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www.cers.com.br Noções de Gestão de Pessoas Elisabete Moreira Aula 3, 4, 5 e 6 1 SUMÁRIO 1. Gestão de Pessoas. Conceitos. Estratégias de RH. 2. Seleção. 3. Treinamento 4. Gestão de desempenho: conceitos, objetivos, métodos. 5. Cultura Organizacional: Conceitos. Elementos. Clima organizacional. 6. Motivação. 7. Liderança e Chefia. TESTES 146. (FCC / TCE/PR / 2012) Pesquisas na área acadêmica apontaram a produtividade como produto de duas variáveis: Tecnologia (20%) e Desempenho humano (80%); e que o desempenho humano por sua vez, é conseguido por meio das variáveis: Conhecimento (30%) e Motivação (70%). Na área de Gestão de Pessoas, o caminho ideal para atingir índice de ideias de desempenho humano e, por consequência, de produtividade inicia-se pela implementação de: a) motivações forçadas e estrutura rígida. b) hierarquia flexível e promoções pessoais. c) confrontos e punições. d) treinamento e meritocracia. e) ações e políticas. 149. (FCC / TCE/PR / 2012) Fazer o planejamento e a previsão da força de trabalho para determinar as vagas a serem preenchidas é uma das etapas do processo de: a) treinamento. b) seleção e recrutamento. c) registro de pessoal. d) avaliação de desempenho. e) análise do clima organizacional. 213. (FCC / TRF 2ª / 2012) Numa visão estratégica de recursos humanos, a soma dos conhecimentos, informações e experiência de todos em uma empresa, que podem ser administrados a fim de gerar riqueza e vantagem competitiva, é: a) capital social. b) inteligência emocional. c) empowerment. d) downsizing. e) capital intelectual. 214. (FCC / TRF 2ª / 2012) Gestão estratégica de pessoas é: (A) o processo de educação gerencial e desenvolvimento do componente crítico-criativo. (B) a definição da arquitetura organizacional compatibilizada com os pontos fortes da organização e oportunidades de mercado. (C) a formulação de políticas de gestão de pessoas alinhadas à cultura e ao clima da organização. (D) o alinhamento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a missão, visão, objetivos estratégicos, estratégias e planos da organização. (E) a definição das funções críticas que as pessoas passam a desempenhar num cenário estratégico. Gabarito: e, b, e, d

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    Noes de Gesto de Pessoas Elisabete Moreira

    Aula 3, 4, 5 e 6

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    SUMRIO

    1. Gesto de Pessoas. Conceitos. Estratgias de RH. 2. Seleo. 3. Treinamento 4. Gesto de desempenho: conceitos, objetivos, mtodos. 5. Cultura Organizacional: Conceitos. Elementos. Clima organizacional. 6. Motivao. 7. Liderana e Chefia.

    TESTES

    146. (FCC / TCE/PR / 2012) Pesquisas na rea acadmica apontaram a produtividade como produto de duas variveis: Tecnologia (20%) e Desempenho humano (80%); e que o desempenho humano por sua vez, conseguido por meio das variveis: Conhecimento (30%) e Motivao (70%). Na rea de Gesto de Pessoas, o caminho ideal para atingir ndice de ideias de desempenho humano e, por consequncia, de produtividade inicia-se pela implementao de: a) motivaes foradas e estrutura rgida. b) hierarquia flexvel e promoes pessoais. c) confrontos e punies. d) treinamento e meritocracia. e) aes e polticas.

    149. (FCC / TCE/PR / 2012) Fazer o planejamento e a previso da fora de trabalho para determinar as vagas a serem preenchidas uma das etapas do processo de: a) treinamento. b) seleo e recrutamento. c) registro de pessoal. d) avaliao de desempenho. e) anlise do clima organizacional. 213. (FCC / TRF 2 / 2012) Numa viso estratgica de recursos humanos, a soma dos conhecimentos, informaes e experincia de todos em uma empresa, que podem ser administrados a fim de gerar riqueza e vantagem competitiva, : a) capital social. b) inteligncia emocional. c) empowerment. d) downsizing. e) capital intelectual. 214. (FCC / TRF 2 / 2012) Gesto estratgica de pessoas : (A) o processo de educao gerencial e desenvolvimento do componente crtico-criativo. (B) a definio da arquitetura organizacional compatibilizada com os pontos fortes da organizao e oportunidades de mercado. (C) a formulao de polticas de gesto de pessoas alinhadas cultura e ao clima da organizao. (D) o alinhamento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes das pessoas com a misso, viso, objetivos estratgicos, estratgias e planos da organizao. (E) a definio das funes crticas que as pessoas passam a desempenhar num cenrio estratgico. Gabarito: e, b, e, d

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    2. Seleo

    Formas de Seleo:

    Seleo de estgio nico: utilizao de uma nica tcnica de seleo

    Processo de Seleo

    Seleo sequencial de dois estgios: as informaes colhidas no primeiro estgio so insuficientes, visa aumentar a eficincia.

    Seleo sequencial de trs estgios: trs decises tomadas, baseadas em trs tcnicas de seleo.

    Seleo sequencial em quatro ou mais estgios: maior nmero de tcnicas seletivas.

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    Bases para Seleo

    Anlise do Cargo: levantamento dos aspectos intrnsecos e extrnsecos do cargo;

    Incidentes crticos: anotao dos chefes sobre os fatos e comportamentos que produzam melhor ou pior desempenho;

    Requisio dos empregados: dados, preenchidos pelo chefe, especificando os requisitos e caractersticas que o candidato dever possuir;

    Anlise do cargo no mercado: atividade nova que a empresa no tenha definio, a partir de empresas similares;

    Hiptese de Trabalho: caso nenhuma das alternativas anteriores possa ser realizada, faz-se uma previso aproximada do contedo do cargo.

