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Doenças causadas por bactérias Profa. Dra. Maria Cecília Pereira Soares.

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Health & Medicine


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Page 1: Aula 6 - Doenças bacterianas

Doenças causadas por bactérias

Profa. Dra. Maria Cecília Pereira Soares.

Page 2: Aula 6 - Doenças bacterianas

Agenda

Aspectos essenciais quanto às doenças bacterianas

Capítulos 20, 24, 25, 27, 28, 32, 42, 43, 45, 48, 52 e 56 (TRABULSI)

Page 3: Aula 6 - Doenças bacterianas

Infecções Transmitidas pelo ar

São aquelas que ocorrem pela entrada do microorganismo no aparelho respiratório, resultado do contato direto com gotículas contaminadas

•Coqueluche•Difteria•Meningute•Pneumonia•Tuberculose

Page 4: Aula 6 - Doenças bacterianas

Coqueluche

Infecção das vias aéreas causada pela bactéria Gram negativa Bordetella pertussis.

O contágio pode ser direto gotículas de saliva, objetos contaminados com secreções de pessoas doentes.

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Quadro clínico

Período de incubação: 7 – 15 dias.

Fases da doença

1ª Fase (Fase catarral): Anorexia, espirros, lacrimejamento, coriza, mal- estar, irritabilidade, febrícula, tosse discreta, muita secreção catarral na garganta ( 7 – 14 dias).

2ª Fase (Fase paroxística): Crises fortes e freqüentes de tosse, dificuldade para respirar (geralmente estado afebril).

3ª fase (Período de convalescença): Nessa fase as crises de tosse diminuem, até o restabelecimento total.

Page 6: Aula 6 - Doenças bacterianas

DOENÇAS BACTERIANAS

Page 7: Aula 6 - Doenças bacterianas

Complicações

Distúrbios respiratórios - Pneumonia

Distúrbios neurológicos – Convulsão

Distúrbios hemorrágicos

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Profilaxia e controle

Imunização com a Vacina tríplice (DPT) (contra difteria, coqueluche e tétano), com doses administrativas a partir de 2 meses de idade.

Tratamento e isolamento temporário dos doentes.

Apesar de ser altamente contagiosa, a coqueluche só se torna realmente grave quando ataca menores de um ano de idade, subnutridos ou portadores de outras doenças que tenham sua capacidade de defesa comprometida.

Page 9: Aula 6 - Doenças bacterianas

Difteria

Agente etiológico: Corynebacterium diphteriae. Bacilo gram positivo.

Transmissão: Pessoa a pessoa através de aerossóis.

Caracterizada por lesão inflamatória nas vias respiratórias onde pode formar placas de membrana esbranquiçada ou acinzentada. Também conhecida como crupe.

Page 10: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas Febre

Palidez

Fraqueza

Desânimo

Dor de garganta

Sufocação quando a membrana diftérica envolve a faringe, a traquéia ou os brônquios.

Complicações

Lesões cardíacas Neurológicas Renais

Page 11: Aula 6 - Doenças bacterianas

Patologia

A difteria, ao contrário de outras doenças infecciosas agudas, é tipicamente toxêmica.

Essa toxina provoca lesões na porta de entrada, e invasão do organismo, esta produzida continuamente no foco da infecção, através da corrente linfática e sanguínea.

Page 12: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle

A vacina tríplice é o melhor forma de conter a doença. Caso a doença se estabeleça, assim como na coqueluche, recomenda-se o imediato isolamento do enfermo.

O tratamento pode ser feito com o soro antidiftérico, que inativa a toxina produzida pelo bacilo. Como profilaxia também é recomendado a observação de todos que estiveram em contato com o enfermo.

Page 13: Aula 6 - Doenças bacterianas

Bactéria: Neisseria meningitidis.

Cocos – bactéria em forma arredondada

Page 14: Aula 6 - Doenças bacterianas

Meningite Agente etiológico: Neisseria

meningitidis(meningococo).

