levantamento topogrÁfico por irradiaÇÃo

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UNIVERSIDADE POTIGUAR CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTUDOS TOPOGRÁFICOS E CARTOGRAFIA TURMA: ECI 4VA RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

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Page 1: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

UNIVERSIDADE POTIGUAR

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTUDOS TOPOGRÁFICOS E CARTOGRAFIA

TURMA: ECI 4VA

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

Natal,

Dezembro de 2012

Page 2: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA

AXXXXX ALVES

BXXXXXX ARAÚJO

BXXXXX CARVALHO

FXXXXXX CUNHA

IXXX ROCHA

KXXXXXX LUCENA

PXXXX AMORIM

Relatório das aulas prática desenvolvida

entre os meses de outubro e novembro de 2012

elaborado como parte integrante da avaliação da

unidade II na disciplina de topografia, do quarto

período do curso de Engenharia Civil, turma

ECI 4VA.

PROFESSOR RESPONSÁVEL:

ANDRÉIA GURGEL

Page 3: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

SUMÁRIO:

1. Introdução................................................................................................4

2. Materiais ..................................................................................................5

2.1 Teodolito............................................................................................5

2.2 Trena .................................................................................................6

2.3 Mira.....................................................................................................6

2.4 Baliza..................................................................................................7

2.5 Tripé....................................................................................................7

2.6 Caderneta de Campo Topográfico...................................................8

3. Métodos Utilizados ................................................................................9

4. Planilha de Campo Topográfico..........................................................11

5. (CROQUI)..............................................................................................12

6. Resultados ............................................................................................14

7. Considerações finais............................................................................18

8. Referências Bibliográficas...................................................................19

9. Anexos...................................................................................................20

Page 4: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

FIGURAS E TABELAS

(Fig. 01) Linha americana da marca Leica----------------------------------------------5

(Fig. 02) Trena em fibra de vidro-----------------------------------------------------------6

(Fig.03) Mira---------------------------------------------------------------------------------------

6

(Fig.04) Baliza------------------------------------------------------------------------------------7

(Fig.05) Tripé utilizado como suporte para teodolitos-----------------------------7

(Fig.06) Caderneta de campo topográfica----------------------------------------------8

(Tabela 1) ----------------------------------------------------------------------------------------11

(Tabela 2) Continuação do levantamento---------------------------------------------13

(Tabela 3) Resultados -----------------------------------------------------------------------15

(Tabela 4) Cálculo do Rumo---------------------------------------------------------------16

Page 5: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Levantamento topográfico por irradiação é um tipo de levantamento em

que o aparelho (teodolito ou estação total) fica estacionado em um único ponto

e de lá as irradiações (visadas) são feitas nos pontos de interesse (detalhes),

no intuito de determinar suas coordenadas (X e Y). O aparelho topográfico

deve ter seu ângulo horizontal zerado preferencialmente no norte magnético,

porém nada impede que o zero horizontal tenha alguma outra orientação. No

primeiro caso, os ângulos horizontais são denominados de azimute. O ângulo

vertical pode ser zerado tanto no zênite (céu) como no nadir (horizonte). Iremos

adotar o zero vertical no nadir.

A seguir, será exposto um exemplo de levantamento topográfico

planialtimétrico por irradiação, destacando os passos necessários para a

determinação das coordenadas dos detalhes levantados, bem como da

elaboração do mapa e cálculo da área de interesse. Os vértices e os lados da

poligonal são utilizados para o levantamento dos detalhes (acidentes

topográficos) que existem em suas imediações e que sejam de interesse.

Os taqueômetros (normais ou estadimétricos) são teodolitos com luneta

que possuem retículos estadimétricos, constituídos de três fios (superior, médio

e inferior) horizontais e um vertical. Com os fios de retículo, associados às

miras verticais ou horizontais, pode-se obter a distância horizontal e a diferença

de nível entre dois pontos.

