aula 2 - a luz

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Maíra Dornelas FOTOGRAFIA JORNALISMO

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MaíraDornelasFOTOGRAFIA

JORNALISMO

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A LUZ.A FORMAÇÃO DA IMAGEM.

A CÂMARA OBSCURA.

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A fotografia é a linguagem da imagem.

A fotografia é uma forma de comunicação que não

conhece barreiras linguisticas ou geográficas.

O propósito inicial da fotografia é a comunicação.

O PROPÓSITO DA FOTOGRAFIA

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Fotografias documentais

Jornais, revistas, manuais, publicações científicas e educação

O propósito é informar e educar.

OS PROPÓSITOS DA FOTOGRAFIA:A INFORMAÇÃO

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INFORMAÇÃO INTENCIONADA

Fotografia de dois rebeldes - Javier Manzano da agência AFP - 2012

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Cobertura do conflito armado na Síria - agência Associated Press

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Fotografia comercial, publicitária ou relacionada com apropaganda política.

O propósito de tais fotografias é dar atrativo ao tema e fazê -lo

mais desejável.

A meta é vender um produto, um serviço ou uma ideia.

OS PROPÓSITOS DA FOTOGRAFIA:A INFORMAÇÃO INTENCIONADA

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Em muitos aspectos, a máquina pode ser superior ao olho.

Podemos util izá-la para fazer descobertas no reino visual.

Esse é o campo em que se encontram a fotografia deinvestigação e científica.

O propósito de tais fotografias é abrir novos campos à

exploração, ampliar os horizontes visuais e intelectuais dohomem e enriquecer sua vida.

OS PROPÓSITOS DA FOTOGRAFIA:A INVESTIGAÇÃO

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Estudo com um cavalo galopando – 1877. (Eadweard Muybridge/Time & Life

Pictures/Getty Images)

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A fotografia proporciona uma inesgotável fonte dedivertimento e prazer.

Fotografia de viagem, anuários fotográficos, etc.

OS PROPÓSITOS DA FOTOGRAFIA:A DOCUMENTAÇÃO

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Um número crescente de pessoas dotadas de talento esentido criador acha na fotografia um meio de auto-expressão.

Pessoas que buscam novas formas de interpretaçõesfotográficas e mais expressivas, que lhes permitamcompartilhar com os outros sua própria visão do mundo, seussentimentos, ideias e pensamentos.

OS PROPÓSITOS DA FOTOGRAFIA:A AUTO-EXPRESSÃO

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Nan Goldin

Documentou o cenário new-wave pós-punk,

simultaneamente àsubcultura gay no final da

década de 1970 e começoda década de 1980.

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A pálpebra funciona como um obturador, controlando o tempoao qual o olho fica exposto aos estímulos luminosos;

A córnea e o cristalino têm a função de focar a luz através da

pupila , focalizando as imagens sobre a retina, como se fosseuma lente fixa;

A íris controla a quantidade de luz que penetra no olho, assimcomo um diafragma numa câmera;

A retina  pode ser comparada à mídia fotossensível , contendosubstâncias químicas que são modificadas pela luz dediferentes comprimentos de onda.

O OLHO HUMANO E A FOTOGRAFIA

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Issac Newton (1642-1727), físico inglês, fez experiências coma luz e tornou-se responsável pela primeira descriçãocientífica neste do fenômeno cromático –  a Teoria das Cores .

Essas experiências demonstraram que as cores são parte daluz branca (do sol).

Através do prisma é possível decompor a luz branca nas coresdo arco-íris e com uma lente e um outro prisma é possível

recompô-las em luz branca.

FUNDAMENTO DAS CORES

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PRISMA

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Na imagem abaixo as gotículas de água presentes no arfuncionam como pequenos prismas enquanto acircunferência da terra determina a forma de arco.

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As cores que percebemos são produzidas pela luz. A luz dosol, aparentemente branca, é, na verdade, composta pelassete cores do arco-íris.

Quando a luz do sol ilumina um objeto, algumas dessas coressão absorvidas pelo objeto, enquanto as outras são refletidasna direção dos olhos que as percebem.

Esse fenômeno nos permite dizer qual a cor dos objetos.

