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A banca CESPE est cada vez mais madura nas
questes de interpretao de texto. Em anlise s
provas aplicadas em 2012, pude concluir que est
crescendo o nmero de assertivas que exigem a relao
entre leitor e texto. Voc as reconhecer quando vir as
palavras infere, conclui, entende etc. Muito cuidado!
Ultrapassar o limite da interpretao pode ser o fim para
o candidato! Lembre-se de que h implicaes
semnticas para todo pargrafo, porm no se pode
cruzar a fronteira da materialidade do texto.
Depois do texto base, voc poder se deparar comcerca de 5 questes de compreenso/interpretao.
Faca nos dentes e parta para a resposta!
Dica: tentar localizar o tema de cada pargrafo do
texto para sublinha-lo.
No caia nessa: no se deixe confundir, v na
interpretao literal do que a questo pediu, no daquilo
que poderia ser.
A funo dos demonstrativos principalmente
cobrada. preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto
so elemento que fazem meno a outros dentro da
sentena. Tambm importante mencionar que no se
podem trocar os oblquos o, a pelo pronome lhe e
que a colocao desses termos depende, na maior parte
das questes das palavras atrativas (termos negativos,
conjunes subordinativas, pronomes relativos,
indefinidos, interrogativos e advrbios).
A importncia aqui, ser para o sentido que elas
podem atribuir s sentenas. Principalmente aquelas quesuscitam relaes de causa e consequncia (tanto que,
de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a
fim de que, porque etc.) e concesso (embora, ainda
que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que
a conjuno pode mudar toda a ideia que o perodo
carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro
ponto importante: na mudana de conjunes, a
conjugao do verbo deve ser observada, em alguns
casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequ-lo
sentena!
Ex.: Embora a situao seja singular. / Apesar de
a situao ser singular.
A tradio da banca CESPE apostar na distncia
entre o ncleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando
houver necessidade de analisar a FLEXO DO VERBO
(no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e
descobrir se ele est no singular ou no plural. Algo que
costuma ser recorrente na banca CESPE a
concordncia verbal com sujeito oracional (Orao
Subordinada Substantiva Subjetiva). importante
lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular.
Fique atento ao caso de soma da preposio a com
o artigo definido feminino a. Quando isso ocorrer, voc
dever inserir o acento grave indicativo de crase (`).
Outra dica: no haver acento se frente da letra a
houver uma palavra masculina, um verbo ou um
pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou
indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o a
estiver no singular e a outra palavra no plural, no
haver acento grave!
Mandamentos da crase:
1- Diante de pronome, crase passa fome
2 Diante de Masculino, crase pepino
3 Diante de ao, crase marcao
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4 Palavras repetidas: crases proibidas
5A + aquele crase nele!
6 Vou a, volto da = crase h! / Vou a, volto de =
crase pra qu?
7 Diante de cardinal, crase faz mal!
8 Quando for hora, crase sem demora!
9 Palavra determinada, crase liberada!
10A no singular, palavra no plural = crase nem a
pau!
11 Sendo moda de, crase vai vencer!
12 Adverbial, feminina e locuo = manda crase,
meu irmo!
13 Palavra indefinida, crase t fodida!
A regra mais importante a das PROPAROXTONAS
(antepenltima slaba tnica) : TODAS SO
ACENTUADAS!
Um comentrio apenas: fique atento s preposies
(principalmente em a, at, de, com, em, para, sem, sob)
e ao sentido que elas podem atribuir sentena.
Dica: fique de olho na regncia do pronome relativo.
Ex.: O contedo de que gosto Lngua Portuguesa.
Duas noes fundamentais:
- a vrgula no pode separar o sujeito do verbo!
- a vrgula no pode separar o verbo de seu
complemento (na ordem direta)!
Outras dicas:
- aspas servem para mudar o sentido de algo oupara destacar alguma palavra na sentena.
- Troca-troca sem alterao: vrgula por travesso!
importante que voc saiba fazer anlise sinttica.
Eis os passos da sintaxe:
a) Encontre o verbo (se houver mais de um ser
anlise do perodo composto);
b) Pergunte: quem: para encontrar o SUJEITO.
c) Veja se o verbo possui complemento. Ex.: quem
compra, compra ALGO (objeto);
d) Veja se h elementos que do ideia de modo,tempo, lugar, negao, causa (so os ADJUNTOS
ADVERBIAIS);
e) Veja se h elementos isolados por vrgula (na
maior parte dos casos) que explicam os anteriores
(apostos).
Questo para gabaritar! Basta lembrar os princpios
da Redao Oficial:
a) Impessoalidade;
b) Objetividade;
c) Formalidade;
d) Conciso;
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e) Clareza;
f) Uso do padro culto da lngua.
Dicas importantes:
I. Aviso, ofcio e memorando tm a mesma
FORMA, mas FINALIDADES DIFERENTES.
II. O fecho do padro ofcio para hierarquia igual ou
inferior ATENCIOSAMENTE; para hierarquia superior
RESPEITOSAMENTE.
III. Data no opcional.
IV. Somente a correspondncia assinada pelo
PRESIDENTE DA REPBLICA dispensa identificao
do signatrio.
No v bobear aqui, precisa garantir sua aprovao com um bom escudo!
Dicas de redao
1. Cuidado com a letra: deve ser legvel!
2. Divida o seu texto em introduo, desenvolvimento e concluso!
3. No utilize frases muito longas, seja objetivo!
4. Demonstre que h uma relao entre os argumentos no texto!
5. Fique sempre atento ao tema, no escreva algo que no esteja relacionado com o contedo da proposta!
6. Se houver subitens, voc dever abordar todos!
7. Ateno ao nmero de linhas!
8. No rabisque sua folha de verso definitiva, se errar, passe um trao por sobre a palavra apenas!
9. Divida o seu desenvolvimento em, pelo menos, dois pargrafos!
10. No esquea de retomar a introduo quando estiver fechando o seu texto.
11. No use as palavras atravs e contudo em seu texto.
12. Fuja de expresses muito comuns como No Brasil contemporneo ou Atualmente para comear seu texto.
13. LEIA O SEU RASCUNHO! Veja se voc no fez besteira!
14. Evite a repetio de termos, use sinnimos, pronomes, qualquer coisa que evite um texto repetitivo!
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Em qualquer batalha, no costumam trazer a vitria o nmero de soldados e a coragem instintiva, mas a arte e o
treinamento.
(Vegcio escritor romano)
Ns vencemos metade da batalha quando mudamos nossas mentes e aceitamos o mundo como o encontramos,inclusive os seus espinhos.
(Orison Swett Marden escritor americano)
A espada mais forte a forjada pelo carter de quem aceita batalhar. Vo-se as batalhas, ficam os guerreiros.
(Prof. Pablo Jamilk)
Alfartanos, fora!
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1. (CESPE/SEC/2010) A contabilidade uma cincia
exata.
2. (CESPE/SEC/PE/2010) O principal campo de
aplicao da contabilidade so as aziendas.
3. (CESPE/Embasa/2009) O principal objetivo da
contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o
processo decisrio dos usurios.
4. (CESPE/SEPLAG/2004) As Companhias devem
utilizar a escriturao mercantil para registrar as
disposies da lei tributria ou de legislao especialsobre a atividade que constitui seu objeto que
recomendem ou prescrevam critrios contbeis
diferentes da escriturao mercantil.
5. (CESPE/Ipojuca/2009) A escriturao ser
executada com base em documentos de origem externa
ou interna ou, na sua falta, em elementos que
comprovem ou evidenciem os fatos e a prtica de atos
administrativos.
6. (CESPE/Ipojuca/2009) O ativo um recurso
controlado pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que resultem ou no
futuros benefcios econmicos para a entidade.
7. (CESPE/SEPLAG/2009) Os bens e os direitos so
considerados elementos patrimoniais positivos, ou seja,
devedores, enquanto as obrigaes so consideradas
elementos patrimoniais negativos, ou seja, credores. A
diferena entre os elementos patrimoniais positivos e
negativos o patrimnio lquido.
8. (CESPE/SEPLAG/2009) Conta a representao
contbil de elementos patrimoniais de natureza igual ou
semelhante, criada para registrar nos livros contbeis
fatos ocorridos nas empresas e manter atualizada a
situao econmico-financeira de uma entidade.
9. (CESPE/SEPLAG/2009) Uma empresa possui ou
no possui passivo; logo, no existem dvidas negativas.
10. (CESPE/SEPLAG/2009) O patrimnio lquido, que
pode ser positivo, nulo ou negativo, corresponde a
recursos de terceiros.
11. (CESPE/SEPLAG/2009) O capital prprio e o
capital de terceiros nessa empresa so,
respectivamente, iguais a R$ 670.000,00 e R$
275.000,00.
12. (CESPE/SEPLAG/2009) A situao patrimonial
lquida da entidade em questo superavitria em R$
395.000,00.
13. (CESPE/TJ/ES/Tcnico em contabilidade/2010) O
exerccio social deve ter durao inferior a um ano
somente no ano de constituio da empresa.
14. (CESPE/SESA ES 2011) A conta de reserva legal
e a conta proviso para contingncias devem ser
classificadas no mesmo grupo de contas patrimoniais.
15. (CESPE/AL CE - 2011) Considere que haja duasformas de pagamento para a aquisio de um ativoimobilizado:
I pagamento de R$ 200 mil, vista;
II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas
semestrais de R$ 40 mil.
Se determinada sociedade constituda por aes
optar pela forma II para a aquisio do referido ativo,
ento, nesse caso, o valor a ser contabilizado como
imobilizado na data da compra ser de R$ 200 mil.
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16. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O pagamento
de um encargo, como, por exemplo, salrios e aluguis,
podem ser considerado um fato permutativo ou
modificativo, dependendo da data de ocorrncia do
respectivo fato gerador.
