aula 2 - princípio

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PRINCÍPIOS DA PRINCÍPIOS DA CIRURGIA CIRURGIA ONCOLÓGICA ONCOLÓGICA Aroldo Henrique da Silva Boigues Aroldo Henrique da Silva Boigues Especialista em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital do Especialista em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital do Câncer de Barretos Câncer de Barretos Docente FCS Docente FCS Cirurgião Oncológico do HU-UFGD Cirurgião Oncológico do HU-UFGD

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Page 1: Aula 2 - Princípio

PRINCÍPIOS DA PRINCÍPIOS DA CIRURGIA CIRURGIA

ONCOLÓGICAONCOLÓGICA

Aroldo Henrique da Silva BoiguesAroldo Henrique da Silva BoiguesEspecialista em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital do Especialista em Cancerologia Cirúrgica pelo Hospital do

Câncer de BarretosCâncer de Barretos

Docente FCSDocente FCS

Cirurgião Oncológico do HU-UFGDCirurgião Oncológico do HU-UFGD

Page 2: Aula 2 - Princípio

PILARES DO TRATAMENTO PILARES DO TRATAMENTO ONCOLÓGICOONCOLÓGICO

ONCOLOGIACIRÚRGICA

RADIOTERAPIA

EQUIPEMULTIDISCIPLINAR

ONCOLOGIACLÍNICA

Page 3: Aula 2 - Princípio

OBJETIVOS TRATAMENTO OBJETIVOS TRATAMENTO ONCOLÓGICOONCOLÓGICO

CURACURA

AUMENTAR AUMENTAR

SOBREVIDASOBREVIDA

MELHORA DAMELHORA DA

QUALIDADE DEQUALIDADE DE

VIDAVIDA

Page 4: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA CIRURGIA ONCOLÓGICAONCOLÓGICA

1º tratamento que alterou

significativamente o curso da doença.

60% dos pacientes são tratados cirurgicamente

90% necessitarão de cirurgia

Page 5: Aula 2 - Princípio

Princípios da cirurgia Princípios da cirurgia oncológicaoncológica

1. Incisão cirúrgica ampla e adequada.2. Proteção da ferida operatória com campos secundários.3. Realização de inventário minucioso de cavidades.4. Ligadura das veias antes das artérias.5. Dissecação centrípeta da peça operatória.6. Isolamento do tumor com compressas.7. Manuseio cuidadoso da área afetada.8. Cuidados para não se cortar o tecido tumoral.9. Remoção tumoral com margem de segurança.10. Ressecção em bloco do tumor primário e das cadeias

linfáticas, quando indicada.11. Troca de luvas, de campos operatórios e de instrumental

cirúrgico, após o tempo de ressecção tumoral.12. Marcação com clipes metálicos, sempre que necessário,

para orientar o campo de radioterapia pós-operatória.

Page 6: Aula 2 - Princípio

FINALIDADES DA FINALIDADES DA CIRURGIA ONCOLÓGICACIRURGIA ONCOLÓGICA

DIAGNÓSTICO

ESTADIAMENTOCIRURGIACURATIVA

CIRURGIAPALIATIVA

CIRURGIAPREVENTIVA

Page 7: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA CIRURGIA DIAGNÓSTICA DIAGNÓSTICA

BIÓPSIAS INCISIONAIS EXCISIONAIS

LAPAROTOMIA

TORACOTOMIA

Page 8: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA CURATIVACIRURGIA CURATIVA

Casos iniciais da maioria dos tumores Casos iniciais da maioria dos tumores sólidossólidos

Todo câncer visível é removido Todo câncer visível é removido Margens cirúrgicas Margens cirúrgicas

microscopicamente livres de doençamicroscopicamente livres de doença Linfadenectomia adequadaLinfadenectomia adequada Classificação ressecção:Classificação ressecção:

