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    A banca CESPE est cada vez mais madura nas

    questes de interpretao de texto. Em anlise s

    provas aplicadas em 2012, pude concluir que est

    crescendo o nmero de assertivas que exigem a relao

    entre leitor e texto. Voc as reconhecer quando vir as

    palavras infere, conclui, entende etc. Muito cuidado!

    Ultrapassar o limite da interpretao pode ser o fim para

    o candidato! Lembre-se de que h implicaes

    semnticas para todo pargrafo, porm no se pode

    cruzar a fronteira da materialidade do texto.

    Depois do texto base, voc poder se deparar comcerca de 5 questes de compreenso/interpretao.

    Faca nos dentes e parta para a resposta!

    Dica: tentar localizar o tema de cada pargrafo do

    texto para sublinha-lo.

    No caia nessa: no se deixe confundir, v na

    interpretao literal do que a questo pediu, no daquilo

    que poderia ser.

    A funo dos demonstrativos principalmente

    cobrada. preciso lembrar que isso, esse, aquele, isto

    so elemento que fazem meno a outros dentro da

    sentena. Tambm importante mencionar que no se

    podem trocar os oblquos o, a pelo pronome lhe e

    que a colocao desses termos depende, na maior parte

    das questes das palavras atrativas (termos negativos,

    conjunes subordinativas, pronomes relativos,

    indefinidos, interrogativos e advrbios).

    A importncia aqui, ser para o sentido que elas

    podem atribuir s sentenas. Principalmente aquelas quesuscitam relaes de causa e consequncia (tanto que,

    de modo que, de maneira que), finalidade (para que, a

    fim de que, porque etc.) e concesso (embora, ainda

    que, apesar de que, conquanto etc.). Lembre-se de que

    a conjuno pode mudar toda a ideia que o perodo

    carrega, portanto, destaque-as dentro do texto. Outro

    ponto importante: na mudana de conjunes, a

    conjugao do verbo deve ser observada, em alguns

    casos, deve-se alterar a forma do verbo para adequ-lo

    sentena!

    Ex.: Embora a situao seja singular. / Apesar de

    a situao ser singular.

    A tradio da banca CESPE apostar na distncia

    entre o ncleo do sujeito e o verbo. Ou seja, quando

    houver necessidade de analisar a FLEXO DO VERBO

    (no singular ou no plural) deve-se buscar o sujeito e

    descobrir se ele est no singular ou no plural. Algo que

    costuma ser recorrente na banca CESPE a

    concordncia verbal com sujeito oracional (Orao

    Subordinada Substantiva Subjetiva). importante

    lembrar que, nesse caso, o verbo fica no singular.

    Fique atento ao caso de soma da preposio a com

    o artigo definido feminino a. Quando isso ocorrer, voc

    dever inserir o acento grave indicativo de crase (`).

    Outra dica: no haver acento se frente da letra a

    houver uma palavra masculina, um verbo ou um

    pronome (pessoal, de tratamento, interrogativo ou

    indefinido). Antes de acabar, lembre-se de que, se o a

    estiver no singular e a outra palavra no plural, no

    haver acento grave!

    Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2 Diante de Masculino, crase pepino

    3 Diante de ao, crase marcao

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    4 Palavras repetidas: crases proibidas

    5A + aquele crase nele!

    6 Vou a, volto da = crase h! / Vou a, volto de =

    crase pra qu?

    7 Diante de cardinal, crase faz mal!

    8 Quando for hora, crase sem demora!

    9 Palavra determinada, crase liberada!

    10A no singular, palavra no plural = crase nem a

    pau!

    11 Sendo moda de, crase vai vencer!

    12 Adverbial, feminina e locuo = manda crase,

    meu irmo!

    13 Palavra indefinida, crase t fodida!

    A regra mais importante a das PROPAROXTONAS

    (antepenltima slaba tnica) : TODAS SO

    ACENTUADAS!

    Um comentrio apenas: fique atento s preposies

    (principalmente em a, at, de, com, em, para, sem, sob)

    e ao sentido que elas podem atribuir sentena.

    Dica: fique de olho na regncia do pronome relativo.

    Ex.: O contedo de que gosto Lngua Portuguesa.

    Duas noes fundamentais:

    - a vrgula no pode separar o sujeito do verbo!

    - a vrgula no pode separar o verbo de seu

    complemento (na ordem direta)!

    Outras dicas:

    - aspas servem para mudar o sentido de algo oupara destacar alguma palavra na sentena.

    - Troca-troca sem alterao: vrgula por travesso!

    importante que voc saiba fazer anlise sinttica.

    Eis os passos da sintaxe:

    a) Encontre o verbo (se houver mais de um ser

    anlise do perodo composto);

    b) Pergunte: quem: para encontrar o SUJEITO.

    c) Veja se o verbo possui complemento. Ex.: quem

    compra, compra ALGO (objeto);

    d) Veja se h elementos que do ideia de modo,tempo, lugar, negao, causa (so os ADJUNTOS

    ADVERBIAIS);

    e) Veja se h elementos isolados por vrgula (na

    maior parte dos casos) que explicam os anteriores

    (apostos).

    Questo para gabaritar! Basta lembrar os princpios

    da Redao Oficial:

    a) Impessoalidade;

    b) Objetividade;

    c) Formalidade;

    d) Conciso;

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    e) Clareza;

    f) Uso do padro culto da lngua.

    Dicas importantes:

    I. Aviso, ofcio e memorando tm a mesma

    FORMA, mas FINALIDADES DIFERENTES.

    II. O fecho do padro ofcio para hierarquia igual ou

    inferior ATENCIOSAMENTE; para hierarquia superior

    RESPEITOSAMENTE.

    III. Data no opcional.

    IV. Somente a correspondncia assinada pelo

    PRESIDENTE DA REPBLICA dispensa identificao

    do signatrio.

    No v bobear aqui, precisa garantir sua aprovao com um bom escudo!

    Dicas de redao

    1. Cuidado com a letra: deve ser legvel!

    2. Divida o seu texto em introduo, desenvolvimento e concluso!

    3. No utilize frases muito longas, seja objetivo!

    4. Demonstre que h uma relao entre os argumentos no texto!

    5. Fique sempre atento ao tema, no escreva algo que no esteja relacionado com o contedo da proposta!

    6. Se houver subitens, voc dever abordar todos!

    7. Ateno ao nmero de linhas!

    8. No rabisque sua folha de verso definitiva, se errar, passe um trao por sobre a palavra apenas!

    9. Divida o seu desenvolvimento em, pelo menos, dois pargrafos!

    10. No esquea de retomar a introduo quando estiver fechando o seu texto.

    11. No use as palavras atravs e contudo em seu texto.

    12. Fuja de expresses muito comuns como No Brasil contemporneo ou Atualmente para comear seu texto.

    13. LEIA O SEU RASCUNHO! Veja se voc no fez besteira!

    14. Evite a repetio de termos, use sinnimos, pronomes, qualquer coisa que evite um texto repetitivo!

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    Em qualquer batalha, no costumam trazer a vitria o nmero de soldados e a coragem instintiva, mas a arte e o

    treinamento.

    (Vegcio escritor romano)

    Ns vencemos metade da batalha quando mudamos nossas mentes e aceitamos o mundo como o encontramos,inclusive os seus espinhos.

    (Orison Swett Marden escritor americano)

    A espada mais forte a forjada pelo carter de quem aceita batalhar. Vo-se as batalhas, ficam os guerreiros.

    (Prof. Pablo Jamilk)

    Alfartanos, fora!

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    1. (CESPE/SEC/2010) A contabilidade uma cincia

    exata.

    2. (CESPE/SEC/PE/2010) O principal campo de

    aplicao da contabilidade so as aziendas.

    3. (CESPE/Embasa/2009) O principal objetivo da

    contabilidade fornecer informaes teis para auxiliar o

    processo decisrio dos usurios.

    4. (CESPE/SEPLAG/2004) As Companhias devem

    utilizar a escriturao mercantil para registrar as

    disposies da lei tributria ou de legislao especialsobre a atividade que constitui seu objeto que

    recomendem ou prescrevam critrios contbeis

    diferentes da escriturao mercantil.

    5. (CESPE/Ipojuca/2009) A escriturao ser

    executada com base em documentos de origem externa

    ou interna ou, na sua falta, em elementos que

    comprovem ou evidenciem os fatos e a prtica de atos

    administrativos.

    6. (CESPE/Ipojuca/2009) O ativo um recurso

    controlado pela entidade como resultado de eventos

    passados e do qual se espera que resultem ou no

    futuros benefcios econmicos para a entidade.

    7. (CESPE/SEPLAG/2009) Os bens e os direitos so

    considerados elementos patrimoniais positivos, ou seja,

    devedores, enquanto as obrigaes so consideradas

    elementos patrimoniais negativos, ou seja, credores. A

    diferena entre os elementos patrimoniais positivos e

    negativos o patrimnio lquido.

    8. (CESPE/SEPLAG/2009) Conta a representao

    contbil de elementos patrimoniais de natureza igual ou

    semelhante, criada para registrar nos livros contbeis

    fatos ocorridos nas empresas e manter atualizada a

    situao econmico-financeira de uma entidade.

    9. (CESPE/SEPLAG/2009) Uma empresa possui ou

    no possui passivo; logo, no existem dvidas negativas.

    10. (CESPE/SEPLAG/2009) O patrimnio lquido, que

    pode ser positivo, nulo ou negativo, corresponde a

    recursos de terceiros.

    11. (CESPE/SEPLAG/2009) O capital prprio e o

    capital de terceiros nessa empresa so,

    respectivamente, iguais a R$ 670.000,00 e R$

    275.000,00.

    12. (CESPE/SEPLAG/2009) A situao patrimonial

    lquida da entidade em questo superavitria em R$

    395.000,00.

    13. (CESPE/TJ/ES/Tcnico em contabilidade/2010) O

    exerccio social deve ter durao inferior a um ano

    somente no ano de constituio da empresa.

    14. (CESPE/SESA ES 2011) A conta de reserva legal

    e a conta proviso para contingncias devem ser

    classificadas no mesmo grupo de contas patrimoniais.

    15. (CESPE/AL CE - 2011) Considere que haja duasformas de pagamento para a aquisio de um ativoimobilizado:

    I pagamento de R$ 200 mil, vista;

    II pagamento de R$ 400 mil, em dez parcelas

    semestrais de R$ 40 mil.

    Se determinada sociedade constituda por aes

    optar pela forma II para a aquisio do referido ativo,

    ento, nesse caso, o valor a ser contabilizado como

    imobilizado na data da compra ser de R$ 200 mil.

