aula curitiba final bea- maturidade pulmonar

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1 Beatriz Maykot Kuerten Gil Prof a Depto. Tocoginecologia da UFSC Florianópolis – Santa Catarina Beatriz Maykot Kuerten Gil Prof a Depto. Tocoginecologia da UFSC Florianópolis – Santa Catarina AVALIAÇÃO DA MATURIDADE PULMONAR FETAL AVALIAÇÃO DA MATURIDADE PULMONAR FETAL MANUTENÇÃO / INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO MANUTENÇÃO / INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO GESTAÇÃO DE ALTO RISCO GESTAÇÃO DE ALTO RISCO MATURIDADE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO MATURIDADE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Adaptação anatômica e funcional Adaptação anatômica e funcional Sobrevivência ao ambiente extra-uterino. Pleno desenvolvimento dos órgãos e sistemas fetais Sobrevivência ao ambiente extra-uterino. Pleno desenvolvimento dos órgãos e sistemas fetais SDR Infecção Enterocolite necrotizante Hemorragia intraventricular SDR Infecção Enterocolite necrotizante Hemorragia intraventricular COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES Displasia bronco-pulmonar Infecção séptica Estenose subglótica Enfisema pulmonar Displasia bronco-pulmonar Infecção séptica Estenose subglótica Enfisema pulmonar COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message.

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Page 1: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

1

Beatriz Maykot Kuerten GilProfa Depto. Tocoginecologia da UFSC

Florianópolis – Santa Catarina

Beatriz Maykot Kuerten GilProfa Depto. Tocoginecologia da UFSC

Florianópolis – Santa Catarina

AVALIAÇÃO DAMATURIDADE

PULMONAR FETAL

AVALIAÇÃO DAMATURIDADE

PULMONAR FETAL

MANUTENÇÃO / INTERRUPÇÃODA GESTAÇÃO

MANUTENÇÃO / INTERRUPÇÃODA GESTAÇÃO

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

GESTAÇÃO DE ALTO RISCO

MATURIDADE DOSISTEMA RESPIRATÓRIO

MATURIDADE DOSISTEMA RESPIRATÓRIO

Adaptação anatômica e funcionalAdaptação anatômica e funcional

Sobrevivência ao ambienteextra-uterino.

Pleno desenvolvimentodos órgãos e sistemas fetais

Sobrevivência ao ambienteextra-uterino.

Pleno desenvolvimentodos órgãos e sistemas fetais

SDR Infecção Enterocolite necrotizante Hemorragia intraventricular

SDR Infecção Enterocolite necrotizante Hemorragia intraventricular

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

Displasia bronco-pulmonar Infecção séptica Estenose subglótica Enfisema pulmonar

Displasia bronco-pulmonar Infecção séptica Estenose subglótica Enfisema pulmonar

COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES

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Page 2: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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EMBRIOLOGIAEMBRIOLOGIACélulas ácino pulmonar

(24 semanas)Células ácino pulmonar

(24 semanas)

Pneumócito tipo IPneumócito tipo I Pneumócito tipo IIPneumócito tipo II

revestimento alveolarrevestimento alveolar

SURFACTANTESURFACTANTE

corpos lamelarescorpos lamelares

Klaus MH. Clements JA.Havel RJ. Proc Natl. Acad Sci ,1961Hallman et cols. Am. J. Obstet Gynecol., 1976Klaus MH. Clements JA.Havel RJ. Proc Natl. Acad Sci ,1961Hallman et cols. Am. J. Obstet Gynecol., 1976

SURFACTANTE PULMONAR(COMPOSIÇÃO FUNCIONAL)SURFACTANTE PULMONAR(COMPOSIÇÃO FUNCIONAL)

90%

10%

Fosfolipídios Proteínas

FUNÇÃO SURFACTANTEFUNÇÃO SURFACTANTE

Diminuir a tensão superficial do alvéolo, permitindo sua fácil distensão e impedindo o colabamento na expiração.

Diminuir a tensão superficial do alvéolo, permitindo sua fácil distensão e impedindo o colabamento na expiração.