A LUZ

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Principais características:

1. A luz comporta-se como se se propagasse na forma de ondas,à semelhança das ondas na superfície das águas. Diferentescomprimentos de onda dão aos olhos a sensação de diferentes

cores.

2. A luz propaga-se em linha reta. Podemos ver isto nos pontos elinhas luminosas da luz do sol.

3. A luz propaga-se a grande velocidade (aproximadamente300.000 km por segundo através do vazio do espaço). Propaga-se com velocidade um pouco menor no ar, e ainda menos emsubstâncias mais densas como a água ou o vidro.

A LUZ

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A luz visível pelo homem faz pare de um espectro de ondaseletromagnéticas, no qual também se incluem muitos tipos deradiação, como os raios x e as ondas de rádio.

O olho humano é sensível a apenas uma pequena faixa destasondas, interpretando a mesma luz colorida.

Os filmes coloridos vendidos no varejo são projetados paraenxergar exatamente a mesma faixa de energia.

A LUZ

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No ano de 1800, um inglês de nome Thomas Young, tentadodescobrir como os seres humanos percebiam as cores,começou a pesquisar a combinação variada das três coresprimárias (vermelho, amarelo e azul), podia produzir reações

visuais equivalentes a qualquer cor do espectro visível.

Surge a teoria das três cores primarias.

A LUZ

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Em 1890, um pesquisador alemão, Helmholtz, anunciou aideia de que a retina do olho contém, em seu interior, trêsreceptores de cores um tipo para cada cor (azul, amarelo  evermelho), e que, dependendo do estimulo diferenciado

desses receptores, o olho humano reage a qualquer cor.

Começa-se a entender a complexidade e o comportamento damaravilhosa maquina da visão humana e a sua notávelpercepção de todas as variáveis da luz.

A LUZ

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A teoria de Young-Helhmotz possibilitou ao homem controlar epoder gerar todas as cores a partir da combinação somentedo vermelho, amarelo e azul.

É chamado de sistema aditivo por somar uma luz com outra,gerando uma terceira.

O SISTEMA ADITIVO – COR LUZ

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Quando estas três cores são combinadas igualmente, asensação resultante é a luz branca.

Este sistema é normalmente utilizado em equipamentos que

criam cores pela projeção de luzes por meio de raioscatódicos, tais como televisão e monitores de computador.

Para criar a sensação de negro, tais equipamentossimplesmente desligam  a emissão de luz nos pontos de

imagem correspondentes à cor negra.

O SISTEMA ADITIVO – COR LUZ

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Para combinações aditivas de cores, como em projetores deluz sobrepostos ou em monitores, as cores primáriasnormalmente usadas são vermelho, verde e azul.

RGB

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Em combinações subtrativas de cores, como na mistura depigmentos ou corantes, como nos impressos, as coresprimárias usadas normalmente são ciano, magenta, eamarelo.

Com elas, também é possível formar todas as cores porcombinação. São conhecidas tecnicamente por suas iniciaisem inglês: CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Black).

O SISTEMA SUBTRATIVO – CORPIGMENTO

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As três cores do sistema subtrativo, chamadas secundarias,são exatamente as inversas de cada uma do sistema aditivo.

Quando estas três cores são combinadas igualmente, a

sensação resultante é a cor negra.

O branco é obtido pela cor natural do papel util izado.

O SISTEMA SUBTRATIVO – CORPIGMENTO

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Qualquer fonte de luz emite raios para todos os lados, sempreem linha reta e, quase sempre, divergentes. Estes raios vãode encontro aos objetos que têm, como suas características,absorver parte desta luz e refletir ou transmitir o restante.

A LUZ E A FORMAÇÃO DA IMAGEM

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Quando o fotógrafo aponta a câmera para o objeto ou cena aser fotografada e olha através do visor ou LCD, a lenteacoplada ao corpo da câmera é atingida pelos raiosdivergentes de luz refletidos pelo objeto.

Assim, por sua construção, a lente se encarrega de fazer comque essa reflexão se torne convergente e, através decaminhos próprios, direciona os raios luminosos de forma aatingir a mídia fotossensível –  dá-se, então, a formação da

imagem.

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A fotografia não tem um único inventor. Ela é uma síntese devárias observações e inventos em momentos distintos.

A primeira descoberta importante para afotografia

  foi a

"câmara obscura".

