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AULÃO UDESC Professora Soninha

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1. Marque V para verdadeiro e F para falso, sobre Esaú e Jacó, de machado de Assis

( ) O titulo remete à história bíblica de Esaú e Jacó, duas personagens que têm uma convivência tensa e conflituosa, como ocorre, no romance, na relação entre dois irmãos Pedro e Paulo, personagens centrais.

( ) O título do livro constrói, desde o princípio, a ideia de dualidade que será reforçada ao longo do romance. Esaú e Jacó são arquétipos bíblicos que, de forma irônica, representam a oposição de forças daquela época (Monarquia e República); da sociedade e do homem com as contradições próprias de sua humanidade.

( ) A oposição sugerida no título do livro pode ser vista nos títulos de inúmeros capítulos, entre eles: MELHOR DESCER DO QUE SUBIR;COISAS PASSADAS, COISAS FUTURAS; FUSÃO, DISFUSÃO, CONFUSÃO; entre outros.

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( ) Os gêmeos Pedro e Paulo são exemplos da dualidade no livro Esaú e Jacó. Pedro era monarquista; Paulo, republicano. Pedro recebeu uma citação da Odisseia; Paulo, da Ilíada. Pedro era médico, Paulo, advogado

( ) O conflito entre dois irmãos foi a fórmula utilizada por Machado de Assis para transformar em alegoria um importante período histórico brasileiro: a transição entre Império e República. Na obra Esaú e Jacó, os gêmeos Pedro e Paulo são dois opostos que representam um país dividido entre dois regimes de governo.

( ) Natividade e Agostinho são pais dos gêmeos. Representam a classe burguesa em ascensão.

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2. Marque V para as corretas e F para as falsas, sobre Vitória Valentina.

( ) A primeira parte, denominada "Antes", faz a apresentação das personagens, desde que eram crianças, passando pelo trauma da morte dos pais, a orfandade, seus recolhimentos ao asilo (espécie de oferta) e a profissão deles agora jovens.

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( ) Na segunda parte, denominada "Durante I", Nando vê um empresário entregando dinheiro para um traficante e arma o plano arquitetado pelo dono do portal da internet para o qual ele fazia; aqui ocorre o casamento, a suposta lua de mel e o assalto à casa do patrão de Carla com a finalidade de dar-lhe o flagrante. Quando veem que caíram em uma armação, Nando e Hard fogem, mas entregam o dinheiro para Carla, que está dormindo no asilo. Carla vai trabalhar na casa de Stan e leva o dinheiro junto com ela.

( ) A terceira parte "Durante II", mostra Carla aturando a monótona rotina da família Tancredo e sua aproximação com o menino Lu. Cansada da rotina, inventa uma paixão por Stan, mas ela não tem paciência para ele. Mais de dez meses depois, Nando a procura no sítio. Lu descobre pela internet que uns bandidos estão vindo atrás deles. Carla, Nando e Hard, que também estavam lá, fogem.

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• Na última parte, vemos que Carla resolve ficar sozinha, sem Stan. Divide o dinheiro com os amigos.

( ) CARLA VITÓRIA VALENTINA: professora e babá nas horas vagas. Seus pais morreram assassinados pelos pais de Nando. Ela era uma criança na época da tragédia, moradora de uma favela; órfã foi para um "asilo".

( ) NANDO: Fernando também era morador de uma favela, criança, e seus pais morreram num acidente de moto após terem roubado e assassinado os pais de Carla. Ele, também, vai para o "asilo", tornando-se amigo de Carla.

( ) A obra é composta por desenhos coloridos, que evidenciam o contraste entre pobreza e riqueza.

( ) Ao final do livro, os protagonistas do livro , que eram casados, separam-se legalmente, a fim de retomarem sua vida.

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( ) Carla conhece Stan sua família na segunda parte do livro.

( ) A obra é dividida em quatro partes, cujos títulos são: ANTES, DURANTE I, DURANTE II, DEPOIS.

