aula parte 1 estudos de exames por imagem(1).pdf
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Exames Por Imagem
Prof. Frederico Meirelles
PARTE 1
Dúvidas Comuns
• Quando solicitar?
• Como interpretar?
• Quais os exames mais utilizados na prática fisioterapêutica?
• Posso solicitar?
• É indispensável?
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Introdução ao Exame
Complementar
• Apresentação dos métodos;
• Risco x Benefício;
• Custo x Benefício;
• Aspectos éticos e legais;
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História dos Raios x
Wilhelm Konrad Roentgen (1845-1923)
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• “No dia 08 de novembro de 1895 o
homem ganhou a íncrível capacidade de
ver o invisível…”
• “Como muitas das grandes descobertas, o
acaso também aconteceu com os raios
x…”
Tubo de raios catódicos 6 Copyright Prof. Frederico
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O Primeiro Raio x documentado
Mão de Bertha, mulher de Rontgen
(22 de dezembro de 1895) 7 Copyright Prof. Frederico
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• Nome Raios x ?
• Thomas Alva Edison (1847-1931) – Radiografia ao vivo, sem filme fotográfico
• Nos EUA, Deputados tentaram proibir alegando imoralidade…
• 1901, Röentgen ganha o Nobel de Física
• 1902, foi criada uma máquina de Raios x por moeda (Tipo Coca-cola)
• Logo começaram a surgir lesões provocadas pelas radiações.
Curiosidades
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• “Raios x são ondas eletromagnéticas muito curtas,
cerca de 1 milhão de vezes menor do que 1
milímetro, mais ou menos a distância que separa
um átomo de outro…”
• “A descoberta foi o pontapé inicial para o
desenvolvimento de outros meios de visualização o
organismo como a RM, TC, Ultra-som, etc.”
• “A Tomografia Computadorizada é a evolução do
Raio x, equivale a cerca de 130.000 radiografias…”
(Godfrey Hounsfield e Aflan Corrnack) – Nobel de
Física em 1979.”
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Física Básica dos Raios x
• Definição:
É uma onda eletromagnética, com alta
energia e comprimento de onda muito curto.
Com este comprimento de onda muito curto,
ele é capaz de penetrar na matéria, sendo
então utilizado no corpo humano.
• Frequência x comprimento de onda -
(inversamente proporcionais)
• A energia de uma onda é diretamente
proporcional à sua frequência 10 Copyright Prof. Frederico
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Espectro energético das ondas eletromagnéticas
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• “Raios x apareciam quando os elétrons
rápidos eram retardados por qualquer
obstáculo, especialmente os mais densos…”
• “O expoente de absorção dos raios x é
proporcional à densidade da substância”.
• “Os raios x distinguem-se dos raios
luminosos visíveis e dos ultravioletas pelo fato
de terem o menor comprimento de onda.”
Produção dos Raios x
• São produzidos ao se liberar energia do
choque de elétrons de alta energia
cinética contra uma placa de metal.
• Tubos de raios x – Anodo (polo positivo) x
Catodo (polo negativo)
• Elétrons migram do catodo para o anodo
• Quanto mais alta é a voltagem, maior a
energia cinética.
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• Infelizmente a maioria da energia cinética é
transformada em calor;
• Filamento de tungstênio não derrete com o
calor (3.000° C) por isso é utilizado no tubo
de raios x.
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Interação Raios x x Matéria
• Efeito fotoelétrico – Quando um fóton de raio x
choca-se com o elétron de um átomo, o átomo fica
ionizado. Toda energia do fóton é utilizada para
deslocar o elétron. Muito acentuado nos materiais
muito densos.
• Efeito compton – O fóton choca-se com o elétron,
mas não cede toda a sua energia e é desviado de
sua trajetória, gerando uma trajetória não retilínia
(prejuízos na interpretação das diferenças de
densidade e borramento do contorno).
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Imagem dos Raios x
• A imagem depende dos fotons resultantes
da interação com o objeto que dependem da
espessura do objeto e da capacidade deste
de absorver raios x.
• Os raios x atravessam o paciente, e de
acordo com as densidades de cada
estrutura corporal, haverá maior ou menor
absorção dos raios. O resultado desta
interação irá sensibilizar o filme radiográfico,
resultando na imagem.
