barros Lima (o Leão Coroado) –De acordo com as determinações da legislação portuguesa para os crimes de alta traição, foi enforcado, decapitado e as suas mãos foram cortadas e colocadas em postes de diferentes localidades

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•Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque

– Era o dono do engenho Suassuna, além de ocupar o posto de capitão-mor de Olinda;

– Foi nomeado pelo Governo Provisório a General de Divisão;

– Em virtude da derrota da rebelião, foi preso nos cárceres da Bahia, permanecendo ali até 1821, quando foi anistiado;

– Morreu em junho do mesmo ano, 8 dias depois de voltar a Pernambuco

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•Domingos José Martins –Foi escolhido Ministro do Comércio; –Nomeado pelo Governo Provisório a General de Divisão; –Julgado e condenado à morte, tendo sido arcabuzado em Salvador, Bahia, no Campo da Pólvora, hoje Campo dos Mártires.

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

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• José Martins de Sousa e José Luiz de Mendonça – Presos com gargalheiras e

correntes, ao modo de punição de escravos fugitivos, condenados e executados sob acusação de crime de lesa-majestade.

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• Bandeira da Revolução de 1817 (E), desenhada pelo maçom Antônio Alves, e a atual bandeira de Pernambuco (D) inspirada na bandeira da Revolução, quando mostrava três estrelas simbolizando as províncias que se uniram na República: Ceará, Paraíba e Pernambuco .

HISTÓRIA, Série 2º ANO Tópico : A Revolução Republicana (Pernambucana) de 1817

Imagem: Tonyjeff / Public Domain Imagem: E2m / Public Domain

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REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA

1817 (Pernambuco) Resumo

Movimento social que procurou obter a independência e implantar um regime republicano constitucional.

EVOLUÇÃO: Os revolucionários prenderam o governador e instalaram um governo provisório republicano em Recife, que durou três meses. Os revoltosos não conseguiram a adesão das capitanias vizinhas. Tropas oficiais reprimiram o movimento, após 75 dias de confronto. Os líderes foram presos e condenados à morte. Apenas 4 foram executados. A comarca de Alagoas foi desmembrada da Capitania de Pernambuco. Foi o único movimento separatista colonial que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo revolucionário de tomada do poder.

CAUSAS: Insatisfação com as consequências da chegada da família real ao Brasil em 1808. (gastos, ocupação de cargos públicos etc) Criação de novos impostos. Crise econômica regional, causada pela queda das exportações de açúcar. Ideias iluministas propagadas pelas sociedades maçônicas.

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5.1. Guerras externas. a. Invasão da Guiana Francesa -A invasão da Guiana Francesa foi uma operação militar conjunta por uma força expedicionária Anglo-Portuguesa contra Caiena, capital da colônia sul-americana francesa em 1809, durante as Guerras Napoleônicas. -Os defensores franceses foram enfraquecidos por anos de bloqueio e só conseguiram reunir 400 da infantaria regular e 800 da milícia não confiável, formado em parte da população negra livre do território. Como uma resistência o resultado foi inconsistente e apesar das fortificações fortes de Caiena, o território caiu dentro de uma semana. -Durante a ocupação portuguesa foram enviadas para o Brasil diversas especiarias e frutos, como noz moscada, cravo-da-índia, fruta-pão, além de mudas de nogueira, camboeira, abacateiro e da cana caiena, muito superior à Cana-de-açúcar cultivada então no Brasil. Esta coleção seria um dos precursores da criação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

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b. Ocupação da Cisplatina (Uruguai) -A região era motivo de disputas entre Portugal e Espanha desde o final do século XVII. Até 1816 a região foi território espanhol. Porém, em 1816, ela foi invadida e anexada a coroa portuguesa. Em 1821, D. João VI anexou a região ao Reino Unido de Portugal e Alvarges, denominando-a de Província Cisplatina. Porém, como a anexação não foi aceita pela população de maioria espanhola da região, teve início um movimento de independência. - Esse movimento de independência vai originar posteriormente a Crise da Cisplatina no reinado de D.Pedro I que em 1925 declarou guerra a esse movimento emancipacionista(Guerra da Cisplatina). Esse conflito durou 3 anos, gerando ao Império Brasileiro enormes gastos financeiros, além de perdas humanas.

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5.2. GUERRA “JUSTA” CONTRA OS ÍNDIOS - Carta Régia de D.João em 1808 declarando guerra contra os índios botocudos, que viviam na região dos atuais estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A guerra justa era um dispositivo jurídico, já em desuso naquele contexto, que tornava legal o enfrentamento e a captura de indígenas considerados selvagens. Ou seja, era um mecanismo de exceção que permitia a matança e a escravização dos autóctones. Porém, a guerra justa só poderia ser decretada em situações excepcionais e com a expressa autorização régia. No caso, o príncipe regente justificou seu decreto como uma resposta aos propalados atos bárbaros dos referidos indígenas. -Essa medida favoreceu a ofensiva contra diversos povos indígenas para a conquista de terras e escravos, sendo revogada em 1831.

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6. O RETORNO DE D. JOÃO A PORTUGAL . (vídeo aula: 20 minutos) - Derrota de NAPOLEÃO em 1815 e o Congresso de Viena restabeleceu a legitimidade e o equilíbrio na Europa: inexistência de razões de permanência da família real portuguesa no Brasil. - Já em 1808 os franceses foram expulsos de Portugal por uma coligação luso-portuguesa o general inglês WILLIAN BERESFORD assumiu o governo de Portugal, causando descontentamento, particularmente nos setores do comércio. -Assim, em 1820, ocorreu a chamada Revolução Liberal do Porto, uma revolta que era contra o absolutismo do rei e pedia a volta das limitações coloniais do Brasil. Derrubaram o governo, instalaram uma junta governativa e convocaram as Cortes Gerais Extraordinárias; Os revolucionários passaram a exigir: o retorno de D. João VI para Portugal; a aprovação de uma Constituição que seria promulgada em Lisboa; aceitação da nomeação de 12 pessoas indicadas pelos revoltosos para ocupar os cargos públicos mais importantes e o ministério.

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Pretendiam recolonizar o Brasil, por isso exigiam o retorno de D. João para Portugal. Ameaçando destroná-lo caso isso não ocorresse. Pressionado pelos portugueses, D. João VI teve que aceitar as exigências feitas e voltou para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. Isso aconteceu em 26 de abril de 1821. Mas antes de partir, D. João VI procurou garantir à sua família o governo do rico e imenso território brasileiro. Por isso, despediu-se de seu filho, dizendo: “ Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros”.

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7. A REGÊNCIA DE D. PEDRO I (1821-1822). -Tentativa de restabelecimento da supremacia política e comercial sobre o Brasil pelos portugueses: provocou a insatisfação dos deputados brasileiros. - As Cortes eram compostas por deputados representantes de todo Império Português (africanos, asiáticos e americanos), prevalecendo a maioria portuguesa. Foram eleitos 67 deputados para o Brasil para apenas 46 seguiram para Portugal. - As elites brasileiras formaram o chamado Partido Brasileiro e procuraram o apoio do Regente para lutar contra as medidas centralizadoras das Cortes sobre o Brasil. - Apesar do nome, era apenas um grupo de pessoas que lutavam em defesa dos interesses comuns. Seus principais líderes, da aristocracia agrária, foram Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e José Bonifácio de Andrade e Silva.

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PARTIDO

Português

Brasileiro

Radical

PROJETO

Retorno do monopólio colonial. Situação que o Brasil se encontrava antes de 1808.

Independência. Criação de um país dominado pelos grandes proprietários e as elites fluminenses.

Independência. Influência das ideias liberais. Alguns radicais reivindicavam um república com sufrágio universal e a abolição da escravatura.

Divisão Política, após o retorno de D. João VI para Portugal

Saiba que: neste contexto, a palavra “Partido”, significava o grupo político da época

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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência do Brasil, foi um dos grandes construtores do projeto de independência.

D. Maria Leopoldina foi umas das incentivadoras dos planos de independência levados à diante pelo marido.

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Dia do Fico Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu uma carta das Cortes de Lisboa, que exigia seu retorno para Portugal. A presença de D. Pedro no Brasil impedia os projetos dos portugueses. As pessoas que apoiavam o Partido Brasileiro organizaram um manifesto, pedindo ao príncipe que ficasse no Brasil. Assim, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proferiu : “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

As Cortes de Lisboa exigiam o retorno

imediato de D. Pedro e volta do Brasil ao estado

de Colônia.

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Em 1822, iniciava-se um processo de ruptura com Portugal, em que D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole: • determinou que nenhuma lei de Portugal

seria colocada em vigor no Brasil sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação;

• em maio, o prícipe foi aclamado “Defensor Perpétuo do Brasil”;

• em agosto, assinou um decreto declarando que as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil seriam consideradas inimigas;

• D.Pedro faz uma breve viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos. No percurso, recebeu uma nova carta de Portugal que anulava todas as suas medidas e exigia sua volta imediata.

Imagem: D. Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil/

Simplício de Sá, 1826/ Public Domain

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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil 8. A Declaração de Independência

Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, submetendo-se ao rei e às Cortes. Levado pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal. Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de Outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1° de Dezembro na Catedral da Sé, no Rio de Janeiro.

Imagem: A Proclamação da Independência/ Francisco Renato Moreaux,

1844/ Museu Imperial/ Public Domain

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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental D. João VI no Brasil – Início do Processo de Independência do Brasil

A Coroação de D. Pedro, como Imperador do Brasil, era a consagração do projeto de independência preparado pelas elites, sem a participação do povo.

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D. Pedro I compondo o Hino Nacional (hoje Hino da Independência), em 1822. Artista: Augusto Braga.

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Os movimentos emancipacionistas, influenciados pelos princípios iluministas, pelas ideias liberais, pela Independência dos EUA e pela Revolução Francesa, apresentavam características essencialmente REPUBLICANAS, porém o Brasil independente se tornou uma MONARQUIA.

Quais foram os elementos definidores dessa mudança?

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

9. A CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO. BRASIL MONÁRQUICO

Quais foram os elementos definidores dessa mudança?

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-Instauração da Corte Portuguesa no Brasil. -Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal. -Atuação da elite agrária, que articulou o movimento se aglutinando em torno do Imperador, a fim de preservar seus interesses. -Crença das elites nos princípios liberais defendidos por D. Pedro e a expectativa que isso orientasse a constituição. -Temor na ascensão política de grupos “subalternos” que pusessem fim à escravidão e alterasse o regime fundiário.

Quais foram os elementos definidores dessa mudança?

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“No esforço de preservar seus interesses e de assegurar a autonomia e os benefícios conquistados, a elite brasileira se congregou em torno do Imperador D. Pedro I, como forma de evitar o caos de uma guerra civil ou étnica, que poderia ser provocada pela ruptura .”

