00 - apostila centro de usinagem romi-18!02!2008

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 7 Informações preliminares para a programação das máquinas CNC Requisitos necessários antes de programar Estudo do desenho da peça Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as dimensões exigidas, sobremetal, ferramental necessário, fixação do material, etc. Estudo dos métodos e processos Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o que fazer e quando fazer. Escolha das ferramentas A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do equipamento, bem como, a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca. Definição dos parâmetros de corte Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante de ferramentas, os dados de cortes como avanço (F), rotação(S) e profundidade de corte (Ap). Conhecer os parâmetros físicos da máquina e sua programação É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de remoção de cavacos, bem como, rotação máxima e número de ferramentas, visando otimizar a programação e operação. Além destes itens, o programa para centro de usinagem poderá conter sub -rotinas ou subprogramas.

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI

Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 7

Informações preliminares para a programação das

máquinas CNC

Requisitos necessários antes de programar

• Estudo do desenho da peça

Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as

dimensões exigidas, sobremetal, ferramental necessário, fixação do material, etc.

• Estudo dos métodos e processos

Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o

que fazer e quando fazer.

• Escolha das ferramentas

A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do

equipamento, bem como, a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca.

• Definição dos parâmetros de corte

Em função do material a ser usinado, buscar juntos ao fabricante de ferramentas, os

dados de cortes como avanço (F), rotação(S) e profundidade de corte (Ap).

• Conhecer os parâmetros físicos da máquina e sua programação

É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de

remoção de cavacos, bem como, rotação máxima e número de ferramentas, visando

otimizar a programação e operação.

Além destes itens, o programa para centro de usinagem poderá conter sub -rotinas ou

subprogramas.

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Sistema de coordenadas Sistema de coordenadas

Os dados numéricos utilizados na programação de máquinas CNC podem ser cotas de

posicionamento, quantidades ou valores reais, como por exemplo RPM.

As cotas de posicionamento são definidas segundo o sistema de coordenadas.

(Norma DIN-66217 ). Este sistema garante que a ferramenta pode ser comandada

exatamente através dos percursos que realize porque os pontos na área de trabalho

da máquina estão definidos.

Todas as máquinas-ferramenta CNC são comandadas por um sistema de coordenadas

cartesianas na elaboração de qualquer perfil geométrico.

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-80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 8070605040302010

-80

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

80

70

60

50

40

30

20

10

A

D

C

B

-X +X

+Y

-Y

Para que este sistema possa ser usado no espaço tridimensional, criou-se um terceiro

eixo, identificado pela letra Z ortogonal aos outros dois como mostra a figura a seguir:

Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm que ser

declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos dos

movimentos dos carros (eixos X, Y, Z). O sistema de coordenadas da máquina é

formado por todos os eixos existentes fisicamente na máquina.

X+

Z+

10

3020

A

Y+

Coordenadas:

A = X20 Y30 Z10

Coordenadas:

A = X40 Y30

B = X-30 Y20

C = X-20 Y-30

D = X40 Y-20

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As direções dos eixos seguem a “regra da mão direita”.

Coordenadas absolutas

No modo de programação em absoluto as posições são medidas a partir da posição

zero atual (zero peça) estabelecido. Com vista ao movimento da ferramenta isto

significa: A dimensão absoluta descreve a posição para a qual a ferramenta deve ir.

As coordenadas absolutas são definidas através do código G90 e seus valores sempre

estarão em relação ao ponto zero da peça.

Eixo X refere-se às medidas na direção

Longitudinal da mesa;

Eixo Y refere-se às medidas na direção

Transversal da mesa;

Eixo Z refere-se às medidas na direção

Vertical da ferramenta.

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Y

XP3

P2

P1

7050

20

6035

20

22

20

C

X

Y

O

A B

D E

FG

H

6040

7555

Exemplo:

Eixo X Eixo Y

Ponto 1 20 35

Ponto 2 50 60

Ponto 3 70 20

Exercício 01.

Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da peça a

seguir utilizando o sistema de coordenadas absolutas.

Ponto Eixo X Eixo Y

O

A

B

C

D

E

F

G

H

O

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2030

2515

Y

XP3

P2

P1

20

20

Coordenadas incrementais

No modo de programação em incremental as posições dos eixos são medidas a partir

da posição anteriormente estabelecida. Com vista ao movimento da ferramenta isto

significa: A dimensão incremental descreve a distância a ser percorrida pela ferramenta

a partir da posição atual da mesma.

No modo de programação em incremental as posições dos eixos são medidas a partir

da posição anteriormente estabelecida. Com vista ao movimento da ferramenta isto

significa: A dimensão incremental descreve a distância a ser percorrida pela

ferramenta a partir da posição atual da mesma.

Coordenadas incrementais são definidas através do código G91 e seus valores sempre

serão obtidos em relação ao último posicionamento da ferramenta.

Exemplo:

Eixo X Eixo Y

Ponto 1 20 35

Ponto 2 30 25

Ponto 3 20 -40

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2220

C

X

Y

O

A B

D E

FG

H

60

40

75

55

30°

75°60

15

30

Y

X

P1

P2

Polo100

Exercício 02.

Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da peça a

seguir utilizando o sistema de coordenadas incrementais.

Coordenadas polares

Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de

coordenadas cartesianas, porém existe uma outra maneira de declarar os pontos em

função de ângulos, e centros.

O ponto, a partir do qual saem as cotas chama-se “pólo” (centro dos raios).

Exemplo:

Ângulo Raio

Ponto 1 30º 100

Ponto 2 75º 60

Pólo X=15 Y=30

Ponto Eixo X Eixo Y

O

A

B

C

D

E

F

G

H

O

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A trigonometria do triângulo retângulo

Você já sabe que triângulo retângulo é qualquer triângulo que possua um ângulo reto e

que, para este tipo de triângulo, há várias propriedades importantes.

Dois de seus lados são perpendiculares entre si e são, portanto, alturas do triângulo, o

que facilita o cálculo de sua área:

Teorema de Pitágoras:

Como a soma dos ângulos de qualquer triângulo é 180º, num triângulo retângulo um

dos ângulos é reto (90º) e os outros dois são sempre agudos e complementares

(soma = 90º).

Você já sabe que, em todo triângulo retângulo, os lados são chamados hipotenusa (o

maior lado) e catetos (lados perpendiculares). Precisamos, em função do ângulo,

diferenciar a nomenclatura dos catetos. Veja a figura abaixo.

A = Cateto + Cateto

2

Hipotenusa 2 = Cateto 2 + Cateto 2

� Cateto = Hipotenusa 2 - Cateto 2

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Relações Trigonométricas

O cateto que fica .em

frente. ao ângulo agudo

que estamos utilizando

chamasse cateto

oposto, e o cateto que

está sobre um dos lados

desse ângulo chama-se

cateto adjacente.

Observe que, se o

ângulo do problema for

o outro ângulo agudo do

triângulo, a

nomenclatura oposto e

adjacente troca de

posição (veja a figura ao

lado), pois depende do

ângulo utilizado.

CATETO OPOSTO

SEN X = ----------------------------

HYPOTENUSA

CATETO ADJACENTE

COS X = ----------------------------

HYPOTENUSA

CATETO OPOSTO

TAN X = ----------------------------

CATETO ADJACENTE

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Funções preparatórias

Função N

Esta função, tem a finalidade de indicar a sequência que deve ser seguida para a

leitura e execução das sentenças que compõem o programa.

Representamos a função numero de sequência, pela letra "N", que deve vir

acompanhada de um número indicativo de sequência. Exemplo:

N50 G01 X10 Y50

N60 Y80

Funções Preparatórias ( G )

As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam à

máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para

receber uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida

de um número.

De fabricante para fabricante, existem diferenças quanto a função representada pelos

códigos " G ", ou mesmo as funções " M ".

A norma DIN 66025 estabelece as palavras usadas na programação de CNC, mas

alguns fabricantes de comandos não seguem estas normas e usam instruções

semelhantes ou teclado com símbolos próprios.

Lista das funções no final desta apostila.

As funções podem ser:

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MODAIS – São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do

comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados ou

cancelados por outra função.

NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser

programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.

Função G90 – Aplicação: Programação em coordenadas absolutas

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas absolutas

tendo uma pré-origem pré-fixada para a programação.

A função G90 é MODAL.

Sintaxe:

G90 ; modal ou

X=AC(50) Y=AC(35) Z=AC(-10) ; não modal

Função G91 – Aplicação: Programação em coordenadas incrementais

Esta função prepara a máquina para executar operações em coordenadas

incrementais. Assim, todas as medidas são feitas através da distância a se deslocar.

A função G91 é MODAL.

Sintaxe:

G91 ; modal ou

X=IC(50) Y=IC(35) Z=IC(-10) ; não modal

Função G70 – Aplicação: Sistema de unidade polegada

Um bloco G70 no início do programa instrui o controle para usar valores em polegadas

para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.

A função G70 é MODAL.

Função G71 – Aplicação: Sistema de unidade milímetro

Um bloco G71 no início do programa instrui o controle para usar valores em milímetros

para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.

A função G71 é MODAL.

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Função G94 – Aplicação: Programação de avanço em mm/min ou polegadas/min

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”.

A função G94 é MODAL e é ativada ao ligarmos a máquina.

Função G95 – Aplicação: Programação de avanço em mm/r ou polegadas/r

A velocidade de avanço é declarada com a função “F”.

A função G95 é MODAL.

Funções G17, G18, G19 – Aplicação: Seleciona Plano de trabalho

AS funções G17, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende executar

interpolação circular (incluindo compensação de raio de ferramenta).

Estas funções são modais.

Sintaxe:

G17 sendo plano de trabalho XY

G18 sendo plano de trabalho XZ

G19 sendo plano de trabalho YZ

Observação: O plano G17 é o mais utilizado para gerar perfis e por isso será utilizado

como padrão. Porém em alguns casos é necessário trabalhar nos demais planos.

Nota: Ao iniciar um programa é necessário definir o plano de trabalho (G17, G18, G19).

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Função G60 – Aplicação: Posicionamento exato

Esta função é utilizada para executar movimentos exatos, como, por exemplo, cantos

vivos. Com isso a cada movimento executado, o comando gera uma pequena parada

dos eixos envolvidos nestes movimentos (default).

Esta função é modal e cancela a função G64.

Função G64 – Aplicação: Controle contínuo da trajetória

Esta função é utilizada para que o comando possa ler alguns blocos a frente e possa

fazer os movimentos de forma contínua, sem parar os eixos entre um bloco e outro.

Esta função é modal e cancela a função G60.

Configuração de Maquina padrão : G90 G71 G94 G17 G64

Funções : D, S, T, M6 / TROCA

Através da programação do endereço “T” ocorre uma troca direta da ferramenta ou a

seleção da posição no magazine da máquina. (na Discovery 760 podem ser

programadas até 22 ferramentas)

Para liberar a troca da ferramenta deve-se programar a função M6 / TROCA junto com

a função “T” quando necessário, porém em blocos separados.

A uma ferramenta podem ser atribuídos corretores de ferramentas de 1 até 3 para cada

ferramenta. O endereço “D” corresponde tanto ao comprimento quanto ao raio. Estas

informações são cadastradas na maquina pelo operador. Como no exemplo abaixo.

Comprimento Raio da Ferramenta

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CorretoresFerramenta Comprimento Raio Comprimento Raio Comprimento RaioT 1 123,96 6,00 135,06 6,00T 5 196,22 10,00 196,22 11,30 196,15 10,98T 19 155,01 8,00.... 201,45 4,00

D 1 D 2 D 3Corretores de ferramenta

Para ativar a rotação do eixo árvore deve-se programar a função “S” seguida do valor

da rotação desejada. Valor em (RPM)

Exemplo:

T01 (chama a ferramenta nº1)

M6 (habilita a troca)

D01 (ativa o corretor de altura e raio nº1)

S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 rpm) ( M3 Rotação a Direira )

Funções : Barra( / ), MSG, ponto e vírgula ( ; )

Função ( / ) barra

Utilizamos a função barra ( / ) quando for necessário inibir a execução de blocos no

programa, sem alterar a programação.

Se a barra ( / ) for digitada na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo

comando, desde que o operador tenha selecionado a opção “inibir blocos” no painel

da maquina, caso contrário os blocos serão executados normalmente.

Exemplo:

N50 G01 X10 Y50 (bloco executado)

/ N60 Y80 (bloco ignorado)

/ N70 X40 (bloco ignorado)

N80 G0 X0 Y0 (bloco executado)

Função ( ; ) ponto e vírgula

Utilizamos a função ( ; ) quando for necessário inserir comentários para auxiliar o

operador.