17. (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) A reserva de
capital, composta pelas contas de gio na emisso de
aes, alienao de partes beneficirias e alienao de
bnus de subscrio, representada por valores
recebidos pela empresa que transitaram no resultado do
exerccio.
18. (CESPE / STM / 2011) Ao se contabilizar o ajuste
a valor presente de contas passivas, os juros embutidos
no valor do ativo adquirido so eliminados e o
financiamento registrado pelo saldo lquido, que
obtido pelo valor nominal subtrado dos juros a
transcorrer.
19. (CESPE / TRE/ES TCNICO CONTBIL 2011)
Na empresa cujo ciclo operacional tiver durao menor
que o exerccio social, a classificao no circulante ou
longo prazo ter por base a durao do exerccio social.
20. (CESPE / STM/ 2011) Veculos e imveis de uso
e mquinas para revenda so exemplos tpicos do grupo
ativo imobilizado.
21. (SECONT/ES AUDITOR CINCIAS CONTBEIS
2009) No fim de cada exerccio social, a diretoria deve
elaborar, com base na escriturao mercantil,
obrigatoriamente, as seguintes demonstraes
financeiras: balano patrimonial, demonstrao das
mutaes do patrimnio lquido, demonstrao dos
fluxos de caixa e, no caso de companhia aberta,
demonstrao do valor adicionado.
22. (ESAF/APOFP/SP/2009) Lucro Bruto a
diferena entre a receita lquida de vendas de bens ou
servios e o custo das mercadorias vendidas ou dos
servios prestados por terceiros.
23. (CESPE) Uma entidade obrigada a elaborar a
demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados
(DLPA) poder suprir essa exigncia incluindo-a na
demonstrao das mutaes do patrimnio lquido.
24. (CESPE/TRT/21 2010) Se determinada empresa
descontou uma duplicata, para a qual seu banco cobrou
uma taxa de 5% do valor total do ttulo, o registro dessa
operao dever envolver um lanamento de terceira
frmula.
25. (CESPE/PERITO PC ES 2011) O livro contbil
que apresenta as movimentaes patrimoniais
agrupadas em contas de mesma natureza e de forma
racional conhecido como livro dirio e obrigatrio por
exigncia legal.
26. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Enquanto, no
sistema de inventrio peridico, o valor do estoque final
de mercadorias conhecido por meio de um mecanismo
extra contbil, no sistema de inventrio permanente, a
prpria contabilidade que fornece a informao a
respeito do estoque existente em cada momento.
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1. As proposies Se o delegado no prender o
chefe da quadrilha, ento a operao agarra no ser
bem-sucedida e Se o delegado prender o chefe da
quadrilha, ento a operao agarra ser bem-sucedida
so equivalentes.
2.As proposies Se no chover amanh, ento irei
ao Alfa equivalente a no verdade que no chove e
no irei ao Alfa.
3. Se A for a proposio Todos os Alfartanos so
guerreiros, ento a proposio A estar enunciada
corretamente por NenhumAlfartano guerreiro.
4. Negar a proposio Se Joo Paulo romntico,ento ele entrega uma rosa para algum equivale a
Joo Paulo romntico e no entrega uma rosa para
algum.
5. A proposio (P Q) v (Q P) uma tautologia.
6. Cinco pessoas vo juntas a um cinema e
pretendem se sentar juntas. O nmero de modos
distintos que essas pessoas podem se sentar juntas de
forma que duas delas: Pedro e Jlia no fiquem juntas
72.
7. O nmero de maneiras distintas que 6 pessoaspodem se sentar em torno de uma mesa redonda superior a 100.
8. Quando Ronaldinho Gacho bate um pnalti, aprobabilidade de ele acertar 0,9. Quando Leonel bateum pnalti a probabilidade de ele acertar igual a 0,3.Suponhamos que em um jogo, os dois realizam acobrana de um pnalti, ento a probabilidade desomente Ronaldinho Gacho acertar o pnalti superior65%.
9. Considere as hipteses:
a) A quantidade de nmeros de 03 algarismos que se
pode formar com os algarismos {1, 2, 3, 4 e 5} igual a
um cubo perfeito.
b) Com os corredores {Andr, Beatriz, Carla, Daniel erica}, a quantidade de pdiuns (ouro, prata e bronze)
que se pode formar superior 6x11.
c) Com as pessoas {Andr, Beatriz, Carla, Daniel e
rica}, a quantidade de comisses de 03 pessoas que se
pode formar inferior a 3!.
10. Foz do Iguau uma excelente opo para quem
gosta de fazer turismo ecolgico. Segundo dados da
prefeitura, a cidade possui oito pontos tursticos dessa
natureza. Um certo hotel da regio oferece de brinde a
cada hspede a possibilidade de escolher trs dos oito
pontos tursticos ecolgicos para visitar durante sua
estada. O nmero de modos diferentes com que um
hspede pode escolher, aleatoriamente, trs desteslocais, independentemente da ordem escolhida,
superior a 50.
11. Numa primeira fase de um campeonato de xadrez
cada jogador joga uma vez contra todos os demais.
Nessa fase foram realizados 78 jogos. Pode-se dizer que
o nmero de jogadores era superior a 13.
12. Numa cidade, os nmeros telefnicos no podem
comear por zero e tm oito algarismos, dos quais osquatro primeiros constituem o prefixo. Considere que os
quatro ltimos dgitos de todas as farmcias so 0000 e
que o prefixo da farmcia VIVAVIDA formado pelos
dgitos 2, 4, 5 e 6, no repetidos e no necessariamente
nesta ordem.
O nmero mximo de tentativas a serem feitas para
identificar o nmero telefnico completo dessa farmcia
igual a 4!.
13. Na formao de uma Comisso Parlamentar de
Inqurito (CPI), cada partido indica um
certo nmero de membros, de acordo com o tamanho de
sua representao no Congresso Nacional. Faltam
apenas dois partidos para indicar seus membros. O
partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros,
enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1
membro. O nmero de possibilidades diferentes para a
composio dos membros desses dois partidos nessa
CPI 40x39x38x5.
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Lembre-se sempre: 1) NO existe direitofundamental absoluto; Tudo que paramilitar proibido;
Ateno para a palavra lcita, uma letra responsvel
pela mudana completa do seu sentido (ilcita);Ateno
para a palavra independentemente, eles costumam tirar
o in; Cuidado com a palavra no, a banca gosta de
colocar onde no precisa e tirar quando necessria;
Cuidado com as palavras vedada, obrigatria, inclusive,
salvo, geralmente estas palavras formam excelentes
questes de prova.
Inviolabilidade da casa: ningum pode entrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante
delito, desastre ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinao judicial.
Inviolabilidade da comunicao: 1) Constituio
Federal: inviolvel o sigilo da correspondncia e das
comunicaes telegrficas, de dados e das
comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por
ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigao criminal ou
instruo processual penal. 2) STF: Todas as formas de
comunicao podem ter o sigilo quebrado. O sigilo da
comunicao de dados pode ser quebrado por ordem
judicial ou de CPI.
Liberdade de locomoo: livre a locomoo no
territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou
dele sair com seus bens.
Liberdade de reunio: s se for pacfica, sem
armas, em locais abertos ao pblico, NO PRECISA DE
AUTORIZAO, MAS DEPENDE DE PRVIO AVISO,
desde que no frustrem outra reunio anteriormente
convocada para o mesmo local.
Liberdade de associao: s se for para fins lcitos,
vedada de carter paramilitar, sua criao independe deautorizao, vedada a interferncia estatal em seu
funcionamento. as associaes s podero ser
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro
caso, o trnsito em julgado., ningum poder ser
compelido a associar-se ou a permanecer associado e
as entidades associativas, quando expressamente
autorizadas, tm legitimidade para representar seus
filiados judicial ou extrajudicialmente.
Crimes Imprescritveis: racismo e ao de grupos
armados; Crimes inafianveis: racismo, ao de
grupos armados, trfico, terrorismo, tortura, crimes
hediondos; Crimes insuscetveis de graa e anistia:
trfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos.
Penas permitidas: privao ou restrio da
liberdade; perda de bens; multa; prestao social
alternativa; suspenso ou interdio de direitos.
Penas proibidas: de morte, salvo em caso de guerra
declarada; carter perptuo; trabalhos forados; de
banimento; cruis.
Remdios Constitucionais:
1) Habeas Corpus: liberdade de locomoo ; 2)
Habeas data: liberdade de informao (conhecer eretificar) do prprio impetrante desde que comprove a
negativa administrativa; 3) Mandado de Segurana:
direito lquido e certo no amparado por HC e HD; 4)
Mandado de Segurana Coletivo: legitimados Partido
Poltico com representao no Congresso Nacional,
organizao sindical, entidade de classe e associao
(com no mnimo 1 ano de funcionamento) 5) Mandado
de Injuno: sempre que a falta de norma
regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e
liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes
nacionalidade, soberania e cidadania;
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6) Ao Popular:utilizada pelocidado para anular
ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o
Estado participe, moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimnio histrico e cultural.
Extradio: o brasileiro nato no pode serextraditado, mas o naturalizado pode em caso de crime
comum praticado antes da naturalizao ou de
comprovado envolvimento com trfico de drogas antes
ou depois da naturalizao. Estrangeiro pode ser
extraditado, menos por crime poltico ou de opinio.
Priso Civil por dvida:
1) CF depositrio infiel e devedor de alimentos.
2) STF devedor de alimentos.
Salrio Mnimo - fixado em lei (mas pode ser fixado
por decreto do presidente da repblica),
nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com
moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio,
higiene, transporte e previdncia social, com reajustes
peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo
vedada sua vinculao para qualquer fim. possvel
receb er meno s que o salrio mnimo !
