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Instalações Elétricas Industriais Aula Unidade 4 – Condutores e cabos elétricos. Perfil de tensão ao longo de uma instalação elétrica. Professor Me. André L. A. da Fonseca Curso de engenharia de AutomAção e Controle

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instalaçoes industriais

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Page 1: Aula 4 - IE Industriais

Instalações Elétricas Industriais

Aula Unidade 4 – Condutores e cabos elétricos. Perfil de tensão ao longo de uma instalação elétrica.

Professor Me. André L. A. da Fonseca

Curso de engenharia de AutomAção e Controle

Page 2: Aula 4 - IE Industriais

Objetivos

• Conhecer os tipos de cabos e condutores elétricos (anatomia e classificação dos condutores elétricos);

• Perfil de tensão ao longo de uma instalação elétrica;

• Métodos de dimensionamento de condutores: Seção mínima, ampacidade, queda de tensão, sobrecarga, contatos indiretos, método econômico e harmônicos;

Me. André Luiz A. da Fonseca 2IFMT- DAEE

Page 3: Aula 4 - IE Industriais

Terminologia

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 3

• Condutor elétrico• Fio• Barra• Linha pré-fabricada• Barramento• Condutor encordoado: classes 1

a 6• Cabo• Corda• Perna• Coroa• Cabo de potência• Cabo de controle• Revestimento• Isolação• Condutor isolado

• Cobertura• Fio coberto• Fio nu• Cabo unipolar• Cabo multipolar• Enchimento• Armação• Cabo multiplexado• Condutor setorial• Cordoalha• Cordão• Blindagem• Cabo seco• Cabo sob pressão• Cabo concêntrico

Page 4: Aula 4 - IE Industriais

Cabos = conjunto de fios• Cabo é diferente de fio;• Cabos nús são cabos sem isolação;• AWG : American Wire Gauge é um tipo de

escala americana normalizada é o nome daunidade de medida usada para padronizaçãode fios e cabos elétricos;

• Se composto de cabos iguais respeita a seguinte equação:

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 4

2

2

2

3 3 1: n° de fios;

: n° de camadas;Para 1 camada:

3(1) 3(1) 1 7Para 2 camadas:

3(2) 3(2) 1 12 6 1 19

N x xNx

N fios

N fios

• 1 camada,7 fios;• 2 camadas, 19fios;• 3 camadas, 37 fios;• 4 camadas,61 fios.

Page 5: Aula 4 - IE Industriais

Cabos com Alma de Aço (CAA)• Em redes de distribuição os

cabo de aço no centroaumentam a força mecânicados condutores;

• Os cabos em preto são de aço;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 5

Page 6: Aula 4 - IE Industriais

Cabo para controle ou comando

• Cabo multipolar para controle de diversos motores ou envio de vários sinais em uma indústria.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 6

Page 7: Aula 4 - IE Industriais

Condutores isolação PVC• Condutores isolados:

circuitos terminais, circuitos de distribuição e ligações internas de quadros de distribuição (principalmente os flexíveis);

• São os mais utilizados em instalações residenciais;

• Devem ser colocados no interior de eletrodutos;

• Podem ser rígidos ou flexíveis;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 7

Page 8: Aula 4 - IE Industriais

Condutores uni e multipolares e cabos cobertos

Cabos unipolares: circuitos terminais e circuitos de distribuição.

Cabos multipolares: circuitos terminais, circuitos de distribuição e ligações de equipamentos móveis ou portáteis (cabos flexíveis);

Podem ser enterrados diretamente devido a proteção adicional que possuem;

Cabo coberto ou protegido: possui uma proteção contra choques mecânicos, não isola eletricamente o condutor, mas dificulta a ocorrência de curto circuitos.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 8

Page 9: Aula 4 - IE Industriais

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 9

-13,8 ou 34,5 kV;-Cemat (15kV =>13,8kV e urbana);-NTD-RE-01 (Norma cemat);-3 cond. protegidos por camada de plástico (não usa neutro e sim mensageiro);-Uso de espaçadores de plástico;-Braço suporte L;

Cabos cobertos -> Rede Compacta

Page 10: Aula 4 - IE Industriais

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 10

Poda de rede convencional com condutores nús

Poda drástica necessária apassagem de uma redeconvencional de condutores núsentre as árvores.