COMPORTAMENTO DO SURFACTANTECOMPORTAMENTO DO SURFACTANTE

Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

Morte neonatalMorte neonatal Sobrevida neonatalSobrevida neonatal

Ausência surfactante

Ausência surfactante

Presençasurfactante

Presençasurfactante

Potter & Bohlender 1941; Macklin et cols 1954 e Pattk et cols 1955AveryME& Mead J. Am J Dis. Child 1959Potter & Bohlender 1941; Macklin et cols 1954 e Pattk et cols 1955AveryME& Mead J. Am J Dis. Child 1959

Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

Atelectasia ProgressivaAtelectasia Progressiva

EdemaEdema

Hipóxia DecidualHipóxia Decidual

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Page 3: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

3

O momento do aparecimento de cada um dos componentes do surfactante, bem como o seu turnover tem permitido que se obtenha dados concretos sobre a Maturidade Pulmonar Fetal.

O momento do aparecimento de cada um dos componentes do surfactante, bem como o seu turnover tem permitido que se obtenha dados concretos sobre a Maturidade Pulmonar Fetal.

“ É necessário fazer a avaliação da maturidade ao invés de sua mera

presunção ” .

Schiff et al, 1993

“ É necessário fazer a avaliação da maturidade ao invés de sua mera

presunção ” .

Schiff et al, 1993

Maturidade Pulmonar FetalMaturidade Pulmonar Fetal

ACELERADAACELERADA ATRASADAATRASADA

* RPM*DHEG*CIUR

* RPM*DHEG*CIUR

*Diabetes*D.colágeno*Diabetes*D.colágeno Beinlich et cols. 1999: Incidência SDR 7% (IG:29 e 37 semanas)Beinlich et cols. 1999: Incidência SDR 7% (IG:29 e 37 semanas)

Goldenberg RL.Nelson K.1975 – Intervenção médica não precedidade avaliação mais acurada da maturidade pulmonar fetalGoldenberg RL.Nelson K.1975 – Intervenção médica não precedidade avaliação mais acurada da maturidade pulmonar fetal

SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO (SDR)

SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO (SDR)

Incidência: 5,55% (IG: 28 e 35,5 semanas)Incidência: 5,55% (IG: 28 e 35,5 semanas)

Relação Lecitina/Esfingomielina( L/E )

Relação Lecitina/Esfingomielina( L/E )

Primeiro teste utilizado

Alta sensibilidade, especificidade, VPP e VPN

Tecnologia complexa e cara

Indisponível em alguns centros

Primeiro teste utilizado

Alta sensibilidade, especificidade, VPP e VPN

Tecnologia complexa e cara

Indisponível em alguns centros

Gluck L et al. Am J Obstet Gynecol, 1971; 109 (3): 440-5

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Page 4: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

4

● Simples / rápido / barato

● Alta taxa de falsos imaturos

● Simples / rápido / barato

● Alta taxa de falsos imaturos

Habilidade do surfactante em gerar espuma estável na presença de etanol. Habilidade do surfactante em gerar espuma estável na presença de etanol.

Clements JA et al. New England J of Med. 1972; 286 (20): 1077-81

Lecitina Saturada Relação L/E PI PG

Lecitina Saturada Relação L/E PI PG

Kullovich, Hallman & Gluck. Am J Obstet Gynecol 1979, 135 (1): 57-63

POLARIZAÇÃO FLUORESCENTEMétodo quantitativo da relação

surfactante/albumina no LA

POLARIZAÇÃO FLUORESCENTEMétodo quantitativo da relação

surfactante/albumina no LA

Tait JF. Franklin RW . Simpson JB et col. Clin. Chem. 1986Tait JF. Franklin RW . Simpson JB et col. Clin. Chem. 1986

Kit FLM II

Kit FLM II

SchnitzkyM et cols. Britsh J. Obstet Gynaecol 1976SchnitzkyM et cols. Britsh J. Obstet Gynaecol 1976

Aparelho TDxFLxAparelho TDxFLx

CONTAGEM DOS CORPOS LAMELARESCONTAGEM DOS CORPOS LAMELARESCONTAGEM DOS CORPOS LAMELARES ATRAVÉS DE UM CONTADOR DE CÉLULAS HEMÁTICAS AJUSTADO

NO CANAL DE PLAQUETAS (2-20FL)

CONTAGEM DOS CORPOS LAMELARES ATRAVÉS DE UM CONTADOR DE CÉLULAS HEMÁTICAS AJUSTADO

NO CANAL DE PLAQUETAS (2-20FL)

Dubin SB. Characterization of amniotic fluid lamellar bodies byresistive-pulse counting:Relationship to measures of fetal lung maturity. Clin. Chem 1989Dubin SB. Characterization of amniotic fluid lamellar bodies byresistive-pulse counting:Relationship to measures of fetal lung maturity. Clin. Chem 1989

CL (1 – 5 micras/1,7-7,3fl)

Avaliar o teste da contagem dos corpos lamelares no líquido amniótico, como meio diagnóstico da maturidade pulmonar fetal, comparado-o ao teste da polarização fluorescente TDxFLM.