Prescrio trabalhista 2 anos para frente
contando a partir da resciso do contrato. 5 anos paratrs contando partir do dia em que entra com a ao.
Idade para o trabalho PROIBIDO o trabalho
noturno, perigos ou insalubreparamenores de 18 anos.
PERMITIDO o trabalho a partir dos 14 anos como
aprendiz.
Direitos dos trabalhadores domsticos - salrio
mnimo, irredutibilidade do salrio, dcimo terceirosalrio, descanso semanal remunerado, frias anuais,
licena a gestante, licena a paternidade, aviso prvio,
aposentadoria e integrao previdncia social.
Valores importantes
Trabalho normal mnimo 8 e mximo 44 horassemanais, SALVO acordo ou conveno coletiva de
trabalho.
Trabalho em jornada ininterrupta 6 horas
semanais, SALVO negociao coletiva.
Hora extra mnimo 50% superior hora normal.
Frias anuais remuneradas pelo menos 1/3 amais.
Licena a gestante120 dias.
Aviso prvio - mnimo de 30 dias.
Estabilidade sindical do registro da candidatura
at 1 ano aps o trmino do mandato, salvo falta grave.
Assistncia gratuita aos filhos e dependentes em
creches e pr-escolas at 5 anos.
Nacionalidade originria (nato) - Ius sanguinis :1)
Nascido no estrangeiro + pai ou me brasileira a servio
do Brasil; 2) nascido no estrangeiro + pai ou me
brasileira + registro em repartio brasileira competente;
3) nascido no estrangeiro + pai ou me brasileira +
residncia no Brasil a qualquer tempo + opo depois da
maioridade. Iu s sol is :nascido no Brasil + pai ou me
brasileira + pais estrangeiros que no estejam a servio
do seu pas.
Nacionalidade secundria (naturalizao) 1)
Ordinria: Originrios de pases que falam portugus +residncia ininterrupta por 1 ano + idoneidade moral; 2)
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Extraordinria: Qualquer nacionalidade + residncia
ininterrupta por 15 anos + sem condenao penal.
Portugus Equiparado ou quase-nacional
Portugus residente no Brasil tratado como um brasileiro
naturalizado. NO NATURALIZAO.
Cargos privativos de brasileiros natos: Presidente
e Vice- Presidente da Repblica, Presidente da Cmara
e do Senado, Ministro do STF, carreira diplomtica,
oficial das foras armadas e Ministro do Estado da
Defesa. O Ministro do Estado da Defesa o nico
Ministro do Poder Executivo que precisa ser nato.
Perda da nacionalidade 1) Cancelamento de
naturalizao. 2)Aquisio de outra nacionalidade, salvo
no caso de reconhecimento de nacionalidade originria
estrangeira ou de imposio de naturalizao.
Democracia brasileira (participativa ou semi-
direta)
1) Direta: Plebiscito, referendo, iniciativapopular, ao popular; 2) Indireta: por meio de
representantes.
Direitos polticos positivos - 1) Capacidade
Eleitoral Ativa (votar): obrigatrio (maior de 18 anos),
facultativo (maior de 16 e menor de 18, analfabeto, maior
de 70 anos) e proibido (Inalistveis: estrangeiro e
conscrito). 2) Capacidade Eleitoral Passiva (ser
votado): Condies de elegibilidade (nacionalidadebrasileira; pleno exerccio dos direitos polticos;
alistamento eleitoral; domiclio eleitoral na circunscrio;
filiao partidria; idade mnima de: 35 anos
Presidente,Vice-Presidente da Repblica e Senador; 30
anos - Governador e Vice-Governador; 21 anos -
Deputados, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos
- Vereador.
Direitos polticos negativos 1) Inelegibilidade
Absoluta (inalistveis e analfabetos) ou relativa
(Reeleio, Desincompatibilizao, Inelegibi-lidade
Reflexa); 2) Perda: cancelamento de naturalizao e
recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou
prestao alternativa; 3) Suspenso: incapacidade civil
absoluta, condenao criminal e improbidade
administrativa.
Reeleio 1 reeleio para Presidente, Governador
e Prefeito.
Desincompatibilizao Presidente, Governa-dor e
Prefeito para concorrer a outro cargo, deve se afastar do
cargo at 6 meses antes do pleito.
Inelegibilidade Reflexa Cnjuge e parentes at 2
grau (pai, me, filho, sogro, av, irmo, neto, cunhado)
so inelegveis no territrio onde seu parente
Presidente, Governador ou Prefeito, salvo se j ti tular de
mandato eletivo e candidato a reeleio.
Eleio de Militar 1) Mais de 10 anos: fica
agregado e se for eleito passa para inatividade; 2)
Menos de 10 anos: se afasta do cargo para concorrer.
Impugnao de mandato eletivo: Perante a Justia
eleitoral, no prazo de 15 dias contados da diplomao,instruda a ao com provas de abuso do poder
econmico, corrupo ou fraude. Tramitar em segredo
de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerria ou de manifesta m-f.
Lei alterando o processo eleitoral entra em vigor
na data de sua publicao, no se aplicando eleio
que ocorra at 1 ano da data de sua vigncia.
Natureza do partido poltico: Os partidos polticos,
aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei
civil, registraro seus estatutos no Tribunal Superior
Eleitoral.
Direitos - Recursos do fundo partidrio; acesso
gratuito ao rdio e televiso; Liberdade para criao,
fuso, incorporao e extino.
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Limitaes soberania nacional; regime
democrtico; pluripartidarismo; direitos fundamentais;
carter nacional; proibio de recebimento de recursos
financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de
subordinao a estes; prestao de contas Justia
Eleitoral; funcionamento parlamentar de acordo com a
lei; e vedao a utilizao de organizao paramilitar.
Princpio Republicano: Forma de governo; coisa
pblica; eletividade; temporariedade; responsabilidade.
Presidencialismo: Sistema de governo; o presidente
como Chefe de Estado (relaes externas do Brasil),
Chefe de Governo (relaes internas do Brasil), Chefe
da Administrao Pblica Federal (chefe da
administrao pblica da Unio).
So trs competncias do Presidente que so
delegveis (VI dispor, mediante decreto, sobre (...);XII
- conceder indulto e comutar penas (...); XXV - prover os
cargos pblicos federais(...)) para trs pessoas: Ministro
de Estado, Procurador-Geral da Repblica e Advogado-
Geral da Unio.
Prerrogativas do Presidente: 1) S pode ser
processado com autorizao de 2/3 da Cmara; 2) Ser
julgado no STF por crime comum e no Senado por Crime
de Responsabilidade; 3) S pode ser preso se tiver
sentena condenatria; 4) No responde por atos alheios
ao exerccio de suas funes.
Suspenso das funes do Presidente: 180 dias.
Nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou
queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; nos crimes
de responsabilidade, aps a instaurao do processo
pelo Senado Federal.
Crimes de responsabilidade: que atentem contra a
Constituio Federal e, especialmente, contra: a
existncia da Unio; o livre exerccio do Poder
Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e
dos Poderes constitucionais das unidades da Federao;
o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais; a
segurana interna do Pas; a probidade na
administrao; a lei oramentria; o cumprimento das
leis e das decises judiciais.
rgos de Segurana Pblica (rol taxativo):
Polcia Federal, Polcia Rodoviria Federal, Polcia
Ferroviria Federal, Polcia Civil, Polcia Militar e Corpo
de Bombeiros Militar.
Objetivos da Segurana Pblica: Dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, exercida para a
preservao da ordem pblica e da incolumidade das
pessoas e do patrimnio.
Polcia Federal: 1) A polcia federal, instituda por leicomo rgo permanente, organizado e mantido pela
Unio e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar
infraes penais contra a ordem poltica e social ou em
detrimento de bens, servios e interesses da Unio ou
de suas entidades autrquicas e empresas pblicas,
assim como outras infraes cuja prtica tenha
repercusso interestadual ou internacional e exija
represso uniforme, segundo se dispuser em lei; II -
prevenir e reprimir o trfico ilcito de entorpecentes e
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem
prejuzo da ao fazendria e de outros rgos pblicos
nas respectivas reas de competncia; III - exercer as
funes de polcia martima, aeroporturia e de
fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funes de
polcia judiciria da Unio.
Polcia Rodoviria Federal: rgo permanente,
organizado e mantido pela Unio e estruturado emcarreira, que faz o patrulhamento ostensivo das rodovias
federais.
Polcia Ferroviria Federal: rgo permanente,
organizado e mantido pela Unio e estruturado em
carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais.
Polcia Civil: dirigidas por delegados de polcia de
carreira, incumbem as funes de polcia judiciria e a
apurao de infraes penais, exceto as militares e as
de competncia da Unio.
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Polcia Militar: cabem a polcia ostensiva e a
preservao da ordem pblica; Corpos de Bombeiros
Militares: incumbe a execuo de atividades de defesa
civil. As polcias militares e corpos de bombeiros
militares, foras auxiliares e reserva do Exrcito,
subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territrios.
Guarda Municipal: Os Municpios podero constituir
guardas municipais destinadas proteo de seus bens,
servios e instalaes, conforme dispuser a lei. No so
policiais. No rgo de segurana pblica. Realiza a
guarda patrimonial do Municpio.
Ordem social: base o primado do trabalho; objetivo o
bem-estar e a justia sociais.
Seguridade Social: 1) Sade, Previdncia Social
(contributivo e de filiao obrigatria) Assistncia Social.
2)Objetivos - universalidade da cobertura e do
atendimento; uniformidade e equivalncia dos benefcios
e servios s populaes urbanas e rurais; seletividade e
distributividade na prestao dos benefcios e servios;
irredutibilidade do valor dos benefcios; eqidade na
forma de participao no custeio; diversidade da base de
financiamento; carter democrtico e descentralizado da
administrao, mediante gesto quadripartite, com
participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos rgos colegiados.