O conhecimento de seus princípios óticos se atribui aAristóteles, anos antes de Cristo, e seu uso para observaçãode eclipses e ajuda ao desenho, a Giovanni Baptista Della

Porta.

A CÂMERA ESCURA O PRINCÍPIO DA

FOTOGRAFIA 

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Sentado sob uma árvore, Aristóteles observou a imagem dosol, durante um eclipse parcial, projetando-se no solo emforma de meia lua quando seus raios passarem por umpequeno orifício entre as folhas. Observou também que

quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.Séculos de ignorância e superstições ocuparam a Europa,sendo os conhecimentos gregos resguardados no oriente. Umerudito árabe, Alhazem, descreveu a câmara escura emprincípios do século XI.

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FOTOGRAFIA 

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No século XIV já se aconselhava o uso da câmara escura comoauxíl io ao desenho e à pintura.

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FOTOGRAFIA 

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Leonardo da Vinci fez uma descrição da câmara escura emseu livro de notas, mas não foi publ icado até 1797.

Giovanni Baptista Della Porta, cientista napolitano, publicou

em 1558 uma descrição detalhada da câmara e de seus usos.

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FOTOGRAFIA 

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Esta câmara era um quarto estanque à luz, possuía umorifício de um lado e a parede à sua frente pintada de branco.

Quando um objeto era posto diante do orifício, do lado de fora

do compartimento, sua imagem era projetada invertida sobrea parede branca.

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FOTOGRAFIA 

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Alguns, na tentativa de melhorar a qualidade da imagemprojetada, diminuíam o tamanho do orifício, mas a imagemescurecia proporcionalmente, tornando-se quase impossívelao artista identificá-la.

Este problema foi resolvido em 1550 pelo físico milanêsGirolamo Cardano, que sugeriu o uso de uma lente biconvexa junto ao orifício, permitindo desse modo aumentá-lo, para seobter uma imagem clara sem perder a nitidez.

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FOTOGRAFIA 

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Isto foi possível graças à capacidade de refração do vidro, quetornava convergentes os raios luminosos refletidos peloobjeto. Assim, a lente fazia com que a cada ponto luminosodo objeto correspondesse um pequeno ponto de imagem,formando-se assim, ponto por ponto da luz refletida do objeto,uma imagem puntiforme.

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FOTOGRAFIA 

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Desse modo, o uso da câmara escura se difundiu entre osartistas e intelectuais da época, que logo perceberam aimpossibilidade de se obter nitidamente a imagem, quando osobjetos captados pelo visor estivessem a diferentesdistâncias da lente.

Ou se focalizava o objeto mais próximo, variando a distânciada lente/visor (foco), deixando todo o mais distantedesfocado, ou vice-versa. (profundidade de foco)

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Variando o diâmetro do orifício, era possível melhorar anitidez da imagem. Assim, outro aprimoramento na câmaraescura apareceu: foi instalado um sistema, junto com a lente,que permitia aumentar e diminuir o orifício. Este foi oprimeiro "diaphragma".

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Quanto mais fechado o orifício, maior era a possibilidade defocalizar dois objetos a distâncias diferentes da lente.

Nesta altura, já tínhamos condições de formar uma imagemsatisfatoriamente controlável na câmara escura, mas gravaressa imagem diretamente sobre o papel sem intermédio doartista era a nova meta, só alcançada mais tarde com odesenvolvimento da química.

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FOTOGRAFIA 

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Quando falamos em câmara escura, estamos nos referindo aum espaço interior, um compartimento fechado, onde não hápresença de luz.

Uma câmara escura pode ser, por exemplo, um quartofechado, uma caverna, uma caixa ou mesmo o interior de umalata.

A luz procedente de um objeto iluminado e que, através de

uma pequena abertura, penetra o interior de uma câmaraescura, reproduz lá dentro, em sua parede oposta à abertura,uma imagem invertida deste mesmo objeto.

FOTOGRAFIA PINHOLE

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Pinhole é um processo alternativo de se fazer fotografia sema necessidade do uso de equipamentos fotográficosconvencionais.

A câmera artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples e corriqueiros.

O nome inglês Pinhole ou Pin-Hole pode ser traduzido como“buraco   de agulha”  por ser uma câmera fotográfica que não

possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) quefunciona como um diafragma fixo no lugar de uma objetiva.

