aula 3 desenho topográfico - wordpress.comufpe – departamento de expressÃo grÁfica. para isso...

14
Aula 3 – Desenho Topográfico Disciplina: Geometria Descritiva 2CC Prof: Gabriel Liberalquino Soares Lima UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Upload: others

Post on 14-Jul-2020

8 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Aula 3 – Desenho Topográfico

Disciplina: Geometria Descritiva 2CC

Prof: Gabriel Liberalquino Soares Lima

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 2: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles que definem as curvas de nível. Fazemos isso multiplicando a área média limitada pelas curvas de nível pela distância entre os planos horizontais.

CÁLCULO DE VOLUMES – CAMINHOS

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

V = (A1 + A2)/2 x h

Exemplo: Tomando a seguinte planta topográfica, calcular o volume de sua elevação:

Page 3: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

A1 = 500m2

A2 = 400m2

A3 = 250m2

A4 = 100m2

A5 = 50m2

V1 = (A1+ A2)/2 x 10

V2 = (A2+ A3)/2 x 10

V3 = (A3+ A4)/2 x 10

V4 = (A4+ A5)/2 x 10

VT = V1 + V2 +V3 + V4

CÁLCULO DE VOLUMES – CAMINHOS

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 4: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Existem as seguintes possibilidades de caminhos em uma superfície topográfica:

• Caminhos em linha reta na planta;

• Caminhos com declividade constante;

• Caminhos de maior declividade.

• Cada um desses caminhos possui suas características que são percebidas quando construímos seus respectivos os perfis.

CAMINHOS DE UMA SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 5: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Esses caminhos cortam várias curvas de nível e essas curvas quando cortadas podem estar mais próximas ou mais distantes entre si. Que leitura poderíamos fazer dessa situação?

Bem, temos que relembrar que quanto menor a distância entre as curvas de nível maior é a declividade naquela região. Pois bem, se o caminho tem essa característica de cortar curvas que estão mais próximas ou mais distantes entre si significa que nele estaremos lidando com diversas declividades.

Portanto esse caminho não será um caminho de declividade constante. Assim, apesar dele ser uma linha reta em planta, ele não será uma linha reta em perfil.

CAMINHOS EM LINHA RETA NA PLANTA

TOPOGRÁFICA

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 6: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

CAMINHOS EM LINHA RETA NA PLANTA

TOPOGRÁFICA

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 7: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Analisando em perfil:

CAMINHOS EM LINHA RETA NA PLANTA

TOPOGRÁFICA

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 8: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Já caminhos de declividade constante possuem características gráficas exatamente opostas ao do caminho em linha reta na planta, ou seja, em planta são linhas tortuosas, mas em perfil são linhas retas. Vejamos como ficaria o perfil dos caminhos acima.

CAMINHOS COM DECLIVIDADE CONSTANTE

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 9: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

CAMINHOS COM DECLIVIDADE CONSTANTE

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Como se constrói um caminho de declividade constante? Se queremos um caminho de declividade constante e estamos lidando com curvas de nível sabemos que elas estão eqüidistantes entre si (em cota), o que temos que fazer é centrar o compasso no início do caminho e estabelecer um segundo ponto (com raio qualquer ou com raio calculado em função de uma declividade dada). Com esse raio (que será constante) centramos no segundo ponto e procuramos na curva seguinte o terceiro ponto e assim procedemos sucessivamente. Quando nós construirmos esse perfil nós veremos que ele é uma linha reta.

Page 10: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

CAMINHOS COM DECLIVIDADE CONSTANTE

Page 11: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Se o raio for qualquer: é só usar um raio qualquer até achar um ponto

da curva de nível seguinte, e usar o mesmo raio para achar pontos nas curvas de nível seguintes. Já se a declividade for dada temos que usar a seguinte fórmula:

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

CAMINHOS COM DECLIVIDADE CONSTANTE

r = e/d

Onde: r é o raio e é a equidistância entre as curvas de nível d é a declividade do caminho

Page 12: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

É importante perceber que no caso de caminhos de declividade constante nem sempre haverá esse ponto na curva de nível seguinte, pois como o raio é o mesmo pode ser que ele não alcance a curva de nível que está abaixo (ou acima) do ponto anterior.

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

CAMINHOS COM DECLIVIDADE CONSTANTE

Page 13: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

CAMINHOS DE MAIOR DECLIVIDADE

Eles não são linhas retas nem em planta, nem em perfil, mas

são, geralmente, os caminhos mais curtos do topo até a base da elevação. Eles são os caminhos de maior declividade e é por eles que a água das chuvas desce.

Como se constrói um caminho de maior declividade?

Achando a menor distância entre as curvas de nível e traçando segmentos de reta perpendiculares a elas.

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA

Page 14: Aula 3 Desenho Topográfico - WordPress.comUFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA. Para isso temos que calcular o volume das fatias limitadas pelos planos horizontais, aqueles

Referências Bibliográficas

• Costa, J. D., Superfícies Topográficas. UFPE – Departamento de Expressão Gráfica. 2005

UFPE – DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA