aula técnologia básica fela moscovici
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DESENVOVENDO EQUIPES
Moscovici, F. (1994). Equipes dão Certo.
PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO E
AVALIAÇÃO
• Que necessidades precisam ser
atendidas?
• Que objetivos podem ser formulados?
• Que mudanças se pretende fazer?
• Qual o momento mais oportuno?
HÁ INDICAÇÃO
PARA DE?
PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO E
AVALIAÇÃO
Incrementa qualidade do Serviço
Reduz custos
Aumenta a produtividade
DE
MAS...
SE ACONTEC ER EM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
PLANEJAMENTO IMPLEMENTAÇÃO E
AVALIAÇÃO
Ë necessário uma
avaliação de
“sintomas” para
pensar em
implementar um
DE
•Redução da produção
•Insatisfação
•Confusão sobre tarefas
•Decisões mal compreendidas
•Apatia
•Falta de iniciativa
•Reuniões ineficientes
•Formação de grupos paralelos
“nocivos”
•Muita dependência
•Reclamações
•Aumento de custos
PESQUISA AÇÃO
O Modelo de Kurt Lewin abrange 4 fases:
1 – Coleta de dados:
Percepção do local
2 – Diagnóstico:
Lacuna entre situação existente e a que deveria existir
3 – Ação:
Planejamento tático e global
4 – Avaliação:
Diante do planejado e executado, como está a
situação agora?
FASES DE UM D.E.
PRELIMINAR
Coleta através de observações, questionários, instrumentos
específicos
FASE INTRODUTÓRIA
Reunião inicial, na qual será explicado todo o processo:
Reunir Pessoas
Estabelecer um clima de confiança
Fornecer instrumentos cognitivos
Seminário de desenvolvimento de equipe: prevalece
aspectos intelectuais
Análise de funcionamento do grupo – planejar junto com o
grupo
FASES DE UM D.E.
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES
O alicerce do DE é o DI
São planejadas atividade de DI:
Análise do Processo
Dar e receber feedback
Fluxo de comunicação\
Autoconhecimento
Mudanças individuais
Mudanças grupais
FASES DE UM D.E.
FASE DE CONSOLIDAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO
Não há término formal para um DE
O processo de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento
humano não tem fim enquanto se vive
Se avalia não só o que foi alcançado, mas
como foi alcançado
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
• A MOTIVAÇÃO é o aspecto principal para
que um trabalho seja bem sucedido
• Necessidade de melhoria sentida pelos
membros do grupo
• Disponibilidade de tempo
• Disponibilidade de recurso técnico
• Cuidado com questões políticas
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
• Quantitativos....
• Como medir
comportamentos em termos
de resultados?
A EDUCAÇÃO DE LABORATÓRIO
O melhor laboratório é a sala de aula!
Desenvolvimento de Equipe – Educação
de Laboratório
• O ideal é começar pelo Desenvolvimento Interpessoal.
• Os objetivos são: • aprender a aprender: aprendizagem que permanece
independente do conteúdo – iniciativa.
• aprender a dar ajuda: intercâmbio construtivo dos recursos que cada pessoa possui – feedback.
• Participação no grupo: exercer interdependência dos membros, interagindo de forma espontânea e natural, sem manipular.
APRENDIZAGEM VIVENCIAL...
Desenvolvimento de Equipe – Educação
de Laboratório
• Níveis de aprendizagem
» Cognitivo » Emocional » Comportamental » Informações » Conhecimentos » Compreensão intelectual » Gostos » Preferências » Percepções
“O processo de ensino-aprendizagem envolve
componentes relacionados à complexidade do conteúdo da aprendizagem e ao nível de capacidade do aprendiz, aos quais determinam o modelo metodológico adotado”.
Atividades de Desenvolvimento
Interpessoal
• Representa uma modalidade de Desenvolvimento de
Equipe (DE)
• Fala-se em DI em função do grupo depender de
relações.
• “Saber” não significa “fazer”
• A condução do DI em um grupo de DE exige grande
sensibilidade do condutor e motivação e honestidade
dos participantes
Atividades de Desenvolvimento
Interpessoal
• OBJETIVOS:
– Propiciar oportunidades de ampliação do conhecimento.
– Prover recursos para a percepção da dinâmica interpessoal
• CONTEÚDOS
– Autopercepção
– Processos grupais: funcionamento
– Comunicação interpessoal
– O processo de Feedback
– Competência interpessoal
Atividades de Diagnóstico
• Diagnóstico:
– Comparação com padrões estabelecidos.