Exemplo:

N50 T01 ; fresa dia 35mm

N60 M6

N70 D01

N80 S1500 M3

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Função MSG

Utilizamos a função MSG quando for necessário programar mensagens para informar o

operador, em que fase se encontra a usinagem ou operação a fazer.

Uma mensagem pode ser programada com até 124 caracteres.

Sintaxe:

MSG ( “mensagem desejada” )

MSG ( “ ” ) usada para cancelar uma mensagem.

Exemplo:

N20 MSG (“Desbastando perfil externo”)

N30

N100 MSG (“”)

Função F

Geralmente nos Centros de Usinagens CNC utiliza-se o avanço em mm/min, mas este

também pode ser utilizado em mm/r.

O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a

ferramenta e a operação a ser executada. Exemplo: F500 (deslocamento a

500mm/min).

Funções G54 a G57 – Sistema de coordenadas de trabalho (zero peça)

O sistema de coordenadas de trabalho define, como zero, um determinado ponto

referenciado na peça.

Este sistema pode ser estabelecido por uma das quatro funções G54, G55, G56, e

G57 e devem ser inseridos na página de Deslocamento de Zero Peça.

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Funções G500, G53, SUPA – Aplicação: Cancelamento do sistema de

coordenadas de trabalho modal e não modal

A função G500 tem por finalidade cancelar o zero peça (funções G54 a G57),

deixando como referência para trabalho o zero máquina. Esta função é modal.

As funções G53 e SUPA têm por finalidade cancelar o zero peça (funções G54 a

G57), deixando como referência para trabalho o zero máquina. Estas funções não são

modais, ou seja, são válidas apenas para o bloco atual.

Funções de posicionamento

O comando trabalha em milímetros para palavras de posicionamento com ponto

decimal.

Função X – Aplicação: Posição no eixo longitudinal (absoluta) : X20 ou X-5

Função Y – Aplicação: Posição no eixo transversal (absoluta): Y5 ou Y-5

Função Z – Aplicação: Posição no eixo vertical (absoluta): Z20 ou Z-20

Zero Peça

Y

X 70

Z

Zero Máquina

X

Z 20

Y 30

" X " " Y " " Z "G54 -402,13 -189,45 -489,212G55 -233,012 -136,809 -358,125G56 0 0 0G57 -201,333 -137,001 -503,778

Zero Peça

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Funções de Interpolação linear e circular

Função G00 – Aplicação: Movimento rápido (aproximação e recuo)

Os eixos movem-se para a meta programada com a maior velocidade de avanço

disponível na máquina.

Sintaxe:

G0 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _

onde:

X = coordenada a ser atingida

Y = coordenada a ser atingida

A função G0 é um comando modal. Esta função cancela e é cancelada pelas funções

G01, G02 e G03.

Função G01 – Aplicação: Interpolação linear (usinagem retilínea ou avanço de

trabalho)

Com esta função obtêm-se movimentos retilíneos entre dois pontos programados com

qualquer ângulo, calculado através de coordenadas com referência ao zero

programado e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.

Esta função é um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02

e G03.

Sintaxe:

Z = coordenada a ser atingida

G1 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ F_ _ _

onde:

X = coordenada a ser atingida, Y = coordenada a ser atingida, Z = coordenada a ser

atingida, F = avanço de trabalho (mm/min).

Exemplo de aplicação de G00 e G01.

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7

50 20

10

X

XZ

1040

70Y

30

80100

Exemplo 01 (acabamento)

Dispositivo A

N10 G90 G17 G71 G64 G94 ; Cabeçalho

N20 T5 ; Chama Ferramenta

N30 M6 ; Libera a Troca

N40 G54 S2000 M3 D1 M8 ; Pto. Zero + Config. Ferr.

N50 G0 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento

N60 G1 Z-7 F300

N70 X10 Y10

N80 X80

N90 X100 Y40

N100 X80 Y70

N110 X60

N120 X10 Y40

N130 Y10

N140 G0 X0 Y0 ; Afastamento

N150 Z200 M5 M9 ; Liberar peça

N160 M30 ; Fim de pograma

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Funções G02, G03 – Aplicação: Interpolação circular

Esta função executa operação de usinagem de arcos pré-definidos através de uma

movimentação apropriada e simultânea dos eixos. Pode-se gerar arcos nos sentidos

horário G2 e anti-horário G3, permitindo produzir círculos inteiros ou arcos de círculo.

Sintaxe:

G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ CR=_ _ _ F_ _ _

ou

G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ I_ _ _ J_ _ _ K_ _ _ F_ _ _

onde:

X ; Y; Z = posição final da interpolação

I = centro da interpolação no eixo X

J = centro da interpolação no eixo Y

K = centro da interpolação no eixo Z (Utilizado para planos de trabalho G18 ou G19)

CR = valor do raio do círculo

CR = ( + para ângulo inferior ou igual a 180°; - para ângulo superior a 180°)

F = avanço de trabalho (opcional)

Regra geral para utilização de G02 / G03:

1º Definir o Sentido da interpolação, ( G2 ou G3 )

2º Definir o ponto FINAL da interpolação. Em coordenadas absolutas. X e Y

3º Definir o centro do raio, indicando as coordenadas do ponto inicial até o centro da

interpolação, I para o eixo X e J para o eixo Y. Coordenadas incrementais.

G02/G03 X ... Y ... I ... J ...

Distância do ponto inicial até o centro do arco (em incremental).

Ponto final do arco (em absolutas).

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Exemplo de aplicação de G02 e G03.

Y

X

150

100

R50

200

34,6

2

100 Y =

165

,38

I = 25

J =

65,3

8

R70

X = 180

...

...

N70 G0 X0 Y0

N80 G1 Z-5 F300

N90 G1 X100 Y0

N100 G2 X150 Y50 I0 J50

ou

N100 G2 X150 Y50 CR=50

N110 G1 X150 Y100

...

...

...

...

N40 G01 X0.0 Y0.0

N50 G01 X180.0 Y0.0

N60 G01 X180.0 Y34.62

N70 G02 X180.0 Y165.38 I25.0 J65.38

Ou

N70 G02 X180.0 Y165.38 CR=70.0

N80 G01 X180.0 Y200.0

N90 G01 X0.0 Y200.0

N100 G01 X0.0 Y0.0

...

...

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI

Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 40

30°

75°60

15

30

Y

X

P1

P2

Polo100

Função: G4 – Aplicação: Tempo de permanência

Permite interromper a usinagem da peça entre dois blocos, durante um tempo

programado. Por exemplo, para alívio de corte.

Sintaxe:

G4 F_ _ _ _ valores programados em segundos

G4 S_ _ _ _ valores programados em nº. de rotações

Função: G111

Aplicação: Interpolação polar

As coordenadas podem ser programadas através de coordenadas polares (Raio,

Ângulo). O pólo (centro do arco) é declarado através da função G111 com coordenadas

cartesianas.

Sintaxe:

G111 X_ _ _ Y_ _ _

G0 / G1 AP=( _ _ ) RP=( _ _ )

G2 / G3 AP=( _ _ ) RP=( _ _ )

onde:

X ; Y = representam o pólo (centro)

AP = ângulo polar, referência de ângulo ao eixo horizontal

RP = raio polar em milímetro ou polegada

N30 G0 X0 Y0 Z10

N40 G111 X15 Y30 ; pólo

N50 G0 AP=30 RP=100 ; ponto 1

N60 G1 Z-5 F300

N70 G0 Z10

N80 G0 AP=75 RP=60 ; ponto 2

N90 G1 Z-5 F300

N100 G0 Z10

...

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI

Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 41

Exemplo de aplicação de G111 - furação.

18°

72°72°

72°

72°

43

38

R30

Y

X

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 G111 X43 Y38

N70 G0 AP=18 RP=30

N80 G1 Z-5 F300

N90 G0 Z10

N100 G0 AP=90 RP=30

N110 G1 Z-5 F300

N120 G0 Z10

N130 G0 AP=162 RP=30

N140 G1 Z-5 F300

N150 G0 Z10

N160 G0 AP=234 RP=30

N170 G1 Z-5 F300

N180 G0 Z10

N190 G0 AP=306 RP=30

N200 G1 Z-5 F300

N210 G0 Z10

...

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI

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Função: RND e CHF

Aplicação: Arredondamento de cantos.

Executa arredondamento na intercessão de dois elementos “contínuos”. Deve-se

programar as linhas até os “vértices” (como se não houvesse o raio), e entre uma linha

e outra se coloca o arredondamento, RND. O raio será tangente aos dois elementos.

Contínuo

Não Contínuo !

Contínuo

200

170

R50

R50

R20

126

Executa chanfro na intercessão de dois elementos “contínuos”. Deve-se programar as

linhas até os “vértices” (como se não houvesse o chanfro), e entre uma linha e outra se

coloca o chanfro, CHF.

Somente para chanfros de 45º !

N40 G01 X0.0 Y0.0

N50 G01 X170.0 Y0.0 RND=50.0

N60 G01 X170.0 Y150.0

...

N100 G01 X50.0 Y126.0

N110 G01 X0.0 Y126.0 RND=20.0

N120 G01 X0.0 Y0.0

...

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Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 47

Contínuo

Não Contínuo !

Contínuo

200

170

126

15

51

N40 G01 X0.0 Y0.0

N50 G01 X170.0 Y0.0 CHF=51.0

N60 G01 X170.0 Y200.0

...

N120 G01 X50.0 Y126.0

N130 G01 X0.0 Y126.0 CHF=15.0

N140 G01 X0.0 Y0.0

...

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51

Compensação de raio de ferramenta

Funções G40, G41 e G42

Aplicação: Compensação de raio de ferramenta

A compensação de raio de ferramenta permite corrigir a diferença entre o raio da

ferramenta programado e o atual, através de um valor inserido na página de corretor

de ferramenta.

G42

G41

G42

G41

Explicação:

G40 = desligar a compensação de raio da ferramenta

G41 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a

esquerda do perfil

G42 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a direita

do perfil

Para o cálculo dos percursos da ferramenta o comando necessita das seguintes

informações: T (número da ferramenta) e D (número do corretor).

Para ligar ou desligar a compensação de raio da ferramenta G40, G41 ou G42 tem de

se programar um comando de posicionamento com G0 ou G1, com movimento de pelo

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52

menos um eixo (preferencialmente os dois). X e/ou Y, também funciona com o eixo Z ,

mas é o menos recomendado !

Para descompensar, também se deve executar um movimento em pelo menos um eixo

(preferencialmente os dois). X e/ou Y, também funciona com o eixo Z , mas é o menos

recomendado !

G42

na peça.Compensando já

FerramentaCentro da

Regra geral: Para compensar ou descompensar, deve-se posicionar a ferramenta a

uma distância segura da peça, para que a maquina tenha espaço suficiente para

executar a compensação Recomenda-se uma distância no mínimo igual ao diâmetro

da ferramenta.

G42

Dist.Segura

Dis

t.S

egur

a

LinhaProgramada

Compensando antesde chegar na peça.

Centro daFerramenta

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53

Exemplo de aplicação

30

70

100

R12

R15

R15R10

Profundidade = 10 mm

EXEMPLO:

N10 G90 G17 G71 G64 G94 ;Cabeçalho

N20 T3 ; FRESA DIA 12 mm ;Chama ferramenta

N30 M6 ; Abilita troca da ferramenta

N40 G54 D1 S1330 M3 M8 ; Chama pto. Zero peça,

corretor, giro do eixo arvore e óleo

N50 G0 X-20 Y-20 Z0 ; Posiciona fora da peça

N60 G1 Z-10 F370 ; Abaixa em “Z”

N70 G41 ; Ativa compensação à Esquerda

N80 G1 X0 Y0 ; Inicia o contorno

N90 Y70 RND=10

N100 G1 X85 RND15

N110 G1 Y45

N120 G03 X100 Y30 I15 J0

N130 G01 X100 Y0 RND12

N140 G01 X0

N150 G40 ; Desativa compensação

N160 G1 X-20 Y-20 ; Afasta da peça

N170 G0 Z5.0 ; Sobe eixo “Z”

N180 M30 ; Fim de programa

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59

REPEAT, LABEL

Função: REPEAT, LABEL

Aplicação: Repetição de uma seção do programa

Ao contrário da técnica do subprograma, onde devemos fazer um programa auxiliar,

pode-se gerar uma sub-rotina para repetir trechos que já estão definidos no próprio

programa.