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Laurentino Gomes. 1822.

O fato de D. Pedro ter representado os interesses das elites agrárias conferiu-lhe a possibilidade de se manter como imperador, preservando a forma de governo monárquico.

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INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

O BRASIL MONÁRQUICO

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Onde estava ou qual foi a participação da

nossa burguesia no processo de

independência?

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

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9. A CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL: O PRIMEIRO IMPÉRIO

Após a independência, manifestaram-se forças divergentes dentro do país, gerando um conflito entre eles perdurou durante todo o Primeiro Reinado.

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PRIMEIRO REINADO

CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Pacificação Interna

Organização do Estado

Reconhecimento Internacional

Unidade Territorial

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10. A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO NOVO ESTADO

POPULAÇÃO – 1819 Livres......................2.488.743 Escravos................1.107.389 TOTAL....................3.596.132

Principais Cidades Belém São Luís Recife Salvador

Rio de Janeiro São Paulo Vila Rica (Ouro Preto) Porto Alegre

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10. A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO NOVO ESTADO;

GRUPOS POLÍTICOS

Proprietários rurais Burocratas e comerciantes Membros do judiciário

“PARTIDO” PORTUGUÊS

LIBERAIS RADICAIS

“PARTIDO” BRASILEIRO Liberal-conservador

Funcionários Públicos Grandes comerciantes Militares portugueses

Profissionais liberais Pequenos comerciantes Padres

Apoiavam as Cortes de Portugal e sua pretensão de recolonização. Centralização do poder

República Federalismo Mudanças sociais Abolição da escravidão

Monarquia constitucional Liberdade econômica Limitar o Poder do Rei Presidentes das Províncias eleitos. Maior autonomia.

Unidade Territorial Escravidão

Centralização Autonomia X

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11. A CONSTITUIÇÃO IMPERIAL (1824).

3 MAIO 1823: Assembleia Constituinte SET 1823: projeto => “Constituição da Mandioca” 12 NOV 1823: D. Pedro I dissolve a Assembleia e cria um Conselho de Estado para elaborar a Constituição. 25 MAR 1824: A Constituição é outorgada pelo Imperador

Monarquia Constitucional Três poderes Eleições censitárias Limitava o Poder do Imperador Ampliava as funções do Legislativo

O Imperador deveria acatar as decisões do legislativo e a proibido: - de dissolver o Parlamento; - de governar outro Reino; - de Comandar as Forças Armadas.

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CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA 2. Organização do Estado CONSTITUIÇÃO IMPERIAL DE 1824 - Forma de Governo: Monarquia hereditária, constitucional e representativa. - Imperador: Poder Moderador (equilíbrio) e Poder Executivo (Chefe) - Religião oficial: católica - Omissão quanto a escravidão. - Cidadania

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Alegoria do juramento da Constituição de 1824. D. Pedro salva a índia (que representa o Brasil) da ameaça do absolutismo.

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CONSTITUIÇÃO 1824 Forma de governo: “Art. 3. O seu Governo é Monarchico Hereditario, ional, e Representativo.” Unitarismo: submissão das províncias às decisões do Governo Central. Liberalismo moderado Quatro poderes:

EXECUTIVO

MODERADOR Imperador

LEGISLATIVO Assembleia Geral

JUDICIÁRIO

SENADO Vitalício

CÂMARA de DEPUTADOS Mandato

Conselho de Ministros

Supremo Tribunal

Províncias Presidentes

Conselho de Estado

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A Constituição de 1824 CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

• Outorgada pelo imperador em 25 de março de 1824;

• Estabelecia a monarquia constitucional e hereditária;

• Instituição do poder moderador;

• Voto Censitário;

• Controle do Estado sobre a Igreja Católica.

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CONSTITUIÇÃO 1824 – Poder Moderador

Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização Politica, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da Independência, equilíbrio, e harmonia dos mais Poderes Políticos.”

“Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolável, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma. [...]

“Art. 102. O Imperador é o Chefe do Poder Executivo, e o exercita pelos seus Ministros de Estado.”

O Poder Moderador também permitia ao Imperador interferir nos demais poderes.

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CONSTITUIÇÃO 1824 – Poder Moderador

-Dissolver a Câmara dos Deputados ante os impasses entre legislativo e executivo. -Nomear e demitir os ministros de Estado. -Nomear os Senadores com base numa lista tríplice. -Nomear e demitir os presidentes de província. (Art 165) -Sancionar ou o vetar dos atos do legislativo. -Nomear os membros do Conselho de Estado. -Suspender magistrados. -Aprovar ou suspender as resoluções dos Conselhos Provinciais.

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PRIMEIRO REINADO

CONSTITUIÇÃO 1824 – Poder Executivo

Nomear Magistrados. Nomear Bispos. Declarar a guerra e fazer a paz.

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CONSTITUIÇÃO 1824 – QUESTÃO SOCIAL “Art. 6. São Cidadãos Brazileiros I. Os que no Brazil tiverem nascido, [...]. II. Os filhos de pai Brazileiro, e os illegitimos de mãe Brazileira, nascidos em paiz estrangeiro, [...]. III. ... IV. Todos os nascidos em Portugal, e suas Possessões, que sendo já residentes no Brazil na época, em que se proclamou a Independencia nas Provincias, onde habitavam, adheriram á esta expressa, ou tacitamente pela continuação da sua residencia. V. Os estrangeiros naturalisados, qualquer que seja a sua Religião. A Lei determinará as qualidades precisas, para se obter Carta de naturalisação.”

Critérios de liberdade e nacionalidade. Os escravos e os estrangeiros não eram considerados cidadãos.

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Primárias Assembleias Paroquiais

2º Nível Eleitores de Província

SENADOR

Vitalício Lista Tríplice Católicos 800 mil réis

DEPUTADOS

Mandato 4 anos Eleições Católicos 400 mil réis

CONSTITUIÇÃO 1824 – Eleições

Eleições Indiretas => dois turnos

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CONSTITUIÇÃO 1824 – Eleições

TINHAM DIREITO A VOTO NAS ELEIÇÕES PRIMÁRIAS - CIDADÃOS BRASILEIROS. - ESTRANGEIROS NATURALIZADOS. EXCLUIDOS - Menores de 25 anos solteiros, oficiais militares e clérigos. - Os criados de servir [...]. - Os religiosos enclausurados. - Os que NÃO tiverem renda anual de 100 mil réis. ELEIÇÕES DE SEGUNDO NÍVEL Os eleitores que podem votar na Assembleia Paroquial, EXCETO: - Os que NÃO tiverem renda anual de 200 mil réis. - Os libertos e criminosos.

Obs.: 1932 - Justiça Eleitoral e voto da mulher. (Constituição de 1934)

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CONSTITUIÇÃO 1824 - Religião “Art. 5. A Religião Catholica Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para isso destinadas, sem fórma alguma exterior de Templo.” Somente os católicos poderiam ser eleitos para cargos oficiais. Igreja submetida ao Estado:

PADROADO -Clérigos pagos pelo Estado, equiparando-se a funcionários públicos. -Imperador nomeava os sacerdotes aos vários cargos eclesiásticos.

BENEPLÁCITO O Imperador tinha autoridade para aprovar ou não as bulas papais. (decretos)

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CONSTITUIÇÃO 1824 – QUESTÃO SOCIAL

O Regime escravista não foi alterado. Os defensores da escravidão difundiam a seguinte ideia: “O Brasil não sobreviveria sem a mão de obra escrava.” Foi omissa quanto a escravidão. Portanto, o regime escravista foi regido pelo direito de propriedade sem interferência do Estado. Foi assegurado o direito a propriedade. Todos são iguais perante a lei, desde que considerados cidadãos.

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PRIMEIRO REINADO

CONSTITUIÇÃO 1824 - CONCLUSÃO

-Foi a de mais longa vigência das que teve o Brasil, 65 anos, o que demonstra sua eficiência. -Inspiração: princípios filosóficos de Rousseau (Contrato Social). -Modelo: francês (monarquia constitucional de Luís XVIII). -Adaptabilidade às condições políticas, econômicas e culturais. -Estabeleceu uma vigorosa centralização política e administrativa. -Revelou as pretensões absolutistas do Imperador. -“Instalou-se um absolutismo acobertado por uma Constituição.” -Provocou o afastamento e a oposição dos liberais. (José Bonifácio) -Garantiu os direitos individuais daqueles que era considerados cidadãos. -Lusofobia: despertou o sentimento antilusitano, que acirrou o conflito entre brasileiros e portugueses.

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PRIMEIRO REINADO

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PRIMEIRO REINADO

“A Constituição outorgada por D. Pedro I em 1824 continha uma inovação institucional que seria decisiva para o funcionamento do sistema político imperial: o poder moderador. Seguindo recomendações do jurista francês Benjamim Constant, a Constituição do Império do Brasil introduzia um quarto poder, para além da clássica divisão entre executivo, legislativo e judiciário.” A principal consequência da introdução do poder moderador na ordem política imperial foi:

CONSTITUIÇÃO 1824

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PRIMEIRO REINADO

A principal consequência da introdução do poder moderador na ordem política imperial foi: a) Permitir que o imperador servisse de árbitro aos conflitos entre liberais e conservadores, promovendo o revezamento das elites no poder. b) Promover o desenvolvimento econômico, ao dar ao imperador a iniciativa em diversas área da política econômica, como a promoção das ferrovias e da siderurgia. c) Garantir a continuidade da escravidão até o final do império, ao dar ao imperador poder de veto a todas as iniciativas legislativas com relação ao regime servil. d) Concentrar enormes poderes repressivos na Coroa, criando um regime semelhante aos regimes absolutos da Europa da era moderna.

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PRIMEIRO REINADO

A principal consequência da introdução do poder moderador na ordem política imperial foi: a) Permitir que o imperador servisse de árbitro aos conflitos entre liberais e conservadores, promovendo o revezamento das elites no poder. b) Promover o desenvolvimento econômico, ao dar ao imperador a iniciativa em diversas área da política econômica, como a promoção das ferrovias e da siderurgia. c) Garantir a continuidade da escravidão até o final do império, ao dar ao imperador poder de veto a todas as iniciativas legislativas com relação ao regime servil. (x) Concentrar enormes poderes repressivos na Coroa, criando um regime semelhante aos regimes absolutos da Europa da era moderna.

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA; CONSOLIDAÇÃO

Pacificação Interna

Organização do Estado

Reconhecimento Internacional

Unidade Territorial

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA;

GUERRA DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823) Guerra luso-brasileira entre: - Núcleos de resistência de tropas portuguesas na Bahia, Pará, Maranhão, Piauí e Cisplatina e - Exército Pacificador e a Armada Imperial - forças patrióticas e mercenários estrangeiros. ESTRATÉGIAS

PORTUGUESES Retomar o controle do Brasil e impedir sua independência.