Avaliar o teste da contagem dos corpos lamelares no líquido amniótico, como meio diagnóstico da maturidade pulmonar fetal, comparado-o ao teste da polarização fluorescente TDxFLM.

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Page 5: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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Determinação da contagem dos CL (1-5 micras/1,7-7,3fl) Metodologia da contagem através de pulsos elétricos Equipamento de contagem de células hemáticas

ajustado para o canal de plaquetas (2-20fl)

CONTAGEM DOS CORPOS LAMELARES(COULTER T-890)

CONTAGEM DOS CORPOS LAMELARES(COULTER T-890)

Parâmetro: semelhante ao da contagem de plaquetasem amostra sanguínea

Dubin SB. Clin. Chem.1989Dubin SB. Clin. Chem.1989

CONTAGEM DOS CORPOS LAMELARESCONTAGEM DOS CORPOS LAMELARES

0,5ml LA homogeneização 0,5ml LA homogeneização Centrifugação (3 minutos/500g)

Sobrenadante

COULTER

(aspiração automática 0,18ml)

LEITURA

Centrifugação (3 minutos/500g)

Sobrenadante

COULTER

(aspiração automática 0,18ml)

LEITURATempo médio: 15 minutosTempo médio: 15 minutos

TESTE POSITIVO; aquele cujo resultado foi igual ou superior ao valor de corte estipulado

CCL: positivo 30.000/µLnegativo < 30.000/µL

TDxFLM: positivo 55mg/gnegativo < 55mg/g

TESTE POSITIVO; aquele cujo resultado foi igual ou superior ao valor de corte estipulado

CCL: positivo 30.000/µLnegativo < 30.000/µL

TDxFLM: positivo 55mg/gnegativo < 55mg/g

DEFINIÇÃO DEPOSITIVIDADE OU NEGATIVIDADE

DO TESTE

DEFINIÇÃO DEPOSITIVIDADE OU NEGATIVIDADE

DO TESTE

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Page 6: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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A contagem dos corpos lamelares apresentou maior capacidade discriminatória na seleção dos recém-nascidos que realmente constituíram grupo de risco para imaturidade.

A contagem dos corpos lamelares apresentou maior capacidade discriminatória na seleção dos recém-nascidos que realmente constituíram grupo de risco para imaturidade.

ALTO RISCO PARA IMATURID ADE< 10.000/µl

ALTO RISCO PARA IMATURID ADE< 10.000/µl

BAIXO RISCO PARA IMATURIDADE> 30.000/µl

BAIXO RISCO PARA IMATURIDADE> 30.000/µl

Dalence et cols., Obstet Gyneco,1995

Valores da sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivopositivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), com seus respectivos intervalos de confiança, quando os testes da CCL e TDxFLM, são comparados entre si.

Valores da sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivopositivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN), com seus respectivos intervalos de confiança, quando os testes da CCL e TDxFLM, são comparados entre si.

Testes

CCL

TDxFLM

Testes

CCL

TDxFLM

p=0,05

S

100%

100%

S

100%

100%

E

76,47%

64,70%

E

76,47%

64,70%

VPP

20%

14,29%

VPP

20%

14,29%

VPN

100%

100%

VPN

100%

100%

Autor

Greenspoon et cols.

Dalence et cols.

Beinlich et cols.

Revelo & Campoverde

Beatriz Kuerten Gil

Autor

Greenspoon et cols.

Dalence et cols.

Beinlich et cols.

