aula 5 casca e lenho

13
Farmacodiagnose : Casca, lenho Casca, lenho Cascas • Conceito:

Upload: bianca-serra-de-jesus

Post on 08-Aug-2015

187 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 5 Casca e Lenho

Farmacodiagnose :Casca, lenhoCasca, lenho

Cascas

• Conceito:

Page 2: Aula 5 Casca e Lenho

��Dermatógeno Dermatógeno

��ProcâmbioProcâmbio

Meristemas

Epiderme e seus anexos

Floema e xilema primário

Formação da casca:Formação da casca:

��Meristema FundamentalMeristema Fundamental

•Parênquima cortical,•parênquima medular

1. Caule de estrutura descontínua (Eustelo)1. Caule de estrutura descontínua (Eustelo)

AA-- Estrutura Sifonostélica descontínua Estrutura Sifonostélica descontínua

ectoflóica;ectoflóica;

11-- Região cortical; 2Região cortical; 2-- Floema; 3Floema; 3-- raio medular; raio medular;

44-- xilema; 5xilema; 5-- medula;medula;

Ectoflóica Anfiflóica

Classificação dos caulesClassificação dos caules

BB-- Estrutura Sifonostélica descontínua Estrutura Sifonostélica descontínua

anfiflóica:anfiflóica:

11-- Região cortical; 2Região cortical; 2-- floema; 3floema; 3-- raio medular; 4raio medular; 4--11-- Região cortical; 2Região cortical; 2-- floema; 3floema; 3-- raio medular; 4raio medular; 4--

xilema; 5xilema; 5-- floema; 6floema; 6-- medula.medula.

Estrutura Sifonostélica descontínua ectoflóicaEstrutura Sifonostélica descontínua ectoflóicaEstrutura Sifonostélica descontínua anfiflóica:Estrutura Sifonostélica descontínua anfiflóica:

Floema

Xilema

Page 3: Aula 5 Casca e Lenho

22.. CauleCaule comcom estruturaestrutura contínuacontínua (Sifonostelo(Sifonostelo contínuocontínuo))

AA-- Estrutura Sifonostélica contínua ectoflóica;Estrutura Sifonostélica contínua ectoflóica;

11-- Região cortical; 2Região cortical; 2-- Floema; 3Floema; 3-- xilema; 4xilema; 4-- medula;medula;

BB-- Estrutura Sifonostélica contínua anfiflóica:Estrutura Sifonostélica contínua anfiflóica:

Classificação dos caulesClassificação dos caules

11-- Região cortical; 2Região cortical; 2-- floema; 3floema; 3-- xilema; 4xilema; 4-- floema; 5floema; 5-- medula.medula.

Caracterização Macroscópica das cascasCaracterização Macroscópica das cascas

Plana CanudoCanaletadaEncurvada

Características Organolépticas

Cor, Odor, Sabor

Forma:Forma:

DimensãoDimensão

Aspecto da superfície externaAspecto da superfície externa

A– Fragmentos de casca mostrando lenticela B– Acúleos:

Page 4: Aula 5 Casca e Lenho

LenticelasLenticelas

Caracterização Macroscópica das CascasCaracterização Macroscópica das Cascas

Acúleo

Acúleo ou Acúleo ou Espinho????Espinho????

Espinho

AcúleoAcúleo:: ExcrescênciaExcrescência epidérmica,epidérmica, duraduraee pontiaguda,pontiaguda, comocomo sese observa,observa, porporexemplo,exemplo, nana roseira,roseira, ee queque podepode serserfacilmentefacilmente removidoremovido semsem produzirproduzirlesãolesão profundaprofunda nono vegetalvegetal

EspinhoEspinho:: ParteParte dede umum caulecaule ouou dedeumauma folhafolha transformadatransformada emem pontapontaagudaaguda ee rijarija.. DifereDifere dodo acúleoacúleo pelopelofatofato dede terter ligaçãoligação comcom oo sistemasistema dedefeixesfeixes lenhososlenhosos lesãolesão profundaprofunda nono vegetalvegetalfeixesfeixes lenhososlenhosos

Acúleo refere-se ao espinho que se desenvolve na casca de certos vegetais, como nas roseiras, sem nenhuma aderência aos tecidos fibrovasculares. ??????????????????????????????????????????????????

