aula ligações 1
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asd asd as d sd fsd f sdfsdTRANSCRIPT
LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS DE AÇO
Com base na ABNT NBR 8800:2008
Maximiliano MaliteRoberto Martins Gonçalves
Departamento de Engenharia de Estruturas daEscola de Engenharia de São Carlos - USP
Setembro, 2010
UMA CORRENTE É TÃO FORTE QUANTOO MAIS FRACO DE SEUS ELOS
PROJETO ESTRUTURAL
- elementos (barras)
- ligações
Acidentes: projeto inadequado, patologias
REFLEXÃOREFLEXÃOAvanAvançço tecnolo tecnolóógico x qualidade das construgico x qualidade das construçções!ões!
?
Premissa básica: resposta estrutural da ligação compatívelcom o modelo de cálculo da estrutura
TÓPICOS:
- MEIOS DE LIGAÇÃO
- ESFORÇOS RESISTENTES
- ESFORÇOS SOLICITANTES
MEIOS DE LIGAÇÃO
- REBITES: empregados até a década de 50Atualmente especificados apenas em reabilitaçãoNão abordados na ABNT NBR 8800:2008
- PARAFUSOS: comuns e de alta resistência
- SOLDA ELÉTRICA
REBITES
REBITES
Aquecimento
Instalação
REBITES“Ponte canal” – Usina Dourados
Nuporanga, SP (década de 30)
Empire State Building (1929Empire State Building (1929--31)31)
-- arquitetos:arquitetos:R.H. ShreveR.H. ShreveT. LambT. LambA.L. HarnonA.L. Harnon
-- altura: 381maltura: 381m
-- 102 andares102 andares
-- tempo de construtempo de construçção:ão:1 ano e seis semanas1 ano e seis semanas
Empire State Building (1929Empire State Building (1929--31)31)Montagem da estrutura de aMontagem da estrutura de aççoo
Torre EiffelTorre EiffelMontagem da estrutura de aMontagem da estrutura de aççoo
28 Janeiro 1887
31 Março 1889
Ligação rebitada:Apresenta resistência ao deslizamento, portanto,excelente desempenho nos casos de flutuaçãoda solicitação.
Obs: o atrito entre as partes não éconsiderado no dimensionamento!
- furo totalmentepreenchido pelo rebite
- pressão de contato
Principais causas do abandono dos rebites:
- Elevado custo de instalação e inspeção(4 operários por equipe)
- Redução do custo dos parafusos de alta resistência(ligações com resistência ao deslizamento)
- Desenvolvimento da solda elétrica(menor custo das ligações de fábrica)
Ligação rebitada versus ligação soldada
PARAFUSOS
PARAFUSOSParafusos comuns: aço de baixo carbono
ASTM A307 ou ISO Classe 4.6
** Grau
307A307B
Parafusos de alta resistência1934 – primeiros experimentos1947 – criação do Research Council on Riveted and Bolted Structural Joints1951 – primeira especificação: admitiu equivalência entre rebite e PAA1960 – introdução do “método da rotação da porca” para instalação1962 – eliminada a exigência de duas arruelas, exceto em situações especiais
ASTM A325: aço de médio carbono tratado termicamenteASTM A490: aço de baixa liga tratado termicamente
ISO Classe 8.8 e ISO Classe 10.9
ISO 8.8MPafub 800= 8,0=
ub
yb
ff
PARAFUSOS ASTM A325 e ASTM A490
PARAFUSOS ASTM A325 e ASTM A490
Tipo 3 : aço com elevada resistência à corrosão atmosférica
PARAFUSOS ASTM A325 e ASTM A490
Identificação
ABNT NBR 8800:2008
TRANSMISSÃO DA FORÇA ENTRE AS PARTES CONECTADAS
Ligação por contato (bearing-type connection)
Permitida para parafusos comuns ou de alta resistência
Ligação a corte simples
TRANSMISSÃO DA FORÇA ENTRE AS PARTES CONECTADAS
Ligação por contato (bearing-type connection)
Permitida para parafusos comuns ou de alta resistência
Ligação acorte duplo
TRANSMISSÃO DA FORÇA ENTRE AS PARTES CONECTADAS
Ligação por atrito (slip-critical connection)
Permitida apenas para parafusos de alta resistência
Alta pressãode contato NF
FF
at
at
μ=<
Condição:
PROTENSÃO INICIAL DOS PARAFUSOS DE ALTA RESISTÊNCIA
Diâmetro db FTb (kN)
Polegada Milímetro ASTM A325 ASTM A490
1/2 5/8
3/4
7/8 1
1 1/8
1 1/4
1 1/2
16
20 22
24
27
30
36
53 85 91 125 142 176 173 205 227 267 250 326 317 475 460
66 106 114 156 179 221 216 257 283 334 357 408 453 595 659
70% da força de tração resistente nominal (valor mínimo)
MÉTODOS DE APERTO
- rotação da porca
- chave calibrada
- indicador direto de tração(pouco utilizado)
Devem garantir a aplicação da protensão inicial FTb
MÉTODO DA ROTAÇÃO DA PORCARotação da porca a partir da posição de pré-torque
Tração versus alongamento em parafuso ASTM A325
MÉTODO DA CHAVE CALIBRADA(ou chave manual com torquímetro)
Devem ser calibradas:- para 1,05FTb (no mínimo)
- pelo menos uma vez por dia de trabalho,para cada diâmetro de parafuso a instalar
INDICADOR DIRETO DE TRAÇÃO
Alternativa: parafusos com controle de tração
Twist-off bolt
Quando especificar parafusos de alta resistência ?Em que situações é exigida a protensão inicial ?