BRASILEIROS Isolar as guarnições portuguesas e forçá-las a se render.

x

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA;

GUERRA DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823) BAHIA CONFRONTOS: 19 FEV 1822: Batalhão 12 X Corpo de Artilharia Brasileiro (Salvador) Força naval desembarca tropa em Alagoas (Gen Labatut) 8 NOV 1822: Batalha de Pirajá (bloqueio das tropas portuguesas ) - Corneteiro: “retirar” x “avançar” + “degolar” 8 JAN 1823: tentativa de conquistar Itaparica Reforço: PORT e BR (Batalhão do Imperador - CORONEL LIMA E SILVA) 25 ABR 1823: esquadra de Cochrane bloqueio naval 2 JUL 1823: ocupação de Salvador e retirada portuguesa

PORTUGUESES - Núcleo da reação portuguesa. (1821) - Junta de Governo (portuguesa) - Comando das Armas: Brigadeiro Madeira de Melo - Tropas: Legião Constitucional Lusitana - Esquadra portuguesa: José Felix

BRASILEIROS Movimento pró-independência Conselho Interino do Gov. da Província Exército Pacificador - Recrutamento (Maria Quitéria) - Gen Labatut e Cel Lima e Silva - Força Naval: Almte Cochrane

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA. GUERRA DE INDEPENDÊNCIA (1822-1823) PIAUÍ Comandante das Armas (PORT): Maj Fidié Levante em Parnaíba => Batalha de Jenipapo (resistência brasileira) Levante em Teresina. Ocupação da cidade de Caxias-MA: vitória brasileira MARANHÃO - Cochrane sai da Bahia e chega em São Luís (26 JUL 1823), dois dias depois a cidade está pacificada. GRÃO-PARÁ - COCHRANE e GRENFELL - Morte de 256 prisioneiros confinados em um brigue. -Norte pacificado.

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Lecor

NOV 1823

Cochrane

Mária Quitéria 2 JUL 1823

12 OUT 1823

Cochrane

Caxias 28 JUL 1823

Belém São Luís

Salvador

Montevidéu

Caxias

Núcleo de Poder Político e Econômico

Thomas Cochrane

Pierre Labatut

Frederico Lecor

Labatut

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA.

CONSOLIDAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Pacificação Interna

Organização do Estado

Reconhecimento Internacional

Unidade Territorial

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12. O RECONHECIMENTO DA INDEPENDÊNCIA.

-Proclamada a independência, faltava o ato diplomático do reconhecimento pelas demais nações livres do mundo. -O Brasil se encontrava numa situacao de isolamento diplomatico. -A despeito da compreensao do governo ingles e da simpatia da corte de Viena, prevalecia na Europa um clima legitimista, consagrado pela Santa Alianca, e nosso reconhecimento pelas monarquias europeias dependia de um entendimento previo com Portugal.

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26 Maio 1824: Estados Unidos da América Doutrina Monroe: oposição à intervenção europeia na América. - Afastar a influência inglesa. - Obter privilégios comerciais. O pragmatismo norte-americano, seus interesses comerciais e a ambicao de abrir um espaco a influencia da nova republica no hemisferio ocidental levou os EUA a serem o primeiro país a reconhecer a independência. 9 Mar 1825: México Guadalupe Victoria

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29 Ago 1825: Portugal (Tratado de Paz e Aliança) Aceitou a mediação inglesa. O Reconhecimento foi feito por intermédio de um tratado entre o Brasil e Portugal – Tratado de Paz e Aliança. Restabelecimento das relações comerciais. Um convenção subsidiária previa uma ... Indenização por parte das dívidas, que até então eram comuns, de 2 milhões de libras.

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30 Jan 1826: Inglaterra Mediadora em relação a Portugal. Exigiu a renovação dos tratados de 1810, que expiravam em 1825. Tratado de Comércio de 1827: - Tarifa alfandegária 15%. - Extinção do tráfico em 1830. -Seguiram-se os demais países. Rei Jorge IV da Inglaterra

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• Violenta e onerosa guerra para o Brasil;

• Contribuiu para o aumento da dívida externa;

• Aumentou a impopularidade do imperador D. Pedro I;

• Derrota brasileira nesse conflito que foi intermediado pela Inglaterra;

• Declaração da independência do Uruguai;

13. A GUERRA DA CISPLATINA

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-D. Pedro I inicialmente comandou as ações pessoalmente, entretanto retornou ao Rio de Janeiro devido o falecimento da rainha, MARIA LEOPOLDINA, sua esposa, em 11 Dez 1826. -O Comando Sul do Exército Brasileiro avançou em direção ao Sul. (MARQUÊS DE BARBACENA, depois GENERAL LECOR) -Após embates isolados, as duas forças se enfrentaram na região do Passo do Rosário, no Rio Grande do Sul. -No mar, apesar da superioridade da Marinha Brasileira, as forças navais opositoras causaram graves danos à frota imperial.

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PRIMEIRO REINADO

Província da Cisplatina (Uruguai)

Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina)

Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina)

D. PEDRO I

MARQUÊS DE BARBACENA

GEN. LECOR

ALVEAR - ARG

LAVALLEJA - URUG

ALVEAR - ARG

BANDA ORIENTAL DO RIO DA PRATA

GUERRA DA CISPLATINA (1825-1828)

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-A Guerra foi concluída por acordo das duas nações, intermediado pela Inglaterra. -O acordo de paz reconhecia a independência da Banda Oriental (Província da Cisplatina), que tornou-se a REPÚBLICA ORIENTAL DO URUGUAI. -A Guerra foi considerada uma derrota para o Império, tendo como consequência o agravamento da crise econômica, devido ao seu alto custo, e o desprestígio do Imperador.

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Tropas brasileiras partindo para Montevidéu. Artista:Debret.

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Terceiro batalhão do Exército brasileiro em treinamento em São Cristóvão, Rio de Janeiro. Artista: Johann Moritz

Rugendas.

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Montevidéu

Colônia do Sacramento

Estuário

do rio da Prata

Oceano

Atlântico

MATO

GROSSO

BRASIL

ARGENTINA

URUGUAI

PARAGUAI

BRASIL

D. João VI: Conquista de Montevidéu: 20 JAN 1817 => Província da Cisplatina

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14. CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824) -Herança da Revolução Pernambucana de 1817. -Reação em relação aos atos centralizadores e a imposição da Constituição. -Falta de autonomia provincial. -Nomeação pelo Imperador do Presidente da Província. Movimento iniciado em JULHO 1824: - Independência das províncias de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. - Criar um governo republicano. - Forte sentimento antilusitano.

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Confederação do Equador

* A outorga da Constituição de 1824 provocou grande descontentamento no nordeste brasileiro, principalmente me Pernambuco, que exigiam uma maior autonomia das províncias em relação ao poder central.

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* Somou-se ao quadro de descontentamento, a crise econômica regional, com declínio das exportações.

* Em 2 de julho de 1824, MANUEL PAES DE ANDRADE, FREI CANECA e CIPRIANO BARATA, proclamaram a Confederação do Equador, desligando-se do Brasil, e estabelecendo o principio federalista como forma de governo.

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•* O movimento contou com a participação de homens livres pobres e de escravos, rapidamente alastrando-se pelo nordeste, assustando as elites locais. * Diante da ameaça de ruptura e fragmentação do Império, D. Pedro recebeu apoio de proprietários fluminenses, mineiros e paulistas e ordenou uma forte repressão contra o movimento, que foi derrotado em 1824.

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•* Os rebeldes foram submetidos a um tribunal militar e condenados. * Mais de uma dezena de rebeldes sofreram punições exemplares. * A sentença de Frei Caneca previa seu enforcamento, mas como não havia ninguém disposto a executar a pena, frei Caneca foi fuzilado e seu corpo exposto em praça pública.

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Confederação do Equador

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15. A CRISE DO IMPÉRIO E ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I

Causas -Descontentamento com as ações centralizadoras. -Ressentimentos da repressão à Confederação do Equador. -Desconfiança na persistência da influência de portugueses na política e na economia (quebra e fechamento do Banco do Brasil em 1829) -Desgaste devido a derrota na Guerra da Cisplatina. -Crise econômica vivida pelo Império, devido aos elevados gastos e endividamentos, gerando inflação e falência do sistema. (*) -Envolvimento de D. Pedro I na sucessão do trono lusitano. -Desgaste da imagem de D. Pedro I, afetando a opinião pública – impopularidade do Imperador. -Crítica sistemática da imprensa ao governo. -Falta de sustentação política. Oposição moderada e radical.

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FATOS QUE PRECIPITARAM A ABDICAÇÃO -10 MAR 1826 – morte de D. João VI => questão sucessória do trono português. -Em 3 Maio 1826, D. Pedro (IV em Portugal) abdica o trono de Portugal em favor de sua filha Maria da Glória, com 7 anos. -Nomeado Regente, D. Miguel tenta dar um golpe de estado, assumindo o governo de Portugal, em 11 JUL 1828. -2 AGO 1829 – D. Pedro casa-se com Amélia de Leutchtenberg. -21 NOV 1830 – assassinato do jornalista liberal LÍBERO BADARÓ em SP, opositor do governo imperial. -19 MAR 1830 – descontentamento com a escolha de novo ministério.

Amélia de Leuchtenberg.

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FATOS QUE PRECIPITARAM A ABDICAÇÃO - Março 1831 – NOITE DAS GARRAFADAS: manifestações de brasileiros contra os portugueses que apoiavam D. Pedro I (membros de sociedades fechadas como “As colunas do Trono”). -7 de abril de 1831 – D. Pedro I abdica o trono em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, então com 5 anos de idade. -D. Pedro I nomeia José Bonifácio para tutor do príncipe.

Constituição de 1824:

Art. 117. Sua Descendencia legitima succederá no Throno, segundo a ordem regular de primogenitura [...] Art. 121. O Imperador é menor até á idade de dezoito annos completos. D. Pedro II: 2 DEZ 1825 (18 anos em 2 DEZ 1843) [...] Art. 130. Durante a menoridade do Successor da Corôa, será seu Tutor, quem seu Pai lhe tiver nomeado em Testamento [...]

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Noite das garrafadas

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"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e prezado filho o Senhor D. Pedro de Alcântara. Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da Independência e do Império." Pedro

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PRIMEIRO REINADO

ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I (7 de abril de 1831)

“Pedro I entrega a carta ao Major Frias”, Aurélio de Figueiredo.

