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Os Anormais de FoucualtAula de Joel Birman sobre O curso. O curso versa sobre a assimilação dos poderes médicos e juridicos condicionado pela conincidencia da periculosidade com o crime e a monstruosidade.

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Aula Joel 10 12 14 AN 19 02 75

Aula Joel 10 12 14 AN 19 02 75Automatismo reduzido e uma discrepncia pequena sade. A psiquiatria no precisa mais da loucura.

A psiquiatria centrada na epilepsia e na sexualidade encontra sua ancoragem no corpo e o vnculo com a medicina.

Na identificao das questes de degenerescncia e sexuais caucionam a anomalia, este o principio etiolgico geral da maioria das anomalias.

Mas esse interesse pela sexualidade no incute uma liberao discursiva, nem pelo lado de uma censura nem de hipocrisia. um processo negativo ordenada por uma assuno afirmativa que visa colocar o sexo em evidencia, para produzir uma revelao.

Dentro dos ritos da penitencia se incita a revelao somente tardiamente, no desde o inicio. Eles mudam de forma da idade media at o sec XVII.

De incio, s se penitente uma vez.

A penitencia tarifada vem do cristianismo irlands e no h distino de gravidade dos pecados nem de regular a pena com base nessa gravidade.Aqui comete-se um crime e se compensa com a satisfao da tarifa.O padre pessoal j tem uma histria do sujeito em mente, o padre burila a revelao usando uma serie de tcnicas assentados nos mandamentos e nos pecados capitais, e uma lista de virtude.

Aqui no mais em torno da satisfao da confisso tarifada.

O padre singulariza o pecado e o pecador, estimando ao passo que detm as chaves do cu. o poder e saber do padre e da igreja que esto postos nesta regulao, que antes cabia ao individuo deliberar se o pecado era grave ou no.

Os padres tm que aprender a escutar para prescrever a pena, um saber poder, autorizado pelo bispo. O padre tem 3 qualidades que se assemelham demasiadamente ao psicanalista para garantir uma boa confisso. Na genealogia no tipo psicolgico psicanaltico.

O padre no pode se deixar contaminar pelo ar do quarto do doente.

A casinha das confisses no existia, passa a existir o espao publico e separado, reservado at o sec XVI analogamente ao panoptico do Bentham que tem uma pessoa invisvel ali atrs que controla a pessoa, e esta se submete a ele automaticamente.A partir do Conselho de Trento:

Buscar a constrio

Um exame parte mental, parte falado.

Interrogar os pecados anteriores

Aspecto medicinal ou corretivo.

O sujeito tem q aceitar q merece aquela pena.A reinsero das formas confessionais tarifada muda com a tcnica do exame, isso tambm vale para as culturas protestantes.

Sua autobiografia vai ser julgada.

Como instaurao para a

O esquema deve manter a pureza do padre e a inocncia do penitente.

Primeiro interrogar o que foi feito, mais que os pensamentos sem despertar o penitente para o que ele no sabe.

A se d uma anatomia da volpia.Mas quando o corpo se encontra na berlinda, a se pergunta pelos pensamentos, buscando a luxria no contato do sujeito consigo mesmo, com seu prprio corpo.

A forma primeira do pecado da carne ter contato c seu corpo, a masturbao. Aps isso, entra os olhares; as palavras desonestas faladas; ouvir as palavras sujas que enaltecem a sujeira de todo corpo.

H uma dialetica da deleitao, do prazer, do desejo, que a pastoral do sec XIX segue o corpo de prazer e de desejo.

Nova anatomia poltica do corpo, corpo disciplinado. Surge um investimento do corpo que no o do corpo til, mas uma fisiologia moral da carne, que somam-se ao problema do corpo til na medicina pedaggica do desejo do corpo puro. E como isto se junta com a ponta da ltima aula, com o problema do instinto.--------------///-------------

Historicamente, as prticas disciplinares comeam pelas prticas religiosas no sex XV e XVII. As praticas de penitencia antecedem as disciplinares. Historicamente as praticas disciplinares so antecipadas nas disciplinares.