Quando especificar ligação por atrito ?
6.7.1.2 As ligações destinadas a transferir forças paralelasà superfície de contato das partes ligadas podem ser poratrito ou por contato.As ligações nas quais o deslizamento seja altamenteprejudicial e aquelas que estiverem sujeitas a forçasrepetitivas, com reversão de sinal, devem ser por atrito.
DIMENSÕES MÁXIMAS DE FUROS
PadrãoFuro
AlargadoFuro
AlongadoFuro pouco
AlongadoFuro muito
l
d1 d2 d1 d1
1 l2
Tabela 12
ESPAÇAMENTO MÍNIMO ENTRE FUROSE ENTRE FURO E BORDA
smin = 2,7db (de preferência 3db)
emin = 1,5db (de preferência 2db)
ESPAÇAMENTO MÁXIMO ENTRE PARAFUSOS
a) elementos pintados ou não sujeitos à corrosão
mmts 30024max ≤=
b) elementos sujeitos à corrosão atmosférica, em açosresistentes à corrosão, não pintados
mmts 18014max ≤=
Onde t é espessura da parte ligada menos espessa
DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM PARAFUSO ÀS BORDAS
mmte 15012max ≤=
Onde t é espessura da parte ligada menos espessa
Ligação por contato
Solicitação nos parafusos
tração cisalhamento tração e cisalhamento
Ligação por contato
Solicitação nos parafusos (exemplos)
tração cisalhamento
Força resistente de cálculo - tração
a2
ubbeRdt, γ
fAF =Resistência à ruptura do aço do parafuso
1,35 (combinações normais)
Área efetiva do parafusobbe 75,0 AA =
2bb 25,0 dA π=
ÁREA EFETIVA DO PARAFUSO
p é o passo da rosca
K = 0,9743 para rosca UNC – parafusos ASTMK = 0,9382 para rosca métrica – parafusos ISO
bb
bbe AdpKAA 75,01
2
≅⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−=
Força resistente de cálculo - cisalhamento
a2
ubbRdv, γ
4,0 fAF =
a) parafusos de alta resistência, se plano de corte passa pela rosca,e parafusos comuns em qualquer situação:
b) parafusos de alta resistência, se plano de corte não passa pela rosca:
a2
ubbRdv, γ
5,0 fAF =
(por plano de corte)
(por plano de corte)
Pressão de contato em furos
Esmagamento
Rasgamento entre furo e borda(ou rasgamento entre furos)
Ruptura da seção líquida(previsto na seção 5.2 – tração)
Pressão de contato em furos
EsmagamentoEsmagamento
Rupturada seçãolíquida
Rupturada seçãolíquida
Rasgamentofuro e borda
Rasgamentofuro e borda
Força resistente de cálculo – pressão de contato em furos
22,
4,22,1
a
ub
a
ufRdc
tfdtfF
γγ≤=
l
RasgamentoEsmagamento
F
l
l
f1
f2
0 1 2 3 40.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
esmagamento
rasg
amen
to
2,4
Força resistente – pressão de contato em furos
ubtfdF
b
fdl
F
l
l
f1
f2
Força resistente de cálculo – pressão de contato em furos
22,
4,22,1
a
ub
a
ufRdc
tfdtfF
γγ≤=
l
Quando a deformação no furo para forças de serviço não for uma limitação de projeto
1,5 3,0
Força resistente de cálculoTração e cisalhamento combinados
Rdt
SdtFF
,
,
Rdv
SdvFF
,
,
alternativa
0,12
,
,2
,
, ≤⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟
⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛
Rdv
Sdv
Rdt
SdtFF
FF
no plano decorte analisado
33,1,
,
,
, ≤+Rdv
Sdv
Rdt
SdtFF
FF
Ligação por atrito
Permitida apenas para parafusos de alta resistência
Alta pressãode contato
NFFF
at
at
μ=<
Condição:
Força resistente de parafusos de alta resistênciaem ligações por atrito
Deslizamento deve ser considerado como ELU:
Nas ligações com furos alargados e furos pouco alongados ou muitoalongados com alongamentos paralelos à direção da força.