FOTOGRAFIA PINHOLE

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A pinhole é basicamente um compartimento todo fechadoonde não existe luz, ou seja, uma câmara escura com umpequeno orifício.

A diferença básica da fotografia pinhole para umaconvencional está em sua ótica. A imagem produzida em umapinhole apresenta uma profundidade de campo quase infinita,ou seja, tem um foco suave em todos os planos da cena (tudoestá focado).

FOTOGRAFIA PINHOLE

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Para se fazer uma pinhole é muito fácil

Basta ter à mão o material necessário, que pode ser desdeuma simples caixa de sapatos, latinha de leite em pó ou algo

semelhante (desde que tenha tampa) como uma caixa demadeira um pouco mais elaborada.

O primeiro passo é transformar esta caixa numa câmaraescura.

CONSTRUÇÃO DA CÂMERA PINHOLE

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Para isso é necessário escolher uma caixa com uma tampaque vede bem o seu interio r.

Pintar o interior da câmara com tinta preto-fosco, inclusive atampa. (Também pode-se forrar a câmara com papel cartãopreto)

Depois, com o auxílio de uma agulha, basta fazer um pequenoburaco em uma das laterais da caixa/câmera.

Se o material for muito duro para se fazer um furo de agulhaperfeito, a solução é fazer um buraco maior e colocar sobreele um pedaço de papel alumínio ou um recorte de latinha derefrigerante. Então dá para fazer um furo de agulha.

CONSTRUÇÃO DA CÂMERA PINHOLE

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É importante observar que o tamanho do furo deve ser o menorpossível , com um diâmetro que não ultrapasse o da ponta daagulha. Isto é relevante em termos de definição focal e nitidezna imagem gerada pela pinhole.

O próximo passo será verificar que não exista nenhum outroponto por onde a luminosidade externa possa entrar além doorifício já feito.

O buraquinho da agulha deve ser vedado pelo lado de fora dapinhole com um pedacinho de fita isolante preta, que servirácomo dispositivo de controle da entrada de luz no interior dacâmera.

CONSTRUÇÃO DA CÂMERA PINHOLE

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O tamanho e o formato das imagens que a câmera produzdepende, quase sempre, do tamanho e formato usados paraconstruí-la.

Se por exemplo, a ideia é obter fotografias com efeitos

distorcidos, tipo grande angular, podemos usar uma lata redondapara ser a câmera ou então colocarmos o material sensível à luz(papel fotográfico ou filme) curvado lá dentro. Se fizermos aoinvés de um, dois ou mais furos na câmera, teremos imagenssobrepostas e duplicadas.

Dupla exposição também provoca sobreposição de imagens.Esses e outros efeitos podem ser conseguidos e explorados,dependendo tão somente da engenhosidade e criatividade decada um.

TAMANHOS E FORMATOS PINHOLE  

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Usar a câmera pinhole é muito simples. Primeiramenteprecisamos lembrar que o material usado dentro da câmera (ofilme ou papel fotográfico que originará o negativo) requercertos cuidados na hora do manuseio.

Devemos lembrar que este material é sensível à luz; portanto,o carregamento da câmera deve ser feito em um local seguro.

Em princípio, podemos usar na pinhole qualquer tipo de filme

ou papel fotográfico para registrarmos uma imagem.

COMO MANIPULAR E FOTOGRAFAR COM

A PINHOLE 

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Mas normalmente e para termos total controle do processo,usamos na produção do negativo, o papel fotográfico paraP&B ou filmes

ortocromáticos

  de artes gráficas (fotolito) ou oKodalith da kodak, com baixa sensibilidade, semelhante aopapel.

A vantagem de se usar este material é a de termos apossibilidade de manuseá-lo com segurança, podendo ver oque estamos fazendo sob uma luz vermelha, que não danifica

o filme.

COMO MANIPULAR E FOTOGRAFAR COM

A PINHOLE 

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Assim, para carregarmos a pinhole com papel/filme, bastafixá-lo na parede interna da câmera, centralizando-o frente aoorifício e tampar a caixa.

COMO MANIPULAR E FOTOGRAFAR COM

A PINHOLE 

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Dirceu Maués

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Dirceu Maués

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