Inflamação das meninges (membranas que cobrem o cérebro e a medula óssea). Pode ser de origem viral, fúngica e bacteriana, mas esta última é a forma mais grave e contagiosa.

Page 15: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Febre;

Dor de cabeça;

Rigidez na nuca;

Problemas para encostar o queixo no peito;

Náusea;

Vômitos em jato;

Confusão mental;

Convulsão;

Abaulamento das fontanelas (aumento das moleiras).

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DOENÇAS BACTERIANAS

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Transmissão: através das vias respiratórias ou pelo contato com objetos contaminados, como talheres e copos.

Sintomas da doença: dores de cabeça e de garganta; febre alta; rigidez da nuca; coma; morte.

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Tratamento e profilaxia

Tratamento e profilaxia feito com antibióticos em isolamento hospitalar. Recomenda-se em alguns casos o uso de antibióticos profiláticos em pessoas próximas do paciente.

Vacinação da população e garantias de higiene e alimentação adequadas garantem o controle da doença.

Page 19: Aula 6 - Doenças bacterianas

Pneumonia

Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae.

É uma infecção aguda do parênquima pulmonar, podendo ser causada por vários microorganismos.

Page 20: Aula 6 - Doenças bacterianas

Contagio e desenvolvimento

É transmitida pela inalação de gotículas (perdigoto) expelidas pelo doente no ar e pelo contato na boca com objetos contaminados por suas secreções respiratórias.

Desenvolvimento

Um deles, bem freqüente, ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.

Outra maneira freqüente é quando bactérias, que normalmente vivem

na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.

A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sangüínea. Uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.

Page 21: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Febre;

Calafrios;

Dor nas costas, no lado afetado, que é agravada pela respiração e pela tosse;

Respiração acelerada;

Sudorese;

Tosse com escarro mucoso, algumas vezes purulento, geralmente de cor rósea ou ferruginosa.

Page 22: Aula 6 - Doenças bacterianas

Tratamento e profilaxia

Atualmente existe uma vacina que pode ser aplicada. Seu efeito dura 6 anos. Porém não é todo caso que exige tal vacina. Processos básicos de profilaxia e controle são recomendados:

Lavagem das mãos, principalmente após o contato com o doente e seus pertences;

Alimentação saudável;

Não beber em excesso;

Não fumar;

Tratamento de adequado de doenças respiratórias comuns, como a gripe.

Page 23: Aula 6 - Doenças bacterianas

TUBERCULOSEBactéria: Mycobacterium tuberculosis.

Bacilo – bactéria em forma de bastão

Page 24: Aula 6 - Doenças bacterianas

Tuberculose

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa causada pela Bactéria, Mycobacterium tuberculosis, mais conhecido por, Bacilo de Koch, apresenta-se na forma de bacilo delgado aeróbico obrigatório.

Curiosidade: Recebeu este nome, MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS, devido a suas características de crescimento em meios de cultura liquido,assemelhar-se com a forma de bolor, característicos de fungos.

Page 25: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Reservatório: seres humanos infectados pela Mycobacterium tuberculosis.

Perda de peso;

Falta de apetite;

Febre;

Transpiração noturna;

Tosse com escarro e sangue.

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Contágio

ContágioContágio

Transmissão Direta: Pessoa – Pessoa Indireta: Talheres, Copos, etc.

Complicações

Insuficiência respiratória, lesões tuberculosas, nas meninges, coração, rins, fígado, ossos, e articulações.

Profilaxia e controle

Vacina BCG e condições satisfatórias de alimentação, habitação e higiene.