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• A imagem é resultado das diferenças de
densidade de cada estrutura corporal.
• Materiais mais densos absorvem mais os
raios x (ex: Metal, ossos), pois tem
número atômico alto.
• Materiais menos densos absorvem menos
os raios x (ex: ar, gordura), pois tem
número atômico baixo.
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Densidades Radiológias Básicas
• 1 – AR
• 2 – GORDURA
• 3 – ÁGUA
• 4 – CÁLCIO
• 5 – METAL
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Efeitos biológicos
• Mutação (DNA)
• Teratogênese (efeito no feto)
• Efeito cumulativo
RESPEITAR!!!
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Onda eletromagnética
• Fenômeno da difração – comum a todos
os tipos de ondas.
raios x e cristais 21 Copyright Prof. Frederico
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Raios X
• Radiação ionizante
• Barato
• Disponível
• Bom para ver estruturas ósseas
– Ruim para avaliar partes moles, estruturas
miotendíneas
– Ligamentos, meniscos, cartilagem...
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Radiografia Convencional
• Radiotransparente ou Hiperlucente:
- Ar = preto
- Gordura = cinza escuro
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Radiografia Convencional
• Hipotransparente:
- Partes moles = cinza claro
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Radiografia Convencional
• Radiopaca:
- Osso, calcificações, contraste = branca
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Densidades Radiológias Básicas
• 1 – AR
• 2 – GORDURA
• 3 – ÁGUA
• 4 – CÁLCIO
• 5 – METAL
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Densidades Radiográficas
• AR:
- Radiotransparente
- Produz cor preta
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Densidades Radiográficas
• Gordura:
- Radiotransparente
- Produz cor cinza escuro
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Densidades Radiográficas
• Água:
- Hipotransparente
- Produz cor cinza claro
(tecidos moles)
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Densidades Radiográficas
• Osso:
- Radiopaco
- Produz cor branca
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Densidades Radiográficas
• Metal:
- Radiopaco
- Produz cor branca
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Cintilografia óssea
• Ingestão de contraste 2 horas antes
• Captação em aumento de remodelação óssea (placa de crescimento, tumores, infecções e fraturas)
• Relativamente barato e disponível
• Método muito sensível
• Inespecífica (Utilizar quando não aparece nos Raios x)
• Tumores (exceção mieloma múltiplo)
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Cintilografia óssea
• É um procedimento que permite assinalar
num tecido ou órgão interno a presença
de um radiofármaco (contraste) e
acompanhar seu percurso graças à
emissão de radiações gama que fazem
aparecer na tela uma série de pontos
brilhantes (cintilação).
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Indicações
• Condições traumáticas;
• Tumores (primários e metastáticos);
• Artrites;
• Infecções;
• Doenças ósseas metabólicas;
• Lesões ósseas;
• Doenças vasculares;
• Hemorragia Digestiva Baixa.
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Adulto Criança
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Osteosarcoma
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Tomografia Computadorizada
• Visibilização tecidos moles e ósseo
(cortical e medular)
• Contraste para visibilização vascular
• + Sensível para lesões osteolíticas
• Janela partes moles x Janela óssea
• Avaliação limitada para partes moles
• Principio físicos dos Raios x, porém com
evoluções computadorizadas
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TC
• Permite distinguir diferenças de densidade
da ordem 0,5% entre tecidos, ao passo
que na radiologia convencional este limiar
situa-se nos 5%
• Produz radiação x
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Tomografia Computadorizada 3D
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Cisto Pancreático na TC. 45 Copyright Prof. Frederico
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Tomografia Computadorizada
• “Quando em comparação com áreas vizinhas, diz-
se que uma estrutura é hipodensa, isodensa ou
hiperdensa, a depender de sua representação na
imagem (menor, igual ou maior intensidade
respectivamente)” (BARROS, 2000; DAWSON,
2001).
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Tomografia Computadorizada
Hipodensa:
Cinza escuro / preto
- Água, ar e gordura
Imagens hipodensas no fígado 2015 49 Copyright Prof. Frederico
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Tomografia Computadorizada
Hiperdensa:
- Brancas (Calcificação)
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Tomografia Computadorizada
Isodensa:
- Mesma densidade que o tecido normal que
o circunda.