R0 – macroscopicamente sem câncer e R0 – macroscopicamente sem câncer e limites microscópicos da livres limites microscópicos da livres

R1 – doença residual microscópicaR1 – doença residual microscópica R2 – doença macroscópica residualR2 – doença macroscópica residual

Page 9: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA CURATIVACIRURGIA CURATIVA

Margens cirúrgicas Margens cirúrgicas microscopicamente microscopicamente livres de doençalivres de doença Margem de segurança Margem de segurança

depende localização e depende localização e o tipo histológico do o tipo histológico do tumor (benigno = tumor (benigno = margem é seu limite margem é seu limite macroscópico).macroscópico).

Page 10: Aula 2 - Princípio

Exemplos de margens de Exemplos de margens de segurança adequadassegurança adequadas

Melanoma malignoMelanoma maligno - 5 cm ao redor da - 5 cm ao redor da lesão, incluindo a fáscia em profundidade, lesão, incluindo a fáscia em profundidade, nos tumores de tronco e membros; 2,5 cm nos tumores de tronco e membros; 2,5 cm em pele de face.em pele de face.

SarcomaSarcoma - incluir as inserções dos - incluir as inserções dos músculos acometidos.músculos acometidos.

Tumor de pulmãoTumor de pulmão - lobo pulmonar ou todo - lobo pulmonar ou todo o pulmão acometido.o pulmão acometido.

Tumor de cólonTumor de cólon - 5 cm de margem distal e - 5 cm de margem distal e 10 cm de margem proximal.10 cm de margem proximal.

Page 11: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA CURATIVACIRURGIA CURATIVA Linfadenectomia de Linfadenectomia de

pelo menos uma pelo menos uma estação linfonodal estação linfonodal negativa e da cadeia negativa e da cadeia linfonodal linfonodal primariamente em risco primariamente em risco de comprometimentode comprometimento D1 D1 cadeias primárias cadeias primárias D2 D2 cadeias cadeias

secundáriassecundárias D3 D3 cadeias terciárias cadeias terciárias

Page 12: Aula 2 - Princípio

LINFADENECTOMIALINFADENECTOMIA

Page 13: Aula 2 - Princípio

RESSECÇÃO EM BLOCORESSECÇÃO EM BLOCOEXENTERAÇÃO PÉLVICA EXENTERAÇÃO PÉLVICA

POSTERIORPOSTERIOR

Page 14: Aula 2 - Princípio

LIPOSSARCOMA LIPOSSARCOMA RETROPERITONEALRETROPERITONEAL

Page 15: Aula 2 - Princípio

ESTADIAMENTO - ESTADIAMENTO - pTpNpMpTpNpM

Page 16: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PALIATIVACIRURGIA PALIATIVA

Controle da dor

Page 17: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PALIATIVACIRURGIA PALIATIVA

Desvio de trânsito aéreo, digestivo e urinário

Page 18: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PALIATIVACIRURGIA PALIATIVA

Descompressão de estruturas vitais

Page 19: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PALIATIVACIRURGIA PALIATIVA

Controle de hemorragias e perfurações

Page 20: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PALIATIVACIRURGIA PALIATIVA

Ressecção higiênica para controle odor e aspecto

Page 21: Aula 2 - Princípio

CIRURGIA PREVENTIVACIRURGIA PREVENTIVA

CIRURGIASPROFILÁTICAS

MUTAÇÃOBRCA 1 E 2

RCUIFAP

HNPCCCRIPTORQUIDIA

MASTECTOMIAOOFORECTOMIA

PROCTOCOLECTOMIAORQUIECTOMIA

TESTÍCULO ATRÓFICO

CA MEDULAR TIREÓIDE

TIREOIDECTOMIASE ONCOGENE RET MUTADO

Page 22: Aula 2 - Princípio

RESSECABILIDADE RESSECABILIDADE x x

OPERABILIDADEOPERABILIDADE

Page 23: Aula 2 - Princípio