aula 14 - competência recursal
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Aula 14 - Competência RecursaTRANSCRIPT
DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
O agravo de instrumento pode ser conceituado comoo recurso cabível em face das decisões interlocutóriasproferidas no curso do processo.
Está regulamentado pelos arts. 522 a 529 do CPC.
# É cabível pedido liminar.
# O agravo é julgado antes da apelação.
# Art. 304. Converter o agravo de instrumento emagravo retido – o relator determinará que o agravofique nos autos principais de onde se originou adecisão atacada, aguardando a interposição deeventual apelação para, então, ser analisado peloTribunal.
Art. 205. O agravo de instrumento será semprejulgado antes da respectiva apelação, se houver,independentemente de estarem incluídos na mesmaou em diferentes pautas de julgamento.
Quanto à competência, é de se observar o que dispõeo art. 18, I, deste Regimento, quando trata dacompetência das Turmas Cíveis.
Nos termos do art. 49, IV, deste Regimento, o agravode instrumento interposto contra decisão de PrimeiroGrau está sujeito a preparo na Secretaria do Tribunal.
DA APELAÇÃO CÍVEL
O instituto da apelação cível é ato processual adequadopara argumentar impugnação contra sentença judicial.Nesse sentido, prevê o art. 513 do CPC: “Da sentençacaberá apelação (arts. 267 e 269).”
Além disso, nota-se a sua regulamentação pelos arts. 513a 521 do CPC.
A competência relacionada à apelação cível estádeterminada às Turmas Cíveis do Tribunal, conformeredação do art. 18, I, deste Regimento.Nada obstante, o art. 69, III, determina que haja revisornos processos de apelação cível.
Art. 208. Distribuída a apelação, os autos só serãoremetidos à Procuradoria de Justiça para oferta deparecer em quinze dias, se o Ministério Públicohouver oficiado no Primeiro Grau de Jurisdição.
§ 1º Se não for caso de intervenção do MinistérioPúblico, tão logo devolvidos pelo relator, os autosserão conclusos ao revisor, exceto nas hipótesesrelacionadas no art. 69, § 2º, deste Regimento.
DA APELAÇÃO CRIMINAL
A apelação criminal é um recurso movimentado em face dedecisões judiciais definitivas em matéria criminal, que julgam aextinção do processo, com ou sem a apreciação do mérito.
Está prevista nos arts. 593 a 603 do Código de Processo Penal.
Compete às Turmas Criminais o julgamento da apelaçãocriminal, conforme determina o art. 19, I, deste Regimento.
Com efeito, nos processos que envolvam o recurso de apelaçãocriminal e que a pena cominada ao crime seja a de reclusão,determina o art. 69 que haja atuação de revisor.
DA CARTA TESTEMUNHÁVEL
A carta testemunhável tem cabimento para provocara manifestação do Tribunal quanto a recurso obstadoindevidamente pelo juiz. Com efeito, a cartatestemunhável é recurso que visa fazer com que outrorecurso seja analisado em Segunda Instância.
Está prevista nos arts. 639 a 646 do Código deProcesso Penal.
No que diz respeito à competência, a carta testemunhável relativa a recursos especial, extraordinário ou ordinário, é processada e julgada pelo Conselho Especial, nos termos do art. 8°, I, k.
Além disso, é de se observar a competência das Turmas Criminais prevista no art. 19, I, deste Regimento.
DO RECURSO DE HABEAS CORPUS
Trata-se de recurso em face de decisão judicial,concedendo ou não a ordem de habeas corpus.
Está previsto no art. 574, I, do Código de ProcessoPenal.
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Além disso, o recurso de habeas corpus independe deinclusão em pauta para ser julgado, consoantedetermina o art. 73, I, deste Regimento.
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
O recurso em sentido estrito é aquele que visa atacar asdecisões interlocutórias do magistrado. Ocorre nashipóteses previstas em lei, especialmente nas hipótesesenumeradas pelo art. 581 do Código de Processo Penal.
O recurso em sentido estrito está previsto nos arts. 581 a592 do CPP.
A competência para julgamento desse recurso estáentregue às Turmas Criminais, consoante determina o art.19, I, deste Regimento.
DO AGRAVO REGIMENTAL
O conceito de agravo regimental está determinado pelo art. 221, caput, acima. Trata-se de recurso que visa impugnar as decisões proferidas monocraticamente pelo relator ou mesmo as decisões adotadas pelo presidente do Tribunal, quando for caso de suspensão de segurança.
A competência para julgamento de agravo regimental está determinada pelo § 1° do art. 221.
§ 1º O órgão do Tribunal competente para o julgamento do agravo regimental é o mesmo competente para o julgamento da ação ou do recurso a ela interposto.
§ 2º Se não houver previsão legal diversa, o prazopara interposição do agravo será de cinco dias.
§ 3º A petição do agravo regimental será juntada aosautos em que tenha sido proferida a decisãoimpugnada e será submetida a seu prolator, quepoderá reconsiderá-la ou submetê-la ao julgamentodo respectivo órgão.
Nos termos do art. 73, I, o agravo regimentalindepende de inclusão em pauta para ser julgado.