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    Curso de Engenharia de Produo

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Parmetros de corte

    Parmetros de corte so grandezas numricas que representam

    valores de deslocamento da ferramenta ou da pea, adequados aotipo de trabalho a ser executado, ao material a ser usinado ao

    material da ferramenta.

    Os parmetros audam a obter uma perfeita usinagem por meio da

    utilizao racional dos recursos oferecidos por determinada

    m!quina"ferramenta.

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    Processos de Fabricao

    Parmetros de corte

    Principais parmetros para usinagem#

    $ velocidade de corte %vc& '$ avano %s ou f&

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    Processos de Fabricao

    Parmetros de corte

    Outros parmetros para usinagem#

    $ Profundidade de corte % a& .$ !rea de corte % ( &'

    $ presso espec)fica de corte% *s&

    $ fora de corte %+c&

    $ potncia de corte % Pc&

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    Processos de Fabricao

    Parmetros de corte

    ( determinao desses parmetros depende de muitos fatores# o

    tipo de operao, o material a ser usinado, o tipo de m!quina"ferramenta, a geometria e o material da ferramenta de corte.

    Os parmetros se inter"relacionam de tal forma que, para determinar

    um, geralmente, necess!rio conhecer os outros.

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    -elocidade de corte o espao que a ferramenta percorre, cortando

    um material dentro de um determinado tempo. epende de#

    $ tipo de material da ferramenta'

    $ tipo de material a ser usinado'

    $ tipo de operao que ser! realizada'

    $ condi/es de refrigerao'

    $ condi/es da m!quina etc.

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    0uando o trabalho de usinagem iniciado, preciso austar a rpm

    %n1mero de rota/es por minuto& ou o gpm %n1mero de golpes

    por minuto& da m!quina"ferramenta.

    2sso feito tendo como dado b!sico a velocidade de corte.

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    Para calcular o n1mero de rpm de uma m!quina, emprega"se a

    f3rmula#

    Para calcular o n1mero de gpm, emprega"se a f3rmula#

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    ( escolha de velocidade de corte correta importante para a

    obteno de bons resultados de usinagem e manuteno da vida 1til

    da ferramenta e para o grau de acabamento.

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    ( velocidade de corte incorreta pode# -elocidade maior

    4. 5uperaquecimento da ferramenta, que perde suas caracter)sticas

    de dureza e tenacidade.

    6. 5uperaquecimento da pea, gerando modificao de forma e

    dimens/es da superf)cie usinada.

    7. esgaste prematuro da ferramenta de corte.

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    Processos de Fabricao

    Velocidade de corte

    ( velocidade de corte incorreta pode# -elocidade menor

    4. O corte fica sobrecarregado, gerando travamento e posterior

    quebra da ferramenta, inutilizando"a e tambm a pea usinada.

    6. Problemas na m!quina"ferramenta, que perde rendimento do

    trabalho porque est! sendo subutilizada.

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    Processos de Fabricao

    Avano

    8 a velocidade de deslocamento de ferramenta em relao a pea a

    cada rotao do eixo da m!quina %mm9rotao&.

    O avano pode, tambm, se referir ao espao em que a pea ou a

    ferramenta se desloca uma em relao : outra a cada golpe do

    cabeote da m!quina"ferramenta %mm9golpe&.

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    Processos de Fabricao

    Avano

    ;sses valores esto reunidos em tabelas, publicadas em cat!logos

    fornecidos pelos fabricantes das ferramentas. ;les esto relacionados

    com o material a ser usinado, a ferramenta e a operao de

    usinagem.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    O cavaco o resultado da retirada do sobremetal da superf)cie que

    est! sendo usinada.

    Pelo aspecto e formato do cavaco produzido, poss)vel avaliar se o

    operador escolheu a ferramenta com critrio tcnico correto e se

    usou os parmetros de corte adequados.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    ( quebra do cavaco necess!ria para evitar que ele, ao no se

    desprender da pea, preudique a exatido dimensional e o

    acabamento da superf)cie usinada.