Page 5: Aula 5 Casca e Lenho

Aspecto da superfície interna: Aspecto da superfície interna:

Estriada, fibrosaEstriada, fibrosa

Aspecto da secção transversal:Aspecto da secção transversal:

Caracterização Macroscópica das cascasCaracterização Macroscópica das cascas

GranulosaGranulosaGranulosaGranulosa MáculasMáculasMáculasMáculas NítidaNítidaNítidaNítida

Aspecto da secção transversal:Aspecto da secção transversal:

Homogênea ou heterogêneaHomogênea ou heterogênea

Fratura:Fratura:Ext. LisaExt. LisaExt. LisaExt. Lisa

Int. FibrosaInt. FibrosaInt. FibrosaInt. Fibrosa

Ext.GranulosaExt.GranulosaExt.GranulosaExt.Granulosa

Int. FibrosaInt. FibrosaInt. FibrosaInt. Fibrosa

Ext. MaculadaExt. MaculadaExt. MaculadaExt. Maculada

Int. LisaInt. LisaInt. LisaInt. Lisa

Fibrosa, folheada, nítida, granulosa, esquirolosa

Caracterização Microscópica das cascasCaracterização Microscópica das cascas

11--corte transversal; corte transversal;

22--corte longitudinal corte longitudinal radial; radial;

33--corte longitudinal corte longitudinal tangencialtangencial

11--PeridermesPeridermes;; 22--ParênquimaParênquima corticalcortical

secundáriosecundário;; 33-- GrupoGrupo dede célulascélulas pétreaspétreas;;

44-- GrupoGrupo dede fibrasfibras;; 55-- FloemaFloema;; 66-- floemafloema

secundáriosecundário;; 77-- RaioRaio medularmedular

A A –– Secção transversalSecção transversal: 1: 1-- Súber; 2Súber; 2--Canal Canal secretor; 3secretor; 3-- Raio medular; 4Raio medular; 4-- Fibras.Fibras.

B B –– Secção longitudinal radialSecção longitudinal radial; 1; 1-- Súber; 2Súber; 2--canal secretor;3canal secretor;3-- Raio medular; 4Raio medular; 4-- fibras.fibras.

C C –– Secção longitudinal tangencialSecção longitudinal tangencial: 3: 3-- Raio Raio medular; 4medular; 4-- FibrasFibras

Page 6: Aula 5 Casca e Lenho

MICROSCOPIA ANALÍTICA

Canela Canela Cinnamomum zeylanicum Ness Cinnamomum zeylanicum Ness -- LauraceaeLauraceae

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES

•Estimula o trabalho cardíaco e aumenta a tensão sanquínea.

Óleo essencial (aldeído cinâmico, eugenol, vanilina, pineno, cineol,etc); tanino,

mucilagem,

sanquínea.

•A essência é excitante do aparelho gastrintestinal e do útero.

•Estomaquico,antiespasmo-dico, emenagogo.

•Provoca contração uterina

•Aumenta a secreção do suco gástrico

hemorragia nasal, menorragias, infecções intestinais e urinárias, diarréia, atonia gástrica, digestões lentas, dispepsias e fratulência, metrorragias, inercia uterina.

Educolrante.

Page 7: Aula 5 Casca e Lenho

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES•EFEITOS

COLATERAIS

•Catártico

•Seu principal uso é na correção habitual da constipação, não só A droga fresca,

Cáscara sagradaCáscara sagradaRhamnus purshiana D. C Rhamnus purshiana D. C -- RhamnaceaeRhamnaceae

Derivados antracênicos (1,4 a 5%),

principalmente emodina. Cascarosídeo

A E B (glicosídeos da aloína) Cascarosídeo C

e D (glicosídeo da crisaloína), princípios

amargos

habitual da constipação, não só como laxante mais também restabelecendo o tônus natural do cólon;

•Produz excitação branda e regular do peristaltismo;

•Em pequenas doses atua como estimulante do apetite e em doses maiores atua como laxante e purgativo suave;

•A ramnotoxina, que é um albuminoide presente na planta fresca é o responsável pela ação fortemente emética

constipação, prisão de ventre

A droga fresca, sem secagem prévia, pode provocar vômitos, cólicas violentas, diarréias, queda de pulsação e aumento do fluxo menstrual, devido a ramnotoxina e a presença de antraquinonas reduzidas

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES•EFEITOS

COLATERAIS

•A catuaba é um modificador das funções vegetativas, atuando também a nível dos centros

Sono agitado, nervosismo, instabilidade

CatuabaCatuaba

Anemopaegma mirandum Anemopaegma mirandum -- BignoniaceaeBignoniaceae

Catuabina (substância amarga), matérias

aromáticas, tânicas, resinosas, lipídicas,

alcalóides semelhantes a

atropina e ioimbina

também a nível dos centros nervosos, interferindo na condução de impulsos dos nervos motores, seja por mecanismos depressores ou excitatórios.

•Doses elevadas levam à paralisia periférica das fibras musculares lisas da pupila, causando sua dilatação (midríase), devido a presença de um alcalóide com efeitos semelhantes a atropina.