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Carta de Despedida de d. Pedro I para seu filho D. Pedro II "Meu querido filho, e meu imperador. Muito lhe agradeço a carta que me escreveu, eu mal a pude ler porque as lágrimas eram tantas que me impediam a ver; agora que me acho, apesar de tudo, um pouco mais descansado, faço esta para lhe agradecer a sua, e para certificar-lhe que enquanto vida tiver as saudades jamais se extinguirão em meu dilacerado coração. Deixar filhos, pátria e amigos, não pode haver maior sacrifício; mas levar a honra ilibada, não pode haver maior glória. Lembre-se sempre de seu pai, ame a sua e a minha pátria, siga os conselhos que lhe derem aqueles que cuidarem na sua educação, e conte que o mundo o há de admirar, e que me hei de encher de ufania por ter um filho digno da pátria. Eu me retiro para a Europa: assim é necessário para que o Brasil sossegue, o que Deus permita, e possa para o futuro chegar àquele grau de prosperidade de que é capaz. Adeus, meu amado filho, receba a benção de seu pai que se retira saudoso e sem mais esperanças de o ver.” D. Pedro de Alcântara Bordo da Nau Warspite 12 de abril de 1831

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16. CONCLUSÃO

-Como o fim do Primeiro Reinado, terminou o processo de emancipação iniciado em 1808, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil. -O período entre 1808 e 1831 é de importância determinante para a futura inserção internacional do Brasil por se tratar da formação do Estado nacional independente. Ainda que nominalmente Colônia de Portugal até 1815 e Reino Unido a partir de então, já se percebem as linhas gerais da atuação externa do futuro país independente desde 1808. -A dependência do novo Império brasileiro à Inglaterra é marcadamente a mesma que vinculara o antigo Império português, sendo ele sediado em Lisboa ou no Rio de Janeiro. Foi assim, de modo dependente e subordinado, que o Brasil se inseriu no plano das nações ocidentais no século XIX; e assim permaneceu ao longo do período regencial.

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PRIMEIRO REINADO (1822 – 1831)

-A constituição outorgada de 1824 e os acordos internacionais para o reconhecimento da independência do Brasil sofreram severas críticas dos liberais brasileiros. -A “tríade maldita” que os liberais tentaram sem sucesso abolir no período regencial era composta do Senado vitalício, do Conselho de Estado e do Poder Moderador e a própria outorga da Constituição motivou sedições em Pernambuco e na Cisplatina.

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Carta de abdicação de D. Pedro I

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Abdicação do Imperador D. Pedro I, 1831.

Artista: Aurélio de Figueiredo.

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17. VERIFICAÇÃO (AVALIAÇÃO) 1ª QUESTÃO: TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES. -(UNB)”A historiografia que trata da emancipação política do Brasil põe quase sempre em evidência a singularidade do nosso movimento com relação à América Espanhola. Enquanto nesta última o processo de ruptura com a metrópole resultou na constituição de várias repúblicas, no Brasil, a independência monárquica garantiu a integridade do território. Entretanto, o processo iniciado em 1808 e que alcançou o seu ponto máximo em 1822 possui múltiplos aspectos. Convém lembrar, Portugal não tinha condições de fazer frente às tropas francesas. Exercendo um papel secundário na Europa, sua margem de manobra era extremamente limitada. O tratado de FONTAINEBLEAU assinado pela França e pela Espanha já havia decidido a partilha de Portugal e do seu império. A transferência da Corte para o Brasil apresentou-se como a única solução.” Maria Eurydice de Barros Ribeiro. "Os Símbolos do Poder". 1. Com referência à singularidade do movimento de emancipação política do Brasil, julgue os itens que se seguem. VERDADEIRO (V) OU FALSO (F).

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( ) Ao contrário da América Espanhola, o Brasil teve um processo de independência liderado por forças políticas renovadoras e ansiosas por uma profunda transformação das estruturas coloniais. ( ) A sociedade política colonial que Portugal criou no Brasil permitiu uma independência tranquila, sem movimentos de contestação à transição da colônia à condição de país independente. ( ) A unidade territorial mantida no Brasil durante as negociações da independência foi resultado de vários fatores, tais como a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro e a manutenção do sistema escravista do norte ao sul do país. ( ) A crise do sistema colonial no Brasil tem causas econômicas e políticas profundas e bastante diversas daquelas que conduziram a América Espanhola à independência.

F

F

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2ª QUESTÃO: Quanto aos múltiplos aspectos do processo de independência do Brasil, que se inicia em 1808 e culmina em 1822, julgue os seguintes itens. ( ) A decisão portuguesa de transferência da Corte para o Brasil foi um ato de soberania política. ( ) A permanência de D. Pedro de Alcântara no Brasil, coroado como imperador, foi a garantia da continuidade dos interesses de Portugal com relação ao Brasil. ( ) A Coroa britânica ocupou papel primordial nas negociações diplomáticas que levaram, de forma gradativa, entre 1808 e 1822, à emancipação política do Brasil. ( ) A partilha do império português, prevista no tratado de FONTAINEBLEAU, era parte do intento napoleônico de fazer frente aos objetivos políticos e econômicos da Grã-Bretanha na Europa Continental.

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3ª QUESTÃO. Entre as mudanças promovidas pela Coroa Portuguesa no Brasil, qual(is) a(s) que contribuiu(íram), a partir de 1808, para o desenvolvimento da ideia de independência? VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) ( )A abertura dos portos a todas as nações amigas. ( )A criação da Academia Militar e da Academia da Marinha. ( )A fundação da Biblioteca Real com livros e documentos portugueses preservando, dessa forma, a memória e a cultura portuguesa. ( )A Imprensa Régia permitiu o aparecimento de jornais como GAZETA DO RIO DE JANEIRO e a IDADE DE OURO DO BRASIL na Bahia, ambos sob a proteção estatal, difundindo valores do Estado português. ( )O deslocamento da capital da colônia, que era a cidade de Salvador, para o Rio de Janeiro favoreceu grandes negócios com os comerciantes brasileiros do porto do Rio de Janeiro.

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4ª QUESTÃO: Esta questão diz respeito à Revolução de 1817. VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) ( ) No início do século XIX, a Revolução de 1817, em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente com lutas burguesas nos Estados Unidos e na Europa. ( ) A conspiração dos Suassunas está para a Revolução de 1817, assim como o 18 Brumário está para a Revolução Francesa. ( ) A Revolução Pernambucana de 1817 foi vitoriosa em vários estados: na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e no Maranhão. ( ) Em Portugal, na cidade do Porto, a influência da Revolução de 1817 foi decisiva para a eclosão da Revolução Constitucional. ( ) O período que antecedeu 1817 caracterizou-se por uma fase de recessão que atingiu os preços do açúcar e do algodão no mercado internacional.

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5ª QUESTÃO: TEXTO I: "A pressão dos exércitos de Napoleão e os interesses ingleses em Portugal e suas colônias levaram o príncipe regente, D. João, a transferir-se para o Rio de Janeiro (1808) com toda a sua família (inclusive a mãe, a rainha D. Maria I) e sua Corte (...) [em] navios portugueses que saíram de Lisboa trazendo a Família Real, membros da Corte e funcionários (aproximadamente 15.000 pessoas, em 36 embarcações).“ (DARÓS, p. 10) TEXTO II: "Na realidade, 'quase de súbito, e no maior atropelo, tomaram-se providências para o embarque da Corte, quando as notícias da aproximação das tropas de JUNOT traziam alarma a toda a população. Foi um salve-se quem puder trágico, amargo, característico do nível de degradação a que chegara o Reino de Portugal sob o governo bragantino e de uma classe feudal inepta e corrupta.' "(MENDES JR., p. 98) VERDADEIRO (V) OU FALSO (F)

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( ) O texto I sugere que a fuga da Corte Portuguesa aconteceu de forma organizada, endossando a versão tradicional de que esse era um antigo plano da monarquia lusitana. ( ) O texto II trata a questão da fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil de forma alegórica, na medida em que utiliza elementos satíricos, ao analisar um fato histórico. ( ) O texto I enfoca o tema do ponto de vista da historiografia romântico-oficial, transformando um fato marcado até por elementos tragicômicos num ato de racionalidade. ( ) O texto II aborda o fato histórico segundo uma linha crítico-interpretativa, ressaltando suas múltiplas implicações. ( ) Os textos I e II relacionam a fuga da Corte Portuguesa para o Brasil à expansão napoleônica, embora sob perspectivas históricas contrárias. ( ) Os textos I e II apresentam visões contestadas pela literatura histórica, uma vez que partem de um enfoque eurocêntrico para a análise de fatos da história do Brasil.

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6ª QUESTÃO: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (PUCCAMP) " 'A 3 de setembro de 1825, partimos do Rio de Janeiro. Um vento fresco ajudou-nos a vencer, em 24 horas, a travessia de 70 léguas, até Santos, e isto significou dupla vantagem, porque a embarcação conduzia, também, 65 negros novos, infeccionados por sarna da cabeça aos pés'. Assim começa o mais vivo, completo e bem documentado relato da famosa Expedição de LANGSDORFF, que na sua derradeira e longa etapa, entre 1825 e 1829, percorreu o vasto e ainda bravio interior do Brasil, por via terrestre e fluvial - do Tietê ao Amazonas. Seu autor é um jovem francês de 21 anos, Hercules Florence, no cargo de desenhista topográfico. Encantado com as maravilhas das terras brasileiras e com seu povo hospitaleiro, HERCULES FLORENCE permaneceu aqui, ao término da expedição, escolhendo a então Vila de São Carlos, como Campinas foi conhecida até 1842, para viver o resto de sua vida. Florence morreu em 27 de março de 1879 (...).“(Revista: "Scientific American Brasil", n. 7, São Paulo: Ediouro, 2002. p. 60) Muitos franceses, principalmente professores, cientistas, arquitetos, escultores e pintores vieram ao Brasil no século XIX a partir da instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro. Pode-se explicar a presença desses franceses no país com o argumento de que:

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( ) a maioria deles chegou ao Brasil com o intuito de colonizar as regiões desabitadas do interior do país, constituindo núcleos de exploração de produtos tropicais, que seriam comercializados na Europa. ( ) eles tinham como missão convencer o rei D. João VI a romper relações diplomáticas com a Inglaterra, uma vez que este país tinha estabelecido o Bloqueio Continental, impedindo as relações comerciais entre França e Brasil. ( ) grande parte deles desembarcou no Rio de Janeiro estimulados por D. João VI, que tinha como um dos seus grandes projetos trazer uma missão artística francesa, com o objetivo de constituir no Brasil uma base de desenvolvimento cultural. ( ) todos esses franceses chegaram ao Brasil como refugiados políticos, uma vez que os mesmos discordavam da política cultural do imperador Napoleão Bonaparte, que perseguia os artistas contrários às suas determinações políticas.