Imagem isodensa no Colon
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Tomografia Computadorizada
Espontaneamente densa:
- Coágulo recente e calcificações
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Tomografia Computadorizada Contraste:
Lesão hipercaptante: lesão que capta muito o meio de contraste;
Lesão hipocaptante: lesão que capta pouco o meio de contraste;
Lesão não captante:lesão que não capta o meio de contraste;
Lesão espontaneamente lisa:lesão de alta densidade sem a injeção do meio de contraste;
Lesão isodensa:lesão que capta o meio de contraste e torna-se de igual densidade as estruturas vizinhas.
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Tomografia Computadorizada
Contornos, formas e medidas:
- Regulares
- Irregulares
- Esféricas
- Triangulares
- Etc.
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Tomografia Computadorizada
Limites:
- Precisos
- Imprecisos
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Tomografia Computadorizada
Contraste para órgão tubulares como o
aparelho digestivo
Trajeto:
- Pérvio
- Tortuoso
- Interrompido
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Tomografia Computadorizada
Contraste para órgão tubulares como o
aparelho digestivo:
Calibre
- Estenosado:
Contorno regular
Contorno irregular
- Dilatado
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Ressonância Nuclear
Magnética
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Ressonância Magnética
• Imagem dependente de Hidrogênio
• Bom para medular óssea, ruim para cortical óssea (Hidrogênio)
• Cortical hipossinal / medular hipersinal
• Menisco e tendões hipossinal
• Partes vasculares visibilizadas sem injeção de contraste
• 800.000 a 2.000.000 de dólares + 8 a 15mil dólares p/ mês de manutenção
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Física Básica
• Não usa radiação ionizante
• O sinal da RNM surge do núcleo do átomo
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Física Básica
• Hidrogênio é o átomo mais útil para a RNM (2/3
dos átomos nos humanos)
• Hidrogênio é altamente magnético, sendo então
mais sensível a RNM
• Os Prótons tendem a se alinhar no campo
magnético
• O objeto estudado é submetido a um estímulo
magnético e emite um “eco” em resposta a este
estímulo, que será processado pelo
equipamento para a formação das imagens.
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Física Básica
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Tempos de Sequência
• São os tempos de pulsos utilizados para
excitar e receber o sinal de
radiofrequência emitido pelo aparelho de
RM.
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TR e TE
• TR= tempo de repetição (tempo entre os
pulsos de radiofreqüência)
• TE= tempo de eco ( intervalo entre a
aplicação do pulso e a escuta do sinal)
• TR e TE são expressados em
milissegundos ( ms)
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T1 e T2
• T1 e T2 referem-se as propriedades dos
tecidos após a exposição a uma série de
pulsos.
“Tecidos diferentes têm diferentes
propriedades em T1 e T2, baseados na
resposta de seus hidrogênios aos pulsos
de radiofreqüência impostos pelo ímã”.
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T1, T2 – TR, TE
• Seqüência ponderada em T1:
- TE baixo e TR baixo
Sequencia ponderada em T2:
- TE alto e TR alto
- TE baixo aprox. 20 ms e alto 80 ms
- TR baixo aprox. 600 ms e alto até 3000 ms
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T1
• Útil para visualizar patologias quando
utilizar Gd (contraste).
• É a visualização da anatomia normal
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T2
• Útil para visualização de patologias
(alterações teciduais)
• O tecido doente normalmente fica com
edema e/ou muito vascularizado
• Edema tem sinal intenso em T2
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Intensidade
A intensidade do sinal refere-se à
claridade do sinal gerada por um tecido
específico.
- Tecidos mais claros (+ brancos) são
hiperintensos
- Tecidos mais escuros são hipointensos
- Tecidos intermediários (semelhantes)
são isointensos
OBS: Todos comparados com o tecido
circundante.
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Riscos
• A Ressonância Nuclear Magnética não
emite energia ionizante
• Riscos do campo magnético:
Torções de objetos Metálicos:
- Estão completamente proibidas de fazer
uma RNM, pessoas com grampos
cirúrgicos no corpo;
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• Próteses metálicas no corpo;
• Artefatos de metal como projéteis de arma
de fogo ou estilhaço de granada;
Ex: Interferências Elétricas com Implantes
Eletromecânicos:
- Também são proíbidas de fazer os
exames pessoas com marcapasso.