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    16. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) O pagamento

    de um encargo, como, por exemplo, salrios e aluguis,

    podem ser considerado um fato permutativo ou

    modificativo, dependendo da data de ocorrncia do

    respectivo fato gerador.

    17. (CESPE/BOMBEIROS DF 2011) A reserva de

    capital, composta pelas contas de gio na emisso de

    aes, alienao de partes beneficirias e alienao de

    bnus de subscrio, representada por valores

    recebidos pela empresa que transitaram no resultado do

    exerccio.

    18. (CESPE / STM / 2011) Ao se contabilizar o ajuste

    a valor presente de contas passivas, os juros embutidos

    no valor do ativo adquirido so eliminados e o

    financiamento registrado pelo saldo lquido, que

    obtido pelo valor nominal subtrado dos juros a

    transcorrer.

    19. (CESPE / TRE/ES TCNICO CONTBIL 2011)

    Na empresa cujo ciclo operacional tiver durao menor

    que o exerccio social, a classificao no circulante ou

    longo prazo ter por base a durao do exerccio social.

    20. (CESPE / STM/ 2011) Veculos e imveis de uso

    e mquinas para revenda so exemplos tpicos do grupo

    ativo imobilizado.

    21. (SECONT/ES AUDITOR CINCIAS CONTBEIS

    2009) No fim de cada exerccio social, a diretoria deve

    elaborar, com base na escriturao mercantil,

    obrigatoriamente, as seguintes demonstraes

    financeiras: balano patrimonial, demonstrao das

    mutaes do patrimnio lquido, demonstrao dos

    fluxos de caixa e, no caso de companhia aberta,

    demonstrao do valor adicionado.

    22. (ESAF/APOFP/SP/2009) Lucro Bruto a

    diferena entre a receita lquida de vendas de bens ou

    servios e o custo das mercadorias vendidas ou dos

    servios prestados por terceiros.

    23. (CESPE) Uma entidade obrigada a elaborar a

    demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados

    (DLPA) poder suprir essa exigncia incluindo-a na

    demonstrao das mutaes do patrimnio lquido.

    24. (CESPE/TRT/21 2010) Se determinada empresa

    descontou uma duplicata, para a qual seu banco cobrou

    uma taxa de 5% do valor total do ttulo, o registro dessa

    operao dever envolver um lanamento de terceira

    frmula.

    25. (CESPE/PERITO PC ES 2011) O livro contbil

    que apresenta as movimentaes patrimoniais

    agrupadas em contas de mesma natureza e de forma

    racional conhecido como livro dirio e obrigatrio por

    exigncia legal.

    26. (CESPE/ANALISTA TRE ES 2011) Enquanto, no

    sistema de inventrio peridico, o valor do estoque final

    de mercadorias conhecido por meio de um mecanismo

    extra contbil, no sistema de inventrio permanente, a

    prpria contabilidade que fornece a informao a

    respeito do estoque existente em cada momento.

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    1. As proposies Se o delegado no prender o

    chefe da quadrilha, ento a operao agarra no ser

    bem-sucedida e Se o delegado prender o chefe da

    quadrilha, ento a operao agarra ser bem-sucedida

    so equivalentes.

    2.As proposies Se no chover amanh, ento irei

    ao Alfa equivalente a no verdade que no chove e

    no irei ao Alfa.

    3. Se A for a proposio Todos os Alfartanos so

    guerreiros, ento a proposio A estar enunciada

    corretamente por NenhumAlfartano guerreiro.

    4. Negar a proposio Se Joo Paulo romntico,ento ele entrega uma rosa para algum equivale a

    Joo Paulo romntico e no entrega uma rosa para

    algum.

    5. A proposio (P Q) v (Q P) uma tautologia.

    6. Cinco pessoas vo juntas a um cinema e

    pretendem se sentar juntas. O nmero de modos

    distintos que essas pessoas podem se sentar juntas de

    forma que duas delas: Pedro e Jlia no fiquem juntas

    72.

    7. O nmero de maneiras distintas que 6 pessoaspodem se sentar em torno de uma mesa redonda superior a 100.

    8. Quando Ronaldinho Gacho bate um pnalti, aprobabilidade de ele acertar 0,9. Quando Leonel bateum pnalti a probabilidade de ele acertar igual a 0,3.Suponhamos que em um jogo, os dois realizam acobrana de um pnalti, ento a probabilidade desomente Ronaldinho Gacho acertar o pnalti superior65%.

    9. Considere as hipteses:

    a) A quantidade de nmeros de 03 algarismos que se

    pode formar com os algarismos {1, 2, 3, 4 e 5} igual a

    um cubo perfeito.

    b) Com os corredores {Andr, Beatriz, Carla, Daniel erica}, a quantidade de pdiuns (ouro, prata e bronze)

    que se pode formar superior 6x11.

    c) Com as pessoas {Andr, Beatriz, Carla, Daniel e

    rica}, a quantidade de comisses de 03 pessoas que se

    pode formar inferior a 3!.

    10. Foz do Iguau uma excelente opo para quem

    gosta de fazer turismo ecolgico. Segundo dados da

    prefeitura, a cidade possui oito pontos tursticos dessa

    natureza. Um certo hotel da regio oferece de brinde a

    cada hspede a possibilidade de escolher trs dos oito

    pontos tursticos ecolgicos para visitar durante sua

    estada. O nmero de modos diferentes com que um

    hspede pode escolher, aleatoriamente, trs desteslocais, independentemente da ordem escolhida,

    superior a 50.

    11. Numa primeira fase de um campeonato de xadrez

    cada jogador joga uma vez contra todos os demais.

    Nessa fase foram realizados 78 jogos. Pode-se dizer que

    o nmero de jogadores era superior a 13.

    12. Numa cidade, os nmeros telefnicos no podem

    comear por zero e tm oito algarismos, dos quais osquatro primeiros constituem o prefixo. Considere que os

    quatro ltimos dgitos de todas as farmcias so 0000 e

    que o prefixo da farmcia VIVAVIDA formado pelos

    dgitos 2, 4, 5 e 6, no repetidos e no necessariamente

    nesta ordem.

    O nmero mximo de tentativas a serem feitas para

    identificar o nmero telefnico completo dessa farmcia

    igual a 4!.

    13. Na formao de uma Comisso Parlamentar de

    Inqurito (CPI), cada partido indica um

    certo nmero de membros, de acordo com o tamanho de

    sua representao no Congresso Nacional. Faltam

    apenas dois partidos para indicar seus membros. O

    partido A tem 40 deputados e deve indicar 3 membros,

    enquanto o partido B tem 15 deputados e deve indicar 1

    membro. O nmero de possibilidades diferentes para a

    composio dos membros desses dois partidos nessa

    CPI 40x39x38x5.

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    Lembre-se sempre: 1) NO existe direitofundamental absoluto; Tudo que paramilitar proibido;

    Ateno para a palavra lcita, uma letra responsvel

    pela mudana completa do seu sentido (ilcita);Ateno

    para a palavra independentemente, eles costumam tirar

    o in; Cuidado com a palavra no, a banca gosta de

    colocar onde no precisa e tirar quando necessria;

    Cuidado com as palavras vedada, obrigatria, inclusive,

    salvo, geralmente estas palavras formam excelentes

    questes de prova.

    Inviolabilidade da casa: ningum pode entrar sem

    consentimento do morador, salvo em caso de flagrante

    delito, desastre ou para prestar socorro, ou, durante o

    dia, por determinao judicial.

    Inviolabilidade da comunicao: 1) Constituio

    Federal: inviolvel o sigilo da correspondncia e das

    comunicaes telegrficas, de dados e das

    comunicaes telefnicas, salvo, no ltimo caso, por

    ordem judicial, nas hipteses e na forma que a lei

    estabelecer para fins de investigao criminal ou

    instruo processual penal. 2) STF: Todas as formas de

    comunicao podem ter o sigilo quebrado. O sigilo da

    comunicao de dados pode ser quebrado por ordem

    judicial ou de CPI.

    Liberdade de locomoo: livre a locomoo no

    territrio nacional em tempo de paz, podendo qualquer

    pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou

    dele sair com seus bens.

    Liberdade de reunio: s se for pacfica, sem

    armas, em locais abertos ao pblico, NO PRECISA DE

    AUTORIZAO, MAS DEPENDE DE PRVIO AVISO,

    desde que no frustrem outra reunio anteriormente

    convocada para o mesmo local.

    Liberdade de associao: s se for para fins lcitos,

    vedada de carter paramilitar, sua criao independe deautorizao, vedada a interferncia estatal em seu

    funcionamento. as associaes s podero ser

    compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades

    suspensas por deciso judicial, exigindo-se, no primeiro

    caso, o trnsito em julgado., ningum poder ser

    compelido a associar-se ou a permanecer associado e

    as entidades associativas, quando expressamente

    autorizadas, tm legitimidade para representar seus

    filiados judicial ou extrajudicialmente.

    Crimes Imprescritveis: racismo e ao de grupos

    armados; Crimes inafianveis: racismo, ao de

    grupos armados, trfico, terrorismo, tortura, crimes

    hediondos; Crimes insuscetveis de graa e anistia:

    trfico, terrorismo, tortura, crimes hediondos.

    Penas permitidas: privao ou restrio da

    liberdade; perda de bens; multa; prestao social

    alternativa; suspenso ou interdio de direitos.

    Penas proibidas: de morte, salvo em caso de guerra

    declarada; carter perptuo; trabalhos forados; de

    banimento; cruis.

    Remdios Constitucionais:

    1) Habeas Corpus: liberdade de locomoo ; 2)

    Habeas data: liberdade de informao (conhecer eretificar) do prprio impetrante desde que comprove a

    negativa administrativa; 3) Mandado de Segurana:

    direito lquido e certo no amparado por HC e HD; 4)

    Mandado de Segurana Coletivo: legitimados Partido

    Poltico com representao no Congresso Nacional,

    organizao sindical, entidade de classe e associao

    (com no mnimo 1 ano de funcionamento) 5) Mandado

    de Injuno: sempre que a falta de norma

    regulamentadora torne invivel o exerccio dos direitos e

    liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes

    nacionalidade, soberania e cidadania;

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    6) Ao Popular:utilizada pelocidado para anular

    ato lesivo ao patrimnio pblico ou de entidade de que o

    Estado participe, moralidade administrativa, ao meio

    ambiente e ao patrimnio histrico e cultural.

    Extradio: o brasileiro nato no pode serextraditado, mas o naturalizado pode em caso de crime

    comum praticado antes da naturalizao ou de

    comprovado envolvimento com trfico de drogas antes

    ou depois da naturalizao. Estrangeiro pode ser

    extraditado, menos por crime poltico ou de opinio.