    Tcnicas de Seleo:

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    Tipos: Padronizada (estruturada, direta), Padronizada apenas quanto s perguntas (check-list), Diretiva (no especifica as questes, mas as respostas desejadas); No-diretiva;

    a) Entrevista

    Aspectos do processamento da entrevista:

    Contedo da entrevista: aspecto material, refere-se ao conjunto de informaes que o candidato fornece, como formao, experincia, condio socioeconmica, aspiraes pessoais..

    Comportamento do candidato: aspecto formal, refere-se a maneira como o candidato se comporta e reage dentro da situao, a forma de pensar, sentir.

    A entrevista deve durar o tempo suficiente, variando a depender do candidato.

    b) Testes de Conhecimento/capacidade:

    Avalia o grau de conhecimento ou habilidade. Maneira: oral, escritos ou por realizao (teste prtico); rea: geral ou especfica; Forma: tradicional (dissertativa ou expositiva) e objetiva e mistas.

    Avalia desenvolvimento mental e aptides. Teoria multifatorial de Thurstone (Fatores, V, W, N, S, M, P, R); Teste de Inteligncia Emocional (ter conscincia dos sentimentos, saber us-los, gerenciar temperamento, ser otimista e solidrio, empatia) e Psicomotores (habilidade de manipular objetos e ferramentas) .

    c) Testes psicolgicos (de aptido):

    d) Testes (psicolgicos) de Personalidade

    Analisa traos de personalidade, determinados pelo carter ou temperamento. Podem ser:

    :

    1. Genricos de personalidade (psidiagnsticos)

    Expressivos: a) Psicodiagnstico Miocintico PMK

    b) Wartegg.

    Projetivos: a) Teste Zulliger (teste Rorschach);

    b) Teste de rvore, de Karl Koch;

    c) Teste da Figura Humana, de Machover

    d) Teste TAT: Teste de apercep.temtica

    e) Teste Szondi.

    2. Testes Especficos de personalidade: Equilbrio emocional; Frustraes; Inventrios de interesses e motivaes.

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    Caractersticas dos testes Psicolgicos: Preditor capacidade de prognosticar o desempenho futuro; Validade capacidade de aferir a varivel humana; Preciso aplicado vrias vezes a uma mesma pessoa, apresenta o menor desvio-padro.

    Visa atuar do tratamento individual para o tratamento em grupo e do verbal para a execuo e ao social.

    e) Tcnicas de Simulao:

    Teste Situacional (role playing) que tem a propriedade de avaliar candidatos em determinadas situaes prticas do dia-a-dia, observando-se a rapidez e a eficcia na tomada de deciso.

    f) Teste Grafolgico: interpreta atravs da escrita os diversos traos de personalidade.

    g) Seleo por Competncia

    Avaliao dos Resultados da Seleo

    s: Orientao para resultados; Capacidade de trabalhar em equipe; Liderana; Relacionamento interpessoal; Pensamento sistmico; Comunicabilidade; Empreendedorismo; Negociao; Capacidade de inovar; Percepo de tendncias; Multifuncionalidade; Viso por processos; Conhecimento da realidade externa; Garra, ambio; Por a mo na massa; Habilidade de lidar com paradoxos; Domnio do ingls e do espanhol;

    Eficiente: saber entrevistar, aplicar testes de conhecimento vlidos e precisos, trabalhar os custos de pessoal, de operao e adicionais de maneira a fazer bem as coisas.

    Eficaz: trazer os melhores talentos e tornar a empresa melhor com as novas aquisies.

    A eficcia do processo de proviso medida pelo Quociente de Seleo:

    QS = N candidatos admitidos X 100

    N candidatos examinados

    medida que o quociente de seleo diminui, aumenta a eficincia e seletividade, sofrendo influncia pelas condies de oferta e procura no mercado de RH.

    Resultados para a Organizao: adequao das pessoas ao cargo e satisfao do pessoal, rapidez na integrao do novo empregado, reduo da rotatividade;

    Resultados para as pessoas: aproveita o mximo as habilidade e caractersticas de cada pessoa, eleva a satisfao das pessoas.

    importante que o processo seja participativo e descentralizado, que os gerentes de linha e as equipes estejam envolvidos com o processo seletivo, como gestores de pessoas.

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    3. Treinamento e Desenvolvimento

    Contedo do Treinamento: mudanas produzidas

    O treinando deve estar motivado para aprender;

    Requisitos para que propicie resultados:

    O treinando deve estar capacitado para aprender e deve envolver aplicao prtica;

    A aprendizagem requer retroao e reforo;

    O material do treinamento deve ser significativo, deve ser comunicado com eficcia e deve ser transfervel para o trabalho.

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    Fases do Treinamento

    Fase I: LNT levantamento das necessidades treinamento

    Anlise organizacional (diagnstico, objetivos, estratgias);

    Anlise dos recursos humanos (competncias necessrias);

    Anlise dos cargos (requisitos dos cargos);

    Anlise do treinamento( objetivos da avaliao).

    Cenrios: Reativo: problemas j existem;

    Prospectivo: para mudanas previstas.

    Indicadores: - a priori: necessidades futuras;

    - a posteriori: necessidades passadas.

    Exemplos de Indicadores: Indicadores a priori: necessidades futuras

    Expanso da empresa e admisso de novos empregados; Reduo do nmero de empregados, faltas, licenas; Mudana de mtodos e processos; Modernizao no maquinrio;

    Indicadores a posteriori: necessidades passadas (problemas) Qualidade inadequada; Comunicaes defeituosas; Despesas excessivas e excesso de erros e desperdcios; Baixa produtividade.