Tratamento com Isoniazida, Rifampicina e pirazinamida (2 meses) Resistência - Etambutol

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Doenças causadas por Bactérias

TuberculoseTuberculose

Bactérias e Doenças AssociadasBactérias e Doenças Associadas

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Sinusite

Quando a mucosa que forra os seios dos ossos nasal e facial se inflamam e produz catarro ou pus, tem-se o que se chama uma sinusite. As principais bactérias causadoras de sinusites são : Streptococcus pneumoniae , Haemophillus influenzae e Moraxella catarrhalis

Dores na região dos seios faciais, que podem ser muito agudas, às vezes por acessos repentinos, corrimento mucopurulento (nasal), e em certos casos perturbações oculares. Quando é o seio maxilar, as dores estendem-se pela face ao olho e até ao ouvido; quando é o seio frontal há dor de cabeça e peso sobre os olhos.

Fatores predisponentes:

Drenagem inadequada por processo obstrutivo (desvio de septo, pólipos, etc.) Rinite crônica; Debilidade geral, como a que se segue a doença séria; Exposição e variação exageradas de temperatura ou umidade, ou então ambas associadas; Fatores emocionais; Mudanças bruscas da pressão intranasal; Abscessos dentários (maxilares) e Alergia.

DOENÇAS BACTERIANAS

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DOENÇAS BACTERIANAS

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Infecções transmitidas pelos alimentos

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Alimentos

Alimentos e a água podem ser veículos que transportam e introduzem microorganismos patogênicos no homem. Uma medida fundamental em relação ao tratamento de água consiste em: Pingar duas gotas de água sanitária para cada litro de água, agitar e esperar 30 minutos antes de consumir esta água. Ou ferver a água por 15 a 20 minutos também antes de consumir a água em questão.

Botulismo

Disenteria

Gastrite

Salmonelose

Cólera

Febre Tifóide

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BOTULISMOBactéria: Clostridium botulinum.

Bacilo – bactéria em forma de bastão

Page 33: Aula 6 - Doenças bacterianas

Botulismo

O Botulismo é uma forma de intoxicação alimentar rara mas potencialmente fatal, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente no solo e em alimentos contaminados e mal conservados.

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Sinais e sintomas

Os sintomas vão de uma indisposição moderada a um quadro fulminante (aparecem de 12 a 36 horas após a ingestão da toxina).

Fraqueza, cansaço e tonturas; Visão turva e dupla; Dificuldade de engolir e de falar; Pupilas dilatadas e fixas; A pior complicação desta doença é a paralisia

respiratória.

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Contágio

Enlatados, embutidos e produtos embalados a vácuo são os principais alimentos aonde encontramos a toxina.

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Profilaxia e controle

Para controle, além de exigir uma vigilância sanitária eficiente sobre os alimentos, um consumidor deve ter atenção em:

Latas de conservas estufadas;

Conservas de procedências duvidosas;

Alimentos com tampas estufadas;

Enlatados e embutidos com o prazo de validade;

Não consumir alimentos com aparência duvidosa;

Ferver alimentos por mais de duas horas a 100ºC.

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Disenteria

A disenteria bacteriana pode ser causada por várias bactérias, sendo a mais comum, a do gênero Shigella.

Dores abdominais e cólicas com grande vontade de evacuar, fezes semi-sólidas podendo evoluir para líquidas com muco, pus e sangue nos casos mais graves. Ainda, mal-estar, febre, falta de apetite, perda de peso e desidratação.

A contaminação acontece pela ingestão de alimentos ou contato oral com objetos contaminados. A origem de verduras e frutas deve ser verificada, pois o solo pode estar contaminado (fertilizados com fezes humanas, por exemplo).

O tratamento da disenteria bacteriana consiste na utilização de antibióticos. A prevenção pode ser feita através do tratamento da água, e dos cuidados com a higiene pessoal e com a alimentação.

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DOENÇAS BACTERIANAS

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Gastrite

Doença inflamatória que acomete a fina película de muco que reveste o estômago, conhecida como mucosa gástrica.

