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UNIP CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRADAS E AEROPORTOS AULA 04 CURVA HORIZONTAL COM TRANSIÇÃO Professora: Cléia Montalvão 1

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Page 1: Aula 4

UNIP

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRADAS E

AEROPORTOS

AULA 04

CURVA HORIZONTAL COM

TRANSIÇÃO

Professora: Cléia Montalvão

1

Page 2: Aula 4

Quando um veículo passa de um alinhamento reto para

um trecho curvo, surge uma força centrífuga atuando

sobre o mesmo, que tende a desviá-lo da trajetória que

normalmente deveria percorrer.

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Introdução

Page 3: Aula 4

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Page 4: Aula 4

Assim é necessário que, tanto nos PCs quanto nos

PTs, exista um trecho com curvatura progressiva.

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Introdução

Page 5: Aula 4

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Perfil de uma curva com transição

e superelevação

Page 6: Aula 4

A curva de transição tem por função principal de

realizar uma passagem gradual de uma tangente para

uma curva circular com superelevação.

A curva de transição deve ser inserida entre a

tangente e a curva circular.

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Curva de transição

Page 7: Aula 4

o Permitir uma variação continua da superelevação;

o Criar uma variação contínua a aceleração centrípeta na passagem do trecho reto para o trecho circular;

o Gerar um traçado que possibilite o veículo se manter no centro de sua faixa de rolamento;

o Proporcionar um trecho fluente, sem descontinuidade da curvatura e esteticamente agradável.

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Uma curva de transição exerce basicamente três

funções:

Page 8: Aula 4

É a curva descrita por um veículo, em velocidade

constante, quando o volante é girado com velocidade

angular constante.

O grau da curva varia linearmente com o comprimento.

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Vantagens da curva de transição

Page 9: Aula 4

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Page 10: Aula 4

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Tipos de curvas de transição

Page 11: Aula 4

a clotóide ou espiral é uma curva tal que os raios de

curvatura em qualquer de seus pontos é inversamente

proporcional aos desenvolvimentos de seus respectivos

arcos.

Só vamos estudar a CLOTÓIDE, pois é a curva

comumente utilizada no Brasil.

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Tipos de curvas de transição

Page 12: Aula 4

O seu raio diminui ao longo de seu comprimento.

Raio = ∞ na sua origem.

Raio = R quando se encontra na curva circular.

A aceleração centrípeta varia de zero até seu valor

máximo.

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CLOTÓIDE

𝑎𝑐 = 𝑣2

𝑅

Page 13: Aula 4

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Page 14: Aula 4

Há três maneiras de conseguir o afastamento p:

Método do centro conservado.

Método do centro e raio conservados.

Método do raio conservado.

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Métodos para a obtenção do afastamento

Page 15: Aula 4

Com a redução do raio Rc da curva circular. Método do

centro conservado.

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Métodos para a obtenção do afastamento

Page 16: Aula 4

Mantendo a curva circular em sua posição original e

afastando as tangentes a uma distância p. Método do

centro e raio conservados.

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Métodos para a obtenção do afastamento

Page 17: Aula 4

Afastando o centro (O) da curva circular para uma

nova posição (O’), de forma que seja conseguido o

afastamento desejado (p) conservando o raio e as

tangentes. Método do raio conservado.

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MÉTODOS PARA A OBTENÇÃO DO AFASTAMENTO

Page 18: Aula 4

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CURVA COM TRANSIÇÃO

Page 19: Aula 4

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Page 20: Aula 4

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Page 21: Aula 4

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Comprimento de transição

Page 22: Aula 4

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Comprimento de transição

Page 23: Aula 4

É o comprimento necessário para sair da inclinação

zero na tangente e atingir a superelevação máxima na

curva circular.

O comprimento de transição é o comprimento da curva

espiral.

Comprimento de transição ou Curva de transição é o

𝐿𝑐 .

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Comprimento de transição

Page 24: Aula 4

Existem normas pré estabelecidas pelo DNIT para o

comprimento máximo e o comprimento mínimo da

curva de transição.

Esse comprimento de transição deve gerar uma

superelevação gradativa e suave, da tangente para a

curva circular.

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Comprimento de transição

Page 25: Aula 4

Os limites mínimos estão em função do conforto,

segurança, estética e outros.

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Comprimento de transição

Page 26: Aula 4

Existem alguns critérios do comprimento mínimo da

curva de transição:

Critério dinâmico.