As atividades foram realizadas no Bosque das Mangueiras, no período

da tarde durante os meses de outubro e novembro do corrente ano e refeito no

dia 23/11/2012, data essa que nos rendeu valores precisos para a realização

do trabalho. A disciplina tem como objetivos gerais capacitar os estudantes do

curso de engenharia civil para a realização e compreensão de estudos,

projetos e levantamentos topográficos necessários para a execução de obras

da construção civil. Por sua vez a atividade prática teve como objetivo

específico apreender a realizar medições indiretas de distância e radiamentos

como também encontrar os ângulos azimutais, pontos do vértice dos terrenos

no plano cartesiano.

Page 6: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

4

2. MATERIAIS E MÉTODO

PARTE 01 – MATERIAIS USADOS;

Para a execução da atividade prática, foi necessária a utilização de

alguns equipamentos e instrumentos que serão descritos abaixo:

• Teodolito;

Aparelho topográfico que se destina fundamentalmente a medir ângulos

horizontais, porém pode também obter distâncias horizontais e verticais por

taqueometria. Podemos classificar os teodolitos em duas categorias básicas:

os de projeto americano e os de leituras ópticas.

O teodolito utilizado foi o de linha americana (Fig. 01), pois é muito

eficaz para o ensino, tornando mais acessível, aos iniciantes, a aprendizagem

de seu manejo. Ele possui possibilidades de ajuste de todas as peças

vulneráveis; assim, qualquer acidente relativamente comum que ocorra, tal

como a rutura do tubo de bolha, pode ser reparado com a substituição do tubo

e posterior ajuste. Era da marca Leica modelo T100, referência 563851, com

precisão de 10’’.

(Fig. 01)Linha americana da marca Leica

Page 7: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

5

• Trena;

A trena utilizada foi da marca Lufkin (figura 02), referência y1750cm com

50 m de comprimento e em fibra de vidro. A trena de vidro é forte e flexível e

não altera o comprimento apreciavelmente com mudanças de temperatura e

comprimento.

(Fig. 02)Trena em fibra de vidro

• Mira;

Mira ou Estádia (Fig. 03): é uma régua de madeira, alumínio ou PVC,

graduada em m, dm, cm e mm; utilizada na determinação de distâncias

horizontais e verticais entre pontos.

(Fig.03) Mira

Page 8: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

6

• Baliza;

Balizas (Fig. 04) são peças, geralmente de madeira, com 2 m de altura,

de seção octogonal, pintadas, a cada 50 cm, em duas cores contrastantes

(vermelho e branco) e tendo na extremidade inferior um ponteiro de ferro, para

facilitar sua fixação no terreno. A baliza é um auxiliar indispensável para

quaisquer trabalhos topográficos, pois possibilita a medida de distâncias, os

alinhamentos de pontos e serve ainda para destacar um ponto sobre o terreno,

tornando-o visível de locais muito afastados.

(Fig.04) Baliza

• Tripé;

Acessório utilizado para apoio do Teodolito e regulagem grosseira do

mesmo. O Tripé (figura 05) utilizado na prática era composto de metal e com

cores em alumínio e laranja.

(Fig.05) Tripé utilizado como suporte para teodolitos.

Page 9: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

7

• Caderneta de Campo Topográfica:

É um documento onde são registrados todos os elementos levantados

no campo (leituras de distâncias, ângulos, régua, croquis dos pontos, etc.). O

modelo utilizado foi idêntico ao da (figura 05).

(Fig.06) Caderneta de campo topográfica

Page 10: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

8

3. MÉTODO UTILIZADO

Na aula prática, primeiramente fizemos à instalação e nivelamento do

Teodolito em seguida o trabalho foi realizado para o Radiamento.