Náuseas, vômitos, azia e queimação no estômago, perda de apetite, sensação de saciedade mesmo com a ingestão de pouco alimento e, nos casos complicados hemorragia digestiva, vômito com sangue e a eliminação de fezes escuras.

Consumo constante de ácido acetil-salicílico (melhoral e aspirina, por exemplo), consumo elevado de bebidas alcoólicas, alimentos contaminados por vírus, bactérias ou germes e suas respectivas toxinas.

O tratamento é associado a medicamentos antiinflamatórios. Quando a gastrite é crônica recomenda-se a utilização de antibióticos e de medicamentos que bloqueiem a produção de ácido gástrico.

DOENÇAS BACTERIANAS

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Salmonelose

Salmonelose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Salmonella, da família Enterobacteriaceae, sendo que são muitos tipos diferentes de germes nessa “família”. A salmonella é encontrada principalmente nas fezes humanas e animais.

Cólicas abdominais, náusea, diarréia, febre edesidratação

Alimentos contaminados A medicação é a de suporte ao paciente, garantindo seu bem estar. Em poucos dias a pessoa se recupera.

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CÓLERABactéria: Vibrio cholerae (vibrião da cólera).

Vibrião – bactéria em forma de vírgula

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Cólera

É uma infecção gastrintestinal aguda muito grave (gastrenterite) causada pelo Vibrio cholerae (vibrião colérico).

Page 44: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

A doença se caracteriza por diarréia e vômitos intensos. A diarréia é parecida com água turva e esbranquiçada.

Complicações como desidratação devido ao excesso de vômitos e diarréia é comum.

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Transmissão: água e alimentos contaminados.

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Higiene e profilaxia

Algumas medidas são fundamentais para evitar e controlar a cólera.

Higiene dos alimentos (lavagem, cozimento e armazenagem, em especial frutos do mar);

Higiene Pessoal (mãos limpas e cuidados no manuseio de alimentos);

Oferta de água para consumo humano de boa qualidade e em quantidade suficiente;

Destino adequado dos dejetos do lixo.

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Febre tifóide

Outra gastrenterite também conhecida como salmonelose, cujo agente etiológico é a Salmonella typhi.

Ingestão de água alimentos contaminados com bactéria são a principal forma de transmissão (frutas verduras cruas, leite, mariscos, maioneses caseiras).

Page 48: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Dor de cabeça;

Mal estar;

Manchas rosadas no tronco;

Diarréia e constipação;

Febre alta continua;

Dor abdominal;

Tosse;

Aumento do volume do baço;

Hemorragia intestinal, desidratação grave e invasão bacteriana na corrente sanguínea.

Page 49: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle

Higiene dos alimentos (lavagem, cozimento e armazenagem);

Higiene pessoal (mãos limpas e cuidados no manuseio dos alimentos);

Oferta de água para consumo humano de boa qualidade e em quantidade suficiente;

Destino adequado dos dejetos e do lixo.

Page 50: Aula 6 - Doenças bacterianas

Infecções transmitidas pela pele

Ferimentos, escoriações e queimaduras podem ser uma grande porta de entrada para microorganismos nocivos à pele e ao organismo;

Objetos contaminados podem facilmente transmitir estes agentes de doença.

Hanseníase

Impetigo

Leptospirose

Tétano

Page 51: Aula 6 - Doenças bacterianas

Cárie dentária

As cáries dentárias são orifícios que são causados pela decomposição gerada pela ação das bactérias na boca.

Dor aguda, inflamação, aumento da sensibilidade perante as comidas ou bebidas frias ou quentes, mau hálito e perda do dente.

Causada pela ação de um ácido (que provem da decomposição da comida e bebida produzida pela ação das bactérias que habitam na boca), que provoca a erosão do esmalte e sua posterior corrosão. A principal bactéria responsável pela cárie é a Streptococcus mutans. Outros fatores que desencadeiam a cárie dentária são a deficiente higiene bucal, a freqüente ingestão de alimentos açucarados, etc.

