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Código de Organização Judiciária do estado
Categorias de servidores:
• Judicias (trabalham com a tramitação de processos, tal como o oficial de justiça)
• Extrajudiciais (trabalham com os “registros de vontades”, tal como o tabelião)
• Categoria especial (art. 100 – cujas atribuições não digam respeito diretamente à atividade judicial, bem como os de categoria administrativa da vara de menores)
Serventuários são os que gozam de fé pública tal como os titulares de ofícios do foro judicial e extrajudicial (escrivão, tabelião), oficiais ajudantes, oficiais de justiça e quando em substituição ou se juramentados os oficiais escreventes.
COJE X CNJ
Quando no COJE e no CNJ foram diferentes: só no COJE só no CNJ
èEscrivão
1. Chefiar o cartório
2. Escrever todos os termos do processo e demais atos praticados no juízo;
3. Atender as audiências e acompanhar o juiz nas diligencias;
4. Elaborar diariamente a nota de expediente que deve ser publicada afixando-‐se uma cópia em local público;
Elaborar e encerrar diariamente a nota de expediente no themis1G e confirmar no sistema a data da disponibilização no diário da justiça eletrônico;
5. Zelar pela arrecadação da taxa judiciária, custas e demais exigências fiscais e quaisquer valores devidos. Expedindo guias;
6. Preparar diariamente o expediente do juiz;
7. Ter em boa guarda os autos, livros e papéis de seu cartório;
8. Recolher ao arquivo público depois de vistos em correição os autos, livros e papéis;
9. Manter classificados e em ordem cronológica todos os autos, livros e papéis, organizando e conservando atualizados índices e fichários;
10. Entregar mediante carga a juiz, promotor ou advogado os autos conclusos ou com vista;
11. Remeter a CGJ ao fim de cada bimestre, demonstrativos do movimento forense de seu cartório;
Remeter a CGJ ao fim de cada mês, demonstrativos do movimento forense de seu cartório;
(XII) – Devolver à distribuição ou depósitos os objetos encaminhados em razão de audiência, SALVO se ordenada pelo juiz a entrega ao interessado, comunicando-‐se ao depositário ou distribuidor;
12. Fornecer certidão, independentemente de despacho, SALVO quando se referir:
-‐ de interdição, antes de publicada a sentença;
-‐ de arresto ou sequestro, antes de realizado;
-‐ segredo de justiça;
-‐ penal, antes da pronúncia ou sentença definitiva;
-‐ especial, contra menor/regulado pelo estatuto da criança e do adolescente;
-‐ administrativo, de caráter reservado.
13. Extrair, autenticar, conferir e consertar traslados;
14. Autenticar reproduções de quaisquer peças ou documentos do processo;
15. Manter e escriturar o livro Protocolo-‐geral e demais livros de uso obrigatório;
16. Certificar nas petições o dia e a hora de sua apresentação no cartório;
17. Realizar todos os atos que lhes forem atribuídos pelas leis processuais, por este código, e em resoluções do Conselho da Magistratura e da CGJ;
18. Fiscalizar e zelar pela frequência e observância dos horários;
§1° -‐ nos casos previstos no inciso 12 – os Escrivães e os Oficiais não poderão fornecer informações verbais, SALVO às partes e seus procuradores.
(XXI) – Prestar informações verbais, inclusive por telefone, sobre o estado e andamento dos feitos, SALVO quando forem os do inciso 12 (XIII do CNJ) cujas informações só serão dadas às partes e seus procuradores;
§2° -‐ as certidões dos casos do inciso 12 – só serão fornecidas mediante petição deferida pelo juiz competente;
§3° -‐ Do indeferimento sempre fundamentado caberá recurso para o CONSELHO DA MAGISTRATURA;
(§1°) – Do indeferimento das certidões caberá recurso ao CORREGEDOR-‐GERAL.
XX. Promover e fiscalizar a alimentação de dados no sistema. Remeter os autos ao distribuidor independentemente de despacho.