Primeiro Processo: Instalação e nivelamento do teodolito. Este trabalho

foi executado no ponto estação “1”, da poligonal (A, B, C e D) como

procedimento inicial para o Radiamento. Iniciamos a atividade com a instalação

do Tripé no ponto – estação E já demarcado no local. A instalação foi feita

medindo a base do Tripé com o maxilar inferior. Após medição, ajustamos com

a abertura das pernas do Tripé, tentando deixar o mais nivelado possível de

forma horizontal através de regulagens em suas pernas e visualizando a base

do Tripé com o Ponto demarcado, terminado o ajuste com os pés pressionou

as bases do Tripé no solo fixando-as. A etapa posterior foi a instalação do

Teodolito na base do Tripé prendendo-o através de parafuso, o aperto deve ser

pequeno para que o Teodolito possa deslizar sobre a mesa, com intuito de

centralizá-lo e poder visualizar o Ponto através da mira. Quando posicionado o

prumo no ponto, iniciamos o nivelamento observando o nível esférico,

nivelando conforme ia ajustando as pernas do Tripé. Iniciamos o nivelamento

tubular, que é um nivelamento mais fino utilizando os parafusos calantes.

Sempre deixando os níveis nos locais indicados. Após o Teodolito estar

nivelado, direcionamos para a Baliza e observamos através da alça de mira,

para poder encontrar a Baliza e posteriormente utilizar a luneta para visualizar,

usando a trava do movimento horizontal, a trava do movimento da luneta, o

ajuste fino do movimento horizontal e o ajuste fino do movimento da luneta

para ajustar o foco dos retículos e da imagem.

Zerando o ângulo horizontal: Com o teodolito estacionado e nivelado no

ponto de estação “E”, visualizamos a baliza que foi colocada no ponto “A”. Na

sequencia, travamos o movimento horizontal e zeramos o aparelho.

Inicialmente medimos a altura do instrumento e anotamos na Planilha de

Campo Topográfica. Com o teodolito estacionado e nivelado no ponto de

estação “E” e com o ângulo horizontal zerado no ponto “A”, iniciou-se o

trabalho de radiamento. O trabalho constatou de levantar todos os pontos

possíveis de visualização dentro e nos limites da poligonal (E, A, B, C). Foram

Page 11: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

9

visualizados os seguintes pontos, a partir do ponto estação “E”: A, A1, B, C, A2,

A3, A4. O trabalho constou da medição dos ângulos horizontais e ângulos

verticais, e das leituras, para a mira, feitas com os retículos médio, superior e

inferior da luneta do teodolito. Os dados levantados foram anotados na Planilha

de Campo Topográfica, porém não foram utilizados neste trabalho por erros na

anotação na planilha.

Na sequencia do levantamento taqueométrico, no dia 23 de novembro

de 2012, das 15:30 horas as 16:30 horas, optamos refazer todo o levantamento

por Irradiação, estacionando na estação E da poligonal ( E, A, B, C) ,

encontramos com a ajuda de uma bússola o Norte Magnético onde foi zerado o

ângulo horizontal no equipamento e então movendo a luneta no sentido horário

até o encontro da régua no ponto A da poligonal foi anotado o ângulo azimute

magnético. Nesse momento o equipamento foi novamente zerado no ângulo

horizontal e com o retículo médio apontado a um metro da régua se zerou o

ângulo vertical. Foram coletados os pontos A, A1, B, C, A2 e anotados na

Planilha de Campo de Topografia:

Page 12: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

10

4. PLANILHA DE CAMPO DE TOPOGRAFIA – LEVANTAMENTO

TAQUEOMÉTRICO

Estação

Alt.P.V

.

Ang. Horiz.

(Azimute)

Ang. Vert.

(Zenital)

Mira DN DH

ObservaçãoInst

. (Atributo do

(m) Ponto)