O tratamento é realizado pelo dentista e consiste em observar os dentes, tirar uma radiografia (para ter uma visão geral da situação do dente) e, finalmente, realizar a restauração do dente.

DOENÇAS BACTERIANAS

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DOENÇAS BACTERIANAS

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HANSENÍASE (LEPRA)

Bactéria: Mycobacterium leprae.

Bacilo – bactéria em forma de bastão

Page 54: Aula 6 - Doenças bacterianas

Hanseníase

A lepra, ou doença de Hansen é uma infecção lentamente progressiva causada pelo Mycobacterium leprae, afetando os nervos periféricos, resultando em deformidades incapacitantes.

Pode-se apresentar na forma

Paucibacilar: Poucos bacilos; Multibacilar: Muitos bacilos.

Page 55: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Na manifestação branda da doença a lesão da pele é acompanhada de perda de sensibilidade e despigmentação.

Na forma mais grave, além da perda da sensibilidade tátil, também ocorre: espessamento e enrugamento da face, que adquire o aspecto de face leonina.

Destruição das cartilagens das orelhas e do nariz, assim como das pontas dos dedos.

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Manifestação

Branda

Forma mais grave

Destruição tecidual

Sinais e sintomas

Page 58: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle Vias aéreas superiores e eventualmente a pele erodida, são portas de

entrada da infecção.

Várias complicações pode ocorrer se não bem cuidada. Desde maior incidência de pancadas cortes e queimaduras devido à falta de sensibilidade, paralisia das pálpebras, esterilidade em homens, atrofia muscular e auto-amputação dos dedos, mãos e pés.

Profilaxia e controle feitas com exames regulares das lesões na pele.

A Hanseníase tem cura após o tratamento que pode durar de seis meses a dois anos, caso não seja interrompido. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, mais rápida será a cura.

Page 59: Aula 6 - Doenças bacterianas

Impetigo

É uma infecção cutânea intra-epidérmica superficial que produz lesões eritematosas, podendo ser acompanhado de lesões pustulares ou bolhosas.

Streptococcus pyogenes: Impetigo não bolhoso.

Staphylococcus aureus:Impetigo bolhoso.

Page 60: Aula 6 - Doenças bacterianas

Impetigo Forma não bolhosa do impetigo

(Streptococcus pyogenes). Forma bolhosa do impetigo

(Staphylococcus aureus)

Page 61: Aula 6 - Doenças bacterianas

Impetigo

As lesões causam irritação e coceira, além de poderem deixar cicatrizes;

Altamente contagiosa. A coceira leva o doente a espalhar pelo organismo as bactérias contidas nas feridas;

Complicações: Furunculose;

Manter higiene pessoal, tratar os indivíduos contaminados e evitar coçar as feridas contaminadas são meios de profilaxia e controle.

Page 62: Aula 6 - Doenças bacterianas

LEPTOSPIROSEBactéria: Leptospira interrogans.

Vibrião – bactéria em forma de vírgula

Page 63: Aula 6 - Doenças bacterianas

Leptospirose

É uma doença infecciosa febril aguda, potencialmente grave, causada por bactérias do gênero Leptospira spp, com especial destaque para: Leptospira interrogans

Page 64: Aula 6 - Doenças bacterianas

Leptospirose

É primariamente uma zoonose. Atinge roedores e outros mamíferos e é um problema veterinário relevante, atingindo animais domésticos (cães, gatos) e outros (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas).

Esses animais, mesmo quando vacinados, podem tornar-se portadores assintomáticos e eliminar Leptospira spp. junto com a urina. O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana. A maior preocupação com esta doença é durante enchentes.

Em seres humanos, ocorre em pessoas de todas as idades e em ambos os sexos. Na maioria (90%) dos casos de leptospirose a evolução é benigna.