Critério de tempo.

Critério estético

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Comprimento de transição

Page 27: Aula 4

Critério dinâmico: consiste em estabelecer a taxa

máxima de variação da aceleração centrípeta por

unidade de tempo – conforto.

𝐿𝑠𝑚𝑖𝑛 =0,036 ∗ 𝑉𝑝3

𝑅𝑐

Vp= Km/h

Rc; Ls = m

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Comprimento de transição

Page 28: Aula 4

Critério de tempo: estabelece o tempo mínimo de

dois segundos para o giro do volante ou o comprimento

mínimo de transição é de 30m.

Prevalece o maior.

𝐿𝑠𝑚𝑖𝑛= 𝑉𝑝

1,8

Vp= Km/h

Ls = m

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Comprimento de transição

Page 29: Aula 4

Critério estético: estabelece que diferença de greide

entre a borda e o eixo não deve passar certo valor,

depende da Vp.

É o critério da máxima rampa de superelevação

admissível.

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Comprimento de transição

Page 30: Aula 4

𝐿𝑠𝑚𝑖𝑛 =𝑒∗𝑙𝑓

(0,9−0,005∗𝑉𝑝) p/ 𝑉𝑝 ≤ 80 km/h

𝐿𝑠𝑚𝑖𝑛 =𝑒∗𝑙𝑓

(0,71−0,0026∗𝑉𝑝) p/ 𝑉𝑝 ≥80 km/h

𝑒=% - superelevação

𝑉𝑝= km/h

𝑙𝑓= m – largura da pista.

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Comprimento de transição

Page 31: Aula 4

𝑗 =𝑉3

𝐿𝑠 ∗ 𝑅𝑐

J< critério dinâmico.

𝑗= Variação da aceleração centrípeta por unidade

de tempo (m/s2/s)

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Variação da aceleração centrípeta por unidade

de tempo

Page 32: Aula 4

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Page 33: Aula 4

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Page 34: Aula 4

Para se obter o comprimento máximo:

𝐿𝑠𝑚𝑎𝑥= AC*Rc

𝐿𝑠𝑚𝑎𝑥 e Rc = m

AC = radianos.

𝐿𝑠𝑚𝑎𝑥= *AC*Rc/180

AC =Graus

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Comprimento de transição

Page 35: Aula 4

O comprimento de transição pode ser qualquer

valor entre o mínimo e o máximo.

Comprimentos muito grandes geram valores

muito elevados.

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Comprimento de transição

Page 36: Aula 4

Sugestão:

𝐿𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑣𝑒𝑙 =0,07*𝑉3

𝑅𝑐

Se 𝐿𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑣𝑒𝑙 > 𝐿𝑠𝑚𝑎𝑥 , então deve-se adotar o

𝐿𝑠𝑚𝑎𝑥.

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Comprimento de transição

Page 37: Aula 4

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𝜃𝑠=

𝐿𝑠

2 ∗ 𝑅𝑐

𝑋𝑠 = 𝐿𝑠*(1-𝜃𝑠2

10+

𝜃𝑠4

216 − ⋯ )

𝑦𝑠 = 𝐿𝑠*(𝜃𝑠

3+

𝜃𝑠3

42 − ⋯ )

𝑄 = 𝑋𝑠 − 𝑅𝑐 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑠

𝑝 = 𝑦𝑠 − 𝑅𝑐*(1- cos𝜃𝑠)

𝑇𝑇 = 𝑄 + (𝑅𝑐+p)*tg𝐴𝐶

2

𝐷𝑐 = 𝛿𝑐 ∗ 𝑅𝑐

𝛿𝑐=AC-2* 𝜃𝑠

Calculo das

estacas notáveis

TS=PI-TT

SC= TS+𝐿𝑠

CS= SC+𝐷𝑐

ST=CS+𝐿𝑠

CROQUI DA CURVA DE TRANSIÇÃO

Page 38: Aula 4

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𝜃 =𝐿2

2 ∗ 𝑅𝑐 ∗ 𝐿𝑠

𝑋𝑠 = 𝐿𝑠*(1-𝜃𝑠2

10+

𝜃𝑠4

216 − ⋯ )

𝑦𝑠 = 𝐿𝑠*(𝜃𝑠

3+

𝜃𝑠3

42 − ⋯ )

Deflexão= arctg𝑦

𝑥

Locação de espiral

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