aula higiene trabalho ii _(avaliação poeira_)x
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HIGIENE DO TRABALHO IIHIGIENE DO TRABALHO II
O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
FARINGE
Canal comum aos sistemasdigestivo e respiratório ecomunica-se com a boca ecom as fossas nasais.
O ar inspirado pelas narinasou pela boca passanecessariamente pelafaringe, antes de atingir alaringe
O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
LARINGE
É um tubo sustentado por peças decartilagem articuladas, situado na partesuperior do pescoço, em continuação àfaringe.
O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
TRAQUÉIA
Tubo de aproximadamente 1,5 cm dediâmetro por 10 / 12 cm decomprimento. As paredes são reforçadaspor anéis cartilaginosos.
Bifurca-se na sua região inferior,originando os brônquios, que penetramnos pulmões.
Seu epitélio de revestimento muco-ciliaradere partículas de poeira e bactériaspresentes em suspensão no ar inalado,que são posteriormente varridas parafora (graças ao movimento dos cílios) eengolidas ou expelidas.
O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
PULMÕES
Órgãos esponjosos, comaproximadamente 25 cm decomprimento, sendo envolvidos poruma membrana serosa denominadapleura.
Nos pulmões os brônquiosramificam-se profusamente, dandoorigem a tubos cada vez mais finos, osbronquíolos.
O conjunto altamente ramificadobronquíolos é a árvore brônquica ouárvore respiratória.
O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
BRONQUÍOLOS
Cada bronquíolo termina empequenas bolsas formadas porcélulas epiteliais achatadas (tecidoepitelial pavimentoso) recobertaspor capilares sanguíneos,denominadas alvéolos pulmonares.
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O Sistema RespiratórioO Sistema Respiratório
DIAFRAGMA
A base de cada pulmão apóia-se nodiafragma, órgão músculo-mebranosoque separa o tórax do abdômen,presente apenas em mamíferos,promovendo, juntamente com osmúsculos intercostais, os movimentosrespiratórios.
Localizado logo acima do estômago, onervo frênico controla osmovimentos do diafragma
Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do Sistema RespiratórioSistema Respiratório
Os mecanismos de defesa do sistema respiratório podem serdivididos em 4 grupos:
� Os reflexos defensivos;� O transporte mucociliar;�A remoção local e;�As reações em nível celular.
Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do Sistema RespiratórioSistema Respiratório
Os Reflexos Defensivos
São os mecanismos mais rápidos:
� a tosse;� o espirro;� a deglutição;� a apnéia;� a irritação pulmonar e outros.
Estes reflexos defensivos agem rapidamente em situações em quequalquer demora pode ser fatal, como a inalação de gases tóxicosou no bloqueio do trato respiratório por corpos estranhos.
Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do Sistema RespiratórioSistema Respiratório
O Transporte Mucociliar
Se os reflexos defensivos falharem na remoção, ou forem insuficientes,o material invasor pode ser removido mais lentamente (minutos ouhoras) pelo transporte mucociliar.
A Remoção Local
Ingestão pelos macrófagos e posterior remoção para o sistemalinfático.
Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do Sistema RespiratórioSistema Respiratório
As Reações em Nível Celular
Reações bioquímicas em nível celular, ou mesmo, danos nas células,como ocorre na resposta imediata a um alergênico, ou maislentamente, como uma inflamação decorrente de uma infecção.
Mecanismos de Defesa do Mecanismos de Defesa do Sistema RespiratórioSistema Respiratório
Na prática, os quatro mecanismos de defesa podem ocorrer isolados ousimultaneamente.
Os mecanismos defesa do organismo que atuam no sistema respiratóriodependem do local de deposição da partícula.
A resposta do organismo depende também da estrutura química daspartículas inaladas e da magnitude da exposição
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Filme
AERODISPERSÓIDES
É uma dispersão de partículas sólidas ou líquidas no ar, de tamanhoreduzido, variando entre aproximadamente 0,01 a 100 µm, de acordocom o tipo de aerossol.
Os aerodispersóides, de acordo com as suas propriedades físicas equímicas, são classificados como:
� Poeiras;� Névoas;� Fumos;� Neblinas;� Fumaça e;� Radionuclídeos.
AerodispersóideAerodispersóide
PoeiraPoeiraSuspensão de partículas o ar, gerada mecanicamente, constituída porpartículas sólidas formadas por ruptura mecânica de um sólido.
A granulometria das poeiras varia, normalmente, entre 0,1 µm e 25 µm.
Exemplos:
Poeira de sílica, de carvão, de talco, de farinha.