Page 65: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Calafrios;

Febre alta;

Dor muscular intensa;

Náuseas;

Tosse discreta;

Icterícia;

Manchas distribuídas no corpo e membros;

Hematúria;

Hemorragia;

Lesões cutâneas e musculares.

Page 66: Aula 6 - Doenças bacterianas

DOENÇAS BACTERIANAS

Page 67: Aula 6 - Doenças bacterianas

Contágio

Através da pele, particularmente com lesão aberta, em contato com água, solo úmido ou vegetação contaminada com urina de animais infectados;

Ao nadar ou contato direto com urina de animais;

Ingestão de alimentos contaminados;

Não ocorre transmissão de pessoa a pessoa.

Page 68: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle

Evitar contato em águas potencialmente contaminadas;

Usar luvas e botas de proteção, quando o contato for inevitável;

Evitar ingestão de água e alimentos contaminados;

Controlar roedores;

Evitar o acúmulo de lixo.

Page 69: Aula 6 - Doenças bacterianas

TÉTANOBactéria: Clostridium tetani.

Bacilo – bactéria em forma de bastão

Page 70: Aula 6 - Doenças bacterianas

Tétano

Agente etiológico: Clostridium tetani

Anaeróbio estrito

Infecção aguda e grave provocada por microorganismo encontrado no solo, na poeira, nas fezes de animais e em objetos contaminados.

Quando contamina ferimentos, sob condições favoráveis torna-se capaz, de produzir a toxina, que atua em terminais nervosos, induzindo fortes contrações musculares.

Page 71: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas

Inquietação;

Dor de cabeça;

Estado febril;

Espasmos musculares;

Convulsão generalizada.

Contagio

A bactéria penetra no organismo através de feridas na pele contaminadas com terra, poeira, fezes de animais ou humanas. Cresce e produz toxinas que atingem os sistema nervoso.

Page 72: Aula 6 - Doenças bacterianas

Complicações

Quando não tratada, o tétano leva à morte, e quando tratada, pode deixar problemas neurológicos (na fala e espasmos musculares).

Profilaxia e controle

Lavar os ferimentos com água e sabão; Vacinar com a vacina Tríplice (Difteria, Tétano e

coqueluche).

Profilaxia e controle

Page 73: Aula 6 - Doenças bacterianas

Doenças sexualmente transmissíveis

Gonorréia

Sífilis

Page 74: Aula 6 - Doenças bacterianas

GONORRÉIA (DST)Bactéria: Neisseria gonorrhoeae.

Cocos – bactéria em forma arredondada

Page 75: Aula 6 - Doenças bacterianas

Gonorréia

Agente etiológico: Neisseria gonorrheae

Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção (corrimento) purulenta pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro freqüentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência na hora de fazer xixi). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes.

Page 76: Aula 6 - Doenças bacterianas

Gonorréia

“A gonorréia (blenorragia) é uma doença sexualmente transmissível, causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que infecta o revestimento interno da uretra, do colo uterino, do reto e da garganta ou a esclera (branco dos olhos).”

Pode disseminar-se através da corrente sanguínea para outras partes do corpo, especialmente para a pele e para as articulações.” Nas articulações pode causar artrite.

Page 77: Aula 6 - Doenças bacterianas

Uretrite gonocócica Vaginite gonocócica

Oftalmia gonocócica

Gonorréia

Page 78: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas No homem

Dor e dificuldade para urinar;

Corrimento de cor amarelada ou esverdeada ou até mesmo sangue, que sai do pênis.

Mulher

Corrimento vaginal;

Aumento da freqüência urinária;

Dor ao urinar.

Page 79: Aula 6 - Doenças bacterianas

Contágio

Transmitida pelo ato sexual, mas eventualmente pode ser transmitida a um recém-nascido durante o parto causando conjuntivite gonocócica.

Complicações

Homens: Inflamação dos testículos e na próstata.