•A catuaba opera lentamente reconstituindo e dando energia ao organismo

instabilidade emocional, convalescença de moléstias graves, impotência sexual, dificuldade de raciocínio e concentração, moléstias do estômago, auxiliar no tratamento da neurastenia

O seu uso contínuo em doses excessivas, pode produzir midríase prolongada

Page 8: Aula 5 Casca e Lenho

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES•EFEITOS

COLATERAIS

•Atua sobre a circulação, nas vias respiratórias e no sistema gástrico.

•Bronquite,

•infecção,

• asma,

IPÊ IPÊ -- ROXOROXO

Tabebuia avellanedae Tabebuia avellanedae -- BignoniaceaeBignoniaceae

Saponinas, resinas, antibióticos naturais

(lapachol, alfa-lapachol, beta-lapachol, cloro-hidrolapachol e

xilodoína)

gástrico.

•As naftoquinonas são conhecidas por sua potente ação antibiótica, sendo que o lapachol apresenta além desta ação, ainda atividades antineoplásicas, antimalárica, anticoagulante e analgésica.

• asma,

• úlceras gástricas, e duodenais,

• arteriosclerose,

• gastrite

•Pacientes com neoplasias submetidos a radioterapia

Em doses elevadas pode causar problemas gastrointestinais, anemia e aumento do tempo de coagulação

MulunguMulungu

Erythrina mulungu Benth Erythrina mulungu Benth -- LeguminosaeLeguminosae

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES•EFEITOS

COLATERAIS

•Seus alcalóides atuam sobre o sistema nervoso central, causando bloqueio neuro

•Excitação do sistema nervoso

Alcalóides: eretrina, erisopina, errisodina, eritramina, eritratina

causando bloqueio neuro muscular e relaxamento dos músculos lisis, agindo como depressores.

•Estimula na regeneração tissular.Os alcalóides do mulungu são lentamente absorvidos pelo tubo intestinal e rapidamente excretados pelos rins

sistema nervoso

•Agitação, insônias, tosses nervosas

•Dores reumáticas e nevralgia

•Asma

•Hepatite e obstruções do fígado e baço

Não há referências na literatura

Page 9: Aula 5 Casca e Lenho

•CONSTITUINTES•PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

•INDICAÇÕES•EFEITOS

COLATERAIS

•Óleo essencial: contem limoneno,

terpineno, naftaleno,

•A quinina inativa as enzimas celulares e age como tóxico para o protozoário da malária. A ação

•Anemias

QUINAQUINA

Cinchona calisayaCinchona calisaya

Cinchona succirubra Cinchona succirubra -- RubiaceaeRubiaceae

terpineno, naftaleno, ß-cariofileno,

humuleno, p´cimeno, cânfora

•Alcalóides (3 a 18%): Quinina, quinidina,

cinchonina, cinchonidina

•Triterpenos;

•Saponinas;

•Resinas;

•Taninos

o protozoário da malária. A ação estimulante do sistema digestivo é dada pelos princípios amargos que irá estimular a secreção dos sucos digestivos

•Possui ação como tônico cardíaco, reduzindo palpitações e normalizando suas funções

•Anemias

•Convalescência

•Afecções febris periódicas da malária

•Má digestão

•Arritmia cardíaca

•Anorexia

•Tonificante e estimulante do apetite

Administrado junto com anticoagulantes pode haver potencialização destes

Farmacodiagnose Lenho

DefiniçãoDefinição

Características organolépticasCaracterísticas organolépticas:

Características MacroscópicasCaracterísticas Macroscópicas:

Aneis anuais ou aneis de crescimento,

Raios Medulares, porosRaios Medulares, poros

Page 10: Aula 5 Casca e Lenho

Características MicroscópicasCaracterísticas Microscópicas

��Traquéias ou vasosTraquéias ou vasos

Elementos Traqueais:Elementos Traqueais:

Traqueídesanelados

pontuados reticuladosespiraladosEscalariforme

Fibras do Xilema:Fibras do Xilema:

Fibras traqueídes Fibras libriformes

Características MicroscópicasCaracterísticas Microscópicas

Page 11: Aula 5 Casca e Lenho

Parênquima do Xilema:Parênquima do Xilema:

�� Parênquima do sistema axialParênquima do sistema axial:

�� ApotraqueaApotraqueal

Características MicroscópicasCaracterísticas Microscópicas

��Paratraqueal:Paratraqueal:

Difuso agregado difuso concêntrico

Vasocêntrico,Aliforme Confluente

Parênquima doParênquima do Sistema HorizontalSistema Horizontal:Raios medulares secundáriosRaios medulares secundários:

Características MicroscópicasCaracterísticas Microscópicas

HOMOGÊNEOHOMOGÊNEO

HETEROGÊNEOHETEROGÊNEO

Page 12: Aula 5 Casca e Lenho

Características MicroscópicasCaracterísticas Microscópicas

ARTIGOSARTIGOSARTIGOSARTIGOS

Page 13: Aula 5 Casca e Lenho