Deslizamento deve ser considerado como ELS:
Nas ligações com furos-padrão e furos pouco alongados ou muitoalongados com alongamentos transversais à direção da força.
Força resistente de parafusos de alta resistênciaem ligações por atrito
Deslizamento como ELU
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−=
Tb
Sdt
e
sTbhRdf F
FnFCF13,1
113,1 ,, γ
μ
coef. atrito
fator de furo
número de planosde deslizamento
protensão1,20 para comb. normais
força de tração que reduzo contato entre as partes
Força resistente de parafusos de alta resistênciaem ligações por atrito
Deslizamento como ELS
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛−=
Tb
SktsTbhRkf F
FnFCF
80,0180,0 ,
, μ
coef. atrito
fator de furo número de planosde deslizamento
protensão
força de tração que reduzo contato entre as partes
Força resistente de parafusos de alta resistênciaem ligações por atrito
μ é o coeficiente de atrito médio
0,35 para superfícies classe A (laminadas, limpas, sem pintura) eclasse C (galvanizadas a quente com rugosidade aumentada)
0,50 para superfícies classe B(jateadas sem pintura)
0,20 para superfícies galvanizadasa quente
Outros valores podem serestabelecidos com base em ensaios
Força resistente de parafusos de alta resistênciaem ligações por atrito
Ch é um fator de furo
1,00 para furos padrão
0,85 para furos alongados ou pouco alongados
0,70 para furos muito alongados
Considera a interferência do furo naárea efetiva de contato entre as partes
Efeito de alavanca (prying action)
Pode-se dispensar uma análise mais rigorosa, reduzindo Ft,Rd em:
33% se espessuras calculadas com base no momento resistente plástico (Zfy)
25% se espessuras calculadas com base no momento resistente elástico (Wfy)
Fa
aSd
Sdt FNF +=2,
Efeito de alavanca (prying action)
Efeito de alavanca (prying action)
filme
SOLDA ELÉTRICAAWS D1.1 /D1.1M:2006 – Structural welding code - steel
SOLDA ELÉTRICA EM ESTRUTURAS DE AÇO
Com metal de adição:
- Soldagem com eletrodo revestido
- Soldagem com proteção gasosa (MIG/MAG)
- Soldagem a arco submerso
Sem metal de adição:
Soldagem por eletrofusão = aquecimento + pressão
Empregada como solda de costura em tubos, fabricação de perfis soldados leves (eletrossoldados) e fixação de conectores decisalhamento pino com cabeça (stud bolts).
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDOMetal-base + eletrodo revestido + calor
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDOMetal-base + eletrodo revestido + calor
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Metal-base + eletrodo revestido + calor
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Eletrodos revestidos:
AWS A5.1 – eletrodos revestidos de aço-carbono para soldagem a arco
AWS A5.5 – eletrodos revestidos de baixa-liga para soldagem a arco
Classificação AWS:
E XXX X X - X
Eletrodo parasoldagem a arco
fw em ksi
posições de soldagemtipo de corrente, penetraçãoe natureza do revestimento
composição química(somente AWS A5.5)
SOLDAGEM COM ELETRODO REVESTIDO
Exemplo:
E 6010fw = 60 ksi(415 MPa)
soldagem emtodas as posições
1 – todas as posições2 – plana e horizontal3 – plana4 – plana, horizontal,
sobrecabeça evertical descendente
CC+ ou CA, grande penetração erevestimento celulósico
POSIÇÕES DE SOLDAGEM
(a) Plana (b) horizontal (c) vertical (d) sobrecabeça
SOLDAGEM COM PROTEÇÃO GASOSA
Metal base + eletrodo nú + gás + calor
SOLDAGEM COM PROTEÇÃO GASOSA
Metal base + eletrodo nú + gás + calor
SOLDAGEM COM PROTEÇÃO GASOSA
Metal base + eletrodo nú + gás + calor
SOLDAGEM COM PROTEÇÃO GASOSA
Gases (ou misturas de gases):
MIG – Metal Inert Gas (metais não ferrosos e aços inoxidáveis)