– Compreende a coleta de dados e compreensão dos mesmos.
– Envolve observação, análise, compreensão.
– Trabalho envolvido por consultor em conjunto com a equipe.
– É o primeiro passo para a mudança.
• Instrumentos:
– Observação;
– Questionários;
– Escalas;
– Entrevistas: aberta, estruturadas e semiestruturada;
– Agrupar as respostas e observações realizadas.
Atividades de Diagnóstico
• ENTREVISTAS:
– É importante observar durante o processo de entrevista os
seguintes aspectos:
• Percepções: a visão do entrevistado sobre os aspectos pesquisados.
• Interpretações: ponto de vista, julgamento, opinião particular.
• Sentimentos: insatisfações, frustrações, alegrias.
– O conteúdo das informações depende da qualidade da
entrevista, por isso é necessário elaborar uma boa entrevista.
– A habilidade do entrevistador é importante.
– A motivação do entrevistado em responder.
Atividades de Diagnóstico
• ENTREVISTAS:
– Questionários com perguntas fechadas podem restringir as
informações.
– Iniciar com: Como você… Qual sua opinião…
– Perguntas que instigam a imaginação podem dar indícios de
como a equipe está funcionando: Se pudesse modificar algo…
– A forma como a pergunta é feita influencia na resposta – postura
do entrevistador.
– Deve-se estabelecer um bom rapport.
– O local da entrevista e/ou observação pode influenciar na
qualidade dos dados.
– Entrevista não muito curta e nem muito longa.
Atividades de Diagnóstico
• CONTRATO PSICOLÓGICO DE ENTREVISTA:
– Apresentação: Sou o fulano, estudante de… da Universidade de
Caxias do Sul…
– Objetivo: Estou cursando a disciplina de Desenvolvimento de
Equipes e nesta disciplina precisamos observar o funcionamento
de uma equipe…
– Meu papel: Assim caso autorizem, gostaria de fazer algumas
observações, nos dias tais e tais, e/ou realizar entrevistas com
vocês.
– Objetivo da entrevista: o objetivo da entrevista é conhecer sobre
sua opinião, ideias e sentimentos a respeito do grupo que
pertence.
Atividades de Diagnóstico
• CONTRATO PSICOLÓGICO DE ENTREVISTA:
– Confidencialidade: Todas as suas respostas serão
confidenciais.
– Autorização de registro: Precisarei registrar os dados de nossa
entrevista e/ou observação para que não haja distorção dos
dados. Assim tenho dois métodos; ou por meio da escrita,
através da qual anoto aspectos importante enquanto
conversamos ou através de gravador. Qual você prefere?
– Término: Estamos chegando ao final da entrevista, até agora
você respondeu minhas perguntas, tem alguma a fazer?
Agradeço sua colaboração , suas informações serão muito úteis
para meu aprendizado.
Atividades de Diagnóstico
• OBSERVAÇÃO:
– A observação é um importante instrumento de diagnóstico,
através delas podemos avaliar questões relacionadas a:
• Comunicação
• Liderança
• Papéis
• Tomada de decisão
• Resolução de problemas
• Relacionamento interpessoal
– Observar e fornecer feedback com habilidade significa ajudar o
grupo a trabalhar com o grupo, de maneira participativa.
Atividades de Diagnóstico
• O QUE OBSERVAR EM UMA EQUIPE:
– Os fenômenos no grupo acontecem em três níveis
interdependentes atuantes:
• Nível intrapessoal: processos que se passam no interior de cada pessoa,
uma vez que cada pessoa influi nos demais são se comunicar, relacionar-se.
• Nível interpessoal: é o mais aparente: quem fala com quem, de que forma,
comportamentos não verbais, reações emocionais, agressividade – padrões
de relação.
• Nível grupal: interação relacionada à tarefa e ao nível sócio-emocional.
– Papéis e sua circularidade
– Objetivo da equipe
Atividades de Diagnóstico
• O QUE OBSERVAR EM UMA EQUIPE:
– O ideal é que a observação seja livre.
– Esta pode ser feita durante uma reunião, se a empresa
autorizar.
– A observação livre funciona como um expressão personalizada
do posicionamento do observador.
– Podem ser feita dentro da agenda do grupo: oficial (tarefa) ou a
oculta (nível sócio-emocional).
Atividades de Diagnóstico
• O QUE OBSERVAR EM UMA EQUIPE:
– A observação dirigida necessita de roteiros especiais que
podem ser utilizadas em determinadas atividades do grupo.