    Priso Civil por dvida:

    1) CF depositrio infiel e devedor de alimentos.

    2) STF devedor de alimentos.

    Salrio Mnimo - fixado em lei (mas pode ser fixado

    por decreto do presidente da repblica),

    nacionalmente unificado, capaz de atender a suas

    necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com

    moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio,

    higiene, transporte e previdncia social, com reajustes

    peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo

    vedada sua vinculao para qualquer fim. possvel

    receb er meno s que o salrio mnimo !

    Prescrio trabalhista 2 anos para frente

    contando a partir da resciso do contrato. 5 anos paratrs contando partir do dia em que entra com a ao.

    Idade para o trabalho PROIBIDO o trabalho

    noturno, perigos ou insalubreparamenores de 18 anos.

    PERMITIDO o trabalho a partir dos 14 anos como

    aprendiz.

    Direitos dos trabalhadores domsticos - salrio

    mnimo, irredutibilidade do salrio, dcimo terceirosalrio, descanso semanal remunerado, frias anuais,

    licena a gestante, licena a paternidade, aviso prvio,

    aposentadoria e integrao previdncia social.

    Valores importantes

    Trabalho normal mnimo 8 e mximo 44 horassemanais, SALVO acordo ou conveno coletiva de

    trabalho.

    Trabalho em jornada ininterrupta 6 horas

    semanais, SALVO negociao coletiva.

    Hora extra mnimo 50% superior hora normal.

    Frias anuais remuneradas pelo menos 1/3 amais.

    Licena a gestante120 dias.

    Aviso prvio - mnimo de 30 dias.

    Estabilidade sindical do registro da candidatura

    at 1 ano aps o trmino do mandato, salvo falta grave.

    Assistncia gratuita aos filhos e dependentes em

    creches e pr-escolas at 5 anos.

    Nacionalidade originria (nato) - Ius sanguinis :1)

    Nascido no estrangeiro + pai ou me brasileira a servio

    do Brasil; 2) nascido no estrangeiro + pai ou me

    brasileira + registro em repartio brasileira competente;

    3) nascido no estrangeiro + pai ou me brasileira +

    residncia no Brasil a qualquer tempo + opo depois da

    maioridade. Iu s sol is :nascido no Brasil + pai ou me

    brasileira + pais estrangeiros que no estejam a servio

    do seu pas.

    Nacionalidade secundria (naturalizao) 1)

    Ordinria: Originrios de pases que falam portugus +residncia ininterrupta por 1 ano + idoneidade moral; 2)

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    Extraordinria: Qualquer nacionalidade + residncia

    ininterrupta por 15 anos + sem condenao penal.

    Portugus Equiparado ou quase-nacional

    Portugus residente no Brasil tratado como um brasileiro

    naturalizado. NO NATURALIZAO.

    Cargos privativos de brasileiros natos: Presidente

    e Vice- Presidente da Repblica, Presidente da Cmara

    e do Senado, Ministro do STF, carreira diplomtica,

    oficial das foras armadas e Ministro do Estado da

    Defesa. O Ministro do Estado da Defesa o nico

    Ministro do Poder Executivo que precisa ser nato.

    Perda da nacionalidade 1) Cancelamento de

    naturalizao. 2)Aquisio de outra nacionalidade, salvo

    no caso de reconhecimento de nacionalidade originria

    estrangeira ou de imposio de naturalizao.

    Democracia brasileira (participativa ou semi-

    direta)

    1) Direta: Plebiscito, referendo, iniciativapopular, ao popular; 2) Indireta: por meio de

    representantes.

    Direitos polticos positivos - 1) Capacidade

    Eleitoral Ativa (votar): obrigatrio (maior de 18 anos),

    facultativo (maior de 16 e menor de 18, analfabeto, maior

    de 70 anos) e proibido (Inalistveis: estrangeiro e

    conscrito). 2) Capacidade Eleitoral Passiva (ser

    votado): Condies de elegibilidade (nacionalidadebrasileira; pleno exerccio dos direitos polticos;

    alistamento eleitoral; domiclio eleitoral na circunscrio;

    filiao partidria; idade mnima de: 35 anos

    Presidente,Vice-Presidente da Repblica e Senador; 30

    anos - Governador e Vice-Governador; 21 anos -

    Deputados, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 18 anos

    - Vereador.

    Direitos polticos negativos 1) Inelegibilidade

    Absoluta (inalistveis e analfabetos) ou relativa

    (Reeleio, Desincompatibilizao, Inelegibi-lidade

    Reflexa); 2) Perda: cancelamento de naturalizao e

    recusa de cumprir obrigao a todos imposta ou

    prestao alternativa; 3) Suspenso: incapacidade civil

    absoluta, condenao criminal e improbidade

    administrativa.

    Reeleio 1 reeleio para Presidente, Governador

    e Prefeito.

    Desincompatibilizao Presidente, Governa-dor e

    Prefeito para concorrer a outro cargo, deve se afastar do

    cargo at 6 meses antes do pleito.

    Inelegibilidade Reflexa Cnjuge e parentes at 2

    grau (pai, me, filho, sogro, av, irmo, neto, cunhado)

    so inelegveis no territrio onde seu parente

    Presidente, Governador ou Prefeito, salvo se j ti tular de

    mandato eletivo e candidato a reeleio.

    Eleio de Militar 1) Mais de 10 anos: fica

    agregado e se for eleito passa para inatividade; 2)

    Menos de 10 anos: se afasta do cargo para concorrer.

    Impugnao de mandato eletivo: Perante a Justia

    eleitoral, no prazo de 15 dias contados da diplomao,instruda a ao com provas de abuso do poder

    econmico, corrupo ou fraude. Tramitar em segredo

    de justia, respondendo o autor, na forma da lei, se

    temerria ou de manifesta m-f.

    Lei alterando o processo eleitoral entra em vigor

    na data de sua publicao, no se aplicando eleio

    que ocorra at 1 ano da data de sua vigncia.

    Natureza do partido poltico: Os partidos polticos,

    aps adquirirem personalidade jurdica, na forma da lei

    civil, registraro seus estatutos no Tribunal Superior

    Eleitoral.

    Direitos - Recursos do fundo partidrio; acesso

    gratuito ao rdio e televiso; Liberdade para criao,

    fuso, incorporao e extino.

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    Limitaes soberania nacional; regime

    democrtico; pluripartidarismo; direitos fundamentais;

    carter nacional; proibio de recebimento de recursos

    financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de

    subordinao a estes; prestao de contas Justia

    Eleitoral; funcionamento parlamentar de acordo com a

    lei; e vedao a utilizao de organizao paramilitar.

    Princpio Republicano: Forma de governo; coisa

    pblica; eletividade; temporariedade; responsabilidade.

    Presidencialismo: Sistema de governo; o presidente

    como Chefe de Estado (relaes externas do Brasil),

    Chefe de Governo (relaes internas do Brasil), Chefe

    da Administrao Pblica Federal (chefe da

    administrao pblica da Unio).

    So trs competncias do Presidente que so

    delegveis (VI dispor, mediante decreto, sobre (...);XII

    - conceder indulto e comutar penas (...); XXV - prover os

    cargos pblicos federais(...)) para trs pessoas: Ministro

    de Estado, Procurador-Geral da Repblica e Advogado-

    Geral da Unio.

    Prerrogativas do Presidente: 1) S pode ser

    processado com autorizao de 2/3 da Cmara; 2) Ser

    julgado no STF por crime comum e no Senado por Crime

    de Responsabilidade; 3) S pode ser preso se tiver

    sentena condenatria; 4) No responde por atos alheios

    ao exerccio de suas funes.

    Suspenso das funes do Presidente: 180 dias.

    Nas infraes penais comuns, se recebida a denncia ou

    queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; nos crimes

    de responsabilidade, aps a instaurao do processo

    pelo Senado Federal.

    Crimes de responsabilidade: que atentem contra a

    Constituio Federal e, especialmente, contra: a

    existncia da Unio; o livre exerccio do Poder

    Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e

    dos Poderes constitucionais das unidades da Federao;

    o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais; a

    segurana interna do Pas; a probidade na

    administrao; a lei oramentria; o cumprimento das

    leis e das decises judiciais.

    rgos de Segurana Pblica (rol taxativo):

    Polcia Federal, Polcia Rodoviria Federal, Polcia

    Ferroviria Federal, Polcia Civil, Polcia Militar e Corpo

    de Bombeiros Militar.

    Objetivos da Segurana Pblica: Dever do Estado,

    direito e responsabilidade de todos, exercida para a

    preservao da ordem pblica e da incolumidade das

    pessoas e do patrimnio.

    Polcia Federal: 1) A polcia federal, instituda por leicomo rgo permanente, organizado e mantido pela

    Unio e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar

    infraes penais contra a ordem poltica e social ou em

    detrimento de bens, servios e interesses da Unio ou

    de suas entidades autrquicas e empresas pblicas,

    assim como outras infraes cuja prtica tenha

    repercusso interestadual ou internacional e exija

    represso uniforme, segundo se dispuser em lei; II -

    prevenir e reprimir o trfico ilcito de entorpecentes e

    drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem

    prejuzo da ao fazendria e de outros rgos pblicos

    nas respectivas reas de competncia; III - exercer as

    funes de polcia martima, aeroporturia e de

    fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funes de

    polcia judiciria da Unio.

    Polcia Rodoviria Federal: rgo permanente,

    organizado e mantido pela Unio e estruturado emcarreira, que faz o patrulhamento ostensivo das rodovias

    federais.

    Polcia Ferroviria Federal: rgo permanente,

    organizado e mantido pela Unio e estruturado em

    carreira, que faz o patrulhamento ostensivo das ferrovias

    federais.

    Polcia Civil: dirigidas por delegados de polcia de

    carreira, incumbem as funes de polcia judiciria e a

    apurao de infraes penais, exceto as militares e as

    de competncia da Unio.

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    Polcia Militar: cabem a polcia ostensiva e a

    preservao da ordem pblica; Corpos de Bombeiros

    Militares: incumbe a execuo de atividades de defesa

    civil. As polcias militares e corpos de bombeiros

    militares, foras auxiliares e reserva do Exrcito,

    subordinam-se, juntamente com as polcias civis, aos

    Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Territrios.

    Guarda Municipal: Os Municpios podero constituir

    guardas municipais destinadas proteo de seus bens,

    servios e instalaes, conforme dispuser a lei. No so

    policiais. No rgo de segurana pblica. Realiza a

    guarda patrimonial do Municpio.

    Ordem social: base o primado do trabalho; objetivo o

    bem-estar e a justia sociais.