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    Tcnicas utilizadas para levantamento informaes: Observaes; Solicitaes da gerncia; Entrevistas; Conferncias de grupos; Anlise de cargos; Questionrio de pesquisas; Testes ou exames; Avaliao de desempenho; Registros de pessoal; Relatrios da empresa ou de produo; Planejamento organizacional a longo prazo.

    Fase II: Desenho do treinamento - Tcnicas

    Quanto ao uso:

    Orientado para contedo: transmisso de conhecimento ou informao como tcnica de leitura, recursos audiovisuais, instruo assistida por computador e instruo programada;

    Orientado para o processo: mudar atitudes, desenvolver conscincia de si e dos outros e desenvolver habilidades interpessoais, com tcnicas de role-planying, simulao, treinamento da sensitividade, treinamento de grupos;

    Misto: conferncias, estudos de casos, simulaes e jogos. On the job instruo no cargo, treinamento de orientao, rotao de cargos.

    Quanto ao tempo:

    De induo ou de integrao: antes do ingresso no trabalho;

    Depois do ingresso na organizao: no local ou fora do local.

    Quanto ao local:

    No cargo ou no local de trabalho: aprende enquanto trabalha trainees, rotao de cargos, projetos especiais, enriquecimento de cargos.

    Fora do local de trabalho ou tcnicas de classe: aulas expositivas, filmes, dramatizaes, ensino distncia, instruo programada, estudos de casos, simulaes e jogos.

    Avaliao do treinamento

    Reao: satisfao com o treinamento; Conhecimento: novas habilidades e conhecimentos; Comportamento: gerente avalia a aprendizagem; Impacto: nos resultados do negcio como produtividade, qualidade, custos; ROI: impacto monetrio;

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    Transferncia de Clima: fatores no ambiente de trabalho que impulsionam a transferncia de aprendizagem.

    Voltado para crescimento pessoal e profissional

    Desenvolver Pessoas

    No cargo: rotao de cargos (vertical e horizontal); posio de assessoria; comisses; projetos especiais; aprendizagem prtica (resolver problemas, projetos),

    Fora do cargo: cursos e seminrios; exerccios de simulao; treinamento fora da empresa; coaching; mentoring ou tutoria, aconselhamento.

    4. Gesto de Desempenho

    Avaliao de Desempenho

    A avaliao do desempenho uma apreciao sistemtica do desempenho de cada pessoa no cargo e do seu potencial de desenvolvimento futuro. Toda a avaliao um processo para estimular ou julgar o valor, excelncia e as qualidades de alguma pessoa.

    Idalberto Chiavenato

    Focar o desempenho no cargo, competncias entregues, resultados, prticas.

    Premissas: julgar ou estimar o valor

    Deve apresentar padres de desempenho e ser aceito pelas partes. Busca a comparao entre um desempenho desejado e um desempenho real (determinao do

    gap de performance). Processo de reduo da incerteza, que envolve feedback. Interessa organizao ao funcionrio e ao gerente. Pode ser gerado pelos seguintes fatores:

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    Variveis Volitivas:

    Trs Campos Influentes para atingir resultados na avaliao de desempenho:

    Querer: o avaliador precisa querer avaliar com imparcialidade

    Saber: ter conhecimento de todas as armadilhas e tcnicas envolvidas (experincia);

    Varivel Teleolgica: campo das metas, a misso da AD.

    Possibilidades: instrumentos e meios necessrios, como metodologia, logstica.

    Efeito Halo: julgar todas as caractersticas como positivas, impedindo de interpretar as demais com neutralidade;

    Vieses do processo

    Efeito de Tendncia Central: o avaliador fora a avaliao num ponto da escala, para no se comprometer ou para no explicar;

    Complacncia: tendncia a ser benevolente nas avaliaes;

    Severidade: tendncia a ser rigoroso e perfeccionista;

    Contraste: a auto-percepo de si mesmo leva a avaliao na direo oposta;

    Similaridade: a auto-percepo leva a avaliao congruente com que ele percebe de si mesmo;

    Recncia: lembrana somente de eventos recentes;

    Tendenciosidade: distoro em razo de tendncias pessoais de preconceito, idade, peso;

    Avaliao congelada: tendncia de perpetuar um conceito sobre o empregado;

    Erro de Proximidade: tendncia a avaliar bem os que esto mais prximos.

    Gerente;

    Responsabilidades pela AD

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    Indivduo: auto-avaliao;

    Indivduo e o gerente;

    Equipe de trabalho;

    rgo de ARH;

    Comisso de avaliao;

    Avaliao 360: feita de modo circular por todos que se relacionam com o avaliado (chefe, subordinado, pares, cliente, fornecedor, a prpria pessoa);

    Avaliao para cima: avaliao realizada pelo subordinado para o chefe imediato.

    Permitir medio do potencial humano;

    Objetivos fundamentais:

    Permitir o tratamento dos RH como vantagem competitiva;

    Localizar problemas de superviso;

    Adequar o indivduo ao cargo;

    Realizar treinamento.

    4.1. Mtodo das Escalas Grficas

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    Vantagens: Fcil entendimento e aplicao simples; Viso integrada, resumida e comparativa;

    Desvantagens:

    No permite flexibilizao; Pode levar ao halo effect ou Esteriotipao; Tende a rotinizar e bitolar os resultados; Necessidade de procedimentos matemticos; Tende a apresentar resultados exigentes para todos; Efeito de Tendncia Central; Efeito de Lenincia ou rigor exagerado. As escalas grficas podem ser contnuas, semicontnuas e descontnuas.