Meio Ambiente: 1) Patrimnio Nacional: A Floresta
Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, oPantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira; 2)
Responsabilidade: Aquele que explorar recursos
minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo
rgo pblico competente, na forma da lei. Sujeitaro os
infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais
e administrativas, independentemente da obrigao de
reparar os danos causados.
Famlia, criana, adolescente, jovem e idoso: 1)
Casamento: O casamento religioso tem efeito civil; O
casamento civil e gratuita a celebrao; O casamento
civil pode ser dissolvido pelo divrcio. Casamento s
entre homem e mulher. 2) Unio Estvel: Constituio:
homem e mulher; STF: homem e homem, mulher e
mulher, homem e mulher. 3) Imputabilidade penal:
maior18 anos. 4) Idoso: Os programas de amparo aos
idosos sero executados preferencialmente em seus
lares. garantida a gratuidade dos transportes coletivos
urbanos aos maiores 65 anos.
ndios: 1) Direitos: organizao social, costumes,
lnguas, crenas e tradies, e os direitos originrios
sobre as terras que tradicionalmente ocupam,
competindo Unio demarc-las, proteger e fazer
respeitar todos os seus bens. 2) Terras
tradicionalmente ocupadas pelos ndios: por eles
habitadas em carter permanente, as utilizadas para
suas atividades produtivas, as imprescindveis
preservao dos recursos ambientais necessrios a seu
bem-estar e as necessrias a sua reproduo fsica e
cultural, segundo seus usos, costumes e tradies.
Destinam-se a sua posse permanente (propriedade da
Unio), cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas
do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Soinalienveis e indisponveis, e os direitos sobre elas,
imprescritveis 3) Aproveitamento dos recursos:
Includos os potenciais energticos, a pesquisa e a lavra
das riquezas minerais em terras indgenas s podem ser
efetivados com autorizao do Congresso Nacional,
ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes
assegurada participao nos resultados da lavra, na
forma da lei. 4) Remoo indgena: vedada a
remoo, salvo, "ad referendum" do Congresso
Nacional, em caso de catstrofe ou epidemia que ponha
em risco sua populao, ou no interesse da soberania do
Pas, aps deliberao do Congresso Nacional,
garantido, em qualquer hiptese, o retorno imediato logo
que cesse o risco. 5) Representao judicial:. Os
ndios, suas comunidades e organizaes so partes
legtimas para ingressar em juzo em defesa de seus
direitos e interesses, intervindo o Ministrio Pblico emtodos os atos do processo.
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1. (CESPE/TCDF/2012) Embora a CF estabelea
como destinatrios dos direitos e garantias fundamentais
tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no
pas, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros
no residentes (como os que estiverem em trnsito no
pas) tambm fazem jus a todos os direitos, garantias e
aes constitucionais previstos no art. 5 da Carta da
Repblica.
2. (CESPE/PCES/2011) Na condio de direitos
fundamentais, os direitos sociais so autoaplicveis e
suscetveis de defesa mediante ajuizamento demandado de injuno sempre que a omisso do poder
pblico inviabilize seu exerccio.
3. (CESPE/TRF 2/2011) A liberdade de locomoo
em tempo de paz, que engloba, em relao ao territrio
nacional, as situaes de acesso e ingresso, sada e
permanncia, assim como a possibilidade de
deslocamento, constitui direito absoluto, que no
comporta limitaes
4. (CESPE/TRF 2/2011) plena a liberdade de
associao para fins lcitos; as associaes s podem
ser compulsoriamente dissolvidas por sentena judicial
transitada em julgado, e a suspenso de suas atividades
depende de deciso judicial ou de ato normativo do
Poder Executivo.
5. (CESPE/TJES/2011) Considere a seguinte
situao hipottica. Jos, que jamais exerceu qualquer
cargo eletivo, irmo de Josias, que, por sua vez,
prefeito de determinado municpio. Nessa situao, caso
Jos pretenda lanar-se candidato a vereador, sua
candidatura no poder ser apresentada no mesmo
municpio em que seu irmo Josias prefeito.
6. (CESPE/PCES/2011) Um cargo de tenente do
Exrcito apenas poder ser exercido por brasileiro nato.
7. (CESPE/TRE-ES/2011) Os partidos polticos
adquirem personalidade jurdica mediante o registro de
seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
8. (CESPE/TCDF/2012) Sempre que for instaurado,
no Senado Federal, processo por crime de
responsabilidade contra o presidente da Repblica, este
ficar suspenso de suas funes at o julgamento
definitivo do processo.
9. (CESPE/TJPB/2011) O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divrcio, desde que homologada a
separao judicial do casal por mais de um ano nos
casos expressos em lei, ou comprovada a separao de
fato por mais de dois anos.
10. (CESPE/TJPB/2011) A CFconsagrou o princpio
da irremovibilidade dos ndios de suas terras, salvo, ad
referendum do Congresso Nacional, em caso de
catstrofe ou epidemia que ponha em risco sua
populao, ou no interesse da soberania do pas,
devendo, cessado o risco, os ndios retornar, de
imediato, s suas terras.
11. (CESPE/PCES/2011) Segundo o STF, no h
subordinao dos organismos policiais civis, que
integram a estrutura do Estado, ao chefe do Poder
Executivo, razo pela qual considera constitucional lei
estadual que estabelea autonomia administrativa,
funcional e financeira polcia civil.
12. (CESPE/PCES/2011) Sendo a segurana um
dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os
municpios, em momentos de instabilidade social, podem
constituir guardas municipais destinadas ao policiamento
ostensivo e preservao da ordem pblica.
13. (CESPE/DETRAN-DF/2009) A segurana pblica
dever ser exercida pelas polcias federal, rodoviria
federal, ferroviria federal, civis, militares e corpos de
bombeiros militares.
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1. A descentralizao uma forma de transferir a
execuo de um servio pblico para terceiros, que se
encontrem dentro ou fora da administrao. A
desconcentrao uma forma de se transferir a
execuo de um servio pblico de um rgo para outro
dentro da administrao direta. Nesse sentido, a
diferena entre descentralizao e desconcentrao est
na amplitude da transferncia.
2. As empresas pblicas possuem personalidade
jurdica de direito privado e patrimnio prprio e so
criadas por lei especfica.
3. As autarquias so dotadas de personalidade
jurdica de direito privado; as fundaes pblicas so
dotadas de personalidade jurdica de direito pblico.
Tanto estas quanto aquelas integram a administrao
indireta.
4. As entidades paraestatais no integram a
administrao direta nem a administrao indireta, mas
colaboram com o Estado no desempenho de atividades
de interesse pblico, como so os casos do SENAC e do
SENAI.
5. No mbito da Unio, a administrao direta
compreende os servios integrados na estrutura
administrativa da Presidncia da Repblica e dos
respectivos ministrios, enquanto a administrao
indireta exercida por entidades dotadas de
personalidade jurdica prpria.
Com relao aos poderes administrativos, julgue
os itens subsequentes:
6. O poder disciplinar da administrao pblica
confunde-se com o poder punitivo do Estado.
7. O exerccio do poder de polcia no pode ser
delegado a entidade privada.
8. obrigatria a obteno prvia de autorizao
judicial para a demolio de edificao irregular.
9. A razoabilidade funciona como limitador do poder
discricionrio do administrador.
10. O ato de aplicao de penalidade disciplinardever ser sempre motivado.
11. A disposio dos poderes tem como objetivo a
reteno do poder pelo prprio poder.
12. O Poder Executivo tem a funo principal de
gerenciar os negcios e interesses do Estado brasileiro,
mas isso no impede que ele exera tambm a atividade
legislativa por meio de medidas provisrias.
13. Estaro sujeitas ao poder disciplinar as pessoasque possuam algum vnculo com a administrao
pblica.
14. A subordinao e a vinculao existem como uma
forma de manter e regulamentar o poder hierrquico no
escopo da mesma personalidade jurdica.
15. Em decorrncia do poder hierrquico, permitida
a avocao temporria de competncia atribuda a rgo
hierarquicamente inferior, devendo-se, entretanto, adotar
essa prtica em carter excepcional e por motivos
relevantes devidamente justificados.
16. As medidas de polcia administrativa so
frequentemente autoexecutrias, podendo a
administrao pr suas decises em execuo por si
mesma, sem precisar recorrer previamente ao Poder
Judicirio.
17. O abuso de poder caracterizado pelo excesso
de competncia, pelo desvio de finalidade ou por
omisso.
18. O remdio constitucional para o combate do
abuso do poder o habeas data.
Acerca da administrao pblica e de seus
princpios, julgue os prximos itens:
19. Contraria o princpio da moralidade o servidor
pblico que nomeie o seu sobrinho para um cargo em
comisso subordinado.
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20. Os princpios elencados na Constituio Federal,
tais como legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficincia, aplicam-se administrao
pblica direta, autrquica e fundacional, mas no s
empresas pblicas e sociedades de economia mista que
explorem atividade econmica.
21. A possibilidade de se revogar atos administrativos
cujos efeitos j se exauriram decorrncia lgica do
princpio da autotutela.
22. Em ateno ao princpio da publicidade, os
contratos celebrados pela administrao devem ser
publicados em veculo oficial de divulgao; na esfera
federal, a publicao deve ser no Dirio Oficial da Unio;
nos estados, no Distrito Federal e nos municpios, no
veculo que for definido nas respectivas leis.
Acerca das regras pertinentes aos servidores
pblicos, julgue os prximos itens:
23. A exonerao de servidor que ocupe cargo
comissionado caracteriza-se como ao de carter
punitivo, sendo necessrio prvio processo
administrativo, garantindo-se o contraditrio e a ampla
defesa.