    Para facilitar a quebra do cavaco, necess!rio que o avano e a

    profundidade de corte esteam adequados.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    ;m condi/es normais de usinagem, a formao do cavaco ocorre

    da seguinte maneira#

    4. urante a usinagem, por causa da penetrao da ferramenta

    na pea, uma pequena poro de material,%ainda preso : pea&

    recalcada, isto , fica presa contra a superf)cie da sa)da

    da ferramenta.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    6. O material recalcado sofre uma deformao

    pl!stica que aumenta progressivamente,

    at que as tens/es de cisalhamento se

    tornam suficientemente grandes para

    que o deslizamento comece.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    7. a continuao da usinagem e devido ao movimento relativo

    entre a ferramenta e a pea, inicia"se o desprendimento do cavaco

    pela superf)cie de sa)da da ferramenta. 5imultaneamente outro

    cavaco comea a se formar.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    Os cavacos podem ser diferenciados por seu formato em quatro

    tipos b!sicos#

    a& cavaco em fita'

    b& cavaco helicoidal'

    c& cavaco espiral'

    d& cavaco em lascas ou pedaos.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    O cavaco em fita pode provocar acidentes, ocupa muito espao e

    dif)cil de ser transportado. O formato de cavaco mais conveniente

    o helicoidal.

    (lm do formato, quatro tipos b!sicos de cavacos podem ser

    formados de acordo com as caracter)sticas f)sicas do material e os

    parmetros de corte usados

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    ;mbora inevit!vel, o cavaco se torna indese!vel to logo

    produzido.

    5ua presena na regio de corte pode danificar a ferramenta ou a

    superf)cie da pea usinada

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    O cavaco do tipo cont)nuo na maioria dos casos indese!vel, porque

    muito grande e pode causar acidentes. (lm disso, ele#

    $ preudica o corte'

    $ provoca quebra da aresta de corte'

    $ dificulta a refrigerao direcionada'

    $ dificulta o transporte'

    $ faz perder o fluido de corte'

    $ preudica o acabamento.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    Para atenuar esses efeitos, empregam"se os quebra"cavacos, que so

    ranhuras formadas na face da ferramenta de corte ou peas de metal

    duro preso : ferramenta.

    >a verdade, os quebra"cavacos no ?quebram@ os cavacos, mas

    os ?encrespam@ contra uma obstruo. ;ssa obstruo quebra os

    cavacos a intervalos regulares.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    Os tipos mais comuns de quebra"cavacos so#

    a& quebra"cavaco usinado diretamente na ferramenta

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    b& quebra"cavaco fixado mecanicamente'

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    c& quebra"cavaco em pastilha sinterizada.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    Os quebra"cavacos reduzem o contato entre a apara quente e a

    ferramenta, reduzindo a transferncia da calor para a ferramenta.

    (lm disso, as aparas quebradas oferecem uma obstruo muito

    menor ao fluxo do fluido de corte sobre a aresta de corte. Outras

    vantagens do uso do quebra"cavacos so o menor risco de acidentes

    para o operador, a maior facilidade de remoo dos cavacos e sua

    manipulao mais econAmica.

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    Processos de Fabricao

    Cavaco

    Os quebra"cavacos reduzem o contato entre a apara quente e a

    ferramenta, reduzindo a transferncia da calor para a ferramenta.

    (lm disso, as aparas quebradas oferecem uma obstruo muito

    menor ao fluxo do fluido de corte sobre a aresta de corte. Outras

    vantagens do uso do quebra"cavacos so o menor risco de acidentes

    para o operador, a maior facilidade de remoo dos cavacos e sua

    manipulao mais econAmica.

    P d F b i

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    o ponto de vista dos custos de produo, nas opera/es de

    usinagem com m!quinas"ferramenta, quanto maior for a velocidade

    de corte, maior ser! a produo e mais econAmica ela ser!.

    >a procura de n)veis cada vez mais altos de produtividade, a

    utilizao de novos materiais para as ferramentas de corte permitiu

    atingir velocidades de corte cada vez mais altas.

    P d F b i

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    5abe"se que quanto maior a velocidade de corte, maior o atrito

    pea"ferramenta"cavaco, o que libera ainda mais calor.

    2sto preudica a qualidade do trabalho, diminui a vida 1til da

    ferramenta, ocasionando a oxidao da superf)cie do material

    usinado e da ferramenta.