– Focalizam certos componentes de interação que são
considerados importantes para exame e discussão posterior
pelo grupo.
Atividades de Diagnóstico
• REGISTRO E RELATO DE OBSERVAÇÃO:
– Assim como nas entrevistas, o que é observado deve ser
registrado.
– A estratégia de Fela Moscovici:
– As ocorrências podem ser discutidas em grupo a fim de
neutralizar impressões pessoais.
– O observador passa a fazer parte do processo.
OCORRENCIAS IMPRESSÕES
Atividades de Diagnóstico
• REGISTRO E RELATO DE OBSERVAÇÃO:
– As opiniões e sentimentos do observador aparecem durante
este processo.
– O observador deverá juntar as ocorrências (fatos anotados)
com os conceitos teóricos estudados (impressões).
– Desta forma a observação não é objetiva, ou seja, ele não deve
tomar como base apenas os fatos, o nível de tarefas e sim uma
interpretação/análise (respaldada por pressupostos teóricos) do
observador.
Atividades de Diagnóstico
• FEEDBACK DE OBSERVAÇÕES:
– Permite a análise do processo vivido pelo grupo.
– Os membros podem relatar suas percepções.
– Podem ocorrer percepções corretas e erradas.
– Reconhecimento da validade dos pontos de vista dos outros.
– Críticas construtivas.
– Aumento da produtividade.
Atividades de Diagnóstico
• PERSPECTIVA ESTRATÉGICA DO GRUPO:
– Constitui um processo diagnóstico que ajuda a:
• Identificar e analisar os cenários da situação presente
• Idealizar o cenário em que o grupo possa funcionar mais efetivamente
• Planejar uma estratégia para conseguir o cenário desejado
– Sistemas passíveis de exame:
• Pessoa: o eu.
• Sistema grupo: interrelações
• Sistema Unidade de trabalho: Setor, divisão, departamento.
Atividades de Diagnóstico
• PERSPECTIVA ESTRATÉGICA DO GRUPO:
– ROTEIRO:
• Missão : razão da existência do sistema.
• Cenário atual: o que é exigido da equipe em relação a
organização. As respostas que a equipe está dando.
• Cenário prospectivo: o que esperar do futuro.
• Cenário desejado: O que seria uma equipe ideal.
• Concretização do desejado: Planejamento de linhas de
ação para alcançar o desejado.
• Custo do ideal: Custos econômicos e psicossociais.
Atividades de Diagnóstico
• DESEMPENHO E NEGOCIAÇÃO DE PAPÉIS:
– Sempre há papéis a serem desempenhados pelos membros do
grupo
– O líder formal tem um papel diferenciado em decorrência da sua
hierarquia.
– Há componentes prescritos (cargos ) e não prescritos
(informais).
– Há papéis direcionados para o nível da tarefa e outros para o
nível sócio-emocional.
– A situação do grupo e que imprime significado positivo ou
negativo aos papéis.
Atividades de Diagnóstico
• ATIVIDADES DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM
GRUPO:
– A resolução grupal de problemas difere da individual
– É necessário treinar uma resolução sistemática de problemas
– Os participantes devem desenvolver habilidade de análise de
problemas e de planejamento de ações – treinam na linha direta
com os problemas
Atividades de Diagnóstico
• ANÁLISE DE CAMPO DE FORÇAS:
– É uma técnica valiosa para planejamento de mudanças psicossociais e
resolução de problemas
– Constituída por pessoas, grupos, comportamentos, ideias, sentimento,
ambiente e ocasião
– Se houver equivalência entre o somático das forças opostas, a equipe
tente a ser constante, equilibrada
– Se houver desequilíbrio, não há movimento, não há resolução de
problemas
– Forças impulsoras: elevam o nível de atividade
– Forças restritivas: tentem a baixar o nível de atividade
Atividades de Diagnóstico
• ANÁLISE DE CAMPO DE FORÇAS:
– Técnica:
• 1. Descobrir as forças atuantes na situação problema.
• 2. Estimar a intensidade das forças
• 3. Categorizar as forças: restritivas e impulsoras
• As forças identificadas pertencem a 3 categorias:
» EU: elementos relacionados à pessoa.
» Outros: Liderança, competência, conflitos, simpatia
» Ambiente: ambiente físico, duração de reuniões.
• 4. Criar alternativas de mudança: ampliar a forças impulsoras e
reduzir s restritivas