Page 11: Aula 4 - IE Industriais

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 11

Poda de rede compacta protegida

Pequena poda necessária apassagem de uma redecompacta protegida entreas árvores.

Page 12: Aula 4 - IE Industriais

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 12

Comparação de recuperação de copas de árvores

Recuperação da copa de uma árvorepermitida pela substituição de umarede convencional de condutores núspor uma rede compacta protegida.

Área de poda.

Área de recuperação de copa.

Page 13: Aula 4 - IE Industriais

Cabos isolados multiplexados• Condutores isolados e

transados entre si;• O condutor nú vai junto

com condutoresisolados;

• Podem ser de alumínioou de cobre;

• Nas redes urbanas debaixa tensão sãoadotados os condutoresfase de alumínio isoladoem XLPE para 0,6/1 kV, eo neutro nú em liga dealumínio (CAL) 6201.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 13

Page 14: Aula 4 - IE Industriais

Cabos isolados setorial

• Podem ser utilizados para o mesmo circuito;

• Possuem melhor aproveitamento da área interna do condutor;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 14

• Condutores em áreas setoriais divididas igualmente;

• Os condutores internos são isolados entre si;

Page 15: Aula 4 - IE Industriais

Cordões e cabos concêntricos

• Cabos concêntricos: no mesmo condutor utiliza-se diferentes fases ou ainda fase e neutro.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 15

• Cordões: ligações de equipamentos móveis ou portáteis.

Page 16: Aula 4 - IE Industriais

Blindagem de condutor• Blindagem sobre

o condutor(interna): faz comque o campoelétrico se torneuniforme naisolação.

• Blindagem sobrea isolação:confina edistribuiuniformemente ocampo elétricodentro do caboisolado.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 16

Page 17: Aula 4 - IE Industriais

Blindagem de condutor• Os condutores

podem ter asmais diversascombinações emsua anatomia;

• De acordo com aaplicação e aseveridade doambiente em queserá instaladopossui umavariedade deproteções;

• Podem possuirreforçosmecânicos.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 17

Page 18: Aula 4 - IE Industriais

Cobre vs Alumínio• Cobre versus alumínio

Condutividade: Cu > Al. Densidade: Cu > Al. Oxidação: Al mais sensível do que o Cu. Escoamento: Al escoa mais do que o Cu. Eletropositividade: usar conectores especiais para contato entre Cu e

Al. Uso de condutores de alumínio segundo a NBR 5410

Proibido em locais de alta densidade de ocupação e com condições de fuga difíceis (BD4) e em locais residenciais.

Sem restrições a linhas aéreas externas. Com restrições em instalações industriais e comerciais.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 18

Page 19: Aula 4 - IE Industriais

Temperaturas do condutor• Os cabos de potência são caracterizados por três

temperaturas (medidas no condutor): Temperatura em regime permanente: temperatura

alcançada em qualquer ponto do condutor em condições estáveis de funcionamento; é também chamada temperatura máxima para serviço contínuo;

Temperatura em regime de sobrecarga: temperatura alcançada em qualquer ponto do condutor em regime de sobrecarga;

Temperatura em regime de curto-circuito: temperatura alcançada em qualquer ponto do condutor durante o período do curto-circuito.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 19

Page 20: Aula 4 - IE Industriais

Grandezas de condutor• Capacidade de condução de corrente de um

condutor: corrente máxima que pode ser conduzida continuamente pelo condutor, em condições especificadas, sem que sua temperatura em regime permanente ultrapasse um valor especificado.

• Tensão de isolamento nominal de um cabo: característica relacionada com o material isolante, com a espessura da isolação e com as características de funcionamento do sistema (instalação) em que o cabo vai atuar. É indicada por Vo/V (tensão fase-terra/ tensão fase-fase).

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 20

Page 21: Aula 4 - IE Industriais

Perfil de Tensão em uma instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 21

• Ao longo da instalação o valor da tensão cai percentualmente à medida que a carga se aproxima , afastando-se da fonte;

• A queda de tensão pode ser muito prejudicial na partida de motores que ampliarão a solicitação de corrente.

Page 22: Aula 4 - IE Industriais

Limites de Queda de Tensão (NBR 5410)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 22

• A NBR 5410determina que aqueda de tensãodeve ser entre afonte e a carga:

1. 5%: Se derivar darede dedistribuição de BTda concessionária;

2. 7%: Se derivar darede dedistribuição de MT,onde existe umtransformadorpróprio, sendo queo circuito terminaldeve ter nomáximo 5% até oquadro terminal.