E 1,55 A

⁰ 88 ⁰ 95 FS 1,03    Ponto da

poligonal A‘ 59 ‘ 46FM

1-

0,05095,9391

“ 0 “ 40 FI 0,97    

E 1,55 A1

⁰ 131 ⁰ 93 FS 1,01    

Árvore 1‘ 48 ‘ 37FM

1 0,4239 1,9920

“ 50 “ 10 FI 0,99    

E 1,55 B

⁰ 173 ⁰ 87 FS 1,25    Ponto da

poligonal B‘ 25 ‘ 31

FM

1 2,7023 49,9071

“ 10 “ 50 FI 0,75    

E 1,55 C

⁰ 177 ⁰ 87 FS1,25

5   

Ponto da poligonal C

‘ 44 ‘ 25FM

1 2,8463 50,8963

“ 40 “ 0 FI0,74

5   

E 1,55 A2

⁰ 175 ⁰ 88 FS 1,2    Árvore 2 proximo a

poligonal C‘ 50 ‘ 4

FM

1 1,8948 39,9547

“ 40 “ 20 FI 0,8    

E 1,55 E

⁰ 0 ⁰ 0 FS 0,6    Ponto da

poligonal E‘   ‘  FM

0,4 0 0

“   “   FI 0,2    Tabela 1

Page 13: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

11

5. Extrato da Planilha de Campo – Croqui

Dando continuidade ao levantamento de dados, no dia 06 de dezembro

de 2012, as 9:00 horas, foi instalado o teodolito numa nova estação que

chamamos de E2 localizada sobre o ponto A. Em seguida encontramos, com a

ajuda de uma bússola, o Norte Magnético onde foi zerado o ângulo horizontal

no equipamento e então movendo a luneta no sentido horário até o encontro da

régua no ponto K-1 da poligonal obtendo o valor do ângulo azimute magnético.

Page 14: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

O equipamento foi novamente zerado no ângulo horizontal e com o retículo

médio apontado a um metro da régua coletamos os ângulos horizontal e

vertical nos pontos K0, K1, K2, K3 e K4. Fez-se necessário reinstalar o teodolito

na mesma estação “E2” para poder coletar os dados dos pontos L1, L2.

Anotados na Planilha de Campo de Topografia:

12

Estação

I (m)P.V.

Ang. Hor. (Aze)

Ang. Vert. (Z)

Mira DN DHObservação (Atributo do Ponto)

A 1,49 K-1

⁰ 51 ⁰ 101 FS 1,01     Calçada prox. Ponto

A ‘ 30 ‘ 43 FM 1 0,0919 1,9173“ 40 “ 40 FI 0,99    

A 1,49 K0

⁰ 51 ⁰ 93 FS 1,02    Muro Prox.

Ponto A ‘ 30 ‘ 37 FM 1 0,2372 3,9839“ 40 “ 50 FI 0,98    

A 1,49 K1

⁰ 233 ⁰ 87 FS 1,255      Calçada prox. Ponto

B‘ 32 ‘ 20 FM 1 2,8602 50,8897“ 0 “ 0 FI 0,745    

A 1,49 K2

⁰ 238 ⁰ 87 FS 1,3    Muro prox.

Ponto B ‘ 32 ‘ 33 FM 1 3,0525 59,8904“ 0 “ 0 FI 0,7    

A 1,49 K3

⁰ 290 ⁰ 87 FS 1,3    Muro Prox.

Ponto C ‘ 2 ‘ 26 FM 1 3,1626 59,8807“ 40 “ 40 FI 0,7    

A 1,49 K4

⁰ 341 ⁰ 87 FS 1,3     Calçada Prox. Ponto

C ‘ 33 ‘ 17 FM 1 3,3190 59,8663“ 20 “ 40 FI 0,7    

A 1,465 L1

⁰ 0 ⁰ 93 FS 1,03     Calçada prox. Ponto

E ‘ 0 ‘ 0 FM 1 0,1514 5,9836“ 0 “ 0 FI 0,97    

A 1,465 L2

⁰ 15 ⁰ 92 FS 1,04    Muro prox.

Ponto E ‘ 36 ‘ 57 FM 1 0,0522 7,9786“ 40 “ 40 FI 0,96    

Tabela 2 - Continuação do levantamento

Page 15: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

13

6. RESULTADOS

Com os dados do levantamento, conforme os extraídos da Planilha de

Campo realizaram os cálculos aplicando as seguintes fórmulas adaptadas em

uma planilha do programa Excel:

- DH = 100*(FS-FI)*SEN²(Z)

- DN = (DH/Tg(Z)) + I - FM

- FS – FM = FM – FI

- Def.d (extraído do AutoCAD)

- Azep = Def.dp + Aze(p-1)