LABEL = palavra de endereçamento para marcar o início e fim do desvio, ou bloco a

ser repetido. ( ROTULO )

REPEAT parâmetro de repetição, vem seguido do LABEL_INICIO e LABEL_FIM e da

função P que determina o número de repetições.

Sintaxe :

................

..............

LABEL_INICIO:

...........

............

..............

.............

LABEL_FIM:

REPEAT LABEL_INICIO LABEL_FIM P=n

.............

..............

.............

M30

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60

80

60

20

20

6

Y

Z

40 X

X

Exemplo de aplicação com REPEAT:

PROGRAMA REPEAT

N10 G90 G17 G71 G64 G94

N20 T3 ; FRESA DIA 12 mm

N30 M6

N40 G54 D1

N50 S1330 M3

N60 G0 X-20 Y-20 Z0

N70 INICIO: ; marca o inicio da repetição

N80 G1 Z=IC(-2) F370

N90 G41

N100 G1 X20 Y20

N110 Y60

N120 X80 Y40

N130 X20 Y20

N140 G40

N150 G0 X-20 Y-20

N160 TERMINO: ; marca o fim da repetição

N170 REPEAT INICIO TERMINO P2 ; repetir do marca inicial até a final, mais 2

vezes

N180 G0 Z200 M5 M9

N190 G53 G0 Z-110 D0

N200 M30

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65

SUBPROGRAMA

Subprograma

Por princípio, um subprograma é constituído da mesma maneira que um programa de

peças e compõem-se de blocos com comandos de movimentos. Não há diferença

entre o programa principal e o subprograma, o subprograma contém seqüências de

operações de trabalho que devem ser executadas várias vezes.

Por exemplo, um subprograma pode ser chamado e executado em qualquer programa

principal.

A estrutura do subprograma é idêntica à do programa principal, somente dois itens os

diferenciam:

Os subprogramas são terminados com a função M17 – fim de subprograma,

enquanto os programas são terminados pela função M30 – fim de programa;

Como o comando trata os programas e subprogramas como arquivos, para diferenciá-

los são dados extensões diferentes: .MPF para programas e .SPF para subprogramas.

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66

80

60

2020

6

Y

Z

40 X

X

Exemplo de aplicação de Subprograma:

PROGRAMA PRINCIPAL

N10 G90 G17 G71 G64 G94

N20 T3 ; FRESA DIA 12 mm

N30 M6

N40 G54 D1

N50 S1330 M3

N60 G0 X0 Y0 Z10

N70 G1 Z0 F370

N80 TRIANGULO P3

N90 G0 Z200 M5 M9

N100 G53 G0 Z-110 D0

N110 M30

SUBPROGRAMA TRIANGULO

N10 G91 G1 Z-2 F200 ; Sistema Incremental

N20 G90 G41 ; Retorna ao Sistema Absoluto

N30 G1 X20 Y20 F370

N40 Y60

N50 X80 Y40

N60 X20 Y20

N70 G40

N80 G0 X0 Y0

N90 M17

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Parâmetros de Corte

Definição dos parâmetros de corte

Em função do material a ser usinado, bem como da ferramenta utilizada e da operação

executada, o programador deve estabelecer as velocidades de corte, os avanços e as

potências requeridas da máquina. Os cálculos necessários na obtenção de tais

parâmetros são:

• Velocidade de corte (VC)

A velocidade de corte é uma grandeza diretamente proporcional ao diâmetro e a

rotação da árvore. Na determinação da velocidade de corte para uma determinada

ferramenta efetuar uma usinagem, a rotação é dada pelas fórmulas:

Onde:

Vc = Velocidade de corte (m/min)

D = Diâmetro da ferramenta (mm)

RPM = Rotação do eixo árvore (rpm)

ππππ . D . RPM Vc = 1000

Vc . 1000 RPM = ππππ . D

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72

• Avanço (F)

O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a

ferramenta e a operação a ser executada.

Geralmente nos centros de usinagens utiliza-se o avanço em mm/min mas este pode

ser também definido em mm/rot.

Onde:

fz = Avanço por dente (mm)

z = Número de dentes

RPM = Rotação do eixo árvore

Profundidade de corte (ap) (Para fresas de topo inteiriças)

Se for utilizado fresamento lateral, a profundidade do corte deverá ser inferior a 0,25 do

diâmetro da fresa de topo.

Se for utilizado fresamento facial, a profundidade radial do corte não deverá ser mais

de 0,9 do diâmetro, a profundidade axial do corte menor que 0,1 do diâmetro.

Para o fresamento de ranhuras ou canais, a profundidade radial do corte é igual ao

diâmetro da fresa de topo.

Tipo de fresamento

Concordante Discordante

F = RPM x fz x z

F fz = z x RPM

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73

Fresamento Discordante, a maior espessura do cavaco é no final do corte. O

movimento de avanço é oposto ao da rotação da ferramenta.

Vantagens:

• A operação da faca não é uma função de características da superfície da peça

de trabalho.

• Contaminações ou escamas na superfície não afetam a vida da ferramenta.

• O progresso de corte é suave, desde que as facas da fresa estejam bem

afiadas.

Desvantagens:

• A Ferramenta tem a tendência de trepidar

• A peça de trabalho tem a tendência de ser puxada para cima, sendo importante

uma fixação adequada.

• Desgaste mais rápido da ferramenta do que no fresamento concordante.

• Os cavacos caem na frente da fresa, disposição dos cavacos é difícil.

• É necessária uma potência maior devido ao atrito aumentado ocasionado pelo

começo do cavaco na espessura mínima.

• O acabamento da superfície é prejudicado devido aos cabaços serem

carregados para cima pela aresta de corte.

Fresamento Concordante, o corte inicia-se na localização mais grossa do cavaco. O

deslocamento do avanço e a rotação da ferramenta têm a mesma direção.

Vantagens:

• O Componente para baixo da força de corte mantém a peça de trabalho no seu

lugar, especialmente para peças finas.

• Disposição dos cavacos mais fácil – os cavacos são removidos por detrás da

fresa.

• Menor desgaste – a vida da ferramenta aumenta em até 50%.

• Melhor acabamento da superfície – é menos provável que os cabaços sejam

carregados pelos dentes.

• Necessita-se potência menor – Pode ser utilizada fresa com ângulo de

incidência elevado.

• Este fresamento exerce uma força para baixo na peça de trabalho –

dispositivos de fixação simples e mais econômicos.

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74

Desvantagens:

• Devido as elevadas forças de impacto que resultam quando as facas atingem a

peça de trabalho, esta operação exige uma montagem rígida e se deve eliminar

o contra golpe do mecanismo do avanço na mesa.

• Este fresamento não é adequado para usinar peças que tenham escamas

superficiais, tais como os metais trabalhados a quente, forjados e fundidos. As

escamas são duras e abrasivas, e causam desgaste excessivo e danos às

facas da fresa, reduzindo assim a vida da ferramenta.

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75

Tabela para cálculo de avanços e rotações:

Exercício de Calculo de Dados de Corte

Aço Baixo Teor de Carbono

Aço Méida Resistência a tração

Aço de alta resistência a tração

Ligas de alta resistência Alumínio

até 50 KgF/mm2 50-80kgF/mm2 80-100kgF/mm2

Latão Aço Forjado Brando Titânio Ligas de Titânio Ligas de AlumínioBronze Ferro Fundido Ligas resistêntes a Aço Inox de alta Plastico

Latão e Bronze alta temperatura resistência MadeiraCobre

Velocidade de Corte Velocidade de Corte Velocidade de Corte Velocidade de Corte Velocidade de CorteVc = 40-50 m/min Vc = 32-380 m/min Vc = 10-15 m/min Vc = 5-10 m/min Vc = 140-180 m/min

Fresa Avanço (mm/dente) Avanço (mm/dente) Avanço (mm/dente) Avanço (mm/dente) Avanço (mm/dente)3 0,012 0,012 0,009 0,007 0,0114 0,02 0,02 0,014 0,012 0,0185 0,028 0,028 0,02 0,017 0,0256 0,034 0,034 0,024 0,02 0,0288 0,056 0,056 0,04 0,034 0,04810 0,08 0,08 0,056 0,048 0,06312 0,095 0,095 0,067 0,06 0,07514 0,1 0,1 0,075 0,071 0,0816 0,106 0,106 0,085 0,08 0,08518 0,118 0,112 0,09 0,09 0,09520 0,125 0,112 0,1 0,1 0,122 0,106 0,09 0,08 0,08 0,0924 0,112 0,09 0,08 0,08 0,09525 0,112 0,09 0,08 0,08 0,09526 0,112 0,09 0,08 0,08 0,09528 0,112 0,09 0,08 0,08 0,130 0,112 0,09 0,08 0,08 0,132 0,118 0,09 0,08 0,08 0,135 0,118 0,09 0,08 0,08 0,10636 0,118 0,09 0,08 0,08 0,10640 0,125 0,09 0,08 0,08 0,10645 0,1 0,085 0,08 0,08 0,09550 0,1 0,085 0,08 0,08 0,09556 0,1 0,085 0,08 0,08 0,09563 0,1 0,085 0,08 0,08 0,095

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Diam. ( Z )

Facas

Material VC ( fz ) Av.

por Faca

R.P.M. ( F ) Avanço

Mesa

Ø 12 2 SAE 1045

Ø 03 2 SAE 1020

Ø 50 5 H-13

Ø 12 4 SAE 1045

Ø 16 2 H – 13

Ø 16 4 - 150 0,1

Ø 20 2 - 7000 3000

Ø 03 2 H – 13

Ø 10 4 FoFo

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79

GO TO

Função: GO TO

Aplicação: Desvio de programa

Quando há necessidade de programar um desvio (um salto) do programa, para uma

parte específica do mesmo, utiliza-se a função GO TO endereçando um label

(endereço) pré-programado.

Sintaxe:

GOTOB (label) – salto para trás

GOTOF (label) – salto para frente

Exemplos:

GOTOF busca

.

retorno:

G0 X10 Y10

.

GOTOF fim

.

busca:

.

GOTOB retorno

.

fim:

.

Descrição:

O comando ao ler a função GOTOF

busca, salta até o label busca: ;

Continuando a leitura o comando

encontra a função GOTOB retorno,

saltando até o label retorno: ;

Continuando a leitura o comando

encontra a função GOTOF fim,

saltando até o label fim: .

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81

“FRAME”

Generalidade: O que é FRAME ?

Frame é o termo usual para uma expressão geométrica, que descreve uma regra para

o cálculo, tais como translação e rotação.

Mediante os Frames descreve-se, declarando coordenadas ou ângulos, partindo do

sistema de coordenadas atual da peça, para posição de um sistema de coordenadas

de alvo.

Obs.:

As instruções Frame mencionadas são programadas cada uma em um bloco próprio e

executadas pela ordem da sua programação.

Um Frame pode ser composto das seguintes regras de cálculo:

deslocamento de origem, TRANS e ATRANS

rotação, ROT e AROT

alteração da escala, SCALE e ASCALE

espelhamento, MIRROR e AMIRROR

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82

TR A N S

G 5 4

TRANS

ATRANS

TRANS e ATRANS

Função: TRANS , ATRANS (Função Frame)

Aplicação: Deslocamento da origem de trabalho

A função TRANS / ATRANS permite programar deslocamentos da origem de trabalho

para todos os eixos na direção desejada, com isso é possível trabalhar com pontos

zeros alternativos, no caso de usinagem repetidas em posições diferentes da peça ou

devido a limitação da quantidade de pontos zeros do comando.

Função TRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em relação ao zero

peça G54.

Função ATRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em relação a um

Frame já programado.!

Para cancelarmos um deslocamento deve-se programar a função TRANS sem a

declaração de variáveis, com isso cancelamos qualquer frame programado.

Sintaxe: TRANS X_ _ _ Y _ _ _ Z _ _ _

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83

70

50

2020G54

Y

X

Exemplo de aplicação com TRANS:

N10 G90 G17 G71 G64 G94

N20 T1 ; FRESA DIA 15 mm

N30 M6

N40 G54 D1 S1500 M3

N50 TRANS X20 Y20

N60 PERFIL P1

N70 TRANS X70 Y20

N80 PERFIL P1

N90 TRANS X20 Y50

N100 PERFIL P1

N110 TRANS

N120 G53 G0 Z-110 D0 M5

N130 M30

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84

ROT e AROT

Aplicação: Rotação do sistema de coordenadas de trabalho

O frame, ROT/AROT, permite programar um ângulo para o sistema de coordenadas de

trabalho, em relação ao plano de trabalho selecionado.