( ) Nando trabalhava para um portal de internet.

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3. Marque V para verdadeiro e F para falso.

( ) O livro é dividido em trinta e duas partes, todas com uma epígrafe de escritores, em sua maioria contemporâneos. É uma espécie de diário memorialístico, narrado em primeira pessoa. “Ninguém vai ler o que escrevo, mas escrevo”.

( ) A história se passa em Porto Alegre, mas como a narradora veio da Paraíba, o estado é muito evocado.

( ) Ainda que não especificado, trata-se do tempo atual, observa-se por algumas rubricas do texto: celular, caixa eletrônico, a idade da Barbie relatada pela narradora.

( ) O livro se inicia com o tempo presente, Alice chega ao seu apartamento na capital gaúcha, depois de perambular pela periferia desta cidade, revelando um cenário de pobreza e exclusão social. Ela tem urgência em por pra fora o que viveu, suas angústias, seus sentimentos vários. Valer-se-á, pois, de um caderno que trouxera de João Pessoa, de moldura rosa e capa de Barbie.

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( ) Na primeira parte do livro, Alice vai protelando a narrativa, num exercício metalinguístico evidente. Sabemos, então, que é uma professora aposentada, “viúva” de um desaparecido político, mãe de Norinha, filha intelectual casada com Humberto, moradores de Porto Alegre.

( ) Deixa eu me lembrar direitinho como foi. Tudo começou nas férias de inverno do ano passado, quando Umberto voltou logo para Porto Alegre, a pretexto de muito trabalho na Universidade, e Norinha disse que ia ficar ainda três semanas comigo para curtir sua Mãínha, que sentia tanto a minha falta, que Umberto é um amor.

( ) Imagine, Barbie, até um suposto enfeite, de louça, na forma de um peão de jogo de xadrez, branco, enorme, mais de trinta centímetros de altura, estava lá, servindo de apoio para os livros. Cheguei a rir por dentro da ironia, lembrando-me das aventuras da minha xará, imaginando se aquilo era uma mensagem pra mim. Quem seria a rainha desse jogo em que eu estava metida?

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• O excerto é metalinguístico e há referência intertextual com a obra Alice no país das maravilhas.

( ) De repente, a bomba! Umberto, meio impaciente. É melhor você falar logo. Nora. Ela veio sentar-se do meu lado, pegou minha mão, toda melosa, Mãinha, tem uma coisa que eu não disse antes pra não ser mais um pretexto a adiar a sua vinda. A bomba era que Norinha havia perdido o bebê.

( ) Andei quadras e quadras, repetindo na cabeça “Cicero Araújo, Vila Maria Degolada; Cicero Araújo, Vila Maria Degolada”, como uma jaculatória... isso era o que se dizia lá em Boi Velho, Barbie, você não deve saber o que é... agora dizem “mantra”, que não é nada a mesma coisa.

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( ) Da página 95 em diante, vemos Alice percorrendo as ruas de Porto Alegre. Correndo por ruas nunca pensadas, dormindo na rua, tomando banho em rodoviária, servindo-se do hospital. Sente na pele o que é viver à margem da sociedade. Sem contara as horas, guiando-se pelo sol, pela chuva, pelo frio.

( ) Cicero Araújo: filho de uma manicure, conhecida como Alice. O rapaz foi trabalhar em Porto Alegre e desapareceu.Lola: Alice conheceu-a nas ruas de Porto Alegre, ela que a incentiva a voltar para o apartamento.Arturo, Penha, Galo, entre outros: pessoas que Alice conhece nas periferias de Porto Alegre.

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4. Marque V para verdadeiro e F para falso sobre Olhos D’Água

( ) O primeiro conto recebe o título do livro. É narrado em primeira pessoa, em um relato pessoal e emocionado de uma personagem feminina e negra (sem revelar seu nome) que se encontra tentando lembrar qual a cor dos olhos de sua mãe. “E o que a principio tinha sido um mero pensamento interrogativo, naquela noite se transformou em uma dolorosa pergunta carregada de tom acusativo. Então eu não sabia de que cor eram os olhos da minha mãe?”