24. Os ocupantes de cargo pblico ou de emprego
pblico tm vnculo estatutrio e institucional regido por
estatuto funcional prprio, que, no caso da Unio, a
Lei n. 8.112/1990.
25. Caso o servidor pblico no satisfaa as
condies do estgio probatrio, a sua exonerao do
cargo efetivo ocorre a pedido ou de ofcio.
26. Segundo a Lei n. 8.112/1990, as instituiesfederais de pesquisa cientfica e tecnolgica podemprover seus cargos com professores, tcnicos ecientistas estrangeiros, de acordo com os procedimentose as normas nela previstos.
27. A transferncia e a reverso so formas deprovimento de cargo pblico vedadas pela legislao.
28. Desde que haja interesse da administrao, possvel a remoo de servidor pblico federal para
acompanhar, por motivo de sade, cnjuge,companheiro ou dependente que viva s suas expensase conste do seu assentamento funcional, condicionada remoo comprovao por junta mdica oficial.
29. As formas de provimento de cargo incluem a
readaptao, que consiste no retorno de servidor
aposentado por invalidez atividade, em decorrncia de
comprovao, por junta mdica oficial, de cessao dos
motivos da aposentadoria.
30. Aplica-se suspenso em caso de reincidncia de
falta punida com advertncia e de violao de proibio
que no tipifique infrao sujeita penalidade de
demisso, no podendo a suspenso exceder a noventa
dias.
Em 2000, Joo ingressou no servio pblico federal
como mdico concursado de um hospital pblico. Desde
2008, Joo o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi
aprovado em concurso e nomeado para o cargo de
professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois
cargos, Joo sai, habitualmente, da universidade,
durante as aulas, para atender chamados urgentes do
hospital. Nos momentos em que se ausenta da
universidade, Joo comunica a ausncia a um colega
professor, que, ento, o substitui. A filha de Joo ocupa
cargo de confiana, como sua assessora, na direo dohospital, o que o deixa vontade para se ausentar do
hospital com frequncia, pois sabe que o deixa em boas
mos.
Com referncia situao hipottica acima, e
considerando as normas aplicveis aos servidores
pblicos federais, julgue os seguintes itens.
31. Joo somente poder perder o cargo pblico de
mdico em razo de sentena judicial transitada em
julgado.
32. Eventual procedimento administrativo disciplinar
para apurar as faltas de Joo ao hospital deve-se dar por
procedimento sumrio.
33. No concurso para professor, houve provimento
originrio.
34. Joo pode acumular os dois cargos pblicos em
questo.
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35. Os empregados pblicos, regidos pelas normas
trabalhistas, no se submetem aos preceitos contidos na
lei de improbidade administrativa, por no serem agentes
polticos nem constarem expressamente no rol de
sujeitos ativos, previstos taxativamente na norma de
regncia.
36. As sanes penais, civis e administrativas
previstas em lei podem ser aplicadas aos responsveis
pelos atos de improbidade, de forma isolada ou
cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.
37. Considere que um servidor pblico requisite,
seguidamente, para proveito pessoal, os servios de
funcionrios de uma empresa terceirizada de servios de
limpeza, contratada pelo rgo em que o servidor exerce
funo de chefia. Nessa situao, esse fato
caracterizado como ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilcito.
38. De acordo com a CF, os atos de improbidade
administrativa, entre outras consequncias, importaram a
cassao dos direitos polticos.
39. Caracteriza-se como ato de improbidade
administrativa a ao ou omisso que causa leso ao
errio, decorrente tanto de dolo como de culpa em
sentido estrito.
40. Um ato de improbidade administrativa
corresponde, necessariamente, a um ilcito penal que
acarreta indisponibilidade dos bens do agente que o
praticou.
41. Na escolha da modalidade de licitao para a
realizao da compra de material de expediente cujo
valor se enquadre na modalidade convite, cabvel a
realizao de tomada de preos, concorrncia ou
prego.
42. inexigvel a licitao para servios de
publicidade e divulgao, por tratar-se da contratao de
servio tcnico especializado e ser invivel a
competio.
43. Ser inexigvel a licitao para a aquisio de
bens ou servios nos termos de acordo internacional
especfico, aprovado pelo Congresso Nacional, nos
casos em que as condies ofertadas forem
manifestamente vantajosas para a EBC.
44. De acordo com a lei, dispensada a licitao
para a prestao de servios de informtica pessoa
jurdica de direito pblico interno por rgos ou entidades
que, criados para esse fim especfico, integrem a
administrao pblica.
45. Configura-se hiptese de dispensa de licitao a
contratao realizada por instituio cientfica e
tecnolgica (ICT) ou por agncia de fomento para a
transferncia de tecnologia e para o licenciamento de
direito de uso ou de explorao de criao protegida.
46. A responsabilidade civil do Estado no caso de
morte de pessoa custodiada subjetiva.
47. A responsabilidade civil do Estado por condutas
omissivas subjetiva, sendo necessria a comprovao
da negligncia na atuao estatal, ou seja, a prova da
omisso do Estado, em que pese o dever legalmente
imposto de agir, alm do dano e do nexo causal entre
ambos.
48. As entidades da administrao indireta que
executem atividade econmica de natureza privada no
esto sujeitas incidncia da regra da responsabilidade
objetiva do Estado.
49. A marca caracterstica da responsabilidade
objetiva a desnecessidade de o lesado pela conduta
estatal provar a existncia da culpa do agente ou do
servio, ficando o fator culpa desconsiderado como
pressuposto da responsabilidade objetiva; a
caracterizao da responsabilidade objetiva requer,
apenas, a ocorrncia de trs pressupostos: o fato
administrativo; a ocorrncia de dano e o nexo causal.
50. No Brasil, o controle judicial exercido, com
exclusividade, pelo Poder Judicirio.
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Paradigma de comunicao em Redes:_________________________________
O protocolo ______ o mais utilizado na Internet. Permite o acesso a contedo Hipertexto tambm conhecido
como contedo ___________________ , o formato padro deste tipo de contedo o formato de arquivo _________
.Porm h situaes que necessrio trocar informaes sensveis na Internet, como por exemplo, senhas de
acesso. Esse tipo de informao necessita ser sigiloso, portanto o uso de criptografia indicado. O protocolo ______
tambm conhecido por _______________ utiliza os protocolos SSL e TLS para realizar a criptografia dos dados.
Quando necessrio transferir arquivos de um servidor para o computador realizamos um ________________ , e
quando enviamos um arquivo do computador para outro computador remoto, diz que foi realizado um
_____________ , para estas aes utilizamos o protocolo _______ .
Atualmente a forma mais usada para acessar o e-mail pessoal atravs do Navegador de Internet, essa forma de
acesso ao e-mail chamada de __________________ , sendo assim, os protocolos utilizados para ler e escrever um
e-mail, o protocolo ________ ou ________ quando se deseja uma segurana maior.
Outra forma de enviar e receber e-mails, atravs de um programa _______________________ , que instalado
no computador do usurio.
Para enviar e-mails os programas cliente de e-mail utilizam o protocolo _________ . Enquanto que, para o
recebimento podem ser utilizados os protocolos ________ ou _________ .
O Protocolo ___________ tem por caracterstica copiar os arquivos de e-mail para o computador do usurio, j o
protocolo __________ utilizado quando se deseja apenas acessar o e-mail direto no servidor de e-mail.
HTTP://www.site.com.br____________ _________________ ________________
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Uma URL um endereo, que pode ser um endereo de um site como tambm um endereo de e-mail ou mesmo
um endereo de um arquivo no computador. Um endereo nico, ou seja, leva apenas a um local, porm podem
existir dois ou mais endereos diferentes que levam ao mesmo local.
O __________________________ responsvel por monitorar as portas do Computador/Rede impedindo ou permitindo a
______________________________i
Quando um usurio envia uma mensagem cifrada com
____________________________________ii e a envia por um meio de
comunicao. O Destino ao receber a mensagem deve usar a
_______________________________iii do _______________________________iv
para abrir a mensagem.
___________________________________v
Quando um usurio criptografa uma mensagem com a _______________________________vi
do Destino e envia amensagem por um canal de comunicao. O destino ao receber a mensagem deve usar a SUA
________________________________vii para decriptografar a mensagem.
Garante:
_____________________________viii
_____________________________ix
Internet Intranet
www
rede mundial de computadores
Rede de uma empresa.
Compartilhamento de Recursos
DDisponibilidade
IIntegridade
CConfidencialidade
AAutenticidade
O Documento no
criptografado,somente a assinaturao .
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Arquivo salvo pelo Excel uma ____________________________x.que pode conter uma ou mais
_____________________xi
+ adio, - subtrao, * Multiplicao,/ Diviso, ^ potenciao, % percentagem.
& concatenao
=SOMA(A1:A5)
Relativo Misto Absoluto
Coluna Linha
CLA2
$Coluna Linha
$CL$A2
Coluna $Linha
C$LA$2
$Coluna$Linha
$C$L$A$2
Referencias
; E
: At
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=MDIA(A1:A5)
Calcula a mdia dos valores das clulas A1, A2, A3 A4 e A5.
Obs.: Clulas vazias so ignoradas.
=SE(Condio; ; )
Nos editores de planilha possvel ainda organizar os dados por meio da opo Classificar. Assim como por meio da opofiltro que permite ainda exibir apenas parte dos dados.
Backup: ________________________________________________xii
Restaurao de Sistema: __________________________________xiii
Limpeza de Disco: ________________________________________xiv
Desfragmentador:________________________________________xv
Ao casoCondio
Verdadeira
Ao casoCondio
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O recurso ____________________________xvi que pode ser acessado clicando com o boto
direito do mouse sobre o Meu Computador, permite criar uma espcie de atalho dentro do Meu
Computador para uma pasta na localizada na rede, facilitando o acesso mesma. Esse atalho
uma letra, que ao acessar o Meu Computador fica disponvel como uma unidade de disco
removvel.