    Seguridade Social: 1) Sade, Previdncia Social

    (contributivo e de filiao obrigatria) Assistncia Social.

    2)Objetivos - universalidade da cobertura e do

    atendimento; uniformidade e equivalncia dos benefcios

    e servios s populaes urbanas e rurais; seletividade e

    distributividade na prestao dos benefcios e servios;

    irredutibilidade do valor dos benefcios; eqidade na

    forma de participao no custeio; diversidade da base de

    financiamento; carter democrtico e descentralizado da

    administrao, mediante gesto quadripartite, com

    participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos

    aposentados e do Governo nos rgos colegiados.

    Meio Ambiente: 1) Patrimnio Nacional: A Floresta

    Amaznica brasileira, a Mata Atlntica, a Serra do Mar, oPantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira; 2)

    Responsabilidade: Aquele que explorar recursos

    minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente

    degradado, de acordo com soluo tcnica exigida pelo

    rgo pblico competente, na forma da lei. Sujeitaro os

    infratores, pessoas fsicas ou jurdicas, a sanes penais

    e administrativas, independentemente da obrigao de

    reparar os danos causados.

    Famlia, criana, adolescente, jovem e idoso: 1)

    Casamento: O casamento religioso tem efeito civil; O

    casamento civil e gratuita a celebrao; O casamento

    civil pode ser dissolvido pelo divrcio. Casamento s

    entre homem e mulher. 2) Unio Estvel: Constituio:

    homem e mulher; STF: homem e homem, mulher e

    mulher, homem e mulher. 3) Imputabilidade penal:

    maior18 anos. 4) Idoso: Os programas de amparo aos

    idosos sero executados preferencialmente em seus

    lares. garantida a gratuidade dos transportes coletivos

    urbanos aos maiores 65 anos.

    ndios: 1) Direitos: organizao social, costumes,

    lnguas, crenas e tradies, e os direitos originrios

    sobre as terras que tradicionalmente ocupam,

    competindo Unio demarc-las, proteger e fazer

    respeitar todos os seus bens. 2) Terras

    tradicionalmente ocupadas pelos ndios: por eles

    habitadas em carter permanente, as utilizadas para

    suas atividades produtivas, as imprescindveis

    preservao dos recursos ambientais necessrios a seu

    bem-estar e as necessrias a sua reproduo fsica e

    cultural, segundo seus usos, costumes e tradies.

    Destinam-se a sua posse permanente (propriedade da

    Unio), cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas

    do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. Soinalienveis e indisponveis, e os direitos sobre elas,

    imprescritveis 3) Aproveitamento dos recursos:

    Includos os potenciais energticos, a pesquisa e a lavra

    das riquezas minerais em terras indgenas s podem ser

    efetivados com autorizao do Congresso Nacional,

    ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes

    assegurada participao nos resultados da lavra, na

    forma da lei. 4) Remoo indgena: vedada a

    remoo, salvo, "ad referendum" do Congresso

    Nacional, em caso de catstrofe ou epidemia que ponha

    em risco sua populao, ou no interesse da soberania do

    Pas, aps deliberao do Congresso Nacional,

    garantido, em qualquer hiptese, o retorno imediato logo

    que cesse o risco. 5) Representao judicial:. Os

    ndios, suas comunidades e organizaes so partes

    legtimas para ingressar em juzo em defesa de seus

    direitos e interesses, intervindo o Ministrio Pblico emtodos os atos do processo.

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    1. (CESPE/TCDF/2012) Embora a CF estabelea

    como destinatrios dos direitos e garantias fundamentais

    tanto os brasileiros quanto os estrangeiros residentes no

    pas, a doutrina e o STF entendem que os estrangeiros

    no residentes (como os que estiverem em trnsito no

    pas) tambm fazem jus a todos os direitos, garantias e

    aes constitucionais previstos no art. 5 da Carta da

    Repblica.

    2. (CESPE/PCES/2011) Na condio de direitos

    fundamentais, os direitos sociais so autoaplicveis e

    suscetveis de defesa mediante ajuizamento demandado de injuno sempre que a omisso do poder

    pblico inviabilize seu exerccio.

    3. (CESPE/TRF 2/2011) A liberdade de locomoo

    em tempo de paz, que engloba, em relao ao territrio

    nacional, as situaes de acesso e ingresso, sada e

    permanncia, assim como a possibilidade de

    deslocamento, constitui direito absoluto, que no

    comporta limitaes

    4. (CESPE/TRF 2/2011) plena a liberdade de

    associao para fins lcitos; as associaes s podem

    ser compulsoriamente dissolvidas por sentena judicial

    transitada em julgado, e a suspenso de suas atividades

    depende de deciso judicial ou de ato normativo do

    Poder Executivo.

    5. (CESPE/TJES/2011) Considere a seguinte

    situao hipottica. Jos, que jamais exerceu qualquer

    cargo eletivo, irmo de Josias, que, por sua vez,

    prefeito de determinado municpio. Nessa situao, caso

    Jos pretenda lanar-se candidato a vereador, sua

    candidatura no poder ser apresentada no mesmo

    municpio em que seu irmo Josias prefeito.

    6. (CESPE/PCES/2011) Um cargo de tenente do

    Exrcito apenas poder ser exercido por brasileiro nato.

    7. (CESPE/TRE-ES/2011) Os partidos polticos

    adquirem personalidade jurdica mediante o registro de

    seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    8. (CESPE/TCDF/2012) Sempre que for instaurado,

    no Senado Federal, processo por crime de

    responsabilidade contra o presidente da Repblica, este

    ficar suspenso de suas funes at o julgamento

    definitivo do processo.

    9. (CESPE/TJPB/2011) O casamento civil pode ser

    dissolvido pelo divrcio, desde que homologada a

    separao judicial do casal por mais de um ano nos

    casos expressos em lei, ou comprovada a separao de

    fato por mais de dois anos.

    10. (CESPE/TJPB/2011) A CFconsagrou o princpio

    da irremovibilidade dos ndios de suas terras, salvo, ad

    referendum do Congresso Nacional, em caso de

    catstrofe ou epidemia que ponha em risco sua

    populao, ou no interesse da soberania do pas,

    devendo, cessado o risco, os ndios retornar, de

    imediato, s suas terras.

    11. (CESPE/PCES/2011) Segundo o STF, no h

    subordinao dos organismos policiais civis, que

    integram a estrutura do Estado, ao chefe do Poder

    Executivo, razo pela qual considera constitucional lei

    estadual que estabelea autonomia administrativa,

    funcional e financeira polcia civil.

    12. (CESPE/PCES/2011) Sendo a segurana um

    dever estatal, direito e responsabilidade de todos, os

    municpios, em momentos de instabilidade social, podem

    constituir guardas municipais destinadas ao policiamento

    ostensivo e preservao da ordem pblica.

    13. (CESPE/DETRAN-DF/2009) A segurana pblica

    dever ser exercida pelas polcias federal, rodoviria

    federal, ferroviria federal, civis, militares e corpos de

    bombeiros militares.

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    1. A descentralizao uma forma de transferir a

    execuo de um servio pblico para terceiros, que se

    encontrem dentro ou fora da administrao. A

    desconcentrao uma forma de se transferir a

    execuo de um servio pblico de um rgo para outro

    dentro da administrao direta. Nesse sentido, a

    diferena entre descentralizao e desconcentrao est

    na amplitude da transferncia.

    2. As empresas pblicas possuem personalidade

    jurdica de direito privado e patrimnio prprio e so

    criadas por lei especfica.

    3. As autarquias so dotadas de personalidade

    jurdica de direito privado; as fundaes pblicas so

    dotadas de personalidade jurdica de direito pblico.

    Tanto estas quanto aquelas integram a administrao

    indireta.

    4. As entidades paraestatais no integram a

    administrao direta nem a administrao indireta, mas

    colaboram com o Estado no desempenho de atividades

    de interesse pblico, como so os casos do SENAC e do

    SENAI.

    5. No mbito da Unio, a administrao direta

    compreende os servios integrados na estrutura

    administrativa da Presidncia da Repblica e dos

    respectivos ministrios, enquanto a administrao

    indireta exercida por entidades dotadas de

    personalidade jurdica prpria.

    Com relao aos poderes administrativos, julgue

    os itens subsequentes:

    6. O poder disciplinar da administrao pblica

    confunde-se com o poder punitivo do Estado.

    7. O exerccio do poder de polcia no pode ser

    delegado a entidade privada.

    8. obrigatria a obteno prvia de autorizao

    judicial para a demolio de edificao irregular.

    9. A razoabilidade funciona como limitador do poder

    discricionrio do administrador.

    10. O ato de aplicao de penalidade disciplinardever ser sempre motivado.

    11. A disposio dos poderes tem como objetivo a

    reteno do poder pelo prprio poder.

    12. O Poder Executivo tem a funo principal de

    gerenciar os negcios e interesses do Estado brasileiro,

    mas isso no impede que ele exera tambm a atividade

    legislativa por meio de medidas provisrias.

    13. Estaro sujeitas ao poder disciplinar as pessoasque possuam algum vnculo com a administrao

    pblica.

    14. A subordinao e a vinculao existem como uma

    forma de manter e regulamentar o poder hierrquico no

    escopo da mesma personalidade jurdica.

    15. Em decorrncia do poder hierrquico, permitida

    a avocao temporria de competncia atribuda a rgo

    hierarquicamente inferior, devendo-se, entretanto, adotar

    essa prtica em carter excepcional e por motivos

    relevantes devidamente justificados.

    16. As medidas de polcia administrativa so

    frequentemente autoexecutrias, podendo a

    administrao pr suas decises em execuo por si

    mesma, sem precisar recorrer previamente ao Poder

    Judicirio.

    17. O abuso de poder caracterizado pelo excesso

    de competncia, pelo desvio de finalidade ou por

    omisso.

    18. O remdio constitucional para o combate do

    abuso do poder o habeas data.

    Acerca da administrao pblica e de seus

    princpios, julgue os prximos itens:

    19. Contraria o princpio da moralidade o servidor

    pblico que nomeie o seu sobrinho para um cargo em

    comisso subordinado.

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    20. Os princpios elencados na Constituio Federal,

    tais como legalidade, impessoalidade, moralidade,

    publicidade e eficincia, aplicam-se administrao

    pblica direta, autrquica e fundacional, mas no s

    empresas pblicas e sociedades de economia mista que

    explorem atividade econmica.

    21. A possibilidade de se revogar atos administrativos

    cujos efeitos j se exauriram decorrncia lgica do

    princpio da autotutela.