( ) As lágrimas acontecem em vários contos, nos olhos da mãe, no homem que chorava na hora do gozo, em “Ana Davenga”, nas lágrimas de Querência, no conto DUZU, Querência.

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( ) O conto “Luamanda” conta a história de uma senhora de seus 50 anos que não aparenta a idade que tem. Recorda seus amores, planeja os futuros e orgulha-se de seu narcisismo.A cada amor vivido, Luamanda percebia que a lição encompridava, mas que ainda faltava testes, arguições, sabatinas e que ela sabia só um pouquinho ou talvez nem soubesse nada (sobre o amor) ainda."

( ) O sinal! O carro! Lumbiá! Pivete! Criança! Erê, Jesus Menino. Amassados, massacrados, quebrados! Deus-menino, Lumbiá morreu!Há uma aproximação da pobreza do menino – Deus e o menino – Lumbiá.O final contém uma linguagem telegráfica, cinematográfica, cortante.

( ) Em “O cooper de Cida” vemos o sofrimento de uma mulher que foi obrigada a virar uma prostituta para sobreviver.

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( ) A outra menina seguia aflita à procura da irmã para lhe falar da figurinha-flor desaparecida. Como falar também da bonequinha negra destruída? Trata-se do conto “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos”.

( ) Em “A gente combinamos de não morrer”, há um entrecruzamento de várias vozes narrativas: Bica, mãe de Bica, Dorvi e narrador.

( ) Di Lixão, menino morador de rua, morre sozinho e doente. O conto chama-se “Di Lixão” morreu.

( ) Em “Quantos filhos Natalina teve”, a protagonista teve muitos filhos, entregou todos para adoção.

( ) “Ei, Ardoca” é o nome do conto cujo personagem odiava trem e por isso, decidiu nele morrer. Tomou veneno, mas não foi nele que morreu.

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5 Sobre as Fantasias Eletivas, é verdadeiro afirmar:

( ) “A solidão das coisas” e “Poesia completa de Copi” são, respectivamente, fotografias seguidas de pequenas descrições sobre diversos tipos de solidão e a antologia completa de seus poemas. Adentramos, assim, o brevíssimo espólio de Copi, que, humorado e melancólico ao mesmo tempo, reafirma a persona apresentada anteriormente.

( ) O livro tem duas epígrafes“A literatura é uma defesa contra as ofensas da vida.”CESARE PAVESE“fugindo mas buscando a morte,Buscando mas fugindo à obra...”HERMANN BROCH

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( ) O romance é dividido em quatro partes1) S de sangue2) A solidão das coisas3) Poesia completa de Copi4) As fantasias eletivas

( ) Trata-se de literatura contemporânea catarinense.

( ) Leia uma das poesias completas de Copi.Todapalavra éumpoema em ponto morto.

Faz parte da 3ª parte do livro.

O poema é metalinguístico.

Há nessa parte do livro poemas curtos, telegráficos.

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( ) A primeira parte vai até o “S” (de sangue), o abecedário só será retomado no último capítulo, as fantasias eletivas. O primeiro capítulo termina com S de sangue, da morte de Copi.

( ) A segunda parte, A Solidão das Coisas, contém os textos e fotografias de Copi. São 22 fotografias.

( ) A terceira parte, Poesia completa de Copi, contém os poemas de Copi. São 7 poemas contemporâneos, versando a solidão, homossexualidade e a condição humana.

( ) A última parte dá nome ao livro e é dividido em 7 partes. Textos fragmentados de Copi e Renê, assim como são fragmentadas as lembranças.

( ) É um livro de literatura contemporânea, encontra-se nele as marcas dessa estética literária: mistura de gêneros (poesia), narrativa, fotografia, teatro, etc.), a intertextualidade, a metalinguagem.

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