- Outros dispositivos que podem ser
afetados pela IRM são, cartões e fitas
magnéticas, relógios analógicos.
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• Pacientes com Claustrofobia;
• Aquecimento Local de Tecidos e Objetos
Metálicos
• OBS: Recomenda-se às gestantes realizar
o exame após o primeiro trimestre de
gravidez. Exames antes deste período
podem ser realizados desde que o
diagnóstico seja imprescindível à gestante
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Ressonância de Campo Aberto
- Em vez de túnel usa-se ímãs em forma de
C
- Podem ser usadas por pacientes
claustrofóbicos
- Desvantagem: ímãs mais fracos limitam a
resolução espacial e anatômoca.
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Short Time Inversion Recovery
(STIR) • Não é possível ler o sinal da gordura
• Muito utilizado em exames de musculo
esquelético
• Edemas aparecem muito realçados
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- É um programa de redução de gordura.
- Técnica especial da RM para eliminar o sinal
brilhante produzido pela gordura
- Faz com que os prótons da gordura se comportem
de modo diferente dos da água.
- São pulsos repetitivos de radiofrequência que
resultam na ausência relativa do sinal dos tecidos
gordurosos
- O sinal de gordura fica hipointenso, permitindo a
diferenciação quando o tecido adiposo prejudicar
a análise correta da lesão. 2015 Copyright Prof. Frederico
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Supressão de gordura
Cortes comuns na medicina
• Imagens do Encéfalo:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e
Axial)
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Cortes comuns na medicina
• Imagem da Coluna:
Cortes de Rotina: (Sagital e Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas: (Medula
espinhal, tecido nervoso, discos intervertebrais,
medula óssea, espaços entre as articulações
interfacetárias, veia basivertebral, ligamento
amarelo.
- Patologia: Herniação e degeneração do disco,
alterações do osso e da medula óssea,
neoplasia, doença inflamatória e desmielinizante
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Cortes comuns na medicina
• Imagens dos Membros e Articulações:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e
Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas:
(Gordura, músculo, ligamentos, tendões,
nervos, vasos sanguíneos, medula óssea)
- Patologia: Distúrbios da medula óssea,
tumores dos tecidos moles, osteonecrose,
rupturas de ligamento e tendão.
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Cortes comuns na medicina
• Imagens do Abdome e da Pelve:
Cortes de Rotina: (Sagital, Coronal e Axial)
- Estruturas mais bem Demonstradas: (Fígado,
pâncreas, baço, suprarenais, vesícula biliar,
rim, vasos, órgãos da reprodução.
- Patologia: Tamanho do tumor e estadiamento
de tumores, principalmente tumores
pediátricos, tais como neuroblastoma e tumor
de Wilms.
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Ultra-som
• Ultra-som (mega-hertz)
• Barato
• Disponível
– Bom para estruturas superficiais,
músculos, tendões, ligamentos
– Ruim para estruturas intra-articulares,
Osso, cartilagem, meniscos, labrum, ...
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85 Copyright Prof. Frederico
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Ultra-Sonografia
• De acordo com a transmissão sonora de
cada tecido, produzindo ou não ecos (de
baixa a alta intensidade).
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Ultra-Sonografia
• Anecóico: (preto)
Sem eco, produz reforço posterior, isto é,
sombra branca
ex: Líquidos (seroso, água)
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Ultra-Sonografia
• Hipoecóico ou Hipoecogênico: (cinza
escuro)
Produz ecos de moderada a baixa
intensidade
Ex: Cartilagem
Articular
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Ultra-Sonografia
• Ecogênico ou Hiperecogênico ou
Hiperecóico: (Cinza claro à branco)
Produz ecos de grande intensidade
Ex: Ossos
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Ultra-Sonografia
• Obs: Cálculos, calcificações, gases e
ossos são ecogênicos com grande
redução do som que os atravessa,
produzindo faixa posterior preta chamada
sombra acústica, que não permite
visualização abaixo dessas estruturas.
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Ultra-Sonografia
• Com relação à densidade:
- Homogênea
- Heterogênea
- Mista
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Ultra-Sonografia
• Contraste:
- Avascular - Região não vascularizada –
obstrução de um vaso;
- Lago de Contraste - Acúmulo de contraste
fora do vaso – Ruptura do vaso;
- Vasos neoformados ou neoformação
vascular - significam vasos tumorais.