    22. Em ateno ao princpio da publicidade, os

    contratos celebrados pela administrao devem ser

    publicados em veculo oficial de divulgao; na esfera

    federal, a publicao deve ser no Dirio Oficial da Unio;

    nos estados, no Distrito Federal e nos municpios, no

    veculo que for definido nas respectivas leis.

    Acerca das regras pertinentes aos servidores

    pblicos, julgue os prximos itens:

    23. A exonerao de servidor que ocupe cargo

    comissionado caracteriza-se como ao de carter

    punitivo, sendo necessrio prvio processo

    administrativo, garantindo-se o contraditrio e a ampla

    defesa.

    24. Os ocupantes de cargo pblico ou de emprego

    pblico tm vnculo estatutrio e institucional regido por

    estatuto funcional prprio, que, no caso da Unio, a

    Lei n. 8.112/1990.

    25. Caso o servidor pblico no satisfaa as

    condies do estgio probatrio, a sua exonerao do

    cargo efetivo ocorre a pedido ou de ofcio.

    26. Segundo a Lei n. 8.112/1990, as instituiesfederais de pesquisa cientfica e tecnolgica podemprover seus cargos com professores, tcnicos ecientistas estrangeiros, de acordo com os procedimentose as normas nela previstos.

    27. A transferncia e a reverso so formas deprovimento de cargo pblico vedadas pela legislao.

    28. Desde que haja interesse da administrao, possvel a remoo de servidor pblico federal para

    acompanhar, por motivo de sade, cnjuge,companheiro ou dependente que viva s suas expensase conste do seu assentamento funcional, condicionada remoo comprovao por junta mdica oficial.

    29. As formas de provimento de cargo incluem a

    readaptao, que consiste no retorno de servidor

    aposentado por invalidez atividade, em decorrncia de

    comprovao, por junta mdica oficial, de cessao dos

    motivos da aposentadoria.

    30. Aplica-se suspenso em caso de reincidncia de

    falta punida com advertncia e de violao de proibio

    que no tipifique infrao sujeita penalidade de

    demisso, no podendo a suspenso exceder a noventa

    dias.

    Em 2000, Joo ingressou no servio pblico federal

    como mdico concursado de um hospital pblico. Desde

    2008, Joo o diretor desse hospital e, em 2010, ele foi

    aprovado em concurso e nomeado para o cargo de

    professor em uma universidade federal.

    Em virtude do grande volume de trabalho nos dois

    cargos, Joo sai, habitualmente, da universidade,

    durante as aulas, para atender chamados urgentes do

    hospital. Nos momentos em que se ausenta da

    universidade, Joo comunica a ausncia a um colega

    professor, que, ento, o substitui. A filha de Joo ocupa

    cargo de confiana, como sua assessora, na direo dohospital, o que o deixa vontade para se ausentar do

    hospital com frequncia, pois sabe que o deixa em boas

    mos.

    Com referncia situao hipottica acima, e

    considerando as normas aplicveis aos servidores

    pblicos federais, julgue os seguintes itens.

    31. Joo somente poder perder o cargo pblico de

    mdico em razo de sentena judicial transitada em

    julgado.

    32. Eventual procedimento administrativo disciplinar

    para apurar as faltas de Joo ao hospital deve-se dar por

    procedimento sumrio.

    33. No concurso para professor, houve provimento

    originrio.

    34. Joo pode acumular os dois cargos pblicos em

    questo.

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    35. Os empregados pblicos, regidos pelas normas

    trabalhistas, no se submetem aos preceitos contidos na

    lei de improbidade administrativa, por no serem agentes

    polticos nem constarem expressamente no rol de

    sujeitos ativos, previstos taxativamente na norma de

    regncia.

    36. As sanes penais, civis e administrativas

    previstas em lei podem ser aplicadas aos responsveis

    pelos atos de improbidade, de forma isolada ou

    cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

    37. Considere que um servidor pblico requisite,

    seguidamente, para proveito pessoal, os servios de

    funcionrios de uma empresa terceirizada de servios de

    limpeza, contratada pelo rgo em que o servidor exerce

    funo de chefia. Nessa situao, esse fato

    caracterizado como ato de improbidade administrativa

    que importa enriquecimento ilcito.

    38. De acordo com a CF, os atos de improbidade

    administrativa, entre outras consequncias, importaram a

    cassao dos direitos polticos.

    39. Caracteriza-se como ato de improbidade

    administrativa a ao ou omisso que causa leso ao

    errio, decorrente tanto de dolo como de culpa em

    sentido estrito.

    40. Um ato de improbidade administrativa

    corresponde, necessariamente, a um ilcito penal que

    acarreta indisponibilidade dos bens do agente que o

    praticou.

    41. Na escolha da modalidade de licitao para a

    realizao da compra de material de expediente cujo

    valor se enquadre na modalidade convite, cabvel a

    realizao de tomada de preos, concorrncia ou

    prego.

    42. inexigvel a licitao para servios de

    publicidade e divulgao, por tratar-se da contratao de

    servio tcnico especializado e ser invivel a

    competio.

    43. Ser inexigvel a licitao para a aquisio de

    bens ou servios nos termos de acordo internacional

    especfico, aprovado pelo Congresso Nacional, nos

    casos em que as condies ofertadas forem

    manifestamente vantajosas para a EBC.

    44. De acordo com a lei, dispensada a licitao

    para a prestao de servios de informtica pessoa

    jurdica de direito pblico interno por rgos ou entidades

    que, criados para esse fim especfico, integrem a

    administrao pblica.

    45. Configura-se hiptese de dispensa de licitao a

    contratao realizada por instituio cientfica e

    tecnolgica (ICT) ou por agncia de fomento para a

    transferncia de tecnologia e para o licenciamento de

    direito de uso ou de explorao de criao protegida.

    46. A responsabilidade civil do Estado no caso de

    morte de pessoa custodiada subjetiva.

    47. A responsabilidade civil do Estado por condutas

    omissivas subjetiva, sendo necessria a comprovao

    da negligncia na atuao estatal, ou seja, a prova da

    omisso do Estado, em que pese o dever legalmente

    imposto de agir, alm do dano e do nexo causal entre

    ambos.

    48. As entidades da administrao indireta que

    executem atividade econmica de natureza privada no

    esto sujeitas incidncia da regra da responsabilidade

    objetiva do Estado.

    49. A marca caracterstica da responsabilidade

    objetiva a desnecessidade de o lesado pela conduta

    estatal provar a existncia da culpa do agente ou do

    servio, ficando o fator culpa desconsiderado como

    pressuposto da responsabilidade objetiva; a

    caracterizao da responsabilidade objetiva requer,

    apenas, a ocorrncia de trs pressupostos: o fato

    administrativo; a ocorrncia de dano e o nexo causal.

    50. No Brasil, o controle judicial exercido, com

    exclusividade, pelo Poder Judicirio.

    .

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    Paradigma de comunicao em Redes:_________________________________

    O protocolo ______ o mais utilizado na Internet. Permite o acesso a contedo Hipertexto tambm conhecido

    como contedo ___________________ , o formato padro deste tipo de contedo o formato de arquivo _________

    .Porm h situaes que necessrio trocar informaes sensveis na Internet, como por exemplo, senhas de

    acesso. Esse tipo de informao necessita ser sigiloso, portanto o uso de criptografia indicado. O protocolo ______

    tambm conhecido por _______________ utiliza os protocolos SSL e TLS para realizar a criptografia dos dados.

    Quando necessrio transferir arquivos de um servidor para o computador realizamos um ________________ , e

    quando enviamos um arquivo do computador para outro computador remoto, diz que foi realizado um

    _____________ , para estas aes utilizamos o protocolo _______ .

    Atualmente a forma mais usada para acessar o e-mail pessoal atravs do Navegador de Internet, essa forma de

    acesso ao e-mail chamada de __________________ , sendo assim, os protocolos utilizados para ler e escrever um

    e-mail, o protocolo ________ ou ________ quando se deseja uma segurana maior.

    Outra forma de enviar e receber e-mails, atravs de um programa _______________________ , que instalado

    no computador do usurio.

    Para enviar e-mails os programas cliente de e-mail utilizam o protocolo _________ . Enquanto que, para o

    recebimento podem ser utilizados os protocolos ________ ou _________ .

    O Protocolo ___________ tem por caracterstica copiar os arquivos de e-mail para o computador do usurio, j o

    protocolo __________ utilizado quando se deseja apenas acessar o e-mail direto no servidor de e-mail.

    HTTP://www.site.com.br____________ _________________ ________________

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    Uma URL um endereo, que pode ser um endereo de um site como tambm um endereo de e-mail ou mesmo

    um endereo de um arquivo no computador. Um endereo nico, ou seja, leva apenas a um local, porm podem

    existir dois ou mais endereos diferentes que levam ao mesmo local.

    O __________________________ responsvel por monitorar as portas do Computador/Rede impedindo ou permitindo a

    ______________________________i

    Quando um usurio envia uma mensagem cifrada com

    ____________________________________ii e a envia por um meio de

    comunicao. O Destino ao receber a mensagem deve usar a

    _______________________________iii do _______________________________iv

    para abrir a mensagem.

    ___________________________________v

    Quando um usurio criptografa uma mensagem com a _______________________________vi

    do Destino e envia amensagem por um canal de comunicao. O destino ao receber a mensagem deve usar a SUA

    ________________________________vii para decriptografar a mensagem.

    Garante:

    _____________________________viii

    _____________________________ix

    Internet Intranet

    www

    rede mundial de computadores

    Rede de uma empresa.

    Compartilhamento de Recursos

    DDisponibilidade

    IIntegridade

    CConfidencialidade

    AAutenticidade

    O Documento no

    criptografado,somente a assinaturao .

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    Arquivo salvo pelo Excel uma ____________________________x.que pode conter uma ou mais

    _____________________xi

    + adio, - subtrao, * Multiplicao,/ Diviso, ^ potenciao, % percentagem.

    & concatenao

    =SOMA(A1:A5)

    Relativo Misto Absoluto

    Coluna Linha

    CLA2

    $Coluna Linha

    $CL$A2

    Coluna $Linha

    C$LA$2

    $Coluna$Linha

    $C$L$A$2

    Referencias

    ; E

    : At

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    =MDIA(A1:A5)

    Calcula a mdia dos valores das clulas A1, A2, A3 A4 e A5.

    Obs.: Clulas vazias so ignoradas.

    =SE(Condio; ; )

    Nos editores de planilha possvel ainda organizar os dados por meio da opo Classificar. Assim como por meio da opofiltro que permite ainda exibir apenas parte dos dados.