    4.2. Avaliao por Escolha Forada

    Blocos formados por frases de significado positivo ou negativo ou s positivos. As frases obedecem ao critrio da aplicabilidade e discriminao.

    Vantagens: Resultados menos subjetivos, mais confiveis, pois elimina o efeito de generalizao (halo

    effect); Aplicao simples, no exige preparo dos avaliadores.

    Desvantagens: Elaborao e montagem complexas, exige planejamento; Comparativo, apresenta resultados globais, discrimina avaliados bons, mdios e fracos, sem

    aprofundamento; Carece de informaes de necessidades de treinamento, potencial de desenvolvimento; Deixa o avaliador sem saber o resultado geral da avaliao.

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    4.3. Avaliao por Pesquisa de Campo

    Etapas:

    Avaliao inicial: desempenho mais e menos satisfatrio; Avaliao suplementar: aprofundamento por meio de perguntas do especialista ao lder; Planejamento: aconselhamento, readaptao, treinamento, desligamento, promoo, manuteno; Acompanhamento (fair play): verificao do desempenho ao longo do tempo

    Vantagens:

    Visualiza o contedo do cargo, habilidades, capacidades e conhecimentos; Integrao entre o staff e o gerente; Entrosamento com treinamento e/ou carreiras; Acentua a responsabilidade de linha e a funo de staff; O planejamento ajuda a remover obstculos e proporciona uma melhoria do desempenho; o mais completo de todos os mtodos.

    Desvantagens:

    Custo elevado e morosidade no processamento. 4.4. Avaliao por Incidentes Crticos

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    Focaliza as excees, tanto positivas como negativas do desempenho das pessoas.

    Vantagens til para dar feedback aos colaboradores sobre o seu desempenho; Reduz o vis derivado da influncia dos comportamentos mais recentes;

    Desvantagens:

    Grande disciplina dos avaliadores em razo de anotaes permanentes; Tem que ser utilizado em conjunto com outro mtodo.

    4.5. Mtodo de Comparao aos Pares

    Vantagens Simplicidade de aplicao, de utilizao em termos de apreciao de mrito e de tratamento dos

    resultados. Desvantagens

    Efeito de halo; Influncia dos comportamentos mais recentes dos avaliados nos avaliadores. O mtodo pouco eficiente e deve ser usado apenas quando os avaliadores no tm condies

    de usar mtodos mais apurados de avaliao

    4.6. Avaliao por Listas de Verificao

    4.7. Mtodo de Frases Descritivas

    No exige obrigatoriedade na escolha de frases, assinalando o desempenho com S ou N.

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    4.8. Mtodos Mistos

    4.9. Distribuio Forada

    Os colaboradores so classificados ao longo de uma escala, sendo-lhes atribuda uma percentagem de acordo com o seu nvel de performance.

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    Vantagens

    Simplicidade de notao e de tratamento dos resultados. Desvantagens

    Caso todos os colaboradores sejam muito equivalentes, os que se classificam nos dois escales mais desfavorveis sero vtimas de uma discriminao que pode no corresponder realidade.

    4.10. Mtodo de Ordenao Simples

    Consiste na ordenao simples, do melhor para o pior, de todos os colaboradores do avaliador.

    Vantagens Simplicidade de aplicao e de utilizao em termos de apreciao de mrito; Simplicidade de notao e de tratamento dos resultados;

    Desvantagens

    O efeito de halo; Influncia de comportamentos mais recentes.

    4.11. Mtodo de Atribuio de Pontos

    O avaliador tem que distribuir uma quantidade fixa de pontos entre os vrios colaboradores. Aos melhores so atribudos mais pontos.

    Vantagens O avaliador pode fazer distines relativas em relao aos avaliados; Facilidade de aplicao.

    Desvantagens

    Efeito de halo; Problemas derivados dos comportamentos mais recentes.

    4.12. Mtodo Moderno: Avaliao APPO

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    4.13. Mtodo Moderno: Avaliao por Competncia

    Competncias conceituais: conhecimento e domnio de conceitos e teorias; Competncias tcnicas ou motoras: domnio de mtodos e ferramentas; Competncias interpessoais ou sociais: atitudes e valores.

    TESTES

    198. (FCC / TRT 11 / 2012) Tratando-se de avaliao de desempenho, considere:

    I. No mtodo 360 graus, o trabalhador avaliado por, praticamente, todos os elementos que tenham contato com ele: subordinados, superiores, pares e demais colaboradores da organizao. II. No mtodo de incidentes crticos, o avaliador concentra- se em determinar os grandes pontos fortes e fracos de quem est sendo avaliado, apontando comportamentos extremos e sem analisar especificamente traos de personalidade. III. Efeito Halo a tendncia que um avaliador imprime ao processo de avaliao quando se deixa levar por alguma caracterstica do avaliado que o marcou de forma to significativa e que lhe impede de interpretar as demais caractersticas com neutralidade e clareza. IV. Identificam-se trs campos influentes para a obteno de resultados positivos: o querer e o saber, que possui a varivel volitiva; as metas, que possuem a varivel teleolgica; e as possibilidades, que possuem a varivel de infraestrutura. correto o que consta em: (A) I e II, apenas. (B) I, II e III, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 72. (FCC / TRF 1 / 2011) A avaliao de desempenho 360 tem como principal vantagem: (A) Permitir que todos os membros de uma equipe de trabalho avaliem o trabalho dos seus parceiros. (B) Assegurar uma avaliao bem focalizada por parte da comisso designada para tal pela direo. (C) Garantir que todos os subordinados opinaro de forma annima sobre o desempenho profissional do gerente. (D) Assegurar o ajustamento dos funcionrios s variadas demandas de seu ambiente de trabalho e parceiros. (E) Proporcionar uma adequada adaptao do funcionrio avaliado s expectativas dos dirigentes da organizao.