Revelo & Campoverde

Beatriz Kuerten Gil

S

100%

96%

100%

92%

100%

S

100%

96%

100%

92%

100%

E

89%

100%

67%

100%

76,47%

E

89%

100%

67%

100%

76,47%

VPP

54%

50%

50%

50%

20%

VPP

54%

50%

50%

50%

20%

VPN

100%

100%

100%

90%

100%

VPN

100%

100%

100%

90%

100%

O teste da contagem dos corpos lamelares tem no mínimo igual

precisão da relação L/E

O teste da contagem dos corpos lamelares tem no mínimo igual

precisão da relação L/E

VantagensVantagens

MÉTODO DE PRIMEIRA ESCOLHA

MÉTODO DE PRIMEIRA ESCOLHA

Wijnberger et cols 2001Wijnberger et cols 2001

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Page 7: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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O teste da contagem dos corpos lamelares apresenta alta

sensibilidade e especificidade

O teste da contagem dos corpos lamelares apresenta alta

sensibilidade e especificidade

VantagensVantagens

Método de primeira escolha

Método de primeira escolha

22o ENCONTRO ANUAL DA SOCIEDADE DE MEDICINA MATERNO-FETAL

New Orleans/EU A - 2002

22o ENCONTRO ANUAL DA SOCIEDADE DE MEDICINA MATERNO-FETAL

New Orleans/EU A - 2002

Conclui-se que o teste CCL, como meio diagnóstico da avaliação da maturidade pulmonar fetal, apresenta boa sensibilidade e bom valor preditivonegativo, e quando comparado ao teste TDxFLM apresenta maior especificidade e valor preditivo positivo.

Conclui-se que o teste CCL, como meio diagnóstico da avaliação da maturidade pulmonar fetal, apresenta boa sensibilidade e bom valor preditivonegativo, e quando comparado ao teste TDxFLM apresenta maior especificidade e valor preditivo positivo.

Avaliação da maturidade pulmonar fetal no LA, colhido via vaginal, nos casos de

RPM.

Avaliação da maturidade pulmonar fetal no LA, colhido via vaginal, nos casos de

RPM.

n=08

n=28

Maternidade HU/UFSC Clínica e Maternidade Saint Patrick

Intencional Intencional Não Probabilística Não Probabilística

Desconforto Respiratório(n=7)

Desconforto Respiratório(n=7)

71,42% CCL < 30.000/µL

42,85% TDxFLM < 55mg/g

71,42% CCL < 30.000/µL

42,85% TDxFLM < 55mg/g

prematuridade: maior susceptibilidade ao desconforto respiratório

prematuridade: maior susceptibilidade ao desconforto respiratório

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Page 8: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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PERFIL DO DESENVOLVIMENTO PULMONARPERFIL DO DESENVOLVIMENTO PULMONARESTÁGIOSESTÁGIOS COMPOSIÇÃO QUÍMICACOMPOSIÇÃO QUÍMICA

Estruturas não-lamelares(pré-surfactante)

Síntese do surfactante(lecitina/PI)

Concentração máxima(lecitina/PI)

Aparecimento PG(< 1%)

MATURAÇÃO PULMONAR(PG > 1%)

Estruturas não-lamelares(pré-surfactante)

Síntese do surfactante(lecitina/PI)

Concentração máxima(lecitina/PI)

Aparecimento PG(< 1%)

MATURAÇÃO PULMONAR(PG > 1%)

Tipo I (14-18sem)

Tipo II (30sem)

Tipo III (34-36sem)

Tipo IV (36sem)

Tipo V (36sem)

Tipo I (14-18sem)

Tipo II (30sem)

Tipo III (34-36sem)

Tipo IV (36sem)

Tipo V (36sem)

Oulton et cols. Pediatr. Res. 1980; 14(5):722-8Oulton et cols. Pediatr. Res. 1980; 14(5):722-8

(SURFACTANTE)(SURFACTANTE)CORPOS LAMELARESCORPOS LAMELARES

LÍQUIDO AMNIÓTICOLÍQUIDO AMNIÓTICO

CONTAGEM PARA AVALIARMATURIDADE PULMONAR FETAL

CONTAGEM PARA AVALIARMATURIDADE PULMONAR FETAL

ELIMINADO DOS PULMÕES VIA CAVIDADE BUCAL

ELIMINADO DOS PULMÕES VIA CAVIDADE BUCAL

Estudo transversal, analítico, controlado Gestantes HU/UFSC e CSP Março/2002 a Dezembro/2003

Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFSC – Processo 001/2002Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa envolvendo Seres HumanosResoluções 196/96 e 251/97 do Conselho Nacional de Saúde

Caracterização da Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

(“PADRÃO OURO”)

Caracterização da Síndrome do Desconforto Respiratório (SDR)

(“PADRÃO OURO”)

AUSENTEAUSENTE PRESENTEPRESENTE

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO: . Manifestações clínicas. Gasometria arterial. Evidências radiológicas. Necessidade de oxigenioterapia