FibrasFibras
Dentro da categoria das poeiras, existem as fibras, definidas como materialaerodisperso, para o qual a relação diâmetro-comprimento da partícula é,geralmente, da ordem 1/3.
São exemplos de fibras com importância em higiene ocupacinal: asbestos,algodão, lã mineral, fibra de vidro, linho, etc.
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NévoaNévoa
Suspensão de partículas líquidas no ar, formadas por ruptura mecânica de umlíquido.
As névoas estão sempre acompanhadas pelo vapor do líquido que lhe deuorigem.
Exemplo:
Pintura a pistola, projeção de óleo de corte, aplicação de agrotóxico pornebulização, etc.
FumosFumosFormadas geralmente em processos de combustão, constituídos porpartículas sólidas oriundas da condensação de vapores decorrentes davolatilização de material sólido fundido.
Para a higiene ocupacional, os fumos de maior interesse são osmetálicos.
Via de regra, no processo de formação destes fumos metálicos ocorrereações de oxidação do metal, fazendo com que as partículas geradassão de óxido do metal, mais solúveis nos fluídos corpóreos do que opróprio metal.
O tamanho das partículas que constituem os fumos são bem menoresdo que as poeiras, geralmente abaixo de 1 µm.
Exemplos: fumos metálicos gerados nas operações de soldagem,fundições, metalização, etc.
FumosFumosCerto
Errado
NeblinaNeblinaPartículas líquidas suspensas no ar, produzidas por condensação devapores de substâncias que são líquidas e voláteis a temperaturanormal.
A ocorrência de neblina está diretamente relacionada ao grau desaturação do ar pelo vapor do líquido em questão.
Exemplos: ocorrência de neblina em um banheiro fechado, durante umbanho quente prolongado.
FumaçaFumaçaMistura de gases, vapores e partículas no ar, resultantes de um processoincompleto de combustão de um determinado material.
As partículas presentes na fumaça, sólidas e líquidas, são decorrentesdas reações químicas envolvendo substâncias orgânicas sólidas(carbono) e hidrocarbonetos líquidos a temperatura normal.
RadionuclídeosRadionuclídeos
Materiais radioativos, emissores espontâneos de radiaçãoionizante, que podem estar presentes no ar na forma departículas.
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DIÂMETRO AERODINÂMICO EQUIVALENTE
Diâmetro de uma esfera hipotética de densidade unitária (1g/cm3) a qualtem a mesma velocidade terminal de sedimentação da partícula no ar,independente do seu tamanho geométrico, forma e densidade real.
O uso do conceito de DIÂMETRO AERODINÂMICO EQUIVALENTEfacilita a previsão do comportamento de uma partícula em suspensão.
Ø
FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E RESPIRÁVEL
Fração Inalável: toda e qualquer partícula que entra no sistemarespiratório, a partir da boca e nariz.
É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas iguala 100 µm.
DIÂMETRO AERODINÂMICOEQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm)
% DE PARTICULDADO INALÁVEL
0 100
1 97
2 94
5 87
10 77
20 65
30 58
40 54,5
50 52,5
100 50
FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E RESPIRÁVEL
Fração Torácica: partículas que se alojam no sistema respiratóriosuperior.
É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas iguala 10 µm.
DIÂMETRO AERODINÂMICOEQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm)
% DE PARTICULDADO INALÁVEL
0 100
2 94
4 89
6 80,5
8 67
10 50
12 35
14 23
16 15
18 9,5
20 6
25 2
FRAÇÃO INALÁVEL, TORÁCICA E RESPIRÁVEL
Fração Respirável: somente aquelas partículas que chegam à regiãodos alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas.
É a fração com diâmetro de corte para 50% da massa das partículas iguala 4 µm.
DIÂMETRO AERODINÂMICOEQUIVALENTE DA PARTÍCULA (µm)
% DE PARTICULDADO INALÁVEL
0 100
1 97
2 91
3 74
4 50
5 30
6 17
7 9
8 5
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PARTICULADOS FIBROGÊNICOS
Um particulado é considerado fibrigênico quando tem potencial paracausar fibrose no tecido pulmonar.
Qualquer aerossol que contenha mais de 7,5% de sílica cristalina emsua composição deve ser considerado como fibrogênico.
Também deve ser considerada fibrogênica a poeira que apresente teorde sílica cristalina menor que 7,5%, mas cuja concentração total depoeira respirável seja maior que a fórmula abaixo:
LT=8
% SiO2 +2
PARTICULADOS NÃO FIBROGÊNICOS
Não tem potencial para causar fibrose, quando depositados no sistemarespiratório.