Page 23: Aula 4 - IE Industriais

Métodos de dimensionamento de condutores elétricos: Questões.

• Seção mínima: A seção do circuito é maior ou igual à mínima estabelecida na norma ?

• Capacidade de condução de corrente (Ampacidade): O limite térmico do condutor como um todo é respeitado para que a isolação não seja danificada?

• Sobrecarga: Coordenação entre cabo e proteção, de forma que não haja dano em sua isolação em uma sobrecarga permitida pela proteção;

• Contatos indiretos: Se uma fase encostar em uma carcaça, a proteção atuará ou a resistência dos condutores dificultam a atuação da proteção?

• Queda de tensão: A tensão é mantida em um nível aceitável abaixo da tensão nominal da instalação?

• Harmônicos: Os condutores possuem capacidade para conduzir os harmônicos de corrente da carga?

• Método econômico: É economicamente viável com vista na economia de energia e tempo de uso no condutor esta dada seção? Qual é o equilíbrio entre economia de energia e preço de aquisição?

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 23

Page 24: Aula 4 - IE Industriais

Resumo dos métodos de dimensionamento

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 24

Técnicos

• Ampacidade• Queda de tensão;• Sobrecarga;• Contatos indiretos;• Harmônicos;• Curto Circuito.

Norma • Seção mínima.

Econômico • Método Econômico.

-Estudados nesta unidade;-Não estudados nesta unidade.

* Sempre o critério que apresentar o resultado mais crítico será o método utilizado, com exceção do critério econômico, harmônicos e contatos indiretos.

Page 25: Aula 4 - IE Industriais

Dispensando alguns dos métodos

Critério econômico

• Implica apenas na economia financeira, então pode ser desprezado se não for de agrado do cliente.

Harmônicos

• Podem ser utilizados filtro eletromagnéticos para os harmônicos, assim não haveria necessidade de dimensionar o cabo para suportar os harmônicos.

Contatos indiretos

• Se for utilizado um dispositivo DR no circuito ou na instalação de retaguarda não será necessário a utilização deste método.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 25

Page 26: Aula 4 - IE Industriais

Seção mínima

Tipo de circuito

Força

Iluminação

Controle e sinalização

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 26

1,5 ²mínimaS mm

2,5 ²mínimaS mm

• A NBR 5410 estabelece que circuitos de força, iluminação e controle possuem uma seção mínima;

0,5 ²mínimaS mm

Page 27: Aula 4 - IE Industriais

Seção mínima – Tabela específica

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 27

Page 28: Aula 4 - IE Industriais

Ampacidade (Capacidade de condução de Corrente Elétrica)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 28

Calcula a corrente nominal

do circuito.

Verifica se a capacidade do condutor de acordo

com o tipo de seu material condutor e sua

isolação

A partir da escolha da corrente maior mais

próxima da corrente fictícia, volta-se a seção nominal

respectiva na tabela.

1 2

3

45

FIM

Calcula a corrente fictícia com base nas condições

térmicas e de agrupamento do condutor tabelados.

Escolha o tipo de instalação do condutor e seu

respectivo método.

Page 29: Aula 4 - IE Industriais

Ampacidade (Capacidade de condução de Corrente Elétrica)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 29

Condutor: Cobre ou Alumínio?

Isolação: XLPE ou PVC?

1 2 3

45

FIM

arg

arg

1 ou 2 :

3 :3

c an

circuito

c an

circuito

SI

VS

IV

.

nfictícia

CT CAg

IIF F

Page 30: Aula 4 - IE Industriais

2- Escolher o método de instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 30

• Instalação de condutores Os cabos

multipolares só devem conter os condutores de um e apenas um circuito e, se for o caso, seu respectivo condutor de proteção.

Nos condutos fechados (eletrodutos, nas eletrocalhas, nos blocos alveoladosetc.), podem ser instalados condutores de mais de um circuito em alguns casos.