Programando a função ROT RPL= , o sistema de coordenadas é rotacionado em

relação ao zero peça, (G54 ... 57). Para programar uma segunda rotação em relação a

um frame já programado, devemos utilizar a função AROT RPL= .

Para cancelar a rotação, devemos programar a função ROT, sem RPL. Com isso

cancelamos qualquer frame programado.

O centro da rotação é o centro de coordenadas corrente ou o ultimo zero peça

programado.

Exemplo de programação:

N10 G17 G54

N20 TRANS X20 Y10

N30 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma

N40 TRANS X55 Y35

N50 AROT RPL=45

N60 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma

N70 TRANS X20 Y40

N80 AROT RPL=60

N90 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma

N100 G0 X100 Y100

N110 M30

Orientação dos Angulos

���

����

�����

�����

��� �

� ����� �����

��� �

������ �����

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Scale e AScale

Aplicação: Fator de Escala

O Frame, SCALE / ASCALE, permite programar, para todos os eixos fatores de escala,

com isso é possível alterar o tamanho de uma peça já programada.

Pode-se utilizar a função SCALE XYZ, para programarmos um fator de escala em

relação ao zero peça ativo G54 ... 57, ou a função ASCALE XYZ, para programarmos

um fator de escala em relação a um frame já programado.

Para cancelarmos a função escala devemos programar a função SCALE, sem declarar

o ângulo, com iso cancelamos qualquer frame programado.

Exemplo de programação com Escala e Rotação:

N10 G17 G54

N20 TRANS X15 Y15 ; Deslocamento do Pto. zero

N30 CAVIDADE P1 ; Chama Sub-Programa

N40 TRANS X40 Y20 ; Deslocamento do Pto. zero

N50 AROT RPL=35 ; Rotação de 35°

N60 ASCALE X0.7 Y0.7 ; Escala de Redução

N70 CAVIDADE P1 ; Chama Sub-Programa

N80 G0 X300 Y100 M30

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MIRROR e AMIRROR

O Frame MIRROR / AMIRROR, permitem espelhar o perfil da peça nos eixos

desejados. O espelhamento é programado pela função MIRROR XYZ, través de

mudanças de direção axiais no plano de trabalho. O espelhamento por MIRROR, tem

como referência o ponto zero da peça, G54 ... 57.

Um espelhamento com referência a um espelhamento ou frame já programado deve

utilizar a função AMIRROR.

Com a função de espelhamento ativa o comando muda automaticamente os comandos

de compensação de raio da ferramenta (G41/G42), o mesmo se a plica ao sentido da

interpolação circular (G02/G03).

Para cancelarmos a função de espelho, devemos programar a função MIRROR sem

declarar variáveis, com isso cancelamos qualquer frame programado.

Exemplo de espelhamento:

N10 G17 G54

N20 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Direita em cima

N30 MIRROR X0 ; Espelhamento no eixo X

N40 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em cima

N50 AMIRROR Y0 ; Espelhamento aditiva em Y

N60 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em baixo

N70 MIRROR Y0 ; Espelhamento no eixo Y

N80 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em baixo

N90 MIRROR ; Desliga o espelhamento

N100 M30

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CICLOS FIXOS

Os ciclos fixos, são na verdade rotinas ou sub-rotinas que, na maioria das vezes, já

vem pré programadas pelo fabricante, para facilitar a vida do programador.

No comando Siemens, temos Ciclos de Furação como furos simples, furos com quebra

cavaco, rosqueamento, madrilhamento entre outros. Nos Ciclos de Usinagem, temos ,

usinagens de cavidades, faceamentos, desbaste, roscas interpoladas entre outros.

Os ciclos são compostos de um nome seguido de números displostos dentro de

parênteses, separados por virgulas, cada numero separado representa uma ação, e/ou

dimensão que o programador deve definir.

CYCLE 00 ( _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ )

Muito importante, é nunca utilizar nomes de programas similar ao nome de qualquer

ciclo fixo, o comando pode interpretar como chamada de sub-rotina, e não executará

corretamente o programa.

CYCLE81

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94

Aplicação: Furação simples

A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avança o eixo até a profundidade

programada.

Sintaxe:

CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)

SDIS Distância segura (folga para aproximação) a partir do RFP

DP Profundidade final da furação (absoluta) A partir do zero peça

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)

Notas:

Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em

um bloco separado.

Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, “DP” (coordenada

absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo de aplicação com CYCLE81:

DP

R

Z

Pro

fund

idad

e da

fura

ção

Plano de retração RTP

Distância segura SDISPlano de referência RFP

Deslocamentos:G0G1

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95

29

Z

X

6025

5025

Ø12

Y

X

PROGRAMA CYCLE81

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 12

N30 M6

N40 G54 D01

N50 S2000 M3

N60 G0 X25 Y25 Z10 ; Coordenada da furação

N70 F100 ; Avanço para furação

N80 CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -29 , ) ; Furação

N90 G0 X50 Y60 ; Coordenada da furação

N100 CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -29 , ) ; Furação

N110 G53 G0 Z-110 D0 M5

N120 M30

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CYCLE82

Aplicação: Furação com tempo de permanência

A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avança o eixo até a profundidade

programada. Depois de atingida a profundidade pode-se programar um tempo de

permanência.

Sintaxe:

CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)

SDIS Distância segura (folga para aproximaçãol). A partir do RFP

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)

DTB Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)

Notas:

Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em

um bloco separado.

Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, “DP” (coordenada

absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Z

DP

=RFP

-DP

R

Plano de retração RTP

Distância segura SDISPlano de referência RFP

Deslocamentos:

G1G4

G0

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97

Exemplo de aplicação com CYCLE82:

PROGRAMA CYCLE82

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; FRESA DIA 20

N30 M6

N40 G54 D01

N50 S800 M3

N60 G0 X50 Y60 Z10 ; Coordenada para furação

N70 F100 ; Avanço para furação

N80 CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -15 , , 1) ; Furação

N90 G53 G0 Z-110 D0 M5

N100 M30

Ø20

15

Z

X

60

50

Y

X

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98

CYCLE83

Aplicação: Furação com quebra ou eliminação de cavacos

A ferramenta fura com a rotação do eixo árvore e avança o eixo até a profundidade

programada, de forma que a profundidade final é atingida com sucessivas penetrações,

podendo a ferramenta recuar até o plano de referência para eliminar os cavacos ou

recuar 1 mm para quebrar o cavaco.

Sintaxe:

CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)

FDEP Coordenada para a primeira penetração da furação (absoluta) ). A partir

do zero peça.

FDPR Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (RFP)

DAM Valor de decremento. Valor do “quebra cavaco”

DTB Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)

DTS Tempo de espera no ponto inicial e eliminação de cavacos

FRF Fator de avanço para a primeira profundidade de avanço (FDEP ou

FDPR)

gama de valores: 0,001 (0,1%) ... 1 (100%)

VARI Modo de trabalho 0 = quebra de cavacos 1 = eliminar cavacos

Z

DP

Deslocamentos:

G4G1G0

RTP

SDISRFP

Elim

inar

ca

vaco

s

Que

brar

cava

co

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Notas:

Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em

um bloco separado. Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja,

“DP” (coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Devemos programar apenas um valor para a primeira penetração da furação, ou seja,

“FDEP” (coordenada absoluta) ou “FDPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo de aplicação com CYCLE83:

PROGRAMA CYCLE83

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 15

N30 M6

N40 G54 D01 S1500 M3

N50 G0 X30 Y30 Z10 ; Coordenada para furação

N60 F100 ; Avanço para furação

N70 CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 ) ; Furação

N80 G0 X75 ; Coordenada para furação

N90 CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 ) ; Furação

N100 G53 G0 Z-110 D0 M5

N110 M30

45

X

Y

Ø15

30

30

X

Z

100

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102

MCALL

Esta função é muito importante para os ciclos de furação.

Sintaxe:

MCALL CYCLE_ _ (_ , _ , _ , _ , _ ) ; Como será a furação

X ... Y... ; Aonde furar

X ... Y... ; Aonde furar

MCALL ; Fecha a chamada modal

A programação permite chamar sub-rotinas e ciclos também de forma modal, mantendo

seus valores prévios de parâmetros. A chamada modal da sub-rotina é gerada através

da função MCALL.

Para desativarmos uma chamada de subrotina pela função MCALL basta

programarmos a função sem o nome do ciclo.

Não é permitido um encadeamento de chamadas modais, ou seja, quando estamos

trabalhando com sub-rotinas não podemos programar dentro da mesma uma outra sub-

rotina.

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103

Exemplo de aplicação com MCALL e CYCLE81, CYCLE82:

15Z

Y

2960

50 50

X

Ø20Ø12

X

PROGRAMA MCALL

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 12

N30 M6

N40 G54 D01 S1800 M3

N50 G0 X50 Y60 Z10

N60 F100

N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 ,

-29,)

N80 X50 Y60

N90 X100 Y60

N100 MCALL

N110 G0 Z100 M5

N120 T02 ; FRESA DIA 20

N130 M6

N140 G54 D01

N150 S1000 M3

N160 G0 X50 Y60 Z10

N170 F80

N180 MCALL CYCLE82 (5 , 0 , 3

, -15, , 2)

N190 X50 Y60

N200 X100 Y60

N210 MCALL

N220 G53 G0 Z-110 D0 M5

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104

Furação em plano (altura), diferente do zero peça

Altu

ra d

e re

torn

o P

lano

de

refe

rênc

ia

Apr

oxim

ação

P

rofu

ndid

ade

Abs

olut

a P

rofu

ndid

ade

pela

Ref

eren

cia

Prim

eira

Pro

f. A

bsol

uta

Prim

eira

Pro

f. P

ela

Ref

erên

cia

Que

bra

Cav

aco

Tem

po n

o fin

al

Tem

po n

o In

icio

Fa

tor d

e av

anço

Mod

o de

trab

alho

RTP

RFP

SD

IS

D

P

D

PR

FDE

P

FD

PR

DA

M

D

TB

D

TS

FRF

VAR

I

CYCLE83( 10 , 0 , -28 , -84 , , -40 , , 10 , 0 , 0 , 0.7 , 1 )

CYCLE83( 10 , -30 , 2 , -84 , , -40 , , 10 , 0 , 0 , 0.7 , 1 )

CYCLE83( 10 , -30 , 2 , 0 , 54 , 0 , 10 , 10 , 0 , 0 , 0.7 , 1 )

X

Y

Ø15

30

X

Z

3054

70

RTPZero Pç

SDIS

84D

P

DP

RR

FP

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105

Conforme tabela :

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 15

N30 M6

N40 G54 D01 S1500 M3

N50 G0 X70 Y30 ; Coordenada p/ furação

N60 F100 ; Avanço p/ furação

N70 CYCLE83 (10, -30 , 2 , -84 , , -40 , , 10 , 0 , 0 , 0.75 , 1 ) ; Furação

N80 G53 G0 Z-110 D0 M5

N90 M30

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108

CYCLE 84

Aplicação: Rosqueamento macho Rígido

A maquina executa o rosqueamento com macho em fixação rígida

Sintaxe:

CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP

DP Profundidade final da Rosca (absoluta) ). A partir do zero peça.

DPR Profundidade da rosca relativa ao plano de referência (RFP)

DTB Tempo de espera no fundo da rosca (quebra cavaco).

SDAC Sentido de giro após o fim do ciclo. Valores 3 (M3), 4 (M4) ou 5 (M5)

MPIT Passo da rosca como diâmetro de rosca (com sinal).

Gama de valores: 3 (para M3) ... 48 (para M48). Para roscas métricas

normalizadas.

O sinal determina o sentido do rosqueamento.

PIT Passo da rosca como valor métrico (com sinal).

Gama de valores: 0,001 ... 2000mm. Roscas de modo geral.

O sinal determina o sentido do rosqueamento.

POSS Posição do fuso para a parada orientada do fuso no ciclo (graus).

SST Rotação para rosqueamento (entrada).

SST1 Rotação para retorno (saída).

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109

Notas:

Os dados de corte como avanço não precisa ser programado pois já esta incluído no

ciclo.

Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou programamos o

“DP” (coordenada absoluta), ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Devemos programar apenas um valor para o passo da rosca, ou seja ou programamos

“MPIT” (diâmetro da rosca), ou programamos “PIT” (passo da rosca).

Este processo permite roscar furos utilizando o processo de macho rígido.