    Gabarito: e, d

    5. Cultura Organizacional

    Cultura uma rede de concepes, normas e valores, que so tomadas por certas e que permanecem submersas vida organizacional e para criar e manter a cultura, estas concepes, normas e valores devem ser afirmados e comunicados aos membros da organizao de uma forma tangvel.

    Normalmente reflete o modo de pensar dos fundadores das organizaes, agregando-se s construes coletivas a partir das experincias vividas pelos funcionrios

    A cultura organizacional se refere a um sistema de valores, compartilhado pelos membros e que a difere de outras.

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    Modela o comportamento e cria Identidade e personalidade.

    Formao da Cultura Organizacional

    Elementos da cultura: Crenas; Ritos, rituais e cerimnias; Tabus, Valores; Estrias e Mitos; Normas e costumes; Hbitos; Linguagem, Heris.

    Culturas Fortes e Fracas: mede o grau de compartilhamento dos valores Culturas Adaptativas ou Conservadoras: mede o quanto se adapta s mudanas. Culturas dominantes: expressa valores principais compartilhados pela maioria dos membros. Subculturas: inclui os valores da cultura dominante e outros diferentes. Contraculturas organizacionais: valores contrrios e diferentes da cultura dominante.

    Integrar as pessoas: atravs dos valores, crenas, normas,regras, multiplicados a todos os integrantes da organizao.

    Funes Bsicas da Cultura

    Facilitar a adaptao: na soluo de problemas. Reduzir a ansiedade: dando apoio e norte em situaes de insegurana e admisso de novos

    funcionrios.

    Material: envolve toda a estrutura da organizao, o ambiente fsico, recursos materiais e tecnologias o sistema produtivo;

    Dimenses da Cultura

    Psicossocial: envolve as relaes formas (sistema de comunicao, tarefas e rotinas) e as relaes informais (relaes sociais e interao dos envolvidos) ;

    Ideolgica: envolve a estruturao da misso, valores , viso sistema de valores vigentes.

    As trs dimenses compem o funcionamento da organizao.

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    Nveis da Cultura Organizacional

    Artefatos: superficial, tangvel.

    Valores: nvel consciente, relacionado com as crenas no certo e no errado, definem com que os membros de uma organizao se preocupam (liberdade, democracia, tradio).

    Pressuposies Bsicas: crenas, inacessveis conscincia, trazendo predies de como as coisas so, verdades inquestionveis e compartilhadas pelos membros da organizao.

    O genuno processo brasileiro de uma pessoa atingir objetivos a despeito de determinaes contrrias, de forma simptica, bem humorada e criativa. uma forma de personalizar relaes por meio de qualquer interesse comum.

    Cultura Organizacional e Jeitinho Brasileiro

    Cultura do Poder: organizaes pequenas, em forma de teia e poder central, com poucas regras e procedimentos e decises baseadas no equilbrio entre influncia e razes processuais, com mentalidade poltica de assumir riscos.

    Tipologias Culturais:

    Cultura dos Papis: confundida com a burocracia, com foco na lgica e racionalidade, especialidade e funo, com ambiente seguro, previsvel e controlador;

    Cultura da Tarefa: orientao para o trabalho ou projeto, a partir do encaixe entre ferramentas apropriadas, pessoas certas, nveis e autonomia, de difcil controle organizacional, mantido pela alta chefia e pelos recursos;

    Cultura das Pessoas: indivduos se prendem aos valores, com mtua orientao dos membros e diviso de papis de acordo com a habilidade de cada um de seguirem desejos.

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    H uma tendncia atual de passar de uma cultura do poder e dos papis, para uma cultura das pessoas.

    Atravs do Sistema de Recompensas: com relao de interdependncia, pode ser influenciada ou influencia.

    Administrao da Cultura Organizacional

    Atravs do Planejamento: cria valores compartilhados e estabilidade, resultando trs tipos de cultura:

    Cultura Excelente: planejada e a misso fica definida;

    Cultura Fuzzy (vaga): mudanas constantes na equipe dirigentes, sem definio de rumo;

    Cultural Awful (horrvel): esteriotipada por crises, confuso e trabalhos para atender emergncias.

    Aspectos Positivos: Produz otimizao de resultados organizacionais; Permite desenvolver identidade externa, como mecanismo de controle social; Fonte de confiabilidade, pelos arranjos e atividades.

    Aspectos Negativos;

    A mudana na cultura no simples, nem barato e provoca traumas; No qualquer mudana de comportamento que implica mudana cultural; Conflitos internos, resistncia mudana e fortalecimento de subculturas pode resultar em falta de

    coordenao interna, atingindo relaes externas. Cultura Organizacional: socializao

    Assuntos organizacionais

    Misso, objetivos, polticas, diretrizes, estrutura, produtos e servios, regras e procedimentos;

    Benefcios oferecidos

    Horrio de trabalho, dias de pagamento, programas de benefcios sociais oferecidos.

    Relacionamento Conhecimento dos superiores, colaterais e subordinados.

    Deveres Responsabilidades bsicas, viso do cargo, tarefas, metas e resultados.

    Clima Organizacional

    O Clima Organizacional diz respeito ao que as pessoas acham que existe e que est acontecendo no ambiente da organizao em determinado momento.

    Caracterizao da imagem que as pessoas tm dos principais aspectos ou traos vigentes na organizao. (...)

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    S pode ser compreendido em termos das percepes das pessoas que fazem parte da organizao, sobre o grau de satisfao em relao a determinadas caractersticas do ambiente de trabalho da organizao onde atuam.(Coda, 1998, p. 6).