XXIII. Prestar as informações sobre o estágio probatório dos servidores do seu cartório;
XXIV. Receber a petição de recurso protocolando-‐a no ato, acompanhada de preparo ou entregar 2° via ao recorrente com o valor da causa e a data da distribuição da demanda, objetivando que o Contador faça os cálculos sem a saída dos autos do cartório;
XXV. Fiscalizar a utilização de crachás e elaborar e afixar quadro com os nomes, funções e horários de servidores e estagiários;
XXVI. Acessar diariamente a caixa de correio setorial;
XXVII. Por solicitação do exequente, fornecer certidão comprobatória da tramitação de execução, com descrição das partes e valor da causa para averbação no registro de imóveis, registro de veículos ou registro de outros bens sujeitos à penhora ou arresto. A certidão referente a fase de cumprimento de sentença somente será fornecida mediante petição deferida pelo juiz competente.
§2° -‐ Quando solicitada vista/carga e o processo não for encontrado de pronto, o Escrivão, a pedido da parte ou procurador devera entregar-‐lhe certidão comprovando o fato.
§3° -‐ Não será cobrada do procurador certidão de carga de autos quando estes foram entregues indevidamente a outra parte.
§4° -‐ Os titulares de serventias privatizadas deverão dispor de escrevente qualificado para tuar nas audiências e para datilografar ou digitar as sentenças e demais decisões.
§5° -‐ Em relação à escrituração dos termos de juntada, conclusão, remessa e recebimento devera ser substituída pela movimentação no sistema informatizado.
§6° -‐ Excetuam-‐se a regra do parágrafo anterior:
-‐ JUNTADA para atos que tenham a ele vinculada a contagem de prazo;
-‐ REMESSA apenas para os casos de remessa de autos para fora do Foro da comarca de origem;
-‐ RECEBIMENTO nas petições e ofícios entregues em juízo nos feitos sentenciados com sentença de revelia.
Art. 107/ Art. 230: Quando não puder realizar intimação fora do cartório o Escrivão, autorizado pelo Juiz, fará mandado para que a diligencia seja cumprida por oficial de justiça.
Art. 108/ Art. 231: O expediente administrativo do Diretor do Foro, as cartas rogatórias, as precatórias para citação, notificação, intimação e inquirição das pessoas a quem a lei confere o privilégio de indicar local e hora para serem inquiridas, bem como alvará de folha corrida, serão atendidas na comarca de POA pelo Escrivão da vara de direção do foro e nas do interior pelo Escrivão designado.
Art. 232: Nas férias do escrivão titular do cartório privatizado, caso o substituto seja também regido pelo mesmo sistema, este receberá metade das custas, ficando a outra metade para o titular.
Parágrafo único: caso seja funcionário estatizado, o titular fica com metade das custas e a outra metade irá para o Estado, recebendo o substituto uma gratificação paga pelo Estado.
èOficiais Ajudantes
Podem concomitantemente com o Escrivão, Distribuidor ou Contador Judiciário, praticar TODOS os atos do ofício.
Art. 115: Compete a eles exercer em substituição as funções do escrivão em suas faltas ou impedimentos ou, no caso da vaga, até o seu provimento
Art. 236: REVOGADO
èOficiais Escreventes
I. Auxiliar o Juiz, inclusive realizando pesquisas de jurisprudências;
I. Substituir o Escrivão ou Distribuidor-‐Contador, desde que não haja Oficial Ajudante ou este esteja impedido;
II. Substituir o Escrivão, quando designado, desde que não haja Oficial Ajudante ou este esteja impedido;
II/III. Atuar nas audiências digitando ou datilografando os seguinte termos;
III/IV. Digitar ou datilografar sentenças, decisões e despachos;
IV/V. Exercer outras atribuições compatíveis que lhes forem cometidas pelo juiz ou pelo titular da serventia.