- Xp(m) = DHp * SEN Azp

- Yp(m) = DHp* COS Azp

Onde:

- DN = DIFERENÇA DE NÍVEL

- DH = DISTÂNCIA HORIZONTAL

- FS = LEITURA DO FIO SUPERIOR NA MIRA

- FM = LEITURA DO FIO MÉDIO NA MIRA

- FI = LEITURA DO FIO INFERIOR NA MIRA

- ALT. INST. = ALTURA DO TEODOLITO

- P.V. = PONTO VISADO

- Av = ÂNGULO VERTICAL

- Z = ÂNGULO ZENITAL

- I = ALTURA INSTRUMENTO.

- Def.d = ÂNGULO DEFLEXÃO À DIREITA

- Aze = AZIMUTE

- XP(M) = COORDENADA DO PONTO

- YP(M) = ABSISSA

-Zp (M) = VALOR DA DIFERENÇA DE NÍVEL

Page 16: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

As aplicações dessas fórmulas no programa Excel, forneceram os

seguintes resultados:

14

PONTO Az Magnético

Ang. Horiz (Aze°)

DH(m) XP(m) YP(m) ZP(m)

E 88,98333 88,9833 0 0 0 0A 88,98333 88,9833 5,9391 5,9382 0,1053 -0,0509A1 88,98333 131,8138 3,9840 2,9693 -1,9797 0,4239B 88,98333 173,4194 49,9071 5,7194 -5,6817 2,7023

A2 88,98333 177,7444 39,9547 1,5725 -1,5712 2,8463C 88,98333 175,8444 50,8963 3,6882 -3,6785 1,8948

K-1 51,5111 51,5111 1,9173 1,5007 0,9340 0,0919K0 51,5111 51,5111 3,9839 3,1183 1,9407 0,2372K1 51,5111 233,5333 50,8896 -40,9255 24,3243 2,8602K2 51,5111 238,5333 59,8903 -51,0831 26,6655 3,0525K3 51,5111 290,0444 1,2544 -1,1784 -0,4039 3,1626K4 51,5111 341,5555 59,8663 -18,9408 -17,9678 3,3190L1 51,5111 0 5,9835 0 0 0,1514L2 51,5111 0 7,9786 0 0 0,0522

Tabela 3 - Resultados

As coordenadas do levantamento dizem respeito aos valores de X, Y e Z

de cada detalhe levantado. Foi estabelecido que no ponto de instalação do

teodolito o valor das coordenadas são X=0, Y=0 e Z=0 (0,0,0), variando as

coordenadas dos detalhes em função de sua distância em relação do teodolito.

Para o cálculo das coordenadas dos pontos, num levantamento por irradiação,

usamos as seguintes expressões:

X = DH* sen(Azimute)

Y = DH* cos(Azimute)

Z = DN.

Os ângulos horizontais dos pontos L1 e L2 não tiveram como ser

mensurados devido a falhas na leitura dos ângulos no momento do

levantamento de campo como se pode ver na tabela.

Os Azimutes são iguais aos Ângulos Horizontais mais o Azimute

Magnético encontrado no dia/mês/ano do levantamento.

Page 17: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

Como se pode ver, não existe um erro de fechamento angular do

azimute final que difere do azimute inicial, pois não usamos o ângulo de

deflexão ou ângulo externo, justificado pelo tipo de levantamento que foi

15

adotado, que já fornece o valor do azimute de cada segmento, não deixando

margem para o erro angular nem linear. Entretanto, devido a uma mudança de

estação, os valores para o cálculo do Xp e Yp não condizem com a verdade.