Page 31: Aula 4 - IE Industriais

2- Escolher o método de instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 31

Page 32: Aula 4 - IE Industriais

2- Escolher o método de instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 32

Page 33: Aula 4 - IE Industriais

3- Escolher o método de instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 33

Page 34: Aula 4 - IE Industriais

2- Escolher o método de instalação

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 34

Page 35: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCT (Fator de Correção de Temperatura)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 35

• Pode ser parainstalaçõessubterrâneas e nãosubterrâneas;

• Se escolhe atemperatura doambiente e a isolaçãodirigindo-se aorespectivo fator decorreção;

• Utiliza-se este fator decorreção para o cálculoda corrente fictícia;

Page 36: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCT (Fator de Correção de Temperatura)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 36

• Para condutores em eletrodutos enterrados no solo, em que éaplicado o método de instalação D;

• Resistividade do solo diferente de 2,5K.m/W;

Page 37: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCAg. (Fator de Correção de Agrupamento)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 37

• Conforme a configuração dos condutores no duto se escolhe uma linha da tabela;

• Conforme o número de circuitos no eletroduto se encontra o fator de correção de agrupamento;

• O fator de correção de agrupamento é aplicável a vários circuitos, quando instalados num mesmo eletroduto, calha, bloco alveolado, bandeja, agrupados sobre uma superfície, ou ainda para cabos em eletrodutosenterrados, ou cabos diretamente enterrados no solo.

Page 38: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCAg. (Fator de Correção de Agrupamento)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 38

• FCAG para métodos C, E e F.

Page 39: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCAg. (Fator de Correção de Agrupamento)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 39

• FCAG para cabos unipolares ou multipolares diretamente aterrados.

Page 40: Aula 4 - IE Industriais

3- Tabela de FCAg. (Fator de Correção de Agrupamento)

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 40

• FCAG para cabos em eletrodutosdiretamente aterrados.

• São aplicados para diferentes espaçamentos entre os cabos.

Page 41: Aula 4 - IE Industriais

4- Número de condutores carregados

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 41

Entende-se por condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela corrente elétrica no funcionamento normal do circuito. Os condutores fase e neutro são, neste caso, considerados condutores carregados.

Page 42: Aula 4 - IE Industriais

4- Tabelas de capacidade de corrente

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 42

Page 43: Aula 4 - IE Industriais

4- Tabelas de capacidade de corrente

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 43

Page 44: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo 1• Dimensione o circuito a seguir:Dados do circuito:• P=3500W; FP=0,82; Cabos em eletrocalha supensa, condutor de cobre

com isolação de EPR; Ta= 40°C; trifásico; Vn=220V; Carregado com outros 2 circuitos.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 44

arg

.

.

3500 4268,290,82

4268, 29 11, 203 3 220

Método B2.0,91( )0,79( )

11, 20 15,570,91 0,79

( ²) 1 ²

c an

circuito

CT

CAg

nfictícia

CT CAg

PS VAFP

SI A

V

F tabeladoF tabelado

II AF F

S mm mm

Page 45: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo 2• Dimensione o circuito a seguir:Dados do circuito:• P=4800W; FP=0,98; Cabos de cobre, isolação em PVC, em eletroduto

de PVC em piso de alvenaria; Ts= 20°C; bifásico; Vn=380V; Carregado com outros 3 circuitos.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 45

arg

.

.

4800 4897,950,98

4897,95 12,88380

1(interpolado);0,65(tabelado);

12,88 19,811 0,65

2,5 ²(tabelado);

c an

circuito

CT

CAg

nfictícia

CT CAg

PS VAFPS

I AV

FF

II AF F

S mm

Page 46: Aula 4 - IE Industriais

Queda de Tensão

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 46

Pi.Li(tabelas)

•Utiliza as distâncias das cargas até o quadro e a potência de cada carga (tomada ou lâmpada);

QTU%

•Utiliza dados do fabricante do cabo

•V/A.km;•Pode usar os

parâmetros dos cabos.

Circuito série •Pode usar os parâmetros

dos cabos.

Seção•Determina a seção

mínima para manter um % de queda de tensão máximo.

Tronco e ramal

•Utilizado em redes de distribuição;

•Possuem condutores de seção diferentes em um mesmo circuito.