    A cultura organizacional um dos fatores determinante do clima organizacional.

    O clima retrata o grau de satisfao das pessoas, o estado de nimo coletivo, sentimentos positivos e negativos, expectativas e necessidades dos integrantes de uma organizao, num determinado momento.

    Mede e Retrata a qualidade do ambiente que percebida ou experimentada e que influencia o comportamento e o relacionamento das pessoas, num determinado momento.

    Como as pessoas percebem, interpretam e reagem ao conjunto de variveis e fatores organizacionais.

    Mapeia o ambiente interno.

    Dimenso Psicolgica: comprometimento, criatividade, recompensa, sentimento de valorizao profissional e pessoal em relao aos nveis hierrquicos, status;

    Pesquisa de Clima: dimenses

    Dimenso Organizacional: natureza do trabalho, grau de identificao com servio ou produto, com objetivos organizacionais, com referncias estratgicas, modelo de deciso, de comunicao, poltica de RH;

    Dimenso informal: grupos de interesse, formadores de opinio e focos de resistncia.

    TESTES

    126. (FCC / TCE/CE / 2012) Atribui-se a Edgar Schein o entendimento de que cultura organizacional o conjunto de pressupostos bsicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptao externa e integrao interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados vlidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir, em relao a esses problemas. Desse entendimento deduz -se como componentes da cultura organizacional (A) dificuldades em entender e processar mudanas ambientais. (B) tendncia a subestimar outros grupos, principalmente concorrentes e clientes. (C) dificuldades em aceitar pontos de vista alheios e outras culturas. (D) resistncia generalizada necessidade de mudana interna. (E) preferncia por artefatos, tecnologias, costumes, linguagens e valores prprios. 215. (FCC / TRF 2 / 2012) Sobre a cultura organizacional, analise: I. vista como os valores e expectativas comuns, da mesma forma que as histrias, lendas, rituais e cerimnias. II. A cultura pode ser explicitada por meio de cdigos de tica, declaraes de princpios, credos, ou simplesmente por meio do conjunto das polticas e normas da organizao. III. No correspondem s prioridades dadas ao desempenho na funo, capacidade de inovao, lealdade; hierarquia e s maneiras de resolver os conflitos e problemas.

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    IV. um recurso da administrao, mas no pode ser usado para alcanar os objetivos desta, como a tecnologia, os insumos de produo, os equipamentos, os recursos financeiros e os recursos humanos. correto o que consta APENAS em: (A) I e II. (B) I, II e IV. (C) I e III. (D) II, III e IV. (E) III e IV. Gabarito: e, a

    6. Motivao

    o que d origem a um comportamento especfico e pode ser gerado por estmulos internos e externos. orientada para um objetivo que nasce de um impulso, um desejo, uma necessidade, uma tendncia.

    Ciclo Motivacional:

    A totalidade de fatos coexistentes forma um campo dinmico (campo psicolgico), que define como se percebe e interpreta o ambiente.

    Teoria do Campo de Lewin

    O comportamento no depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinmico atual e presente. Os objetos, situaes adquirem valncia - campo de foras psicolgicas.

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    Pressuposies da teoria X :

    Teoria X e Y- Douglas Mc Gregor

    O ser humano tem averso ao trabalho e o evita sempre que possvel; A maioria pessoas precisa ser coagida, controlada, dirigida e ameaada de punio ou

    premiao para se esforar e produzir; O ser humano, de modo geral, prefere ser dirigido, quer evitar responsabilidades, tem pouca

    ambio e quer segurana acima de tudo

    Pressuposies da teoria Y:

    O dispndio de esforo fsico e mental no trabalho to natural como o jogo o descanso; O homem est sempre disposto a se autodirigir e a se autocontrolar; A capacidade de usar a imaginao e a criatividade na soluo de problemas mais amplamente

    distribuda na populao do que geralmente se pensa; Nas condies atuais da vida moderna, as potencialidades intelectuais do ser humano so

    apenas parcialmente usadas.

    Teoria X Teoria Y

    Os gerentes e administradores so os nicos responsveis pela organizao dos fatores de produo.

    A administrao responsvel pela organizao dos elementos produtivos como dinheiro, materiais, equipamentos e pessoas, para que atinja os fins econmicos.

    Os gerentes e administradores devem estabelecer padres explcitos de comportamento, de forma centralizadora e autoritria.

    As pessoas no so passivas, indolentes ou apticas. Elas se tornam assim por suas experincias negativas em outras organizaes.

    A interveno e o controle gerencial so fundamentais para garantir a produtividade e a eficincia.

    A tarefa essencial da administrao criar condies orgnicas e mtodos para que as pessoas possam atingir objetivos pessoais em direo aos objetivos organizacionais.

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    Teorias de Motivao

    6.1.Teoria da Hierarquia das Necessidades Abraham Maslow

    6.2. Teoria de Dois Fatores - Frederick Herzberg

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    Enriquecimento de cargos/tarefas

    Enriquecimento horizontal: aumento do nmero de atividades e tarefas Enriquecimento vertical: ampliar tarefas, mais complexas e com maiores responsabilidades.

    Alderfer fez um trabalho com a pirmide de Maslow e estabeleceu os seguintes pressupostos:

    6.3. Teoria de ERC

    Mais de uma necessidade pode ser ativada ao mesmo tempo; Quando uma necessidade no satisfeita, aumenta o desejo de satisfazer uma necessidade

    inferior; No h hierarquia rgida na satisfao das necessidades.

    Existem trs motivos ou necessidades bsicas na dinmica do comportamento humano:

    6.4. Teoria das Necessidades Adquiridas de McClelland

    Necessidade de realizao (n-Ach): buscam metas desafiadoras, resultados controlveis e feedback.