Não devem ser considerados como inertes para a saúde, porque podemdesencadear outros tipos de reações no organismo, como a fagocitose.
Estes aerossóis também são compostos de partículas minerais ouorgânicas, como estanho e algodão.
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PARTICULADOS FIBROGÊNICOS E NÃO FIBROGÊNICOS
A classificação entre o que é fibrogênico e não fibrogênico écomplexa, requerendo uma gama de informações adicionais parauma caracterização apropriada, em especial a que se refere aopercentual de sílica cristalina e a presença de fibras respiráveis.
PARTICULADOS INSOLUVÉIS NÃO CLASSIFICADOS - PNOS
Não causam fibrose ou efeitos sistêmicos, mas não devem serconsideradas como biologicamente inertes.
Em altas concentrações, os PNOS tem sido associadas com aocorrência de proteinase alveolar.
Em baixas concentrações podem inibir a eliminação de partículastóxicas do pulmão, em virtude da redução da mobilidade dosmacrófagos.
Particulados identificados como PNOS devem ter menos de 1% desílica livre cristalizada e não devem conter asbesto.
Os principais efeitos decorrente da inalação excessiva deaerodispersóide no ambiente são:
� Doenças pulmonares;� Efeitos sistêmicos;� Câncer;� Irritação;� Mutação e;�Alterações genéticas.
DOENÇAS PULMONARES
As principais doenças pulmonares causadas pela inalação de particuladossão:
o Fibrose ou pneumoconiose;o Bronquite (produção exagerada de muco);oAsma (constrição dos dutos bronquiais);o Câncer.
PNEUMOCONIOSES
� Inalação de poeiras contendo SiO2.� Dispnéia de esforço, expectoração pela manhã, dores toráxicas,fibrose por conglomerações de nódulos.�Associação com a tuberculose.
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PNEUMOCONIOSES
� Inalação de poeiras contendo fibras (respiráveis) de asbesto ouamianto com diâmetro inferior a 3 µm – LT no Brasil 2,0 f/cm3.
�Dispnéia, tosse sem expectoração, dores toráxicas, cianose ligeira.
PNEUMOCONIOSES
� Inalação de partículas de hulha e carvão mineral.
�Ação mecânica por pó de carvão bloqueando os linfáticos eretendo a sílica no tecido pulmonar – dispnéia de esforço, tosse degrande intensidade e escarro negro, efisema.
RECONHECIMENTO DE RISCO
Reconhecimento de risco, no âmbito da higiene
ocupacional, é a avaliação qualitativa dos postos de
trabalho, processos e cargos já existentes, visando os
riscos reais e a exposição efetiva dos trabalhadores,
para uma posterior avaliação quantitativa ou a
introdução de medidas de proteção para sua redução
ou eliminação.
RECONHECIMENTO DE RISCO
TECNOLOGIA DA PRODUÇÃO:
� Processos usados;
� Fluxogramas;
� Parâmetros técnicos (pressão, temperatura etc.);
� Máquinas e equipamentos.
RECONHECIMENTO DE RISCO
LAYOUT DAS INSTALAÇÕES DOS POSTOS DE
TRABALHO:
� Dimensões;
�Tipo de edificação;
�Tipo de ventilação e iluminação etc.
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RECONHECIMENTO DE RISCO
INVENTÁRIO DOS PRODUTOS E DOS INSUMOS:
� Matérias primas;
� Produtos intermediários;
� Produtos de decomposição;
� Produtos de combustão
� Produtos finais;
�Aditivos e catalisadores.
RECONHECIMENTO DE RISCO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO:
� Normas operacionais;
� Jornadas de trabalho;
� Sistema de proteção intrínseca das máquinas e
equipamentos;
� Sistema de proteção adicional (ventilação, umidificação,
EPI´s);
� Organograma;
� Grau de maturidade gerencial da organização;
� Fatores motivacionais e de minimização do stress físico
e mental.
RECONHECIMENTO DE RISCO
CONDIÇÕESAMBIENTAIS:
� Direção e intensidade das correntes de ar;
�Temperatura do ar;
� Umidade relativa e pressão atmosférica.
RECONHECIMENTO DE RISCO
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS
PRODUTOS ENVOLVIDOS:
� Pressão de vapor;
� Densidade;
� Reatividade.
RECONHECIMENTO DE RISCO
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DOS PRODUTOS EM
USO:
�Vias de penetração no organismo;
� Meia vida biológica;
� Limites de tolerância ou de exposição;
� Estabilidade das matérias-primas, produtos
intermediário e finais.