Roscas à esquerda ou roscas à direita são especificadas através do sinal dos

parâmetros de passo “MPIT” ou “PIT”.

- Valor positivo = à direita (M3)

- Valor negativo = à esquerda (M4).

O sentido de giro é sempre invertido automaticamente na abertura das roscas.

Os parâmetros não necessárias podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo.

X

Y

X

Z

30

30

35

M10x1.5

N10 G17 G71 G90 G94

N20 G53 G0 Z-112.2 D0

N30 T01

N40 M06

N50 G54 D01 S500 M3

N60 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0

N70 CYCLE84 (5,0,2,-40, , ,5, , 1.5,

,500,600)

N80 G53 G0 Z-112.2 D0 M5

N90 M30

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110

CYCLE 840

Aplicação: Rosqueamento Mandril Flutuante

A maquina executa o rosqueamento com rotação e avanço até a profundidade

programada.

Sintaxe:

CYCLE840 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT)

RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP

DP Profundidade final da rosca (absoluta). A partir do Zero Peça

DPR Profundidade da rosca relativa ao plano de referência (RFP).

DTB Tempo de espera no fundo da rosca (quebra cavaco).

SDR Sentido de giro para o retorno

Valores: 0 = Inversão automática do sentido de giro, 3 para M3 e 4 para

M4

SDAC Sentido de giro após o fim do ciclo. Valores 3 (M3), 4 (M4) ou 5 (M5)

ENC Rosca com/sem encoder. Valores: 0 com encoder, 1 sem encoder

MPIT Passo da rosca como diâmetro de rosca (com sinal).

Gama de valores: 3 (para M3) ... 48 (para M48). Para roscas métricas

normalizadas. O sinal determina o sentido do rosqueamento.

PIT Passo da rosca como valor métrico (com sinal).

Gama de valores: 0,001 ... 2000mm. Roscas de modo geral, o sinal

determina o sentido do rosqueamento.

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Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI

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111

Notas:

O ciclo Cycle840 permite roscar furos com mandril flutuante: com ou sem encoder.

Antes da chamada do ciclo é necessária programar o sentido de giro do eixo árvore.

Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou programamos o

“DP” (coordenada absoluta), ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Devemos programar apenas um valor para o passo da rosca, ou seja ou programamos

“MPIT” (diâmetro da rosca), ou programamos “PIT” (passo da rosca).

O sentido de giro é sempre invertido automaticamente na abertura das roscas.

Os parâmetros não necessárias podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo.

X

Y

X

Z

30

30

35

M10x1.5

N10 G17 G71 G90 G94

N20 G53 G0 Z-112.2 D0

N30 T01

N40 M06

N50 G54 D01

N60 S500 M3

N70 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0

N80 CYCLE840 (10,0,2,-40,,1,0,3,0,0,1.5)

N90 G53 G0 Z-112.2 D0 M5

N100 M30

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112

CYCLE 85

Aplicação: Mandrilhamento com retração do eixo árvore com rotação.

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação e avanço até a profundidade

programada, podendo programar o avanço de retração de acordo com o desejado.

Usado principalmente com alargadores.

Sintaxe:

CYCLE85 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)

RTP Plano de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça.

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP

DP Profundidade final do mandrilhamento (absoluta). A partir do Zero Peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP).

DTB Tempo de espera no fundo do mandrilhamento (quebra cavaco).

FFR Avanço de entrada.

RFF Avanço de retração.

Notas:

Deve-se programar a rotação do eixo arvore anteriormente em bloco separado.

Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou programamos o

“DP” (coordenada absoluta), ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessárias podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

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113

Exemplo:

X

Y

X

Z

30

30

3530

Ø30

N10 G17 G71 G90 G94

N20 G53 G0 Z-112.2 D0

N30 T05

N40 M06

N50 G54 D01 S850 M3

N60 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0

N70 CYCLE85 (5,0,2,-30, ,2,100,500)

N80 G53 G0 Z-112.2 D0 M5

N90 M30

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114

CYCLE86

Aplicação: Mandrilhamento com retração do eixo árvore parado.

A ferramenta executa o mandrilhamento com a rotação e o avanço até a profundidade

programada podendo programar um deslocamento e avanço para retração de acordo

com o desejado.

CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, RPO, RPAP, POSS)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP

DP Profundidade final do mandrilhamento (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)

DTB Tempo de espera no fundo do mandrilhamento (quebra cavaco).

SDIR Sentido de giro. Valores: 3 para M3 e 4 para M4.

RPA Curso de retorno no eixo X (incremental, introduzir com sinal)

RPO Curso de retorno no eixo Y (incremental, introduzir com sinal)

RPAP Curso de retorno no eixo Z (incremental, introduzir com sinal)

POSS Posição para a parada orientada do eixo árvore (graus).

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115

Notas:

Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em

um bloco separado.

Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou programamos o

“DP” (coordenada absoluta), ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

A função POSS permite parar o eixo arvore de forma orientada.

Os parâmetros não necessárias podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0). O sentido de rotação é programado no ciclo.

Exemplo:

X

Y

X

Z

30

30

3530

Ø30

N5 G17 G71 G90 G94

N10 G53 G0 Z-112.2 D0

N15 T01

N20 M06

N25 G54 D01 S500 M3

N30 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0

N35 CYCLE86 (5,0,2,-30, ,2,3,0,-5,0,90)

N40 G53 G0 Z-112.2 D0 M5

N45 M30

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116

HOLES1

Aplicação: Linha de posições

Esta função permite introduzir em determinados ciclos inúmeras posições dispostas em

linha reta e com distâncias equivalentes.

Sintaxe:

HOLES1 (SPCA , SPCO , STA1 , FDIS , DBH , NUM )

SPCA Ponto de referência no eixo X (absoluto)

SPCO Ponto de referência no eixo Y (absoluto)

STAI Ângulo de alinhamento

Valores= -180° < STAI <= 180º. ( O valor deve ser menor que 180 )

FDIS Distância do primeiro posicionamento em relação ao ponto de referência

(sem sinal)

DBH Distância entre as posições (sem sinal)

NUM Número de furos

Notas:

A partir do ponto de referência (SPCA / SPCO) o ciclo se desloca, em movimento

rápido, ao primeiro posicionamento através de um movimento polar, ângulo (STA1) e

comprimento FDIS, programado.

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

STA

1

DBH

FDIS

SB

CO

SPCA

X

Y

Orientação dos Angulos

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117

Exemplo de aplicação com HOLES1 – EXEMPLO A:

30

60

30

Y

25

Z

Ø12X

X

Exemplo de aplicação com HOLES1 – EXEMPLO B:

4050

95

Ø10

30

X

Y

X

Z

40

PROGRAMA HOLES1 –

EXEMPLO A:

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 12

N30 M6

N40 G55 D01 S1000 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 F100

N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 ,

-25,)

N80 HOLES1 (30 , 60 , 0 , 0 , 30

, 4)

N90 MCALL

PROGRAMA HOLES1 – EXEMPLO B:

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 10

N30 M6

N40 G55 D01 S1000 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 F100

N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -30,)

N80 HOLES1 (50 , 95 , 0 , 0 , 40 , 4)

N90 HOLES1 (50 , 135 , 0 , 0 , 40 , 4)

N100 HOLES1 (50 , 175 , 0 , 0 , 40 , 4)

N110 HOLES1 (50 , 215 , 0 , 0 , 40 , 4)

N120 MCALL

N130 G53 G0 Z-110 D0 M5

N140 M30

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118

HOLES2

Aplicação: Círculo de posições

Esta função permite introduzir em determinados ciclos inúmeras posições dispostas em

formato circular e com distâncias equivalentes.

Sintaxe:

HOLES2 (CPA , CPO , RAD , STA1 , INDA , NUM )

CPA Centro do círculo de posições no eixo X (absoluto)

CPO Centro do círculo de posições no eixo Y (absoluto)

RAD Raio do círculo de posições

STA1 Ângulo inicial

Valores: -180º < STA1 <= 180º ( O valor deve ser menor que 180 ).

INDA Ângulo entre as posições

NUM Número de posições

Y CPA

CP

O

INDA

RAD

STA1

X

Orientação dos Angulos

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119

Notas:

O círculo de posições é definido através do centro (CPA , CPO) e do raio (RAD).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo de aplicação com HOLES2:

PROGRAMA HOLES2

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; BROCA DIA 10

N30 M6

N40 G55 D01 S1000 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 F100

N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -20,) ; Como será a furação

N80 HOLES2 (58 , 50 , 29 , 0 , 45 , 8) ; Aonde furar

N90 MCALL ; Fecha a chamada modal

N100 G53 G0 Z-110 D0 M5

N110 M30

Y

58

50

8 furos com prof.= 20 mm

R29

X

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122

LONGHOLE

Aplicação: Rasgos em círculo (largura igual ao diâmetro da fresa)

Este ciclo permite a usinagem (desbaste) de rasgos oblongos dispostos sobre um

círculo.

Sintaxe:

LONGHOLE (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , CPA , CPO , RAD , STA1 ,

INDA , FFD , FFP1 , MID )

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)

NUM Número de rasgos.

LENG Comprimento do rasgo (sem sinal).

CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto).

CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto).

RAD Raio do círculo (sem sinal).

STA1 Ângulo inicial

Valores: -180º < STA1 <= 180º ( O valor deve ser menor que 180 ).

INDA Ângulo de incremento.

FFP Avanço de penetração (avanço em Z).

FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y).

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe).

LENG

INDA

STA1

RAD

Y

X

CP

O

CPA

Orientação dos Angulos

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123

Notas:

Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.

A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.

Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta (D1)

correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”

(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro

abordando a usinagem.

Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os valores

mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Os dados de rotação devem ser programados em um bloco separado.

Deslocamento da fresa (diâmetro da fresa e largura do oblongo são iguais).

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124

Exemplo de aplicação com LONGHOLE:

1.

PROGRAMA LONGHOLE

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO

N30 M6

N40 G54 D01 S1800 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 LONGHOLE ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 4 , 45 , 60 , 60 , 20 , 45 , 90 , 80 , 200 , 2 )

N70 G53 G0 Z-110 D0 M5

N80 M30

90°

45°

R20

4560

60

20

Z

X

Y

X

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128

POCKET1

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos retangulares

em qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe:

POCKET1 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , LENG , WID , CRAD , CPA , CPO , STA1 ,

FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF )

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade do alojamento relativa ao plano de referência (RFP)

LENG Comprimento do alojamento (sem sinal).

WID Largura do alojamento.

CRAD Raio do canto do alojamento (sem sinal).

CPA Centro do alojamento em X (absoluto).

CPO Centro do alojamento em Y (absoluto).

STA1 Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal)

Faixa de valores: -180º < STA <= 180º. ( Valor menor que 180 ).

FFD Avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z).

FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y).

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal).

CDIR Direção do desbaste:

Valores: 2 = para G2 e 3 = para G3

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal).

VARI Modo de trabalho:

Valores:

0 = desbastar e acabar, 1 = desbastar e 2 = acabar

MIDF Profundidade de corte para acabamento.

FFP2 Avanço de acabamento.

SSF Rotação para acabamento.

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129

Notas:

Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.

A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem

colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.

O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta (D1)

correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do alojamento.

Devemos programar apenas um valor para o final do alojamento, ou seja, “DP”

(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

WID

Y

CPA

CP

O

CRAD

STA

1

LENGG3

G2

X

Orientação dos Angulos

���

����

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130

POCKET2

Aplicação: Alojamento circular

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de alojamentos circulares em

qualquer posição ou ângulo.

Sintaxe: POCKET2 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , PRAD , CPA , CPO , FFD , FFP1 ,

MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF )

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto).

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP.

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade do alojamento relativa ao plano de referência (RFP).

PRAD Raio do alojamento (sem sinal).

CPA Centro do alojamento em X (absoluto).

CPO Centro do alojamento em Y (absoluto).

FFD Avanço para o incremento na profundidade (avanço em Z).

FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y).

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal).

CDIR Direção do desbaste Valores: 2 = para G2 3 = para G3 7

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais do alojamento (sem sinal).

VARI Modo de trabalho Valores:

0 = desbastar e acabar 1 = desbastar 2 = acabar

MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).

FFP2 Avanço de acabamento.

SSF Rotação para acabamento.

Y

PRAD

CPA

G3 G2

CP

O

X

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131

Notas:

Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.

A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem

colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.

O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,

pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do alojamento.