    Necessidade de poder (nPow): a necessidade de controlar ou influenciar outras pessoas; Necessidade de afiliao (nAff): a necessidade de manter relaes interpessoais prximas e

    amigveis

    Comparativo das Teorias do Contedo

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    6.5. Teoria do Processo teoria da Equidade - Adams

    Objetivos especficos melhoram o desempenho;

    6.6. Teoria da Fixao de Objetivos Edwin Locke

    Objetivos difceis, mantidos fatores como capacitao e quando aceitos, melhoram o

    desempenho do que aqueles mais fceis; Feedback conduz a melhores desempenhos (feedback autogerenciado tem se mostrado mais

    motivador do que o feedback externo);

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    Quatro fatores influenciam a relao objetivo-desempenho: Comprometimento com o objetivo: objetivos pblicos, centro de controle interno, metas

    estabelecidas pela pessoa, e no impostas; Auto-eficcia: refere-se a convico individual de que se capaz de realizar uma determinada

    tarefa; Fixao objetivos: individual para tarefas simples, familiar e independente. Em grupo para

    tarefas interdependente, complexa; Cultura de independncia, conquistas e realizaes e de no evitar incerteza

    Existem trs construtos bsicos:

    6.7. Modelo Contingencial de Motivao de Vroom

    Valncia: valor de uma recompensa especfica. Expectncia: crena de que o esforo levar ao desempenho desejado; Instrumentalidade: crena de que o desempenho est relacionado com as recompensas

    desejadas.

    Motivao fruto de: expectativas; recompensas; relaes entre expectativas e recompensas

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    Reforo positivo: aumentar comportamento desejvel com as consequncias agradveis;

    6.8. Teoria do Reforo ou Behaviorismo de Skinner

    Reforo negativo: aumentar o comportamento desejvel e evitar uma consequncia desagradvel;

    Punio: para diminuir um comportamento indesejvel com uma consequncia desagradvel; Evitao: para diminuir um comportamento indesejvel pela remoo de uma consequncia

    agradvel. A Extino ocorre quando um comportamento no reforado e tende a desaparecer.

    TESTES

    79. (FCC / DNOCS / 2010). Kurt Lewin, para explicar a motivao do comportamento social, elaborou a teoria de campo, na qual supe-se que o comportamento humano no depende somente do passado, ou do futuro, mas do campo dinmico atual e presente. A respeito da teoria de Kurt Lewin, correto afirmar que: (A) As atribuies e responsabilidades devem ser distribudas para que a execuo seja feita pelos operrios. (B) Deve haver uma atmosfera de cooperao entre administrao e trabalhadores, para garantir um ambiente psicolgico adequado. (C) O comportamento humano derivado da totalidade de fatos coexistentes. (D) Os participantes da organizao so tomados como indivduos isolados e arranjados pelas suas habilidades pessoais e demanda de tarefa. (E) O ambiente psicolgico no o relacionado com as atuais necessidades do indivduo. 80. (FCC / ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/SP / 2010). Na gesto contempornea, uma poltica de motivao dos funcionrios deve: (A) Proporcionar poucos desafios na vida e no trabalho, reduzindo assim as emoes fortes. (B) Compreender e tolerar os erros, priorizando o bem-estar de todos na sociedade e na organizao. (C) Garantir estabilidade e segurana no trabalho, por meio de programas de benefcios pessoais e principalmente corporativos. (D) Levar em considerao a existncia das diferenas individuais e culturais dentro da organizao. (E) Controlar e punir os comportamentos individualistas e a transgresso de normas e expectativas da organizao. Gabarito: c, d

    7. Liderana

    A liderana fruto de habilidades e conhecimentos e depende das condies organizacionais. O exerccio da liderana produto da participao, envolvimento, comunicao, cooperao,

    negociao, iniciativa e responsabilidade. A liderana e o poder so elementos interligados no processo de influenciar pessoas. A liderana visa a desenvolver indivduos, buscando o melhor desempenho de cada um. a capacidade de influenciar um grupo para alcanar metas. Na viso contempornea no se admite que a liderana seja fruto de qualidades especiais inatas. A liderana responsvel por motivar, inspirar, sensibilizar e comunicar

    Diferenas entre Lder e Chefe

    Lder:

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    Inova; o Original; Desenvolve; Concentra-se nas pessoas; Inspira confiana; Viso de longo prazo; Pergunta o que e por que. Enxerga o horizonte; Contesta; Faz a coisa certa; D ritmo, energia e investe as pessoas de poder.

    Administra;

    Gerente:

    uma Cpia; Mantm; Concentra-se no sistema; Baseia-se no controle; Viso de curto prazo; Pergunta como e quando Olho nos resultados; Aceita o status quo; Faz as coisas corretamente.

    7.1. Papis Gerenciais de Henry Minzberg

    Interpessoal: Smbolo (figura de proa): representar simbolicamente, atuando como referncia; Lder: dirigir as atividades (persuaso, orientao, motivao) Elemento de Ligao: fazer redes de contatos, alianas.

    Informacional: Monitor: obter informaes sobre organizao; Disseminador: partilhar informaes; Porta-voz: transmitir para fora as estratgias, polticas.

    Decisorial: Solucionador de conflitos: resoluo de problemas Empreendedor: identificar oportunidades; Administrador de recursos: alocar recursos; Negociador: representar grupo/organizao nas negociaes

    7.2. Liderana: habilidades gerenciais

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    Nvel Habilidade Descrio

    Alta administrao

    (Diretoria) Conceituais

    Analisar e interpretar situaes abstratas e complexas e compreender como as partes influenciam o todo. So distintivas.