RECONHECIMENTO DE RISCO
CICLO DE TRABALHO E AS ATIVIDADES DOS
EMPREGADOS:
�Tipo de exposição (habitual permanente, habitual
intermitente ou eventual);
� Exigências físicas do trabalho efetuado;
�Tipo de jornada de trabalho;
� Número de trabalhadores expostos;
� Possibilidade de agrupá-los em GHE – Grupo
Homogêneo de Exposição;
� Cargos mais expostos.
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RECONHECIMENTO DE RISCO
PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO:
� Preventiva;
� Corretiva;
� Preditiva;
� Procedimentos adotados.
RECONHECIMENTO DE RISCO
RESULTADOS DE AVALIAÇÕES EXISTENTE:
�Ambiental;
� Biológica;
� Clínica.
RECONHECIMENTO DE RISCO
UTILIZAÇÃO DE ÍNDICES SENSORIAIS:
� Índices olfativos;
� Índices auditivos;
� Índices visuais.
RISCOS OCUPACIONAIS POR ATIVIDADES
POEIRA: Minerações, indústriais de cimento, indústrias metalúrgicas,atividades de jateamento de areia, indústrias têxteis, indústrias damadeira, indústrias de móveis e construção civil.
FUMOS: Soldagem, fundição de metais ferrosos e não ferrosos.
NÉVOAS: Pintura, lavagem e pulverização de veículos.
NEBLINAS: Dornas de fermentação em destilarias de álcool.
FUMAÇAS: Caldeira, motores diesel etc.
RECONHECIMENTO DE RISCO
RECONHECIMENTO DE RISCO
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RECONHECIMENTO DE RISCO
RECONHECIMENTO DE RISCO
RECONHECIMENTO DE RISCO
RECONHECIMENTO DE RISCO
A AVALIAÇÃO DE UM DETERMINADO RISCO AMBIENTAL
POSSIBILITA:
�Mensuração da intensidade / concentração do risco;
� Melhor caracterização dos riscos, as fontes de emissão e o
comportamento dos mesmos no ambiente de trabalho;
�Avaliar as doses efetivas a que estão expostos os
trabalhadores, para posterior comparação com padrões de
saúde ocupacional.
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ASPECTOS DIFICULTADORES:
�Trata-se misturas complexas;
�Tamanhos e formas variadas;
� Estado de agregação;
�Velocidade de sedimentação;
� Composição diferente.
Por este motivo, nenhuma magnitude pode definir
completamente uma concentração de um aerodisersóide, o que
não ocorre quando se avalia gases ou vapores.
Para avaliar o grau de exposição do trabalhador às poeiras, bem
como para qualquer material particulado, é necessário medir a
CONCENTRAÇÃO das mesmas na zona respiratória
(aproximadamente 20 cm do nariz) e comparar com valores limites
de exposição.
CONCENTRAÇÃO =Massa ou peso da amostra (mg)
Volume de ar amostrado (m3)
Fórmula
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
O planejamento completo antes da coleta da primeira amostra,
que objetiva:
� Embasar as conclusões;
� Minimizar o esforço e o custo;
� Confiabilidade.
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM:
� Quais os trabalhadores deverão ter a sua exposição avaliada?
� Onde colocar o dispositivo de amostragem?
� Quantas amostras devem ser tomadas em cada dia de
trabalho?
� Quanto tempo deve durar cada amostragem?
� Quantas jornadas devem ser avaliadas durante o ano e
quando?
CICLONE: dispositivo usado no
equipamento de amostragem
para separação de partículas
sólidas contidas no fluxo de ar
em tamanhos pré-definidos.
FILTRO / MEMBRANA: filtro de malha rígida, de material polímero,
na forma de uma película, com poros de tamanho uniforme
determinados com precisão.
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Porta-filtro padrão: conjunto para retenção da amostra, composto por
um suporte de poliestireno de 2 ou 3 peças, contendo um suporte de
papelão para o filtro e um filtro de 37 mm.
Particulado total: total de partículas contidas em um
amostra.
Partículas respiráveis: partículas contidas em uma
amostra que apresentam diâmetro aerodinâmico
equivalente inferior a 10 µm.
Partículas incômodas: todas as partículas que não
causam alterações pulmonares. Atualmente são
designadas de PNOS – Particulados Insolúveis Não
Classificados.
Zona respiratória: região do espaço que compreende uma
distância de aproximadamente 150 ± 50 mm a partir das narinas,
sob a influência da respiração.
Bomba de amostragem que forneça uma vazão de ar entre 1 e 3 litros por
minuto, provida de um sistema de controle de vazão e fonte de alimentação
elétrica independente. Este equipamento também é conhecido como
AMOSTRADOR GRAVIMÉTRICO.