Page 47: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão por norma

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 47

Page 48: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão pelo “Pi.Li”• Multiplicar a potência ativa de

cada carga Pi[W] pela sua respectiva distância ao quadro Li[m];

• Depois escolher um percentual máximo e ver o valor maior mais próximo e caminha à direita na tabela achando a respectiva seção do condutor;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 48

1

Potência individual da carga i [W];

Distância individual da carga i até o quadro de distribuição [m];

n

i ii

i

i

P L

P

L

Page 49: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão pelo QTU%• Com o dado de

V/A.km a tabela com os tipos e aplica a expressão;

• Calcula-se o valor de queda de tensão e depois se verifica se o condutor deverá ser mudado ou não;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 49

% : Queda de tensão percentual (%);: Queda de tensão unitária (V/A.km)

: Comprimento do circuito, do ponto de a limenta até a carga (km);

: Corrente elétrica do circuito (A);: Tensão nomi

PU

PU

V l IVV

VV

l

IV

nal do circuito (V).

Page 50: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão pelo QTU%

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 50

Page 51: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão pelo Circuito série

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 51

• Com parâmetros dos condutores se torna possível calcular quantos volts serão diminuídos no circuito;

%

%

%

Sistema em corrente contínua:2  

Sistema monofásico em corrente alternada:2          

Sistema trifásico em corrente alternada:

 3          

Re

( )

( )

CC

n

CA L

n

CA L

n

CC

I l RVV

I l R cos X senVV

I l R cos X senVV

R

sistencia elétrica do circuito a corrente contínuaa 20°C ( );

Resistencia elétrica do circuito a corrente alternadaa 20°C ( );

Corrente elétrica do circuito (A)Comprimento do condutor do circuit

CAR

Il

o (km)

Ângulo do fator de potência (°)

Page 52: Aula 4 - IE Industriais

Tabela dados de condutores

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 52

Page 53: Aula 4 - IE Industriais

Queda de tensão pelo método da seção

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 53

%

%

Para circuito monofásicos:200 ( )

S

Para circuito trifásicos:

100 3 ( )S

S Seção mínima do condutor [mm²];. ² resistividade do material ;

1 . ²56

c cc

F

c cc

L

c

cobre

l IV V

l IV V

mmm

mmm

%

Comprimento total do circuito [m];Corrente total do circuito [A];

Queda de tensão máximapermitida [%];

Tensão de Fase [V];Tensão de Linha [V];

c

c

F

L

lI

V

VV

• Determina-se a seção mínima necessária para manter um dado nível percentual de queda de tensão, deve-se então escolher a seção maior mais próxima.

Page 54: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo Pi.Li

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 54

• Vn=127V;• Qt% máximo: 1%

Page 55: Aula 4 - IE Industriais

Resolução

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 55

1 1 2 2 3 31

1

2

3

1

1

min.

1,5 25 1,3 27,81,5 25 5 1,3 32,81,5 25 5 13 1,3 45,8

450 27,8 325 32,8 760 45,8

57978 .

25 ²( )

n

i ii

n

i iin

i ii

P L P L P L P L

L mL mL m

P L

P L W m

S mm tabelado

Page 56: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo QTU%• Cabo de 2,5mm²; • Comprimento de 1,5km;• Corrente de 25,2A;• Tensão do circuito 220V (Monofásico – Barra do Garças).

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 56

%

%

12,41 (tabelado)

12,41 1,5 25,2220

2,13%

PU

PU

VVA km

V l IVV

V

Page 57: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo Circuito série

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 57

• Cabo de 2,5mm²; • Comprimento de 1,5km;• Corrente de 25,2A;• FP=0,8.• Tensão do circuito 220V (Monofásico – Barra do Garças).

%

1

%

%

(2,5 ²) 8,87

(2,5 ²) 0,15

2          

2 25,2 1,5 8,87 0,8 0,15 (cos 0,8

220 2,4

( )

)

6%

CA

L

CA L

n

R mmkm

X mmkm

I l R cos X senVV

senV

V

Page 58: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo QT pela seção

• Condutor cobre;• Trifásico 380V;• Máximo 2% de queda de tensão;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 58

4m 10m 15m

12A 6A 17A

Page 59: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo Qt seção

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 59

%

100 3 ( )S

1100 3 4 12 14 6 29 1756S

2 380S 2,54 ²Usar maior mais próxima:S 4 ²

c cc

L

c

c

c

l IV V

mm

mm

Page 60: Aula 4 - IE Industriais

Escolha preliminar de disjuntores de proteção

• Escolher, por enquanto corrente nominal do disjuntor maior mais próxima à corrente nominal calculada do circuito;