    Backup: ________________________________________________xii

    Restaurao de Sistema: __________________________________xiii

    Limpeza de Disco: ________________________________________xiv

    Desfragmentador:________________________________________xv

    Ao casoCondio

    Verdadeira

    Ao casoCondio

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    O recurso ____________________________xvi que pode ser acessado clicando com o boto

    direito do mouse sobre o Meu Computador, permite criar uma espcie de atalho dentro do Meu

    Computador para uma pasta na localizada na rede, facilitando o acesso mesma. Esse atalho

    uma letra, que ao acessar o Meu Computador fica disponvel como uma unidade de disco

    removvel.

    Facilitam a edio do documento, pois podem ser copiados e reutilizados em outras partes do documento. Para copiar um

    estilo de formatao utilizamos o boto _______________xvii.

    Os estilos de formatao so necessrios para se trabalhar com os ndices e sumrio.

    Word 2003 Writer Word 2007 e2010 Formato

    Documento

    PDF

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    Permite que alteraes sejam feitas de forma que fiquem evidentes aguardando uma confirmao para que sejam enfim

    realizadas.

    Multitarefa.

    Multiusurio.

    Software Livre.

    Existem vrias distribuies

    Existem vrios gerenciadores de interface grfica (GUI)

    ls __________________xviii

    cd _________________xix

    exit________________xx

    cp ________________xxi

    rm________________xxii

    mv________________xxiii

    iAutenticidade

    iiSua Chave Privada

    iiiChave Pblica

    ivRemetente

    vConfidencialidade

    viChave Pblica

    viiChave Privada

    viii Integridadeix

    Autenticidadex

    Pasta de Trabalhoxi

    Planilhasxii

    Cpia de Seguranaxiii

    Volta o sistema a uma etapa (momento) anterior no tempoxiv

    Apaga arquivos Temporriosxv

    Organiza os dados no HDxvi

    Mapear Unidade de Redexvii

    Pincelxviii

    Lista arquivos e pastas da pasta atual.xix

    Permite navegar entre as pastasxx

    SairxxiCopiar arquivos e/ou pastas

    xxiiRemover arquivos e/ou pastas

    xxiiiMover Arquivos e/ou pastas, pode ser usado tambm para renomear um arquivo ou pasta.

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    1- A lei temporria exceo ao princpio da

    irretroatividade da lei penal, sendo ela ultra-ativa.

    2- Considere a seguinte situao hipottica.

    Bira, auxiliado por Giovane, sequestrou sua prpria

    vizinha. Ocorreu que, em virtude de a famlia da

    vtima negar a pagar o resgate, passaram-se mais de

    15 dias desde o incio do cativeiro. Nesse termo, ou

    seja, durante o perodo em que a vtima esteve sob a

    custdia dos rus, foi publicada lei nova (com

    vigncia e eficcia imediata), aumentando a pena do

    crime em questo. Nessa situao, de acordo com aposio sumulada do STF, no ser aplicada a lei

    nova em virtude da obrigatria aplicao da lei mais

    benfica.

    3- O crime de homicdio no admite tentativa

    branca.

    4- Considere a seguinte situao hipottica.

    Mrcia resolveu disputar corrida de automveis no

    centro de uma cidade, em ruas com grande fluxo deveculos e pedestres. Ela anteviu que a corrida

    poderia causar acidente com consequncias graves,

    mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato, Mrcia,

    ao perder o controle do automvel, acabou matando

    uma pessoa, em decorrncia de atropelamento.

    Nessa situao, houve o elemento subjetivo que se

    conhece como dolo eventual, de modo que, se esses

    fatos fossem provados, Mrcia deveria ser julgada

    no tribunal do jri.

    5- Nos termos do Cdigo Penal e na descrio

    da excludente de ilicitude, haver legtima defesa

    sucessiva na hiptese de excesso, que permite a

    defesa legtima do agressor inicial.

    6- O erro de proibio, a obedincia hierrquica

    e a inimputabilidade por menoridade penal excluem a

    culpabilidade.

    7- Rodrigo, professor de anatomia de um curso

    de medicina, golpeou mortalmente um corpo

    humano vivo, trazido ao anfiteatro da faculdade,

    supondo tratar-se de um cadver. Nessa situao,

    Rodrigo no responder pelo crime de homicdio

    doloso, em face do erro de proibio.

    8- A finalidade precpua do erro de tipo

    essencial a de afastar o dolo da conduta do agente.

    9- No existe a possibilidade de coautoria em

    crime culposo.

    10- A qualificadora relativa ao emprego de tortura

    foi tacitamente revogada pela lei especfica que

    previu o crime de tortura com resultado morte.

    11- Considere a seguinte situao hipottica.

    Jorge, com 28 anos de idade, tenha sido verbalmente

    ofendido por Cludio, correu at sua casa, amolou

    uma faca do tipo peixeira e, ato seguido, voltou

    procura do se adversrio, no mais encontrado no

    local. No desistindo de localizar seu desafeto, Jorge

    postou-se junto ao caminho onde Cludio passava

    habitualmente e novamente o esperoucom a faca em

    punho. Todavia, Cludio, desconfiado, tomoudireo diversa, evitando a agresso do inimigo.

    Nessa situao, a conduta de Jorge caracteriza a

    figura tentada do homicdio, visto que se deu incio

    execuo do delito, o qual no se consumou por

    circunstncias alheias vontade do agente.

    12- No h concorrncia de culpas no direito

    penal.

    13- As causas de excluso de ilicitude sonormas penais permissivas, isto , permitem a

    prtica de um fato tpico, excluindo-lhe a

    antijuricidade.

    14- A obrigao hierrquica causa de

    justificao que exclui a ilicitude da conduta de

    agente pblico.

    15- Considere a seguinte situao hipottica.

    Josu, pessoa rstica, foi preso em flagrante delito

    por ter em sua residncia, em depsito, cinco quilos

    de cocana acondicionados em sacos plsticos de 1

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    kg. Josu recebeu a substncia entorpecente de um

    primo, que lhe pediu para guarda-la provisoriamente

    em sua residncia, afirmando tratar-se de farinha de

    trigo. Nessa situao, em face do erro de tipo, Josu

    no praticou o crime de trfico ilcito de

    entorpecentes.

    16- Aldo o nico herdeiro de sua irm Sofia,

    que sofre de depresso. Induzida por Aldo, Sofia

    tentou tirar sua prpria vida, cortando os pulsos.

    Levada para o hospital pela empregada da casa,

    recebeu tratamento imediato, tendo sofrido leses

    corporais leves. Nessa situao, Aldo responder

    pelo crime de participao em suicdio.

    17- Na legislao brasileira, no se mostra

    possvel a existncia de um homicdio qualificado-

    privilegiado, uma vez que as causas qualificadoras,

    por serem de carter subjetivo, tornam-se

    incompatveis com o privilgio. Alm disso, a prpria

    posio topogrfica da circunstncia privilegiadora

    parece indicar que ela no se aplicaria aos

    homicdios qualificados.

    1 C

    2 E

    3 E

    4 C

    5 C

    6 C

    7 E

    8 C

    9 E

    10 E

    11 E

    12 E

    13 C

    14 E

    15 C

    16 E

    17 E

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    Art. 1o So considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de

    dezembro de 1940 - Cdigo Penal, consumados ou TENTADOS:

    I - homicdio (art. 121), quando praticado em atividade tpica de grupo de extermnio, ainda que cometido por um

    s agente, e HOMICDIO QUALIFICADO (art. 121, 2o, I, II, III, IV e V);

    Art. 13, CP (...)

    Relevncia da omisso

    2 - A omisso penalmente

    relevante quando o omitente DEVIA

    e PODIA agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigao de cuidado,

    proteo ou vigilncia;

    b) de outra forma, assumiu a

    responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o

    risco da ocorrncia do resultado.

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    PERDO JUDICIAL (art. 121, 5, CP):

    5 - Na hiptese de homicdio culposo, o juiz poder deixar de aplicar a pena, se as consequncias da infrao

    atingirem o prprio agente de forma to grave que a sano penal se torne desnecessria.

    causa extintiva da punibilidade (art. 107, IX, CP).

    Smula 18, STJ: A sentena concessiva do perdo judicial DECLARATRIA da extino da punibilidade, no

    subsistindo qualquer efeito condenatrio.

    Art. 122, CP: INDUZIMENTO, INSTIGAO OU AUXLIO A SUICDIO

    Induzimento, instigao ou auxlio a suicdio

    Art. 122 - Induzir ou instigar algum a suicidar-se ou prestar-lhe auxlio para que o faa:

    Pena - recluso, de dois a seis anos, se o suicdio se consuma; ou recluso, de um a trs anos, se da tentativa de

    suicdio resulta leso corporal de natureza grave.

    Pargrafo nico - A pena duplicada:

    Aumento de pena

    I - se o crime praticado por motivo egostico;II - se a vtima menor ou tem diminuda, por qualquer causa, a capacidade de resistncia.

    Sujeito passivo: qualquer pessoa que possua um mnim o de capac id ade de resi stnc ia e de di sc ernimen to,

    pois do contrrio o crime ser de homicdio.

    Par ti ci pao MORAL:induzimento / instigao

    Par ti ci pao MATERIAL :auxlio

    Na participao material o au xlio d eve ser acessrio , pois caso seja direto e imediato o c rime s er o de

    homicdio, po is o sujeito no p ode, em h iptese alguma, realizar uma con duta ap ta a eliminar a vida d a

    vtima.Ex.: A empresta sua arma de fogo para B e este pede para A efetuar o disparo na cabea de B.

    O auxlio deve ser EFICAZ, ou seja, precisa contribuir EFETIVAMENTE para o suicdio. Desse modo, se A

    empresta uma arma de fogo para B se matar, mas este se mata utilizando uma corda (enforcamento) a conduta de

    A ser atpica.

    Exige-se que o agente imprima SERIEDADE em sua conduta, querendo que a vtima efetivamente se mate

    (dolo). No h cr im e se o agent e fala, po r b rin cad eira, para a vtima se matar e esta realmen te se mata.

    crime material que se consuma com a produo da morte da vtima ou de leses corporais de natureza grave(gravssima tambm). Desse modo, no hav er crime se a vtim a, apesar de ter s id o ind uzid a, ins tig ada o u

    aux iliada a se suic id ar, no ch egar a tentar o sui cdio ou , se, embora ten te, vier a sofrer ap enas leses leves.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6416.htm#art121%C2%A75http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6416.htm#art121%C2%A75
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    N O ADMITE TENTATIVA.

    Questo de concurso: A induz B a suicidar-se e C empresta a arma de fogo. B se mata. A e

    C respondero como autores do crime previsto no art. 122, CP.