Facilitam a edio do documento, pois podem ser copiados e reutilizados em outras partes do documento. Para copiar um
estilo de formatao utilizamos o boto _______________xvii.
Os estilos de formatao so necessrios para se trabalhar com os ndices e sumrio.
Word 2003 Writer Word 2007 e2010 Formato
Documento
PDF
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Permite que alteraes sejam feitas de forma que fiquem evidentes aguardando uma confirmao para que sejam enfim
realizadas.
Multitarefa.
Multiusurio.
Software Livre.
Existem vrias distribuies
Existem vrios gerenciadores de interface grfica (GUI)
ls __________________xviii
cd _________________xix
exit________________xx
cp ________________xxi
rm________________xxii
mv________________xxiii
iAutenticidade
iiSua Chave Privada
iiiChave Pblica
ivRemetente
vConfidencialidade
viChave Pblica
viiChave Privada
viii Integridadeix
Autenticidadex
Pasta de Trabalhoxi
Planilhasxii
Cpia de Seguranaxiii
Volta o sistema a uma etapa (momento) anterior no tempoxiv
Apaga arquivos Temporriosxv
Organiza os dados no HDxvi
Mapear Unidade de Redexvii
Pincelxviii
Lista arquivos e pastas da pasta atual.xix
Permite navegar entre as pastasxx
SairxxiCopiar arquivos e/ou pastas
xxiiRemover arquivos e/ou pastas
xxiiiMover Arquivos e/ou pastas, pode ser usado tambm para renomear um arquivo ou pasta.
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1- A lei temporria exceo ao princpio da
irretroatividade da lei penal, sendo ela ultra-ativa.
2- Considere a seguinte situao hipottica.
Bira, auxiliado por Giovane, sequestrou sua prpria
vizinha. Ocorreu que, em virtude de a famlia da
vtima negar a pagar o resgate, passaram-se mais de
15 dias desde o incio do cativeiro. Nesse termo, ou
seja, durante o perodo em que a vtima esteve sob a
custdia dos rus, foi publicada lei nova (com
vigncia e eficcia imediata), aumentando a pena do
crime em questo. Nessa situao, de acordo com aposio sumulada do STF, no ser aplicada a lei
nova em virtude da obrigatria aplicao da lei mais
benfica.
3- O crime de homicdio no admite tentativa
branca.
4- Considere a seguinte situao hipottica.
Mrcia resolveu disputar corrida de automveis no
centro de uma cidade, em ruas com grande fluxo deveculos e pedestres. Ela anteviu que a corrida
poderia causar acidente com consequncias graves,
mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato, Mrcia,
ao perder o controle do automvel, acabou matando
uma pessoa, em decorrncia de atropelamento.
Nessa situao, houve o elemento subjetivo que se
conhece como dolo eventual, de modo que, se esses
fatos fossem provados, Mrcia deveria ser julgada
no tribunal do jri.
5- Nos termos do Cdigo Penal e na descrio
da excludente de ilicitude, haver legtima defesa
sucessiva na hiptese de excesso, que permite a
defesa legtima do agressor inicial.
6- O erro de proibio, a obedincia hierrquica
e a inimputabilidade por menoridade penal excluem a
culpabilidade.
7- Rodrigo, professor de anatomia de um curso
de medicina, golpeou mortalmente um corpo
humano vivo, trazido ao anfiteatro da faculdade,
supondo tratar-se de um cadver. Nessa situao,
Rodrigo no responder pelo crime de homicdio
doloso, em face do erro de proibio.
8- A finalidade precpua do erro de tipo
essencial a de afastar o dolo da conduta do agente.
9- No existe a possibilidade de coautoria em
crime culposo.
10- A qualificadora relativa ao emprego de tortura
foi tacitamente revogada pela lei especfica que
previu o crime de tortura com resultado morte.
11- Considere a seguinte situao hipottica.
Jorge, com 28 anos de idade, tenha sido verbalmente
ofendido por Cludio, correu at sua casa, amolou
uma faca do tipo peixeira e, ato seguido, voltou
procura do se adversrio, no mais encontrado no
local. No desistindo de localizar seu desafeto, Jorge
postou-se junto ao caminho onde Cludio passava
habitualmente e novamente o esperoucom a faca em
punho. Todavia, Cludio, desconfiado, tomoudireo diversa, evitando a agresso do inimigo.
Nessa situao, a conduta de Jorge caracteriza a
figura tentada do homicdio, visto que se deu incio
execuo do delito, o qual no se consumou por
circunstncias alheias vontade do agente.
12- No h concorrncia de culpas no direito
penal.
13- As causas de excluso de ilicitude sonormas penais permissivas, isto , permitem a
prtica de um fato tpico, excluindo-lhe a
antijuricidade.
14- A obrigao hierrquica causa de
justificao que exclui a ilicitude da conduta de
agente pblico.
15- Considere a seguinte situao hipottica.
Josu, pessoa rstica, foi preso em flagrante delito
por ter em sua residncia, em depsito, cinco quilos
de cocana acondicionados em sacos plsticos de 1
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kg. Josu recebeu a substncia entorpecente de um
primo, que lhe pediu para guarda-la provisoriamente
em sua residncia, afirmando tratar-se de farinha de
trigo. Nessa situao, em face do erro de tipo, Josu
no praticou o crime de trfico ilcito de
entorpecentes.
16- Aldo o nico herdeiro de sua irm Sofia,
que sofre de depresso. Induzida por Aldo, Sofia
tentou tirar sua prpria vida, cortando os pulsos.
Levada para o hospital pela empregada da casa,
recebeu tratamento imediato, tendo sofrido leses
corporais leves. Nessa situao, Aldo responder
pelo crime de participao em suicdio.
17- Na legislao brasileira, no se mostra
possvel a existncia de um homicdio qualificado-
privilegiado, uma vez que as causas qualificadoras,
por serem de carter subjetivo, tornam-se
incompatveis com o privilgio. Alm disso, a prpria
posio topogrfica da circunstncia privilegiadora
parece indicar que ela no se aplicaria aos
homicdios qualificados.
1 C
2 E
3 E
4 C
5 C
6 C
7 E
8 C
9 E
10 E
11 E
12 E
13 C
14 E
15 C
16 E
17 E
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Art. 1o So considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Cdigo Penal, consumados ou TENTADOS:
I - homicdio (art. 121), quando praticado em atividade tpica de grupo de extermnio, ainda que cometido por um
s agente, e HOMICDIO QUALIFICADO (art. 121, 2o, I, II, III, IV e V);
Art. 13, CP (...)
Relevncia da omisso
2 - A omisso penalmente
relevante quando o omitente DEVIA
e PODIA agir para evitar o resultado.
O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigao de cuidado,
proteo ou vigilncia;
b) de outra forma, assumiu a
responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o
risco da ocorrncia do resultado.
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PERDO JUDICIAL (art. 121, 5, CP):
5 - Na hiptese de homicdio culposo, o juiz poder deixar de aplicar a pena, se as consequncias da infrao
atingirem o prprio agente de forma to grave que a sano penal se torne desnecessria.
causa extintiva da punibilidade (art. 107, IX, CP).
Smula 18, STJ: A sentena concessiva do perdo judicial DECLARATRIA da extino da punibilidade, no
subsistindo qualquer efeito condenatrio.
Art. 122, CP: INDUZIMENTO, INSTIGAO OU AUXLIO A SUICDIO
Induzimento, instigao ou auxlio a suicdio
Art. 122 - Induzir ou instigar algum a suicidar-se ou prestar-lhe auxlio para que o faa:
Pena - recluso, de dois a seis anos, se o suicdio se consuma; ou recluso, de um a trs anos, se da tentativa de
suicdio resulta leso corporal de natureza grave.
Pargrafo nico - A pena duplicada:
Aumento de pena
I - se o crime praticado por motivo egostico;II - se a vtima menor ou tem diminuda, por qualquer causa, a capacidade de resistncia.
Sujeito passivo: qualquer pessoa que possua um mnim o de capac id ade de resi stnc ia e de di sc ernimen to,
pois do contrrio o crime ser de homicdio.
Par ti ci pao MORAL:induzimento / instigao
Par ti ci pao MATERIAL :auxlio
Na participao material o au xlio d eve ser acessrio , pois caso seja direto e imediato o c rime s er o de
homicdio, po is o sujeito no p ode, em h iptese alguma, realizar uma con duta ap ta a eliminar a vida d a
vtima.Ex.: A empresta sua arma de fogo para B e este pede para A efetuar o disparo na cabea de B.
O auxlio deve ser EFICAZ, ou seja, precisa contribuir EFETIVAMENTE para o suicdio. Desse modo, se A
empresta uma arma de fogo para B se matar, mas este se mata utilizando uma corda (enforcamento) a conduta de
A ser atpica.
Exige-se que o agente imprima SERIEDADE em sua conduta, querendo que a vtima efetivamente se mate
(dolo). No h cr im e se o agent e fala, po r b rin cad eira, para a vtima se matar e esta realmen te se mata.
crime material que se consuma com a produo da morte da vtima ou de leses corporais de natureza grave(gravssima tambm). Desse modo, no hav er crime se a vtim a, apesar de ter s id o ind uzid a, ins tig ada o u
aux iliada a se suic id ar, no ch egar a tentar o sui cdio ou , se, embora ten te, vier a sofrer ap enas leses leves.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6416.htm#art121%C2%A75http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6416.htm#art121%C2%A75 -
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N O ADMITE TENTATIVA.
Questo de concurso: A induz B a suicidar-se e C empresta a arma de fogo. B se mata. A e
C respondero como autores do crime previsto no art. 122, CP.
(art. 123, CP): INFANTICDIO
Infanticdio
Art. 123 - Matar, sob a influncia do estado puerperal,
o prprio filho, durante o parto ou logo aps:
Pena - deteno, de dois a seis anos.