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Densitometria óssea
- Avaliar a quantidade de calcio mineral que
existe em uma área do corpo humano
- Comparar com valores normais
- Osteoporose
- Determinar a taxa de perda óssea quando o
teste é feito anualmente.
“2000 pessoas morrem no Brasil anualmente em consequência de
complicações de fraturas devidas a esta doença”.
93 Copyright Prof. Frederico
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2015
94 Copyright Prof. Frederico
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2015
Terminologia Geral
• Porose – Está relacionado com a perda
de massa óssea por desmineralização,
desta forma um osso porótico apresenta-
se mais radiotransparente que um osso
com uma mineralização normal (ex:
Osteoporose).
• Esclerose – Excesso de densidade óssea
em determinada região (sobrecarga
mecânica, infecção, neoplasias). 2015 95 Copyright Prof. Frederico
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Osteoporose
2015 96 Copyright Prof. Frederico
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Osteoporose
2015 97 Copyright Prof. Frederico
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Esclerose
2015 98 Copyright Prof. Frederico
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Terminologia
• Osteolítica – Lesões que acarretam
destruição óssea. Podem se apresentar
como uma lesão destrutiva, com reação
periosteal ou como lesão
radiotransparente circunscrita.
• Osteoblásticas – São lesões formadoras
de tecido ósseo anômalo, patológico,
apresentando áreas de maior densidade
radiográfica 2015 99 Copyright Prof. Frederico
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Osteolítica
2015 100 Copyright Prof. Frederico
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Osteoblástica
2015 101 Copyright Prof. Frederico
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Terminologia
• Reação periosteal – Quando um processo patológico atinge um osso ele pode reagir a essa agressão por uma elevação e neo-osteogênese do periósteo. Podem ser:
Reação lamelar
Tipo casca de cebola
Triângulo de codman
Tipo raios de sol
2015 102 Copyright Prof. Frederico
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Reação Lamelar
• Apenas uma camada
2015 103 Copyright Prof. Frederico
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Reação Lamelar
• Representa uma neoformação óssea
contínua e acoplada à superfície externa
do córtex e tipicamente ocorre em
resposta a processos indolentes e
benignos.
• Pode ser fina, mas esporadicamente
processos crônicos podem originar
reações sólidas mais espessas.
2015 104 Copyright Prof. Frederico
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Tipo Casca de Cebola ou Multi
Lamelar
• Várias camadas
2015 105 Copyright Prof. Frederico
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Tipo Casca de Cebola ou Multi
Lamelar • Origina-se pela deposição de camadas
concêntricas e superpostas de neoformação óssea periosteal, separadas por dilatação vascular e por tecido conectivo frouxo.
• Quando associada a tumor maligno, os espaços entre as camadas podem tornar-se secundariamente infiltrados pelas células malignas.
• Pode estar associada a sarcoma de Ewing, osteossarcoma, osteomielite e cisto ósseo, aneurismático, entre outros.
2015 106 Copyright Prof. Frederico
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Triângulo de Codman
• Reação incompleta de aspecto triangular
2015 107 Copyright Prof. Frederico
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Triângulo de Codman
• É a versão interrompida da reação lamelar e da multilamelar.
• A região do triângulo de Codman em geral é livre de tumor, mas pode ser secundariamente infiltrada.
• Este tipo de reação periosteal foi descrito inicialmente no osteossarcoma, mas pode ser observado em outros tumores ósseos primários malignos ou nas metástases ósseas, na osteomielite, no trauma, em tumores benignos, porém ativos, como o cisto ósseo aneurismático
2015 108 Copyright Prof. Frederico
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Tipo Raios de Sol
• Perpendiculares a cortical
2015 109 Copyright Prof. Frederico
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Tipo Raios de Sol
• Na reação periosteal espiculada
divergente ou em "raios de sol" as
espículas apontam para um epicentro no
osso.
• A reação periosteal em raios de sol em
geral é percebida como um sinal de
malignidade e frequentemente associada
ao osteossarcoma embora possa
aparecer em lesões benignas como
osteoblastoma e hemangioma. 2015 110 Copyright Prof. Frederico
Meirelles