As praticas da carne antecedem-nas, so respostas da catolicismo reforma protestante. Uma resposta aos protestantes.

Foucault retoma Nietzsche mas saindo da discusso geral da moral para os dispositivos concretos de uma anatomia do pecado e uam fisiologia do prazer, estuda uma serie de praticas reais que instituram nossa sociedade desde o sec XVI XVII.

Ele estuda prticas e tcnicas inspirado por Nietzsche, faz uma outra Genealogia da Moral a.

O corpo colocado como elemento fundamental com o governo da alma, ata o comportamento ao desejo e ao pensamento.

Para falar dos pecados da alma, tem que se falar dos pecados do corpo.

A construo da ideia de corpo que est em jogo.

A anatomia do corpo ganha mais peso e equilbrio com relao alma desde o sec XVII.O corpo do pecado original pecaminoso.

A ideia de corpo sexual est sendo constuido a.

A passagem da carne h o transito

A historia marcada pelo exame de conscincia. Permanentemente se luta contra a pertinncia do pecado.O novo nascimento no batismo reencarnao, reassuno no interior da matix.

Com a tarifa se paga para reentrar na pureza e dTodos so penitentes, eala infinita.

Onde se carrega o mal, se penitencia para se renascer. Como Cristo que Hegel amarra tradio bureguesa.

Averso original do pecado original.

Se se mantem dipo no centro da histria o que temos uma reedio do cristianismo.

Descartes, pensa para existir, se faz parte da desrazao, no h converso.

Mas para Hegel, a razo supe a desrazao, necessariamente

Alienao no processo de conhecimento od sujeito,

Foucault introduz a questo da carne.

Grande questo

O instinto implica um enraizamento da anomalia na materialidade biolgica do individuo.

O instinto implica o fim da excessao humana perante ao mundo dos animais, da natureza. O homem marcado pela linguagem, mas O caminho od Hegel na FE supe a linguagem.

a exp da sensao que se distingue o aqui o ali, que te tira do campo da natureza. Cap 1 e 2

Enquanto por outro lado o instinto traz o lado animal, a possibilidade de degenerar sua animalidade. Aqui o homem passa a ser um ser de natureeza. O instinto o oposto do espritio.

A prpria histria do sujeito remetida ao nvel da ao, do involuntrio. A autonomizao corporal remete ao lado animal do homem.

A mecnica e a fisiologia do incontrolvel pela racionalidade do sujeito que vai ser buscado na sua histria.

A impulsionalidade pulsional est ligada ao animal e determinante.

A regulao passa pela disciplinarizao das fabricas, etc, ou ento pela confisso, e apos o sec XIX, pelas prticas psicolgicas, psiquitricas e psicanalticas. Ou se disciplina o involuntrio ou se normaliza a produo deste involuntrio, que a linhagem da pulso, do instinto. A questo do mal aparece aqui.

Em Sneca a questo do mal, da clera retomada na tradio crist sobre o trabalho em cima do pecado original.

No entanto, no sex XVIII, a questo do mal passa a ser enraizado pelo biolgico, a natureza criada remete que o mal uma virtude, em Sade, a morte condio para a vida, de renovao desta.

Em seguida na esteira do Sade, Schopenhauer trabalho do mal na natureza do corpo, nietzshce fala da crueldade, Freud fala da pulso de morte, da destrutividade inerente ao corpo humano, e Artaud com o Teatro da crueldade.

Esta linha temos uma reverso da tradio antigo que passa a positivar o mal, paralelamente naturalizao do mal no mbito do corpo.

A psicanlise vai ser uma pastoral do bem pou sua especificidade ficar no fio da navalha, para ver onde isso vai dar?

o problema do mal o plano genrico que foucualt trata com a interface mdico jurdica, que ascede famlia, etcA revista PERCURSO de SP sobre ditadura, tem uam sesso sobre a questo do dio do Joel, que mostra a diferena na exp moderna de ter dio (inadmissvel, o estatuto do mal, que a questo colocada por Sade), e ter raiva (justificada)