A distância horizontal diz respeito ao comprimento horizontal, em

metros, entre o teodolito e os detalhes levantados. Seu cálculo se dá pela

seguinte expressão:

DH = 100*(FS-FI)*SEN²(Z)

A determinação do Rumo de cada azimute, por ser um tipo de

orientação em que os azimutes são direcionados para o eixo cardeal N-S, se

dá conforme o quadrante em que se encontra esse ângulo, conforme a tabela 3

PONTO AZIMUTE (°) QUADRANTE EQUAÇÂO RUMO

E 88,9833 1º R=Az. (NE) 88,9833

A 88,9833 1º R=Az. (NE) 88,9833

A1 131,8138 2º R=180º-Az. (SE) 48,1862

B 173,4194 2º R=180º-Az. (SE) 6,5806

A2 177,7444 2º R=180º-Az. (SE) 2,2556

C 175,8444 2º R=180º-Az. (SE) 4,1556

K-1 51,5111 1º R=Az. (NE) 51,5111

K0 51,5111 1º R=Az. (NE) 51,5111

K1 233,5333 3º. R=Az–180º (SW) 53,5333

Page 18: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

K2 238,5333 3º R=Az–180º (SW) 58,5333

K3 290,0444 4º R=360º-Az. (NW) 69,9556

K4 341,5555 4º R=360º-Az. (NW) 18,4445

L1 0      

L2 0      

Tabela 4 – Cálculo do Rumo

16

Mais uma vez é possível verificar a impossibilidade de se calcular os

valores para L1 e L2 pela falta de ângulo Azimutal.

O cálculo da área levantada se dá com os valores das coordenadas

horizontais de cada ponto do perímetro da área de interesse. Como

determinamos uma área da poligonal e encontramos erros de medições nos

pontos fora dela optamos por demonstrar o procedimento de cálculo apenas da

poligonal (ABCE), ocorrendo conforme expressão abaixo e anexada no final

desse relatório:

2S = ∑(Yi+1 + Yi) * (Xi+1 – Xi)

Os desenhos desse levantamento serão realizado no programa

DataGeosis e anexado a este por duplas.

Page 19: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

17

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante as aulas anteriores, aprendemos a fazer a instalação do

teodolito sobre um ponto topográfico, as medições de forma direta entre dois

pontos e a realização de medidas de ângulos pelo método de poligonais.

Contudo com a realização desse trabalho, pudemos realizar também um

levantamento mais rápido como o por Irradiação mas, que foi escolhido pelo

grupo e orientado pela professora como melhor opção para recuperar o tempo

por não conseguirmos colher os dados do levantamento por caminhamento de

poligonal fechada. Concluímos que, durante a aula prática de campo,

alcançamos plenamente o objetivo específico proposto que era de aprender a

realizar as medições indiretas de distância e radiamento.

Como aprendizado dessa prática pode-se verificar que: a coisa mais

importante a se fazer é a instalação do aparelho, tendo que coincidir o eixo

vertical com ponto topográfico e a nivelação precisa do aparelho. Outra

observação importantíssima se dá na verificação da operação das medidas de

ângulos (horizontais), pois a pontaria tem que ser realizada com a maior

exatidão possível, ou seja, o mais junto do ponto, evitando assim os erros de

leitura como é o caso da falta de verticalização. A observação meticulosa

desses aspectos possibilitou um trabalho de campo preciso e confiável para um

levantamento topográfico.

Page 20: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

18

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETTIN, Fernanda. Distância Horizontal. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwB4AK/apostila-topografia-i>. Acesso em: 20 nov. 2012.

CARDOSO, Gabriel G. G. Levantamento Topográfico Planialtimétrico. Prática de Campo e de Cálculo. Disponível em: <files.comunidades.net/gabrielggcardoso/pratica_de_topografia.pdf> Acessado em: 11 dez. 2012.

INSTRUMENTOS de Medição Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Topografia>. Acesso em: 19 nov. 2012.

MCCORMAC, Jack. Medição de Distâncias. In: MCCORMAC, Jack.Topografia. Rio de Janeiro: Ltc, 2007. p. 30-48.

Page 21: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

19

9. ANEXOS:

CÁLCULO DA DIFERENÇA DE NÍVEL:

Page 22: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

CÁLCULO DA DISTÂNCIA HORIZONTAL:

20

CÁLCULO DA ÁREA

Page 23: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

21

Page 24: LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO POR IRRADIAÇÃO

TERRENO (POLIGONAL)

22