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7ª QUESTÃO: (UFES) "Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário: Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... ).“ (Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924). O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a: ( ) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador. ( ) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses. ( ) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador. ( ) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.

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8ª QUESTÃO: Sobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o Primeiro Reinado, é possível dizer que: ( ) DOM PEDRO antecipou-se à estratégia de seu irmão, D. MIGUEL, que também queria ser imperador do Brasil. ( ) foi um processo deflagrado no Brasil após a morte de D. João VI. c) foi um processo coordenado pelos revolucionários latino-americanos, como SAN MARTIN e SIMON BOLÍVAR. ( ) foi um processo articulado por NAPOLEÃO BONAPARTE, que fugiu da ilha de Santa Helena para o Brasil em 1819. ( ) foi um reflexo da Revolução Liberal do Porto (1820), que exigiu o retornou de D. JOÃO VI para Portugal. Comentários: A Independência do Brasil, em grande parte, foi um acontecimento influenciado pelos desdobramentos da Revolução Liberal do Porto, ocorrida em 1820. Essa Revolução exigiu o retorno de D. João VI, que desde 1808 estava em solo brasileiro, para Portugal, bem como a convocação das cortes gerais para uma Assembleia Constituinte. D. Pedro, filho de D. João, ficou no Brasil. Da sua permanência, nasceu uma articulação política para que ele fosse sagrado imperador, como de fato ocorreu em 7 de setembro de 1822.

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9ª QUESTÃO: (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com: ( ) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia Constituinte. ( ) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros. ( ) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz. ( ) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I. ( ) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil. Comentários: A Noite das Garrafadas caracterizou-se pelo conflito entre portugueses residentes no Rio de Janeiro, partidários do imperador, e brasileiros, insatisfeitos com a administração do monarca nos idos de 1831. Esse acontecimento prenunciou a renúncia de D. Pedro I, que abdicou do trono em 7 de abril de 1831

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10ª QUESTÃO: Entre as causas da abdicação do trono por parte de D. Pedro I, está: ( ) a União Ibérica, entre Portugal e Espanha. ( ) revoltas locais, como Revolução Farroupilha. ( ) a crise financeira de 1829, que ocasionou o fechamento do Banco do Brasil. ( ) a crise de legitimidade pelo não uso do Poder Moderador. ( ) o processo de Impeachment protocolado por senadores da época. Comentários: O caso financeiro durante o Primeiro Reinado era grave. As reservas de ouro depositadas por D. João VI, quando este ainda estava no Brasil, no período de 1808 a 1821, foram por ele retiradas quando voltou para Portugal. Dom Pedro I, já imperador, teve que tomar medidas para compensar o déficit. Uma dessas medidas consistiu em imprimir papel-moeda (sem a correspondência real com o tesouro em reserva), o que fez com que a moeda brasileira se desvalorizasse e o banco do Brasil quebrasse em 1829. Esse fato contribuiu para a impopularidade do Imperador, que abdicou do trono dois anos depois.

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11ª QUESTÃO: VUNESP-SP) No contexto da independência política do Brasil de Portugal, é correto afirmar que: ( ) no Congresso de Viena, os adversários de Napoleão I tomaram várias decisões a favor do liberalismo. ( ) a Revolução Constitucionalista do Porto (1820) defendia a ampliação do poder real. ( ) o regresso de d. JoãoVI a Lisboa significou a vitória da burguesia liberal portuguesa. ( ) ao jurar a constituição de 1824, d. Pedro I aderiu às teses democráticas de Gonçalves Ledo. ( ) a abertura dos Portos e os tratados de 1810 favoreceram os comerciantes portugueses. Comentário: O regresso foi uma vitória da burguesia já que era ela quem defendia a volta do rei, além de conseguirem a promulgação da Constituição Portuguesa de 1822.

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12ª QUESTÃO: (CESGRANRIO-RJ) A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação política da colônia porque: ( ) introduziu as ideias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões. ( ) reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial, aumentando a insatisfação dos colonos. ( ) incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura. ( ) instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia. ( ) favoreceu os comerciantes portugueses, prejudicando os brasileiros e os ingleses ligados ao comércio de importação. Comentário: A vinda da Família Real ao Brasil resultou na autonomia da colônia e na garantia da unidade territorial, em virtude, principalmente, da melhoria dos negócios de latifundiários e comerciantes.

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13ª QUESTÃO: Entre os anos de 1821 e 1822, Dom Pedro I ocupou o cargo de príncipe regente do Brasil. Mesmo durando um breve período de tempo, o governo provisório de Dom Pedro foi marcado por um conjunto de transformações bastante intensas. Sobre o período de regência de D. Pedro I, é incorreto afirmar que: ( ) a formação do Partido Brasileiro pretendia reforçar a posição da aristocracia nativa. ( ) mesmo diante da pressão da elite brasileira por sua permanência, D. Pedro I regressou a Portugal em 1822. ( ) havia pressão vinda de Portugal para restabelecer o Pacto Colonial. ( ) em junho de 1822, D. Pedro I decidiu formar uma Assembleia Constituinte para criar leis básicas a todo o território do reino. Comentário: Ao contrário do que afirma a alternativa, D. Pedro I decidiu ficar no Brasil, fazendo sua proclamação no famoso Dia do Fico.

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14ª QUESTÃO: Após a derrota das forças napoleônicas e da realização do Congresso de Viena, grupos políticos portugueses desencadearam uma luta pela volta de D. João VI a Portugal, além de pedir a convocação de uma Assembleia Constituinte para acabar com o absolutismo real. Essa luta dos grupos políticos portugueses ficou conhecida como: ( ) Revolução dos Cravos. ( ) Revolução de Lisboa. ( ) Revolta do Minho. ( ) Sublevação do Algarve. ( ) Revolução Liberal do Porto. Comentário: A Revolução do Porto foi um movimento de caráter militar que conseguiu o apoio de setores da burguesia, da nobreza e do clero, levando D. João VI de volta a Portugal.

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15ª QUESTÃO: (UERJ - modificada) “Que tardamos? A época é esta: Portugal nos insulta; a América nos convida; a Europa nos contempla; o príncipe nos defende. Cidadãos! soltai o grito festivo... Viva o Imperador Constitucional do Brasil, o Senhor D. Pedro I. (Proclamação. Correio Extraordinário do Rio de Janeiro. 21 de setembro de 1822.) “ Este texto mostra o rompimento total e definitivo com a antiga metrópole como necessário para a construção do Império Brasileiro. Nele também está implícito um dos fatores que contribuíram para o processo de construção da independência do Brasil. Esse fator foi: ( ) a ajuda das potências europeias em função de seus interesses econômicos ( ) a intransigência das Cortes de Lisboa na aceitação das liberdades brasileiras ( ) o ideal republicano em consonância com o das antigas colônias espanholas ( ) o movimento separatista das províncias do norte em processo de união com Portugal ( ) o retorno das guerras napoleônicas na Europa.

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16ª QUESTÃO: Esse mapa foi feito a partir da suposição de que, se a Família Real Portuguesa não tivesse vindo para o Brasil em 1808, o processo de independência brasileira teria sido diferente. O mapa permite a seguinte conclusão: ( ) A divisão política da América Latina independe do rumo da história. ( ) Ao capitalismo industrial em expansão pouco importava a organização política dos Estados latino americanos. ( ) A Corte portuguesa no Brasil foi capaz de manter a unidade territorial da colônia, submetendo-a ao regime monárquico. ( ) A consciência nacional se forja exclusivamente a partir da unidade linguística.

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17ª QUESTÃO: (PUCMG) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Portanto, o mapa retrata: ( ) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. JOÃO e LORD STRANGFORD, que garantia liberdade comercial para ingleses e portugueses. ( ) O Tratado de FONTAINEBLEAU, assinado por Fran ça e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e divisão de suas colônias. ( ) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses. ( ) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de comercializarem com os ingleses.

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18ª QUESTÃO: (UFV) O desembarque da família real e da corte portuguesa, em 1808, não só marcou o início de uma série de mudanças econômicas, políticas e administrativas como representou uma etapa decisiva no processo de emancipação política da Colônia. Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO INDICA uma consequência da transferência da família real e da corte portuguesa para a América. ( ) Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao Império Português, como resultado da política externa agressiva adotada por D. João. ( ) Estabelecimento do Rio de Janeiro como sede do Império Português, que a partir de 1816 passou a se chamar Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. ( ) Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de livre-comércio, ainda que com certas restrições. ( ) Revogação da lei que proibia a instalação de manufaturas na Colônia, o que provocou maior dinamização da economia, apesar da forte concorrência dos produtos ingleses. ( ) Redução dos impostos e da emissão de papel moeda, o que impediu a reedição de movimentos de contestação ao domínio lusitano na América Portuguesa.

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19ª QUESTÃO: (PUCPR adaptada) Dentre os atos de D. João, na época também conhecida como Monarquia Joanina no Brasil (1808-1821), NÃO é correto afirmar: ( ) Reprimiu severamente a Confederação do Equador. ( ) Elevou o Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves. ( ) Invadiu a Guiana Francesa como represália à invasão de Portugal por tropas napoleônicas. ( ) Criou a Imprensa Régia, para a publicidade dos atos oficiais. ( ) Invadiu o Uruguai, anexando-o ao Brasil com o nome de Província Cisplatina.

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20ª QUESTÃO: (FUVEST) Procure interpretar a "charge" de Miguel Paiva, analisando sua versão da Independência do Brasil. RESPOSTA: A Independência do Brasil foi dirigida pela elite rural, teve apoio da Inglaterra e o povo ficou como espectador.

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21ª QUESTÃO: (FATEC adaptada) O povo brasileiro, às vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como: "Quem furta pouco é ladrão Quem furta muito é barão Quem mais furta e esconde Passa de barão a visconde". I. No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar. II. O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas trabalhadoras. III. O aumento de impostos e a criação de novos impostos para sustento da Corte sediada no Rio de Janeiro contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres. A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que: ( ) apenas a I está correta. ( ) apenas a I e a II estão corretas. ( ) apenas a I e a III estão corretas. ( ) todas estão corretas. ( ) todas são incorretas.

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22ª QUESTÃO: (UFPE adaptada) Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa. 1. Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado. Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei: ( ) jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco; ( ) Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824; ( ) Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco"; ( ) Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823; ( ) Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião.