ATENO!!!
*Infanticdio PUTATIVO: Se a me, influenciada pelo estado puerperal e logo aps o parto, mata outra criana,
que acreditava ser seu filho, responde por infanticdio.
* CRIME PRPRIO (s pode ser praticado pela me).
*Admite-se coautoria e participao. Todos os terceiros que concorrem para um infanticdio por ele tambm
respondem (pois a lei no fala em elementares, e, seja qual for a sua natureza, necessrio que se estendam a
todos os coautores e partcipes.
A me que, durante o parto ou logo aps, e sob a influncia do estado puerperal, mata CULPOSAMENTE o filho
nascente ou recm-nascido responde por HOMICDIO CULPOSO (Posio que vem prevalecendo).
ABORTO
Art. 128 - No se pune o aborto praticado por mdico:
Aborto necessrioI - se no h outro meio de salvar a vida da gestante; (Aborto Necessrio ou Teraputico)
Aborto no caso de gravidez resultante de estupro
II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de
seu representante legal. (Aborto Sentimental / Humanitrio /tico / Piedoso)
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CALNIA DIFAMAO INJRIA
Fere a HONRAOBJETIVA
(o que os outrospensam da vtima)
OBJETIVA(o que os outros
pensam da vtima)
SUBJETIVA(o que a vtima pensa sobre si mesma)
Pode ser: honra-dignidade (conjunto de atributosmorais do cidado) ou honra-decoro(conjunto deatributos fsicos e intelectuais)
Ncleo do Tipo
Imputar falsamentefato definido comoCRIME.(Contraveno penalNO!!!)
Imputar fato(verdadeiro ou falso)ofensivo suareputao.Pode sercontraveno penal.
Ofender a dignidade ou o decoro.Atribuir qualidade negativa ao ofendido.
Consumao3 pessoa tomaconhecimento
3 pessoa tomaconhecimento
A pessoa ofendida toma conhecimento
Exceo daVerdade
AdmiteExcees:
(art. 138, 3, CP)
Somente seradmitida se oofendido funcionrio pblico ea ofensa relativa aoexerccio de suasfunes.
No admite
Sujeito PassivoQualquer pessoa.Pessoa jurdica e osmortos tambm.
Qualquer pessoa e apessoa jurdica
Qualquer pessoa desde que capaz de compreendero contedo ofensivo das palavras.Pessoa jurdica no pode.
Lei 9.099/95 IMPO1 IMPOIMPO.
Exceo: injria qualificada (preconceito)
Causas especiaisde excluso dailicitude (art. 142)
No cabe Cabe Cabe
Retratao
AdmitemOBS.: Causa extintiva da punibilidade denatureza subjetiva (no se comunica aosdemais querelados que no se retrataram)
No admite
Pedido deexplicaes
Admitem
Ao Penal
Regra: PRIVADAExcees:
Pblica Condicionada a REQUISIO doMinistro da Justia (crime contra o PR2 ouchefe de governo estrangeiro)Pblica Condicionada a REPRESENTAOdo ofendido (crime contra funcionriopblico em razo de suas funes)
Regra: PRIVADAExcees:
Pblica Condicionada a REQUISIO doMinistro da Justia (crime contra o PR ou chefede governo estrangeiro)Pblica Condicionada a REPRESENTAO doofendido (crime contra funcionrio pblico emrazo de suas funes)Pblica Condicionada a REPRESENTAO doofendido (crime de injria qualificada discriminao)Pblica INCONDICIONADA: injria real seresulta leso corporal
1 Infrao penal de menor potencial ofensivo (pena mxima at dois anos)2 Presidente da Repblica
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Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa mvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaa ou violncia a pessoa,ou depois de hav-la, por qualquer meio, reduzido impossibilidade de resistncia:
Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa.
1 - Na mesma pena incorre quem, LOGO DEPOIS de subtrada a coisa, emprega violncia contra pessoaou grave ameaa, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a deteno da coisa para si ou para terceiro.
2 - A pena aumenta-se de um tero at metade:
I - se a violncia ou ameaa exercida com emprego de arma;
II - se h o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vtima est em servio de transporte de valores e o agente conhece tal circunstncia.
IV - se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para oexterior;
V - se o agente mantm a vtima em seu poder, restringindo sua liberdade.
3 Se da VIOLNCIA resulta leso corporal grave, a pena de recluso, de sete a quinze anos, alm damulta; se resulta morte, a recluso de vinte a trinta anos, sem prejuzo da multa.
CAPTULO I
DO FURTO
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mvel:
Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.
ABIGEATO / FAMULATO / FURTO FAMLICO / FURTO DE USO / PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA
possvel o furto privilegiado + furto qualificado desde que no haja imposio isolada da pena de multa em
decorrncia do privilgio.
FURTO MEDIANTE FRAUDE X ESTELIONATO
ROUBO (art. 157, CP)
Roubo de uso
Princpio da insignificncia
Arma de fogo
Efetivo uso: incide a causa de aumento
Porte ostensivo: incide a causa de aumento
Porte simulado de arma: no incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (graveameaa)
Arma comdefeito
ABSOLUTA ineficcia da arma: no incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples(grave ameaa)
RELATIVA ineficcia da arma: incide a causa de aumento
Armadesmuniciada
NO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaa)
OBS.: Conforme o STF, arma desmuniciada ou sem possibilidade de pronto municiamento noconfigura o crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento).
Arma debrinquedo
NO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaa)
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O LATROCNIO, consumado ou tentado, CRIME HEDIONDO.
Smula 610 do STF H crime de latrocnio, quando o homicdio se consuma, ainda que no realize o agente a
subtrao de bens da vtima.
Subtrao
do Bem
Morte da
vtimaLatrocnio
Consumado Consumada Consumado
Tentado Consumada Consumado
Tentado Tentada TentadaConsumado Tentada Tentada
EXTORSO (art. 158, CP)
Extorso
Art. 158 - Constranger algum, mediante violncia ou grave ameaa, e com o intuito de obter para si ou para
outrem indevida vantagem econmica, a fazer, tolerar que se faa ou deixar fazer alguma coisa:
Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa.
1 - Se o crime cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um
tero at metade.
2 - Aplica-se extorso praticada mediante violncia o disposto no 3 do artigo anterior.
3o Se o crime cometido mediante a restrio da liberdade da vtima, e essa condio necessria para a
obteno da vantagem econmica, a pena de recluso, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, alm da multa; se resulta
leso corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, 2o e 3o, respectivamente. (Includo pela
Lei n 11.923, de 2009)
Crime formal
Colaborao da vtima
Extorso mediante seqestro
Art. 159 - Seqestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condio ou
preo do resgate:
Pena - recluso, de oito a quinze anos.
1o Se o seqestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqestrado menor de 18 (dezoito) ou maior de
60 (sessenta) anos, ou se o crime cometido por bando ou quadrilha.Pena - recluso, de doze a vinte anos.
2 - Se do fato resulta leso corporal de natureza grave:
Pena - recluso, de dezesseis a vinte e quatro anos.
3 - Se resulta a morte:
Pena - recluso, de vinte e quatro a trinta anos.
4 - Se o crime cometido em concurso, o concorrente que o denunciar autoridade, facilitando a libertao do
seqestrado, ter sua pena reduzida de um a dois teros.
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APROPRIAO INDBITA
Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia mvel, de que tem a posse ou a deteno:
Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.
Aumento de pena
1 - A pena aumentada de um tero, quando o agente recebeu a coisa:
I - em depsito necessrio;
II - na qualidade de tutor, curador, sndico, liquidatrio, inventariante, testamenteiro ou depositrio judicial;
III - em razo de ofcio, emprego ou profisso
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilcita, em prejuzo alheio, induzindo ou mantendo algum em erro,mediante artifcio, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
Pena - recluso, de um a cinco anos, e multa.
1 - Se o criminoso primrio, e de pequeno valor o prejuzo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no
art. 155, 2. 2 - Nas mesmas penas incorre quem:(...)
Fraude para recebimento de indenizao ou valor de seguro
V - destri, total ou parcialmente, ou oculta coisa prpria, ou lesa o prprio corpo ou a sade, ou agrava asconseqncias da leso ou doena, com o intuito de haver indenizao ou valor de seguro;
Fraude no pagamento por meio de cheque
VI - emite cheque, sem suficiente proviso de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.
(...)
A questo da Cola eletrnicaDAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PBLICO
Lei 12.550/2011, art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de
comprometer a credibilidade do certame, contedo sigiloso de:
I - concurso pblico;
II - avaliao ou exame pblicos;
III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou
IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:
Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas no
autorizadas s informaes mencionadas no caput.
2o Se da ao ou omisso resulta dano administrao pblica:
Pena - recluso, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um tero) se o fato cometido por funcionrio pblico.
Torpeza bilateral
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Smula 246, STF: Comprovado no ter havido fraude, no se configura o crime de emisso de cheque sem
fundos.
Smula 48, STJ: Compete ao juzo do local da obteno da vantagem ilcita processar e julgar crime de
estelionato cometido mediante falsificao de cheque.
Smula 521, STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidadeda emisso dolosa de cheque sem proviso de fundos, o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.
(Ou seja, local da agncia bancria).
Smula 73, STJ: A utilizao de papel-moeda GROSSEIRAMENTE falsificado configura, em tese, o crime de
estelionato, de competncia da Justia Estadual.
Smula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, por este absorvido
Smula 554, STF: O pagamento de cheque emitido sem proviso de fundos, APS o recebimento da denncia,
no obsta ao prosseguimento da ao penal.