• Corrente nominal de 8A se utiliza disjuntor de 10A;• Correntes nominais dos disjuntores termomagnéticos

padrão DIN: 6,10,16,20,25,32,40,50,63,80,100 e 125A;

• Correntes nominais dos disjuntores termomagnéticos padrão NEMA: 10,15,20,25,30,35,40,45,50,60,70,80,90,100,110,125 e 150A;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 60

Page 61: Aula 4 - IE Industriais

Sobrecarga• A característica de funcionamento de um dispositivo (disjuntor) para

proteger um circuito contra sobrecargas deve satisfazer as seguintes condições:

a) IB ≤ INdj;b) INdj ≤ IZ;c) I2 ≤ 1,45 IZ.

Sendo:IB - corrente de projeto do circuito;INdj - corrente nominal do dispositivo de proteção (disjuntor);IZ - capacidade de condução de corrente dos condutores de acordo com o

tipo de instalação e aplicando-se os fatores de correção (multiplicando);I2 - corrente convencional de atuação dos dispositivos de proteção em

função de IN; temperatura ambiente convencional = 30°C ou 20°C (linhas subterrâneas).

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 61

Page 62: Aula 4 - IE Industriais

SobrecargaOs critérios a e b são testados, se ambos atenderem o condutor pode ser

utilizado, senão, o critério “c” é verificado, se este critério não foratendido o condutor é aumentado e o teste é efetuado novamente, atéque o condutor adequado seja encontrado, dificilmente esta maneirapredomina no dimensionamento, mas, pode ser um fator critico, já queestá relacionado diretamente a proteção dos condutores contrasobrecargas.

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 62

Page 63: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo Sobrecarga

• In ou Ib = 35,5A;• Indj= 40A;• Ta=45°C;• Agrupamento= com mais 2 circuitos;• Método A1;• Condutor de PVC;• Seção de 25mm²;

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 63

Page 64: Aula 4 - IE Industriais

Resolução sobrecarga

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 64

.

.

0,79( )0,7( )

35,5A 40 ( !)80 0,79 0,7

44, 24

40 44,24 (Ok!)Seção permanece 25mm².

CT

CAg

B NDJ

z condutor CT CAg

z

NDJ Z

F tabeladoF tabeladoI I

A OkI I F FI AI I

A A

Page 65: Aula 4 - IE Industriais

Dimensionando eletrodutos circulares

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 65

Page 66: Aula 4 - IE Industriais

Dimensionamento de Eletrodutos

Para o dimensionamento de eletrodutos, procede-se da seguinte forma:St = Σ (π.D²/4) – para cada condutor

St = seção total ocupada pelos condutores no eletroduto , em mm²D – Diâmetro total ou externo do condutor em, mm²

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 66

2

2 2

2

2

2 4

4

circulo

circulo

total

A RDR

D DA

DA

Page 67: Aula 4 - IE Industriais

Dimensionamento de Eletrodutos

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 67

Page 68: Aula 4 - IE Industriais

Dimensionamento de Eletrodutos

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 68

Page 69: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo calculado• 2 circuitos (F+N+T) de 2,5mm² (cabo isolado 750V);• 1 circuito (F+F+T) de 16mm² (cabo isolado 750V);

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 69

2 222,5 ² 2,5 ² 16 ² 16 ²

2 24 4 4

6 3,7 3 6,94 4

176,69 ²D 32 ( )

mm mm mm mmtotal

total

total

eletroduto

N D N DDA

A

A mmmm tabelado

Page 70: Aula 4 - IE Industriais

Exemplo direto

IFMT- DAEE Me. André Luiz A. da Fonseca 70

22,5 ² 16 ² 16 ²

2,5 ² 2,5 ² 16 ² 16 ²

4 4

6 10,7 3 37, 4176, 4 ²

D 32 ( )

mm mm mmtotal

total mm mm mm mm

total

total

eletroduto

N A N DA

A N A N AAA mm

mm tabelado

Page 71: Aula 4 - IE Industriais

Referências

1. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010;

2. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008;

3. MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8a ed. Rio de Janeiro: LTC,2010;

4. COTRIM, A. A. M. B. Instalações Elétricas. 5a ed. São Paulo: Prentice Hall do Brasil,2008;

5. NEGRISOLI, Manuel E. M. Instalações Elétricas: projetos prediais.

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