    (art. 123, CP): INFANTICDIO

    Infanticdio

    Art. 123 - Matar, sob a influncia do estado puerperal,

    o prprio filho, durante o parto ou logo aps:

    Pena - deteno, de dois a seis anos.

    ATENO!!!

    *Infanticdio PUTATIVO: Se a me, influenciada pelo estado puerperal e logo aps o parto, mata outra criana,

    que acreditava ser seu filho, responde por infanticdio.

    * CRIME PRPRIO (s pode ser praticado pela me).

    *Admite-se coautoria e participao. Todos os terceiros que concorrem para um infanticdio por ele tambm

    respondem (pois a lei no fala em elementares, e, seja qual for a sua natureza, necessrio que se estendam a

    todos os coautores e partcipes.

    A me que, durante o parto ou logo aps, e sob a influncia do estado puerperal, mata CULPOSAMENTE o filho

    nascente ou recm-nascido responde por HOMICDIO CULPOSO (Posio que vem prevalecendo).

    ABORTO

    Art. 128 - No se pune o aborto praticado por mdico:

    Aborto necessrioI - se no h outro meio de salvar a vida da gestante; (Aborto Necessrio ou Teraputico)

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de

    seu representante legal. (Aborto Sentimental / Humanitrio /tico / Piedoso)

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    CALNIA DIFAMAO INJRIA

    Fere a HONRAOBJETIVA

    (o que os outrospensam da vtima)

    OBJETIVA(o que os outros

    pensam da vtima)

    SUBJETIVA(o que a vtima pensa sobre si mesma)

    Pode ser: honra-dignidade (conjunto de atributosmorais do cidado) ou honra-decoro(conjunto deatributos fsicos e intelectuais)

    Ncleo do Tipo

    Imputar falsamentefato definido comoCRIME.(Contraveno penalNO!!!)

    Imputar fato(verdadeiro ou falso)ofensivo suareputao.Pode sercontraveno penal.

    Ofender a dignidade ou o decoro.Atribuir qualidade negativa ao ofendido.

    Consumao3 pessoa tomaconhecimento

    3 pessoa tomaconhecimento

    A pessoa ofendida toma conhecimento

    Exceo daVerdade

    AdmiteExcees:

    (art. 138, 3, CP)

    Somente seradmitida se oofendido funcionrio pblico ea ofensa relativa aoexerccio de suasfunes.

    No admite

    Sujeito PassivoQualquer pessoa.Pessoa jurdica e osmortos tambm.

    Qualquer pessoa e apessoa jurdica

    Qualquer pessoa desde que capaz de compreendero contedo ofensivo das palavras.Pessoa jurdica no pode.

    Lei 9.099/95 IMPO1 IMPOIMPO.

    Exceo: injria qualificada (preconceito)

    Causas especiaisde excluso dailicitude (art. 142)

    No cabe Cabe Cabe

    Retratao

    AdmitemOBS.: Causa extintiva da punibilidade denatureza subjetiva (no se comunica aosdemais querelados que no se retrataram)

    No admite

    Pedido deexplicaes

    Admitem

    Ao Penal

    Regra: PRIVADAExcees:

    Pblica Condicionada a REQUISIO doMinistro da Justia (crime contra o PR2 ouchefe de governo estrangeiro)Pblica Condicionada a REPRESENTAOdo ofendido (crime contra funcionriopblico em razo de suas funes)

    Regra: PRIVADAExcees:

    Pblica Condicionada a REQUISIO doMinistro da Justia (crime contra o PR ou chefede governo estrangeiro)Pblica Condicionada a REPRESENTAO doofendido (crime contra funcionrio pblico emrazo de suas funes)Pblica Condicionada a REPRESENTAO doofendido (crime de injria qualificada discriminao)Pblica INCONDICIONADA: injria real seresulta leso corporal

    1 Infrao penal de menor potencial ofensivo (pena mxima at dois anos)2 Presidente da Repblica

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    Roubo

    Art. 157 - Subtrair coisa mvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaa ou violncia a pessoa,ou depois de hav-la, por qualquer meio, reduzido impossibilidade de resistncia:

    Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa.

    1 - Na mesma pena incorre quem, LOGO DEPOIS de subtrada a coisa, emprega violncia contra pessoaou grave ameaa, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a deteno da coisa para si ou para terceiro.

    2 - A pena aumenta-se de um tero at metade:

    I - se a violncia ou ameaa exercida com emprego de arma;

    II - se h o concurso de duas ou mais pessoas;

    III - se a vtima est em servio de transporte de valores e o agente conhece tal circunstncia.

    IV - se a subtrao for de veculo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para oexterior;

    V - se o agente mantm a vtima em seu poder, restringindo sua liberdade.

    3 Se da VIOLNCIA resulta leso corporal grave, a pena de recluso, de sete a quinze anos, alm damulta; se resulta morte, a recluso de vinte a trinta anos, sem prejuzo da multa.

    CAPTULO I

    DO FURTO

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia mvel:

    Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.

    ABIGEATO / FAMULATO / FURTO FAMLICO / FURTO DE USO / PRINCPIO DA INSIGNIFICNCIA

    possvel o furto privilegiado + furto qualificado desde que no haja imposio isolada da pena de multa em

    decorrncia do privilgio.

    FURTO MEDIANTE FRAUDE X ESTELIONATO

    ROUBO (art. 157, CP)

    Roubo de uso

    Princpio da insignificncia

    Arma de fogo

    Efetivo uso: incide a causa de aumento

    Porte ostensivo: incide a causa de aumento

    Porte simulado de arma: no incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (graveameaa)

    Arma comdefeito

    ABSOLUTA ineficcia da arma: no incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples(grave ameaa)

    RELATIVA ineficcia da arma: incide a causa de aumento

    Armadesmuniciada

    NO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaa)

    OBS.: Conforme o STF, arma desmuniciada ou sem possibilidade de pronto municiamento noconfigura o crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento).

    Arma debrinquedo

    NO incide a causa de aumento, mas caracteriza o roubo simples (grave ameaa)

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    O LATROCNIO, consumado ou tentado, CRIME HEDIONDO.

    Smula 610 do STF H crime de latrocnio, quando o homicdio se consuma, ainda que no realize o agente a

    subtrao de bens da vtima.

    Subtrao

    do Bem

    Morte da

    vtimaLatrocnio

    Consumado Consumada Consumado

    Tentado Consumada Consumado

    Tentado Tentada TentadaConsumado Tentada Tentada

    EXTORSO (art. 158, CP)

    Extorso

    Art. 158 - Constranger algum, mediante violncia ou grave ameaa, e com o intuito de obter para si ou para

    outrem indevida vantagem econmica, a fazer, tolerar que se faa ou deixar fazer alguma coisa:

    Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa.

    1 - Se o crime cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um

    tero at metade.

    2 - Aplica-se extorso praticada mediante violncia o disposto no 3 do artigo anterior.

    3o Se o crime cometido mediante a restrio da liberdade da vtima, e essa condio necessria para a

    obteno da vantagem econmica, a pena de recluso, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, alm da multa; se resulta

    leso corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, 2o e 3o, respectivamente. (Includo pela

    Lei n 11.923, de 2009)

    Crime formal

    Colaborao da vtima

    Extorso mediante seqestro

    Art. 159 - Seqestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condio ou

    preo do resgate:

    Pena - recluso, de oito a quinze anos.

    1o Se o seqestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqestrado menor de 18 (dezoito) ou maior de

    60 (sessenta) anos, ou se o crime cometido por bando ou quadrilha.Pena - recluso, de doze a vinte anos.

    2 - Se do fato resulta leso corporal de natureza grave:

    Pena - recluso, de dezesseis a vinte e quatro anos.

    3 - Se resulta a morte:

    Pena - recluso, de vinte e quatro a trinta anos.

    4 - Se o crime cometido em concurso, o concorrente que o denunciar autoridade, facilitando a libertao do

    seqestrado, ter sua pena reduzida de um a dois teros.

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    APROPRIAO INDBITA

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia mvel, de que tem a posse ou a deteno:

    Pena - recluso, de um a quatro anos, e multa.

    Aumento de pena

    1 - A pena aumentada de um tero, quando o agente recebeu a coisa:

    I - em depsito necessrio;

    II - na qualidade de tutor, curador, sndico, liquidatrio, inventariante, testamenteiro ou depositrio judicial;

    III - em razo de ofcio, emprego ou profisso

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilcita, em prejuzo alheio, induzindo ou mantendo algum em erro,mediante artifcio, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Pena - recluso, de um a cinco anos, e multa.

    1 - Se o criminoso primrio, e de pequeno valor o prejuzo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no

    art. 155, 2. 2 - Nas mesmas penas incorre quem:(...)

    Fraude para recebimento de indenizao ou valor de seguro

    V - destri, total ou parcialmente, ou oculta coisa prpria, ou lesa o prprio corpo ou a sade, ou agrava asconseqncias da leso ou doena, com o intuito de haver indenizao ou valor de seguro;

    Fraude no pagamento por meio de cheque

    VI - emite cheque, sem suficiente proviso de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

    (...)

    A questo da Cola eletrnicaDAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PBLICO

    Lei 12.550/2011, art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de

    comprometer a credibilidade do certame, contedo sigiloso de:

    I - concurso pblico;

    II - avaliao ou exame pblicos;

    III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

    IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:

    Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    1o Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas no

    autorizadas s informaes mencionadas no caput.

    2o Se da ao ou omisso resulta dano administrao pblica:

    Pena - recluso, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

    3o Aumenta-se a pena de 1/3 (um tero) se o fato cometido por funcionrio pblico.

    Torpeza bilateral

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    Smula 246, STF: Comprovado no ter havido fraude, no se configura o crime de emisso de cheque sem

    fundos.

    Smula 48, STJ: Compete ao juzo do local da obteno da vantagem ilcita processar e julgar crime de

    estelionato cometido mediante falsificao de cheque.

    Smula 521, STF: O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidadeda emisso dolosa de cheque sem proviso de fundos, o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.

    (Ou seja, local da agncia bancria).

    Smula 73, STJ: A utilizao de papel-moeda GROSSEIRAMENTE falsificado configura, em tese, o crime de

    estelionato, de competncia da Justia Estadual.

    Smula 17, STJ: Quando o falso se exaure no estelionato, sem mais potencialidade lesiva, por este absorvido

    Smula 554, STF: O pagamento de cheque emitido sem proviso de fundos, APS o recebimento da denncia,

    no obsta ao prosseguimento da ao penal.

    IMUNIDADES PENAIS ABSOLUTAS E RELATIVAS

    CAPTULO VIII

    DISPOSIES GERAIS

    Art. 181 - ISENTO DE PENA quem comete qualquer dos crimes previstos neste ttulo, em prejuzo:

    I - do cnjuge, na constncia da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legtimo ou ilegtimo, seja civil ou natural.