IMUNIDADES PENAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS
CAPTULO VIII
DISPOSIES GERAIS
Art. 181 - ISENTO DE PENA quem comete qualquer dos crimes previstos neste ttulo, em prejuzo:
I - do cnjuge, na constncia da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legtimo ou ilegtimo, seja civil ou natural.
Art. 182 - Somente se procede mediante REPRESENTAO, se o crime previsto neste ttulo cometido em
prejuzo:
I - do cnjuge desquitado ou judicialmente separado;
II - de irmo, legtimo ou ilegtimo;
III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.
Art. 183 - No se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime de roubo ou de extorso, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaa ou violncia
pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.
III - se o crime praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Peculato CULPOSO
2 - Se o funcionrio concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem:
Pena - deteno, de trs meses a um ano.
3 - No caso do pargrafo anterior, a REPARAO do DANO, se precede SENTENA IRRECORRVEL,
extingue a punibilidade; se lhe posterior, reduz de metade a pena imposta.
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DESACATO (art. 331, CP)
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionrio pblico no exerccio da funo ou em razo dela:
Pena - deteno, de seis meses a dois anos, ou multa.
CAPTUL O III
DOS CRIMES CONTRA A ADM INISTRA O DA JUSTIA
Falso testemunho ou falsa percia
Art. 342. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou
intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral:
Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.
1oAs p enas aumen tam-se de um sexto a um tero, se o crime praticado mediante suborno ou se cometido
com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte
entidade da administrao pblica direta ou indireta.
2o O fato deixa de ser punvel se, antes da sentena no processo em que ocorreu o ilcito, o agente se
retrata ou declara a verdade.
Fazer afirmao falsa Negar a verdade Calar a verdade
Falsidade positiva
Mentir para a autoridade.
Ex.: Pedro mente para o juiz,
dizendo que na data do crime
estava viajando com Ronaldo
(acusado) para Florianpolis.
Falsidade negativa
Recusar-se a confirmar a
veracidade de um fato.
Ex.: A nega que presenciou o
latrocnio praticado por B contra
C.
Reticncia
Permanecer em silncio sobre
a verdade de determinado fato.
Ex.: o juiz, durante a oitiva da
testemunha formula vrias
perguntas a esta, mas ela nada
responde.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342 -
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OBS 1.: O depoimento falso prestado perante autoridade incompetente no exclui o crime.
OBS 2.: O depoimento falso prestado em processo nulo exclui o crime.
OBS 3.: O compromisso de dizer a verdade (art. 203, CPP) representa mera formalidade relacionada ao
procedimento para a oitiva do juiz. Desse modo, tal ato dispensvel para a caracterizao do crime.
imprescindvel que a falsidade verse sobre FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE (apto a influir de algum modo
na deciso final da causa). Desse modo, exige-se que a falsidade tenha potencialidade lesiva, de modo a influir no
futuro julgamento da causa.
TTULO X
DOS CRIMES CONTRA A F PBLICA
CONCEITO DE F PBLICA: a convico que a sociedade tem de que os documentos, pblicos ou
particulares, aos quais a legislao atribui valor probatrio, so legtimos e autnticos.
A violao da f pblica caracteriza o crime de falso.
Os crimes de falso exigem trs requisitos:
Idoneidade
Fato juridicamente relevante
Possua potencialidade lesiva (no necessrio que da conduta decorra efetivo dano).
ATENO
No exi ste a mo dalid ade CULPOSA d os c rim es de fals o (crimes c on tra a fpbli ca).
A fal sif ic ao g ro sseira (d e pss im a qual idade), passvel d e recon hec im ento a o lho nu no carac teri za o
falso , haja v ista no r epresen tar perig o fpbli ca. Todav ia, se a falsid ade fo r cap az de eng anar uma p esso a
na si tu ao co nc reta, su bs ist ir o c rim e de esteli onato (ar t. 171, caput , CP).
Smu la 73, STJ: A u tilizao de papel-moeda g ros seiram ente falsi fic ado co nfig ura, em tese, o crim e de
estelio nato , de competnc ia da Ju stia ESTADUAL.
Espcies de falsidade:
Falsidade MATERIAL: a falsidade, mcula, recai sobre aspectos fsicos do documento. a que incide
materialmente sobre a coisa. Se d atravs de contrafao, supresso ou alterao. A falsidade material poder ser
percebida por meio de percia.
Falsidade IDEOLGICA: o documento materialmente verdadeiro, mas seu contedo, ideia, falso. A imitao
da verdade se d atravs da simulao, mentira.
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CAPTULO I
DA MOEDA FALSA
Moeda Falsa
Art. 289 - Falsificar, fabricand o-a ou alterando-a, moeda metlica ou papel-moeda de curso legal no pas ou no
estrangeiro:
Penal - recluso, de 3 (trs) a 12 (doze) anos, e multa.
1 - Nas mesmas penas incorre quem, por conta prpria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca,
cede, empresta, guarda ou introduz na circulao moeda falsa.
2 - Quem, tendo recebido de boa-f, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui circulao,depois de conhecer a falsidade, punido com deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
3 - punido com recluso, de 3 (trs) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionrio pblico ou diretor, gerente, ou
fiscal de banco de emisso que fabrica, emite ou autoriza a fabricao ou emisso:
I - de moeda com ttulo ou peso inferior ao determinado em lei;
II - de papel-moeda em quantidade superior autorizada.
4 - Nas mesmas penas incorre quem desvia E faz circular moeda, cuja circulao no estava ainda
autorizada.
A Casa da Moeda possui competncia exclusiva para fabricao de papel-moeda e moeda metlica.
IMPORTANTE: No se adm ite a ap lic ao do p rin cpio da in sig ni fic nc ia (cau sa su pr aleg al de exc luso d a
tip ic id ade) no s cr im es co n tra a fpb lic a, ainda que a falsi fic ao seja de n fim o valo r.
Para o reconhecimento da potencialidade de dano, a imitao da verdade deve possuir IDONEIDADE, ou seja,
deve ser apta a enganar a populao em geral. Desse modo, a moeda falsa deve ser capaz de circular na sociedade
como se verdadeira fosse.
Consumao:O crime se consuma com a efetiva falsificao da moeda, mediante fabricao ou alterao, desde
que idnea a ludibriar, a populao em geral. crime FORMAL.
OBS.: no h necessidade de que a moeda falsa seja colocada em circulao, bem como efetivo prejuzo
de algum.
crime no transeunte (deixa vestgios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se d atravs da
realizao de exame de corpo de delito, direto ou indireto, no podendo supri-lo a confisso do acusado (art. 158,
CPP).
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Tentativa: admitida.
OBS.: A mera posse ou guarda de instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado fabricao de
moeda caracteriza o crime previsto no art. 291, CP (Petrechos para falsificao de moeda).
Competncia: Justia FEDERAL, pois ofende interesses da Unio (art. 109, IV, CF/88).
CUIDADO: Smula 73, STJ: A utilizao de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime
de estelionato, de competncia da Justia ESTATUAL.
A falsificao grosseira, perceptvel a olho nu, exclui o crime. Trata-se na verdade de crime impossvel, art. 17, CP
(absoluta ineficcia do meio de execuo).
Petrechos para falsificao de moeda
Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a ttulo oneroso ou gratuito, POSSUIR ou GUARDAR maquinismo, aparelho,
instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado falsificao de moeda:
Pena - recluso, de dois a seis anos, e multa.
Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade especfica.
No se admite a modalidade culposa.
ATEN O:
O indi vduo qu e pos sui ap arelho s espec ialm ente dest in ado s a falsific ao de moed a e efetivam ente os
uti l iza, criando moedas falsas, respo nd er apenas pelo crim e de m oeda falsa (art. 289, CP). Aplica-se
hipt ese o p rin cpio da con su no, resu ltan do na abso ro do cr im e-meio (art . 291) pelo c rim e-fim (art. 289).
Consumao: consuma-se com a fabricao, aquisio, fornecimento, posse ou guarda dos objetos destinados
falsificao de moeda, independentemente da sua efetiva utilizao pelo agente. Crime FORMAL.
OBS.: Nas condutas possuir e guardar o crime pe rmanente. Nas demais o crime instantneo.
crime no transeunte (deixa vestgios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se d atravs da
realizao de exame de corpo de delito, direto ou indireto, no podendo supri-lo a confisso do acusado (art. 158,
CPP).
No se admite a tentativa.
Ao Penal: Pblica Incondicionada.
Competncia da Justia FEDERAL (art. 109, IV, CF/88).
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CAPTULO II
DA FALSIDADE DE TTULOS E OUTROS PAPIS PBLICOS
Petrechos de falsificao
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, POSSUIR ou GUARDAR objeto especialmente destinado falsificao de
qualquer dos papis referidos no artigo anterior:
Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.
Art. 295 - Se o agente funcionrio pblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena
de SEXTA PARTE.
Consumao: ocorre com a fabricao, aquisio, fornecimento, posse, ou guarda dos objetos destinados falsificao. crime Formal. No necessita a efetiva utilizao. Nos verbos possuir e guardar o crime
permanente. Nos demais verbos o crime instantneo.
A tentativa no admitida.
CAPTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
Falsificao de documento PBLICO
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento pblico, ou alterar documento pblico verdadeiro:
Pena - recluso, de dois a seis anos, e multa.
1 - Se o agente funcionrio pblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de
SEXTA PARTE.
2 - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento pblico o emanado de entidade paraestatal, o
ttulo ao portador ou transmissvel por endosso, as aes de sociedade comercial, os livros mercantis e o
testamento PARTICULAR.
3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE ou FAZ INSERIR:
I - na folha de pagamento ou em documento de informaes que seja destinado a fazer prova perante a
previdncia social, pessoa que no possua a qualidade de segurado obrigatrio;
II - na Carteira de Trabalho e Previdncia Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito
perante a previdncia social, declarao falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art297%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art297%C2%A73http://www.planal