    Em todos os nveis de Gerncia Humanas

    Habilidade para se relacionar e se comunicar com outras pessoas e grupos, entendendo-as, motivando-as e liderando-as.

    Administrao operacional

    (Superviso)

    Tcnicas

    Capacidade de usar ferramentas, procedimentos, tcnicas e conhecimentos especializados rea de atuao

    7.3. Liderana: competncias gerenciais

    Intelectuais: habilidade de pensar, conceitual, cognitiva. Interpessoal: capacidade de comunicao, motivao, respeitando a diversidade. Tcnica: produto da aprendizagem e experincia prtica, conhecimentos especficos do papel

    do gerente e da equipe. Intrapessoal: introspeco, reflexo e ao da pessoa a respeito de si prpria, auto-anlise,

    auto-controle, auto-motivao. Analtica identificar e diagnosticar problemas administrativos na busca de novas solues. Habilidades de ao capacidade de interagir de forma intencional no sistema organizacional

    transformando conhecimentos em ao.

    7.4. Teorias de Liderana

    Teoria dos Traos: definem os lderes em com base nas qualidades e caractersticas pessoais (extroverso, amabilidade, conscincia (confivel), estabilidade emocional, abertura para experincias.

    Teoria dos Estilos de Liderana: a liderana ensinada e a pessoa pode ser preparada para exercer a liderana, com estilos autocrtico, democrtico e liberal e:

    Iniciao/orientado produo: capacidade definir e estruturar o seu papel e dos funcionrios e as metas;

    Considerao/orientado s pessoas: manter relacionamentos baseados em confiana, respeito e cuidado aos sentimentos.

    Teoria das Contingncias/Situacionais: o estilo de liderana vai depender da situao, dos seguidores e do lder.

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    7.4.1. Liderana Situacional

    7.4.1. a)Teoria da Contingncia em liderana de Fiedler

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    7.4.1. a) Teoria do Reforo Cognitivo

    7.4.1. b) Teoria da Liderana em Passos Gradativos de House

    Liderana diretiva: para tarefas ambguas e estressantes, explica o que e como o subordinado vai fazer;

    Liderana apoiadora: foca as necessidades do subordinado e promove um clima de trabalho amigvel, para ambientes com tarefas estruturadas;

    Liderana orientada para resultados: enfatiza a definio de objetivos claros e desafiadores, indicada para ambientes com tarefas estruturadas de maneira ambgua;

    Liderana participativa: consulta os subordinados para tomar decises, indicado para funcionrios com centro de controle interno (capacidade percebida e experincia considervel).

    7.4.1. c) Concepo de Reddin: a teoria 3D

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    7.4.1. d) Curva da Maturidade de Hersey e Blanchard

    Liderana Carismtica: inspirao divina, baseado na confiana nos seguidores e similaridade de crenas, com aceitao incondicional dos lderes, obedincia espontnea.

    7.4.2. Outros Estilos Contemporneos de Liderana

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    Liderana Transacional: compreendido como a ocorrncia de transaes mutuamente gratificantes entre lderes e seguidores, dentro de um determinado contexto. O lder guia seus seguidores na direo das metas e esclarece as exigncias de papel e da tarefa.

    Liderana Transformacional: situao em que lderes e seguidores elevam um ao outro a nveis mais altos de moralidade e motivao, ativando a busca da auto-realizao e aumentando o grau de envolvimento. Desperta mudanas e os valores so compartilhados no contexto da cultura da empresa.

    TESTES

    134. (FCC / TCE/PR / 2012) De acordo com um estudo amplamente referenciado, de Henry Mintzberg, os gerentes cumprem trs papis principais: interpessoais, informacionais e decisrios, descrevendo e discutindo sobre os papis gerenciais. Ser responsvel pela motivao e atuao dos funcionrios, responsvel pela assessoria, treinamento e deveres associados funo: (A) do chefe. (B) de ligao. (C) do empreendedor. (D) do negociador. (E) do lder 184. (FCC / TRT 11 / 2012) Na concepo contempornea da gesto de pessoas em organizaes de excelncia, o exerccio da liderana implica (A) na capacidade de controlar o comportamento dos funcionrios atravs de sistemas de vigilncia digital. (B) na disposio para ceder aos pedidos individuais de benefcios dos funcionrios mais leais. (C) no recrutamento de pessoas com a formao tcnica adequada ao cumprimento dos objetivos estabelecidos previamente pelos dirigentes. (D) em mobilizar e comprometer os funcionrios com as metas acordadas por todos para a organizao. (E) no treinamento intensivo dos funcionrios para que realizem suas rotinas de trabalho. 83. (FCC / TRF- 4 / 2010). O modelo de liderana em que, medida que aumenta a maturidade do seguidor, um lder deve adotar mais o comportamento orientado ao relacionamento e menos o orientado tarefa, donominado de Liderana (A) Participativa. (B) Diretiva. (C) de Apoio. (D) Situacional. (E) de Resultados. 84. (FCC / DNOCS / 2010). Robert L. Katz define que, medida que se sobe na hierarquia organizacional, torna-se mais necessria a habilidade conceitual. A respeito de habilidade conceitual, correto afirmar que: (A) se relaciona com conhecimentos, mtodos e equipamentos necessrios para a realizao das tarefas. (B) envolve a capacidade de compreender e lidar com estratgias, racioconio abstrato, entendimento do contexto e criatividade. (C) abrange a compreenso das pessoas e suas necessidades, interesses e atitudes. (D) envolve a habilidade interpessoal de arbitrar conflitos e de ser tolerante a tenses. (E) implica desenvolvimento de habilidades de comunicaes e construo de redes informais.

    Gabarito: e, d, d, b