MAG – Metal Active Gas (metais ferrosos)
Mistura mais usada: CO2 (15 a 30%) + Argônio (restante)
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSOMetal-base + eletrodo nú + fluxo granular fusível + calor
SOLDAGEM A ARCO SUBMERSO
Metal-base + eletrodo nú + fluxo granular fusível + calor
Importante: compatibilidade entre metal-base e metal da solda
PRINCIPAIS TIPOS DE CORDÕES DE SOLDA
filete penetração total penetração parcial
SOLDA DE FILETE
dw é a perna do filete(dimensão nominal)
de é a garganta efetiva
L é o comprimento docordão
SOLDA DE FILETEHipótese de cálculo: cisalhamento na seção efetiva igual à resultante vetorialde todas as forças na junta que produzam tensões normaisou de cisalhamento na superfície de contato das partes ligadas
SOLDA DE FILETE: limitações
Tamanho máximo da perna do filete aolongo de bordas de partes soldadas:
dw = t para t < 6,35 mm. Caso contrário, dw = t – 1,5 mm
Tabela 10
SOLDA DE FILETEForça resistente de cálculo
Ruptura do metal da solda:
2,
60,0
w
wwRdw
fAFγ
=
Ld7,0LdA wew ≅=
35,12w =γ
Deve-se verificar também o metal-base
Solda de filete: resistência em função da orientação
)5,01(6,0 5,1
2, θ
γsenAfF
w
wwRdw +=
filete longitudinal
SOLDAS DE PENETRAÇÃOAlguns exemplos de chanfro
SOLDA DE PENETRAÇÃO TOTAL Força resistente de cálculo
Tração ou compressão normal à seção efetiva da solda:
1,
a
yMBRdw
fAF
γ= Escoamento do metal-base
1,
60,0
a
yMBRdw
fAF
γ=
Cisalhamento na seção efetiva:
Escoamento do metal-base
SOLDA DE PENETRAÇÃO PARCIAL Força resistente de cálculo
Tração ou compressão normal à seção efetiva da solda:o menor dos dois valores:
1,
a
yMBRdw
fAF
γ=
1,
60,0
w
wwRdw
fAFγ
=
Cisalhamento paralelo ao eixo da solda, na seção efetiva:
2,
60,0
w
wwRdw
fAFγ
=
1,25
1,35
Obs: deve-se verificar também o metal-base
Metal-base Metal da solda
SOLDAS DE PENETRAÇÃOÁrea efetiva da solda
Aw = comprimento x garganta efetiva
Solda de penetração total: a garganta efetiva é a menor dasespessuras das partes soldadas
Solda de penetração parcial: conforme tabela 5:
SOLDA DE PENETRAÇÃO PARCIALGarganta efetiva mínima
Tabela 9
ELEMENTOS DE LIGAÇÃOVerificar enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras, consolos e partes das peças ligadas afetadas pela ligação.
Exemplos
Regra geral: RdSd σσ ≤ RdSd ττ ≤
1
1
6,0
a
yRd
a
yRd
f
f
γτ
γσ
=
=
2
2
6,0
a
uRd
a
uRd
f
f
γτ
γσ
=
=
Escoamento Ruptura
o que for aplicável
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
Colapso por rasgamento (block shear)
Av
At Av
AtAvAt
Av
At
(a) Situações típicas nas quais deve ser verificado o estado limite
(c) Situação típica na qual Cts = 0,5
(b) Situações típicas nas quais Cts = 1,0
Colapso por rasgamento (block shear)
Colapso por rasgamento
( ) ( )ntutsgvya2
ntutsnvua2
Rdr, 60,0γ160,0
γ1 AfCAfAfCAfF +≤+=
Av
At
ruptura porcisalhamento
ruptura portração
escoamento porcisalhamento
ruptura portração
Bibliografia básica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2008). ABNT NBR 8800:2008: Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro.
AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION (2005). ANSI/AISC 360-05.Specification for structural steel buildings. Chicago.
AMERICAN WELDING SOCIETY (2006). AWS D1.1/D1.1M:2006. Structural weldingcode – steel.
CUNHA, L.J.G. (1989). Solda: como, quando e por quê. Porto Alegre: D.C. Luzzato.
MALITE, M et al. (2003). Ligações em estruturas de aço. Apostila. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2003.
SALMON, C.G.; JOHNSON, J.E.; MALHAS, F.A.(2009). Steel structures: design and behavior. Pearson Prentice Hall.