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23ª QUESTÃO: (UFPE adaptada) A Constituição de 1824, elaborada por "homens probos e amantes da dignidade imperial e da liberdade dos povos", segundo o Imperador Pedro I, continha uma novidade em relação ao projeto de constituição de 1823: a criação do Poder Moderador. Assinale a alternativa que melhor define este Poder. ( ) Com base no Poder Moderador, o Imperador restringiu os poderes dos regentes unos - Padre Diogo Feijó e Araújo Lima. ( ) O Poder Moderador conferia à Câmara de Deputados a prerrogativa de vetar decisões do Imperador. ( ) A Constituição de 1824 conferia ao Poder Moderador, que era exercido pelo Senado, nomear e demitir livremente os ministros de estado, conceder anistia e perdoar dívidas públicas. ( ) O Poder Moderador era o quarto poder do Império e era exercido pelo Imperador Pedro I. Com base neste Poder, o Imperador poderia dissolver a câmara dos deputados, aprovar e suspender resoluções dos conselhos provinciais e suspender os magistrados, entre outras prerrogativas. ( ) O Poder Moderador de invenção maquiavélica, atribuído a Benjamin Constant, foi responsável pelo golpe da maioridade em 1840.

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24ª QUESTÃO. Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado. Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei: ( )jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco; ( )Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824; ( )Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco"; ( )Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823; ( )Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião.

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25ª QUESTÃO: (UFPE adaptada) Na(s) questão(ões) a seguir assinale os itens corretos e os itens errados. O mapa a seguir apresenta o Brasil pré-independente, no século XIX. Algumas províncias estão se destacando das restantes. Sobre essas regiões, analise as proposições a seguir (F ou V): ( ) As províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao movimento de independência. ( ) Todas as províncias destacadas no mapa foram visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que combateu na guerra da Independência do lado brasileiro. ( ) Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão e Bahia a resistência contra a independência foi mais forte, ocasionando lutas que se prolongaram além do 7 de setembro de 1822. ( ) As províncias destacadas representam o "partido brasileiro", que reunia aristocracia rural, os comerciantes nativos e os burocratas, e não defendiam a separação de Portugal. ( ) A província Cisplatina conseguiu sua independência mais cedo que o próprio Brasil. Antes de 1822 a Cisplatina já se chamava Uruguai.

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26ª QUESTÃO: Explique as razões político-comerciais que favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira metade do século XIX. RESPOSTA:- a instauração do bloqueio continental à Inglaterra dificultando seu acesso ao mercado europeu e redirecionando seu interesse pelo Brasil. - a vinda da corte portuguesa para o Brasil decorrente das invasões napoleônicas consolidando a aproximação entre Inglaterra e Portugal. - a abertura dos portos às nações amigas promovendo o rompimento do pacto colonial e favorecendo os interesses ingleses na colônia. - a assinatura dos Tratados de 1810 ( Aliança e Amizade / Comércio e Navegação), ampliando os privilégios da Inglaterra no Brasil. 27ª QUESTÃO: Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de Janeiro, em decorrência do estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, na primeira metade do século XIX. RESPOSTA: -concentração urbana no Rio de Janeiro. - hábitos de luxo e ostentação. - construção de residências palacianas. - usos de produtos da Inglaterra. - criação de instituições de cultura

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28ª QUESTÃO: (Ufba) Assinale se as proposições são falsas (F) ou verdadeiras (V). "Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são patentes os reiterados perjúrios do Imperador, e está conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas partes componentes... O sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa." Manifesto de Proclamação da Confederação do Equador, em 12 de julho de 1824.(MENDES JR., v. 2, p. 169)

Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o processo de independência do Brasil, pode-se afirmar:

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( ) A "negra perfídia" e os "perjúrios do Imperador“ referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos brasileiros para com as atitudes autoritárias tomadas por D. Pedro I, após a dissolução da Assembleia Constituinte. ( ) O movimento revolucionário pernambucano que criticou o centralismo político imposto pela primeira Constituição pretendia reunir as províncias do Nordeste num governo republicano e federativo. ( ) O "sistema de governo defeituoso em sua origem" decorreu da participação dos deputados brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e consequente aprovação de uma única constituição para o Reino Unido. ( ) O sistema de governo mencionado no texto foi considerado pelos manifestantes "mais defeituoso em suas partes componentes", porque estabelecia eleições baseadas no sufrágio universal e igualdade entre os três poderes. ( ) A reação conservadora e aristocrática vivida pela Europa, após a derrota de Napoleão Bonaparte, foi contestada peIa onda revolucionária liberal de 1830, que se refletiu no Brasil, através das críticas ao centralismo e autoritarismo de D. Pedro I. ( ) A onda revolucionária liberal europeia de 1848 refletiu-se no Brasil, através da vigência dos princípios federalistas estabelecidos com a maioridade de D. Pedro II.

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29ª QUESTÃO: (CESGRANRIO) Assinale a opção que apresenta um fato que caracterizou o processo de reconhecimento da Independência do Brasil pelas principais potências europeias: ( )Reconhecimento pioneiro dos Estados Unidos, impedindo a intervenção da força da Santa Aliança no Brasil. ( )Reconhecimento imediato da Inglaterra, interessada exclusivamente no promissor mercado brasileiro. ( )Desconfiança dos brasileiros, reforçada após o falecimento de D. João VI, de que o reconhecimento reunificaria os dois reinos. ( )Reação das potências europeias às ligações privilegiadas com a Áustria, terra natal da Imperatriz. ( )Expectativa das potências europeias, que aguardavam o reconhecimento de Portugal, fiéis à política internacional traçada a partir do Congresso de Viena.

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30ª QUESTÃO: (Ufrs) A partir da gravura a seguir, é possível afirmar que, logo após a emancipação política do Brasil. I - os escravos estavam gratificados porque, desde aquele momento, não podiam ser recomprados pelos comerciantes de escravos e vendidos em outras partes da América. II - a abdicação do primeiro Imperador determinou o fim da escravidão. III - a situação dos escravos permaneceu essencialmente a mesma do período colonial. Quais afirmativas completam corretamente a frase inicial? ( ) Apenas I ( ) Apenas II ( ) Apenas III ( ) Apenas I e II ( ) Apenas I e III

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31ª QUESTÃO: (UNIRIO) (LAERTE, FOLHA DE SÃO PAULO 06/09/98 TV FOLHA p.4 domingo.) A caricatura abaixo nos faz refletir sobre os atos dos governantes e a correspondente falta de participação popular que tem marcado a História do Brasil. No contexto da independência do Brasil, podemos citar como exemplo de exclusão de participação política nos moldes liberais a: ( )adesão aos ideais da Confederação do Equador e o voto de cabresto. ( ) criação de poder Moderador e o voto universal. ( ) dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e o voto aberto. ( ) manutenção da escravidão e o voto censitário. ( )manutenção do autoritarismo e o voto distrital.

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32ª QUESTÃO: (PUCMG adaptada) Dentre os vários fatores que podem ser apontados no sentido de se explicar o descontentamento da população com o governo de D. Pedro I (1822-1931), destacam-se, EXCETO: ( )o profundo desequilíbrio observado nas finanças públicas. ( )o estilo visivelmente centralista e absolutista do governo. ( ) o imobilismo do Estado frente à questão da abolição da escravidão. ( ) o desastroso resultado verificado ao término da guerra cisplatina. ( ) o clientelismo e a corrupção reinantes nas diversas esferas do poder 33ª QUESTÃO: (UFV adaptada) Dentre as diversas revoltas e insurreições que antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma foi especialmente importante pelos ideais republicanos de seus líderes, entre os quais Frei Caneca. Outra característica desse movimento teria sido a proclamação da república em 1824, com a adoção da Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente reprimido e Frei Caneca condenado à morte e fuzilado. O movimento em questão ficou conhecido como: ( ) Inconfidência Mineira. ( ) Confederação do Equador. ( ) Questão Cisplatina. ( ) Guerra dos Mascates. ( ) Revolta dos Farrapos.

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34ª QUESTÃO: (PUCMG adaptada) Em 1823, o capitão mulato Pedro Pedroso comandou tropas formadas por mestiços e negros que entoavam, pelas ruas de Recife, a seguinte quadra: "MARINHEIROS E CAIADOS TODOS DEVEM SE ACABAR PORQUE SÓ PARDOS E PRETOS O PAÍS DEVEM HABITAR" Tal episódio, associado à Confederação do Equador, movimento revoltoso ocorrido durante o Primeiro Reinado, demonstra: ( ) o caráter democrático presente no processo de constituição do Estado nacional brasileiro. ( ) o peso das massas populares na condução da vida política do país logo após a independência. ( ) a força do movimento abolicionista e sua capacidade de mobilização dos segmentos sociais. ( ) a radicalização do movimento com a participação popular, gerando temor na elite agrária.

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34ª QUESTÃO: (UFSM adaptada) (TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade". São Paulo: Ática, 2000. p.162.) O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, concluído em 1888, é uma representação do 7 de setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com Portugal. Essa representação enaltece o fato e enfatiza a bravura do herói D. Pedro, ocultando que ( ) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e Portugal; ( ) o processo de emancipação política iniciara com a instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as medidas de D. João puseram fim ao monopólio metropolitano. ( ) o Brasil continuara a ser uma extensão política e administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de setembro. ( ) a Abertura dos Portos e a Revolução Pernambucana se constituíram nos únicos momentos decisivos da separação Brasil-Portugal.

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35ª QUESTÃO: (UERJ adaptada) O Deus da natureza fez a América para ser independente e livre: o Deus da Natureza conservou no Brasil o príncipe regente para ser aquele que firmasse a independência deste vasto continente. Que tardamos? A época é esta. Portugal nos insulta ... a América nos convida ... a Europa nos contempla ... o príncipe nos defende ... Cidadãos! Soltai o grito festivo ... Viva o Imperador Constitucional do Brasil, o senhor D. Pedro Primeiro. ("Correio Extraordinário do Rio de Janeiro", 21/09/1822.) a. Comparando os processos de emancipação política da América portuguesa e da América espanhola, aponte uma diferença verificada entre eles. Resposta: Podemos apontar como diferenças: - O processo político de independência estabeleceu na América portuguesa uma monarquia, enquanto na América espanhola, efetivou o regime republicano. - Na América portuguesa, a unidade territorial pré-existente foi mantida após a independência, enquanto, na América espanhola, assistiu-se a uma fragmentação territorial. b. Apresente duas razões para a independência do Brasil. Resposta: Dentre as razões para a independência do Brasil, podemos destacar: - A política recolonizadora das Cortes de Lisboa. - O fechamento dos tribunais superiores no Brasil.

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36ª QUESTÃO: (FUVEST adaptada) O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente: ( ) à mediação da França e dos Estados Unidos e à atribuição do título de Imperador Perpétuo do Brasil a D. João VI. ( ) à mediação da Espanha e à renovação dos acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra. ( ) à mediação de LORD STRANGFORD e ao fechamento das Cortes Portuguesas. ( ) à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal no Reino Unido. ( ) à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à Inglaterra de indenização pelas invasões napoleônicas.