Devemos programar apenas um valor para o final do alojamento, ou seja, “DP”

(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

Exemplo de aplicação com POCKET1 e POCKET2:

PROGRAMA POCKET1 E POCKET2 N10 G17 G71 G90 G94 N20 T01 ; FRESA DIA 12 N30 M6 N40 G55 D01 S1800 M3 N50 G0 X0 Y0 Z10 N60 POCKET1 ( 10 , 0 , 3 , -15 , , 70 , 50 , 8 , 60 , 40 , 0 , 60 , 140 , 2 , 2 , 0.3 , 0 , 1 , 100 , 2500 ) N70 POCKET2 ( 10 , 0 , 3 , -20 , , 30 , 160 , 40 , 2 , 140 , 2 , 2 , 0.3 , 0 , 1 , 100 , 2500 ) N80 G53 G0 Z-110 D0 M5 N90 M30

15 20

Z

X

R8

10060

70

50

R30

Y

X40

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SLOT1

Aplicação: Rasgos em círculo (diâmetro da ferramenta deverá ser maior que o raio

do oblongo)

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos oblongos dispostos

sobre um círculo.

Sintaxe:

SLOT1 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , WID , CPA , CPO , RAD , STA1 ,

INDA , FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto).

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP.

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade do alojamento relativa ao plano de referência (RFP).

NUM Número de rasgos.

LENG Comprimento do rasgo (sem sinal).

WID Largura da ranhura (sem sinal).

CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto)

CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto)

RAD Raio do círculo (sem sinal).

STA1 Ângulo inicial Valores: -180º < STA1 <= 180º ( Valor menor que

180).

INDA Ângulo de incremento.

FFP Avanço de penetração (avanço em Z).

FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y).

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe).

CDIR Direção do desbaste Valores: 2 = para G2 e 3 = para G3

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).

VARI Modo de trabalho

Valores: 0 = desbastar e acabar, 1 = desbastar e 2 = acabar

MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).

FFP2 Avanço de acabamento (avanço em X e Y).

SSF Rotação para acabamento.

Page 135: 00 - Apostila Centro de Usinagem Romi-18!02!2008

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135

Notas:

Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.

O diâmetro da fresa deve ser maior que a metade do rasgo.

A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.

Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta (D1)

correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”

(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro

abordando a usinagem.

Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os valores

mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

WID

LENG

INDA

STA1

RAD

Y

XC

PO

CPA

Rasgo

Ø Fresa

Page 136: 00 - Apostila Centro de Usinagem Romi-18!02!2008

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136

90°

45°R20

45

60

60

20

Z

X

Y

X

15

PROGRAMA SLOT1

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO

N30 M6

N40 G54 D01 S1800 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 SLOT1 ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 4 , 45 , 15 , 60 , 60 , 20 , 45 , 90 , 50 , 140 , 2 , 2 ,

0.3 , 0 , 0.5 , 120 , 2500 )

N70 G53 G0 Z-110 D0 M5

N80 M30

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137

SLOT 2

Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos circulares dispostos

sobre um círculo.

Sintaxe:

SLOT2 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , AFSL , WID , CPA , CPO , RAD , STA1 ,

INDA , FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto).

SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP.

DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.

DPR Profundidade do alojamento relativa ao plano de referência (RFP).

NUM Número de rasgos.

AFSL Comprimento angular do rasgo (sem sinal).

WID Largura da ranhura (sem sinal).

CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto).

CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto).

RAD Raio do círculo (sem sinal).

STA1 Ângulo inicial Valores: -180º < STA1 <= 180º (Valor menor que 180 ).

INDA Ângulo de incremento.

FFP Avanço de penetração (avanço em Z).

FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y).

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe).

CDIR Direção do desbaste. Valores: 2 = para G2 e 3 = para G3

FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).

VARI Modo de trabalho

Valores: 0 = desbastar e acabar, 1 = desbastar e 2 = acabar

MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).

FFP2 Avanço de acabamento (avanço em X e Y).

SSF Rotação para acabamento.

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138

Notas:

Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.

O diâmetro da fresa deve ser maior que a metade do rasgo.

A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.

Os pontos de início dos rasgos são atingidos através de movimentos rápidos.

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta ( D1 )

correspondente, pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”

(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).

No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro

abordando a usinagem.

Durante a usinagem, o sistema de coordenadas é rotacionado, com isso os valores

mostrados no display será como se usinado sobre o 1º eixo.

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

AFSL

STA1

INDA

WID

CPA

CP

O

X

Y

RAD

Rasgo

Ø Fresa

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139

Exemplo de aplicação com SLOT2:

20

X

Z

14

70°

120°

R20

Y

X60

60

PROGRAMA SLOT2

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO

N30 M6

N40 G54 D01 S1800 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 SLOT2 ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 3 , 70 , 14 , 60 , 60 , 20 , 0 , 120 , 50 , 140 ,

2 , 2 , 0.3 , 0 , 0.5 , 100 , 2500 )

N70 G53 G0 Z-110 D0 M5

N80 M30

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142

REVOLUÇÕES E INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL

G2/G3 X... Y... Z... I... J... K... TURN=

G2/G3 X... Y... Z... CR=... TURN=

X, Y, Z Ponto de término em oordenadas cartesianas

I, J, K Ponto de centro de círculo em oordenadas cartesianas

CR= Raio de círculo

TURN= Número de círculos adicionais fica na faixa de 0 a 999

Exemplos:

G42

G01 x10.0 Y0.0

G02 X10.0 Y0.0 I-10.0 J0.0 TURN=3 (faz um circulo com 3 voltas completas, antes de

sair)

G40

G01 X-20.0 Y0.0

G42

G01 x10.0 Y0.0

G02 X10.0 Y0.0 I-10.0 Z -10 J0.0 TURN=20 (descreve uma espiral de 20 voltas até

atingir o pnto final em “Z”)

G40

G01 X-20.0 Y0.0

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143

CYCLE90

Aplicação: Corte de Rosca.Produzir roscas internas e externas.

A trajetória no fresamento de rosca pe baseada em uma interpolação heliocoidal

CYCLE90 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DIATH, KDIAM,PIT, FFR, CDIR, TYPTH, CPA,

CPO)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça.

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP.

DP Profundidade final da rosca (absoluta). A partir do Zero peça.

DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP).

DIATH Diâmetro nominal, diâmetro externo da rosca.

KIDIAM Diâmetro útil, diâmetro interno da rosca.

PIT Passo da rosca com valormetrico, de 0,001 a 2000mm (Roscas de

modo geral).

FFR Avanço para o fresamento de roscas (sem sinal).

CDIR Sentido de giro para o fresamento. 2 para corte G2, e 3 para corte G3.

TYPTH Tipo de rosca: 0=Rosca interna e 1=Rosca externa.

CPA Centro do circulo em X (absoluto).

CPO Centro do circulo em Yabsoluto).

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Exemplo:

N10 G54

N20 T1 D1

N30 M6

N30 G54 S2500 M3

N40 G0 X50 Y50 Z2

N50 CYCLE90 (10,0,1,-25,0,36,34,1.5,400,2,0,50,50)

N60 G0 X80 Y100 Z50

N70 M30

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CYCLE71

Aplicação: Facear superfície

Este ciclo permite facear qualquer superfície retangular.

Sintaxe:

CYCLE71 (RTP , RFP , SDIS , DP , PA , PO , LENG , WID , STA , MID , MIDA , FDP ,

FALD , FFP1 , VARI)

RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)

RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto). Zero Peça

SDIS Distância segura (folga para aproximação ). A partir do RFP

DP Profundidade final do faceamento (absoluta). A partir do Zero Peça

PA Ponto de início no eixo X (absoluto)

PO Ponto de início no eixo Y (absoluto)

LENG Comprimento da peça

WIND Largura da peça

STA Ângulo entre o eixo longitudinal do alojamento e o eixo X (sem sinal)

Valores: 0 <= STA1 < 180º. ( O valor não pode ser maior que 180 )

MID Profundidade de corte máxima (sem sinal). Passada

MIDA Largura máxima de incremento lateral.

FDP Percurso livre no plano (altura) para aproximação.

FALD Sobremetal para acabamento na profundidade.

FFP1 Avanço para a usinagem da superfície (avanço em X e Y)

VARI Modo de usinagem: (sem sinal)

Dígitos da unidade

Valores:

1 = desbastar até a medida de tolerância de acabamento

2 = acabar

Dígitos da dezena

Valores:

1 = paralelo em X, em uma direção

2 = paralelo em Y, em uma direção

3 = paralelo em X, com direção alternativa

4 = paralelo em Y, com direção alterna

FDP1 Trajetória de ultrapassagem na direção de penetração (válido somente para

o acabamento).

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146

Estratégias para o faceamento com fresa.

Notas:

Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,

pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.

Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou

receberem valor zero (0).

WID

LENG MIDA

PO

PA

FDP

FDE

P1 2

34

RTPSDIS

RFPDP

FALD

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147

Exemplo de aplicação com CYCLE71:

Y

X

4020

2 0 5 0

PROGRAMA CYCLE71

N10 G17 G71 G90 G94

N20 T01 ; FRESA DIA 16

N30 M6

N40 G54 D01 S600 M3

N50 G0 X0 Y0 Z10

N60 CYCLE71 ( 5 , 0 , 2 , -2 , 20 , 20 , 50 , 40 , 0 , 1 , 12 , 3 , 0 , 200, 11 , 1 )

N70 G53 G0 Z-110 D0 M5

N80 M30

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153

Gerenciamento de arquivos e transferência de programas

Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,

armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.

Os programas e arquivos são armazenados em diferentes diretórios (pastas), ou seja,

estes arquivos serão armazenados de acordo com a função ou características.

Exemplos de diretórios:

Subprogramas;

Programas principais;

Comentários;

Ciclos padrão;

Ciclos de usuário.

Cada programa corresponde a um arquivo e todo arquivo possui uma extensão, esta

por sua vez define qual o tipo de arquivo estamos trabalhando.

Exemplos de extensões:

.MPF Programa principal

.SPF Subprograma (subrotina)

.TOA Correções de ferramenta

.UFR Deslocamento de ponto zero

.INI Arquivos de inicialização

.COM Comentário

Para armazenarmos os arquivos de programas CNC (máquina) via RS232

(comunicação serial), devemos endereçá-los para o diretório correspondente de acordo

com o tipo de arquivo a ser armazenado.

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154

Exemplos de endereçamento de programas:

.MPF = Programa principal

%_N_NOMEDOPROGRAMA_MPF

;$PATH=/_N_MPF_DIR

.SPF = Subprograma

%_N_NOMEDOSUBPROGRAMA_SPF

;$PATH=/_N_SPF_DIR

Além do cabeçalho acima, devemos utilizar um programa de comunicação adequado e

com as configurações de comunicação corretas de acordo com a máquina CNC

(verificar no manual do comando) para fazer a transferência de programas.

Exemplos de programas de comunicação:

Terminal.exe do Windows 3.11

PCIN.exe da Siemens

Como a memória da máquina é limitada, as vezes, para se fazer uma usinagem mais

complexa (programa grande ±1500 KB), precisamos fazer essa usinagem transmitindo

o programa para a máquina enquanto ela está usinando, lendo o programa ON LINE de

um PC, ou seja, este programa não fica gravado na memória da máquina e para isto

chamamos de “Executar do Externo”.

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155

Listas das funções preparatórias e ciclos

Ao término desta unidade você conhecerá as principais funções preparatórias de

programação e ciclos usados no comando Siemens 810 D.

Funções Preparatórias ( G )

As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam à

máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber

uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida de um

número.

As funções podem ser:

MODAIS – São as funções que uma vez programadas permanecem na memória do

comando, valendo para todos os blocos posteriores, a menos que modificados ou

cancelados por outra função.

NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser

programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.