    Art. 182 - Somente se procede mediante REPRESENTAO, se o crime previsto neste ttulo cometido em

    prejuzo:

    I - do cnjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmo, legtimo ou ilegtimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

    Art. 183 - No se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime de roubo ou de extorso, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaa ou violncia

    pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III - se o crime praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Peculato CULPOSO

    2 - Se o funcionrio concorre CULPOSAMENTE para o crime de outrem:

    Pena - deteno, de trs meses a um ano.

    3 - No caso do pargrafo anterior, a REPARAO do DANO, se precede SENTENA IRRECORRVEL,

    extingue a punibilidade; se lhe posterior, reduz de metade a pena imposta.

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    DESACATO (art. 331, CP)

    Desacato

    Art. 331 - Desacatar funcionrio pblico no exerccio da funo ou em razo dela:

    Pena - deteno, de seis meses a dois anos, ou multa.

    CAPTUL O III

    DOS CRIMES CONTRA A ADM INISTRA O DA JUSTIA

    Falso testemunho ou falsa percia

    Art. 342. Fazer afirmao falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou

    intrprete em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral:

    Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.

    1oAs p enas aumen tam-se de um sexto a um tero, se o crime praticado mediante suborno ou se cometido

    com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte

    entidade da administrao pblica direta ou indireta.

    2o O fato deixa de ser punvel se, antes da sentena no processo em que ocorreu o ilcito, o agente se

    retrata ou declara a verdade.

    Fazer afirmao falsa Negar a verdade Calar a verdade

    Falsidade positiva

    Mentir para a autoridade.

    Ex.: Pedro mente para o juiz,

    dizendo que na data do crime

    estava viajando com Ronaldo

    (acusado) para Florianpolis.

    Falsidade negativa

    Recusar-se a confirmar a

    veracidade de um fato.

    Ex.: A nega que presenciou o

    latrocnio praticado por B contra

    C.

    Reticncia

    Permanecer em silncio sobre

    a verdade de determinado fato.

    Ex.: o juiz, durante a oitiva da

    testemunha formula vrias

    perguntas a esta, mas ela nada

    responde.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10268.htm#art342
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    OBS 1.: O depoimento falso prestado perante autoridade incompetente no exclui o crime.

    OBS 2.: O depoimento falso prestado em processo nulo exclui o crime.

    OBS 3.: O compromisso de dizer a verdade (art. 203, CPP) representa mera formalidade relacionada ao

    procedimento para a oitiva do juiz. Desse modo, tal ato dispensvel para a caracterizao do crime.

    imprescindvel que a falsidade verse sobre FATO JURIDICAMENTE RELEVANTE (apto a influir de algum modo

    na deciso final da causa). Desse modo, exige-se que a falsidade tenha potencialidade lesiva, de modo a influir no

    futuro julgamento da causa.

    TTULO X

    DOS CRIMES CONTRA A F PBLICA

    CONCEITO DE F PBLICA: a convico que a sociedade tem de que os documentos, pblicos ou

    particulares, aos quais a legislao atribui valor probatrio, so legtimos e autnticos.

    A violao da f pblica caracteriza o crime de falso.

    Os crimes de falso exigem trs requisitos:

    Idoneidade

    Fato juridicamente relevante

    Possua potencialidade lesiva (no necessrio que da conduta decorra efetivo dano).

    ATENO

    No exi ste a mo dalid ade CULPOSA d os c rim es de fals o (crimes c on tra a fpbli ca).

    A fal sif ic ao g ro sseira (d e pss im a qual idade), passvel d e recon hec im ento a o lho nu no carac teri za o

    falso , haja v ista no r epresen tar perig o fpbli ca. Todav ia, se a falsid ade fo r cap az de eng anar uma p esso a

    na si tu ao co nc reta, su bs ist ir o c rim e de esteli onato (ar t. 171, caput , CP).

    Smu la 73, STJ: A u tilizao de papel-moeda g ros seiram ente falsi fic ado co nfig ura, em tese, o crim e de

    estelio nato , de competnc ia da Ju stia ESTADUAL.

    Espcies de falsidade:

    Falsidade MATERIAL: a falsidade, mcula, recai sobre aspectos fsicos do documento. a que incide

    materialmente sobre a coisa. Se d atravs de contrafao, supresso ou alterao. A falsidade material poder ser

    percebida por meio de percia.

    Falsidade IDEOLGICA: o documento materialmente verdadeiro, mas seu contedo, ideia, falso. A imitao

    da verdade se d atravs da simulao, mentira.

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    CAPTULO I

    DA MOEDA FALSA

    Moeda Falsa

    Art. 289 - Falsificar, fabricand o-a ou alterando-a, moeda metlica ou papel-moeda de curso legal no pas ou no

    estrangeiro:

    Penal - recluso, de 3 (trs) a 12 (doze) anos, e multa.

    1 - Nas mesmas penas incorre quem, por conta prpria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca,

    cede, empresta, guarda ou introduz na circulao moeda falsa.

    2 - Quem, tendo recebido de boa-f, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui circulao,depois de conhecer a falsidade, punido com deteno, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    3 - punido com recluso, de 3 (trs) a 15 (quinze) anos, e multa, o funcionrio pblico ou diretor, gerente, ou

    fiscal de banco de emisso que fabrica, emite ou autoriza a fabricao ou emisso:

    I - de moeda com ttulo ou peso inferior ao determinado em lei;

    II - de papel-moeda em quantidade superior autorizada.

    4 - Nas mesmas penas incorre quem desvia E faz circular moeda, cuja circulao no estava ainda

    autorizada.

    A Casa da Moeda possui competncia exclusiva para fabricao de papel-moeda e moeda metlica.

    IMPORTANTE: No se adm ite a ap lic ao do p rin cpio da in sig ni fic nc ia (cau sa su pr aleg al de exc luso d a

    tip ic id ade) no s cr im es co n tra a fpb lic a, ainda que a falsi fic ao seja de n fim o valo r.

    Para o reconhecimento da potencialidade de dano, a imitao da verdade deve possuir IDONEIDADE, ou seja,

    deve ser apta a enganar a populao em geral. Desse modo, a moeda falsa deve ser capaz de circular na sociedade

    como se verdadeira fosse.

    Consumao:O crime se consuma com a efetiva falsificao da moeda, mediante fabricao ou alterao, desde

    que idnea a ludibriar, a populao em geral. crime FORMAL.

    OBS.: no h necessidade de que a moeda falsa seja colocada em circulao, bem como efetivo prejuzo

    de algum.

    crime no transeunte (deixa vestgios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se d atravs da

    realizao de exame de corpo de delito, direto ou indireto, no podendo supri-lo a confisso do acusado (art. 158,

    CPP).

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    Tentativa: admitida.

    OBS.: A mera posse ou guarda de instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado fabricao de

    moeda caracteriza o crime previsto no art. 291, CP (Petrechos para falsificao de moeda).

    Competncia: Justia FEDERAL, pois ofende interesses da Unio (art. 109, IV, CF/88).

    CUIDADO: Smula 73, STJ: A utilizao de papel-moeda grosseiramente falsificado configura, em tese, o crime

    de estelionato, de competncia da Justia ESTATUAL.

    A falsificao grosseira, perceptvel a olho nu, exclui o crime. Trata-se na verdade de crime impossvel, art. 17, CP

    (absoluta ineficcia do meio de execuo).

    Petrechos para falsificao de moeda

    Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a ttulo oneroso ou gratuito, POSSUIR ou GUARDAR maquinismo, aparelho,

    instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado falsificao de moeda:

    Pena - recluso, de dois a seis anos, e multa.

    Elemento subjetivo: o Dolo, independentemente de qualquer finalidade especfica.

    No se admite a modalidade culposa.

    ATEN O:

    O indi vduo qu e pos sui ap arelho s espec ialm ente dest in ado s a falsific ao de moed a e efetivam ente os

    uti l iza, criando moedas falsas, respo nd er apenas pelo crim e de m oeda falsa (art. 289, CP). Aplica-se

    hipt ese o p rin cpio da con su no, resu ltan do na abso ro do cr im e-meio (art . 291) pelo c rim e-fim (art. 289).

    Consumao: consuma-se com a fabricao, aquisio, fornecimento, posse ou guarda dos objetos destinados

    falsificao de moeda, independentemente da sua efetiva utilizao pelo agente. Crime FORMAL.

    OBS.: Nas condutas possuir e guardar o crime pe rmanente. Nas demais o crime instantneo.

    crime no transeunte (deixa vestgios materiais). Desse modo, a prova da materialidade se d atravs da

    realizao de exame de corpo de delito, direto ou indireto, no podendo supri-lo a confisso do acusado (art. 158,

    CPP).

    No se admite a tentativa.

    Ao Penal: Pblica Incondicionada.

    Competncia da Justia FEDERAL (art. 109, IV, CF/88).

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    CAPTULO II

    DA FALSIDADE DE TTULOS E OUTROS PAPIS PBLICOS

    Petrechos de falsificao

    Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, POSSUIR ou GUARDAR objeto especialmente destinado falsificao de

    qualquer dos papis referidos no artigo anterior:

    Pena - recluso, de um a trs anos, e multa.

    Art. 295 - Se o agente funcionrio pblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena

    de SEXTA PARTE.

    Consumao: ocorre com a fabricao, aquisio, fornecimento, posse, ou guarda dos objetos destinados falsificao. crime Formal. No necessita a efetiva utilizao. Nos verbos possuir e guardar o crime

    permanente. Nos demais verbos o crime instantneo.

    A tentativa no admitida.

    CAPTULO III

    DA FALSIDADE DOCUMENTAL

    Falsificao de documento PBLICO

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento pblico, ou alterar documento pblico verdadeiro:

    Pena - recluso, de dois a seis anos, e multa.

    1 - Se o agente funcionrio pblico, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de

    SEXTA PARTE.

    2 - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento pblico o emanado de entidade paraestatal, o

    ttulo ao portador ou transmissvel por endosso, as aes de sociedade comercial, os livros mercantis e o

    testamento PARTICULAR.

    3o Nas mesmas penas incorre quem INSERE ou FAZ INSERIR:

    I - na folha de pagamento ou em documento de informaes que seja destinado a fazer prova perante a

    previdncia social, pessoa que no possua a qualidade de segurado obrigatrio;

    II - na Carteira de Trabalho e Previdncia Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito

    perante a previdncia social, declarao falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art297%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9983.htm#art297%C2%A73http://www.planal