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37ª QUESTÃO: (FUVEST adaptada) Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824? ( ) Subordinação ao poder legislativo. ( ) Instrumento da descentralização político administrativa. ( ) Chave de toda a organização política. ( ) Articulador da extinção do Padroado. ( ) Liderança do Partido Liberal. 38ª QUESTÃO: (CESGRANRIO adaptada) “Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista – 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império – D. Pedro I.” Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que NÃO se caracterizou por: ( )antagonismo entre o Imperador e parte da aristocracia rural brasileira. ( ) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das forças militares. ( ) aumento do custo de vida, diminuição das exportações e aumento das importações. ( ) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República nos moldes dos Estados Unidos. ( ) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Partido Português e medo da recolonização.

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39ª QUESTÃO: (FGV adaptada) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira era precária, pelo fato de que: ( )o comércio de importação entrou em colapso com a vinda da Família Real (1808); ( )os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos produtos, especialmente o açúcar; ( )os principais produtos de exportação – açúcar e algodão – não eram suficientes para o equilíbrio da balança comercial do país; ( )o capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura. ( )o sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850.

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40ª QUESTÃO: (MACKENZIE adaptada) “Morre um liberal mas não morre a liberdade”. A frase acima, atribuída a Líbero Badaró, foi pronunciada na seguinte circunstância histórica. ( ) A dissolução da Constituinte pelo Imperador em 1823. ( ) As críticas ao absolutismo de Pedro I, através do jornal “O Observador Constitucional”. ( ) A condenação à morte dos líderes da Confederação do Equador. ( ) A derrota brasileira na Guerra Cisplatina. ( ) A morte de patriotas brasileiros contra as forças portuguesas do General Madeira de Melo, na Bahia.

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41ªQUESTÃO:( UFPE adaptada) Na(s) questão(ões) a seguir assinale os itens corretos e os itens errados. 2. O mapa ao lado apresenta o Brasil pré-independente, no século XIX. Algumas províncias estão assinaladas e se destacam das restantes. Sobre essas províncias, analise as proposições a seguir:

( ) As províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao movimento de independência. ( ) Todas as províncias destacadas no mapa foram visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que combateu na guerra da Independência do lado brasileiro. ( ) Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão e Bahia a resistência contra a independência foi mais forte, ocasionando lutas que se prolongaram além do 7 de setembro de 1822. ( ) As províncias destacadas representam o "partido brasileiro", que reunia aristocracia rural, os comerciantes nativos e os burocratas, e não defendiam a separação de Portugal. ( ) A província Cisplatina conseguiu sua independência mais cedo que o próprio Brasil. Antes de 1822 a Cisplatina já se chamava Uruguai.

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42. (UFPE adaptada) O processo de desenvolvimento da indústria brasileira não foi acompanhado de uma efetiva política protecionista aduaneira. Quais teriam sido as razões? [VERDADEIRA (V) OU FALSA (F)] ( ) O Brasil como nação independente optou pelo liberalismo econômico. ( ) A partir da presença da família Real no Brasil e durante todo o século XIX a doutrina econômica que comandou a industrialização foi o mercantilismo. ( ) Os interesses britânicos criaram obstáculos a realização de uma política protecionista alfandegária. ( ) A ideologia nacionalista encontrou grande ressonância no Império Brasileiro levando o Governo a praticar o liberalismo econômico. ( ) A política econômica do Brasil durante todo o século XIX foi preferencialmente agrícola. Basta dizer que a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional ocupava-se com o aperfeiçoamento técnico da agricultura.

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43. (UFBA) Assinale as proposições corretas, some os números a elas associados e marque no espaço apropriado. "Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfídia, são patentes os reiterados perjúrios do Imperador, e está conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas partes componentes... O sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.“ Manifesto de Proclamação da Confederação do Equador, em 12 de julho de 1824. (MENDES JR., v. 2, p. 169) Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o processo de independência do Brasil, pode-se afirmar: ( ) A "negra perfídia" e os "perjúrios do Imperador“ referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos brasileiros para com as atitudes autoritárias tomadas por D. Pedro I, após a dissolução da Assembleia Constituinte. ( ) O movimento revolucionário pernambucano que criticou o centralismo político imposto pela primeira Constituição pretendia reunir as províncias do Nordeste num governo republicano e federativo. ( ) O "sistema de governo defeituoso em sua origem" decorreu da participação dos deputados brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e consequente aprovação de uma única constituição para o Reino Unido. ( ) O sistema de governo mencionado no texto foi considerado pelos manifestantes "mais defeituoso em suas partes componentes", porque estabelecia eleições baseadas no sufrágio universal e igualdade entre os três poderes.

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( ) A reação conservadora e aristocrática vivida pela Europa, após a derrota de Napoleão Bonaparte, foi contestada peIa onda revolucionária liberal de 1830, que se refletiu no Brasil, através das críticas ao centralismo e autoritarismo de D. Pedro I. ( ) A onda revolucionária liberal europeia de 1848 refletiu-se no Brasil, através da vigência dos princípios federalistas estabelecidos com a maioridade de D. Pedro II.

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44. Observe a imagem ao lado. Trata-se da “Alegoria ao juramento da Constituição de 1824”, litografia gravada pelo artista italiano GIUSEPPE GIANNI por volta de 1830. Estava acompanhada dos dizeres: “Salve! Querido brasileiro dia 25 de março de 1824!” (Questão adaptada retirada do Projeto Mosaico, História, 8º ano, de Cláudio Vicentino e José Bruno Vicentino, editora Scipione, São Paulo, 2015, pg 239)

1) A figura masculina na gravura corresponde a D.Pedro I. Descreva a sua representação, considerando seu aspecto físico, seus gestos e suas atitudes. (05 escores) Resposta: D.Pedro foi representado como um homem jovem, forte, elegante e aparentemente gentil. Demonstra um olhar firme ao amparar a figura feminina. Seu pé direito pressiona o braço da criatura do canto esquerdo da gravura, impedindo-a de derrubar a figura feminina.

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2) Apresente o significado e a descrição da figura feminina. (05 escores) Resposta: A figura feminina, uma jovem nativa, representa a nação brasileira. Apresenta-se seminua, com uma tanga de penas, na mão direita um arco e no ombro esquerdo um porta-flechas. A mulher aparenta ser branca, com traços europeus, corpo firme, bem formado e delicado, passando a imprensão de fragilidade. Com seu olhar para D.Pedro parece agradecer-lhe, pois é amparada por ele por estar sendo puxada pela perna direita por uma criatura que o seu monarca pisa. 3) Apresente a sua interpretação da alegoria. (05 escores) Resposta: Essa alegoria representa D.Pedro I como salvador do Brasil, libertando-o do antigo regime português (criatura a esquerda da litografia). Representa a força e o ponto de equilíbrio da jovem e frágil nação que o agradece com o seu olhar de gratidão e paixão, segundo o autor da pintura. (Resposta pessoal)

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45. (UNESP adaptada) A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que: ( )instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de amplo movimento popular. ( ) propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra. ( ) provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações na estruturas econômicas e sociais do País. ( ) implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos. 46. (FUVEST) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo: ( ) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. ( ) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão. ( ) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembleia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social. ( ) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.

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47. (UNICAMP ) Durante o processo de Independência da América Latina, diferentes significados foram atribuídos à idéia de liberdade. Explique o significado da liberdade para: a) Simón Bolívar, um dos líderes da Independência da América espanhola. Resposta: A independência e a liberdade estariam na união latino-americana. b) Toussaint Louverture e Dessalines, líderes da Independência do Haiti. Resposta: Liberdade para a população escrava. c) Pedro I, imperador do Brasil. Resposta: Elitista e aristocrática (a independência beneficiava a elite e a aristocracia rural). 48. (FUVEST) Procure interpretar a "charge" de Miguel Paiva, analisando sua versão da Independência do Brasil. Resposta: A Independência do Brasil foi dirigida pela elite rural, teve apoio da Inglaterra e o povo ficou como espectador.

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49. (FUVEST adaptada) Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico: ( ) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros. ( ) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos. ( ) como consequência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia. ( ) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos. 50. (UNICAMP adaptada) CAIO PRADO JÚNIOR, falecido em novembro de 1990, foi um dos mais importantes historiadores brasileiros deste século. No livro FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, de 1942, escreveu: "O início do século XIX não se assinala para nós unicamente por esses acontecimentos relevantes que são a transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e os atos preparatórios da emancipação política do Brasil. Ele marca uma etapa decisiva em nossa evolução e inicia em todos os terrenos, social, político e econômico, uma fase nova.“ Para cada um dos "terrenos" mencionados por Caio Prado Jr. ("social, político e econômico") indique e analise uma transformação importante ocorrida no século XIX. Resposta: O Brasil viveu sua independência política, porém marcou-se a dependência do capitalismo inglês (divisão internacional do trabalho) e a sociedade viveu sua organização aristocrática e a população excluída do regime

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51. (CESGRANRIO adaptada) A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi seguida de divergências entre os diversos setores da sociedade, em torno do projeto constitucional, culminando com o fechamento da Assembleia Constituinte. Assinale a opção que relaciona corretamente os preceitos da Constituição Imperial com as características da sociedade brasileira: ( ) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos interesses das oligarquias agrárias. ( ) O Poder Moderador conferia ao Imperador a proeminência sobre os demais Poderes. ( ) A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade religiosa. ( ) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das principais razões da oposição ao Imperador D.Pedro I. 52. (FAAP) Nas lutas conhecidas como Guerras da Independência e no reconhecimento externo da Independência, o Brasil foi auxiliado pelo(a): ( ) França ( ) Espanha ( ) Estados Unidos ( ) Inglaterra

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52. (UNIRIO adaptada) (LAERTE, FOLHA DE SÃO PAU LO 06/09/98 TV FOLHA p.4 domingo.) A caricatura anterior nos faz refletir sobre os atos dos governantes e a correspondente falta de participação popular que tem marcado a História do Brasil. No contexto da independência do Brasil, podemos citar como exemplo de exclusão de participação política nos moldes liberais a: ( ) adesão aos ideais da Confederação do Equador e o voto de cabresto. ( ) criação de poder Moderador e o voto universal. ( ) dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 e o voto aberto. ( ) manutenção da escravidão e o voto censitário. 53. (UEL) Na visão do cartunista, a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, ( ) foi resultado das manifestações populares ocorridas Nas ruas das principais cidades do país. ( ) resultou dos interesses dos intelectuais que Participaram das conjurações e revoltas. ( ) decorreu da visão humanitária dos ingleses em relação à exploração da colônia. ( ) representou um negócio comercial favorável aos interesses dos ingleses.

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53. (UFES adaptada) Se o voto deixasse de ser obrigatório, o senhor iria votar nas próximas eleições? (O GLOBO - 3/8/98) Conforme uma pesquisa do Ibope, faz vinte anos, mais da metade dos eleitores não faz questão de votar.