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156

Lista das funções preparatórias G para Comando Siemens 840D/810D

G00 - Avanço rápido

G01 - Interpolação linear

G02 - Interpolação circular

G03 - Interpolação circular

G04 - Tempo de permanência

G17 – Plano de trabalho XY

G18 – Plano de trabalho XZ

G19 – Plano de trabalho YZ

G40 – Cancela compensação do raio da ferramenta

G41 – Ativa compensação do raio da ferramenta (esquerda)

G42 – Ativa compensação do raio da ferramenta (direita)

G53 - Cancelamento do Sistema de Coordenadas

G54 a G57 – Sistema de Coordenada de trabalho

G60 – Posicionamento exato

G64 – Controle contínuo da trajetória

G70 – Referencia unidade de medida (polegada)

G71 – Referencia unidade de medida (métrico)

G90 - Sistema de coordenadas absolutas

G91 - Sistema de coordenadas incrementais

G94 - Estabelece avanço mm / minuto

G95 - Estabelece avanço mm / rotação

G111 – Interpolação polar

Funções especiais

REPEAT – Repetição de uma seção do programa

LABEL – Palavra de endereçamento

GO TO – Desvio de programa

TRANS e ATRANS – Deslocamento de origem

ROT e AROT – Rotação do sistema de coordenadas

SCALE e ASCALE – Fator de escala

MIRROR e AMIRROR – Imagem espelho

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157

CICLOS

CYCLE81 – Furação simples

CYCLE82 – Furação com tempo de permanência

CYCLE83 – Furação com quebra ou eliminação de cavacos

CYCLE84 – Roscamento macho rígido

CYCLE840 – Roscamento mandril flutuante

CYCLE85 – Mandrilamento com retração do eixo árvore em rotação

CYCLE86 – Mandrilamento com retração do eixo árvore parado

CYCLE87 – Mandrilamento

CYCLE88 – Mandrilamento

CYCLE89 – Mandrilamento

MCALL – Chamada de sub-rotina

CYCLE90 – Interpolação helicoidal

HOLES1 – Linha de posições

HOLES2 – Círculo de posições

LONGHOLE – Rasgos em círculo

SLOT1 – Rasgos em círculo

SLOT2 – Rasgos circulares

POCKET1 – Alojamento retangular

POCKET2 – Alojamento circular

CYCLE71 – Facear superfície

Lista das funções miscelâneas ou auxiliares

M00 - Parada de programa

M01 - Parada de programa opcional

M02 - Final de programa

M03 - Gira eixo árvore sentido horário

M04 - Gira eixo árvore sentido anti-horário

M05 - Parada do eixo árvore

M08 - Liga refrigeração

M09 - Desliga refrigeração

M30 - Final de programa e retorno

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158

Funções miscelâneas ou auxiliares – Siemens 810 D

M07 – Liga refrigeração pelo centro da ferramenta

M17 - Fim de subprograma

NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter

significados diferentes, mas a maioria das funções, é comum a quase todos os

comandos.

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159

Manual de Operação

Lay-Out do Painel da Máquina

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160

Ligar a máquina

• Ligar chave geral.

• Ligar o Ar.

• Desativar botão de emergência (Todos).

• Aguardar o “Boot” do computador (Irá carregar o ShopMill).

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “CNC I S O” , e “CNC I S O” novamente

• Ligar CNC

• Liberar os eixos ( “Feed Start” e “Spindle e Right” ).

• Acionar “Reset”

• Referenciar a máquina.

Desligar a Máquina.

• Acionar "Machine”.

• Pressionar os botões de emergência.

• Fechar o Ar.

• Desligar a chave geral.

Referenciar a máquina

Referenciar a máquina através da rotina de referênciamento

Automaticamente ao ser ligada a máquina o comando irá ativar uma rotina de

referenciamento. Portanto, para referenciar deve-se:

• Acionar “Cycle Start”.

Para referenciar a máquina ativando manualmente a rotina de referenciamento

deve-se:

• Acionar “Jog” - Acionar “Ref. Point” - Acionar “Cycle Start”.

• Posicionar o avanço em 40% ou 60%

OBS: Os eixos serão referenciados na seguinte ordem: primeiro o eixo Z e

depois os demais eixos simultaneamente.

Referenciar a máquina eixo por eixo

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161

• Acionar “Jog”. - Acionar “Ref.Point”

• Selecionar eixo desejado(X,Y,Z ou W (opcional) )

• Acionar [ + ].

NOTA: Se, ao ligar a máquina, o processo de referenciamento for feito eixo por

eixo, deve também referenciar o magazine. Para isso deve-se:

• Acionar “Jog”. - Acionar “Ref. Point”

• Acionar “Referenciar Magazine”.

Movimentar os eixos manualmente

Através do jog contínuo

• Acionar “Machine”.

• Acionar “Jog”.

• No painel remoto, selecionar eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional).

• Manter pressionado o botão + ou o – para dar o sentido do movimento.

• Para ter um movimento mais rápido pressionar simultaneamente, com o sentido,

a tecla de avanço rápido ( ).

Através da manivela eletrônica ( Controle Remoto )

• Acionar “Machine”.

• Acionar “Jog”.

• No painel remoto, selecionar eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional).

• Pressionar simultaneamente a “Trava de Segurança” atraz do Controle Remoto.

• No painel de operação, selecionar avanço desejado através das teclas:[1], [10],

[100], [1000].

• Executar o movimento dos eixos através da manivela observando o sentido

(+/-).

Através do jog incremental

• Acionar “Machine”.

• Acionar “Jog”.

Medida Digitar

0,5 mm 500

1,0 mm 1000

5,0 mm 5000

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162

• Acionar “INC”.

• Digitar o valor do incremento valor milesimal.

• Acionar OK.

• Acionar [VAR].

• No painel de operação, selecionar o eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W”

(opcional).

• Executar o movimento dos eixos através das teclas + ou -.

Operar o comando via MDA

• Acionar “Machine”.

• Acionar “MDA”.

• Acionar “Reset”.

• Acionar (se necessário) “Apagar prog. MDA”.

• Digitar informações desejadas.

Exemplo – Troca de ferramenta: T01 (“Input”).

M6 (“Input”).

• “T01” e “M6” Sempre devem estar em linhas diferentes !

• Acionar “Cycle Start”.

Exemplo – Ligar RPM:

• S500 (espaço) M3 (“Input”).

• Acionar “Cycle Start”.

OBS: Para cancelar o evento da MDA, deve-se acionar “Reset”.

Zerar peça (G54 à G57)

Eixo “X” e eixo “Y”

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163

• Através do movimento manual, encostar uma ferramenta de diâmetro conhecido

na lateral da peça.

Ex.: Fresa Diâmetro 10.0 mm, conforme figura

• Acionar "WCS/MCS” até exibir as posições máquina ( MCS ) • Anotar o valor contido no eixo que está sendo zerado.

Ex.: -236.45

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Parâmetro”.

• Acionar "Deslocam. Pto. Zero” (caso esta opção não seja exibida, deve-se então

acionar a tecla .

• Posicionar o cursor no corretor desejado (G54, G55, G56 ou G57) e na linha

correspondente ao campo “Grosso”.

• Posicionar o cursor no eixo desejado “X” ou “Y”.

• Digitar o valor anotado, descontando o raio da ferramenta.

Ex.:

Valor anotado = -236,45

Raio da ferramenta = 5.0

Valor a digirar = -231.45

• Repetir o mesmo procedimento para o outro eixo.

Obs.: Pra se fazer o zeramento no centro da peça deve-se:

• Encostar a ferramenta em uma lateral da peça, anotar o valor! Encostar na

lateral oposta e anotar o outro valor (não precisa descontar o raio da

ferramenta). Soma-se os valores, dividir este novo valor por “ 2 “ (média

aritimética). O resultado será o valor a ser digitado no eixo desejado.

• Encostar a ferramenta em uma lateral da peça, descontar o raio da ferramenta e

anotar o valor! Sabendo-se a dimensão (largura) da peça, soma-se o valor

encontrado com a metade da largura da peça. O resultado será o valor a ser

digitado no eixo. Eixo “Z” (na superfície da peça)

(Para preset de ferramenta feito fora da máquina)

• Através do movimento manual encostar o padrão na superfície da peça.

• Acionar “Machine”.

• Acionar "WCS/MCS” até exibir as coordenadas máquina “MCS”

• Anotar o valor contido no eixo que está sendo zerado.

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164

Ex.: Z-350.700

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Parâmetro”.

• Acionar “Deslocam. Pto. Zero” (caso esta opção não seja exibida, deve-se

então acionar a tecla .

• Posicionar o cursor no corretor desejado (G54, G55, G56 ou G57) e na linha

correspondente ao campo “Grosso”.

• Posicionar o cursor no eixo desejado “Z”.

• Digitar o valor anotado acrescentando o comprimento do padrão

Ex.: Encontrado = -350.700, padrão = 100.00, valor do preset = -450.700

• Acionar “INPUT”.

Preset de ferramentas

Preset de ferramentas feito na máquina

Este processo é utilizado para fazer a medição da ferramentas na própria

máquina. Para isso deve-se.

Chamar a ferramenta ativar o ponto zero e desativar o corretor de ferramenta.

• Ativar “MDA”

• T ............. (“Input”).

• M6 (“Input”).

• G54 (“Input”). ( G54 Ou qual o zero peça desejado )

• D0 (“Input”). ( o correto é D “zero”, para cancelar os corretores

ativos.)

• Acionar “Cycle Start”

Tocar a ferramenta na superfície da peça.

• Acionar "Machine”.

• Acionar "Jog “.

• Selecionar o eixo desejado [X], [Y] ou [Z], no painel remoto.

• Selecionar o avanço desejado através das teclas [1], [10], [100] ou [1000], ou

reduzir o potenciômetro.

• Movimentar a manivela até tocar a superfície da peça.

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165

Anotar o valor máquina do eixo “Z”.

• Acionar “Machine”. - Acionar "WCS/MCS” até exibir as posições

peça (WCS)

• Anotar o valor do Eixo “Z”.

Ex.: 123.470

Acessar a página de lista de ferramenta:

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Parâmetro”.

• Acionar "Lista de magazines”.

• Acionar "Gerencia de ferramen” ou “Lista de Ferramen”.

• Acionar "Lista de ferramen”.

Inserir o valor de zeramento e do raio, na página do gerenciador:

• Posicionar o cursor na linha da ferramenta a ser zerada.

• Posicionar o cursor na coluna “Compr. 1”

• Digitar o valor do zeramento (Valor anotado no Item 1).

Ex.: digitar “123.470”

• Acionar “INPUT”.

• Posicionar o cursor na coluna “Raio”. , Digitar o valor do raio da

ferramenta.

Ex.: digite “25” (caso a ferramenta tenha um diâmetro de 50.0mm).

• Acionar “INPUT”.

Observação.:

Este procedimento é para os casos em que não há como medir o comprimento da

ferramenta fora da maquina, portanto usa-se a máquina para medir este comprimento.

Preset de ferramentas feito fora da máquina.

Este processo é utilizado para carregar os comprimentos das ferramentas, as quais

foram levantadas externamente. Para fazer este preset deve-se:

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Acessar a página de lista de ferramentas:

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Parâmetro”.

• Acionar "Lista de magazines”.

• Acionar "Gerencia de ferramen” ou “Lista de Ferramen”.

• Acionar "Lista de ferramen”.

Inserir o valor de zeramento e do raio, na página do gerenciador:

• Posicionar o cursor na linha da ferramenta a ser zerada.

• Posicionar o cursor na coluna “Compr. 1”.

• Digirar o valor do comprimento da ferramenta.

Ex.: digite “225.600”

• Acionar “INPUT”.

• Posicionar o cursor na coluna “Raio”.

• Digitar o valor do raio da ferramenta.

Ex.: digite “08” (caso a ferramenta tenha um diâmetro de 16.0 mm).

• Acionar “INPUT”.

Observação.:

Os valores dos comprimentos de ferramentas deverão ser colocados sem sinal.

Após carregar os comprimentos das ferramentas deve-se fazer o zero-peça no eixo

“Z”, conforme capitulo 19.3 Criar uma pasta de programas

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Acionar “Novo”.

• Digitar o nome da pasta (Ex: BUCHAS).

• Acionar “OK”.

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167

Manipulação de Programas

Inserir um programa manualmente

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Acionar “Novo”.

• Inserir o nome do programa (Ex: BUCHA N001).

• No campo “Tipo”, selecionar a extensão desejada (MPF ou SPF).

• Acionar “OK”.

• Digitar o programa.

• Ao finalizar a digitação, acionar “Fechar”.

• Acionar “Alterar liberação”. ( e verificar se ficou Ativo).

OBSERVAÇÕES:

• Se a opção “Alterar liberação” não for acionada o programa não poderá

ser executado.

• Os ciclos de usinagem (CYCLE 82..., POCKET 4...), podem ser programados

por um menu de ajuda para auxiliar o programador na edição dos mesmos

(softkeys Contorno, Furar, Fresar, Tornear).

Alterar dados no programa

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Com o cursor, selecionar programa desejado.

• Acionar “INPUT”.

• Alterar informações desejadas.

• Ao finalizar a alteração, acionar FECHAR.