    P d F b i

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    Bm fluido de corte um material

    composto, na maioria das vezes, l)quido,

    que deve ser capaz de# refrigerar,

    lubrificar, proteger contra a oxidao

    e limpar a regio da usinagem.

    P d F b i

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    Refrigerante, ele atua sobre a ferramenta e evita que ela atina

    temperaturas muito altas e perca suas caracter)sticas de corte.

    ; sobre o pea evitando deforma/es causadas pelo calor.

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    Lubrificante, o fluido de corte facilita o deslizamento do cavaco sobre

    a ferramenta e diminui o atrito entre a pea e a ferramenta.

    ;vita ainda o aparecimento da aresta postia, reduz o coeficiente de

    atrito na regio de contato ferramenta"cavaco e diminui a solicitao

    dinmica da m!quina.

    5olicitao dinmica# a fora feita por uma m!quina para realizar

    um determinado trabalho.

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    Protetor contra a oxidao, ele protege a pea, a ferramenta e o

    cavaco, contribuindo para o bom acabamento e aspecto final do

    trabalho.

    Ao de limpeza ocorre como consequncia da aplicao do fluido

    em forma de ato, cua presso afasta as aparas deixando limpa a

    zona de corte e facilitando o controle visual da qualidade do trabalho

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    ;mbora genericamente designados como ?fluidos@ de corte, os

    materiais que cumprem essas fun/es podem ser, na verdade,

    s3lidos, l)quidos e gasosos.

    ( diferena entre eles que enquanto os gases s3 refrigeram e os

    s3lidos apenas reduzem o atrito, os l)quidos refrigeram e reduzem o

    atrito, da) a preferncia pelos 1ltimos.

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    ;mbora genericamente designados como ?fluidos@ de corte, os

    materiais que cumprem essas fun/es podem ser, na verdade,

    s3lidos, l)quidos e gasosos.

    ( diferena entre eles que enquanto os gases s3 refrigeram e os

    s3lidos apenas reduzem o atrito, os l)quidos refrigeram e reduzem o

    atrito, da) a preferncia pelos 1ltimos.

    Processos de Fabricao

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    Processos de Fabricao

    Fluido de Corte

    Cases visa principalmente : refrigerao, embora o fato de estar sob

    presso auxilie tambm na expulso do cavaco.

    (r comprimido em temperaturas abaixo de D o existe um fluido ?universal@, isto , aquele que atenda a todas as

    necessidades de todos os casos.

    Os 3leos sol1veis comuns e os ;Ps so os que cobrem o maior

    n1mero de opera/es de corte. ( diferena entre cada grupo est! na

    composio e na aplicao que, depender! do material a ser

    usinado, do tipo de operao de corte e da ferramenta usada.

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    Os fluidos de corte sol1veis e os sintticos so indicados quando a

    funo principal resfriar.

    Os 3leos minerais, graxos usados untos ou separados, puros ou

    contendo aditivos especiais so usados quando a lubrificao mais

    importante do que o resfriamento.

    Processos de Fabricao

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    nforma!es sobre os tipos de fluidos de corte

    Processos de Fabricao

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    ndica!es sobre o uso dos v"rios fluidos de corte

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    Os fluidos de corte exigem algumas providncias e cuidados demanuseio que garantem seu melhor desempenho nas opera/es

    de usinagem.

    #. (rmazenamento H os fluidos devem ser armazenados em local

    adequado, sem muitas varia/es de temperatura. (lm disso, eles

    devem ser mantidos limpos e livres de contamina/es.

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    6. (limentao H o fluido de corte deve ser aplicado diretamente :

    ponta da ferramenta com alimentao individual de cada ponta. (

    alimentao do fluido deve ser iniciada antes que a ferramenta

    penetre na pea a fim de eliminar o choque trmico e a distoro.

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    Ianeira adequada de aplicar o fluido em diversas opera/es de

    usinagem.

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    7. Purificao e recuperao H os fluidos de corte podem ficar

    contaminados por limalha, part)culas de ferrugem, sueiras diversas.

    >esse caso, eles podem ser limpos por meio de tcnicas de

    decantao e filtragem.

    Processos de Fabricao

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    Fluido de Corte

    =.