Mulheres: Inflamação nas tubas uterinas que podem provocar esterilidade, além disso pode provocar inflamação das articulações.

Gonorréia

Page 80: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle

Não manter relações sexuais com pessoas infectadas;

Usar preservativo;

Limitar o número de parceiros sexuais;

Realizar exame ginecológico, ao menos uma vez por ano;

Urinar após o ato sexual;

Lavar os órgãos genitais com água e sabão logo após a relação.

Page 81: Aula 6 - Doenças bacterianas

SÍFILIS (DST)Bactéria: Treponema pallidum.

Espirilo – bactéria em forma espiralada

Page 82: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sífilis

Causada pela Treponema pallidum, é uma infecção crônica que pode atingir qualquer tecido de qualquer parte do corpo. Pode ser transmitida sexualmente (adquirida) ou passada da mãe para o feto (congênita).

Page 83: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas – Adquirida

Estágio primário.

Única ferida (chamada de cancro),

Incubação: 10 – 90 dias (média 21 dias).

Morfologia: O cancro é geralmente firme, redondo, pequeno e sem dor.

Localização: Ele aparece no local onde a sífilis entrou no corpo.

Tempo de duração: 3 a 6 semanas regride sem tratamento.

Page 84: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas – Adquirida Estágio secundário.

Tempo de aparecimento: 2 – 10 semanas após o cancro primário;

Múltiplas feridas: Erupções na pele e lesões na membrana mucosa;

As erupções geralmente não causam coceira e podem aparecer enquanto o cancro está sarando;

Algumas vezes as erupções do estágio secundário são tão leves que não são notadas.

Outros sintomas: Febre, dor na garganta, cefaléia (dor de cabeça), perda de peso, dores musculares e fadiga. Os sintomas do estágio secundário da sífilis sumirão com ou sem tratamento.

Page 85: Aula 6 - Doenças bacterianas

Cancro duro

DOENÇAS BACTERIANAS

Page 86: Aula 6 - Doenças bacterianas

Seqüelas da Sífilis

Page 87: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas – Adquirida

Estágio terciário

Tempo de aparecimento: Anos após o cancro.

Sintomas iniciais: danos aos órgãos internos incluindo

cérebro, olhos, nervos, coração, vasos sanguíneos, fígado e

ossos.

Complicações: Dificuldade de coordenar os movimentos

musculares, paralisia, cegueira gradual e demência.

Não reversíveis

Page 88: Aula 6 - Doenças bacterianas

Sinais e sintomas – Congênita

Ocorrência Aborto espontâneo – 5 meses; Natimorto; Morte logo após o parto;

Sintomas Feridas no corpo; Pneumonias; Cegueira; Surdez; Defeitos nos ossos da face e dentes; Retardamento mental.

Page 89: Aula 6 - Doenças bacterianas

Contágio Adquirida

Relação sexual;

Beijo e mordedura;

Transfusão de sangue contaminado.

Congênita

Mãe sifilítica passa a infecção através da placenta para o feto.

Page 90: Aula 6 - Doenças bacterianas

Profilaxia e controle

Não manter relações com pessoas infectadas;

Usar preservativo;

Limitar o número de parceiros sexuais;

Controlar rigorosamente o sangue doado;

Tratar adequadamente os doentes.

Page 91: Aula 6 - Doenças bacterianas

AIDS, Cólera, Coqueluche, Dengue, Difteria, Dç meningocócica, Febre amarela, Febre tifóide,Hantavirus, Hanseníase, Hepatite (A, B e C), Leptospirose, Leishmaniose (tegumentar e visceral), Malária, Meningite por Haemophilus, Paralisia flácida aguda, Peste, Poliomielite, Raiva, Rubéola,Sarampo, Síndrome da Rubéola congênita, tétano (acidental e neonatal), Tuberculose

Doenças de Notificação Compulsória no Brasil

Page 92: Aula 6 - Doenças bacterianas

Dúvidas ???