Ciclone padrão de 10 mm que separe as partículas com as seguintes
características de granulometria:
DIÂMETRO AERODINÂMICO EQUIVALENTEDA PARTÍCULA (µm)
% DE PARTICULADO INALÁVEL
Menor ou igual a
2 90
2,5 75
3,5 50
5 25
10 0
Porta-filtro padrão provido de suporte e filtro adequado para a coleta
do material particulado a ser avaliado.
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• Cronômetro de qualquer natureza com precisãomínima de 1 minuto;
• Barômetro portátil;
•Termômetro de precisão mínima de 1ºC.
1. O equipamento de amostragem deve ser preparado de acordo com as instruções
do fabricante;
2. Preparar o porta-filtro padrão com um suporte de papelão e um filtro /
membrana de PVC, pré-pesado, com 37 mm de diâmetro para determinações
gravimétricas;
3. O poro do filtro é definido conforme o material particulado a ser coletado,
atendendo ao disposto nas normas do NIOSH – National Institute of
Occupational Safety and Health, quando houver;
4. Ligar o porta-filtro padrão, através da mangueira, diretamente à bomba de
amostragem, para coleta de particulado total;
5. Ajustar a vazão da bomba de amostragem para 1,5 l/min ou 1,7 l/min, conforme
instruções do fabricante e/ou procedimentos normativos, a menos que haja
recomendação específica de outra vazão inicial em função do tipo de partícula a
ser coletada.
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GHE - GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de
forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer
trabalhador do grupo seja representativa da exposição do restante dos
trabalhadores do mesmo grupo.
A bomba de amostragem
deve ser presa na cintura do
trabalhador, através de um
cinto, em posição que não
atrapalhe a operação que ele
estiver realizando e que
permita o acompanhamento
do funcionamento da bomba
pelo responsável pela
amostragem.
O elemento de amostragem deve ser posicionado na zonarespiratória do trabalhador.
Deve-se observar que a mangueira de amostragem não sofra
estrangulamento e que o elemento de amostragem fique em posição
oposta à da bomba.
O equipamento deve ser ligado e durante o tempo de operação devem
ser feitas observações com relação a seu funcionamento, quantidade
de material coletado em relação ao ambiente de trabalho.
Devem ser registradas as seguintes informações na planilha de campo:
� O número da bomba de amostragem;
� O código do filtro;
� O horário em que a bomba de amostragem foi ligada e desligada;
� Dados dos trabalhadores avaliados (nome, cargo e as atividades);
�A identificação do posto de trabalho e suas características físicas;
�A pressão atmosférica e a temperatura do ar do local de avaliação;
�As fontes geradoras do particulado amostrado;
� Os dispositivos de proteção existentes no local;
� Os EPI´s utilizados pelo trabalhador avaliado;
� Outras informações que o responsável pela avaliação julgar
necessária.
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�As amostras coletadas deverão ser enviadas ao laboratório
acompanhadas dos dados necessários para o processamento analítico.
� Os porta-filtro deverão ser transportados com a face amostrada para
cima e com os orifícios de entrada e saída do ar vedados com os plugs
específicos.
� Utilizar um plug vermelho na face amostrada e um plug azul na
outra face.
�Transportá-los de modo que não sofram choques.
As amostras consideradas válidas, que podem ser enviadas para o
laboratório são aquelas que:
� Não apresentem excesso de material, o que ocasiona o seu
desprendimento do filtro;
� Não tenham sofrido contaminação de qualquer tipo;
�Tenham sido coletadas através de bombas de amostragem que
apresentaram boas condições de funcionamento;
� Cujo porta-filtro não apresentar prejuízo à sua integridade;
� Para as quais se tenha todos os dados de amostragem anotados com
precisão.
� Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de
agentes prejudiciais à saúde;
� Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes
no ambiente de trabalho;
� Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes
no ambiente de trabalho;
� Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
� Utilização de equipamentos de proteção individual – EPI.
Podem ser separadas em duas classes distintas:
� Medidas relativas ao ambiente: o controle é feito nas fontes(máquinas, processos, produtos e operações) e/ou na trajetóriadesses agentes até o trabalhador;
� Medidas relativas ao trabalhador: que é o receptor involuntáriodesses agentes.
� Substituição do agente;
� Enclausuramento do processo ou da fonte;
� Segregação da tarefa (no tempo ou no espaço);
�Ventilação local exaustora;
�Ventilação geral diluidora;
� Umidificação;
� Organização e limpeza;
� Projeto adequados.
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o Equipamentos de proteção respiratória;
o Educação e treinamento;
o Controle Médico;
o Limitação da exposição.
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