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO: . Manifestações clínicas. Gasometria arterial. Evidências radiológicas. Necessidade de oxigenioterapia

Banco de Dados – Excel Microsoft ® Software Statistica® 5.0 Medidas descritivas: média, DP, tabelas de freqüência/

diagramas de dispersão Sensibilidade e Especificidade, Valor Preditivo

Positivo (VPP) e Valor Preditivo Negativo (VPN) Nível de significância (p=0,05)

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Page 9: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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Distribuição dos corpos lamelares no líquido amnióticoDistribuição dos corpos lamelares no líquido amniótico

“Ocorre um paralelismo entre o tempo de evolução do concepto e a maturidade dos vários sistemas orgânicos, entre eles o pulmonar”. Cosmi EV. DiRenzo GC, 1989

Sensibilidade = 100%Especificidade = 91,18%VPP = 40%VPN = 100%

Sensibilidade = 100%Especificidade = 91,18%VPP = 40%VPN = 100%

Corte 10.000/µLCorte 10.000/µL

Correlação entre corpos lamelares e idade gestacional no momento da coleta do líquido amniótico. SDR não ocorreu quando a CCL foi superior ao valor de corte de 30.000/µL.

Correlação entre corpos lamelares e idade gestacional no momento da coleta do líquido amniótico. SDR não ocorreu quando a CCL foi superior ao valor de corte de 30.000/µL.

Correlação entre TDxFLM e idade gestacional no momento da coleta do líquido amniótico. SDR não ocorreu quando TDxFLM foi superior ao valor de corte de 55mg/g.

Correlação entre TDxFLM e idade gestacional no momento da coleta do líquido amniótico. SDR não ocorreu quando TDxFLM foi superior ao valor de corte de 55mg/g.

Correlação entre CCL e TDxFLM. Os respectivos valores de corte estão representados pelas linhas pontilhadas.Correlação entre CCL e TDxFLM. Os respectivos valores de corte estão representados pelas linhas pontilhadas.

Características perinatais de acordo com o resultado da CCLCaracterísticas perinatais de acordo com o resultado da CCL

Parâmetro

Peso ao nascer (médiaem gramas)

% abaixo de 1500g

% de Apgar de 1min < 7

% de Apgar de 5min < 7

Incidência de SDR

Uso de corticóide

Parâmetro

Peso ao nascer (médiaem gramas)

% abaixo de 1500g

% de Apgar de 1min < 7

% de Apgar de 5min < 7

Incidência de SDR

Uso de corticóide

CCL < 30.000(n=10)

2012

2/10

1/10

1/10

2/10

4/10

CCL < 30.000(n=10)

2012

2/10

1/10

1/10

2/10

4/10

CCL 30.000(n=26)

3475

0

1/26

0

0

1/26

CCL 30.000(n=26)

3475

0

1/26

0

0

1/26

p-valor

0,0249*

0,4756

0,1112

0,0249*

0,0082*

p-valor

0,0249*

0,4756

0,1112

0,0249*

0,0082*

* estatisticamente significante para alfa = 0,05* estatisticamente significante para alfa = 0,05

Peso variou entre 940 e 4395gPeso variou entre 940 e 4395g

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Page 10: Aula Curitiba Final Bea- Maturidade Pulmonar

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Características perinatais de acordo com o resultado do TDxFLMCaracterísticas perinatais de acordo com o resultado do TDxFLM

Parâmetro

Peso ao nascer (médiaem gramas)

% abaixo de 1500g

% de Apgar de 1min < 7

% de Apgar de 5min < 7

Incidência de SDR

Uso de corticóide

Parâmetro

Peso ao nascer (médiaem gramas)

% abaixo de 1500g

% de Apgar de 1min < 7

% de Apgar de 5min < 7

Incidência de SDR

Uso de corticóide

TDxFLM< 55mg/g

2513

2/14

1/14

0

2/14

1/14

TDxFLM< 55mg/g

2513

2/14

1/14

0

2/14

1/14

TDxFLM≥ 55mg/g

3282

0

1/22

1/22

0

4/22

TDxFLM≥ 55mg/g

3282

0

1/22

1/22

0

4/22

p-valor

0,0769

0,7429

0,4014

0,0770

0,3570

p-valor

0,0769

0,7429

0,4014

0,0770

0,3570

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