V. Auxiliar no atendimento ao público
§1° -‐ Na comarca da capital e nas entrâncias intermediarias a função do item I será exercida por Oficial Escrevente indicado pelo Juiz.
§2° -‐ O Oficial Escrevente poderá ser designado para exercer função de Oficial Ajudante, desde que esteja vago ou o seu titular licenciado por mais de trinta dias, vedada mais de uma designação para cada oficio judicial. Essa função NÃO PODE SER CUMULADA COM A DO PARÁGRAFO ANTERIOR.
§1° -‐ a função de auxiliar de juiz ou pretor será exercida por Oficial escrevente mediante indicação do magistrado, competindo-‐lhe a assessoria nas tarefas jurisdicionais cotidianas, inclusive realizando pesquisa de jurisprudência e doutrina.
§2° -‐ não pode quando for de cartório privatizado os do I e V, pode os do II e III e se solicitado pelo magistrado, pode a do IV
§3° -‐ os cartórios privatizados deverão ter um escrevente qualificado para atuar nas audiências e para digitar ou datilografar as sentenças.
§4° -‐ não pode cumular a função de pesquisar doutrina e jurisprudência para o juiz com a de substituição de escrivão, distribuidor-‐contador ou oficial ajudante.
-‐ o juiz de direito diretor do foro de porto alegre poderá designar aos escreventes de cartórios estatizados praticarem atos com eficácia de fé pública, mediante portaria.
-‐ O juiz de direito diretor do foro da comarca de porto alegre poderá autorizar mediante portaria o escrivão, os oficiais ajudantes, e os oficiais escreventes de durante o plantão realizarem outros atos sem eficácia de fé pública
èOficiais de Justiça
I-‐ realizar pessoalmente as citações e demais diligencias ordenadas pelos juízes;
II-‐ lavras os autos e certidões das diligências que efetuarem, bem como afixar e desafixar editais;
III-‐ cumprir as determinações dos juízes;
IV-‐ apregoar os bens que devam ser arrematados, assinando os respectivos autos;
V-‐ cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento.
V -‐ exercer, quando designado, as funções de oficial de justiça da vara da infância e juventude ou do comissário de vigilância;
VI-‐ cotar os valores dos atos praticados e as despesas de condução;
VII-‐ receber diariamente os mandados que lhe forem destinados;
VIII-‐ exercer outras atribuições determinadas pelo juiz.
§1° -‐ quando em virtude de execução por título judicial ou extrajudicial, o devedor pagar para o oficial de justiça ele deverá efetuar o recebimento e DE IMEDIATO recolher as importâncias recebidas ao cartório em que tramita o feito.
§2° -‐ a infração do parágrafo anterior sujeita o servidor a pena de multa ou suspensão se for reincidente.
-‐ em suas faltas e impedimentos, ele será substituído segundo escala ou designação pelo Diretor do Foro e, não sendo possível, quem o juiz do feito nomear “ad hoc”.
§1° -‐ O oficial de justiça poderá deixar, no endereço designado do mandado, aviso de que ali esteve contendo a indicação do foro onde ele poderá ser encontrado.
§2° -‐ na citação por hora certa o oficial poderá deixar comunicado de retorno no dia imediato na hora que designar a fim de efetuar a citação.
-‐ vedado os magistrados determinarem que os oficiais transportem presos, doentes ou adolescentes infratores em ônibus ou seus veículos particulares.
-‐ Em suas faltas ou impedimentos eles serão substituídos segundo escala ou por designação do diretor do foro por outros oficiais de justiça, não sendo possível será substituído preferencialmente por oficial da infância e juventude e na falta por um “ad hoc” para o cumprimento de determinado ato.
-‐ VEDADA a nomeação mediante portaria
-‐ Podem substituir as funções dos comissários de vigilância ou dos oficiais de justiça da infância e juventude quando designados
-‐ Para entrar em licença ou férias deverá ter cumprido todos os mandados cujos prazos tenham expirado e com os que tenham audiência para os 10 dias posteriores ao inicio das suas férias/licença.