(O GLOBO -03/08/1998)

Entretanto, durante o período de Império, de acordo com a Constituição de 1824, no Brasil era o sistema eleitoral que restringia a participação política da maioria, pois ( ) garantia a vitaliciedade do mandato dos deputados, tornando raras as eleições. ( ) convocava eleições apenas para o cargo de Primeiro Ministro, conforme regulamentação do Parlamentarismo. ( ) concedia o direito de votar somente a quem tivesse certa renda, sendo os votantes selecionados segundo critérios censitários. ( ) promovia eleições em Portugal, com validade para o Brasil.

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54. (UECE adaptada) Sobre a consolidação da Independência brasileira, é correto afirmar: ( ) depois de algumas lutas no Sul, na Bahia e no Piauí e do pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas, o governo português reconheceu a independência do Brasil, em 1825. ( ) sob pressão da Inglaterra, que tinha interesses econômicos na independência, Portugal reconheceu imediatamente a autonomia do governo do Brasil. ( ) apesar da demora do governo português em reconhecer a independência, não houve lutas nem sublevações armadas que confrontassem portugueses e brasileiros. ( ) a independência brasileira obteve imediatamente o apoio de todas as grandes potências européias e dos EUA. 55. (Fuvest) A Constituição Brasileira de 1824 colocou o Imperador à testa de dois Poderes. Um deles lhe era "delegado privativamente" e o designava "Chefe Supremo da Nação" para velar sobre "o equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos", o outro Poder o designava simplesmente "Chefe" e era delegado aos Ministros de Estado. Estes Poderes eram respectivamente: ( ) Executivo e Judiciário ( ) Executivo e Moderador ( ) Moderador e Executivo ( ) Moderador e Judiciário

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56. (UFRN adaptada) Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou: “Chegou o momento em que o véu da impostura, com que os demagogos, inimigos do Império e da nossa felicidade, vos têm até agora fascinado, vai cair por terra. Para iludirem vossa boa-fé, inflamarem vossa imaginação a poderem arrastar-vos cegamente a sistemas políticos reprovados pelas lições da experiência, absolutamente incompatíveis com a vossa situação, e em que só eles ganhavam, separando-vos da união geral de todas as províncias, indispensável para a consolidação e segurança da nossa Independência, fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal dirigia as operações políticas deste Império para submetê-lo ao antigo domínio dos Portugueses e ao despotismo do seu governo. Apud COSTA, F. A. Pereira da. "Anais pernambucanos". 2. ed. Recife: FUNDARPE, 1983. v.9. p.52-

53. No discurso acima, o imperador D. Pedro I pronunciou-se sobre a Confederação do Equador. É correto afirmar que essa Confederação ( ) opunha-se à pretensão de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa e brasileira, o que representaria a recolonização do Brasil. ( ) desejava instalar uma monarquia parlamentarista, estabelecendo limites aos poderes absolutistas de D. Pedro I. ( ) posicionava-se contra os privilégios portugueses, incluídos por D. Pedro I no projeto constitucional de 1823. ( ) pretendia implantar uma República independente no Nordeste, contrariando o projeto de unidade

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57. (FATEC adaptada) O fim do Primeiro Reinado, com a abdicação de D. Pedro I em favor de seu filho, proporcionou condições para a consolidação da independência, pois ( ) as disputas entre os partidos conservador e liberal representaram diferentes concepções sobre a maneira de organizar a vida econômica da nação. ( ) a vitória dos exaltados sobre os moderados acabou com as lutas das várias facções políticas existentes. ( ) o governo de D. Pedro I não passou de um período de transição em que a reação portuguesa, apoiada no absolutismo do imperador, se conservou no poder. ( ) as rebeliões ocorridas antes da abdicação tinham caráter reivindicatório de classe. 58. (FUVEST adaptada) No Brasil, tanto no Primeiro Reinado, quanto no período regencial, ( ) aconteceram reformas políticas que tinham por objetivo a democratização do poder. ( ) ocorreram embates entre portugueses e brasileiros que chegaram a pôr em perigo a independência. ( ) disseminaram-se as idéias republicanas até a constituição de um partido político. ( ) houve tentativas de separação das províncias que puseram em perigo a unidade nacional.

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59. (FUVEST adaptada) Sobre a condição dos escravos no Brasil monárquico, é possível afirmar que eles ( ) foram protagonistas de diversas rebeliões. ( ) eram impedidos de constituir família. ( ) sofreram a destruição completa de sua cultura. ( ) concentravam-se no campo, não trabalhando nas cidades. 60. (UFSCAR adaptada) “Fui a terra fazer compras (...). Há muitas coisas inglesas, tais como seleiros e armazéns, não diferentes do que chamamos na Inglaterra um armazém italiano, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. Quanto aos alfaiates, penso que há mais ingleses do que franceses, mas poucos de uns e outros. Há padarias de ambas as nações e abundantes tavernas inglesas, cujas insígnias com a bandeira da União, leões vermelhos, marinheiros alegres e tabuletas inglesas, competem com as de Greenwich ou Deptford”. O cotidiano descrito no texto de MARIA GRAHAM, em sua visita ao Rio de Janeiro em 1822, era consequência ( ) da Abertura dos Portos de 1808. ( ) da Independência do Brasil em 1822. ( ) do Tratado de METHUEN de 1703. ( ) da elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal em 1815.

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61. (UFES adaptada) "Havendo Eu convocado, como tinha direito de convocar, a Assembleias Geral Constituinte e Legislativa, por decreto de 3 de junho do ano próximo passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe estavam iminentes, e havendo a dita Assembleia perjurado ao tão solene juramento que prestou à nação de defender a integridade do Império, sua independência e a minha dinastia: Hei por bem dissolver a mesma Assembleia...“ LINHARES, M. Y. "História Geral do Brasil". Rio de Janeiro: Campus, 1996.

A passagem acima é parte integrante do Decreto de D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava cercar e evacuar o prédio no qual estava instalada a primeira Assembleia Constituinte do Brasil. Essa Constituinte foi fechada porque ( ) defendia a dupla cidadania - Brasil e Portugal - para brasileiros e portugueses residentes no Brasil. ( ) previa, no projeto da Constituição em pauta, uma monarquia absolutista, na qual o monarca era uma figura inviolável. ( ) ousou desafiar o projeto de soberania do Imperador, tirando-lhe o direito não só de vetar, mas também de sancionar os atos dos constituintes. ( ) era dominada pelo Partido Português, que defendia uma Monarquia Parlamentar como Reino Unido a Portugal.

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62. (UFES adaptada) ‘O banco que financiou a independência -O ROTHSCHILD- é o mais antigo banco de investimentos do mundo [...]. Foram os ROTHSCHILD que deram o primeiro financiamento ao Brasil independente, em 1825.’ "O Globo" - 21/9/98. O texto refere-se à dívida externa do Brasil no Primeiro Reinado, contraída com banqueiros ingleses, quase sempre com a casa ROTHSCHILD. O Brasil começava sua história como país independente, acumulando dívidas com banqueiros internacionais, situação ligada, entre outras, à/ao ( ) legislação que visava à contenção das importações de supérfluos, o que causava prejuízos aos comerciantes. ( ) redução do tráfico de escravos no Brasil, especialmente para o Nordeste, em troca do direito de os comerciantes brasileiros abasteceram com exclusividade algumas colônias inglesas, fato que endividava o país. ( ) acordo sobre compensações, que previa o pagamento a Portugal de uma indenização em libras esterlinas em troca do reconhecimento da independência do Brasil. ( ) rompimento de relações diplomáticas e comerciais com os Estados Unidos, que não concordaram com as taxas alfandegárias, medida que resultou na diminuição da receita tributária do país.

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63. (UFRRJ adaptada) SONETO (Feito quando fui solto em 1830) "Para quando, oh! Brasil, bem reservas Ainda não tens, Tamoio, povo bravo; Numa cega apatia alucinado, Setas ervadas contra o lusitano Não vês teu solo aurífero ultrajado, Que pretende fazer-te seu escravo? Por dragões infernais fúrias protervas? Eia! Dos lares teus, despe o engano (...) Quem nasceu no Brasil não sofre agravo, E quem vê um Imperador, vê um tirano". CIPRIANO BARATA (ln: CASCUDO, Luiz da Câmara. "Dr. Barata". Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1938. p.49.) Vocabulário: AGRAVO. Sm. Ofensa, injúria, afronta; SETAS ERVADAS. Setas envenenadas; PROTERVO [Adj.]. Imprudente, insolente, descarado. Cipriano Barata teve ativa participação nos movimentos políticos brasileiros da primeira metade do século XIX, com um discurso libertário denunciando os arranjos políticos das elites sempre em prejuízo da população desfavorecida. Os versos deste revolucionário brasileiro identificam um dos momentos de crise política no Brasil Imperial, qual seja: ( ) o enfraquecimento político de D. Pedro I, sua aproximação do "partido português" e a repulsa dos brasileiros a este comportamento. ( ) a negativa dos setores conservadores em aceitar a decretação da maioridade de D. Pedro II. ( ) a contestação dos governos regenciais por movimentos armados nas províncias de norte a sul do Brasil. ( ) a expulsão dos Tamoios de suas terras pelos cafeicultores interessados na expansão de sua atividade econômica.

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64. (UFV) O mapa abaixo retrata o contorno do território brasileiro logo após a Declaração de Independência. Em 1828 esse contorno sofreu grandes modificações em virtude de uma revolução de caráter separatista fomentada pela Argentina. Esse episódio, além de mudar o contorno do território brasileiro, deu origem a um novo país, o Uruguai, que hoje se integra ao Brasil, Argentina e Paraguai na constituição do MERCOSUL. O episódio ocorrido em 1828 e que deu origem ao Uruguai ficou conhecido como: ( ) Revolução Farroupilha. ( ) Revolta do Chaco. ( ) Questão Cisplatina. ( ) Guerra dos Farrapos.

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65. (Mackenzie adaptada) “Está aí explicação para a originalidade do Brasil na América Latina: manter a unidade e ser durante o século XIX a única monarquia da América”. (CACERES - "História do Brasil") Assinale a alternativa que justifica a frase anterior. ( )A unidade e a monarquia interessavam à elite proprietária que temia o fim do trabalho escravo e as lutas regionais, daí a independência feita de cima para baixo. ( )A forma de governo monárquico fora imposição da Inglaterra para reconhecer nossa independência. ( )Os líderes da aristocracia rural eram abolicionistas e republicanos e relutavam em aceitar o governo monárquico. ( )O separatismo nunca esteve presente em nossa História, nem na fase colonial e tampouco no império.

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