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Renomear um programa

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Com o cursor, selecionar programa desejado.

• Acionar “Renomear”.

• Digitar o novo nome.

• Acionar “OK”.

Apagar um programa

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Com o cursor, selecionar programa desejado.

• Acionar “Apagar”.

• Acionar “OK”.

Copiar um programa completo

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Com o cursor, selecionar programa desejado.

• Acionar “Copiar”.

• Acionar “Colar”.

• Digitar novo nome.

• Acionar “OK”.

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Copiar uma parte do programa

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “Input”.

• Com o cursor, selecionar programa desejado.

• Acionar “Input”.

• Levar o cursor no bloco de inicio da cópia.

• Acionar “Marcar bloco”.

• Levar cursor no bloco de finalização da cópia.

• Acionar “Copiar bloco”.

• Levar cursor onde deseja ser inserido o texto copiado.

• Acionar “Inserir bloco”.

OBS: ao executar a cópia dos blocos (tecla “Copiar bloco”), pode-se fechar o programa

atual e inserir o texto em um outro programa.

• Acionar “Fechar”.

• Com o cursor selecionar programa ou subprograma desejado.

• Acionar “Input”.

• Levar cursor onde deseja ser inserido o texto copiado.

• Acionar “Inserir bloco”.

Selecionar programa para usinagem

• Acionar “Auto”.

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar “Programa”.

• Acionar “Peças de trabalho”.

• Posicionar o cursor na pasta desejada.

• Acionar “INPUT”.

• Posicionar o cursor no programa desejado.

• Acionar “Seleção de programa”.

Obs.: Se a opção “Alterar Liberação” não estiver ativa, o programa não poderá ser

executado.

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Testes de programa

Prepara a maquina para os testes

• Acionar “Auto”.

• Acionar “Machine”.

• Acionar "Controle programa”.

• Posicionar o cursor em “PRT : Teste de programa”. ( Os eixos não serão

acionados durante a execução do teste.)

• Acionar "Select”.

• Posicionar o cursor em “DRY : Avanço marcha ensaio”. ( O programa

será executado em “ G0 “ , ou seja na maior velociade possível, mesmo que

haja avanço programado.)

• Acionar "Select”.

• Acionar "OK”.

Executar teste rápido de programa

A maquina executa o programa na memória e verifica a viabilidade de execução.

• Acionar “Auto”.

• Acionar “Machine”.

• Acionar “Busca de bloco”.

• Acionar “Indicador busca”.

• Digitar 3 ( “Cadeia” ).

• Acionar “INPUT”.

• Digitar M30

• Acionar “INPUT”.

• Acionar “Cálculo contorno”.

Executar teste gráfico de programa

• Acionar "Reset”. (2 x)

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Shop Mill”.

• Acionar "Auto”.

• Acionar "Sim. Real”.

• Acionar "Configurações”.

• No campo “Pç. Br.:”, selecionar a opção “Ligar”.

Ponto 1

Ponto 2

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• Preencher os campos “X0”, “Y0” e “Z0” do vértice 01 (Conf. Figura)

• Selelcionar “Vertice 02”.

• Preencher os campos “X1”, “Y1” e “Z1” do vértice 02 (Conf. Figura)

• Acionar "Voltar”.

Escolher entre as telas de simulação, “Vista superior” (para visualizar a vista de cima

da peça). “Vista em Planos” (para visualizar, separadamente, as três vistas da peça).

“Vista tridimensional” (para visualizar a peça em 3D) Esta opção não é “animada”

• Acionar "Cycle start”.

Observações

A tela para simulação “Vista tridimensional”, não mostra a ferramenta se deslocando na

peça. Por isso de desejar simular com essa tela, deve-se sempre atualizar a página

para que a simulação seja melhor aproveitada. Para atualizar deve-se:

• Acionar "Detalhes”.

• Acionar "Atualizar”.

Para visualizar a peça em 3D e em corte, deve-se:

• Após a simulação, acionar “Vista tridimensional” (aparecerá a peça em 3D). Se

desejar visualizá-la em corte, deve-se:

• Acionar "Detalhes”.

• Posicionar com os cursores (para eixos X e Y) e com a teclas “Page UP” e

“Page DOWN” (para o eixo Z) no detalhe da peça a ser cortado.

• Acionar a tecla correspondente à peça em corte. (figura)

Nota: Para desativar a visualização em corte deve-se acionar a tecla correspondente à

peça em corte (figura).

Para simular novamente deve-se:

• Acionar "Apagar janela”.

• Acionar "Cycle start”.

Para ampliar ou reduzir u detalhe deve-se:

• Posicionar o cursor no detalhe a ser ampliado ou reduzido.

• Acionar "Zoom +” ou “Zoom –“.

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Para sair da simulação gráfica deve-se:

• Acionar "Voltar”.

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "CNC ISO”

• Acionar "CNC ISO”

Executar teste de programa (DRY RUN).

Muito CUIDADO ! O programa será executado em avanço MAXIMO !

• Selecionar o programa a ser testado.

• Acionar "Auto”.

• Acionar “Machine”.

• Acionar "Controle de programa”.

• Posicionar o cursor em “DRY : Avanço marcha ens.”.

• Acionar "Select”.

• Acionar "OK”.

• Acionar "Reset”.

• Acionar "Cycle Start”.

Executar Programa

Executar programa em automático.

• Selecionar o programa a ser usinado.

• Acionar "Auto”.

• Acionar “Machine”.

• Se desejar usinar bloco a bloco, acionar “Single Block”.

• Acionar "Cycle Start”.

Executar programa ON-Line (via periférico).

• Acionar "Auto”.

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Serviços”.

• Acionar "Execução Externa”.

• Acionar "Início”.

• Enviar programa via periférico.

• Acionar "Cycle Start”.

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Abortar execução do programa.

• Acionar "Cycle Stop”.

• Acionar "Reset”.

• Através do movimento manual deslocar eixos para uma posição segura. Reinício do programa.

Pela ferramenta – Caso 01

• Acionar "Machine”.

Verificar se o programa está carregado, confirmando o nome do arquivo na parte

superior da tela.

• Acionar "Auto”.

• Acionar "Busca de bloco”.

• Acionar "Posição da Busca”.

• Posicionar o cursor no numero da ferramenta desejada. Ex.: T03

• Acionar "Sem cálculo”.

• Acionar "Cycle Start”.

• Será mostrada uma mensagem perguntando se deve continuar.

• Acionar “Cycle Start”.

Pela Ferramenta – Caso 02

• Acionar "Machine”.

Verificar se o programa está carregado, confirmando o nome do arquivo na parte

superior da tela.

• Acionar "Auto”.

• Acionar "Busca de bloco”.

• Acionar "Indicador Busca”.

• Digitar “3” (Cadeia).

• Acionar “INPUT”.

• Posicionar o cursor no numero da ferramenta desejada. Ex.: T03

• Acionar “INPUT”.

• Acionar "Sem calculo”.

• Acionar "Cycle Start”.

Será mostrado uma mensagem para continuar.

• Acionar “Cycle Start”.

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174

No meio da operação

• Executar um programa em automático.

• Acionar "Cycle Stop”.

• Acionar "Jog”.

• Movimentar a peça nos eixos “X”, “Y” ou “Z”, caso seja nescessário.

Neste ponto pode-se desligar o eixo árvore, “Spindle Stop”, limpar a peça, trocar uma

pastilha, verificar a usinagem, etc ...

• Ligar o eixo árvore “Spindle Right”.

• Movimentar a peça nos eixos “X”, “Y” ou “Z”, caso seja nescessário, para

aproximar a ferramenta da peça (Com cuidado).

• Acionar "Auto”.

• Acionar "Cycle Start”.

Carregar as ferramentas no magazine (TAF).

• Através de “MDA”, chamar 1º ferramenta a ser carregada.

Exemplo: T01 (“Input”). M06 (“Input”).

• Acionar “Cycle Start” ( a máquina irá girar o magazine e pegará a

ferramenta n.°1).

• Acionar “Jog”.

• Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore, através do botão

• “SOLTAR FERRAMENTA”.

• Através de “MDA” , chamar 2º ferramenta a ser carregada.

Exemplo: T02 (“Input”). M6 (“Input”).

• Acionar “Cycle Start” ( a máquina irá guardar a ferramenta n.°1, e pegará

a ferramenta n° 2).

• Acionar “Jog”.

• Manualmente inserir a ferramenta no eixo árvore, através do botão SOLTAR

FERRAMENTA.

• Repetir os mesmos procedimentos para as demais ferramentas desejadas.

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Referências de ferramenta

Criar uma nova ferramenta

Para criar uma nova ferramenta, deve-se:

Ativar a ferramenta T00 via MDA.

• Acionar "Machine”.

• Acionar "MDA”.

• Digitar “T0”. Acionar "Input”.

• Acionar "M6”. Acionar “INPUT”.

• Acionar "Cycle Start”.

Acessar a página de lista de ferramenta:

• Acionar “Menu Select”.

• Acionar "Parâmetro”.

• Acionar "Lista de magazines”.

• Acionar "Gerênci.Ferram.” ou “Lista de Ferramen.”.

• Acionar "Lista de Ferramen.” (se necessário).

Criar nova ferramenta:

• Acionar "Ferramen. Nova”.

• No campo “Design.Ferram.” digirar o número da ferramenta. Ex.: 01 para T01.

• Acionar "INPUT”.

• No campo “Duplo Nº ” digitar “1”.

• Acionar "INPUT”.

• Acionar "OK”.

Carregar a ferramenta no magazine.

• Acionar "Carregar”

• Acionar "Carregar local”.

• Posicionar no campo “N° Magazine”.

• Digitar “1”.

• Acionar “INPUT”.

• No campo “N° Local”. Digitar a posição da ferramenta no magazine.

Ex.: 01 para T01.

• Acionar “INPUT”.

• Acionar "OK”.

• Ativar a Ferramenta via MDA:

• Acionar "Machine”.

• Acionar "MDA”.

• Digitar “T”, e o numero da ferramenta criada.

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Ex.: 01 (para T01)

• Acionar "Input”.

• Acionar "M6”.

• Acionar “INPUT”.

• Acionar "Cycle Start”.

Colocar a ferramenta no eixo arvore

Guardar a ferramenta no eixo arvore via MDA.

• Acionar "Machine”.

• Acionar "MDA”.

• Digitar “T0”.

• Acionar "Input”.

• Acionar "M6”.

• Acionar “INPUT”.

• Acionar "Cycle Start”.

Apagar uma ferramenta

Para apagar uma ferramenta deve-se:

Através do MDA carregar a ferramenta a ser excluída no eixo arvore.

• Acionar "Machine”.

• Acionar "MDA”.

• Digitar “T”, e o numero da ferramenta criada.

Ex.: 01 (para T01)

• Acionar "INPUT” .

• Acionar "M6”.

• Acionar “INPUT”.

• Acionar "Cycle Start”.

Acessar a página de lista de ferramenta:

• Acionar "Menu Select”.

• Acionar "Parâmetro”.

• Acionar "Lista de Magazines”.

• Acionar "Gerência.Ferra.” ou “Lista de Ferramen.”

• Acionar "Lista de ferramen.” (se necessário).

Posicionar o cursor na ferramenta desejada.

Descarregar a ferramenta do magazine:

• Acionar "Descarreg.”

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Apagar a ferramenta:

• Posicionar o cursor na ferramenta a ser excluída.

• Acionar "Apagar Ferramenta”.

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Comunicação de dados via RS-232

Especificação do cabo para comunicação serial O microcomputador ou periférico externo, do qual fará a comunicação deverá possuir uma porta serial do tipo DB 9 ou DB 25 livre. O tipo de conector é irrelevante, desde que haja perfeita fixação, sem perigo de ocorrência de mal contatos.

Transmissão de dados Preparar micro ou periférico externo, para receber os dados (programas).

• Acionar “Menu Select”. • Acionar “Serviços”. • Posicionar o cursor em “Peças de trabalho” (se nescessário). • Acionar “INPUT”. • Posicionar o cursor na pasta desejada. • Acionar “INPUT”. • Selecionar o programa desejado. • Acionar “Saída de dados”. • Acionar “Inicio”.

Recepção de dados

• Acionar “Menu Select”. • Acionar “Serviços”. • Acionar “Entrada de Dados”. • Acionar “Início”. • Selecionar a opção “Caminho / peça de file de arquivo” . • Através da tecla “Select”. • Através do micro ou periférico externo, enviar os dados (programa).

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